Nº 212 - JORNAL FOLHA DA ENGENHARIA - ED. MARÇO - 2022

Fonte: HISTÓRIA DO MUNDO Foto: Portal Usiminas

ANO XXII, Nº 212, MARÇO DE 2022

“O CARRO DO POVO”: CONHEÇA A HISTÓRIA DO FUSCA

Fonte: Instacarro e Portal Carro Brasil

“A origem do Fusca é um tanto controversa. O projeto começou a ganhar vida ainda nos anos 1930, durante o regime hitlerista. Hitler estava focado em levar a Alemanha um nível de modernidade compatível com as grandes potências mundiais. Por exemplo, com a introdução de tecnologias como o rádio — chamado de “Receptor do Povo”, ou “Volksempgänger”. Nesse, era impossível sintonizar rádios estrangeiras.”

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SOLUÇÕES EM GESTÃO

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EDITORIAL “CONHECIMENTO É NECESSÁRIO PARA A POLITICA!” Politizar-se é educar a mente para agir politicamente, fazendo com que o seu ser e os que te cercam passem a conhecer direitos, deveres e debater ideias como verdadeiros cidadãos.

O senso comum coloca a Política em algo apenas relacionado com eleições, leis e formas de governar no geral. Contudo, ela se estende por todas as esferas da convivência humana. Ao existir a participação de vários indivíduos, surge-se diversos conceitos e ideologias, onde partidos seguem, como no caso da Esquerda e Direita.

A título de informação, a “esquerda” e a “direita” foram criadas durante as assembleias na França do século XVIII. Nessa época, a burguesia procurava, com o apoio da população - especialmente os "sans-culotte", diminuir os poderes da nobreza e do clero. Era a primeira fase da Revolução Francesa (1789-1799). Com a Assembleia Nacional Constituinte montada para criar a nova Constituição, as classes mais ricas não gostaram da participação das mais pobres, e preferiram não se misturar, sentando separadas, do lado direito. Por isso, o lado esquerdo foi associado à luta pelos direitos dos trabalhadores, e o direito ao conservadorismo e à elite francesa.

Quando colocamos em um país de proporções continentais, observa-se movimentos diferenciados dentro dessas duas forças contrárias. Organizações políticas e que não se consideram politizadas agregam essas características virando, de forma simplificada, “uma salada de frutas”.

A esquerda governou o Brasil por 14 anos, veio como uma esperança para as populações menos favorecidas, entretanto, ao decorrer do tempo os gastos excessivos e as corrupções, geraram consequências desagradáveis e destrutivas atingindo os últimos anos de mandato e alcançando os dias atuais. Este fato foi um dos motivos determinantes que definiram, nas eleições de 2018, a eleição de um governo com princípios conservadores e de direita.

Analisando os fenômenos políticos, verifica-se que uma boa parte da população escolhe os seus representantes seguindo opiniões e informações direcionadas de terceiros (amigos, familiares, mídias tradicionais e modernas), não procurando por vias próprias o conhecimento necessário para fomentar a sua consciência política. Aquela frase pela qual diz que "conhecimento é poder, e o saber próprio é o mais poderoso de todos" sempre esteve completamente correta.

Deve-se atentar aos currículos dos que disputam a ocupação aos cargos governamentais. Avaliar toda a jornada do indivíduo, dentro e fora do âmbito político, comparando com todas as funções, importâncias, despesas e desafios que o novo responsável terá que realizar.

A Folha da Engenharia espera que todos os brasileiros saibam escolher os seus candidatos para que possamos ter um governo mais eficiente para todos nós.

PPGC

expediente Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro.

Secretária: Djanira Rola Castro Colaboradores: Denis Kleber Gomide Leite, Marcelo Ferreira Duarte, Coronel José Joaquim da Costa, Sylvio Podestá, Henrique Campos Vivaqua, Alcilene Geralda da Silva (Química), Lindolfo Paoliello.

Revisor: Alexandre Henrique dos Santos.

Correspondentes: Célio de Godoy (SP), Humberto Mota (RJ).

Fotos: Folha da Engenharia, anunciantes e agências.

Rua Penafiel, 360 - Anchieta Belo Horizonte, MG - 30310-420 WhatsApp: (31) 98268-7238 Cel: (31) 99633-5739 - CNPJ 09.353.211/0001-82 E-mail: folhadaengenhariappgc@hotmail.com Visualizações: 16.000 Editoração: Alê Artes - (31) 97131-5491.

Sede própria

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ARCELORMITTAL DESTINA MAIS DE R$ 470 MIL PARA FUNDO MUNICIPAL DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Iniciativa promove a mobilização de empregados e comunidade a destinarem parte do imposto de renda devido ou realizarem doações para o FIA

Realizado pela Fundação ArcelorMittal, o programa Cidadãos do Amanhã anuncia a arrecadação recorde em 2021. Ao todo, R$ 474.371,37 serão destinados ao Conselho da Infância e Adolescência de Guarulhos..

A ação anual incentiva empregados, familiares, comunidade, clientes, fornecedores e empresas do Grupo ArcelorMittal a destinarem parte do Imposto de Renda devido ou fazerem uma doação aos Fundos Municipais dos Direitos da Infância e Adolescência (FMDCA/FIA).

O recurso possibilita a realização de iniciativas que transformam a vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Mais de 5 mil colaboradores do Grupo ArcelorMittal e pessoas da comunidade participaram da ação.

Ao todo, o programa repassará mais de R$ 12,5 milhões a cerca de 40 Fundos Municipais dos Direitos da Infância e do Adolescente - nos territórios de influência do Grupo.

O programa Cidadãos do Amanhã tem amparo na legislação vigente do imposto de renda, e é, portanto, uma oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de crianças e adolescentes utilizando um percentual do imposto de renda devido. Isso significa custo zero para o doador. Para saber mais sobre o programa, basta acessar site da Fundação ArcelorMittal - www.famb.org.br.

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“ CARRO DO POVO”: CONHEÇA A HISTÓRIA DO FUSCA Foto: Acervo Pessoal F.E

A origem do Fusca é um tanto controversa. O projeto começou a ganhar vida ainda nos anos 1930, durante o regime hitlerista. Hitler estava focado em levar a Alemanha um nível de modernidade compatível com as grandes potências mundiais. Por exemplo, com a introdução de tecnologias como o rádio — chamado de “Receptor do Povo”, ou “Volksempgänger”. Nesse, era impossível sintonizar rádios estrangeiras.

A mesma lógica se aplicou à geladeira, chamada de “Refrigerador do Povo”, ou “Volkskühlschrank”. Assim, o regime lançava várias tecnologias rebatizando com um nome que fazia sentido para manter sua política ufanista. O Carro do Povo (Volkswagen, o nome original do Fusca que também batizou a marca alemã) originalmente surgiu com esse pretexto.

O país contava com uma sociedade pouco motorizada e com veículos acessíveis apenas à burguesia alemã. Por isso, Hitler encomendou o projeto ao projetista Ferdinand Porsche. A ideia era criar um carro acessível, barato e que cumprisse algumas exigências curiosas, a exemplo, a capacidade de levar uma metralhadora montada no capô.

O “Fusquinha” no Brasil O Fusca começou a ser vendido no Brasil em 1950. O carro vinha desmontado da Alemanha e não era montado pela Volkswagen, que ainda não havia se instalado no Brasil. A empresa responsável pela montagem era a Brasmotor. O modelo importado para o Brasil tinha o vidro traseiro dividido em dois.

No ano de 1953 o Fusca deixou de ser montado pela Brasmotor e a Volkswagen assumiu a montagem do carro no Brasil, com peças vindas da Alemanha. O modelo produzido já era o que tinha janela traseira única, oval.

No dia 3 de janeiro de 1959, foi iniciada a produção do Volkswagen Fusca no Brasil, sendo fabricado com peças nacionais em um galpão alugado no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A falta de fornecedores de peças fez a Volkswagen sofrer para conseguir atingir o grau de nacionalização de 54% previsto em Lei. Em 1965 foi o lançado o modelo com teto-solar, que ficou conhecido como "Cornowagen". Logo o acessório foi rejeitado e muitos proprietários, incomodados com o apelido mandaram fechar o teto. Mudou também as lanternas e a luz de placa.

Em 1967, o Fusca adotou um motor de 1.300 cc. O vidro traseiro ficou maior e o acionamento da seta foi para a coluna de direção. Foi também o fim do sistema elétrico de 6 volts para a chegada do de 12V. O novo motor 1500 de 52cv chegou em 1970. Tivemos mudanças na tampa do motor, tampa do porta-malas e para-choques.

O Fusca 1600-S chega em 1975 com carburação dupla e 65 cv, volante de direção esportiva de três raios, rodas aro 14 e painel com marcador de temperatura e relógio.

Em 1984 o motor 1300 deixou de ser produzido. Agora passa a equipá-lo o novo motor 1600, mais moderno, e o carro passa a contar também com freios a disco na dianteira, mais eficientes. A lanterna modelo Fafá passou a ser padrão para todos os modelos.

No ano de 1986 a Volkswagen parou de fabricar o Fusca, alegando que era um modelo muito obsoleto, apesar de ser o segundo carro mais vendido daquela época, atrás apenas do Chevrolet Monza.

Em 1993 a empresa voltou a fabricar o modelo. Foi aprovada, então a Lei do carro popular, que previa isenções e diminuições de impostos para os carros com motor 1.0, e o Fusca e o Chevrolet Chevette L, embora tivessem motores de 1.6l, foram incluídos. O carro vendeu bem, mas longe da meta esperada pela Volkswagen. Em 1996, a empresa deixou de produzir novamente o carro, com uma série especial denominada Série Ouro. A partir daí, ele só seria produzido no México. Nesse período, foram produzidos no Brasil cerca de 42.000 exemplares.

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UM AMIGO QUERIDO! RECORDAÇÕES BANCO NACIONAL DE MINAS GERAIS Foto: d3sign/Getty Images

Edifício Sede do Banco Nacional de Minas Gerais S.A., em Belo Horizonte, cujas as instalações elétricas e hidráulicas que foram executadas pela SIT LTDA. Banco Nacional, originalmente Banco Nacional de Minas Gerais, foi uma instituição financeira brasileira fundada em 1944 pelo ex-governador de Minas Gerais José de Magalhães Pinto e seu irmão Valdomiro de Magalhães Pinto.

O banco havia se destacado na época pelo seu pioneirismo em marketing esportivo, como por exemplo o famoso patrocínio ao piloto Ayrton Senna, em uma época em que pouco se falava e se viam estas iniciativas Ele era um dos principais bancos privados do Brasil na primeira metade dos anos noventa, quando sofreu intervenção do Banco Central do Brasil em virtude de sua insolvência.

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COLUNA

Prof. José Dimas Rietra

Livro o Kennedyano

NOSSO PASSADO, NOSSA HISTÓRIA!

“Medalha “Eng. Mauro Pereira Lopes”

Foto: Prof. José Dimas Rietra

II EDIÇÃO - Eng. Carlos Eduardo Garrocho de Almeida Formado na Kennedy em 1972, Carlos Eduardo iniciou sua vida profissional no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) no qual passou em concurso público em 1° lugar e ali permaneceu por dois anos.

Logo que deixou o BDMG, tornou-se sócio de uma empresa especializada em estudos de viabilidade, desenvolvendo inúmeros projetos em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Em 1991, afastou-se da empresa e ingressou na Holcim. Lá trabalhou na expansão de uma fábrica com investimentos da ordem de 150 milhões de dólares, até chegar a Diretoria Comercial. Garrocho ainda foi Superintendente da Concretex, empresa concreteira do grupo, voltando à diretoria comercial quando a Holcim adquiriu o Grupo Cimenteiro Paraíso.

Carlos Eduardo cuida atualmente da área comercial, da pesquisa e desenvolvimento de produtos, tecnologia de concreto, assessoria técnica de clientes, logística e distribuição, marketing e também da área de comunicação corporativa. Ele é Diretor Comercial e de Relações Externas da Holcim, atuando no escritório central em São Paulo.

- Eng. Fábio Avelar Formado na Kennedy em 1973, Fábio Avelar é Deputado Estadual em várias legislaturas. O deputado é ainda Pós- Graduado em Engenharia de Transporte, Engenharia Sanitária e Segurança do Trabalho pela UFMG. Funcionário de carreira da Copasa, o Kennedyano foi diretor de Operação (1983/1987) e diretor de Operação e Expansão (1995/1998). Presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES/MG), entre 1983 e 1987; e Vice- Presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros de Minas Gerais.

Entre as atividades parlamentares já foi 3° Vice- Presidente da ALMG. Presidente das Comissões de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo; Vice- Presidente das Comissões de Meio Ambiente e Recursos Naturais; de Ética e Decoro Parlamentar; relator da Comissão Especial dos Aeroportos; além de membro das comissões de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, entre outras.

Cine Metrópole, em 1964, localizado na esquina das Ruas Goiás e Bahia, no Centro de Belo Horizonte (foto: José Góes).

O edifício, atualmente, não existe mais. Ele foi demolido no ano de 1983.

Fonte: Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte - ASCOM

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CREA-PR LANÇA CADERNOS TÉCNICOS EM PARCERIA COM ABCP O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) está lançando dois novos cadernos técnicos em parceria com a ABCP. São duas publicações que têm como temas Pavimento Permeável e Vantagens do Pavimento de Concreto.

Os cadernos técnicos são parte da Agenda Parlamentar, programa criado há quase uma década pelo Crea-PR que trabalha, nos níveis municipal, estadual e federal, propostas de melhorias de projetos de leis e implantação de políticas públicas. “Os cadernos técnicos compõem uma das ações junto a municípios. É a contribuição do Sistema Confea/Crea, em especial do Crea-PR, por meio do olhar e estudos de especialistas das áreas das engenharias, agronomia e geociências para as gestões municipais”, afirma Claudemir Marcos Prattes, gerente de relações institucionais do Crea-PR. “Hoje são mais de 30 cadernos técnicos que trazem toda uma orientação técnica, mais direcionada ao gestor público e aos quadros técnicos das prefeituras. São cadernos de leitura simples, que trazem orientação e explicação sobre problemas do dia a dia dos municípios, como pavimentação, acessibilidade, instalações provisórias, resíduos, iluminação pública, licitações, dentre outros. No âmbito rural, estradas rurais, conservação de solos, agricultura urbana, dentre outros. São várias temáticas de grande importância para os municípios. Esses cadernos trazem a conceituação de um problema rotineiro no município e propostas viáveis de solução desses problemas.

Também são pontuados erros e falhas que podem ser evitadas pelos gestores municipais, sempre com uma com uma visão técnica, uma visão do profissional de engenharia, agronomia ou das geociências. Basicamente, estamos dando uma contribuição do nosso sistema com conhecimento técnico para que os gestores públicos possam obter orientações para as tão importantes e fundamentais tomadas de decisões”, detalha.

Paralelo aos cadernos, há os Estudos Básicos de Desenvolvimento Municipal (EBDMs). “São materiais, um pouco mais aprofundados, que as nossas associações, em parceria com o Conselho, desenvolvem através de um esboço de um projeto, um pré-projeto, uma etapa inicial de um projeto de solução de um problema específico do município. São mais de 200 modelos que

temos dentro do nosso portal. Esses EBDMs também trazem algo mais específico, mais pé no chão. O caderno técnico é mais orientativo, de uma forma global, e o EBDM traz um detalhamento de uma solução possível e viável para determinados problemas em determinadas regiões”, pontua Prattes.

Pavimento Permeável Uma das publicações recém-lançadas trata dos pavimentos permeáveis em um caderno de rápida leitura, fácil de ser interpretado, comenta o engenheiro civil Diogo Artur Colella, gerente da Regional de Pato Branco do Crea-PR, designado para ser o gestor do convênio com a ABCP. “Ele aborda questões que vão desde as definições, parâmetros de projeto, onde os custos vão ser gerados, quais as vantagens e precauções que os profissionais devem ter ao desenvolver atividades com pavimentos permeáveis em concreto, as questões do intertravamento, as formas de utilização, exemplos, ilustrações de como, ao redor do mundo, essa tecnologia vem evoluindo e como ela está preparada hoje para suportar diferentes tipos de pisos e diferentes tipos de tráfegos. Permitindo assim que os profissionais, a partir deste material, tenham acesso a informações rápidas e consigam tomar a melhor decisão, seja para um orçamento em uma obra pública, seja orçamento de uma iniciativa privada, ou na melhoria de construções de pequeno porte ali de pavimentos do entorno desse tipo de construção. Além disso, algumas aplicações são também apresentadas nesta indicação. Isso é muito bom porque amplia esse debate, traz opções aos nossos profissionais para que eles possam enxergar diferentes formas de aplicação dos pavimentos permeáveis”, frisa.

Vantagens do Pavimento de Concreto O outro caderno, sobre Vantagens do Pavimento de Concreto, também conta com uma linguagem rápida, direta, que permite aos profissionais um fácil acesso e conhecimento de nivelamento muito dinâmico. “São menos de 40 páginas, com informações diversas que tiram algumas dúvidas dos profissionais e também dos gestores públicos para que eles possam entender um

pouco mais do que se trata os pavimentos em concreto e quais as vantagens que ele possui, tais como melhoria na reflexão de iluminação, a questão de aderência às questões de custo”, detalha.

“Dentro do nosso caderno técnico, são tratadas questões de técnicas de projeto. Então, é mais dedicado aos nossos profissionais para entender um pouquinho o que muda no projeto, quais as considerações que têm que ser feitas, o que a gente precisa, como profissional, se atentar, seja para fazer um dimensionamento, um projeto ou até mesmo na execução. Para ter esse controle das obras, um conforto de rolamento para os usuários com controle de regularidade superficial e traz exemplos ali para que se possa conhecer onde já foi aplicado”, explica.

“Acredito que a grande maioria hoje já rodou e transitou em pavimento de concreto. Para quem não conhece muito, são aqueles mais claros que, em geral, têm as faixas em branco, margeadas por faixas pretas, para dar contraste no pavimento, da separação de faixas de tráfego. É sempre uma experiência diferente. Eu acho que todo mundo que pela primeira vez passou por um pavimento de concreto, olhou e seguiu viagem observando como se comporta o seu veículo, como que é a questão de aderência, como que a questão de desenvolvimento de ruído”, comenta.

“Para isso, o Crea-PR contribui com esse caderno técnico junto com a ABCP e os profissionais do sistema, fornecendo essas informações, trazendo esse assunto para o debate e permitindo que, na escolha dos produtos, possam ser tomadas as melhores decisões com visão em custo, com visão nas especificidades que cada tipo de projeto precisa para ser executado”.

Sobre o Crea-PR O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná, criado em 1934, é uma autarquia responsável pela regulamentação e fiscalização dos profissionais das áreas das engenharias, agronomias e geociências.

Além de regulamentar e fiscalizar, o Crea-PR também promove ações de orientação e valorização profissional por meio de termos de fomentos disponibilizados via Editais de Chamamento.

Crédito do texto: Mariluz | Paraná 23/02/2022

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CLASSIFICADOS ESPECIAIS

Rua Timbiras, 2077, Salas 1101 e 1102 Lourdes - Belo Horizonte/MG Tel./Fax: (31) 3311-4800 - contagemg@terra.com.br www.contagemg.com.br - CRC - MG - nº 6416

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MEMÓRIA E INTUIÇÃO Na Z Foundation Art, do mineiro Zemog, ingredientes etéreos ganham vida e transformam tudo o que já foi em arte Fonte: ESBRASIL

Lenora Rohlfs

O nome é Z Foundation Art. O endereço? Um apartamento térreo retrô, construção dos anos 1930, com espaços generosos, localizado no bairro de Santa Teresa, no Rio. É lá que o artista Zemog desenvolve suas criações, é lá também que mostra seu trabalho ao mundo. A visitação deve ser agendada e é feita com hora marcada. De uma semana para outra, tudo pode mudar.

“Faço exposições temporárias, o trabalho vai girando, mas tem sempre essa questão museológica com o que apresento”, comenta.

Aos 60 anos, com 40 de produção artística, Zemog já expôs em galerias, participou de coletivas, mas sempre gostou de ter o seu espaço independente. “É interessante, porque o trabalho é que vai me dando uma direção, abrindo portas e janelas. É o que faço que traz as pessoas aqui”, comenta.

No final do dia há também o poente. Nada mal para quem mora a cinco minutos a pé ali, no mesmo bairro, numa casa virada para o leste, com vista para a baía da Guanabara. “Lá de casa dá para ver o nascer do sol e da lua, o ateliê é onde o sol se põe. Brinco que faço o circuito leste oeste”.

Como diz o texto de Leonel Kaz, “o que importa em Zemog é a mais completa e absoluta transformação de tudo o que já foi – na memória do tempo e dos que passaram – dando a este “tudo o que já foi” uma forma e uma aura de pura, filtrada, claríssima intuição. Zemog coleta coisas que estão no mundo, como filipetas de jogo do bicho, palitos de fósforo riscados e antigos retratos de passageiros do Zeppelin, e faz delas uma outra coisa”.

Atualmente, ele está trabalhando na série Mumificantes, na qual utiliza a técnica de mumificação, para envolver em bandagens camisetas, rádios, pássaros de madeira. O fascínio que o Egito Antigo exerce no artista pode até ter sido o mote, mas há muito mais coisas entre o céu de Zemog e a paisagem que o circunda. Tanto, que a primeira coisa que resolveu mumificar foi uma garrafa de espumante. A partir daí, pelo menos por enquanto, não parou mais. Como diz o dramaturgo Samuel Beckett, ‘os objetos têm vida própria’. Se depender da narrativa da arte na vida de Zemog, sim, eles têm.

“Fieiras e Organismos”

Para Zemog o exercício criativo não é algo que se explica, pode ser o momento, o agora, essa coisa de sair do leste e ir para o oeste, quando pode acontecer uma revolução interna ou não acontecer nada. Há 20 anos o artista começou a juntar tampinhas de refrigerante e de cerveja, sem ter a menor ideia do que aquilo iria virar. Hoje, fieiras de tampinhas de até 3 km estão em vários lugares do mundo.

“A coisa vai acontecendo e a vida vai te mostrando. De repente, no meio do processo há uma surpresa que já te abre outras possibilidades. Gosto do fazer manual” conta, lembrando que em sua cidade natal, São Domingos do Prata, em Minas, gostava de ver o serralheiro, o sapateiro, o celeiro trabalhar.

“Bichos”

“Fácil é dormir depois do almoço”

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GOVERNO DE MINAS ENTREGA GESTÃO DE PARQUES E GRUTAS PARA INICIATIVA PRIVADA, SERÃO 20 ATÉ O FINAL DE 2022 Três das 20 unidades de conservação que devem operar sob regime de concessão até o final de 2022, já estão sob responsabilidade da iniciativa privada em Minas A meta do Governo de Minas para 2022 é conceder para iniciativa privada outras 20 unidades de conservação hoje sob a tutela do IEF. Vale ressaltar que a iniciativa privada cabe apenas a gestão de serviços a infraestrutura para visitações, não é permitido aos concessionários a fiscalização, esta permanece sob olhares e vigilância atenta do IEF.A Urbanes e B21 ganharam a concessão das unidades de conservação por 28 anos no valor estimado de R$294,6 milhões. A gestão das três unidades será feita pela Concessionária Rota das Grutas Peter Lund, nome fantasia das empresas que venceram o certame e que irão gerar 120 empregos diretos e mais de dois mil empregos indiretos nas três unidades.

Mas não é só os efeitos visíveis a curto prazo que motivam o governo no seu projeto de concessões, Minas deixa de gastar R$ 4 milhões anuais que saiam dos cofres do estado e que agora poderão ser destinados para saúde educação e outras áreas prioritárias que receberão os recursos do erário estadual.

Os concessionários estão incumbidos de criar um site para o visitante que permite agendamento das visitas. O diretor da Urbanes Parques, Helio Militz Jr., empresa que cuida da gestão do Aldeia do Imigrante, no Rio Grande do Sul, do Parque Estadual de Campos do Jordão, em São Paulo e da Florestas Nacionais de Canela e São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul, a gestão beneficia todos os envolvidos, mas em especial os usuários que perceberão os resultados e a melhoria na qualidade em breve: “Nossa meta é estar com tudo funcionando em 2 meses”, relata Hélio.

Para o secretário que comanda a pasta do Turismo, o São Gotardense Leônidas Oliveira, chefe da Secretaria de Cultura e Turismo – Secult-MG o modelo de concessão visa melhorar a estrutura das grutas e parques, servindo de atrativo para que este que é um dos produtos turísticos de Minas possa receber mais turistas e com profissionalismo que é necessário.

A gestão da Rota das Grutas Peter Lund será feita pela empresa Urbanes Parques, que tem sede em Santa Maria no Rio Grande do Sul e muita expertise no negócio gestão de parques e grutas. Até aqui, quem respondia pela administração das grutas e dos parques no entorno, era o Instituto Estadual de Florestas (IEF).

No edital de concessão, consta investimentos na ordem de R$ 12 milhões na Gruta de Maquiné, em Cordisburgo, no Monumento Natural Gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas, e no Parque Estadual do Sumidouro em Pedro Leopoldo e Lagoa Santa.

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NOVAS E MODERNAS INSTALAÇÕES NA APRENDIZAGEM DO CIEE/MG Os instrutores e aprendizes em formação da sede administrativa do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG) agora dispõem de espaço amplo e moderno para suas atividades. Foram construídas oito salas com todos os recursos disponíveis para facilitar o aprendizado dos jovens.

De acordo com a supervisora do Setor e Aprendizagem, Sileni Albina Magalhães, a capacidade de atendimento foi ampliada com a possibilidade de proporcionar um ambiente agradável, acolhedor e estimulante, pois afinal é na sala que os jovens se sentem mais acolhidos. “Com a ampliação da infraestrutura, o CIEE/MG conseguirá atender às demandas de mais empresas e garantirá maior bem-estar e produtividade tanto dos aprendizes quanto de instrutores nos encontros de aprendizagem, tão essenciais no processo de capacitação. Com a estrutura física adequada, nossos adolescentes e jovens são estimulados às descobertas e ao crescimento social e profissional, pois a socialização é parte importante da carreira de qualquer profissional”, ressalta.

De acordo com o superintendente-executivo do CIEE/MG, Kleber Colomarte, os recursos foram aplicados na melhoria da estrutura física e tecnológica das salas de aprendizagem, com computadores e internet para fonte de pesquisa dos aprendizes e instrutores. Isso reflete em bons resultados na construção do aprendizado.

“O CIEE/MG investe em me lhorias porque pretende capacitar os aprendizes com o que há de melhor. A parceria com a Fundação Roberto Marinho (FRM) permite a capacitação com a metodologia Aprendiz Legal que, somada às melhorias nas novas instalações e ao acolhimento da nossa equipe, faz com que os aprendizes estejam em posição de destaque nas empresas onde atuam e no mercado de trabalho em geral. É primordial que os empresários continuem acreditando no programa e oportunizando as carreiras profissionais dos nossos jovens”, ressalta.

Após o período de formação teórica, o CIEE/MG encaminha os aprendizes para as empresas contratantes, onde eles têm a oportunidade de ser efetivado como funcionário após o término do período de aprendizagem. Sileni cita o educador Paulo Freire para enfatizar a importância do processo de aprendizagem: “A teoria sem a prática vira verbalismo, assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade”.

Oportunidade - O Aprendiz Legal oferece aos jovens a oportunidade do primeiro emprego formal. O programa é am- parado pela da Lei da Aprendizagem (10.097/2000), prevista naCLT,que determina que as empresas de médio e grande portes destinem de 5% a 15% de suas vagas à contratação de pessoas com idade entre 14 e 24 anos, na condição de aprendizes.

O contrato de trabalho pode durar até dois anos e, durante esse período, o jovem é capacitado na instituição formadora e na empresa, combinando formação teórica e prática. A legislação combate também o trabalho infantil e a evasão escolar, uma vez que, para entrar no programa o jovem precisa estar matriculado na educação básica ou já ter concluído o Ensino Médio.

Já as empresas têm a chance de aprender com jovens e formar futuros quadros de profissionais alinhados com sua cultura coorporativa. Como um dos valores do programa, a atuação da família de forma colaborativa e participativa fortalece o processo de formação do aprendiz. Por sua vez, o aprendiz é o centro do processo educativo, tendo resguardados os seus direitos trabalhistas e previdenciários com carga horária diária não ultrapassando a seis horas.

O programa Aprendiz Legal do CIEE/MG já é uma realidade em diversas cidades mineiras, como por exemplo: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Extrema, Governador Valadares, Montes Claros, Nanuque, Sete Lagoas, Varginha e Vespasiano.

Conheça mais sobre o trabalho da nossa instituição em www.cieemg.org.br.

Foto: Jornal F.E.

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PROGRAMA FIEMG COMPETITIVA REALIZA CAPACITAÇÃO EM ORÇAMENTISTA GRÁFICO Fonte: FIEMG

Curso teve a parceria do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de Minas Gerais (Sigemg)

O programa FIEMG Competitiva, em parceria com o Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de Minas Gerais (Sigemg) realizou, de 12 a 19/02, o curso de Orçamentista Gráfico. A capacitação, que teve a participação de dez representantes de indústrias das cidades de Belo Horizonte e Pará de Minas, foi realizada nas dependências do SENAI Horto, em Belo Horizonte, no Centro de Design, Tecnologia Gráfica, Games e Audiovisual.

UTILIDADE PÚBLICA...

A programação do curso abordou os conceitos ligados a custos que interferem na precificação dos produtos, possibilitando que sejam elaborados orçamentos com mais precisão para projetos gráficos completos.Vicente de Paula Aleixo Dias, diretor do Sigemg e administrador da gráfica Primacor, participou da capacitação e reforçou a importância dos treinamentos para aumentar a competitividade do setor. “Essa é somente a primeira parceria do sindicato com o FIEMG Competitiva”, disse informando que já estão previstos outros cursos para os próximos meses.

A próxima capacitação já está programada e será realizada em março. O curso de Produção Gráfica - Offtsete e Digital irá abordar os seguintes temas: Introdução ao Processo Industrial Gráfico, Panorama e Classificação dos produtos impressos, Fluxo e processos de produção, Tecnologia dos suportes para impressão, Processos em editoração eletrônica, Teoria da cor e sistemas de especificação de cores, Processos de impressão convencionais, Processos de impressão digitais, Enobrecimento de impressos e Processos de pós-impressão.

Para participar entre em contato com o Sigemg pelo e-mail operacional@abigrafmg.com.br

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CONHEÇA A REPRESENTATIVIDADE MINEIRA NAS PRINCIPAIS ENTIDADES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

MARIA EDWIGES SOBREIRA LEAL - Presidente Formada em arquitetura e urbanismo pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, em 1984.

Especializou-se em projetos de restauro ainda na década de 80, tendo como trabalho referencial em sua carreira o Desenvolvimento do Projeto Executivo, Detalhamento, Supervisão técnica e Direção de Obra de Restauro do Edifício incendiado do Caraça, residindo no Colégio nos anos de 1989 e 1990. Foi membro do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte – CDPCM-BH até julho de 2017, do Conselho Consultivo para aprovação de Projetos na SMARU-PBH – Secretaria Municipal de Regulação Urbana até dezembro de 2016. É sócia diretora da Beggiato e Leal – B&L Escritório de Arquitetura Ltda, desde 1990, trabalhando com projetos urbanos, comerciais, institucionais e residenciais, e elaboração de Dossiês de Tombamento e Registros Documentais.

IRACEMA G. DE ABREU BHERING - Presidente Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982) e mestrado em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais (2002). Atualmente está no doutorado do NPGAU da EAUFMG. Atua profissionalmente como consultor da Arquitetural Arquitetura e Consultoria Ltda., Fundação Israel Pinheiro e FUNDEP, além de lecionar no Departamento de Arquitetura da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento e Projeto do Espaço Urbano, atuando principalmente nos seguintes temas: desenho urbano, arquitetura social, requalificação urbana, estatuto da cidade, regularização fundiária, planos diretores e legislação urbanística e urbanização de vilas e favelas. Foi representante do UNIHENDRIX na Câmara de Arquitetura do CREA de 1994/1996, membro do Conselho Municipal de Habitação de 2005/2007, membro do SINARQ e suplente do CAU/MG na última legislatura.

LUCIANA BONGIOVANNI MARTINS SCHENK - Presidente Professora doutora no Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, (IAU USP). Professora do Programa de Pós Graduação, IAU - USP. Pertence a Área de Concentração Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo. Membro das Linhas de Pesquisa 1. Arquitetura Cidade e Paisagem no Brasil e América Latina, e 2.Territórios e Cidades: Transformações, Permanências, Preservação.

Co-líder do Grupo de Pesquisa YBY - Estudos Fundiários, Políticas Urbanas, Produção do Espaço e da Paisagem (cadastrado no CNPq). Co-líder do Grupo de Trabalho de Planejamento dos Parques Urbanos de São Carlos (GTPU). Colaboradora da rede QUAPÁ-SEL, Quadro do Paisagismo no Brasil e de Projeto Temático com apoios FAPESP e CNPq. Consultora ad hoc da FAPESP. Presidente nacional da ABAP, Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas, gestões 2018 - 2020 e 2020-2022.

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Fonte: SINDUSCON-MG

BELO HORIZONTE É A SEGUNDA CIDADE DO PAÍS COM A MAIOR GERAÇÃO DE NOVAS VAGAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Em 2021 a Construção Civil gerou, em todo o Brasil, 244.755 novas vagas formais, o que correspondeu a 9% do total de novos postos de trabalho criados pelo conjunto de atividades (2,731 milhões). Assim, o seu número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 11,62%, passando de 2,107 milhões em dezembro/20 para 2,351 milhões em dezembro/21. Portanto, o setor, mesmo vivenciando um cenário de sérios desafios como o incremento nos seus custos, em função da forte elevação nos preços dos insumos, ainda conseguiu se destacar e contribuir para o melhor dinamismo do mercado de trabalho nacional.

Belo Horizonte foi o segundo município do País com maior saldo de novas vagas geradas na Construção no ano passado: 9.031. Isso significa que 15,86% do total de novos empregos criados na capital (56.930) foram no setor.

Com isso, o seu número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 9,76%, ao passar de 92.519 em dezembro/20 para 101.550 em dezembro/21.

Desagregando por segmento de atividade observa-se que a Construção de Edifícios foi responsável por 79,04% das novas vagas geradas pelo setor em 2021 em Belo Horizonte. Os Serviços Especializados para a Construção, que envolvem atividades como demolição e preparação do terreno, obras de acabamento, instalações elétricas, hidráulicas e outras instalações em construções, responderam por 11,37% do total das novas vagas na Construção. Já o segmento de Infraestrutura, com a criação de 866 novos empregos, foi responsável por 9,59%. O segmento “Construção de Edifícios” foi o único que apresentou crescimento no número de novos postos de trabalho, na capital, em 2021 em relação ao ano anterior. Enquanto em 2020 foram gerados 4.182 novos postos, em 2021 foram 7.138 (alta de 70,68%). Nos Serviços Especializados para a Construção o saldo, que em 2020 foi de 2.758 novos postos de trabalho, passou para 1.027 em 2021 (-62,76%). Na Infraestrutura o resultado também foi positivo em 2021, mas o número de vagas criadas ficou menor do que o ano anterior. Enquanto em 2020 o segmento gerou 3.288 novas vagas, em 2021 foram 866 (-73,66%).

Para o presidente do Sinduscon-MG, Renato Michel, o melhor desempenho Para o presidente do Sinduscon-MG, Renato Michel, o melhor desempenho do mercado imobiliário nos últimos dois anos

ajuda a explicar o destaque dos novos empregos na construção de edifícios. “É preciso ressaltar a influência positiva da taxa de juros em baixo patamar, que vigorou até meados de agosto/21. Além disso, com a pandemia, as famílias ressignificaram o valor da casa própria, o que também contribuiu para o incremento das vendas e novos lançamentos na cidade. E o reflexo imediato foi o aquecimento do mercado de trabalho. Os números demonstram a importância da Construção Civil para Belo Horizonte. E essa relevância não acontece somente sob o ponto de vista econômico, mas sim pelo aspecto social, especialmente como grande geradora de emprego”, destaca.

Do total de 9.031 novas vagas geradas pela Construção em 2021, em Belo Horizonte, observa-se que 32,34% (2.921 vagas) eram de trabalhadores com ensino fundamental incompleto, 30,72% (2.774 vagas) possuíam o ensino médio completo, 14,26% eram de trabalhadores com ensino médio incompleto e 12,25% possuíam ensino fundamental completo. Estes números contribuem para demonstrar a relevância da Construção no mercado de trabalho, com geração de vagas em diversos níveis de escolaridade.

Os dados do Novo Caged também permitem verificar que, em 2021, a Construção Civil na capital mineira gerou 1.863 novas vagas para mulheres, o que correspondeu a uma alta de 27% em relação ao ano anterior (1.467).

Desagregando por faixa etária, é possível verificar que 61,65% das novas vagas do setor eram de trabalhadores com até 29 anos.

Os dados do Novo Caged confirmam que a Construção Civil, em 2021, registrou desempenho positivo. As estimativas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) indicam que nesse ano o setor cresceu 7,6%. É importante ressaltar que esse resultado é fruto do ciclo de negócios que foi iniciado em 2020. Com a chegada da pandemia, as famílias ressignificaram o valor da casa própria. Aliado a esse fator, as taxas de juros em baixo patamar e a expansão do crédito imobiliário deram inicio ao um novo ciclo de negócios no setor. Assim, mesmo diante de todos os desafios impostos pelo forte incremento nos custos, a Construção se destacou em seu nível de atividade em 2021, com reflexo positivo no mercado de trabalho. Mas o que vem pela frente? Para Renato Michel, o ano traz desafios: “Além das preocupações com o cenário econômico, que envolvem questões como as taxas de juros elevadas, a inflação persistente, pressão nos custos da construção, incertezas próprias de período eleitoral, ainda temos que enfrentar questões que poderiam ser facilmente evitadas, como a morosidade na aprovação dos projetos junto à Prefeitura de Belo Horizonte. Isso certamente gera preocupação no setor”, analisa.

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