Nº 197 - JORNAL FOLHA DA ENGENHARIA - ED. DEZEMBRO - 2020

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Grupo ONCOMED inaugura Instituto Orizonti Confira página 2

Instituto Orizonti inaugura com grandes tecnologias e soluções sustentáveis Inaugurado dia 18 de outubro desse ano. Com conceito de arquitetura integrada ao meio ambiente, empreendimento verde, bioclimático e sustentável, prevê eficiência hídrica energética.

Foto: Portal do Instituto Orizonti

ArcelorMittal ingressa no Green Building Council (GBC Brasil)

A ArcelorMittal é o novo membro do Green Building Council Brasil (GBC Brasil), instituição que busca transformar a indústria da construção civil com foco na sustentabilidade. Além da produtora de aço, integram o grupo construtoras, incorporadoras, meio acadêmico, órgãos federais, estaduais e municipais, instituições financeiras, ONGs, dentre outros. A empresa é a única do segmento siderúrgico a participar da associação.

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ANO XX, Nº 197, DEZEMBRO DE 2020

ANO DIFÍCIL! As eleições para prefeito e vereadores no Brasil provaram que o Partido dos Trabalhadores (PT) está praticamente extinto, pois não conseguiu eleger nenhum de seus candidatos aos cargos eletivos.

O mundo ainda espera ansiosamente e preocupadamente a solução dos cientistas na confecção da vacina contra essa doença avassaladora e mortal que é o COVID-19.

As flexibilizações, que os políticos andam fazendo, ocasionam uma falsa impressão de que esta crise está sendo solucionada. A própria população, com uma falsa ilusão, começa a despreocupar com a seriedade da situação pandêmica, deixando de tomar os cuidados preventivos necessários para controlar a temida doença.

Muitos colocam em suas convicções que o movimento de combate ao Coronavírus é politico e que há uma superestimação da enfermidade, realizando atitudes egoístas como não usar máscaras em locais públicos e frequentar aglomerações.

A economia mundial sofre drasticamente com a baixa produção e pouca demanda. O comercio continua funcionando de forma restrita, com alguns setores ainda interditados.

A única resposta para o nosso prejudicado PIB é o agronegócio e a construção civil, que sempre foram o termômetro de consumo e estabilização econômica no país.

Para que nós alcancemos uma alta no mercado financeiro é preciso ter uma recuperação estável dos setores econômicos que possibilitem a atração dos investidores internacionais.

A esperança é, que neste Final de ano, venha uma notícia positiva dos cientistas com relação a imunização de toda a população com a vacina criada.

A Folha da Engenharia espera e acredita fielmente em todo o nosso Potencial.

PPGC

300 ANOS

Grupo ONCOMED inaugura Instituto Orizonti Ser um dos maiores centros de saúde sustentáveis do Brasil é um dos diferenciais do novo hospital de Belo Horizonte, o Orizonti Instituto Oncomed de Saúde e Longevidade, cujo projeto arquitetônico é do renomado arquiteto e urbanista Flávio Carsalade e atende aos requisitos necessários à obtenção do Selo BH Sustentável, sistema de certificação de sustentabilidade construtiva da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.

Referência quando o assunto é intervenção no patrimônio, Flávio foi desafiado a desenhar uma edificação que atendesse a preocupação dos idealizadores do Orizonti com a gestão de resíduos, o baixo consumo energético e hídrico, respeito ao meio ambiente e patrimônio natural, além do conforto, saúde e longevidade dos pacientes.

Uma das maiores inovações é o telhado verde, raro em Belo Horizonte. O Orizonti coloca a cidade no ranking das cidades com um dos maiores da América Latina com seus 6.942 m² de vegetação. Os telhados verdes contribuem para a eficiência energétigcca e hídrica do empreendimento em diferentes frentes, além de outros benefícios para a sustentabilidade como alívio no peso da estrutura e na sobrecarga das fundações, compatibilidade com o patrimônio ambiental, isolamento acústico e térmico, filtro para a qualidade do ar, permeabilidade para evitar acúmulo de água, alagamentos, infiltrações e erosões, além de habitat para insetos, pássaros e outros animais pequenos como um apoio à biodiversidade local.

Com estrutura hospitalar robusta, a edificação prevê economia de água acima de 30% e de energia acima de 25%. As estimativas são de eficiência hídrica e energética de 62%, 34%, respectivamente. Em relação ao total de resíduos gerados, a estimativa é que 70% sejam destinados à reciclagem. Segundo Cristiane Silveira de Lacerda, Diretora Técnica e Comercial da Ecoconstruct Brazil, responsável pela implantação das estratégias de sustentabilidade na obra, espera-se, pelas medidas implementadas, gerar uma economia na conta de energia de aproximadamente um milhão de reais anualmente, e meio milhão de reais na conta de água.

Arquitetura Integrada Cercado pelas montanhas da Serra do Curral, o edifício está integrado ao meio ambiente e tem vista panorâmica para a cidade. Sua fachada espelhada permite a continuidade visual entre o prédio e a cidade. Para uma arquitetura bioclimática, vidros especiais foram adquiridos para as áreas de maior insolação, de forma a aproveitar a iluminação natural e ventilação. A maioria das janelas foram dotadas de persianas motorizadas para sombreamento, diminuindo a necessidade de acionamento do sistema de ar condicionado. As iniciativas resultarão em menor consumo de energia e uso mais racional dos recursos naturais.

De acordo com um dos sócios fundadores do Orizonti, Amândio Soares, o edifício verde nasceu de um projeto sustentável macro e segue toda a legislação ambiental recomendada pelos órgãos oficiais. “Tivemos todo o cuidado de pensar em jardins internos, investimos na construção do maior telhado verde do Brasil com vegetação nativa que, além de ajudar na recomposição da paisagem da montanha da Serra do Curral, reduzirá o calor interno e o consequente gasto com ar condicionado. Tudo isso, claro, vai beneficiar a saúde do paciente”, comentou.

Engajados no cuidado com o meio ambiente, profissionais do Orizonti integram, desde 2018, a Brigada de Incêndio dos Parques da região, e recebem, anualmente, formação para atuar de forma efetiva no controle e prevenção de incêndios da mata da Serra do Curral.

Estrutura - Pronto atendimento 24h de urgência e emergência - 252 leitos, sendo 60 de UTI - Centro cirúrgico completo: 15 salas de baixa, média e alta complexidade, 1 sala híbrida, 1 sala robótica, 2 salas de hemodinâmica.

Radioterapia, aceleradores lineares e sistema de braquiterapia automatizados ∙ Centro de Diagnóstico por imagem: ressonância magnética, tomografias computadorizadas, aparelhos de raio-x, ultrassom, ecocardiograma, spect. ∙ Centro de Transplante de Medula Óssea (TMO) - 12 leitos VIP com antessala - 16 leitos de Hospital Dia - 7 salas de conforto família - 1 sala de conforto médico - 1 sala de conforto cirúrgico - Capela - Galeria de fotos da Serra do Curral - Restaurantes - Lojas de conveniência - Mirante FONTE: Portal Instituto Orizonti

expediente

Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro.

Secretária: Djanira Rola Castro Jornalista: Salomão Santana.

Colaboradores: Denis Kleber Gomide Leite, Marcelo Ferreira Duarte, Coronel José Joaquim da Costa, Sylvio Podestá, Henrique Campos Vivaqua, Alcilene Geralda da , Alcilene Geralda da Silva (Química), Lindolfo Paoliello, Ênio Marcos de Vasconcelos Silva (Química),Lindolfo Paoliello,Ênio Marcos de Vasconcelos Revisor: Alexandre Henrique dos Alexandre Henrique dos Santos emSantos. memoriam Correspondentes: Célio de Godoy (SP), Humberto Mota (RJ).

Fotos: Folha da Engenharia, anunciantes e agências.

Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta Belo Horizonte, MG - 30310-420 Telefax: (31) 3221-1553 Cel: (31) 98400-8100 - CNPJ 09.353.211/0001-82 E-mail: folhadaengenhariappgc@hotmail.com Visualizações: 16.000 Editoração: Alê Artes - (31) 97131-5491.

Alê Artes - (31) 97131-5491

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NOVO E-MAIL folhadaengenhariappgc@hotmail.com

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ArcelorMittal ingressa no Green Building Council (GBC Brasil) É a única produtora de aço a integrar a associação que trabalha em prol de soluções sustentáveis na construção civil A ArcelorMittal é o novo membro do Green Building Council Brasil (GBC Brasil), instituição que busca transformar a indústria da construção civil com foco na sustentabilidade. Além da produtora de aço, integram o grupo construtoras, incorporadoras, meio acadêmico, órgãos federais, estaduais e municipais, instituições financeiras, ONGs, dentre outros. A empresa é a única do segmento siderúrgico a participar da associação.

O ingresso no GBC Brasil fortalece os ideais e comprometimento da ArcelorMittal por soluções sustentáveis. “Nos últimos anos, a empresa tem se destacado por suas ações focadas na economia circular, obtenção de certificações ambientais, adoção de metodologias inovadoras no setor da construção civil e parcerias com o meio acadêmico para cocriação de produtos sustentáveis em aço”, aponta Guilherme Abreu, Gerente Geral de Relações Institucionais e Sustentabilidade da ArcelorMittal.

Uma dessas iniciativas é a introdução no mercado brasileiro do Steligence®, que possibilita uma avaliação precisa e apurada de uma edificação em todas as suas etapas construtivas, desde a fundação até a fachada. Além disso, as recentes conquistas da Declaração Ambiental de Produtos (DAP) para dez produtos do setor da construção civil e o convênio com a USP para a criação da Cátedra Construindo o Amanhã, voltada para aumentar a industrialização e produtividade do setor.

Green Building 2020 - A entrada da ArcelorMittal no grupo coincide com a realização do Green Building 2020 entre os dias 16 e 20 de novembro. Trata-se do maior evento de sustentabilidade da construção da América Latina. Com formato online, o encontro reunirá líderes da indústria, especialistas e profissionais dedicados ao tema.

Leonardo Ribeiro (especialista de Meio Ambiente) apresentará o Steligence®. no painel sobre Economia Circular no dia 19 de novembro (quinta-feira). Outro destaque é a palestra de representante do Centro de Tecnologias de Edificações (CTE) sobre case da ArcelorMittal para materiais sustentáveis para a edificação e estratégia de negócio no dia 20 de novembro (sexta-feira) em parceria com Johann Ferrareto, responsável pelas ações de P&D do Steligence® Brasil.

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CARTA DA INFRAESTRUTURA MINEIRA Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais | www.infraestrutura.mg.gov.br

CONJUNTURA DA CONSTRUÇÃO Índices de nível de atividade e emprego no setor de construção (0-100) Os índices de evolução do nível de atividade e do número de empregados mostramque o desempenho da indústria de construção continua se recuperando. Os indicadores de nível de atividade (51,4) e evolução no número de empregados (49,5) apresentaram aumento no mês de setembro, com relação a agosto de 2020, seguindo a trajetória dos últimos meses. Os valores dos índices são superiores ao mês de agosto de 2019 e ao período pré-pandemia.

Índices de expectativas e confiança no setor de construção (0-100) Os índices de expectativa do nível de atividade (56,1), expectativa de evolução do número de empregados (54,1) e expectativa de compra de insumos e matérias-primas (55,6) de setembro evoluíram com relação à agosto deste ano, ultrapassando os números de setembrode 2019. Os índices variam de 0 até 100, e a linha divisória é de 50 pontos, a qual separa confiança (acima de 50) de falta de confiança (abaixo de 50). A evolução recente desses indicadores demonstra o otimismo dos investidores com relação ao setor de construção.

Preços no setor de construção (variação %, agosto) O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou variação positiva de 0,72% no mês, e 4,6% no acumulado de 12 meses. Materiais betuminosos como cimento asfáltico e emulsão asfáltica, bem como serviços de pavimentação e terraplenagem, sofreram alta de preços em agosto, com relação a julho de 2020.

O aumento dos preços no setor de construção tem se mostrado superior ao da economia como um todo, dado que o IPCA apresentou variação acumulada de 2,65% nos últimos 12 meses. A alta reflete a valorização do dólar e o descompasso nos arranjos produtivos, com aumento do consumo de estoques durante o período de distanciamento social, e que agoraenfrentam uma elevação da demanda causada pela expansão das grandes obras e de pequenos reparos promovidos pelo aumento de atividades em home office.

Continua na próxima edição...

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Foto: Foca Lisboa/UFMG

Destaques da Arquitetura

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (1979), Mestrado em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais (1997) e Doutorado pela Universidade Federal da Bahia (2007). Foi presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (1999-2002) e do Instituto de Arquitetos do Brasil/ Departamento Minas Gerais (1995-1998) e Secretário Municipal de Administração Urbana Regional Pampulha da Prefeitura de Belo Horizonte (2004-2007). É professor da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais desde 1982, onde foi seu diretor (2008-2012) e seu vice-diretor (1988-1991). Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento e Projetos da Edificação e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: projetos arquitetônicos e urbanísticos, patrimônio cultural e ensino de arquitetura.

O Jornalista José Godoy de Castro oriundo da sua terra natal de Marliéria/MG foi estudar no Colégio interno em Congonhas do Campo/MG com os seus 16 anos de idade.

Foto: Arquivo do Jornal Estado de Minas

Flávio Carsalade

Foto: Arquivo Pessoal da Família

RECORDAÇÕES

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O presidente da CDI, Silvano Cançado Azevedo, o candidato a deputado federal Orlando Vaz Filho e os Jornalistas Jadir Barroso e José Godoy de Castro.

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COLUNA Prof. José Dimas Rietra

Curiosidades de Minas...

Livro o Kennedyano

CURIOSIDADES KENNEDYANAS

Foto: Prof. José Dimas Rietra

Primeiro formando O primeiro aluno formado na Kennedy foi o Eng. Mauro Pereira Lopes. Formando de 1967, Mauro colou grau no gabinete do Diretor Lamartine Godoy, em 19 de março de 1969, às 20 horas.

O Kennedyano falecido em 2000, foi recordista de obras esbeltas (chaminés de até 175 metros de altura). Mauro empresta seu nome a Medalha conferida anualmente pela AEK aos Kennedyanos que mais se destacaram na engenharia.

Sede da Escola O atual prédio da Escola situado no bairro Rio Branco, em Belo Horizonte, foi financiado pela Vitória-Minas S/A Crédito Imobiliário no montante de Cr$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil cruzeiros) com carência de 10 anos para pagamento. O valor atualizado em abril de 2008 é de R$ 9.054.127,80 (nove milhões, cinqüenta e quatro mil, cento e vinte e sete reais e oitenta centavos).

Amigos da Kennedy Governador Israel Pinheiro A Lei 5.458 de 10 de junho de 1970 sancionada pelo Governador Israel Pinheiro doou a Fundação Educacional Minas Gerais (FEMG), mantenedora da Escola de Engenharia Kennedy, os quarteirões 79 e 91 no bairro Gameleira, consistindo na subdivisão de 44 lotes, às margens da Avenida Amazonas, próximo ao Detran. Estes lotes ainda pertencem à FEMG, sendo utilizados para as aulas práticas de Topografia.

Prefeito Luiz de Sousa Lima A área de 56.180 m² onde se encontra a Escola de Engenharia Kennedy, no bairro Rio Branco, em Venda Nova, foi doada pelo Prefeito Luiz de Sousa Lima ao sancionar a Lei nº 1.940 de 16 de fevereiro de 1971. Era sonho do professor Mário Werneck de Alencar Lima, Presidente da Fundação Educacional Minas Gerais e Diretor da Escola de Engenharia Kennedy, à época, construir o Centro Educacional Tecnológico, mega projeto educacional, abortado por sua repentina morte.

O ano de 2020 foi palco tricentenário do estado de Minas Gerais. Todo mundo adora uma curiosidade, não é?!! E Minas tem muitas!

Veja as 8 curiosidades sobre Minas Gerais,

1. Minas Gerais já teve outros nomes

Nossa querida Minas já se chamou Campos de Cataguá, Minas Gerais do Ouro Preto, Minas Gerais dos Goitacazes, Capitania de Minas Gerais e Província de Minas Gerais.

2. Minas Gerais já teve mar

Tá aí uma notícia que todo mineiro gostaria de ouvir. Mas já tem um tempo, sabe?! Uns 550 milhões de anos. Quer evidências? Geólogos e paleontólogos encontraram em Januária, fósseis de antigos animais marinhos.

3. A 3ª maior cachoeira do Brasil está em Minas Com 273 m de queda, a Cachoeira do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro, é considerada uma das 7 maravilhas da Estrada Real.

4. Minas abriga o 3º maior complexo de lagoas do Brasil

O Parque Estadual do Rio Doce possui 42 lagoas, além de concentrar a maior floresta tropical de Minas. Localizado entre Dionísio, Marliéria e Timóteo, é um espetáculo pra quem gosta de natureza.

5. O estado tem o maior número de Patrimônios Culturais

Minas acumula 4 dos 14 Patrimônios Culturais da Humanidade hoje reconhecidos pela Unesco no Brasil. São eles os centros históricos de Ouro Preto e Diamantina, o Santuário de Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas e, o mais recente, Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em BH.

6. O maior complexo cultural do Brasil fica em BH

O Circuito Liberdade é considerado o maior complexo cultural do país por concentrar 15 espaços culturais em volta da Praça da Liberdade.

7. BH é a 1ª cidade brasileira moderna planejada

Nascida em 1897, Belo Horizonte é considerada a 1ª cidade moderna que foi plaEsta mensagem nosseufoi enviada pela nejada no Brasil. Com influências do urbanismo francês, projeto incluía avenidas circulantes, zonas urbanas e suburbanas, quarteirões retangulares e avenidas em nossa colaboradora Alcilene Geralda diagonal.

da Silva, supervisora e chefe do transporte 8. Na capital está o maior prédio de concreto suspenso no mundo público há 8 anos, técnica em química

A maior edificação de concreto suspensa no mundo é o Palácio Tiradentes, na e Gerais, estudante delivreQuímica Cidade Administrativa de Minas com um vão de 147 m deBacharel. comprimento e 26 m de largura.

Foto: Alcilene Geralda

FONTE: www.minasgerais.com.br

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Minascon 2020 conectou mais de dois mil profissionais da área da construção

Foram quatro dias de evento, 100% virtual e gratuito A impossibilidade de realizar eventos presenciais não foi empecilho para a organização do Minascon fazer o maior encontro da construção civil e pesada de Minas Gerais. Em uma iniciativa inédita, a FIEMG e o Sebrae Minas realizaram a 17ª edição do evento em um formato totalmente virtual e gratuito. Foram mais de dois mil visitantes em sua extensa programação de palestras, workshops, apresentações e ainda feiras virtuais. O evento aconteceu de 16 a 19 de novembro e foi transmitido pelo site www.minascon.com.br.

“O Minascon foi bastante significativo em 2020, pois expandimos ao atingir mais de duas mil pessoas discutindo tecnicamente, em salas simultâneas, sobre a melhoria do setor da construção. O evento foi um sucesso em todos os sentidos”, celebrou o vice-presidente da FIEMG e presidente da Câmara da Indústria da Construção, Teodomiro Diniz.

O vice-presidente da FIEMG reforçou ainda o sucesso do 2º Show da Casa Própria, também realizado on-line. “A feira fechou com mais de seis mil interessados em adquirir apartamentos ou casas”, contou Diniz. O evento, que faz parte da programação do Minascon, foi realizado dias 6,7 e 8 de novembro e é fruto da parceria entre o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Sebrae Minas e FIEMG e contou com o apoio da Caixa Econômica Federal.

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Custo do BIM não impede ampliação de seu uso, conclui painel do Comat O uso dos processos BIM (Building Information Modeling), que aumentam a eficiência do projeto e do planejamento de forma colaborativa e reduzem o retrabalho ao executarem virtualmente uma obra, é caro? Não, não é. Esta foi uma das conclusões do painel Por que o BIM não está te ajudando ainda?, que discutiu na quarta-feira (2), no 92º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), as barreiras encontradas pelas empresas do setor em adotar o BIM, considerado essencial para a modernização delas.

A engenheira de produção Marcia Codecco, uma das palestrantes do painel, apresentou pesquisa que detectou ser o custo do uso do BIM, ao lado de fatores como escassez de recursos e de profissionais especializados, uma das principais razões contra sua disseminação alegadas pelas construtoras.

O painel foi realizado no ENIC pela Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e é parte do projeto Inovação e Tecnologia, uma parceria da Comat com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Os debates foram conduzidos pelo presidente da Comissão, Dionyzio Martins Klavdianos, e pelo líder do tema na Comat, Paulo Rogério Sanchez.

Num cenário em que há 30% de desperdício de materiais e baixo uso de tecnologias modernas na construção civil, o BIM, que reduz custos e encurta prazos, entre vários outros benefícios, é uma inovação essencial à sobrevivência das construtoras, salientou Márcia Codecco.

Assegurou que, ao contrário do que alegam muitos empresários da construção, o BIM tem custo mensal acessível, entre R$ 300 e R$ 1.200, equivalendo, na pratica, ao custo de um servente de obra. “ O BIM não é para quem pode, é para quem quer, porque é acessível a todos.

Não usando o BIM, o empresário da construção vai perder e ser esquecido no mercado, pela falta de competitividade”, assinalou ela.

“Mesmo em sua versão digital, o Minascon reafirmou a sua missão de capacitar e aproximar a cadeia produtiva da construção civil. Não há dúvidas que todo conhecimento adquirido e as oportunidades de negócios geradas serão de grande valia para que as empresas da construção deem seguimento à retomada das suas atividades”, apontou Afonso Maria Rocha, superintendente do Sebrae Minas.

O presidente do BIM Fórum Brasil, Wilton Catelani, outro debatedor do painel, concordou com a avaliação de Codecco sobre as resistências à disseminação do BIM. Segundo ele, uma parcela dos empresários da construção se prende a métodos conservadores de produção, resiste a mudanças e não enxerga, muitas vezes por desconhecimento, os benefícios da implantação dos processos BIM.

A Arena Virtual de Cases Internacionais trouxe profissionais e pesquisadores do Chile, Emirados Árabes, Espanha, Estados Unidos, Hong Kong e Reino Unido, que desenvolveram soluções inovadoras para a construção civil, incluindo metodologias, ações e projetos, que estão permitindo que as empresas do setor se tornarem mais eficientes e produtivas.

Ressaltou que como o BIM não se faz sozinho, é fundamental que seja colaborativo, o que exige mudanças de toda a cadeia produtiva. Lembrou iniciativas nessa direção, como o BIM Colaborativo e o próprio BIM Fórum Brasil, que contam com diversos participantes da construção.

O tradicional Minascon Inovation Talk apresentou soluções desenvolvidas no Brasil e que estão ajudando a melhorar os processos do setor. Já o Megatendências, trouxe perspectivas em sistemas construtivos mais produtivos, design e tecnologias futuristas com a opinião de pesquisadores e empresários dos Estados Unidos, Holanda, Portugal e Israel. A Feira Virtual, que contou com 30 expositores do setor, reuniu mais de 1300 interessadas em produtos e serviços.

FONTE: Portal FIEMIG

Sanchez e Klavdianos destacaram a qualidade da metodologia do projeto BIM Colaborativo e os bons resultados alcançados pelo projeto piloto. Afirmaram que a iniciativa tem potencial para aumentar o nível de maturidade do uso do BIM na indústria da construção.

A Comat reitera o convite para as empresas conhecerem, ainda este ano, a metodologia do BIM Colaborativo, podendo usar o endereço www.bimcolaborativo.com.

O 92º ENIC, o mais importante fórum de debates dos temas estratégicos da construção, conta com a correalização da Asbraco-DF, Sinduscon-DF e Ademi-DF, apoio do Sesi Nacional e do Senai Nacional, patrocínio platinum da Arcelormittal Brasil e silver do Sebrae.

FONTE: Portal Sinduscon - MG

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300 ANOS

Os 300 anos de Minas Gerais Minas Gerais completa 300 anos da criação da Capitania de Minas do Ouro, com autonomia administrativa, separada da Capitania de São Paulo, que integrava desde 1709. Em 1717, o rei de Portugal, dom João V, nomeou Dom Pedro de Almeida Portugal e Vasconcelos, Conde de Assumar, governador-geral da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro. Assumar instala-se em Mariana, então Vila de Ribeirão do Carmo, e ocupa o casarão anexo à Igreja de São Francisco, na Praça Minas Gerais, conhecido como Palácio de Assumar, que começa a ser restaurado após anos de abandono. Assumar trazia como principal missão organizar e disciplinar a cobrança do quinto do ouro, o imposto que Portugal cobrava da Colônia e que teria que ser pago por todos os que realizavam a extração do ouro.

A data enseja discussão sobre os três séculos da História de Minas, a evolução política, econômica, social e cultural, as dificuldades ao pleno desenvolvimento, a contribuição de Minas à formação da nacionalidade brasileira. Como também seria momento para estudo e reflexão sobre as dificuldades por que passa o Estado, embora com rica história e um cobiçado subsolo mineral que gerou a ocupação pioneira do território interior do Brasil-Colônia nos anos finais do século XVII e lhe deu o nome. Do Ciclo do Ouro, que assinala o início da civilização mineira e nos legou excepcional acervo artístico e cultural, ao Ciclo do Minério de Ferro, hoje em discussão, Minas Gerais tem uma longa trajetória histórica que merece estudo e reflexão. A data convida ainda uma discussão sobre o futuro desejável e as grandes dificuldades por que passa no momento. Assumar encontrou forte resistência dos habitantes quanto à cobrança do imposto. Em 1720, rebelam-se os moradores de Ribeirão do Carmo (Mariana) e Vila Rica (Ouro Preto), que chegaram a ameaçar Assumar. Refugiado em Vila Rica, o governador armou sua reação, enfrentando severa resistência. Um dos líderes, Felipe dos Santos, português mas habitante de Minas, minerador e comerciante, foi preso em Cachoeira do Campo e foi executado por ordem de Assumar, Minas Gerais completa 300 anos da criação da Capitania de Minas do

VANDERLINO

Foto: Alexandre Guzanshe/Em/D.a press

Ouro, com autono, transformando-se no primeiro mártir mineiro, morto na luta por autonomia.

As condições do assassinato de Felipe dos Santos, se mesmo em Cachoeira ou Vila Rica, ainda geram controvérsias. Assumar teria também incendiado as encostas da Serra de Ouro Preto, onde trabalhavam e residiam centenas de mineradores, e que passou à história como “Morro da Queimada”, até hoje assim citado.

Chaveiro

Os acontecimentos de 1720 levaram o rei de Portugal, dom João V, por solicitação e indicação do conde de Assumar, a criar a Capitania das Minas, separando-a de São Paulo, o que ocorre por Alvará datado de 2 de dezembro, data oficial da nova capitania. Por esta época a Capitania já tinha numerosa população e vários núcleos urbanos, quase todos com ocorrências de rebeliões e conflitos, dos quais o mais famoso, e mais aguerrido, com muitas mortes e combates, foi a Guerra dos Emboabas, entre 1708 e 1709, entre paulistas, pioneiros na ocupação do território das minas, e portugueses e outros emigrantes que acorreram à região em busca do ouro. A “Guerra dos Emboadas”, nome com que passou à história, levou em 1709 à criação da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, separadas da Capitania do Rio.

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Os 300 anos de Minas Gerais

O conde de Assumar mudou-se para Vila Rica onde instalou-se no Palácio Velho, de que hoje só restam alguns paredões em ruinas, em região que tem esse nome, próximo ao Bairro de Antônio Dias. O Palácio dos Governadores, hoje pertencente à Escola de Minas da UFOP, só foi construído a partir de 1747, na atual Praça Tiradentes. Vila Rica tornou-se então a capital da Capitania e o Palácio da Praça Tiradentes sediou os governos mineiros por todo o regime colonial, até a Independência de 1822, no período imperial até a República proclamada em 1889, e até 1897, quando a capital transferiu-se para Belo Horizonte. Em 1823, com a Independência, dom Pedro I deu a Vila Rica o nome de Imperial Cidade de Ouro Preto.

Atribui-se ao Conde de Assumar, que permaneceu em Vila Rica por apenas mais um ano, a publicação de um depoimento dominado “Discurso histórico e político sobre a sublevação que nas Minas houve no ano de 1720” (Coleção Mineiriana, Fundação João Pinheiro, 1994, edição crítica de Laura de Mello e Souza). Assumar procura explicar sua conduta, considerada excessiva, dizendo que se viu obrigado a “proceder sumariamente ao castigo”, como a execução de Felipe dos Santos e a prisão de outros sediosos, alguns ricos mineradores e proprietários na região. Diz Assumar que nas Minas “o clima é tumba da paz; berço da rebelião; a natureza anda inquieta consigo e amotinada por dentro; é como no inferno”. É documento de elevado valor histórico para a compreensão dos primórdios de Minas Gerais e a gestão colonial portuguesa nos seus primeiros anos e o esforço da Coroa por implantar as casas de fundição para cobrar o quinto do ouro, enfrentado sucessivas sublevações em várias vilas.

Foto: Fellype Alberto/G1

Foto: Raquel Freitas/G1

Foto: Secult/Divulgação

O tricentenário da criação da Capitania das Minas requer vários programas comemorativos. É também particularmente importante para as cidades históricas, como Ouro Preto e Mariana, que sediaram os principais acontecimentos relativos à criação da Capitania, como para todas as que surgiram e se consolidaram como núcleos urbanos naqueles anos. Em enfim, uma data magna de Minas Gerais que permite rever e relembrar seus três séculos de história atuante.

Museu Mariano Procópio em Juiz de Fora

Museu Histórico Abílio Barreto, em Belo Horizonte

LANÇAMENTO DO LIVRO “A MÃE DO OURO”

Foto: Divulgação

O Livro “A Mãe do Ouro” é de autoria dos escritores Glaucia e Willian Vale, publicado pela Editora Giostri.

Trata-se de uma narração inspirada nos arokins (antigos contadores africanos de histórias) contando sobre a febre do ouro que afetou homens e mulheres.

Nesta bela obra, temos como personagens, o herói africano Kehinde, sequestrado e levado como escravo para as minas de ouro na América Portuguesa; o fidalgo português Lourenço; o Cristão novo Christovão, Frei Diogo, Ana, Ifigênia, Felícia, filhos, netos e bisnetos, do século 18 ao 20, impregnados pelo vestígio do ouro, ferro e sangue.

História e ficção, passado e presente, toques de magia, mistérios e tudo muito mais em uma só obra.

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Nossa Senhora da Boa Morte, autoria desconhecida, início do século XVIII

Selo 300 anos - Orgulho de ser Mineiro Em comemoração aos 300 anos do Estado de Minas Gerais, o Jornal Folha da Engenharia criou o selo 300 anos, que foi apresentado na edição de Maio deste ano. A logo presente no selo esteve estampada ao longo das edições do ano de 2020.

Minas Gerais é um estado rico em minerais, histórias, belezas naturais e culturais. O seu povo é acolhedor e adora uma boa prosa acompanhada de um delicioso cafezinho junto com quitutes maravilhosos, que só a nossa culinaria pode oferecer.

Tudo isso é o minimo para representar o Orgulho de ser Mineiro.

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ANO XX, Nº 197, DEZEMBRO DE 2020

300 ANOS