Nº 202 - JORNAL FOLHA DA ENGENHARIA - ED. MAIO - 2021

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Foto: Arquivo Rio Memórias

Fonte: : Portal Capanema Gouvea

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SOLUÇÕES EM GESTÃO Confira na página 9

300 ANOS

ANO XXI, Nº 202, MAIO DE 2021

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A vida é composta por altas, baixas e reviravoltas. O nosso Brasil, no passado vivenciou um universo colocado como desconexo com a atualidade. Os jovens desconhecem e discriminam os costumes diários e comuns que seus pais e avós tinham durante a mesma idade deles hoje.

O patriotismo era forte no coração daqueles que carregavam a sua nação nas costas. Os ensinamentos que os antigos repassavam para os mais novos eram respeitados, praticados e guardados. O simples fato de poder trabalhar era um sinal de orgulho e dignidade, além de garantir o sustento pessoal e familiar.

O tempo de ser criança era totalmente respeitado, praticando brincadeiras saudáveis e seguras. A obediência dos pequenos com seus pais e responsáveis era notável.

A educação reluzia mais que um belo tesouro.

Os professores eram ovacionados como heróis pelos pais e seus pupilos.

Essas crianças cresciam e se tornavam adultos trabalhadores que valorizavam a família e os princípios cristãos comuns e sociáveis. A vagabundagem, o desrespeito e a desonestidade eram repudiadas por todos os cidadãos de bem.

Contudo, como descrito logo no início.

Pode-se dizer que os valores se inverteram.

Toda a confiança que se tinha em vários setores se perdeu, principalmente na grande mídia, que hoje tenta vender informação a qualquer custo, ou ainda, se calando diante das injustiças. Até mesmo aqueles que deveriam lutar pelo povo, humilde, trabalhador e socialmente desassistido, traíram os brasileiros.

Um exemplo que pode se citar é a quantidade de dinheiro que desaparece dos cofres públicos, tudo para sustentar a corrupção. Para melhor analisar isso, temos os dados do Relatório de Gastos, ano de 2016, do Supremo Tribunal Federal, STF. Segundo ele, foram gastos um total de R$ 554 milhões, um pouco mais de meio bilhão de reais. Para ser mais específico e concreto o STF conta com 2450 funcionários, que dividindo esse número com os 11 ministros obtemos uma média de 222 funcionários para cada.

O número correlacionado dos funcionários são: 25 bombeiros no prédio do STF; 85 secretárias; 293 vigilantes; 194 recepcionistas; 19 jornalistas; 29 encadernadores; 116 serventes de limpeza; 24 copeiros e 27 garçons; 12 auxiliares de desenvolvimento infantil e 58 motoristas. Além desse extenso contingente, eles possuem: auxílio moradia; assistência médica e odontológica; ajuda de custos; educação pré-escolar no valor de R$ 2 milhões; em alimentação um total de R$ 12 milhões; auxilio funeral R$ 204 mil; em informática R$ 10 milhões e em Segurança Institucional R$10 milhões. São Valores fabulosos que estão sempre registrados em relatórios de contas públicas, mostrando o quanto de dinheiro escoa das mãos do povo para gastos supérfluos.

Uma triste condição para a atualidade.

Homens e mulheres que deveriam servir a população, mas que invés desse dever estão usufruindo de mordomias fora do patamar real. O povo se cansou e está indo para as ruas reivindicar a justiça e derrubar a tirania.

A Pandemia continua forte. O Brasil espera que toda essa situação passe logo e retorne aos trilhos progressistas de uma economia crescente. Mundialmente, estamos totalmente parados, econômica e socialmente, a saúde mental é uma preocupação gerada pela informação e desinformação eletrônica facilitada ou por não possuírem o acesso.

A Folha da Engenharia acredita a solução virá.

Fonte: : Portal Capanema Gouvea

“Os Bons tempos!”

Foto: Arquivo Rio Memórias

EDITORIAL

Maiores informações com

(31) 3972-4216 vendas@capanemagouvea.com.br www.capanemagouvea.com.br/

expediente Editor: Petrônio Perdigão Godoy Castro.

Secretária: Djanira Rola Castro Colaboradores: Denis Kleber Gomide Leite, Marcelo Ferreira Duarte, Coronel José Joaquim da Costa, Sylvio Podestá, Henrique Campos Vivaqua, Alcilene Geralda da Silva (Química), Lindolfo Paoliello. , Alcilene Geralda da Revisor: Alexandre Henrique dos Santos.

Silva (Química),Lindolfo Paoliello,Ênio Marcos de Vasconcelos Correspondentes: CélioHenrique de Godoy (SP), Humberto Mota (RJ).

Alexandre Santos em dos memoriam Fotos: Folha da Engenharia, anunciantes e agências.

Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta Belo Horizonte, MG - 30310-420 WhatsApp: (31) 98268-7238 Cel: (31) 99633-5739 - CNPJ 09.353.211/0001-82 E-mail: folhadaengenhariappgc@hotmail.com Visualizações: 16.000 Editoração: Alê Artes - (31) 97131-5491.

Alê Artes - (31) 97131-5491 Sede própria

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ArcelorMittal cria fundo de mais de R$ 100 milhões para startups e diretoria de transformação do negócio Fonte:http://www.eniopadilha.com.br/

COMO FOI QUE FORTALEZA SE TORNOU A CAPITAL DO CONCRETO PROTENDIDO NO BRASIL

A ArcelorMittal anunciou a criação de um fundo de gestão por meio do qual irá investir mais de R$ 100 milhões na aceleração de startups e pequenas empresas inovadoras. O fundo Smart Ventures é o pioneiro da empresa no Brasil e inaugura uma série de iniciativas voltadas para a sua estratégia nos próximos anos, que incluem ainda a criação da Diretoria de Estratégia, Inovação e Transformação do Negócio, considerada internamente uma “Diretoria do Futuro”, por reunir numa mesma equipe, a missão de potencializar a estratégia do negocio conectada com os desafios das agendas de futuro.

“O aporte inédito reforça o olhar da empresa para o futuro, que é o que a mantém há 100 anos atual e apta a constantes desafios, além de líder na produção de aço no Brasil. Com esse movimento, a empresa avança no fortalecimento do seu ecossistema, para torná-lo mais competitivo, inovador e conectado com as demandas do amanhã”, diz Jefferson de Paula, CEO da ArcelorMittal Aços Longos LATAM e Mineração Brasil.

Os investimentos do fundo, um Corporate Venture Capital (CVC), estão previstos para os próximos quatro anos e serão destinados a empreendimentos no Brasil e em outros países da América Latina que tenham alto potencial de crescimento. A estratégia é identificar startups que tenham solução validada e que desenvolvam novos negócios, produtos e serviços ou incorporem novas tecnologias para aumentar a competitividade e enriquecer a proposta de valor da cadeia da ArcelorMittal. As startups selecionadas estarão relacionadas às áreas de Siderurgia, Mineração, Construção Civil, Indústria, Sustentabilidade, Logística, Comercial, Varejo e Distribuição.

O Smart Ventures será uma das responsabilidades da nova diretoria, que terá à frente a executiva Paula Harraca. De acordo com Paula, o objetivo é integrar a estratégia junto a temas relevantes da sociedade contemporânea que demandam endereçamento, como inovação, ESG, investimento social, novos negócios e cultura organizacional, diversidade e inclusão.

“Diante deste cenário, o segmento de aços longos da ArcelorMittal ousa ao agrupar agendas de futuro que não costumam estar unidas em uma mesma diretoria, por entender que são interdependentes e que na sua integração se cria um lugar de potência transformadora. A ação reforça seu protagonismo e confiança no ambiente de negócios do Brasil”, afirma a diretora.

Mentoria para startups - Com o lançamento do fundo, a ideia é aplicar o conceito de “Smart Money”, ou seja, além do aporte financeiro, a ArcelorMittal também irá acompanhar e oferecer mentoria para maximizar a chance de sucesso. Para Jefferson de Paula dar este passo só é possível porque, nos últimos anos, a companhia consolidou ativos valiosos como o domínio do negócio na frente técnica, a saúde financeira e um perfil competitivo.

“Com investimentos em projetos que buscam transformar o setor, a empresa fortalece o seu olhar para o amanhã e aposta em decisões que ampliam o seu papel como agente de mudança na indústria do aço e na sociedade. A cocriação, a troca de expertise da ArcelorMittal com a experimentação das startups, a consolidação da cultura da inovação na organização e o impacto dos projetos no mercado são alguns dos ganhos previstos com o Smart Venture”, explica De Paula.

O Smart Ventures representa a evolução de uma estratégia iniciada com a criação do primeiro laboratório de inovação do setor siderúrgico do mundo, o Açolab, que completa três anos em julho. Com atuação voltada para facilitar, organizar e acelerar o processo de inovação na ArcelorMittal, o hub de inovação está conectado a 4,5 mil startups (cerca de 30% do total de startups brasileiras) e servirá de referência para atrair startups potenciais para o fundo.

Reestruturação - “A Diretoria do Futuro” abrange áreas interdependentes para a construção do amanhã da indústria do aço: Estratégia e ESG. Inovação e Novos Negócios Cultura Organizacional, Diversidade e Inclusão Comunicação, Branding e Relacionamento Institucional Fundação ArcelorMittal Modelo de gestão e transformação do negócio A reestruturação também inclui a criação da Diretoria de Pessoas, Saúde e Bem-Estar, liderada por Sofia Camisasca, que ocupava anteriormente o cargo de Gerente Geral de Pessoas da ArcelorMittal Longos e Mineração Brasil. Entre as atribuições dessa diretoria estão não apenas os processos habituais relacionados a Recursos Humanos - atração, desenvolvimento, remuneração e benefícios, business partner etc – mas também uma dimensão maior voltada à promoção da saúde e da qualidade de vida, visando acompanhar de perto a jornada e melhorar a experiência de trabalho dos colaboradores.

A estrutura de concreto protendido, de uma forma simplificada, pode ser definido como um sistema que comprime os elementos estruturais, vigas e lajes, diminuindo os esforços de tração na estrutura, através de cordoalhas de aço. As cordoalhas são posicionadas horizontalmente ao longo dos elementos estruturais e travadas em uma das extremidades. Após a concretagem e a cura do concreto, estas cordoalhas são esticadas, travadas na outra extremidade e soltas, comprimindo os elementos estruturais.

A idéia foi aplicada pela primeira vez pelo engenheiro francês Eugene Freyssinet, em 1928. Chegou ao Brasil em 1949, com a inauguração da Ponte que dá acesso ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Mas, até o início dos anos 1990 a técnica foi desenvolvida principalmente nos EUA e na Europa. No Brasil eram muito raras as obras com algum nível de protensão.

Em 1996 a então Belgo Mineira (hoje pertence a ArcelorMittal Brasil) iniciou a fabricação, no Brasil, da cordoalha engraxada (um produto que, até então era produzido, basicamente, apenas nos EUA) Joaquim Caracas, cearense, um engenheiro civil, com 40 anos, que, além da experiência técnica era (ainda é) um grande empreendedor, teve um insight. Teve a visão de que a protensão poderia ser uma coisa importante no Brasil. Ele procurou literatura e treinamento no Brasil, mas não encontrou. Decidiu então ir aos EUA, com dois outros engenheiros que trabalhavam com ele (os calculistas Helder Martins e Ricardo Brígido), dispostos a aprender com os engenheiros de lá como projetar e aplicar essa técnica no Brasil.

Em 1997, já de volta ao Brasil, Joaquim Caracas fundou, em Fortaleza, a Impacto Protensão (hoje um dos mais importantes escritórios de consultoria e projetos estruturais do país) e começou a propor essa técnica nas obras projetadas (o que ele conseguia graças à sua imensa capacidade de vender suas ideias).

Joaquim Caracas foi um pioneiro, numa indústria (a Construção Civil) que é muito conservadora. Os custos envolvidos são altos e as responsabilidades imensas. Então é normal que se observe muita resistência a novas tecnologias (vejam, por exemplo, a alvenaria estrutural, quanto tempo demorou para ser aceita como uma técnica valiosa para as construções) Logo a Belgo tornou-se parceira da Impacto Protensão, por perceber que ele (o escritório) estava contribuindo para popularizar as cordoalhas na indústria da Construção. Engenheiros da Impacto, em parceria com a Belgo (mais tarde ArcelorMittal) cruzavam o Brasil dando treinamentos para centenas de engenheiros brasileiros interessados em dominar as técnicas da protensão.

Mais tarde (em 2010) essa parceria ArcelorMittal/Impacto criou o CENTRO DE CONSULTORIA EM PROTENSÃO - CCP (um Centro de Treinamento em Fortaleza que recebe engenheiros de todo o Brasil). Isso fez de Fortaleza a Meca da Protensão no Brasil.

Nesse tempo o Brasil vivia o boom da Construção e Fortaleza era a capital com o maior número de obras utilizando as técnicas de protensão.

O engenheiro Caracas e a Impacto Protensão têm hoje parcerias em todo o Brasil, com empresas e profissionais que desenvolvem trabalhos em protensão. Joaquim Caracas já tem, inclusive, algumas patentes e já está levando para os EUA conhecimentos e técnicas desenvolvidos no Brasil.

O Brasil possui grandes escritórios que atuam com protensão, entre eles os escritórios do engenheiro Mário Franco (já falecido), do engenheiro Ricardo França, em São Paulo e, em Fortaleza, a Hepta Engenharia Estrutural, do engenheiro Helder Martins (um dos que foram para os EUA com Joaquim Caracas, em 1996) e a MD Engenheiros Associados, do engenheiro Marcelo Silveira.

A Hepta projetou o Centro de Eventos do Ceará e o WSTC (duas obras monumentais) e a MD fez a Reforma do Castelão (Prêmio Talento Engenharia Estrutural 2012) e o BS Design (outra obra monumental de Fortaleza). Esses engenheiros e essas obras espetaculares fazem de Fortaleza a capital brasileira das grandes obras em Concreto Protendido.

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Diante do corte de 98% dos recursos destinados ao Fundo de Arrendamento Residencial, o FAR, que financia obra do antigo Minha Casa Minha Vida, hoje chamado de Casa Verde Amarela, o Programa Tribuna Livre – Rádio América AM700 recebeu o vice presidente do Colegiado da Câmara da Indústria da Construção da Fiemig - Teodomiro Diniz Camargo, para explicar quais serão os efeitos desse corte.

Foto: O Cruzeiro/EM

Fonte: Rádio América AM 750 - MG

Entrevista com o vice-presidente da Fiemg, Teodomiro Diniz Camargos Primeiro para tentar entender o que é o corte. É um efeito natural da pandemia? É um problema que o mundo inteiro atravessa ou é uma estratégia do governo? Como podemos definir o que é realmente este corte antes de falar dos impactos dele.

Esse corte foi feito mediante a uma confusão. Uma confusão entre despesa e investimento, o corte desse investimento foi feito muito em função do controle fiscal do Teto de Gastos do Governo que cortou esse investimento. Só que ele é muito delicado, gera muito emprego e renda, tendo mais de 800 obras que dependem desse orçamento. Nós temos uma situação de cerca de 250 mil empregos serão perdidos em função desse corte. Acredito que é necessário que se tenha a piedade do Congresso e que ele não acate esse veto do governo.

Agora sim nós podemos falar das consequências deste corte. Qual o efeito disso para o setor da construção civil?

Olha só! Esse corte veio em um momento ainda mais delicado em função da grande alta dos materiais de construção. A grande preocupação do segmento são DUAS: o corte de empregos que vai gerar e também a perda de poder aquisitivo da população. Porquê nós temos a questão da alta dos materiais, que é o aumento dos preços, e também o corte das obras que reduz a oferta de casa própria e gera a perda empregos, que são 250 mil vagas no Brasil todo. Nossa preocupação é essa! São obras que não sairão do chão e que paralisarão, pois já têm obras em andamento em grande parte e outras que acabaram de ter acertado com o governo, que estavam paralisadas e que serão paralisadas de novo. É uma pauta muito delicada para o segmento.

Qual o trabalho voltado especialmente para o problema que foi diagnosticado aqui, desenvolvido pela Câmara da Indústria da Construção da Fiemig?

Nós estávamos conversando com os pares e presidentes dos sindicatos solicitando a cada sindicato da cadeia produtiva e a cada agente, que converse com seu representante pedindo uma reversão desse quadro. Nós temos também, em Brasília a nossa representação da Câmara Brasileira da Industria e Construção e também a Federação da Industrias aqui está fazendo os seus esforços junto ao Governo para aceitar que o veto seja derrubado, negociar com o Congresso. Temos conversado com representantes também para rever esta posição no Congresso. O trabalho é de diálogo! De conversar e mostrar que foi um erro. Mostrar que esse investimento é da maior importância. Que a cadeia produtiva da construção foi uma das cadeias que conseguiram segurar a geração de emprego durante a Pandemia, mas, com este corte deixará de ser.

Como é que está neste momento? Vocês correm contra o tempo? Existe um prazo para que isso de fato seja divulgado, enfim, que possam bater o martelo? Conseguem reverter dentro de um prazo possível?

Existe. Acho que há tempo ainda para o diálogo até que isso seja revisto na Câmara dos Deputados. A revisão disso deverá ser feita. Esse veto, nós precisamos que ele seja derrubado. Então há tempo. É urgente e imediato. Isso nos próximos dias deve ocorrer e nós precisamos criar um ambiente de compreensão de todos, inclusive do governo de que esse veto é danoso. Que gera muito perda de um setor que tem sustentado o número de empregos, hoje nós estamos com 14 milhões de desempregados pelo país a fora, isso é 14% de desemprego, um índice altíssimo. E vem crescendo o aguçamento da nova Pandemia e que tem gerado uma queda nos empregos no Brasil. Com o ajustamento vemos um patamar ainda pior num setor que estava segurando o desemprego e gerando empregos.

Fale um pouco do trabalho do Colegiado da Câmara da Indústria da Construção da Fiemig. A forma que ele trabalha? Um apanhado em geral de como é o trabalho desenvolvido.

Olha só. Nós formamos um colegiado de vários sindicatos e entidades ligadas à cadeia produtiva da construção, desde a área de projeto, onde discutimos os principais problemas da área de projetos num colegiado múltiplo como também a área da construção com os empresários e presidentes de entidades da construção, Sinduscon do interior, Sinduscon de Minas, discutindo os problemas comuns da cadeia produtiva. Hoje, por exemplo, discutimos a questão dos projetos, passamos por um momento muito positivo porque essa área está muito demandada. Eles têm hoje dificuldades de profissionais bem formados, mas ao mesmo tempo, atualmente eles possuem o acesso de profissionais do mundo inteiro, com plena carga de trabalho, contratando profissionais de outros locais porque não encontram aqui. O fogo é cruzado, outras empresas de outros locais contratando profissionais daqui. É uma disputa. Contudo, temos o acesso ao Mercado nacional. Uma forma do setor como também discutindo a economia na situação do corte do orçamento e também a questão dos aumentos dos materiais, questões que preocupam a cadeia inteira. Nós trabalhamos pela melhoria das Relações dentro da Cadeia produtiva, pelo desenvolvimento dessa cadeia, tudo para que ela seja mais eficiente, competitiva e que tenham condições de fazer cada vez mais, melhor e mais barato. Algo fundamental para o acesso ao mercado.

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- Dica de Leitura O Melhor da Crônica

Lindolfo Paoliello é um legítimo representante da tradição de cronistas mineiros, principalmente exercendo este oficio no Estado de Minas nos anos 80.

Ele lançou várias coletâneas de crônicas, e uma delas, chamada “O país das gambiarras” (Record) reúne as que escreveu entre os anos de 1983 e 1986. “Banquete dos mendigos“, que é cheio de pequenas angústias sociais.

O tom de Paoliello também é o mais típico para o gênero, leve e sem grandes exclamações, e de certa forma até positivo e esperançoso. Há certos exageros aqui e ali, mas nada que justifique tamanho desconhecimento do seu nome. Vale a pena uma leitura.

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Foto: Arquivo (Carlos Fotógrafo)

Foto: Arquivo Pessoal da Família

O Autor

Foto: Arquivo Pessoal da Família

Uma bela obra que traz 100 crônicas, que foram baseadas em um convívio de vários anos com alunos que gostavam de poder contar com o privilégio de trocar ideias com um autor tão próximo.

Romeu Moreira Godoy nasceu em 1900, na Fazenda Coqueiro, em Marliéria, distrito São Domingos do Prata – MG. Filho de fazendeiro, trabalhador no campo até a idade dos 11 anos. Por esta época, quando menino em casa dos seus pais, contam um caso bastante interessante, que mostra bem como a vocação é algo inerente às qualidades e tendências próprias da pessoa humana. Romeu tinha 9 anos de idade e costumava sempre levar café da sede da fazenda até os lavradores que estavam trabalhando. Naquele dia saiu de casa com esse propósito. Os trabalhadores, entretanto, esperaram durante muito tempo e o menino Romeu não chegava com o café. Diante da demora, passaram a procurá-lo por toda a parte. Foi então que alguém o viu: estava de pé, no alto de uma grande pedra, de onde tentava emproar um discurso com ares solenes, como se fosse um grande orador, o que de fato, aconteceu.

Chegou aos 79 anos de idade e, durante o seu tempo, trabalhou em diversas atividades profissionais, sempre se projetando no meio empresarial, jornalístico e artístico.

Foi morar no Rio Piracicaba onde conheceu Maria de Barros Brandão, o seu primeiro e único romance e também sua esposa adorada. Ele, um líder nato, foi se projetando profissionalmente enquanto ela, perfeita na educação dos filhos, companheira e apoio nos momentos difíceis, era também fonte de alegria na tranquilidade do lar. Homem de otimismo e solidariedade pouco comum, não sendo engenheiro, chegou a ser diretor da Sociedade Mineira dos Engenheiros; não sendo jornalista, criou e dirigiu, dentro da SME, a melhor revista de engenharia já publicada do Estado e no País; não sendo siderurgista, discutia com Louís Ench a instalação da Cia. Siderúrgica Belgo Mineira em João Monlevade; não sabendo nem sequer dirigir um automóvel, fundou uma empresa de transportes coletivos no Rio de Janeiro, onde residiu na década de 1950. Paralelamente à linha Estrada de Ferro Leblon, montou, uma grande oficina mecânica na rua Lauro Miler, Leme, R.J. Não estudado música, fundou o Madrigal Renascentista em Belo Horizonte, oferecendo sua própria residência, na rua SãoDemolições Paulo, 2.189, para os ensaios do e Terraplenagem Ltda. coral, que no início não tinha um local apropriado para desenvolver seu trabalho.

Apesar de nunca ter sido bom cavaleiro, pois saíra da fazenda de seus pais ainda em tenra idade, foi fundador do Jockey Club de Minas Gerais.

SOLUÇÕES GESTÃO Foi funcionário graduado da Secretária do EM Interior e Justiça; superintendente da antiga Cia. Força e Luz de Minas Gerais, um líder político que sublinhou-se Venda de Materiais de Demolição em dirigente empresarial. Como fazendeiro foi desbravador do Vale do Rio Doce, na década de 1940, quando comprou a Fazenda Córrego Preto, em Pedra Corrida, Açucena. Ali dedicou-se à extração de madeira e a agricultura.

Rua do Tenente 95 esposa, Romeu faleceu depois de dois meses falecimentoSerpa, de sua amada Dona Maria Brandão Godoy. Ele não resistiu a perda da sua querida “Nenê” Novo Progresso - BH/MG (como a chamava na intimidade). Deixou muita saudade a todos que puderam Telefax: 3393-6621 desfrutar do seu convívio e da sua influência.

Fonte: Arquivo da Famíla

- Coletânea da obra de Lindolfo Paoliello -

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COLUNA Prof. José Dimas Rietra Livro o Kennedyano

“As aulas de Educação Física”

Foto: Prof. José Dimas Rietra

Foto: Prof. José Dimas Rietra

A educação física a princípio era ministrada para os alunos do primeiro e segundo ano, mas os alunos reinvidicaram que fosse estendida até o quinto ano. Para isso foi contratada a professora Ana Maria Nassif para cuidar das jovens. Aos sábados os alunos de todas as séries praticavam esportes até as 17 horas. Eram realizados torneios interclasses de futsal, voleibol e peteca. A participação da comunidade escolar era total. Em relação à parte esportiva, nós criamos a Associação Atlética Acadêmica Kennedy cujo primeiro presidente foi o acadêmico Sinval Ladeira que contava com a nossa orientação. Filiamos a Federação Universitária Mineira de Esportes (FUME) e passamos a participar de todas as competições e todas as modalidades esportivas. Vale destacar que fomos campeões em todas as modalidades, com exceção do voleibol feminino. No futebol de campo fomos duas vezes campeões e conquistamos quatro vice-campeonatos. Por sua qualidade e dedicação, a equipe de futebol realizou diversas preliminares no Mineirão durante os campeonatos brasileiros, sendo que a mais importante contra a Seleção Universitária da Alemanha, quando serviu de time base. Nossa equipe jogou em todas as cidades da região metropolitana de Belo Horizonte, sendo que duas partidas foram marcantes: a vitória 4x0 sobre a equipe Asas de Ouro, de Capim Branco (na época, essa equipe era a atual campeã da Copa Itatiaia) e a vitória de 2x0 sobre o Staff, formada por ex-jogadores do Vila Nova, de Nova Lima, no campo dos ingleses. Ainda jogamos em Itaúna contra a seleção universitária da cidade e em Montes Claros. Participamos ainda de alguns torneios fora de Belo Horizonte, entre eles merecem destaque: - Em 1978, representamos Minas Gerais nos Jogos Universitários Brasileiros realizados em Cuiabá. Representamos com as modalidades de futsal, vôlei masculino, basquete e handebol, sendo vice-campeã nas três primeiras modalidades; - Em 1979, disputamos os Jogos Abertos de Itajubá. Uma competição promovida pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá (EFEI) nas modalidades de futsal, voleibol masculino, basquete e handebol.

Fomos campeões no basquete e vice no futsal e no handebol; - Em 1980, jogamos na cidade de Viçosa na comemoração do aniversário da Escola de Agronomia. Levamos as equipes de vôlei feminino e o futebol de campo.

Disputamos uma partida de cada modalidade; - Em 1983, nos Jogos Universitários de Futsal de Uberlândia; - Em 1986, nos Jogos Universitários de TEL-AVIV, em Israel, consagrando-se campeão de futsal; - Em 1987, fomos base da equipe mineira de futebol, nos Jogos Universitários Brasileiros em João Pessoa, Paraíba; - Em 1990, nos Jogos Universitários de Betânia, Israel.

Em novembro de 1983, afastei-me da Escola, com a certeza de um bom trabalho realizado, pois, difundi o nome da Escola de Engenharia Kennedy por onde jogávamos. Levei da Escola boas amizades, entre professores, alunos e funcionários, e momentos muito gratificantes e inesquecíveis.

Texto: Prof. Frederico Tondato

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Lançamentos imobiliários caem pelo segundo mês consecutivo Em março foram lançadas, nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, 223 unidades residenciais, o que correspondeu a seis novos empreendimentos.

Este número representou uma queda de 32% em relação ao observado em fevereiro (328) e uma retração de 59,89% na comparação com igual mês de 2020 (556).

Foi em março do ano passado que a pandemia, provocada pelo novo Coronavírus, se instalou no Brasil.

Mesmo assim, o volume de lançamentos naquele mês superou o observado neste ano. Em fevereiro/21, os lançamentos já tinham apresentado retração de 27,6% em relação a janeiro. Estes dados são do Censo do Mercado Imobiliário, realizado pela Brain Consultoria para o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

Fonte: Sinduscon-MG

300 ANOS

De acordo com o vice-presidente da Área Imobiliária do Sinduscon-MG, Renato Michel, alguns fatores ajudam a justificar esses resultados: “O aumento exagerado no preço dos insumos da construção e a demora do prazo de entrega, o ambiente de incertezas e instabilidade, diante de uma segunda onda da pandemia, são alguns dos fatores que preocupam os construtores e podem estar adiando os investimentos”.

A queda nos lançamentos imobiliários e o expressivo incremento nas vendas vêm reduzindo sistematicamente o estoque de apartamentos novos disponíveis para comercialização. No final de março ela correspondia a 2.584 unidades, número que é 9% inferior ao de fevereiro (2.840 unidades). Foi o maior recuo, em termos percentuais, desde dezembro/18, quando caiu 10,7%. No terceiro mês do ano somente 16,1% de todo o volume lançado em Belo Horizonte e Nova Lima ainda estavam disponíveis para venda. O vice-presidente do Sinduscon-MG destaca: “Esse patamar é muito baixo. Num mercado em equilíbrio esse número é de cerca de 25%.

Diante dessa situação e considerando o elevado incremento nos custos da construção, a tendência é de alta nos preços dos imóveis. Por isso, o momento atual é excelente para comprar imóveis”.

Mantendo-se o ritmo das vendas de apartamentos novos nos primeiros três meses de 2021, o estoque atual é suficiente para atender a demanda por apenas 6,5 meses. Isso significa que, se os lançamentos não apresentarem altas elevadas nos próximos meses, até o final de 2021 podem faltar imóveis residenciais novos para venda em Belo Horizonte e Nova Lima.

Enquanto os lançamentos e a oferta caem, as vendas de apartamentos crescem expressivamente. Em março foram comercializadas 479 unidades, o que correspondeu a um incremento de 48,8% em relação a fevereiro e alta de 65,74% na comparação com igual mês de 2020.

Renato Michel explica: “O expressivo crescimento no volume do financiamento imobiliário e a ampliação da utilização do home office, que levou as pessoas a ressignificar o valor da moradia, são alguns dos fatores que ajudam a explicar estas elevações”. Destaca-se que o número de apartamentos novos vendidos em março (479) foi o maior observado desde agosto/20 (536).

Além disso, foi o melhor mês de março desde o início da série histórica do Censo Imobiliário, em 2016.

No 1º trimestre/21 o número de unidades vendidas foi maior do que o de unidades lançadas. Neste período foram comercializados 1.195 apartamentos novos nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima enquanto os lançamentos totalizaram 1.004 unidades. Este foi o quarto trimestre consecutivo em que as vendas superam os lançamentos, o que têm contribuído sistematicamente para a redução do estoque de unidades novas.

Nos primeiros três meses de 2021 as vendas registraram o menor patamar desde o 2º trimestre de 2020 (830 unidades). Entretanto, a Velocidade de Vendas alcançou o patamar médio de 12,7% neste período, o maior de toda a série histórica iniciada em 2016. Isso mostra Esta mensagem nos foi enviada pela que as vendas estão mais dinâmicas, diante da redução da oferta. Em relação ao último trimestre de 2020 as vendas apresentaram retração de 6,35%. Já a comparação com igual período do ano nossa colaboradora Alcilene Geralda passado demonstra incremento de 24,35%.

da Silva, supervisora do transporte O número de unidades lançadas nos primeiros três mesesedochefe ano (1.004) foi superior ao apresentado no 4º trimestre de 2020 (632). A expressiva alta (58,9%) precisa ser avaliada com público há 8 eles anos, técnica cautela, pois nos últimos três meses do ano passado se retraíram 45%,em o quequímica deprimiu a base de comparação. Em relação ao 1º trimestre de 2020 observa-se queda de 11,7%. Os dados e deestudante Química demonstram que o mercado imobiliário Belo Horizonte e de Nova Lima precisam deBacharel. novos lançamentos para atender a demanda. Mas os resultados do Censo em análise evidenciam que a tendência é de queda. Diante desse cenário, é necessário acompanhar a evolução dos novos projeAlcilene Geralda tos nos próximos meses, diante do Foto: incremento nos custos da construção.

300 ANOS

ANO XXI, Nº 202, MAIO DE 2021

Rubens Menin assume 100% da CNN Brasil

A maturidade do líder abrindo espaço para mudanças Visionário, empresário bem sucedido respeitado no mundo corporativo e dono de sensibilidade rara, é muito provável que Menin tenha percebido que o jornalismo brasileiro caminha a passos largos para o limbo do descrédito, na medida em que o pacto de fidelidade com a verdade em nome da ética e da sociedade vem sendo diuturnamente corrompido.

Não se trata de defender lados, jornalista não pode tomar partido no exercício da profissão, deve defender a ética, a verdade e mostrar os fatos como eles são, sob pena de ter que arcar com o ônus do rompimento do pacto tácito que lhe confere a confiança da opinião pública. Dele e de sua emissora a reboque.

A CNN tem a chance rara de romper com as práticas anacrônicas incrustadas se colocar no comando da sua redação profissional capaz de enxergar além do convencional, e que faça jornalismo no lugar de ativismo, evitando assim que a CNN Brasil seja só mais uma a macular e a desmoralizar a imprensa brasileira.

Governo Bolsonaro inaugurou a 3ª maior ponte do Brasil e impulsiona o desenvolvimento na região

Foto: Acervo O Globo

Fonte: : Portal Terra Brasil Notícias

Em nota distribuída aos colaboradores da CNN Brasil, se dirigindo a eles como “Time CNN”, o empresário mineiro Rubéns Menin, sócio majoritário da emissora com participação de 65% dos ativos, e dono da maior construtora da America Latina, a MRV Engenharia, do Banco Inter, da Log Commercial Properties e um dos idealizadores da Arena do Galo, comunicou a saída do sócio Douglas Tavoralo que tinha 35% da sociedade.

Menim passa a ser proprietário sozinho da subsidiária da maior rede de televisão do mundo. Tavoralo havia deixado a direção da TV Record no final de 2019 com a missão de colocar no ar a CNN Brasil, poucos dias antes do anúncio oficial de que o mundo estava diante de uma pandemia, a do Novo Coronavírus.

De lá para cá, coordenou as equipes de jornalismo, mas não conseguiu barrar a militância de repórteres que compõem as varias bancadas da CNN, embora o viés político seja menor do que o da concorrência. Vez ou outra os ativistas são flagrados nos comentários carregados de opiniões, na descontextualização de fatos e, sobretudo nos textos recheados de insinuações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro, colocando a emissora no mesmo balaio da velha mídia, com a reputação comprometida.

Jornalista pode ter partido, pode e deve ter opinião, a imprensa porém jamais. A liberdade de imprensa é sagrada, mas não pode servir para justificar libertinagem ou militância partidária.

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Após sete anos em construção e décadas de espera, a ponte sobre o rio Madeira, na região de Abunã em Porto Velho, foi inaugurada na sexta-feira (7).

Localizada na BR-364, a ponte vai facilitar o acesso ao estado do Acre, que atualmente é feito por balsa, e gera expectativa no setor produtivo dos dois estados para o desenvolvimento econômico da região.

A estrutura de quase 2 quilômetros de extensão começou a ser construída em 2014 e teve cerca de R$ 140 milhões gastos nas obras. Após diversas paralisações na construção, inclusive em 2020 por causa da pandemia, o Ministério da Infraestrutura confirmou no final de abril deste ano a data para a inauguração da ponte.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estima que, após liberado o tráfego, vão passar por dia pelo local cerca de 2 mil veículos, número que deve aumentar de 3% a 5% ao ano.

Desenvolvimento econômico Com a maior facilidade para se chegar ao estado vizinho, o presidente da Federação de Agricultura do Acre, Assuero Veronez, acredita que vai ser possível viabilizar o desenvolvimento econômico da região.

“A ponte significa um monte de coisas, desde o barateamento do frete, desde uma ligação mais rápida, mais eficiente, e traz estímulos para investimentos, pois as pessoas passam a acreditar mais no potencial que a região tem. É a terceira maior ponte do país. Isso estimula o investimento, as pessoas passam a acreditar na região. Tira um pouco aquele desalento, aquele desânimo, que as vezes as pessoas são tomadas, pela falta de atenção dos governos com a região: é a estrada que não presta e quando chega em uma balsa para atravessar, mais ainda. Eu vou investir em um lugar que nem uma ponte tem em um rio?”, disse em entrevista à rádio CBN. Gilberto Batista, superintendente da Federação das Indústrias de Rondônia, também acredita no potencial econômico da região e explica que a ponte também vai ajudar no desenvolvimento dos distritos de Porto Velho que ficam do outro lado do rio.

“Essa ponte integra Porto Velho com Porto Velho. Temos um rio no meio do município de Porto Velho que deixa uma população, desde Fortaleza do Abunã até Extrema e Nova Califórnia, desassistida em parte pelos serviços da prefeitura. Nem pertencimento total aquela população tem com o município de Porto Velho. Se sentem mais pertencentes ao Acre do que a Rondônia. Sobretudo essa ponte vai ligar Porto Velho a Porto Velho, Rondônia a Rondônia”.

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ANO XXI, Nº 202, MAIO DE 2021

300 ANOS

Iniciativa beneficia empreendimentos industriais que estão funcionando em razão de TACs celebrados até 28 de abril

Foto: Presidente da FIEMG, Flávio Roscoe

Fonte: Portal FIEMG

Atuação da FIEMG contribui para efeito suspensivo à inconstitucionalidade dos TACs O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu parcialmente, na quarta-feira (16/5), o efeito suspensivo à inconstitucionalidade dos Termos de Ajustamento de Conduta (TAC’s). Por meio dessa conquista, em virtude da atuação da FIEMG, 279 empresas de Minas Gerais poderão ser instaladas ou continuar operando até a concessão do licenciamento ambiental. Caso a decisão do TJMG fosse mantida sobre a inconstitucionalidade dos TAC’s, haveria um impacto econômico de R$9,6 bilhões para o estado e R$15 bilhões para a União, somente em relação aos empreendimentos. “É uma boa notícia para a indústria mineira, mas a batalha ainda não terminou. A FIEMG continua trabalhando para que outras 131 empresas não sejam impactadas pela decisão do TJMG e que a inconstitucionalidade sobre as TAC’s seja revista definitivamente.

Desde o primeiro momento, montamos um time de guerra. Levantamos todo impacto econômico, que serviu de base para a decisão do TJMG. O instrumento da TAC é vital para todas as empresas e entendemos que ele é legal e constitucional. Estamos prontos para lutar e proteger o estado, a sociedade e os empreendimentos que aqui trabalham e prosperam”, afirmou o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe.

De acordo com a área Jurídica Ambiental da FIEMG, pela decisão de hoje do TJMG, empreendimentos industriais que estão funpress conFoto: Alexandre cionando em razão de TAC’s celebrados até 28 deGuzanshe/Em/D.a abril podem tinuar seu funcionamento.

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300 ANOS

ANO XXI, Nº 202, MAIO DE 2021

ORÇAMENTO BASE ZERO Por Marina Moreira

Gostaria de começar esse artigo compartilhando com vocês o que motivou o contador Peter Pyhrr, em 1969, a criar o método do Orçamento Base Zero (OBZ). Tenho certeza que muitos de vocês já vivenciaram a mesma situação!

Em mais uma rodada anual de elaboração orçamentária na Texas Instruments (na qual Peter era gerente), após uma solicitação do presidente para redução do orçamento apresentado, durante a devolutiva dos gestores um dos vice-presidentes disse: “Com a redução apresentada, sei o que vocês deixarão de fazer, mas não sei o que farão”… E identificou mais 3 pontos de atenção: – O orçamento não estava alinhado com os objetivos e metas da empresa. (Até porque definiam o orçamento primeiro e depois determinavam as metas e objetivos); – Decisões operacionais que influenciavam no orçamento não tinham sido tomadas; – Os cortes eram lineares. Independente se determinada área/processo apresentasse uma carga de trabalho/demanda de recurso maior que outra.

Após essa contextualização, vamos agora entender a principal diferença entre o Orçamento Tradicional e o OBZ. O orçamento tradicional utiliza como referência o histórico dos gastos. E qual o risco desta metodologia? Carregar para o próximo ano todas as ineficiências dos anos anteriores.

Outro ponto de atenção é que, neste modelo, o orçamento é por área/departamento – reforçando o conceito do “silo”.

O OBZ utiliza como referência a diretriz estratégica da empresa. Ele desconsidera o gasto atual! Ele estimula e desafia os gestores a pensar nas entregas dos processos, os recursos necessários para atendê-las, as prioridades e exercitar cenários diferentes de gasto.

O OBZ trabalha com o binômio Valor Agregado e Eficiência (Figura 01): A análise de Valor Agregado concentra-se na priorização dos recursos conforme estratégia. O custo benefício de todas as entregas é avaliado. Na análise de Eficiência, o foco é fazer o mesmo gastando menos.

Figura 01

E qual é o grande DIFERENCIAL desta metodologia nos tempos atuais?

Após todo esse processo exploratório de análise dos processos, seus respectivos custos e impactos, são construídos os CENÁRIOS (Figura 02): A elaboração do orçamento na metodologia do OBZ não exige a utilização do cenário limiar.

Mas, em tempos de crise, quem o conhece sai na frente!

FONTE: Portal Instituto Áquila

Figura 02

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