Jornal de Belô 163

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Distribuição Quinzenal

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Somos Belôzêiros!

Bloco de Belô promove seu nono cortejo nas ruas da região Centro-Sul de BH, arrasta 300 mil foliões e se consagra no Carnaval de Rua da capital mineira.

Bloco de Belô promove seu nono cortejo nas ruas da região Centro-Sul de BH, arrasta 300 mil foliões e se consagra no Carnaval de Rua da capital mineira.

/jornaldebelo @jornaldebelo issuu.com/jornaldebelo2019 NÚMERO
Robhson Abreu
CENTRO-SUL
Alex Rodrigues: quatro anos como vocalista do Bloco de Belô

Robhson Abreu

robsonabreu@pqn.com.br

NIVER TROPICAL

O empresário Anderson Franco, aquele da mansão-palácio em Ipatinga, comemorou seu aniversário em alto estilo, no último dia 5 de março. Os convidados participaram de uma verdadeira aventura tropical. Entre as atrações, o modelo e DJ Jesus Luz comandou as pick-ups, além de 400 convidados entre familiares, amigos, imprensa e empresários da região. Além da apresentação do ex de Madonna, passaram pelo palco vários artistas locais, uma forma de valorizar a cultura e os talentos regionais. Tudo isso regato a bons drinks e um bu et eclético que lembrou as culinárias brasileira, caribenha e dos arquipélagos paradisíacos asiáticos. A pergunta de milhões: Quantas velinhas Franco soprou? Mistério...

MATURIDADE

A Aquarela Residencial Sênior está promovendo uma campanha para enaltecer as virtudes da mulher na terceira idade. A ação 60+ Beleza na Maturidade tem como proposta valorizar a beleza feminina, mostrando que é possível ter uma vida ativa, feliz, além de manter a autoestima e reconhecer o valor da maturidade. A campanha foi dividida em três etapas: des le das idosas, exposição fotográ ca e ação nas redes sociais para in uenciar outras mulheres. A apresentação do des le será da minha querida amiga jornalista Roberta Zampetti. Saiba mais pelo: www.aquarelasenior.com.br

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Desde 2014, o Jornal de Belô é uma publicação gratuita e quinzenal, editado pela PQN - Pão de Queijo Editora Ltda.

CNPJ: 11.385.415/0001-47

Praça Raul Soares, 8 conj. 1201 Centro

CEP: 30180-030 BH/MG

Jornal de bairro distribuído pelo WhatsApp e outras redes sociais aos moradores e do Centro, Lourdes, Funcionários e região.

CONGRESSO

Antônio Claret Guerra anunciou que o XXXVII Congresso Nacional da Abrajet, que será realizado em BH, de 12 a 17 de setembro, terá apoio de divulgação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A parceria foi rmada com Hélio Doyle, presidente da EBC, na companhia de Gustavo Mendicino, da Empresa Mineira de Comunicação (EMC).

INAUGURAÇÃO

O Grupo Minasmáquinas acaba de inaugurar mais uma unidade. Dessa vez, a BR 040, em Nova Lima, foi escolhida para sediar a nova operação. A unidade, uma das mais amplas e modernas concessionárias de veículos comerciais Mercedes-Benz do Brasil, estará dedicada à venda de caminhões, ônibus, vans, peças genuínas da marca, além de oferecer um atendimento de excelência em sua o cina de alta performance.

TÂNIA CHAVES

RP, palestrante, professora e LinkedIn Top Voices Equidade de Gênero

Dia Internacional da Mulher: de quais estamos falando?

Sempre que se aproxima do Dia Internacional da Mulher, há uma grande movimentação por parte das companhias para promover alguma ação para comemorar a data. Algumas dão rosas para todas as funcionárias, outras um batom. Há também aquelas que organizam rodas de conversa e palestras a respeito dos desa os impostos pela sociedade para as mulheres. Porém, o que raramente se contempla são as inúmeras possibilidades do que é ser mulher no mundo.

O que acontece é uma padronização do gênero no tripé branca, cisgênero e jovem. E é aí que mora o perigo. Porque quando pensamos apenas na mulher branca, jovem, cis, deixamos para trás uma in nidade de outras. A nal, onde estão as mulheres trans? E as idosas? As negras? E olha que ainda assim essa lista não abarca todas as possibilidades. Há que se pensar nas mulheres com de ciência, nas gordas, nas que não querem ser mães, nas que odeiam cosméticos, naquelas que romperam com todos os padrões ditos “normais” por essa sociedade que insiste em tentar nos colocar em caixinhas.

Deu um nó na sua cabeça, né? Eu sei. A nal, é quase impossível contemplar as in nitas possibilidades de ser mulher no mundo e eu concordo com você.

Foi por um incômodo parecido com o meu que Kimberlé Williams Crenshaw, uma mulher negra, defensora dos direitos civis, norte-americana, nascida em 1959, cunhou o termo interseccionalidade. Ela é uma das principais estudiosas da teoria crítica da raça e professora na Faculdade de Direito da UCLA e na Columbia Law School, onde se especializa em questões de raça e gênero. O estudo de como identidades sociais sobrepostas ou interseccionadas, em especial as identidades minoritárias, se relaciona com sistemas e estruturas de opressão, dominação ou discriminação.

LANÇAMENTO

Luciana Aquino não pára mesmo. Após o sucesso de “Para além do meu olhar”, a jornalista escritora prepara A Lenda da Menina Má. A obra, toda pintada em aquarela por Renata Saturno, traz contos ambientados em um mundo cheio de mistérios, sentimentos e críticas. Um paralelo entre o mundo real e a lenda, onde o “bem e o mal”, o “bonito e feio”, o “certo e o errado” são colocados em xeque na vida desta menina e de todos ao seu redor. O livro vem repleto de questionamentos e re exões sobre a sociedade ácida e cruel em que somos inseridos. Parte das vendas serão destinadas ao Instituto Acolher BH que cuida de crianças e adolescentes com câncer. A pré-venda já começou e pode ser feita pelo (31) 99978-2749.

DIRETOR E EDITOR GERAL: Robhson Abreu robhsonabreu@jornaldebelo.com.br

Tel.: (31) 98428-3682

REDAÇÃO: Rangel Fernandes, Maristela Bretas e Valéria Flores

ACESSE: www.issuu.com/jornaldebelo www.facebook.com/jornaldebelo

CONTATO: (31) 2127-4651 redacao@jornaldebelo.com.br

ANUNCIE: (31) 98428-3682 2127-4651 publicidade@pqn.com.br

“Artigos assinados são de inteira responsabilidade do cada autor. Não expressando assim a linha editorial do Jornal de Belô”.

Precisamos trazer para a mesa discussões sobre a empregabilidade de mulheres negras, trans e mulheres com de ciência. Um estudo feito pelo Dieese baseado nos indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), realizada pelo IBGE, entre os segundos trimestres de 2019 e 2022, mostrou que as mulheres negras são as que mais sofrem para entrar no mercado de trabalho. Enquanto a taxa de desemprego geral cou em 9,3% no 2º trimestre deste ano. Entre as mulheres negras o indicador cou em 13,9%.

Um outro tema que é necessário abordar é a violência contra as mulheres trans. O Brasil ainda continua encabeçando a lista dos países que mais matam pessoas trans no mundo. E quando pensamos nas mulheres com de ciência, sete delas sofrem violência sexual no país. E mais, 54% delas são negras e, em 34% dos casos, o sexismo foi a motivação.

Diante de tantos dados e fatos, não podemos continuar tendo uma visão míope, considerando apenas uma perspectiva do que vem a ser a vivência das mulheres. Portanto, se você quer fazer bonito neste 8 de março, considere as interseccionalidades. Elas nos direcionam para um mundo de outros atravessamentos e ampliam o nosso olhar sobre o existir feminino.

Divulgação jornal de belô 2 Coluna BH, 7 a 15 de março de 2023 Número 163
João Divulgação Divulgação Cecília Furst, Custódio do Vale, Anderson Franco e Jussara Naves

Volta às aulas: já vem a lista de material!

DA REDAÇÃO

Você sabia que os itens da lista de material escolar não utilizados durante o ano letivo devem ser devolvidos ao aluno? Pois é, essa decisão está contida na lei estadual 16.669/07, que regulamenta a adoção de material didático por instituições de ensino básico de redes privadas. Poucas pessoas sabem dessa lei e grande parte das escolas não devolvem nenhum item.

A lista de material escolar é emitida pela escola no ato da matrícula. Ela inclui itens de uso pessoal do aluno e outros para atividades escolares ao longo do ano como cartolina, pincéis, guache, papel crepom, etc. A lei estadual proíbe que a lista inclua materiais de limpeza e de escritório, como giz, álcool e papel higiênico.

De acordo com o

coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa, as escolas devem manter o controle sobre o material escolar utilizado. E os não usados devem ser devolvidos aos alunos ao final do ano letivo. “Esses artigos podem aparecer na lista do ano seguinte, o que pode economizar para os pais o custo de compra de novo material”, explicou.

Para o dentista Gustavo Barcelar, a lei é uma supresa, já que nunca recebeu nenhuma devolução de itens da lista. Segundo ele, seus três filhos sempre trouxeram as listas para casa e sempre eram solicitados os mesmos materiais, inclusive os de higiene pessoal e de escritório.

Ele afirma que a partir de agora ficará mais atento com a lista e exigir o que não foi utilizado. “Mas e se a escola alegar que usou

tudo? Como saber se algum item não foi usado? Nenhum pai recebe um inventário de todos os materiais da lista. Fica difícil fazer este acompanhamento”, observa o dentista.

QUEM PODE COMPRAR?

Outra disposição da Lei 16.669 garante aos pais uma escolha: eles podem pagar a escola para comprar os itens da lista por conta própria ou comprar os materiais para enviar à escola.

Caso decida pela compra, os pais podem comprar tudo de uma vez, ou parcelar de acordo com o plano

de uso semestral básico emitido pela escola no início do ano. “Em hipótese alguma as instituições devem exigir pagamento ou impedir que os pais adquiram os produtos na papelaria que melhor lhes convier”, aconselha Barbosa.

Além disso, as marcas dos produtos da lista de materiais também são escolhidas livremente pelos pais. É vedado à escola impor qualquer marca.

Outro aspecto importante da lei é que a lista poderá ser alterada no decorrer do período letivo, desde que não se ultrapasse em mais de 30% o quantitativo originalmente solicitado. “Se ultrapassar, a própria escola é quem deve arcar com as despesas que excederem os 30%”, alerta Marcelo Barbosa.

jornal de belô Consumidor 3 BH, 7 a 15 de março de 2023 Número 163
Divulgação

Bloco de Belô arrasa!

Em seu nono ano de cortejo, o bloco dos comunicadores e jornalistas de BH se consagra no Carnaval 2023 e arrasta 300 mil foliões pelas ruas da região Centro-Sul. Mesmo com o sucesso, agremiação reclama da falta de patrocínio

VALÉRIA FLORES

Este ano, cerca de 5,25 milhões de pessoas foram para as ruas curtir a folia momesca da capital mineira. A festança reuniu 374 blocos durante 23 dias. O período movimentou, segundo a Belotur, cerca de R$ 720 milhões na economia da cidade, além de gerar 20 mil empregos diretos e indiretos. Destes, 16 mil foram de ambulantes. E com tantos resultados positivos, vários blocos de rua aumentaram o número de foliões e também a visibilidade na folia, como aconteceu com o Bloco de Belô. Mais conhecido como o bloco dos jornalistas e comunicadores, o Belô arrastou 300 mil pessoas pelas ruas da região Centro-Sul no dia 18 de fevereiro, sábado de Carnaval. Uma elevação de público de 20%, se comparada ao mesmo período de 2020, antes da pandemia da Covid-19.

O Bloco de Belô encantou seus foliões em seis horas de muita música, alegria, descontração e o melhor, muita tranquilidade. De acordo com a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais não houve ocorrências graves durante o cortejo e a dispersão aconteceu pacificamente, assim como nos anos anteriores. O Belô fez seu cortejo dentro do horário previsto. Nem a chuva rápida desanimou os foliões

que entoaram o hino “Belôzêiro”, composto pelo músico baiano Alex Rodrigues.

Este ano, o bloco apresentou uma surpresa para os foliões - a “Belôzêiros” - sua segunda banda formada pelos músicos Rodinei Gomes, Diego Vieira, Guilherme Cruz, Imanaya Santos, Marcelo Silva e Faride Fagundes. Eles abriram o cortejo para a Banda de Belô, formada por Alex Rodrigues, Rummenig Batista, Arlem Rocha, Nego Puma, Tales de Oliveira e Lucas Ferreira.

No repertório, sucessos do pop, MPB e axé retrô que agitaram os foliões, deixando-os eufórios para toda a festa que veio a seguir . “Foi mágico e emocionante cantar para tantas pessoas. Estamos acostumados a nos apresentar na noite de BH, mas nada se compara com a energia dos foliões. Foi contagiante”, diz a vocalista Imanaya. “Até agora, todas as vezes que lembro do cortejo, meu coração dispara. Já estou pensando na agenda de apresentações ao longo deste ano”, brinca o também vocalista Diego Vieira.

Para Alex Rodrigues, vocalista da Bloco de Belô há cinco anos, a escolha da nova banda foi certeira. “Eles fizeram uma bela estreia e agora fazem parte

da família do Bloco de Belô, assim como eu fui muito bem acolhido pelo jornalista e produtor cultural, Robhson Abreu” , completa o músico.

Pela primeira vez no Carnaval de Belo Horizonte, nesta áurea fase dos blocos de rua, a professora Ana Cláudia de Sá Carvalho conta que veio de Ipatinga para conferir de perto o sucesso da folia da capital mineira. “Como meu irmão é jornalista, ele me levou para o cortejo do Belô e fiquei apaixonada. Organização, banda, repertório, camisa, segurança, tudo impecável! Isso sem contar com a alegria dos ‘belôzêiros’ e da calorosa recepção do anfitrião Robhson Abreu. Com certeza estarei no Bloco de Belô no próximo ano”, garante a professora.

Para a estudante de Biologia da UFMG, Kelly Fabyana, acompanhar o cortejo do Bloco de Belô foi uma grande alegria. Ela, que veio de Brumadinho curtir a folia com os amigos em BH, já conhecia o bloco só de fama e se encantou com o que viu e ouviu. “Agora sou belôzêira e não perco nenhum cortejo do Belô. Inclusive quero apresentar o bloco a Brumadinho. Não temos nada assim em nossa cidade. Precisamos dessa energia por lá, urgente prefeito!”, brinca a estudante que no ano que vem pretende trazer amigos e familiares para o Belô.

Robhson Abreu: o Carnaval de BH cresceu muito, mas os blocos de rua precisam de políticas públicas e apoio nanceiro dos empresários para fazer uma festa cada vez melhor

jornal de belô 4 Belô BH, 7 a 15 de março de 2023 Número 163

BH, 7 a 15 de março de 2023

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PATROCÍNIOS E APOIOS GARANTIRAM UM BELO CORTEJO

Este ano o Bloco de Belô contou com o patrocínio master da revista Pão de Queijo Notícias (PQN), publicação voltada aos profissionais da comunicação, e também do Jornal de Belô, periódico quinzenal que circula nos bairros da região Centro-Sul de BH. Além dos dois veículos de comunicação, patrocinaram o bloco o jornal Diário do Comércio e as assessorias de imprensa Rede e Metas Comunicação. “Valorizo muito o projeto criado pelo Robhson Abreu e o parabenizo por ser um parceiro fiel e apresentar excelência em tudo que faz. É por isso que a Rede Comunicação não podia ficar de fora da folia este ano”, garante Flávia Rios, CEO da Rede.

A presidente e diretora editorial do jornal Diário do Comércio, Adriana Muls, destaca a importância de apoiar iniciativas que promovam a cultura e fortaleçam a economia mineira. “O jornal trabalha pelo que importa para o Estado. E o Carnaval voltou a ser, depois de dois anos de pandemia, uma grande manifestação cultural, com enorme relevância para o comércio e trade turístico. Incentivar o Bloco de Belô é dar voz ao jornalismo mineiro”, afirma.

O Bloco de Belô também teve o apoio da Namastê Estamparia, malharia responsável pela confecção das camisas que vestiram as bandas e os jornalistas, e a Qualyt Events, que proporcionou segurança a todos. “Foi um prazer fazer a segurança do Belô. Um bloco tranquilo, marcado por muita alegria dos foliões. Só tenho que agradecer a parceria”, afirma Wellington Silva, diretor da Qualyt.

Além dos patrocínios, o Belô contou com o apoio de mídias parceiras como o jornal online Diário de Contagem, TV Contagem, o Guia BH e a revista e portal Cenários Minas. “Pela primeira vez, a Cenários apoiou o bloco dos jornalistas. Nossa intenção é continuar a parceria, além de prestigiar esse grandioso projeto que ganhou o coração dos foliões. Foi emocionante. Todas as empresas de comunicação de BH deveriam apoiar e incentivar essa iniciativa única. Precisamos nos unir em torno das boas ideias e realizações”, afirma Geraldo Félix, CEO da Cenários Minas.

É importante ver o empenho das empresas de comunicação em apoiar as iniciativas do Belô. Afinal de contas, o bloco é de todos os comunicadores, de todos os foliões, de toda a cidade. “Todas as marcas tiveram uma ótima visibilidade em seus negócios. A agremiação carnavalesca criada por Abreu vem se destacando no cenário musical e também no propósito de sempre reunir os jornalistas e comunicadores”, pondera Rangel Fernandes, coordenador de marketing do Belô.

Nestes nove anos de cortejo, o Bloco de Belô viu seu público aumentar, atrair a atenção da mídia, de patrocinadores, apoiadores e parceiros. “Foi gratificante encontrar todos, afinal de contas foram dois anos sem folia. Por isso, nos preocupamos em oferecer um som e bandas de qualidade, e muita segurança”, completa Robhson Abreu.

BLOCOS DE RUA PRECISAM DE MAIS APOIO

Mesmo com seus patrocínios, o jornalista e produtor cultural faz um apelo à iniciativa privada de Belo Horizonte para apoiar diretamente os

blocos de rua. “Por causa deles, vários setores lucraram muito durante o Carnaval, principalmente bares, restaurantes, comércio, supermercados e a rede hoteleira”, argumenta. É preciso, afirma Abreu, uma maior atenção do empresariado local para os trabalhos desenvolvidos pelos blocos de carnaval de rua de BH. “Todos precisam de apoio financeiro para fazer o cortejo. As despesas são inúmeras, não somente no período momesco, mas ao longo do ano. Existe pouca movimentação para que isso aconteça. É inaceitável que anualmente sempre os mesmos blocos sejam patrocinados pelas grandes empresas. Existem propostas incríveis que os empresários precisam conhecer, apoiar e investir. A capital mineira possui mais de 300 blocos de rua, não somente uma dezena”, diz o jornalista que também é diretor da Associação dos Blocos de Rua de Belo Horizonte (ABRABH).

Essa parceria, pondera Abreu, precisa ser de mão dupla e não um samba de uma nota só! Se os blocos crescem é bom para toda a economia criativa da cidade. Foram arrecadados quase R$ 100 milhões a mais do esperado, de acordo com os números divulgados pela Belotur. O carnaval de BH mudou e cresceu muito. Apresenta alto potencial turístico e econômico, porém poucas empresas têm apoiado a folia. “Precisamos mudar essa situação. Investir em um bloco de carnaval de rua é necessário. É cultura, é ancestralidade para alguns, é história e, principalmente, feito pelo povo para o povo. Por isso precisamos de uma lei específica para o Carnaval, além de envolver projetos de políticas de fomento para que todos possam ser tratados com equidade, igualdade e respeito. Só assim teremos o Carnaval que lutamos e merecemos”, finaliza o produtor cultural.

48ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança

Até 12 de fevereiro

Ingressos: a partir de R$ 15,00 nos postos do Sinparc www.vaaoteatromg.com.br

Postos: Shopping Cidade e Pátio Savassi

jornal de belô Belô
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Bruno Kadomoto

Divulgação

Christian Louboutin acaba de lançar a coleção feminina Outono/Inverno 2023. Destaque para a bolsa desenvolvida em colaboração com a inimitável Rossy de Palma, atriz e amiga de longa data do estilista. Inspirada na rica cultura e tradição amenca da região, que incorpora todo savoir-faire, paixão e amizade, mas também o empoderamento femininoe abusam da inspiração andaluza com intricados bordados, babados e cores saturadas.

PREÇO: não informado

ONDE COMPRAR: www.iguatemi365.com/marcas/christian-louboutin

DE ORIGEM VEGETAL

A Lacoste apresenta dois novos modelos de óculos de sol e um receituário criados com o uso da resina Arkema Pebax® Clear 1200, um material que contém carbono de origem biológica produzido a partir da mamona. A coleção-cápsula L.12.12 apresenta formatos atualizados, além de cores fáceis de usar e que combinam com diferentes estilos.

PREÇO: R$ 740,00

ONDE COMPRAR: lojas de shopping

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EU TAMBÉM QUERO!

A Uncanny Brands, apresenta a Pipoqueira R2 D2 mais que estilosa. Além de sua função, ela vai decorar sua cozinha e todos os seus amigos vão querer uma! Feita em PVC e metal, ela mede 50 cm de altura e pesa 400 g. A cabeça do R2 D2 é a própria bacia para acondicionar a pipoca. Dá ou não dá vontade de ter uma pipoqueira do robô mais famoso do cinema?

PREÇO: R$ 1.891,36

ONDE COMPRAR: www.toyshow.com.br/mkp/pipoqueira-replica-r2-d2star-wars-uncanny-brands-mkp Divulgação

ARTESANAL

O estilo étnico traz estampas e ícones de origem africana, oriental, indígena, tribal e elementos da natureza. Por isso chegou a hora da sua casa receber materiais como o vime, a palha, rá a e bambu. Este revisteiro vai car um charme em qualquer ambiente, até mesmo na área do banheiro.

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T-SHIRT POP

PREÇO: R$ 149,99

ONDE ACHAR: www.etna.com.br

Quer um presente super pop? A dica da vez são as camisas do artista plástico mineiro Hogenério. Bem descoladas, confeccionadas em silk e também pintadas à mão, as T-Shirts são um charme! Podem ser usada com jeans, shorts e quem sabe, uma customização pode cair bem. Outras estampas disponíveis!

PREÇO: Camisa silk - R$ 80,00 Camisa pintada a mão - R$ 130,00

ONDE COMPRAR: Hogenério - (31) 99679-7739

jornal de belô 6 Eu Quero! BH, 7 a 15 de março de 2023 Número 163

Perfeito para a Quaresma!

RANGEL FERNANDES

Passado o Carnaval, agora é hora de se recolher para a Quaresma. O Tempo da Quaresma é o período do ano litúrgico que antecede a Páscoa, sendo celebrado por algumas igrejas cristãs,

INGREDIENTES DO PURÊ DE BATATA:

• 5 batatas bem cozidas e espremidas

• 1 colher (sopa) manteiga

• 3 colheres (sopa) leite

• 1 colher (sopa) de requeijão

• Sal a gosto

INGREDIENTES DO RECHEIO:

• 500g bacalhau desfiado e dessalgado

• 1 tomate picado

• 1 cebola picada

• 100g de azeitona sem caroço picada

• Cheiro verde a gosto

• Alho a gosto

• Azeite a gosto

• Muçarela ralada a gosto

• Parmesão ralado a gosto

dentre as quais a Católica, a Ortodoxa, a Anglicana, a Luterana e algumas denominações Presbiterianas e Reformadas.

Nesta época do ano, muitas pessoas não comem carne vermelha e nem aves, trocando-as por peixe.

MODO DE PREPARO

• Cozinhe a batata até ficar bem molinha.

Pensando em você, que tal um escondidinho de bacalhau? Você vai pirar com essa receita super prática de fazer!

Então, vista seu avental, se inspire e bora fazer! ! Esse escondidinho é dos deuses! Bora fazer?!

• Amasse bem e acrescente a manteiga, o leite, o requeijão e o sal. Deixe o purê descansando.

• Para o recheio, cubra o bacalhau na água e coloque no fogo até ferver.

• Tire da água e reserve. Em uma panela, refogue o alho e a cebola no azeite, até carem douradinhos.

• Coloque o tomate e azeitona aos poucos e, quando estiverem bem refogados, adicione o bacalhau des ado, misturando bem. Reserve.

• Em um recipiente que possa ir ao forno, faça uma cama com purê de batata.

• Em seguida, coloque o recheio de bacalhau, acrescente um pouco de azeite, capriche no cheiro verde e cubra com o que sobrou do purê.

• Finalize com os queijos ralados e leve ao forno até gratinar. Pronto!

O RESTAURANTE POPULAR DA CÂMARA DE VEREADORES DE BH ESTÁ DE VOLTA

Com o espaço reformado, aproveite uma ótima opção de almoço, com cardápio elaborado por nutricionistas.

O RESTAURANTE É ABERTO AO PÚBLICO

das 11h às 14h. segunda a sexta-feira

Câmara Municipal de Belo Horizonte, acesso pela Portaria 3 - Av. Churchil, 505 Santa Efigênia.

E PORSAUDÁVEL APENAS

jornal de belô Bora fazer 7 BH, 7 a 15 de março de 2023 Número 163
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Saiba mais em: camarabh camaradebh
cmbh.mg.gov.br

Quantumania: diversão em família

Homem-Formiga, Vespa e cia. são a nova aposta do Universo Cinematográ co da Marvel para as aventuras que virão nos próximos lmes. Heróis agora enfrentam Kang, um vilão mais poderoso que o forte Thanos

MARISTELA BRETAS

www.cinemanoescurinho.com.br

Grandiosidade nos efeitos especiais para falar de família e apresentar um novo vilão. Assim é Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania que está nos cinemas da cidade atraindo um bom público. Apesar de o multiverso ainda precisar ser muito explicado para a maior parte do público, o novo filme da Marvel Studios é um bom entretenimento. Segue a linha de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” (2022) nas cenas de batalhas, usando e abusando do CGI.

Pode ser “quaaaase” comparado à luta final de “Vingadores: Ultimato” (2019). Mais um reforço ao Universo Cinematográfico Marvel, que inicia a Fase 5 com esta produção. Apesar disso, o personagem tem as menores bilheterias mundiais do MCU. Este terceiro filme já atingiu US$ 363 milhões.

Somados a “Homem-Formiga” (2015), com US$ 519,3 milhões e “Homem-Formiga e a Vespa” (2018), com US$ 622,7 milhões, a trilogia chega a pouco mais de US$ 1,5 bilhão.

FAMÍLIA EM PRIMEIRO LUGAR

O longa fecha a trilogia do Homem-Formiga iniciada em 2015. Agora, Scott Lang (Paul Rudd)

tenta recuperar o tempo que perdeu ao longo dos anos com a filha Cassie Lang (Kathryn Newton) e ainda manter um romance tranquilo com Hope/ Vespa (Evangeline Lilly).

Scott agora vive da fama e conta em livro a vitória contra Thanos junto com os demais Vingadores. Ele é a simpatia em pessoa, uma das maiores qualidades do super-herói, que acabou ganhando três filmes.

A questão da família se aplica a Hope, que também quer recuperar o tempo perdido com a mãe Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer), desaparecida por 30 anos no Reino Quântico. O que ninguém esperava, menos ainda Janet, era que Hank Pym (Michael Douglas) e Cassie estivessem trabalhando num dispositivo que levaria todos de volta a esse mundo misterioso.

Cercados por uma civilização oculta e criaturas estranhas e bizarras, como M.O.D.O.K. (Corey Stoll), Scott, Hope, Janet, Hank e Cassie vão enfrentar um perigoso mundo de onde a matriarca conseguiu escapar.

UM NOVO VILÃO

Janet agora terá expostos os segredos que tentou ocultar da família sobre seu tempo de prisão e que

serão revelados no universo quântico. O maior deles envolve o poderoso e cruel vilão, Kang, o Conquistador, interpretado por Jonathan Majors, com quem Janet tem um passado e que não conseguiu escapar como ela.

Majors está excelente no papel e pode até superar Thanos em vilania nas próximas produções da Marvel Studios. Ele será a principal ameaça das fases 5 e 6 do Multiverso, que inclui o longa “Vingadores: A Dinastia Kang”, previsto para 2025.

MAIS TEMPO PARA OS VETERANOS

Outro ponto a favor do novo longa da Marvel é o tempo maior e a participação essencial dados na trama aos atores veteranos, como Michael Douglas e Michelle Pfeiffer. Ela é o elo entre os dois mundos e vai usar sua experiência para levar todos de volta para casa. Ele, por sua vez, junto com suas formigas, terá um papel definitivo na trama.

FICA A DICA

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é um filme que vale a pena assistir no cinema, de preferência no Imax. E não saia no final. Como é de costume da Marvel, há duas cenas pré e pós-créditos que vão indicar os rumos das próximas fases.

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