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Bloco de Belô arrasa!

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Em seu nono ano de cortejo, o bloco dos comunicadores e jornalistas de BH se consagra no Carnaval 2023 e arrasta 300 mil foliões pelas ruas da região Centro-Sul. Mesmo com o sucesso, agremiação reclama da falta de patrocínio

Val Ria Flores

Este ano, cerca de 5,25 milhões de pessoas foram para as ruas curtir a folia momesca da capital mineira. A festança reuniu 374 blocos durante 23 dias. O período movimentou cerca de R$ 720 milhões na economia da cidade, além de gerar 20 mil empregos diretos e indiretos. Destes, 16 mil foram de ambulantes. E com tantos resultados positivos, vários blocos de rua aumentaram o número de foliões e também a visibilidade na folia, como aconteceu com o Bloco de Belô. Mais conhecido como o bloco dos jornalistas e comunicadores, o Belô arrastou 300 mil pessoas pelas ruas da região Centro-Sul no dia 18 de fevereiro, sábado de Carnaval. Uma elevação de público de 20%, se comparada ao mesmo período de 2020, antes da pandemia da Covid-19.

O Bloco de Belô encantou seus foliões em seis horas de muita música, alegria, descontração e o melhor, muita tranquilidade. De acordo com a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais não houve ocorrências graves durante o cortejo e a dispersão aconteceu pacificamente, assim como nos anos anteriores. O Belô fez seu cortejo dentro do horário previsto. Nem a chuva rápida desanimou os foliões que entoaram o hino “Belôzêiro”, composto pelo músico baiano Alex Rodrigues.

Este ano, o bloco apresentou uma surpresa para os foliões - a “Belôzêiros” - sua segunda banda formada pelos músicos Rodinei Gomes, Diego Vieira, Guilherme Cruz, Imanaya Santos, Marcelo Silva e Faride Fagundes. Eles abriram o cortejo para a Banda de Belô, formada por Alex Rodrigues, Rummenig Batista, Arlem Rocha, Nego Puma, Tales de Oliveira e Lucas Ferreira.

No repertório, sucessos do pop, MPB e axé retrô que agitaram os foliões, deixando-os eufórios para toda a festa que veio a seguir . “Foi mágico e emocionante cantar para tantas pessoas. Estamos acostumados a nos apresentar na noite de BH, mas nada se compara com a energia dos foliões. Foi contagiante”, diz a vocalista Imanaya. “Até agora, todas as vezes que lembro do cortejo, meu coração dispara. Já estou pensando na agenda de apresentações ao longo deste ano”, brinca o também vocalista Diego Vieira.

Para Alex Rodrigues, vocalista da Bloco de Belô há cinco anos, a escolha da nova banda foi certeira. “Eles fizeram uma bela estreia e agora fazem parte da família do Bloco de Belô, assim como eu fui muito bem acolhido pelo jornalista e produtor cultural, Robhson Abreu” , completa o músico.

Pela primeira vez no Carnaval de Belo Horizonte, nesta áurea fase dos blocos rua, a professora Ana Cláudia de Sá Carvalho conta que veio de Ipatinga para conferir de perto o sucesso da folia da capital mineira. “Como meu irmão é jornalista, ele me levou para o cortejo do Belô e fiquei apaixonada. Organização, banda, repertório, camisa, segurança, tudo impecável! Isso sem contar com a alegria dos ‘belôzêiros’ e da calorosa recepção do anfitrião Robhson Abreu. Com certeza estarei no Bloco de Belô no próximo ano”, garante a professora.

Para a estudante de Biologia da UFMG, Kelly Fabyana, acompanhar o cortejo do Bloco de Belô foi uma grande alegria. Ela, que veio de Brumadinho curtir a folia com os amigos em BH, já conhecia o bloco só de fama e se encantou com o que viu e ouviu. “Agora sou belôzêira e não perco nenhum cortejo do Belô. Inclusive quero apresentar o bloco a Brumadinho. Não temos nada assim em nossa cidade. Precisamos dessa energia por lá, urgente prefeito!”, brinca a estudante que no ano que vem pretende trazer amigos e familiares para o Belô.

Robhson Abreu: o Carnaval de BH cresceu muito, mas os blocos de rua precisam de políticas públicas e apoio nanceiro dos empresários para fazer uma festa cada vez melhor

BH, 7 a 15 de março de 2023

Número 163

Patroc Nios E Apoios Garantiram Um Belo Cortejo

Este ano o Bloco de Belô contou com o patrocínio master da revista Pão de Queijo Notícias (PQN), publicação voltada aos profissionais da comunicação, e também do Jornal de Belô, periódico quinzenal que circula nos bairros da região Centro-Sul de BH. Além dos dois veículos de comunicação, patrocinaram o bloco o jornal Diário do Comércio e as assessorias de imprensa Rede e Metas Comunicação. “Valorizo muito o projeto criado pelo Robhson Abreu e o parabenizo por ser um parceiro fiel e apresentar excelência em tudo que faz. É por isso que a Rede Comunicação não podia ficar de fora da folia este ano”, garante Flávia Rios, CEO da Rede.

A presidente e diretora editorial do jornal Diário do Comércio, Adriana Muls, destaca a importância de apoiar iniciativas que promovam a cultura e fortaleçam a economia mineira. “O jornal trabalha pelo que importa para o Estado. E o Carnaval voltou a ser, depois de dois anos de pandemia, uma grande manifestação cultural, com enorme relevância para o comércio e trade turístico. Incentivar o Bloco de Belô é dar voz ao jornalismo mineiro”, afirma.

O Bloco de Belô também teve o apoio da Namastê Estamparia, malharia responsável pela confecção das camisas que vestiram as bandas e os jornalistas, e a Qualyt Events, que proporcionou segurança a todos. “Foi um prazer fazer a segurança do Belô. Um bloco tranquilo, marcado por muita alegria dos foliões. Só tenho que agradecer a parceria”, afirma Wellington Silva, diretor da Qualyt.

Além dos patrocínios, o Belô contou com o apoio de mídias parceiras como o jornal online Diário de Contagem, TV Contagem, o Guia BH e a revista e portal Cenários Minas. “Pela primeira vez, a Cenários apoiou o bloco dos jornalistas. Nossa intenção é continuar a parceria, além de prestigiar esse grandioso projeto que ganhou o coração dos foliões. Foi emocionante. Todas as empresas de comunicação de BH deveriam apoiar e incentivar essa iniciativa única. Precisamos nos unir em torno das boas ideias e realizações”, afirma Geraldo Félix, CEO da Cenários Minas.

É importante ver o empenho das empresas de comunicação em apoiar as iniciativas do Belô. Afinal de contas, o bloco é de todos os comunicadores, de todos os foliões, de toda a cidade. “Todas as marcas tiveram uma ótima visibilidade em seus negócios. A agremiação carnavalesca criada por Abreu vem se destacando no cenário musical e também no propósito de sempre reunir os jornalistas e comunicadores”, pondera Rangel Fernandes, coordenador de marketing do Belô.

Nestes nove anos de cortejo, o Bloco de Belô viu seu público aumentar, atrair a atenção da mídia, de patrocinadores, apoiadores e parceiros. “Foi gratificante encontrar todos, afinal de contas foram dois anos sem folia. Por isso, nos preocupamos em oferecer um som e bandas de qualidade, e muita segurança”, completa Robhson Abreu.

Blocos De Rua Precisam De Mais Apoio

Mesmo com seus patrocínios, o jornalista e produtor cultural faz um apelo à iniciativa privada de Belo Horizonte para apoiar diretamente os blocos de rua. “Por causa deles, vários setores lucraram muito durante o Carnaval, principalmente bares, restaurantes, comércio, supermercados e a rede hoteleira”, argumenta. É preciso, afirma Abreu, uma maior atenção do empresariado local para os trabalhos desenvolvidos pelos blocos de carnaval de rua de BH. “Todos precisam de apoio financeiro para fazer o cortejo. As despesas são inúmeras, não somente no período momesco, mas ao longo do ano. Existe pouca movimentação para que isso aconteça. É inaceitável que anualmente sempre os mesmos blocos sejam patrocinados pelas grandes empresas. Existem propostas incríveis que os empresários precisam conhecer, apoiar e investir. A capital mineira possui mais de 300 blocos de rua, não somente uma dezena”, diz o jornalista que também é diretor da Associação dos Blocos de Rua de Belo Horizonte (ABRABH).

Essa parceria, pondera Abreu, precisa ser de mão dupla e não um samba de uma nota só! Se os blocos crescem é bom para toda a economia criativa da cidade. Foram arrecadados quase R$ 100 milhões a mais do esperado, de acordo com os números divulgados pela Belotur. O carnaval de Belo Horizonte mudou e cresceu muito. Apresenta alto potencial turístico e econômico, porém poucas empresas têm apoiado a folia. “Precisamos mudar essa situação urgentemente. Investir em um bloco de carnaval de rua é necessário. É cultura, é ancestralidade, é história e, principalmente, feito pelo povo para o povo. Por isso precisamos de uma lei específica para o Carnaval, além de envolver projetos de políticas públicas para que todos possam ser tratados com igualdade e respeito. Só assim teremos o Carnaval que lutamos e merecemos”, finaliza o produtor cultural.

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