OJB EDIÇÃO 21 - ANO 2025

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ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901

Reflexão

Dia da Comunicação Batista

Artigos celebram data do calendário Batista celebrada no 4º domingo de maio

Notícias do Brasil Batista

Capacitação

Seminário no Amapá destaca o papel da EBD na formação do cristão

Notícias do Brasil Batista Fé para Hoje

Encontro denominacional

125ª Assembleia da CBPE reúne líderes em Carpina e fortalece a comunhão

Onde começa?

Coluna traz a importância do amor e respeito genuíno nos lares cristãos

EDITORIAL

Nossa missão: comunicar com todos os Batistas brasileiros

Neste 4º domingo de maio, celebramos o Dia da Comunicação Batista, uma data que nos convida a reconhecer, agradecer e reafirmar o valor da comunicação no cumprimento da missão que o Senhor confiou à Convenção Batista Brasileira e a todas as nossas Igrejas e Organizações.

A Comunicação não é apenas um recurso técnico ou funcional. Para nós, Batistas, comunicar é fazer missão, é promover unidade, é fortalecer identidade, é testemunhar o agir de Deus entre nós. É por isso que diver-

sos objetivos do nosso planejamento estratégico estão diretamente ligados à Comunicação:

• Revitalizar o sentimento de pertencimento denominacional;

• Divulgar a relevância e os resultados da cooperação entre Igrejas e organizações;

• Desenvolver e compartilhar soluções para fortalecer a caminhada Batista em todo o país;

• Comunicar, de forma clara e acessível, com todos os Batistas brasileiros;

• Disseminar os valores, princípios

e doutrinas que fundamentam nossa fé e prática;

• Compartilhar os testemunhos do que Deus tem feito por meio de nossas Igrejas e instituições;

• Promover o trabalho realizado pelas Igrejas Batistas em todas as regiões do Brasil;

• Registrar, preservar e comunicar a história do povo Batista brasileiro.

Neste dia especial, louvamos a Deus pela vida da equipe da Gerência de Comunicação da CBB, que serve com ex-

celência e dedicação, e agradecemos às equipes das juntas missionárias, organizações Batistas, convenções estaduais e regionais, Associações e Igrejas locais, que atuam para manter o povo Batista edificado, bem-informado e unido na fé. Que o Senhor continue nos guiando para comunicar com verdade, graça e amor — e que a mensagem do Evangelho siga sendo proclamada, fortalecida e vivida entre os Batistas brasileiros. Porque comunicar é também cumprir a missão! Comunicar é anunciar o amor gracioso. n

O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901

INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB

FUNDADOR

W.E. Entzminger

PRESIDENTE Paschoal Piragine Jr.

DIRETOR GERAL Fernando Macedo Brandão

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CONSELHO EDITORIAL

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A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação Batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOS

W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946);

Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOS

Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).

ARTE: Oliverartelucas

IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA

A força do amor materno

BILHETE DE SOROCABA

O amor materno nos encanta, por sua força sacrificial e por sua capacidade em ir além da compreensão humana. Ao ler a história de Joquebede, mãe de Moisés (Êxodo 2.1-10), somos obrigados a admitir que o amor de mãe é capaz de qualquer sacrifício em favor do filho. Ao opor-se aos perigos que possam ferir seus filhos, são capazes de ações que a lógica do próprio amor não consegue explicar.

O capítulo segundo do livro de Êxodo relata a luta que os israelitas enfrentavam no Egito, após José, para sobreviver às maldades que os egípcios aplicavam aos filhos de Jacó, visando enfraquecê-los e dominá-los. É interessante entender que a maldade humana cedo se esquece dos benefícios recebidos. Todas as bênçãos que Deus deu aos egípcios, por meio de José e seu governo, foram esquecidas com rapidez. Hoje, não é diferente. Alguém dá sua vida

à causa do Mestre, às vezes com sacrifícios, jamais reconhecidos, e logo é esquecido por aqueles que foram abençoados. Administrar injustiças recebidas não é fácil para quem serviu com amor a uma causa. Aconteceu no Egito e continua acontecendo hoje. Há muitos injustiçados no Reino de Deus. Os egípcios deveriam ser gratos a José e a sua descendência, mas ocorreu o contrário.

Em uma situação de crise nasce Moisés. Entre jogar o bebê aos crocodilos e correr o risco de enfrentar a ignorância do Faraó, sua mãe preferiu correr o risco de salvar seu filho. O amor de mãe falou mais alto. Diz a Bíblia que o menino era formoso. Todos os bebês são formosos aos olhos maternos. As marcas do pecado são a causa de a pessoa tornar-se menos formosa, à proporção que cresce. Os sulcos que aparecem nos rostos dos adultos são gerados pela ação do pecado. Mas ao nascer, toda criança é formosa. É admirada e até mesmo

elogiada pelos mais velhos. Hoje, os que não se aceitam como na realidade o são, procuram as cirurgias plásticas, responsáveis pela morte de muitos descontentes com suas aparências. Todos os dias ouvimos notícias que anunciam a morte de alguém que tentou modificar sua aparência física. Os cirurgiões plásticos ganham elevadas quantias, graças aos que não se aceitam como realmente são na verdade. Não fosse o descontentamento não haveria medicina plástica. Ela existe porque existem pessoas que não estão satisfeitas com suas aparências. A insatisfação com a aparência do rosto é a responsável pela desgraça de alguns e felicidade de outros que sobrevivem do descontentamento gerado pelo pecado.

Em situação de crises nasce Moisés, que leva a família a tomar decisões difíceis, mas necessárias, sobressaindo a força do amor materno. Não é fácil colocar o lindo bebê num rio infestado de crocodilos. Não

foi fácil ficar vigiando o cesto, certo de que haveria um milagre que salvaria aquela criança. A fé na direção divina prevalece, reafirmando a certeza de que Deus estava no controle de tudo.

Quando cremos que tudo ocorre sob a supervisão divina, é fácil prosseguir confiante que nada acontece por acaso, mas sob a orientação do Senhor. Por isso, todas as mães sempre creem que seus filhos serão felizes no futuro. É da essência do amor materno ver e esperar o melhor de seus filhos. Hoje, infelizmente, nem todas as mães costumam revelar o amor das verdadeiras mães do passado. A atual geração das mulheres não deseja gerar filhos. Contenta-se com os pets, que na velhice, jamais retribuirão como os verdadeiros filhos. A Bíblia nos conta histórias maravilhosas de mães que geraram e educaram filhos que foram e continuam sendo bênçãos para o mundo. Às dedicadas mães a nossa homenagem merecida. n

Comunicando com o exemplo

O termo comunicação sugere a ideia de comunhão; de estabelecer um campo comum com outras pessoas; compartilhamento de informações, ideias e sentimentos.

A comunicação faz parte da essência do homem e do próprio Deus. E quem é o emissor da informação?

O Senhor transmite Sua mensagem dos altos céus, e precisamos ouvi-Lo para sermos retransmissores reais de Sua Palavra como exemplo vivo neste mundo. E este vale muito mais que qualquer outro meio de divulgação que existe, como TV, rádio, jornal, internet

De nada adianta utilizar-se da forma mais eficaz possível de todos esses veículos, se a melhor forma de comunicação não for usada: a pessoal. A propaganda boca a boca surte bem mais efeito desde os primórdios e, principalmente, o que aprendemos com o maior mestre da comunicação de todos os tempos: Jesus Cristo. Existem inúmeras formas de comunicar-se com o outro e com o nosso Deus: voz, mãos, olhos etc. Você sabia que o nosso corpo, templo do Espírito Santo, “fala” a todo instante e, muitas vezes, bem diferente do que expressamos por palavras, por exemplo? O coração e a mente trabalham a todo

A linguagem

A fé conduz à comunhão com Deus

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hb 11.1).

O autor da Carta aos Hebreus descreveu a fé como “a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver” (Hb 11.1). E ele acrescentou: “foi pela fé que as pessoas do passado conseguiram a

o momento, expressando-se através dos sentidos humanos. Vamos nos comunicar com Deus, sintonizando-O como principal “meio de comunicação” da vida, nunca deixando de lado o amor ao próximo “para que a comunicação da sua fé

aprovação de Deus” (Hebreus 11.2). Consequentemente, “sem fé é impossível agradar a Deus, porque quem vai a Ele precisa crer que Ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor” (Hb 11.6). De acordo com Tiago, “o Evangelho é a lei perfeita, que dá liberdade às pessoas. Se alguém examina bem esta lei e não a esquece, mas põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer” (Tg 1.25).

seja eficaz no conhecimento de todo o bem que em voz há por Cristo Jesus” (Fil1.6, ARC).

Portanto, sejamos “comunicadores” do Evangelho de Cristo em todo o mundo, seja mais longe ou mais perto! n

Elis Amâncio jornalista

Paulo disse que para ganhar o maior número possível de pessoas ele se tornou como judeu. Imagine, ele está falando sobre linguagem, sobre hábitos e costumes. Sugiro inclusive, que leia I Coríntios 9 completo, para melhor entendimento. E para nós que trabalhamos na área de comunicação precisamos ter claro a importância de saber com quem queremos falar e qual linguagem utilizar.

Quando você publica um texto nas Redes Sociais de sua Igreja, por exemplo, você se fará entender se usar a

linguagem compatível com o público que pretende alcançar. Até mesmo os horários são pontos essenciais que são diferenciados pelo comportamento das pessoas. Para falar com mães, eu me coloco no lugar de uma mãe ao escrever algo, fazer uma arte ou produzir um vídeo. Que tipo de palavra, imagem ou mensagem chamaria a atenção de uma mãe?

Como eu falaria com os adolescentes? Eu até brinco, utilizando a versão da Bíblia ARA ou NVI? Na verdade, temos outras que talvez eles curtam mais como Bíblia em Ação, NTLH ou NVT. Os diversos tipos de Bíblias não são por acaso, são comunicações mais

assertivas que atingem públicos específicos.

Paulo em sua sabedoria nos ensinou, criativos, a ter mais cuidado com a maneira como iremos falar do Evangelho da Salvação. Use o melhor de si na hora de produzir. Inspire- se na própria Bíblia. Ou na diversidade de versões disponíveis. Você utiliza o aplicativo para celular da Bíblia chamado YouVersion (da Life.Church)? Apenas neste aplicativo temos disponível atualmente 1810 versões diferentes em mais de 1255 línguas e dialetos diferentes. Uau, nunca tivemos tantas variações da Palavra para alcançar tantos povos!

Tire o dia de hoje para orar sobre isso, para meditar na magnitude que é ter acesso irrestrito à Palavra de Deus e peça a Ele a criatividade de Paulo para usar a linguagem correta, seja em qual tipo de trabalho você desenvolva na comunicação de sua igreja ou ministério.

Oração: Pai, assim como fez com Paulo, ensina-nos a usar a linguagem correta, as ferramentas certas para falarmos do amor de Jesus Cristo. Que em meio a tanta informação na Internet, na Mídia e por todos os lugares, que consigamos produzir materiais que chamem a atenção para o Teu Santo Nome. n

Rogério Araújo (Rofa) colaborador de OJB
Olavo Fe ijó
pastor & professor de Psicologia

A Rocha de Israel

Sarah França Extraído do Devocional “Edificando Sua Casa Sobre a Rocha”, da Junta de Missões Nacionais

“Seu arco, porém, permaneceu fortalecido pelas mãos do Poderoso de Jacó, pelo Pastor, a Rocha de Israel” (Gn 49.24- NVT).

No capítulo 49 de Gênesis, é relatado o momento em que Jacó, já no fim de sua vida, profere uma bênção a cada um de seus filhos. O versículo citado acima é parte da bênção dada a seu filho José. O que fez com que esse trecho fosse escolhido para esta devocional foi o simples fato de Jacó chamar Deus de sua Rocha.

Na história de Jacó, há um momento marcante em que Deus diz que ele se chamará Israel: “Seu nome é Jacó, mas você não se chamará mais Jacó. De agora em diante, seu nome será Israel”. Assim, Deus deu a ele o nome de Israel” (Gn 35.10 - NVT).

Ao fim da vida, Jacó — ou melhor, Israel — pôde dizer com convicção que Deus era a sua Rocha, o terreno firme sobre o qual ele estava firmado em segurança. Mas essa certeza não se ganha de um dia para o outro. Jacó viveu sua vida ao lado de Deus. Passou por grandes tristezas e dificuldades, como o de achar ter perdido seu filho José, a morte de sua esposa, peregrinações, seca, fome..., mas, nos seus últimos dias, constatou

que ele estava firmado sobre a Rocha! Afirmou que seu Deus era poderoso, o seu Pastor, e Aquele que o conduziu fielmente.

Citei Jacó como exemplo, pois é esse o caminho para que uma família inteira esteja firmada na Rocha: um servo fiel que passe sua fé à próxima geração, que anuncie a seus filhos que o seu Deus é a única Rocha sobre a qual vale a pena construir a vida.

Anos antes, na história, houve um episódio em que Jacó teve um sonho na cidade de Betel, por meio do qual Deus apresentou-se a ele, dizendo: “Eu sou o SENHOR, o Deus de seu avô Abraão, e o Deus de seu pai, Isaque” (Gênesis 28.13 - NVT).

Deus deseja ser o Senhor de toda a nossa família, de toda a nossa descendência! Ele quer que cada geração continue pertencendo a Ele, sendo temente e fiel, gerando filhos que O amem!

Com essa verdade sendo ensinada, é preciso, então, que cada membro da família tenha uma experiência individual com esse Deus poderoso e desenvolva sua vida ao lado dEle. O lar será totalmente edificado em Cristo quando todos os seus integrantes se apegarem firmemente a Ele.

Que sejamos fiéis ao Senhor até o fim, de forma a dizermos com toda convicção, seja em dias bons ou em dias ruins: Jesus Cristo é a nossa Rocha n

Luis Rodrigo do Prado Extraído do Devocional “Edificando Sua Casa Sobre a Rocha”, da Junta de Missões Nacionais

“Pais, não tratem seus filhos de modo a irritá-los; antes, eduquem-nos com a disciplina e a instrução que vêm do Senhor” (Ef 6.4 - NVT)

O dever da Educação Cristã é um chamado sagrado que cada pai e mãe recebe de Deus. Como pais, somos responsáveis pela educação cristã dos nossos filhos, a fim de buscar formar neles o caráter, a mente e o espírito que glorifiquem a Deus; ou seja, a educação cristã visa à formação de um discípulo de Jesus Cristo. Esse dever não pode ser transferido para o Estado, a escola, nem mesmo para a igreja; como pais, somos os primeiros

responsáveis por essa educação de nossos filhos.

Ao instruir nossos filhos na disciplina que vem do Senhor, estamos não apenas cumprindo com o dever de pais, mas também construindo um legado espiritual que pode impactar a próxima geração. Para isso, portanto, é fundamental o nosso comprometimento, como pais, a fim de que a instrução seja sólida e sempre fundamentada na Palavra de Deus.

O primeiro aspecto para que haja tal solidez é entender que Cristo é a Rocha dessa educação. Ou seja, educar sobre a Rocha significa estabelecer Cristo como o alicerce fundamental em suas vidas, permeando-os com as virtudes e princípios bíblicos encontrados na Palavra de Deus. Jesus nos ensina, em Mateus 7.24-25, que aquele que ouve Suas palavras e as pratica é como um

Educando sobre a Rocha

homem sábio que constrói sua casa sobre a rocha. Quando educamos nossos filhos com os princípios divinos, estamos preparando-os para construir suas vidas sobre ensinos inabaláveis e eternos, além de prepará-los para enfrentar as tempestades da vida sem que negociem os princípios que lhes foram ensinados.

Sem esse fundamento, nossas crianças correm o grande risco de serem moldadas por pensamentos relativistas de uma sociedade imoral, corrompida pelo pecado e por ideologias que não refletem a verdade de Deus. A falta de uma educação cristã sólida pode resultar em dúvidas, inseguranças e até mesmo no desvio da fé genuína. Em vista disso, negligenciar a educação cristã é um sério risco que não podemos correr. Quando os pais não se dedicam a ensinar os valores

do Reino, seus filhos podem crescer sem conhecer os princípios bíblicos, que têm o poder de transformar o homem e possibilitar a ele uma formação integral nos aspectos físico, emocional e espiritual. A ausência dessa instrução pode levá-los a caminhos tortuosos e à busca por respostas rápidas em lugares errados, com resultados destrutivos. Logo, não podemos desconsiderar que educar nossos filhos com a disciplina e instrução que vêm do Senhor é uma missão extraordinária e imprescindível para cada família cristã. Ao instruí-los para que eles construam suas vidas sobre essa Rocha inabalável, estamos educando para a eternidade, e assim o nome do Senhor será glorificado. Pois a essência da educação cristã é conduzir o coração dos filhos ao coração do seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo. n

Ester Gonçalves

Extraído do Devocional “Edificando Sua Casa Sobre a Rocha”, da Junta de Missões Nacionais

“Portanto, se alguém está em Cristo, é uma nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas!” (II Co 5.17— NVI)

Você já teve que reparar alguma parte da casa ou reformá-la? Se sim, vai concordar que é uma tarefa complexa encontrar bons profissionais que sejam confiáveis. Geralmente, pedimos indicações a pessoas próximas, e ainda assim corremos o risco de nos decepcionar com o resultado.

Quando a reforma fica ruim ou o que deveria ser reparado continua defeituoso, podemos ter que refazer completamente ou aguentar, por um bom período, aquele trabalho malfeito. Na segunda opção, toda vez que passamos próximo à reforma ruim ou

Família mal estruturada

temos que usar aquela parte da casa, nos recordamos da péssima escolha de contratação — aquela lembrança amarga de um mau investimento e do tempo perdido.

Não é assim em muitas famílias?

Há um esforço na tentativa de repaginar o relacionamento conjugal, se reconectar aos filhos ou familiares, perdoar ou até fazer o bem. Pensamos: “Dessa vez vai dar certo”. Recorre-se a especialistas, conselheiros, livros; mudam-se algumas atitudes. Todavia, no final do processo, ao olhar para a família, é nítido que a “reforma” não ficou boa. Os comportamentos danosos e que machucam continuam lá, disfarçados por um período, mas insustentáveis a médio e longo prazo.

A verdade é que não dá para tentar restaurar uma família na força do braço, assim como não fica bom costurar pano novo em roupa velha. Jesus expressou isso em Lucas 5.36-38: “Então, contou‑lhes esta parábola: ― Ninguém

tira um remendo de roupa nova e o costura em roupa velha. Se o fizer, estragará a roupa nova; além disso, o remendo da nova não se ajustará à velha”. Infelizmente, vemos muitas famílias “mal reformadas”, cujos integrantes têm vidas “remendadas”, “reparadas”, mas não transformadas.

Tentam se ajustar e, por um período, há mudanças no jeito de falar e até abandono de alguns comportamentos considerados inadequados. Mas, diante de desafios ou dificuldades, frustrações ou decepções, logo percebemos que não houve uma real transformação, um novo nascimento. O comportamento da velha natureza, caída e escravizada pelo pecado, fica à mostra.

Mas, para aqueles que desejam que sua família esteja firmada na Rocha, é necessário que seus membros busquem nascer de novo.

Em resposta a Nicodemos, Jesus declarou “Digo a verdade: Ninguém

pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito. Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo” (Jo 3.3,6-7)

Até quando vamos suportar ter uma família “mal reformada”, em constante crise, vivendo de altos e baixos? Uma velha maneira de viver, maquiada ou disfarçada por algumas melhorias no temperamento ou na conduta? Uma vida familiar com “reparos” no falar ou nas atitudes, mas infrutífera e esvaziada de propósitos?

Que possamos examinar nossas atitudes diariamente e verificar se realmente nascemos de novo, através do confronto entre o que temos sido e o que a Palavra de Deus nos ordena ser. Que nossas vidas familiares sejam cartas de Cristo, lidas por este mundo (II Coríntios 3.3), carente do testemunho das novas criaturas, alcançadas por Ele para uma nova vida. n

Filhos edificados na Palavra de Deus

Luís Henrique Extraído do Devocional “Edificando Sua Casa Sobre a Rocha”, da Junta de Missões Nacionais

“Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam no seu coração. Ensine-as com persistência aos seus filhos. Fale sobre elas quando estiver sentado em casa e quando andar pelo caminho; quando se deitar e quando se levantar” (Dt 6.6-7 — NVI).

Há uma responsabilidade sobre os pais quanto à educação espiritual dos filhos. Os pais devem ter essas palavras em seus corações e viver de acor-

do com os mandamentos do Senhor para cumprirem a missão de edificar os filhos na Palavra de Deus. Esse processo de edificação dos filhos na Palavra exige persistência e proximidade

Persistência, porque dá trabalho e, inicialmente, parece não surtir efeito, pois ensinamos os nossos filhos a obedecer aos mandamentos, e muitas vezes eles fazem o contrário. Mas é necessário ter em mente que nossos filhos são pecadores e que o coração deles é tendencioso à desobediência.

Veja Provérbios 22.15 (NVI): “A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela”.

Por esse motivo, os pais devem perseverar em treinar os filhos no caminho da obediência, a fim de glorificar a Deus.

Da mesma forma, a proximidade dos filhos faz toda a diferença no ato de ensinar a Palavra de Deus, pois é no dia a dia que mostramos aos nossos como viver na prática dos mandamentos do Senhor. Quando os filhos demonstram comportamentos que não refletem o caráter de Deus, podemos apontar de imediato o pecado e direcioná-los para o Senhor.

A Bíblia está repleta de exemplos que podem ser usados nesse processo de disciplina dos nossos filhos. Não se

pode fazer vista grossa com relação ao pecado deles, ainda que sejam bem pequenos — até porque é Deus quem nos ordena ensiná-los a respeito dos mandamentos desde cedo.

Deus, por ser onisciente, sabe que, ao ignorar essa responsabilidade, os pais não contribuirão para a espiritualidade saudável dos filhos.

Portanto, ao edificar seus filhos na Palavra de Deus, os pais devem guardar a Palavra em seus corações, ser persistentes no ensino dos mandamentos — devido à natureza rebelde dos filhos — e manter a proximidade deles, a fim de que, no dia a dia, possam mostrar como refletir o caráter de Deus. n

Redação de Missões Nacionais

Ramsés Cortês Noguera nasceu em Barcelona, na Catalunha, sul da Europa. Viveu mais de 30 anos entre a Espanha, outros países da Europa e os Estados Unidos. Em 2009, decidiu vir ao Brasil por causa das praias, das bebidas e das drogas.

Foi no Nordeste brasileiro, mais especificamente em Natal - RN, que sua vida começou a desmoronar de forma definitiva. Lá, teve o primeiro contato com o crack. Já usava drogas desde os 12 anos, mas essa nova substância o levou a um abismo ainda mais profundo.

Depois disso, ele decidiu ir para Goiás, onde o pai tinha amigos brasileiros que eram pastores da Igreja Assembleia de Deus. Ramsés nem sabia o que isso significava, mas foi acolhido por eles após uma prisão e convidado a visitar a igreja.

“Eu, na igreja? Confesso que só fui por respeito. Sentei no último banco, morrendo de vergonha. Mas ali senti paz.”

Naquela mesma semana, entregou a vida a Jesus. Mesmo sem falar português, foi tocado pelos louvores.

A partir de então, sua vida começou a mudar. Ele foi a uma conferência em Anápolis - GO, onde conheceu Jaqueline, com quem se casaria pouco tempo depois. O casal teve um filho, Julen.

“Eu tinha parado de consumir drogas desde que me converti. Foi um milagre de Deus, pois eu já usava havia quase 20 anos”, conta.

O caminho não foi fácil. Vieram recaídas. Foram seis internações em clínicas de recuperação, prisões, afastamento da família. Sua esposa e filho

Uma vida transformada!

Conheça a história de Ramsés Cortês Noguera

saíram de casa e desapareceram. Aí, ele se afundou ainda mais. Vendeu tudo o que tinha e acabou vivendo um ano nas ruas do Rio de Janeiro. Ramsés chegou ao ponto de sofrer duas paradas cardíacas.

“Eu pedia a morte todos os dias. Usava tanto crack que comecei a falar sozinho. Eu estava enlouquecendo”, lembra.

Pesando 45 kg, sem tomar banho havia cinco meses, com feridas nos pés e quase sem conseguir andar, foi acolhido pela Cristolândia de Madureira - RJ. Lá, recebeu o que parecia impensável: dignidade, cuidado e amor. Ganhou chinelos, roupas, comida, banho e a chance de recomeçar.

Ramsés passou pelas unidades de Madureira - RJ, Muriaé - MG e Campo Grande - RJ.

“Os missionários da Cristolândia me trataram como um príncipe. Foi marcante. Tudo isso se reflete no homem que sou hoje.”

Ao sair da Cristolândia, foi direto para o Seminário do Sul, onde começou seus estudos teológicos. Mesmo

com o coração despedaçado pela se paração da família, permaneceu firme em seu chamado pastoral. Mesmo focado na faculdade, ele orava dia e noite pela restauração do seu lar, pois queria ver sua família reunida novamente.

Orando nas madrugadas, ele entendeu que não seria pelas suas próprias forças. Num momento de entrega total, aconteceu o improvável: Deus tocou o coração de sua esposa e, após dois anos separados, o casamento foi restaurado! Hoje, Ramsés vive com Jaqueline e Julen.

Ele já foi motorista da Carreta Missionária e atuou no Barco Missionário, no SOS Rio Grande do Sul, na Cristolândia, na Vila Minha Pátria, em projetos de rua e muitos outros trabalhos da Junta de Missões Nacionais. Participou de plantações e revitalizações de igrejas, sendo um dos fundadores da Igreja Batista Casa Viva. Além disso, atua há três anos como capelão hospitalar em dois hospitais do Rio de Janeiro e serve semanalmente na Cristolândia de Madureira.

Uma semana depois, em 10 de maio, Ramsés foi consagrado pastor. Ele destaca que a sensação foi a mesma do dia em que se casou: era uma alegria que, segundo suas palavras, vinha dos céus.

Hoje, o sonho de Ramsés é servir com sua família, plantar Igrejas multiplicadoras e ser reconhecido como o pastor de sua comunidade.

“Eu fui resgatado das ruas, do sofrimento e do abandono. Um dia, Cristo me encontrou por meio da Cristolândia, onde recebi amor, tratamento e, acima de tudo, a oportunidade de conhecer o verdadeiro Evangelho. Hoje, sou uma nova criatura. Jesus não apenas me restaurou, mas me chamou para servi-lo. Sou pastor Batista, testemunha viva do poder transformador de Deus. Em Cristo, há esperança, restauração e um novo começo.” n

Seminário no Amapá debate o papel da EBD na formação do cristão

Capacitação foi realizada pela Convenção Batista do Estado do Amapá.

Eliane da Graça mestre em Teologia pela FABAPAR, membro da Igreja Batista Central de Macapá - AP e 1ª vice-Presidente da Convenção Batista do Estado do Amapá

Em comemoração ao mês da Escola Bíblica Dominical, a Convenção Batista do Estado do Amapá (COBAAP) realizou, nos dias 11 e 12 de abril, o seminário “O papel da EBD na formação do cristão”. A Primeira Igreja Batista de Macapá - AP foi a anfitriã da programação.

O Departamento de Educação Cristã da COBAAP contou com apoio de pastores e líderes que somaram como colaboradores e para glória de Deus contou com uma participação de 114 inscritos oriundos das igrejas da capital, número expressivo que demonstra como nossas igrejas, pastores e líderes estão investindo na formação dos professores da EBD.

A educadora Eliane da Graça ministrou na primeira noite do Seminário com base em II Timóteo 3.16-17, destacando que as Escrituras são divinamente inspiradas, inerrantes, infalíveis e eficazes para o ensino e aperfeiçoamento dos salvos, sendo por isso o livro-base da EBD. Ela ressaltou que o ensino bíblico deve formar o caráter cristão, tendo Cristo como padrão, e que professores devem preparar suas aulas pensando em como tornar os alunos mais semelhantes a Jesus. Defendeu uma formação sólida e prática, conduzida pelo Espírito Santo, para que se ensine com autoridade, como Jesus. Na oficina sobre o envolvimento da família na EBD, Eliane abordou dois pontos: o papel da Igreja em capacitar os pais para ensinar em casa, inclusive sugerindo a criação de uma “escola de pais”, e a necessidade de conscientizar as famílias sobre sua responsabilidade de reforçar em casa os ensinamentos recebidos na Igreja.

Os palestrantes falaram sobre o contato direto com os docentes das EBD’s presentes.

Para a psicopedagoga Rossandra dos Santos, a oficina ‘Acessibilidade e Inclusão na Escola Bíblica’ abordou um dos conceitos fundamentais do PEC, enfatizando sua relevância e impacto na vida da Igreja e de seus membros. De maneira colaborativa, os participantes compartilharam experiências pessoais e refletiram, em conjunto, sobre estudos de caso baseados em personagens bíblicos.

Para o professor universitário Carlos Jr, participar do Seminário da Escola Dominical e conduzir a oficina para professores de Jovens e adultos sobre o uso das tecnologias foi uma

Participantes de diversas igrejas da capital do Amapá estiveram presentes no seminário “O papel da EBD na formação do cristão”

A Primeira Igreja Batista de Macapá (AP) sediou o evento Os palestrantes falaram sobre o contato direto com os docentes das EBD’s presentes

experiência edificante. “Podemos ver o quanto os irmãos estão dispostos a aprender, se adaptar e buscar novas formas de alcançar vidas com o ensino da Palavra. A troca de conhecimento com os participantes foi enriquecedora e mostrou que, mesmo em contextos diversos, todos podemos usar os recursos disponíveis para servir melhor ao Reino. A oficina abordou o tema “O uso das tecnologias na Escola Dominical”, com o objetivo de capacitar professores e líderes a integrarem ferramentas digitais no ensino bíblico, promovendo maior dinamismo, acessibilidade e conexão com os alunos. Os participantes responderam de forma muito positiva, com interesse, perguntas práticas e envolvimento nas atividades em grupo, demonstrando disposição em aplicar os aprendizados em suas Igrejas locais”.

A teóloga Fábia Rabelo, declarou que participar da oficina voltada para professores da Escola Bíblica Dominical da Classe de Adolescentes, ‘Ferramentas, estratégias e dinâmicas’ foi uma experiência extremamente enriquecedora. “A proposta do encontro foi apresentar ferramentas práticas, estratégias eficazes e dinâmicas envolventes para tornar o ensino mais atrativo e relevante para essa faixa etária tão desafiadora e especial. Durante a oficina, vimos um pouco da importância da educação cristã, o perfil do professor, fomos apresentados a diferentes ferramentas digitais e manuais, como aplicativos de quiz e recursos visuais que auxiliam na fixação do conteúdo

bíblico. A troca de experiências com outros professores também foi um ponto alto, pois permitiu ampliar a visão sobre os desafios e as possíveis soluções no ensino cristão para adolescentes”.

A professora Raisa Ribeiro, que ministrou a Oficina ‘Culto Infantil: Planejamento e Organização’, disse que teve por objetivo refletir e capacitar seus participantes para promover um culto infantil estruturado e envolvente. “Estar neste tempo com as irmãs e irmãos em Cristo foi muito valioso, pois, nos fortalecemos no propósito de continuar semeando na vida dos pequeninos, a partir de práticas dinâmicas que podem nos auxiliar neste chamado. Os/as oficineiros/as foram bastante participativos/as ao que foi proposto, e quantas risadas e aprendizados tivemos a partir do diálogo e do momento prático, com o entendimento que o planejamento pode ser eficaz para realizar um culto à Deus e ensinar as crianças a crescer na fé”.

A educadora cristã Katia de Oliveira Peixoto informou que ministrar a oficina ‘Ludicidade na Classe Infantil no Ensino da EBD’ foi a oportunidade de compartilhar experiências, ouvir as dúvidas dos professores que estão iniciando, assim como as vivências dos que já possuem um tempo como professor de EBD. Assim como refletir sobre a necessidade de buscar novas estratégias metodológicas. Entender a importância de que a criança precisa se apropriar daquilo que está sendo ensinado de uma forma significativa.

“Temos na Ludicidade esse meio para envolver alunos e professores, que perceberam que precisam se reinventar. Por uma EBD mais criativa, lúdica, contextualizada e participativa”.

Ao final, houve uma mesa redonda com perguntas e respostas para avaliar as práticas pedagógicas na Escola Bíblica e se elas estão desempenhando seu papel no crescimento espiritual, precisando sempre de uma autoavaliação para que o processo ensino- aprendizagem tenha êxito.

A COBAAP realizará a segunda edição deste seminário nas igrejas do sul do Estado, na região conhecida como Vale do Jari, no final do mês de junho, contando com os mesmos palestrantes. Há também grande possibilidade de que as igrejas do norte recebam a capacitação no segundo semestre.

O coordenador do Departamento de Educação Cristã da COBAAP, o educador e pastor Edmilson de Jesus Pereira, justificou a importância da realização do seminário: “Além de ser uma atividade prevista no planejamento, organização e calendário do Departamento de Educação Cristã da COBAAP, o que mais motivou a realização do seminário foi a constatação de que ainda se tem grande necessidade de um melhor esclarecimento sobre a importância da educação cristã para a denominação e as Igrejas, sobretudo no que diz respeito a Escola Bíblica Dominical. Acreditamos que os temas abordados nas oficinas, comtemplaram, pelo menos em parte, a proposta do seminário”, declarou. n

125ª Assembleia da CBPE reúne lideranças em Carpina e celebra a missão conjunta das Igrejas

Noite Missionária e da Juventude marcaram o encontro denominacional.

Jorge Ribeiro pastor, coordenador da Área de Comunicação da Convenção Batista de Pernambuco

Entre os dias 8 e 10 de maio de 2025, a cidade de Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, sediou a 125ª Assembleia Anual da Convenção Batista de Pernambuco (CBPE). O evento foi realizado nas dependências da Igreja Evangélica Batista Central de Carpina, pastoreada pelo pastor Ronaldo Gomes, e reuniu mensageiros de Igrejas de todo o estado, autoridades eclesiásticas e representantes institucionais em momentos de celebração, reflexão, deliberação e fortalecimento da comunhão entre as Igrejas.

Sob a liderança do presidente da CBPE, pastor Paulo Eudes Leonel, e com a condução do secretário-geral, pastor Samuel Trindade, os trabalhos da assembleia foram marcados por organização, espiritualidade e unidade. Durante a programação, foram dadas boas-vindas às Igrejas recentemente filiadas à convenção: Igreja Batista Plenitude, Igreja Batista Redenção, Igreja Batista Central de Aliança, Igreja Batista em Xexéu e Igreja Batista em Rosário. Também foram homenageadas a Primeira Igreja Batista de Petrolina e a Primeira Igreja Batista de Gravatá, que celebram, em 2025, 120 anos de organização e serviço ao Reino de Deus. No segundo dia da assembleia, foi lançado oficialmente o tema da Campanha de Missões Estaduais: “Ele escolheu me amar”, reafirmando o compromisso das Igrejas Batistas

pernambucanas com a obra missionária, mesmo diante dos desafios contemporâneos. A noite missionária foi conduzida pelo coordenador da área de Missões da CBPE, pastor Epitácio José, ao lado da irmã Kátia Maia, e contou com apresentações inspiradoras e testemunhos edificantes.

Um dos momentos mais esperados da programação foi a participação do pastor Fernando Brandão, diretor-executivo da Convenção Batista Brasileira (CBB), que trouxe uma palavra desafiadora sobre a urgência da evangelização atualmente. Em sua fala, destacou a importância da CBPE como parte vital da obra Batista nacional e a relevância da cooperação entre as convenções estaduais para o avanço do Reino de Deus no Brasil.

A juventude também teve um papel marcante na assembleia. No terceiro dia, mais de 300 jovens e

adolescentes lotaram as dependências da Igreja e áreas externas em uma programação vibrante, marcada por louvor, comunhão e inspiração. O momento foi coordenado pela presidente da Juventude Batista de Pernambuco (JUBAPE), Brenda Riedel, e teve como preletor o pastor Daniel Oliveira. Foi um tempo de renovação e esperança, evidenciando que uma nova geração cheia do Espírito Santo está preparada para dar continuidade à missão.

O orador oficial da assembleia foi o pastor Rafael Antunes, presidente da Convenção Batista Fluminense, que compartilhou mensagens bíblicas profundamente edificantes, destacando o papel transformador da Igreja local na sociedade. Sua presença reforçou os laços fraternos entre as convenções estaduais brasileiras. Também participou a professora Daisy Corrêa, primeira secretária da CBB, que enfatizou a contribuição das igrejas nordestinas para a missão nacional e o protagonismo histórico da CBPE no contexto batista brasileiro.

Entre os representantes das instituições Batistas, destacou-se a participação do pastor Ronaldo Robson Luiz, diretor local do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), que compartilhou uma palavra sobre vocação ministerial e incentivou os jovens ao preparo teológico. O STBNB, com sede no Recife - PE, é reconhecido nacionalmente por sua contribuição à formação de líderes para o campo pastoral, educacional e missionário.

A assembleia também contou com a presença de autoridades políticas da cidade de Carpina e região, pastores veteranos, líderes de organizações Batistas e representantes de diferentes gerações. O evento foi encerrado com um culto solene de gratidão a Deus, reafirmando os compromissos da convenção com a missão, a formação de discípulos e o fortalecimento das igrejas locais.

Ainda registramos a participação da Carreta Missionária da Junta de Missões Nacionais, levando amor e esperança para Carpina, oferecendo atendimentos médicos e odontológicos com especialistas das áreas para a população que precisa de cuidado e atenção, abrilhantando ainda mais a nossa assembleia anual.

A 125ª Assembleia da CBPE será lembrada como um marco de renovação espiritual, vocacional e denominacional, onde história, unidade e esperança caminharam juntas para a glória do Senhor da Seara.  n

Noite de abertura da 125ª Assembleia da Convenção Batista de Pernambuco (CBPE)
A Carreta Missionária da Junta de Missões Nacionais realizou atendimentos médicos à comunidade
A Igreja Evangélica Batista Central de Carpina - PE ficou lotada durante o evento
Pr. Fernando Brandão, diretor-executivo da CBB, e Daisy Corrêa, 1ª secretária da CBB, representaram a Diretoria
Pr. Paulo Eudes Leonel, presidente da CBPE
Pr. Rafael Antunes, presidente da CBF, foi o orador oficial do evento

Formatura celebra a nova geração de bacharéis em Teologia do Seminário Equatorial

Instituição comemorou a conquista de nove formandos do curso de Bacharelado em Teologia.

William Costa doutorando em Comunicação, membro da Primeira Igreja Batista em Murinin - PA e jornalista voluntário no Seminário Teológico Batista Equatorial

No mês de abril de 2025, o auditório do Seminário Teológico Batista Equa torial (STBE), em Belém - PA, foi palco da cerimônia de colação de grau dos nove formandos do curso de Bachare lado em Teologia. Familiares, amigos e autoridades eclesiásticas se reuni ram para celebrar a conclusão de um percurso acadêmico que, apesar dos desafios, é a culminância do preparo do vocacionado.

O Seminário Equatorial, com mais de 69 anos de história, formou profis sionais engajados em práticas pas torais, missiológicas, educacionais e político-sociais, reafirmando seu compromisso com a formação integral de líderes cristãos. Durante a abertura, o diretor administrativo recordou a tradição da casa e a importância do momento.

Formandos celebram arremessando seus capelos ao alto

administrativo do Seminário Equatorial, pastor Jefferson Dantas.

“Hoje celebramos não apenas a entrega de diplomas, mas a formação de agentes de transformação no meio eclesial e social. Cada bacharel em Teologia que aqui se forma carrega o legado de quase sete décadas de excelência acadêmica e compromisso com o Reino de Deus. É uma honra graduar esses nove novos bacharéis em Teologia”, pontua o coordenador

Com os cumprimentos do diretor-geral dos Seminários da Convenção Batista Brasileira, o pastor Fernando Brandão, por meio de vídeo, abriu a cerimônia e seguiu o rito de formatura e outorga de grau.

O momento mais emotivo ocorreu com o discurso oficial do orador da turma, o agora pastor Rafael Mariano Barbosa Sousa, da Congregação Batista em Nova Timboteua, filiada à

Registro dos formandos ao lado do coordenador administrativo do Seminário Equatorial, Pr. Jefferson Dantas

Convenção Batista do Pará (COBAPA), no nordeste paraense, que ponderou sobre a experiência de formação.

“Refiro-me ao Seminário Equatorial não como uma Instituição de Ensino Superior, mas como uma grande família que, com sua tradição em educação teológica, nos forneceu uma diversidade de ferramentas necessárias para o serviço do Reino de Deus, abrindo também vias para continuidade dos estudos ao nível de pós-graduação”, disse o formando e pastor Rafael.

Professores do curso de Bacharelado em Teologia durante cerimônia de colação de grau

Momento do juramento solene dos formandos

Na sequência, o juramento solene e a outorga de grau formalizada pelo reverendo Jefferson Dantas deram o diploma aos formandos, que receberam também o tradicional anel, simbolizando vitória e superação. A cerimônia transcorreu com o lançamento dos “canudos” de formatura, seguida pelo hino de gratidão “Vem de Ti, Senhor”, conduzido pelo professor Sidney Pio, da Escola de Musica do Seminário Equatorial e sua equipe, e uma oração de agradecimento proferida pelo professor doutorando Ulicélio Valente de Oliveira.

“Nosso curso não se limita à transmissão de conhecimento teórico: ele capacita para a missão, para a pesquisa teológica e para o engajamento comunitário. É gratificante ver essa geração de teólogos pronta para atuar em missão, pesquisa e ensino. Eles levam não só um diploma, mas a responsabilidade de propagar o amor e a verdade em cada comunidade que servirem”, conta Ulicélio.

A solenidade foi encerrada com mensagem em vídeo do vice-diretor geral dos seminários da Convenção Batista Brasileira, professor mestre Pedro Veiga, e a fala final de Jefferson Dantas, que declarou oficialmente concluídos os trabalhos.

Em clima de festa e emoção, os recém-formados celebraram com a tradicional foto oficial e receberam os parabéns da comunidade. A noite encerrou-se com reforço ao convite para novos vocacionados ingressarem no Seminário Equatorial, dando continuidade a uma trajetória de fé, serviço e excelência acadêmica. Para saber mais, acesse: www.seminarioequatorial.com.br. n

Entrega oficial dos diplomas aos concluintes
O auditório do Seminário Teológico Batista Equatorial (STBE), em Belém - PA, foi palco da cerimônia de colação de grau de nove formandos do curso de Bacharelado em Teologia

Proclamai 2025 reúne mais de 2 mil vocacionados para completar a missão

Jamile Darlen

jornalista em Missões Mundiais

Entre os dias 1 e 3 de maio aconteceu o Proclamai, o congresso de despertamento missionário de Missões Mundiais, na Igreja Batista do Recreio.

Com mais de 2 mil inscritos, a programação iniciou-se às 10h, com a primeira plenária, que reuniu o pastor João Marcos B. Soares, diretor-executivo da JMM; pastor Alexandre Peixoto, diretor de Operações da JMM; pastor Paschoal Piragine Jr., presidente da Convenção Batista Brasileira; e o pastor Fernando Brandão, diretor-executivo da CBB. O convidado missionário foi o pastor Fábio Pisa, vindo da Itália, que falou aos congressistas sobre as dificuldades da obra missionária mediante ao esfriamento espiritual na Europa e o crescimento de seguidores do Islã no continente.

Nos dias que se seguiram, as plenárias contaram com testemunhos, devocionais e pregações marcantes. Ouvimos sobre o trabalho missionário na Índia e no Sudão, e os desafios de evangelizar em campos fechados para o Evangelho. Um missionário convidado e duas missionárias da JMM contaram suas histórias de sacrifício e vitórias para o Reino vividas no Irã, na Coreia do Norte e na Venezuela. O compromisso e a entrega pessoal deles para a obra impactaram todos os presentes. “Tudo foi extremamente impactante, mas eu amo os relatos missionários. Ouvir e ver o que Deus tem feito ao redor do mundo é extraordinário, é um privilégio”, disse Larissa Fagundes, jovem da Igreja Batista Jardim do Senhor.

O esporte também recebeu destaque por ser uma ferramenta usada para transmitir a Palavra de Deus, como no caso do jiu-jitsu, com a delegação de Israel, e do futebol, com crianças ucranianas. Haniel Schucman, campeão de jiu-jitsu, e Anatoliy Shmilikhovskyy, missionário ucraniano, também falaram sobre a guerra vivida em seus países e como têm visto a mão de Deus constantemente nesse momento difícil. Eles ressaltaram a importância de usar o esporte como ponte para compartilhar a fé.

À tarde, os participantes puderam participar de Oficinas, Giro pelo Mundo e Rodas de Conversa. As três modalidades trouxeram relevantes temas voltados para o campo missionário, cada uma com uma abordagem diferenciada. Nas oficinas, era possível ver mais da prática; no Giro pelo Mundo, os inscritos conheceram a fundo o trabalho em campos fechados como Índia, Irã, Coreia do Norte, Sudão e China. Já nas Rodas de Conversa, por meio de entrevistas guiadas por mediadores,

missionários, voluntários e convidados especiais compartilharam informações e experiências pessoais vividas no contexto transcultural.

Algo inteiramente novo no Proclamai 2025 foi uma programação exclusiva para as mais de 100 crianças. O Proclamai Kids foi organizado por Missões Mundiais em parceria com os Amigos de Missões, organização de educação cristã infantil da União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB). O espaço infantil contou com conteúdo especial e a presença de missionários da JMM que, de forma lúdica e divertida, apresentaram o contexto de missões para as crianças. Elas também se apresentaram durante as plenárias com músicas aprendidas no Proclamai Kids. Nos intervalos, era possível vê-las orando pelos adultos e entregando desenhos do Plano da Salvação feitos por elas mesmas. A presença das crianças trouxe alegria e um toque especial ao evento.

O espaço externo, o Lounge , também teve atividades marcantes, como as Conversas Missionárias, com temas como Voluntários Sem Fronteiras, Educação, Acessibilidade nas Igrejas e no campo, Inteligência Missionária, DNA Missionário e Esportes em Israel e na Ucrânia. As conversas duravam 30 minutos e incluíam espaço para perguntas do público, tornando o momento enriquecedor e descontraído. O Lounge também recebeu stands de organizações convidadas, como a Livraria de Missões Nacionais, Seminários Batistas, CBB e Convicção Editora, UFMBB e, claro, o stand de Missões Mundiais, onde era possível adquirir camisas da campanha 2025 e modelos exclusivos do Proclamai. Um dos destaques foi a presença da Rede 3.16, rádio de Missões Nacionais, que entrevistou missionários, participantes e convi -

dados ao longo do evento, ajudando a amplificar as vozes da missão para além do local.

O Lounge também foi o espaço usado para o lançamento do livro do pastor João Marcos Barreto Soares, “O Chamado Inadiável para Completar a Missão”. Após uma entrevista apresentando o conteúdo do livro e a importância de estarmos empenhados em cumprir a Grande Comissão, os participantes puderam adquirir o livro e receber uma dedicatória do autor em uma sessão de autógrafos e fotos. Foi um momento alegre e marcante, embalado pelo carisma contagiante do paator João Marcos.

Os momentos de louvor foram vibrantes e emocionantes. Entre os músicos que guiaram esses tempos de adoração estavam Martha Keila e banda, o Ministério de Louvor da Igreja Batista do Recreio, Fhop Music e Alexandre Magnani. Guiados pelo Espírito Santo, todos conduziram crianças, jovens e adultos a adorar em uma só voz o Senhor. A presença do Pai foi sentida com intensidade, enchendo corações de amor e propósito.

No último dia, a plenária da manhã aqueceu os corações da liderança da JMM. Após um apelo do pastor João Marcos, dezenas de pessoas se apresentaram diante do altar para cumprir o chamado missionário. Elas foram conduzidas à equipe de Recursos Humanos da JMM para iniciar o acompanhamento vocacional. Foi lindo ver uma nova geração disposta a atravessar fronteiras para anunciar a Palavra de Deus.

A última plenária fechou o Proclamai com chave de ouro. A participação das crianças, os momentos de louvor e o chamado direcionado à juventude mostraram que Deus está levantando servos de todas as idades, dispostos a cumprir a Grande Comissão no Brasil e no mundo. O pastor João Marcos

encerrou a noite com um desafio vocacional que tocou profundamente todos os presentes. O fim do congresso foi marcado por gratidão e um forte sentimento de “quero mais”.

Toda a liderança de Missões Mundiais reforça aqui o agradecimento aos voluntários, ao pastor Wander Gomes e à Igreja Batista do Recreio, aos colaboradores da JMM, equipes de serviço e a cada participante que esteve presente ou intercedeu à distância por este congresso tão especial.

O que alguns participantes disseram:

“Eu fiquei extremamente grato e marcado pelo evento, mudou bastante a minha visão sobre o meu caráter cristão e me encorajou a ser um discípulo mais inteirado na obra de Deus. Fortaleceu bastante a minha fé.”

— Gabriel Moreira, jovem da Igreja Batista Atitude

“Esse evento superou minhas expectativas. Saí muito impactada. Acho que a denominação Batista tem muito a ensinar sobre Missões a outras denominações. Os testemunhos, para mim, foram algo bem impactante!”

— Ana Beatriz Simião, da Assembleia de Deus

“Através do evento Proclamai, entendi o que é ser intercessora. Tenho orado pelos missionários, povos e países e ofertado para missões.”

— Luciana Morais, membro da PIB do Recreio

“Compartilhei com todos os meus amigos esse evento e já convidei a todos para assistirem ao próximo.”

— Marcelo Felipe, da Assembleia de Deus

Em todas as gerações, vamos seguir proclamando! n

Convenção Batista Paraibana vive um novo tempo

Batistas paraibanos celebraram assembleia e apresentaram novidades.

Agnise Martins assessora de Comunicação da Convenção Batista Paraibana

Nos dias 02 a 04 de maio de 2025 aconteceu a 98ª Assembleia Geral Anual da Convenção Batista Paraibana (CBPB), no templo da Primeira Igreja Batista em Pilar - PB, pastoreada pelo pastor Linaldo de Souza Guerra. E contamos com mensageiros inscritos representando 50 Igrejas e cinco Congregações do campo paraibano.

O tema oficial desta Assembleia foi “Somos Testemunhas”, e a divisa se encontra em Atos 1.8: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. O orador oficial foi o pastor Estevam Fernandes de Oliveira, da Primeira Igreja Batista de João Pessoa - PB.

A assembleia foi um tempo de muita paz, conduzida pelo presidente da CBPB, pastor Iranilson Gleydson Domingues da Silva. Todas as orga nizações, comissões, associações e coordenadorias apresentaram seus

relatórios e ficamos muito felizes pelos trabalhos que cada braço desse de ação da nossa convenção tem desenvolvido e colaborado para o nosso crescimento em todo o estado.

Ainda nesse tempo ecoamos a celebração dos 100 Anos da nossa Convenção, fazendo um destaque sobre esse momento muito especial que vivenciamos em 2024, e somos gratos a Deus pelo nosso centenário, crendo que um novo tempo se abre para nós desde então, o tempo da construção de uma história pós centenário, tempo de gratidão pelo passado e de espe rança no presente vislumbrando cres

cimento e êxito num futuro próximo. Vivemos um novo tempo! Além de vários serviços realizados para melhorias da sede da convenção e do nosso Instituto Teológico Batista de Ensino (ITEBES), como bem demonstrou o nosso secretário geral da CBPB, o pastor Raul Marques, nesta assembleia destacamos o novo tempo de reinício das atividades do seminário, com a reelaboração da grade curricular e do convênio firmado com entidades para a sua melhoria que agora, além de presencial, também será lançado

ção também está passando por um momento vital para o seu crescimento, pois estamos vivendo a implementação do nosso planejamento estratégico, uma ferramenta fundamental. Outro ponto marcante da nossa assembleia foi o compartilhamento oficial da nova identidade visual da CBPB, com uma nova logomarca que foi elaborada com muito esmero e atende à nossa representatividade denominacional. Como também houve o lançamento do novo site, mais atualizado e interativo, que se encontra no endereço https://www.cbp.pbsoft. com.br/

Estamos vivenciando também uma nova estrutura em Missões Estaduais, onde o trabalho da elaboração da Campanha de missões estaduais 2025 foi potencializado, incluindo o desenvolvimento de uma campanha kids e de vídeos com depoimentos de obreiros em todas as regiões do estado, para que todos possam ser alcançados com a informação sobre sonhos e desafios das mais diversas Igrejas Batistas em solo paraibano. Na noite de lançamento oficial da campanha de missões, o nosso secretário de missões do campo, o pastor João Félix, pôde compartilhar com os mensageiros sobre a nossa nova campanha.

A Convenção Batista Paraibana encerrou sua assembleia com muita gratidão a Deus por todas as coisas que Ele tem feito entre nós, e com alegria por esse momento de comunhão com os irmãos, renovando as forças para um novo ano convencional! n

Momento de oração
Início da 98ª Assembleia Geral Anual da Convenção Batista Paraibana (CBPB)
Pr. Estevam Fernandes de Oliveira foi o orador oficial
Pastores participaram de uma reunião durante a programação
Apresentação especial do coral
O templo da Primeira Igreja Batista em Pilar - PB ficou lotado para o evento
Músicos abrilhantaram a programação com apresentações especiais
Pr. Estevam Fernandes de Oliveira, orador oficial, mais uma vez teve a palavra

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

Igreja Batista do Lago, em Brasília - DF, comemora 44 anos

Pastor Raphael Abdalla, Fhop Music e pastor Gilberto Wegermann participaram da programação.

Mylla Marcolino jornalista, membro da Igreja Batista do Lago - DF

Nos dias 02, 03 e 04 de maio, a Igreja Batista do Lago, em Brasília - DF, comemorou os seus 44 anos. Ela é filha da antiga Terceira Igreja Batista do Plano Piloto, hoje chamada Igreja Batista Capital - DF, e neta da Igreja Memorial Batista - DF.

O primeiro dia de celebração teve como mensageiro o pastor Raphael Abdalla, da Primeira Igreja Batista em Guarapari - ES e presidente da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES). Ele trouxe uma mensagem sobre “O Deus Provedor”, baseado no texto bíblico de II Reis 4.1-7 que relata a história do milagre do azeite.

No sábado, foi a vez da banda Fhop Music conduzir a Igreja à adoração com louvores edificantes e uma mensagem abençoada ministrada pelo pastor Hamilton Rabelo.

No domingo de manhã, quem trouxe a mensagem foi o pastor Gilberto Wegermann, da Igreja Batista Capital (Brasília - DF). O culto ainda teve um

Pastor Hércio Fonsêca, presidente da IBL, recebendo o pastor Raphael Abdalla, da PIB em Guarapari (ES) e presidente da CBEES. Foto: Sarah Noemi

O culto de domingo pela manhã teve a presença de alguns dos membros fundadores da

momento especial com a participação de membros fundadores da Igreja Batista do Lago.

A programação final no domingo teve a participação do Coro IBL com louvores que engrandeceram o nome

Pastores e ministros da Igreja Batista do Lago. Foto: Gabriel Pelaquim

No domingo à noite, o Coro IBL apresentou belas canções de engrandecimento ao Senhor. Foto: Gabriel Pelaquim

do Senhor e o adoraram em espírito e em verdade. O pastor Hércio Fonsêca, presidente da Igreja Batista do Lago, trouxe uma mensagem abençoada intitulada ‘Todas as promessas se cumpriram’, explicando tudo o que Deus

tem providenciado ao longo desses 44 anos. Foram dias de muita festa, alegria e, principalmente, agradecimento ao Senhor por permitir que cada irmão fizesse parte do povo da graça de Deus. n

Coro da Igreja Batista da Capunga - PE caminha em direção ao centenário

Grupo celebrou 98º aniversário em março.

Iracy de Araújo Leite

secretária da Igreja Batista da Capunga, em Recife - PE; presidente da União das Esposas de Pastores Batistas do Brasil

A Igreja Batista da Capunga, em Recife - PE, celebraria seu quinto aniversário de organização quando, o maestro Antônio Ferreira de Alcântara, de saudosa memória, foi eleito, em março de 1927, seu primeiro regente congregacional.

Músico telentoso, privilegiado, de grande visão, logo organizou um coro o qual deveria participar do culto de aniversário da Igreja que ocorreria no mês seguinte. Ao mesmo tempo, foi nomeada dona Alyne Muirhed, pianista e compositora para acompanhar as músicas corais.

O dia 10 de março do ano de 1927 ficou configurado como data oficial de organização do Coro Capunga. São decorridos 98 anos, desde a organização do nosso coro os quais foram celebrados com muita gratidão a Deus

Apresentação do Coro Capunga em celebração ao seu 98º aniversário

por esta longa trajetória musical de bênçãos.

Durante todo este tempo, o Coro Capunga contou com a presença de ilustres regentes e pianistas os quais, contribuíram para elevar o nível musical do nosso Coro que, ao longo da história tornou-se referência entre o povo Batista e outras denominações.

Atualmente, sob a Regência exímia do doutor André Felipe Barbosa de Me-

nezes, tendo ao piano Alison Ribeiro Queiroz e contando com a eficiente participação do nosso ministro de Música Marcelino José do Monte Silva, o Coro Capunga continua sendo motivo de gratidão a Deus pelos momentos preciosos de louvor e adoração, bem como, de preparo espiritual para a propagação da mensagem divina.

O culto de celebração do aniversário foi um momento precioso de ins-

piração e enlevo, através da execução de peças de renomados compositores como: Mozart, Pepper Choplin, Mark Hayes finalizando com o majestoso hino “Porque Vivo Está”, arranjo de Jack Schrader.

Para nossa alegria, o momento foi marcado pela presença de grande número de amigos, entre eles, da sra. Maristela Araújo Alcântara, neta do ministro de Música Antônio Ferreira de Alcântara, ilustre organizador do Coro Capunga, que trouxe um toque especial de união do passado com o presente histórico do nosso coro.

A Deus toda glória pelo apoio do nosso pastor Marcos Gaudard Correia ao Ministério de Adoração de nossa Igreja, pelos coristas que têm dedicado suas vozes para louvor do Pai eterno, através do Coro Capunga.

Que o Senhor continue conduzindo esta linda história a caminho do centenário “Porque dEle, e por Ele, e para Ele são todas as coisas, glória, pois, a Ele eternamente. Amém” (Rm 11.36). n

igreja.

Amor e respeito na família (I Coríntios 13.4-9)

No conceito bíblico, amor significa: atitude empática, dedicação, entrega, fidelidade, superior a qualquer outra atitude. O amor genuíno é incondicional. O amor é comunhão fraternal.

O texto de 1 Coríntios 13 é chamado o Hino do Amor [...]. É impossível nos amarmos uns aos outros enquanto o amor de Cristo não habitar em nosso coração (Mears).

O amor de Jesus por nós é o amor-referência: amor genuíno, incondicional, comprometido, sacrificial, cooperador, abnegado.

Nessa exposição bíblica, vamos considerar o que o amor é, o que o amor não é e a necessidade de respeito na família.

O QUE O AMOR NÃO É

• Ufanista: Não é cheio de vento, enfatuado.

• Orgulhoso: Não se autoafirma. O amor busca o foco para si mesmo. O amor se preocupa em dar-se, e não em afirmar-se.

• Inconveniente: Não é vergonhoso, desonroso nem indecente. O amor evita toda a gama de inconveniências.

• Egoísta: Busca os seus interesses. O amor é a própria antítese do egoísmo.

• Impaciente: Não é melindroso nem predisposto a ofender-se. Não pensa mal.

O QUE O AMOR É

• Paciente: É o espírito constante que nunca desiste. Demora um bom

tempo para aquecer e pegar fogo. Estado ou ação habitual e contínua. O amor tem uma infinita capacidade para suportar. Não perde o domínio depressa, mas suporta pacientemente.

• Benigno: Pois reage com bondade aos que o maltratam. O amor dá-se no serviço dos outros. “Amor, essencial a todos. Substitua a palavra ‘amor’ pelo nome de Jesus em todo o capítulo, e diga se não existe uma semelhança exata. Para Paulo, o amor representa a forte, segura e santa auto-subordinação do nosso ‘eu’ em favor dos outros, que começa na vontade e na ação e é, depois, coberta pela emoção, como uma nuvem no caminho do sol nascente. O amor é melhor do que tudo porque é eterno. Tudo o mais perecerá” (F. B. Meyer).

A seguir, Paulo nos ensina os absolutos do amor que vem de Deus na mediação do Senhor Jesus Cristo.

• Ele tudo sofre. Tudo cobre: O amor apaga do outro aquilo que é desagradável.

• Ele tudo crê: Procura ver nos outros o melhor. Ele é altamente otimista.

• Ele tudo espera: É o olhar prospectivo, ou seja, tenta ver adiante, lança os olhos sobre o futuro. Não é um otimismo irracional, que deixa de levar em conta a realidade. É antes a recusa de tomar o fracasso como final. Decorrente de tudo crê, vem a confiança que olha para a vitória final pela graça de Deus.

• Ele tudo suporta: Aqui a ideia é constância. Denota não uma aquiescência paciente, resignada, mas uma fortaleza ativa, positiva. É a resistência

do soldado que, no grosso da batalha, não fraqueja, mas continua a atirar sem parar, vigorosamente. O amor não se deixa vencer, mas faz a sua parte, varonilmente, sejam quais forem as dificuldades (Morris).

• Ele jamais acaba: Porque vem de Deus e está presente no céu, na eternidade com Ele.

A necessidade de respeito na família

O amor genuíno produz respeito na família. Respeito tem a ver com consideração, deferência, reconhecer o imenso valor de cada membro da minha família. O respeito pressupõe honra: tratar com dignidade, reconhecer o grande valor dos pais e irmãos, trabalhar para que haja comunhão, parceria e comprometimento.

Todo o nosso temor a Deus e respeito aos membros da família está alinhado com os absolutos do amor. Quando Cristo é tudo em nós (Colossenses 3.11), o respeito é uma das marcas do nosso relacionamento no lar. Quando o Senhor é o centro da família, o respeito é uma marca distintiva, visível e que causa um impacto positivo nas outras pessoas. Respeitar é honrar, reconhecer valor, dignificar, ter consciência dos meus limites.

Temos vivido, em nossos dias, uma falta de respeito sem precedentes nas famílias. Pais que provocam os filhos à ira, sem autoridade moral, agindo como déspotas. Filhos que não honram os pais, desrespeitando-os. Irmãos que não se entendem, que entram em litígio, em rota de colisão, seja

por causa de política, de futebol ou de outros assuntos que não devem comprometer a comunhão e consequente unidade da família.

O nosso tempo tem sido marcado pelo individualismo nas famílias. Faltam o diálogo, a compreensão e o amor nos relacionamentos familiares. Percebemos também uma condescendência com o erro. Uma das estratégias de Satanás é promover a desmoralização e a destruição da família criada por Deus, fundamentada nas Escrituras.

Como famílias cristãs, devemos viver o amor bíblico. Paulo ensina que o amor não se ressente do mal. Não credita o mal. Não leva em conta o mal. O amor não obriga qualquer sentimento de ofensa.

O amor é muito mais do que sentimento; é atitude. O amor não se projeta, mas deve ser sempre projetado em nossos relacionamentos.

Nessa exposição, vimos o que o amor é (ser, essência), o que o amor não é e a necessidade de respeito na família.

Quando definimos o que o amor é e o que ele não é, aprendemos a respeitar os membros da família e outros relacionamentos. O mundo em que vivemos é um mundo caracterizado pelo ódio, pelo preconceito, pelas rotulações, desconstruções, maledicência, inveja, disputas.

Como famílias, que nos amemos de coração uns aos outros; que nos respeitemos, que sejamos dóceis, ternos, educados, pacientes, mansos, humildes e profundamente gratos pela família que temos. n

OBSERVATÓRIO

Imagine uma situação em que um médico especialista recebe uma ligação do médico chefe do hospital que lhe indaga que ele não está fazendo muitas cirurgias e ele responde que seus pacientes não estão precisando. O chefe clínico, então, o adverte que ele precisa cumprir as metas do hospital. Se o paciente não precisa de cirurgia, não precisa e ponto final. Esse é um lado da situação. Mas, então, por outro lado, o que está por trás dessa situação? A “mercadorização” do paciente? A mercantilização da Medicina? O corpo deixou de ser humano virou insumo para gerar recursos financeiros e lucratividade?

Isso também se aplica à educação, especialmente universitária, que tem sido dominada por grandes conglomerados econômicos, em que os alunos viraram “peões” na “cadeia de suprimento” financeiro da organização. Há muito curso universitário que tem uma porta escancarada de ingresso com facilidades no processo seletivo e que, ao longo do curso, o aluno não consegue acompanhar as exigências e as turmas vão ficando pequenas, pois afinal alunos que fazem bem o exame ENADE do MEC/INEP pontuam para a instituição em seus índices avaliativos. Quer dizer, as turmas iniciais, em maior volume, de certa forma “financiam” as turmas menores de final de curso. É um “jogo” financeiro, mas não necessariamente preocupado com a educação e formação adequada de alunos ingressantes.

Nessa área do ensino universitário também temos recente ocorrência de intervenção governamental que está exigindo nova regulamentação no ensino a distância (EaD), pois as equipes avaliadoras detectaram que muitas universidades tinham apenas alguns

O valor de ter valores!

poucos tutores para atender milhares de alunos. Então, além da medicina, a educação virou rentável negócio.

E o que isso tudo a ver com a ideia de valor e valores? A palavra valor aqui tem a ver com aquilo que valorizamos, priorizamos, mas também com aquilo que tem conexão com o que pode ser chamado de respeitoso, ético, valores éticos.

Então, a partir disso, você já pode deduzir que vivemos em um cenário de mundo em que as prioridades, os valores, estão sendo “desvalorizados”, trocados. O corpo humano deixa de ser humano, instrumento da história e identidade de alguém para ser “commodity”, seja em algum sistema médico, ou mesmo educacional. A pessoa deixa de ser sujeito histórico que tem um projeto de vida, pois, aqui o valor, a prioridade estão na obtenção de lucro.

Outro exemplo, quando alguém pensa que tem sucesso pela quantidade de seguidores nas redes sociais ou que algo se torna verdadeiro por estar sendo divulgado amplamente (se diz que viralizou), ainda que não seja compatível com a realidade dos fatos. Me lembro que, antes das redes sociais, um enorme veículo de comunicação, para incentivar engajamento, divulgou uma determinada reportagem com a seguinte frase: “venha saber o que existe além dos fatos!” De imediato pensei: “mas existe algo além dos fatos?” E hoje existem as “fake news” que, embora sejam “fakes” são “news” e se tornam “fatos” como estopim para a era chamada de pós-verdade. Pós-verdade, pois, algo que foi espalhado, viralizado, mesmo não sendo necessariamente verdade, passa a sere considerado como verdade inquestionável. Falei em valor, valores e ética, então temos de lembrar que ética é um conjunto de princípios que indicam um caminho a seguir, como um GPS. En-

tão, de certa forma, todos temos valores, todos temos uma ética, pois todos temos de decidir, e mesmo uma não-decisão é uma decisão, a de não decidir. Nascemos como seres livres em que isso é um dos mais importantes atributos da natureza humana. Mas, o mais importante é saber quais são as fontes de nossa ética, de nossos valores. Se partirmos do utilitarismo ou pragmatismo poderemos defender as metas cirúrgicas a serem alcançadas, ainda que atinjamos as pessoas. Ou mesmo a quantidade de seguidores e se algo que dissemos nas redes sociais “pegou” ou não “pegou”, seja verdade ou não. Ou ainda se o balanço da faculdade ou universidade de fato deu superávit, não importando se a instituição de fato tinha a educação como seu principal objetivo.

Aliás, falando em funcionamento organizacional há uma clássica ilustração para demonstrar a necessidade de equilíbrio em seu funcionamento. Nesse caso é possível utilizar o exemplo de um pássaro ou mesmo de um avião, em que deve haver equilíbrio entre as duas asas para que se mantenha o pássaro ou o avião em voo cumprindo seu papel. Enquanto uma asa representa a missão, razão de ser, objetivos de existência da instituição ou de um projeto, a outra asa representa a sustentabilidade envolvendo os recursos, a gestão financeira e patrimonial. Nesse caso, poderá haver situações em que estará em jogo a manutenção do equilíbrio entre as duas asas. Pode ocorrer que, para se manter a sustentabilidade, coloca-se em risco a missão, a razão de ser da organização e isso poderá, inclusive, levar a desastres futuros. Em um caso desses o valor financeiro poderá estar substituindo o valor e a priorização contra pessoas e colaboradores do projeto ou organização afetando a missão e razão de ser.

Então o que fazer? Se há falta de recursos ou alguma emergência que coloca em risco o projeto ou organização, pois a “asa da sustentabilidade” está perdendo o equilíbrio, é possível engajar e encantar os colaboradores a participarem em conjunto em algum projeto de recuperação da sustentabilidade. Aí os valores serão mantidos respeitando “gente”, pessoas, e ao mesmo tempo a sustentabilidade caminhará para o equilíbrio. A experiência em gestão estratégica nos leva a essa busca de equilíbrio, que vai exigir dose muito maior de percepção e acompanhamento do líder.

O valor de ter valores aponta para um destino ideal e maduro de qualquer pessoa, organização ou projeto e pode até não ser objeto de compreensão quando valores e prioridades deixam de considerar a importância de pessoas como sujeitos históricos e até mesmo a oferta de produtos e serviços seguros, funcionais e de elevada qualidade. Um exemplo simples de durabilidade inquestionável é a história da própria caneta BIC que atravessa gerações oferecendo qualidade e funcionalidade a custo acessível.

Defendo um conjunto de princípios éticos que tenho chamado de “ética mínima” que nos traz uma coleção de cerca de 17 itens ou princípios que indicam um caminho de vida saudável, respeitoso, que valorizam nosso papel como indivíduos, valorizam relacionamentos e bem-estar, valorizam o ambiente e a vida como o maior bem que recebemos como sujeitos históricos. Em artigo futuro espero detalhar mais essa “ética mínima”.

O valor de ter valores é que em vez de eu sobreviver, vou aprender a SABERviver e deixar de ser consumidor da realidade para ser participante da construção da história com meu projeto de vida com qualidade. n

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