OJB EDIÇÃO 34 - ANO 2023

Lei, pastores e Igrejas

Jonatas Nascimento fala da lei que trata de vínculo empregatício entre entidades e ministros religiosos

ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901

EDIÇÃO 34

DOMINGO, 20.08.2023

Conteúdo cristão para você e sua Igreja

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Reconhecimento nacional

Convenção Batista Mineira é homenageada no Congresso Nacional em comemoração a 105 anos de história

R$ 3.60

ISSN 1679-0189

Uma década de serviço e dedicação

Pr. Diego Bravim completa 10 anos à frente da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo

Dicas da Igreja Legal Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista

EDITORIAL

Dia do Jovem Batista

Hoje, o terceiro domingo do mês, é o Dia do Jovem Batista! E OJB valoriza esta data, o mês da juventude e a Juventude Batista Brasileira. Há alguns anos, publicamos as devocionais preparadas para este mês em nossas páginas, além de manter um espaço para JBB por aqui, sempre no 1° e 4° domingo do mês.

Que privilégio é ter o vigor, a alegria e a criatividade da juventude ex-

pressando o amor de Deus em nossas Igrejas. Como é bom vermos a palavra do profeta Joel sendo cumprida em podermos testemunhar nossos jovens profetizando o nome de Jesus e cumprindo seu chamado!

Que em nossas Igrejas haja sempre espaço para que a juventude cultue, adore, desenvolva seus dons e abençoe a vida da Igreja com tudo o que Jesus tem feito neles e através deles.

Jovens, sejam corajosos para viver a caminhada com Jesus, e estejam dispostos a serem discípulos e discípulas cada vez mais comprometidos com Ele!

Vamos celebrar juntos, na comunhão do Corpo de Cristo! Vamos continuar na missão de capacitar nossa juventude para atuar na Igreja local, no campo missionário e em outras áreas do ministério cristão.

( ) Impresso - 160,00

( ) Digital - 80,00

“Nós queremos também meios para educar jovens que estão prontos e desejosos de trabalhar para Jesus. Nós devemos olhar para o futuro” (Salomão Ginsburg).

“A mocidade é a esperança e a força maior da igreja” (Loren Reno)

“Que a juventude entenda a beleza de ser Batista” (Pr. Vinicius Vargas). n

O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista

Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901

INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DO

CONSELHO GERAL DA CBB

FUNDADOR

W.E. Entzminger

PRESIDENTE

Hilquias da Anunciação Paim

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CONSELHO EDITORIAL

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Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: decom@batistas.com

REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA

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A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação Batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOS

W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919);

A.B. Detter (1904 e 1907);

S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);

Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988);

Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904);

A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914);

L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).

ARTE: Oliverartelucas

IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA

Qual é o efeito da lei que estabelece inexistência de vínculo empregatício entre pastores e Igrejas?

Jonatas Nascimento

A pergunta que encima este artigo tem sido bem frequente aos meus ouvidos, uma vez que a Lei nº 14.647, de 4 de agosto de 2023, chegou para pôr fim, ou pelo menos minimizar, o ajuizamento de ações trabalhistas muitas vezes descabidas.

A minha resposta, em forma de opinião pessoal é: Essa lei seria desnecessária se pastores e Igrejas adotassem práticas mais transparentes no ato da “contratação”. De antemão, eu diria que não há qualquer efeito para pastores que entenderam a razão do seu chamado.

Abro aspas para enaltecer o advogado Batista, filiado à Convenção Batista Brasileira, por sua valiosa opinião

divulgada na imprensa secular, em que é citado como “autor da opinião doutrinária mais difundida sobre o assunto: “uma ‘relação transcendental, fruto de uma vocação sobrenatural, onde a igreja é o instrumento humano para o cumprimento da missão existencial de vida’, que afastaria a incidência de uma contrapartida laboral”

Por certo, voltarei a abordar este assunto para me restringir à relação pastor x Igreja em espaços eclesiásticos, mas por ora transcrevo fragmentos do texto legal para eventual consulta.

Enunciado: Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para estabelecer a inexistência de vínculo empregatício entre

entidades religiosas ou instituições de ensino vocacional e seus ministros, membros ou quaisquer outros que a eles se equiparem.

Art. 1º O art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 2º e 3º, numerando-se o atual parágrafo único como

§ 1º:

“Art. 442. ........................................

§ 1º ................................................

§ 2º Não existe vínculo empregatício entre entidades religiosas de qualquer denominação ou natureza ou instituições de ensino vocacional e ministros de confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa,

ou quaisquer outros que a eles se equiparem, ainda que se dediquem parcial ou integralmente a atividades ligadas à administração da entidade ou instituição a que estejam vinculados ou estejam em formação ou treinamento.

§ 3º O disposto no § 2º não se aplica em caso de desvirtuamento da finalidade religiosa e voluntária.” (NR).

Nota: Para conhecer o meu trabalho e ganhar uma edição em PDF da minha obra, inscreva-se no canal Cartilha da Igreja Legal no YouTube n Jonatas Nascimento, diácono Autor da obra Cartilha da Igreja Legal

WhatsApp: (21) 99247-1227

E-mail: jonatasnascimento@hotmail. com

Desbravando novos caminhos (eis que estou fazendo uma coisa nova)

Jéssica Martins

membro da Primeira Igreja Batista de Vitória - ES; coordenadora geral da Juventude Batista Brasileira

Isaías 43.18-21

Deus livrou o povo de Israel do Egito e isso estava marcado na história. Mas, o texto nos mostra que esse marco era algo muito importante que ficaria na memória como uma coisa passada. O Senhor tinha novos planos para eles, Ele estava fazendo novas coisas. Deus tinha novas promessas, novos milagres, mas o texto diz que o povo de Israel parecia não conseguir perceber esse movimento de Deus. Mesmo

Deus intervindo na vida do povo, agindo em seu favor para animá-los e dar esperança, eles ainda estavam presos às tragédias que haviam presenciado.

Eu gostaria de te propor a pensar em quantas vezes isso também acontece conosco. Deixamos de olhar para a razão da nossa esperança, e passamos a focar nossos olhos no caos do mundo. Algumas vezes, vivenciamos experiências difíceis e até traumáticas, e temos dificuldades de sair desse lugar de dor. Não podemos negligenciar a dor, minimizar os sofrimentos que passamos, mas precisamos de ajuda pra passar por ela e também para deixá-la para trás. Não podemos deixar que a

dor e nenhuma outra coisa que não seja Cristo, direcione a nossa caminhada.

As vezes estamos com os olhos e corações tão fixos em determinados momentos da nossa história, que não conseguimos perceber os movimentos do Senhor diante de nós. “Eis que estou fazendo coisas novas”. Deus está no controle da história, e Ele não só nos dá esperança, como É, quem esperamos e em quem esperançamos.

Esteja atento aos movimentos do Senhor, e disposto a fluir no Espírito Santo, tendo sua caminhada, toda a sua vida, sendo direcionada por Ele.

Colocando em prática: faça uma lista de até três momentos ou coisas

difíceis da sua vida que você sente que ainda atrapalham sua jornada no sentido de tomar seu coração e te impedir de ver e viver coisas novas que Deus esteja fazendo.

Pedido de oração: faça uma oração de entrega, colocando diante do Senhor essas três coisas/momentos e peça ao Senhor para te ajudar a fixar os olhos em Jesus, te ensinar a descansar e esperançar nEle, e a conseguir enxergar as coisas novas que Deus quer fazer na sua vida. Que esses momentos sejam algo que faz parte da sua história, mas que não direciona a sua caminhada e nem te impede de viver com esperança. n

DICAS DA IGREJA LEGAL

O que é a mesa?

Leila Matos

ministra de Educação Cristã; membro da Igreja Batista Vida em Niterói - RJ

Quero falar de mesa, Um lugar de recordações. São pessoas, momentos e histórias Que estão nos corações.

Mesa posta, rica ou pobre, É lugar de relacionamentos, Conversa, papo solto, Comunhão e sentimentos.

Mesa é lugar de crescimento Nela se aprende a dividir O pão, as dificuldades Sabores e alegrias repartir.

Mesa grande ou pequena Sentar junto para agradecer A bênção da convivência Estar junto, desfrutar e comer.

Mesa quadrada ou redonda, É um excelente lugar De reunir família e amigos Para café, almoço ou jantar.

Mesa alta ou pequena Não importa o tamanho da porção Pois o melhor de cada dia É fruto do coração.

Agradeça ao Senhor pela mesa Seja ela farta ou não Pois o mais importante São aqueles que ao seu redor estão.

Convide outros para sua mesa Sinta a alegria de compartilhar Pão, solidariedade e a Bíblia No seu encontro familiar.

Deixe a mesa posta Para reunir todos queridos seus Mas deixe sempre lugar Para a presença de Deus. n

Fazer a vontade de Deus

“Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou” (Jo 5.30).

Quando perguntado sobre a qualidade espiritual da Sua pregação, Jesus revelou: “Eu não posso fazer nada por minha própria conta, mas julgo de acordo com o que o Pai me diz. O Meu julgamento é justo porque não procuro fazer a minha própria vontade, mas a vontade Daquele que

Me enviou” (Jo 5.30).

Fazer Teologia nem sempre tem sido a simples busca da vontade do Senhor, revelada através das Escrituras Sagradas. Por causa disso, o currículo estudado na maioria das escolas teológicas tem sido composto principalmente pelo posicionamento filosófico prevalente entre os bastidores.

Faz sentido, então, a postura assumida por C. S. Lewis, quando escolheu o título da sua principal obra. Nossa religião deve ser um “Cristianismo puro e simples”.

Jovem, aliste-se ao exército de Cristo!

no, obrigatoriamente). Alguns sonham com a carreira militar e outros têm verdadeira aversão a essa ideia!

da batalha!

A denominação Batista separa o 3º domingo de agosto como o Dia do Jovem Batista. E quão importante é essa fase na vida de todos e da Igreja também!

A ansiedade toma conta do adolescente quando este completa a maioridade com seus 18 anos. A sensação de liberdade de “fazer o que se quer” parece tomar conta de sua existência!

Na idade jovem é hora de prestar conta e apresentar-se às Forças Armadas do país (para o sexo masculi-

Se refletirmos bem, a vida cristã não está muito longe desta concepção. Nós somos convocados neste mundo para pertencer ao “exército de Cristo”. E desta “tropa” temos o maior prazer em fazer parte! “Porque muitos serão chamados, mas poucos escolhidos” (Mt 22.14). O nosso Deus convoca diversos homens e mulheres que, ao longo da vida, parecem desertar, fugir ou desanimar. Ao menor sinal de derrota, desistem

A juventude é uma fase da vida onde a força, a vontade de fazer e o gás parece não acabar nunca. Mas também é uma fase muito instável, quando o jovem está bem hoje, e nas trincheiras, e no fosso, amanhã.

Existe um antigo cântico que dizia “O nosso general é Cristo seguimos os seus passos e nenhum inimigo nos resistirá”. Ele não nos deixa sozinhos na guerra deste mundo. Ele está conosco, na frente da batalha!

Será que somos desertores neste exército ou temos persistido até o fim

nesta luta? Salmo 27.3 diz: “Ainda que um exército me cercaste, o meu coração não temeria: ainda que a guerra se levantaste contra mim, nele confiaria”. A força da juventude quando empregada nas coisas do mundo fazem diferença. Imagine, então, se todos estivessem unidos e nas fileiras dessa batalha tendo Jesus Cristo como nosso comandante! Seria ganhar bênçãos sem fim!

Jovem, não pense duas vezes, aliste-se e siga no exército de Cristo e colha vitórias em sua vida e para todo o “pelotão cristão” do nosso Deus! n

Olavo Fe ijó

Rogério Araújo (Rofa) colaborador de OJB

pastor & professor de Psicologia

Reconhecendo novos tempos e novas perguntas

Você é cristão há muito tempo? Pode ser que você tenha ido a inúmeros encontros que abordavam temas como: “Crente pode ficar?”, “Se eu fizer tatuagem, eu vou para o céu?”, “Colar na prova é pecado?” Sim, ficávamos horas e horas respondendo a perguntas que naquela época eram consideradas importantes. Não estou dizendo que hoje não o são, mas quantos novos questionamentos apareceram, não é mesmo? A quantas pautas sérias hoje sabemos que, como jovens cristãos, não podemos fechar os olhos.

Em um tempo não muito distante, falar em nossas Igrejas sobre política,

saúde mental, abuso, discriminação racial, aborto e outros temas relevantes era considerado tabu. Hoje, se não falarmos, certamente nossos jovens encontrarão vozes por aí com inúmeras verdades. Nós sabíamos que isso estava por vir. Os falsos profetas são um prenúncio da volta de Cristo (Mateus 24.11).

Inevitavelmente, Jesus sempre é o melhor modelo a seguir. Em João 4.426, vemos Seu encontro com a mulher samaritana. Jesus passou por Samaria, uma região que a maioria dos judeus fazia tudo o que podia para evitar passar. Ao encontrar a mulher, ele falou com ela. Logo ela, tão cheia de pecados e que nem o atendeu de imediato. Pelo contrário, levantou indagações, e podemos dizer que até demorou para entender quem era Jesus e a transformação que Ele poderia fazer em sua vida.

Como Jesus, precisamos conversar

com as pessoas, ouvir suas indagações, olhar além de seus pecados. Se for preciso, devemos ir aonde ninguém quer ir, investir tempo e atenção. Cristo ofereceu a Si mesmo como solução para os problemas daquela mulher. Nós também podemos oferecer respostas àqueles que encontramos no caminho. Respostas bíblicas, profundas e funcionais. Os tempos são outros, muitas são as perguntas, mas em Deus encontraremos respostas.

Ser alienado está fora de cogitação. Responder só o que é confortável é pouco para um cristão convicto. Este é o tempo de nos aprofundarmos nas Escrituras Sagradas. É tempo de sairmos das redes sociais para nos debruçarmos em leituras que realmente valem a pena, que nos trarão conhecimento e nos possibilitarão falar com propriedade sobre os assuntos mais densos que estão em voga. Peça ao Senhor que lhe dê sabedoria (Tiago 1.5) e bus-

que conhecimento (Provérbios 10.14) para compreender os novos tempos e oferecer respostas do alto.

Motivo de oração : que cada vez mais compreendamos que viver em novidade de vida não diz respeito somente a nós, mas também àqueles que encontramos no caminho. Que tenhamos sensibilidade para identificar quem precisa ser ouvido, e sabedoria para apresentar respostas que sigam os princípios e valores revelados na Palavra.

Colocando em prática: Que tal se sentar para conversar com alguém em seu trabalho, faculdade ou até mesmo em casa? Alguém de quem você normalmente foge por saber que tem muitas perguntas que lhe causam incômodo. Talvez você ainda não tenha as respostas, mas ouvir as perguntas pode ser o começo de uma transformação de vida, da pessoa abordada e, quem sabe, da sua também. n

Servindo uns aos outros com amor

“Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas” (I Pe 4.10).

Quando Deus nos chama para servi-Lo, Ele nos dá dons e talentos únicos para usar em benefício do próximo e da Sua Igreja. Ele nos

chama para sermos bons administradores desses dons, colocando-os a serviço do Seu Reino e do amor ao próximo.

Nós podemos pensar que nossos dons são pequenos ou insignificantes, mas Deus os vê como valiosos e essenciais para o Seu propósito. Quando usamos nossos dons com amor e dedicação, podemos ajudar a construir e fortalecer a comunidade de fé e a impactar a vida daqueles ao nosso redor.

Então, vamos orar para que Deus nos ajude a ser bons administradores dos nossos dons, e a usá-los com amor e dedicação em Seu serviço. Que possamos ser uma bênção para a igreja e para aqueles que ainda não conhecem a Deus.

Motivo de oração: Pai, ajuda-nos a reconhecer e usar os dons que nos deste para o bem comum e para a Sua glória. Ajuda-nos a amar uns aos outros como Tu nos amastes e a servir com humildade e dedicação. Que o

Espírito Santo nos guie e nos capacite em tudo que fizermos. Em nome de Jesus, amém.

Colocando em prática: hoje, pense em como você pode usar seus dons e talentos para abençoar alguém ao seu redor. Pode ser uma palavra de encorajamento, um gesto de bondade ou um ato de serviço. Procure ser sensível às necessidades das pessoas e aja com amor e dedicação, como um bom administrador dos dons que Deus lhe deu. n

Fabiana Matias

administradora; graduada em Missiologia e cursa licenciatura em Música; atua no setor de Eventos da União Feminina Missionária Batista do Brasil e coordena a equipe Ela, Vida & Missão, também da UFMBB

Alcidival Júnior Lemos Barbosa

líder de Juventude da Igreja Batista Monte Sinai, em Palmas - TO

Indo para o Céu de caminhão e de bicicleta

“Na boléia de um Mercedes Benz 1113, o meu caráter e os meus valores foram forjados por meu pai. Antes das 6 horas da manhã, o motor já estava ligado, aquecendo, enquanto nós fazíamos o culto doméstico dentro do caminhão. Com a Bíblia aberta e apoiada no volante, papai lia, comentava, explicava e aplicava versículo por versículo.

Para ser sincero, não me lembro dos textos e nem das explicações, mas aquelas cenas me transmitiram a paixão do meu pai pela Bíblia e o zelo como ele buscava entendê-la e obedecê-la.

Hoje à tarde papai foi encontrar-se com o Senhor Jesus. A saudade fica, mas também o legado de um homem íntegro, trabalhador e amoroso”, escreveu no Facebook, o pastor Samuel Moutta, a respeito de seu papai, Daniel Moutta, recém falecido.

Outro depoimento

“Era uma velha bicicleta preta, com selim alto, provida de “garupeira”. Fora de moda, cafona até, após o advento

das Calóis e Monaretas. Esteve em minha casa desde que eu era bem pequeno, e me lembro dela por lá, até minha adolescência, já então sem muita utilidade, depois que papai conseguiu comprar um fusquinha. Mas me recordo daquela silhueta magra, toda preta, com um escudo na frente revelando sua marca e procedência - “PhilipsMade in England”.

E me recordo de uma cena de minha feliz infância, da qual participei. Porém, hoje, vejo como se fora espectador. Papai conduzia a bicicleta, pedalando forte. Minha mãe, na garupa, levava minha irmãzinha ao colo e eu, talvez com cinco anos, ia no quadro da bicicleta. Era noite.

Atravessávamos a ponte de paus que ligava o primeiro distrito de Campos, com suas ruas calçadas, iluminadas e urbanizadas a Guarus, com suas ruas empoeiradas, esburacadas e escuras, aonde íamos para o culto de oração de quinta-feira. Olhando para baixo, eu podia ver os paus da ponte e, entre eles, as águas do rio Paraíba,

parcamente iluminadas pelas luzes amareladas da ponte e pelo farol medíocre da bicicleta que se fortalecia dependendo da força repassada ao dínamo pelas pedaladas de papai.

Meu pai era pastor em Guarus, à época, o lado pobre de Campos. Mais feliz que seu pai Antônio, que ia às várias Igrejas a que se dedicara, em lombo de burro ou cavalo, meu pai tinha a sorte de ter aquela velha bicicleta para nos levar à Igreja. Lá pregou o Evangelho de Cristo por quase trinta anos. Ali ensinou e batizou muitos irmãos, lutou contra a ignorância espiritual de toda uma comunidade, falando do amor de Deus e da redenção eterna por Ele provida. Montado na bicicleta, qual Dom Quixote em Rocinante, levava a loucura do Evangelho, brandindo sua Bíblia, convidando a todos, “nos campos e valados”, a se renderem aos pés de seu Senhor. Não sei onde andará aquela velha bicicleta. Se estará em algum canto encostada, ou se mesmo seus pedaços ainda existem. Lembro-me dela

com saudade. Ao levar-me pra Guarus, ela começou a me levar para o céu”, escreveu o doutor Ebenézer Junior, médico em Nova Friburgo - RJ, a respeito do cuidado do querido pastor Ebenézer Soares Ferreira em levar seus filhos para a Igreja.

Preferi citar na íntegra esses belos depoimentos sobre a influência de pais na vida de dois homens, um pastor e outro médico. Ambos, servos do Deus Altíssimo.

Não, antes que alguém pensem que estou a insinuar que podemos entrar no céu de Mercedes Benz ou de bicicleta, digo que só podemos adentrar aos céus por meio de Jesus, mas que o caminhão Mercedes Benz e aquela velha bicicleta levaram até o portão dos céus esses dois homens, ah, isso levaram. n

Gilson Bifano Escritor, conferencista na área de casamento e vida familiar. Diretor do Ministério OIKOS oikos@ministeriooikos.org.br

Aprendendo a viver em um novo mundo de virtualidades e tecnologia: para que serve a luz que não acende?

Daniel Carvalho

coordenador da Juventude Batista

Unida do Ceará; membro da Igreja Batista El Shadai - CE, onde serve como líder de jovens, Pequenos Grupos Multiplicadores, Ministério de Evangelismo, professor de EBD e vice moderador; seminarista

Texto inspirativo: Mateus 5.13-16; Filipenses 4.5-9

Devido à tecnologia, nunca tivemos uma geração com tanta capacidade de influenciar a sociedade como essa. Estamos inseridos em um mundo de virtualidades, onde a velocidade das informações e as infinitas possibilidades nos fazem refletir sobre um novo estilo de vida. Temos aprendido a viver em um lugar repleto de inovações, com alcance indefinido e assustador, as quais nos proporcionam ferramentas que potencializam o impacto que podemos gerar na sociedade. Quanta responsabilidade!

Somando-se a isso, percebemos que a capacidade de transformação está relacionada à criação e aplicação de conhecimento, e o fruto disso é um aglomerado de conteúdo disponível em um único toque. Essa realidade nos motiva a passar bastante tempo no mundo virtual, a ponto de nos tornar, muitas vezes, escravos cibernéticos, e, assim, acabamos sendo dominados, porque é muito fácil se deslumbrar com a sua ilusão. Se passar por algo que não é, ou demonstrar aquilo que não vive, são apenas algumas características desse domínio. Virtualidade é aquilo que não é real e, nesse sentido, é fantasia e, como toda fantasia, é atraente, apaixonante e viciante.

O virtual é capaz de transformar o imaginário em real, em verdade. A proliferação de informações que vemos nas redes sociais, por exemplo, além de ganhar extrema notoriedade, se torna a verdade para a sociedade.

Uma simples opinião passa a ser uma verdade (relativa), que influencia a muitos a ponto de lutarem por ela. Tudo isso pode nos intimidar e acabar fazendo com que passemos em silêncio no meio desse ruído secular, mas não fomos chamados para isso. Fomos chamados para ser sal e luz em todo lugar.

Hoje, nossas ações, bem como testemunho, se estendem à virtualidade. Não há distinção entre o que vivemos no mundo real e o que expomos no virtual (pelo menos não deveria ter), pois somos o que somos: cristãos. Por isso, devemos aprender a viver com essa nova realidade na qual estamos inseridos, fundamentados na Palavra eterna e imutável de Deus, buscando sempre pensar no que é verdadeiro, honesto, justo, puro, de boa fama, no que há virtude e louvor (Filipenses 4.8). Examinando tudo e retendo o bem (I Tessalonicenses 5.21). Dessa forma, poderemos aproveitar esse novo mun-

do de modo mais eficaz, produzindo relevância na vida daqueles que o acessam de alguma maneira.

Apesar da tecnologia apresentar inovações diárias, para Deus nada é novo. Nada O surpreende. Confiar em um Deus que sabe de todas as coisas nos traz conforto, e nos encoraja a encarar o novo com a certeza que Ele estará (e está) conosco em cada passo, em cada aprendizado.

Que possamos ser exemplos no procedimento (I Timóteo 4.12) e resplandecer a luz de Cristo diante dos homens. E se esses homens estiverem no mundo virtual, lá também estaremos, mas com um propósito: ser sal e luz. Pois, para que serve a luz que não acende e que não ilumina a escuridão?

Motivo de oração: para que, ao navegarmos, Jesus esteja conosco no barco.

Colocando em prática: criar algum conteúdo (texto, imagem etc) para postar e abençoar a vida de alguém. n

Deus não dá ponto sem nó!

Cris Janke Oliveira missionária Radical Sul

Você já ouviu essa expressão? O Senhor não dá um ponto sem nó. Pois é, no campo missionário, temos visto cada dia mais essa realidade. Deus move tudo para que se cumpra a sua boa perfeita e agradável vontade.

Não sei se tu sabes, mas a região Sul é um dos lugares mais desafiadores para levar o Evangelho. Como gaúcha, eu posso falar! Pensa em um povo que ama seu estado e defende sua bandeira, mas no meio disso tudo tem muita tristeza, marcas e dores. Temos um título que não traz orgulho: somos o número 1 em suicídio no Brasil, o estado com maior índice de depressão. Além disso, no nosso estado, adolescentes e jovens têm contado com bebidas e cigarro muito cedo.

Faz quatro anos que estou no campo missionário e, acredite, para mim, que sou daqui, foi desafiador. O Sul mistura culturas, e isso acontece também quando falamos sobre fé e religião. Para você ter ideia, tem cidades em que o cemitério é dividido: uma parte para católicos e outra parte para os evangélicos. Bah! Imagina cada um com uma crença... as pessoas estão perdidas e procuram tudo que tem disponível para resolver seus problemas, e, quando apresentamos Jesus, elas resistem, porque Jesus é simples. Elas estão tão cheias de dúvidas, porque acreditam que precisam fazer isso ou aquilo para serem salvas, que, quando falamos que o preço foi pago na Cruz, é difícil de entender.

Durante esses poucos anos de ministério, tivemos muitas experiências. Algumas boas e outras não tão boas assim. Às vezes, dá sim vontade de desistir e voltar para casa, mas o amor

pela obra é maior que os desafios, a dor ou o medo, e permanecemos, porque não é por nós, Cris e Amanda, é por Ele e para a glória dEle! Dentre essas muitas e muitas situações que vivemos com Jesus aqui no campo, uma delas quero compartilhar contigo.

Há algum tempo, estávamos fazendo uma campanha para arrecadar brinquedos, material escolar e coisas para nossas crianças e para o trabalho com os pequenos grupos infantis. Ganhamos um kit boxeador infantil, com luvas, saco com areia e um cinturão. Na hora, pensamos: “O que vamos fazer com isso”? Guardamos. “Até porque, se deixarmos para os adolescentes, eles vão usar para bater uns nos outros nas suas brincadeiras!”

Passou um tempo, e estávamos visitando as mulheres da Igreja, para entregar uma lembrancinha pelo Dia da Mulher. Foi nesse dia que uma das cenas que mais me marcaram aconteceu: vi uma moça gritando na rua pedindo ajuda. Cheguei na porta da casa e me apresentei, e uma mulher chamava e tentava acordar uma senhorinha que estava sentada no sofá. Ofereci ajuda. Verifiquei a pulsação... já não tinha mais. Ela já estava sem cor, sem respiração. A mulher que estava com a senhora era cuidadora

dela. Chamamos a ambulância e os médicos tentaram reanimá-la, mas, naquela tarde, a senhorinha partiu... calma, tranquila, depois do seu café da tarde, sentada na sua poltrona.

Fora da casa, havia muitas vizinhas e dois guris (filhos da cuidadora da senhora). Eu conversava com as vizinhas, que falavam da fé da senhorinha e de como ela era boa, e, então, convidei as vizinhas para orarmos e ali na rua fizemos isso: uma oração pedindo por consolo e evangelística ao mesmo tempo (temos que aproveitar as oportunidades). Amanda conversava com os meninos. Ela orou com eles, pois estavam espantados por terem visto a senhora naquelas condições.

Ficamos de voltar outro dia e voltamos à casa da cuidadora e dos meninos. Conversamos com eles e com a mãe, falamos de Jesus e entendíamos que não foi por acaso que passamos naquela rua, naquele dia. Quando estávamos nos despedindo, creio que, por direção do Espírito Santo, olhei para o guri mais velho e falei: “nós temos em casa um kit de boxeador que ganhamos. Tu queres?” Ele ficou espantado e disse que queria! Lembra? Deus não dá ponto sem nó!

Tempos depois, quando voltamos para entregar o kit, a mãe nos contou que ele estava muito rebelde, dizendo

que não acreditava em Deus e que, se Deus existisse, ele ia ganhar as luvas de boxeador. Conversamos com os meninos, oramos, falamos que Deus se importava tanto com eles que encaminhou tantas coisas para que esse kit chegasse até as mãos deles, para que pudessem ver que o Senhor ouviu o que ele tinha falado.

Começamos a visitar a família e a fazer estudos. Os guris começaram a participar do PGM e conheceram Jesus. O Senhor nos deu ali amigos queridos. Mesmo que muitas vezes não entendamos, tudo está no controle do Senhor. Pode demorar para você entender, mas a obra que Ele começa não desmancha e não para, porque o Senhor não dá um ponto sem nó! Como missionárias Radicais, o Senhor nos chama a amar esta terra, tratar, semear, regar e colher. Cremos que Ele vai fazer coisas maravilhosas e extraordinárias aqui no estado, restaurando o povo do Sul para honrar Seu nome com um amor maior do que honra sua terra. Sonhamos com isso e estamos firmes aqui pelo propósito de ver Jesus como Senhor e Salvador desta terra!

Venha fazer parte do Radical Sul e se envolva na campanha na sua igreja local, pois seu envolvimento aí dá frutos aqui! n

Agathos Play traz conteúdo cristão evangélico gratuito para toda a sua família

Conheça a plataforma que quer revolucionar de vez o mercado e os meios de comunicação no país

Você já reparou na quantidade de conteúdos irrelevantes que tomam sua atenção todos os dias? Por acaso tem a sensação de estar o tempo inteiro cercado de futilidades, sem saber mui to bem por onde se informar de forma segura e confiável? Pois é. Foi pensan do em pessoas como os irmãos que surgiu a TV Agathos Play, a partir de uma plataforma multimídia que pre tende revolucionar de vez o mercado e os meios de comunicação no país.

Nascida em Itaperuna, Rio de Janeiro, como uma plataforma de streaming, trazendo programas evan gelísticos e doutrinários para oferecer embasamento saudável e fundamental às famílias - embora não defenda ne nhuma denominação evangélico-reli giosa em particular - a Agathos Play, dirigida por um pastor Batista, reúne diversos conteúdos relevantes em seu canal na internet e agora chega à TV, também a cabo por meio de um grande investimento em tecnologia e inova ção, facilitando o acesso a programas informativos e relevantes para o público em geral.

Quem nos conta essa história é doutor Heitor Antonio da Silva, fundador e presidente da Rede Agathos. Dono de um currículo que inclui Bacharelado em Teologia, Licenciatura em Filosofia, Bacharel em Psicanálise Clínica, Mestrado em Psiquiatria e Doutorado em Psicanálise, possuindo também o título de Doutor Honoris Causa em Teologia, tendo sido Reitor do Centro Universitário Redentor, fundador da Faculdade Teológica Batista de Itaperuna (Hoje Seminário Teológico Batista do Noroeste Fluminense), doutor Heitor Antonio da Silva é pastor Batista há 51 anos e jornalista profissional, ocupações que sempre despertaram nele a paixão pelo conhecimento - a ponto de levá-lo a adentrar ao meio audiovisual, como revelou com exclusividade ao O Jornal Batista.

“Tudo começou há cerca de cinco anos, quando eu e mais um grupo de amigos, irmãos em Cristo e colegas, criamos o Instituto Aviva Brasil, uma organização de caráter religioso, com o objetivo de produzir sermões e divulgá-los pela TV. Fizemos uma parceria com uma emissora em São Paulo (RBTV) e ficamos na grade de programação durante um ano. Nesse período, também criei o meu próprio programa, intitulado “Conhecimentos e Assuntos Relevantes”, para fazer entrevistas interativas e contributivas com foco no conhecimento, trazendo pessoas gabaritadas em cada assunto.

Foi uma experiência muito enriquecedora, que me despertou o interesse de desbravar ainda mais essa área, sobretudo ao serviço do Reino de Deus”, revela doutor Heitor. “Decidi então criar uma plataforma de streaming, a Agathos Play, voltada para a divulgação de programas informativos e educativos, bem como fundamentados nos princípios Teístas e Criacionistas, abarcando um grande leque de interesses, mas sempre baseados em valores cristãos. O propósito, além fugir do lixo informativo que encontramos no dia a dia é trazer, também, um conteúdo de fato relevante para as pessoas, e funcionar efetivamente como uma TV evangélica, tanto na perspectiva evangelística como doutrinária”, acrescentou.

Para dar corpo ao empreendimento, foram adquiridas três salas comerciais em Itaperuna - RJ, que logo se converteram em estúdios de última geração, incluindo sala com chroma key (ou cromaqui, em português) e mesa de podcast. Mas não parou por aí. “Nesse meio tempo, surgiu a oportunidade de adquirirmos o primeiro andar inteiro de um prédio na Rua dos Inválidos, no centro do Rio de Janeiro, agora agregados a mais outro andar, perfazendo um total de 1000 m. quadrados, que nos forneceu uma estrutura fabulosa na capital, totalizando hoje cerca de nove estúdios de gravação e mais um fabuloso auditório para gravações com plateia, incluindo a maior estrutura de

chroma key do país”, revela doutor Heitor. Além de todo esse espaço, foi adquirido também um andar na Enseada do Suá, em Vitória - ES, com 170m2, englobando assim outros estúdios. “Nosso objetivo é realizar um trabalho de nível nacional, que vai alcançar, sem dúvida, todo o público de língua portuguesa, sem distinção de credo ou idade, tanto para levar o Evangelho Salvador, quanto para contribuir com a melhoria da qualidade da informação e oferecer alternativa de entretenimento a todo o povo de língua portuguesa.

O diretor executivo Fabrício Boechat também falou ao O Jornal Batista sobre a chegada da TV Agathos Play. “É uma iniciativa revolucionária no campo da produção audiovisual e comunicação no Reino de Deus, também com vistas a oferecer conteúdo de qualidade para toda a população, independente do credo. Trata-se de uma TV Streaming com feição de TV Aberta, com programas totalmente diferentes do que estamos acostumados a ver nas redes tradicionais. Nosso canal será distribuído em várias TV’s a cabo em território nacional, alcançando ainda mais espectadores, formando assim uma verdadeira rede do bem, trazendo produções capazes de desafiar, inspirar e transformar vidas”.

Além desses propósitos, a TV Agathos Play está implantando, e para isso conta com a cooperação das Igrejas Evangélicas históricas, um projeto de-

nominado “Púlpito Brasil”, com o qual pretende veicular, diariamente, dois cultos evangélicos, gravados ao vivo nas respectivas Igrejas participantes, sendo um de natureza doutrinária e outro evangelístico. A veiculação será do seguinte modo: diariamente, de 15 às 16 horas, será exibido o Culto doutrinário, dos que são tradicionalmente realizados nas manhãs de domingo; de 23 a zero hora, será exibido o Culto Evangelístico, tradicionalmente praticado aos domingos à noite. Tal projeto não será custoso para as Igrejas, vez que é pretensão da TV Agathos que seja custeado por membros voluntários dessas Igrejas, para não sobrecarregar a receita delas, além do fato dos custos serem mínimos. Dessa maneira, se contribuirá para o fortalecimento doutrinário, além da propagação do Evangelho. Além da presença desses cultos na grade formal desta emissora, os tais serão reprisados em horários em que se tenha vaga.

Esperamos também que muitas Igrejas apresentem programas específicos, tais como documentários, Projetos Missionários, empreendimentos para o Reino de Deus, divulgação de suas atividades, como Educandários, Clínicas etc.

Acesse a Agathos Play em www. agathosplay.com e faça parte dessa transformação! O acesso pode ser também pelo APP agathos Play - é inteiramente gratuito. n

Empresa conta com auditório para reuniões e realização de programas

Estúdio em chroma key e com espaço para podcasts Estúdio de telejornalismo

Espaço de recepção da Agathos Play

Convenção Batista Mineira é homenageada no Congresso

Nacional em Brasília

Sessão solene celebrou 105 anos de história dos Batistas em Minas Gerais.

Departamento de Comunicação da Convenção Batista Mineira

A tarde do dia 07 de agosto de 2023 entrou para a história centenária da Convenção Batista Mineira (CBM), pois em Sessão Solene no Congresso Nacional, em Brasília - DF, a Convenção foi homenageada pelos seus 105 anos de história no estado de Minas Gerais. A sessão foi presidida pela deputada Delegada Ione, Batista mineira e membro da Primeira Igreja Batista em Juiz de Fora - MG.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, enviou suas felicitações a Convenção, ressaltando seu importante papel na sociedade mineira: “A atuação da CBM contribui para a difusão dos valores éticos, para o fortalecimento de vínculos comunitários e para o aguçamento da solidariedade social. Que os pastores e fiéis recebam nossas felicitações pelos seus 105 anos!”.

A seguir, a deputada delegada Ione fez seu discurso em homenagem a CBM: “Reconhecemos a soberania de Deus na vida de tantos homens e mulheres que cumpriram sua missão com trabalho, esforço e determinação na proclamação do Evangelho que transforma histórias. Creio que seja essa a ocasião oportuna para testemunhar o que Deus já fez e ainda fará através da Convenção Batista Mineira. Eu e minha família como batistas e membros da PIB de Juiz de Fora agradecemos ao Senhor. E eu, neste momento, elevo de forma respeitosa e agradecidamente a minha voz a Deus para dizer a ti Senhor, seja toda honra, toda glória e todo louvor hoje e sempre!”.

Em continuidade a sessão o Coral da Cristolândia do Planalto Central, sob regência do missionário Josimar Barbosa apresentou a canção “Nada além do Sangue”. A seguir, assumiu a tribuna para discurso o presidente da Convenção Batista Mineira, pastor Sandro Ferreira, que louvou a Deus pela história e destacou a importância da continuidade da missão: “Continuaremos escrevendo essa história com a pena do amor até alcançarmos cada lar mineiro. Uma nova etapa já começou para todos nós e contaremos com o próprio Senhor a quem dirigimos a oração: ó Deus, da- nos homens e mulheres de oração, Igrejas e uma convenção segundo o seu coração”.

O diretor executivo da CBM, pastor Marcio Santos, discursou em sequência ressaltando o papel dos executivos que o antecederam e suas contribuições para que a Convenção e a Rede Batista de Educação chegassem até onde estão hoje e a importância da

continuidade deste trabalho: “sinto-me honrado diante de tamanha responsa bilidade de continuar representando o grande povo mineiro e continuar essa grande história da nossa Convenção, transformando vidas através do Evangelho. Ao nosso Deus prestamos nossa honra, glória e louvor!”.

Representando a Convenção Batista Brasileira (CBB), na condição de seu vice-presidente, o pastor Raphael Abdalla discursou sobre o importante papel dos batistas mineiros e dos batistas brasileiros na transformação do Brasil: “A Convenção Batista Mineira é uma fiel cooperadora do Reino e se encontra na vanguarda do trabalho Batista e aqui destaco seu pioneirismo e contribuição com a educação e com a obra missionária em Minas Gerais” e conclui o seu discurso recitando trecho da música “Minha pátria para Cristo”, do Cantor Cristão: “Salve Deus a nossa Terra, Salve Deus a nossa Pátria, a nossa Pátria Varonil, Salve Deus esta terra, a Terra do Brasil. Digo, por fim ou ficar a pátria salva ou morrer pelo Brasil”.

O presidente da Convenção Batista do Planalto Central (CBPC), Benilton Custódio, também prestou sua homenagem dizendo: “Somos instrumentos nas mãos de Deus para que a sua vontade seja realizada. Nele nós existimos e nos movemos e Ele deve ser glorificado através da história dos Batistas minei-

ros. Que a CBM continue sendo uma Convenção que abençoe seu Estado e abençoe vidas”. Também representando a Convenção Batista do Planalto Central, o diretor executivo, pastor Luis Cláudio Pessanha, deixou sua homenagem a CBM: “Agradecemos a Deus pelos 105 anos da CBM pela sua relevância na sociedade e destaco o trabalho social que ela tem feito nos últimos anos, em especial no rompimento da Barragem de Mariana e Brumadinho e durante a pandemia ajudando famílias em situação de vulnerabilidade social. Louvamos a Deus pela vida do seu atual executivo e da CBM”.

A seguir, o diretor executivo da União Batista Latino Americana (UBLA), pastor Parrish Jácome Hernández, deixou sua mensagem de gratidão aos 105 da Convenção: “Certamente há muito o que lembrar e honrar nesta história de 105. Os batistas latino-americanos são muitos gratos pelo trabalho dos batistas mineiros e brasileiros. Que o nosso Deus abençoe tudo o que está sendo feito para abençoar o povo do Brasil”.

Encerrando os discursos da sessão, o pastor Aloízio Penido, presidente da PIB Juiz de Fora - MG e um dos importantes executivos que já passaram pela CBM, declarou sua gratidão aos Batistas mineiros: “Dia histórico para os Batistas mineiros e a única palavra

que vem a minha mente é gratidão a esta casa (Câmara dos Deputados) que abre suas portas e presta essa homenagem a todos nós. Agradeço a Deus por todos os pastores, irmãos e irmãs, a atual diretoria da CBM e tantos outros que já passaram por essa liderança. Sobretudo agradecemos a Deus, o Senhor das nossas vidas, que nos permitiu adorá-lo e falar sua palavra nesta casa. A Ele toda glória, todo louvor e toda honra para todo sempre, amém!”.

Concluindo a sessão solene o Coral Candango, da Associação de Músicos Batistas do Planalto Central, regido pela maestrina Poliana Bragança do Nascimento apresentou o hino: “Minha pátria para Cristo”. Ao final, a deputada delegada Ione honrou a presença das caravanas dos Batistas Mineiros e honrou o trabalho das mulheres Batistas na pessoa da irmã Elvira Rangel, diretora executiva da União Feminina Missionária Batista de Minas Gerais (UFMBMG). E a sessão foi encerrada com oração de gratidão ao Senhor pela história dos batistas mineiros e brasileiros.

“Louvamos a Deus por esta homenagem a nossa história e oramos para que ela continue transformando vidas e marcando gerações em Minas Gerais!”, encerra o diretor executivo da CBM, pastor Marcio Santos. n

Congresso Nacional durante homenagem ao trabalho Batista mineiro

Cristolândia DF participou da celebração

Pr. Raphael Abdalla representou a CBB na solenidade Líderes Batistas prestigiaram o evento em Brasília - DF

Seminários da Convenção Batista

Brasileira iniciam mais um semestre

Aulas nas três instituições começaram no início de agosto

Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira (com informações das redes sociais dos seminários da CBB)

Os Seminários da Convenção Batista Brasileira (CBB) iniciaram o semestre letivo no início de agosto. O primeiro a voltar foi o Seminário Teoló-

gico Batista Equatorial (Belém - PA), no dia 02 de agosto. Depois, o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (Recife - PE), no dia 07. E, por último, o

Seminário Teológico Batista Equatorial

Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), no dia 08. Confira como foi a Aula Magna em nossas três casas de ensino.

Casa cheia de alegria, assim estava a atmosfera na primeira noite de retorno das aulas! Com aula magna e celebração de 68 anos do Seminário, a expectativa era de um culto abençoado e assim foi!

O semestre foi iniciado com uma mensagem edificante, através do coordenador do Seminário do Norte, pastor Ronaldo Robson Luiz, como preletor convidado.

Para a noite ficar ainda mais especial, o coordenador do Seminário Equatorial, pastor Jefferson Dantas, e toda a equipe do Seminário, comemorou (com direito a bolo) mais um ano concedido pelo Senhor Jesus ao nosso Seminário Teológico Batista Equatorial.

Novos alunos, novos planos e novas expectativas...assim estava a noite de Aula Magna para abertura de mais um semestre.

Com a casa cheia de alunos, professores, visitantes e representantes de várias organizações denominacionais, os presentes cultuaram a Deus e entregaram a Ele mais um semestre.

O coordenador, pastor Ronaldo Robson Luiz, deu uma palavra de boas-vindas e a mensagem da noite foi trazida pelo Pastor Marcos Gaudard, da Igreja Batista da Capunga - PE.

Aula magna no Seminário Teológico Batista Equatorial

Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil

Início do semestre letivo no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil

Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil

Alegria, animação, reencontro, novos encontros... assim foi a noite de ontem com a volta do Devoção na Capela! Começando mais um semestre, com um culto de adoração ao nosso

Deus, a Capela estava cheia de alunos, professores e visitantes, num clima de esperança e expectativas. A aula magna foi ministrada pelo pastor convidado Luiz Roberto dos Santos, da

Igreja Batista Memorial da Tijuca - RJ, e teve a participação dos alunos de música da casa.

O reitor, pastor Fernando Brandão, deu as boas-vindas aos calouros e o

diretor Acadêmico e coordenador do Núcleo EaD, professores Dr. Valtair Miranda e Me. Lucas Rangel, também trouxeram uma palavra de ânimo a todos os presentes. n

Capela recebeu começo de mais um semestre no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil

Completar a missão é servir

Christina Elena Kowaleski membro da Igreja Batista do Bacacheri - PR

O programa Voluntários sem Fronteiras atua em diversos campos de Missões Mundiais. A voluntária Christina esteve no Equador e contou um pouco de como foi a sua experiência ali.

“Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo” (Is 41.13).

Diante do chamado de Deus ao campo de Missões Mundiais em junho de 2022, encorajei-me a ter o propósito firme para assumir um novo desafio, confiante que essa era a vontade de Deus para minha vida: voluntaria= servir.

Entrei em contato com a organização dos Voluntários Sem Fronteiras, na modalidade individual e corri atrás das documentações necessárias para seguir adiante nesse projeto.

Após alguns meses de espera, a resposta veio ao meu encontro: Equador. “Senhor tu me queres nesse lugar, é para lá que vou!”

Quando nos colocamos à disposição do voluntariado em um campo missionário, nos preparamos em oração para que Deus possa agir sobrenaturalmente a cada momento nessa ação. Então, do dia 21 de setembro de 2022 ao dia 21 de outubro de 2022, foram dias intensos com a missionária Marta, que se dedica em tempo integral ao ministério de evangelismo nas cidades do Equador.

Durante esse período apareceu um grupo de apoio, às missionárias voluntárias Kelvy, Larissa e Wilma (queridas irmãs em Cristo), que fizeram toda diferença com o trabalho infantil e com mulheres em ação. Fizemos a preparação de materiais de capacitação para o trabalho com adultos e crianças, montagem de kits de higiene bucal, ensinando a utilização de trabalhos manuais, tais como “passaporte missionário” focando nos quatro pilares do DNA missionário de Missões Mundiais (orar, ir, mobilizar, ofertar), teatro de fantoches, dinâmicas em grupo e jogos lúdicos direcionados a Palavra de Deus.

O trabalho no Equador foi realizado em torno de escolas carentes, escola de surdos, áreas rurais, capacitações na Igreja Batista de Riobamba, e Igreja Batista de Santo Domingos.

Essa experiência missionária me fez acreditar que as pessoas, de diferentes culturas ainda, mesmo após a pandemia e o distanciamento social, se aproximam por um bem maior que é Cristo, que nos coloca como uma única família que é a família de Deus.

Sou imensamente grata a Deus e a todas as famílias equatorianas que

me receberam em suas casas, escolas, instituições, dos sorrisos e abraços carinhosos das crianças, a missionária Marta que esteve junto comigo em todo tempo, as meninas missionárias, meus intercessores, a Igreja Batista do Bacacheri - PR, e a equipe dos Voluntários Sem Fronteiras de Missões Mundiais que me proporcionaram

esse crescimento espiritual ao qual eu aprendi muito.

É gratificante saber que essa obra será valorizada e continuada daqui para frente, com as irmãs e irmãos em Cristo, se doando, investindo, seja por um tempo curto ou longo, dada a ido neidade e seriedade do compromisso de servir com a missão do voluntariado

luntário Sem Fronteiras! Escreva para

Pr. Diego Bravim completa 10 anos como executivo da CB do Estado do Espírito Santo

CBEES realizou culto de gratidão na Primeira Igreja Batista de Vitória - ES

Ministério de Comunicação da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo

Em clima de alegria e festa espiritual, aconteceu na noite de 10 de agosto, no templo da Primeira Igreja Batista de Vitória - ES, o Culto de Gratidão a Deus pelos 10 anos do pastor Diego Bravim como diretor geral da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES).

Celebração reuniu os Batistas capixabas, líderes da Convenção Batista Brasileira, como o pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo, pastor Doronezio Andrade, primeiro vice-presidente, e pastor Raphael Abdalla, terceiro vice-presidente, bem como de suas organizações executivas. Programação também teve participação do coro da Cristolândia local e da PIB Vitória – ES.

“Uma jornada que se mistura com a minha história e é parte da minha história. Sei que estou no centro da vontade de Deus”, disse em sua palavra de agradecimento o pastor Diego Bravim.

“Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” (Rm 11.36) n

Igreja Evangélica Batista no Jardim Maricá -

SP celebra 18 anos de organização

Igreja realiza uma série de atividades.

Elias Rivelle

jornalista, membro da Primeira

Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba - SP

A Igreja Evangélica Batista no Jardim Maricá (IEBJM), em Pindamonhangaba - SP, organizada no dia 30 de julho de 2005, e filiada à Convenção

Batista Brasileira (CBB), celebrou o seu 18º Aniversário de Organização, com programações especiais e festividades.

Na noite de 29 de julho aconteceu o Culto de Adoração a Deus, na sede da referida instituição cristã, contando com pregação da mensagem bíblica, além de entoações de louvores e cânti-

cos espirituais, comunhão e de demais ações especiais.

Atualmente, a IEBJM atua em diversas frentes e ministérios, incluindo crianças, adolescentes, jovens, adultos, mulheres, auxílio a pessoas em situações de vulnerabilidade social, evangelismos e estudos bíblicos.

Esta Igreja Batista fica localizada à Avenida Abaeté, nº 316, Jardim Maricá, na cidade de Pindamonhangaba - SP, tendo sua liderança representada pelo pastor presidente Zilte Ramos da Cunha. Mais informações podem ser consultadas pelas redes sociais oficiais da Igreja. n

Pr. Diego Bravim ao lado de sua esposa, Gleiziany Rodrigues

Pr. Sócrates Oliveira de Souza, executivo da CBB, em oração pelo Pr. Diego Bravim e sua família

Organizações homenagearam e presentearam o Pr. Diego Bravim

Pr. Raphael Abdalla, 3° vice-presidente da CBB, foi o preletor do culto

Celebração do 18º Aniversário de Organização da Igreja Evangélica Batista no Jardim Maricá (IEBJM), em Pindamonhangaba - SP

Reconstruindo nossa identidade em Cristo

reconstrução que não precisa ser feita apenas uma ou algumas vezes na vida, mas algo que é diário.

Texto inspirativo: Salmo 139.1-18 Você já parou para pensar em quem é você? Essa pergunta pode parecer um pouco complexa e exige mesmo certa reflexão para ser respondida, mas quero pensar com você como seria possível respondê-la. A sua identidade é formada por um conjunto de características que te identificam, que mostram quem é você, a sua essência. Porém, a identidade também é uma descoberta, pois ao longo da vida descobrimos e redescobrimos quem somos. O título do devocional já começa com uma palavra que indica uma ação contínua – reconstruindo -, uma

Antes mesmo de você nascer, o Senhor já tinha escrito todos os seus dias e sabia exatamente quem você seria, as características que teria, aspectos físicos, se você seria mais agitado ou mais calmo, se teria facilidade com as habilidades de comunicação, de organização, habilidade musical ou se teria dificuldade em várias áreas. O Senhor sabia também como seria o seu interior e Ele conhece melhor do que ninguém, inclusive melhor do que você mesmo (Salmos 139.13).

Cristo conhece o íntimo do seu ser, Ele conhece a sua identidade. Mas, será que todos os dias você busca saber o que Ele pensa e diz sobre você? A partir do momento que permitimos que Jesus seja o Guia de nossas vidas, assumimos uma nova identidade, agora, em Cristo. Mas, às vezes, a correria do dia a dia

nos sufoca e nos afasta da nossa Fonte de Vida. No lugar da paz e do contentamento, surgem a angústia e a ingratidão. Nesse momento, é necessário parar e lembrar que é preciso continuar reconstruindo a nossa identidade em Cristo em um mundo onde o caos habita, porque somente Ele é o firme alicerce.

Jesus é aquele que pode fazer tudo novo, de novo, inclusive a sua identidade. Ele é o melhor mestre de obras que existe e a reconstrução com Ele é perfeita. Para isso, é preciso buscar na Fonte, na Palavra, o que Ele mesmo diz sobre você. Conheça cada vez mais o Senhor e saberá quem você é em Cristo. Sendo assim, lembre-se: Ele é Amor e você é amado, a maior prova de amor foi entregar Jesus (Efésios 2.4, Romanos 5.8). Ele é Criador e você é criação de Deus, Ele já sabia todos os seus dias (Efésios 2.10, Salmos 139.16). Ele é perdoador e você é perdoado (Colossenses 1.13-14). Ele

é libertador e você é liberto, livre da culpa que estava sobre você (Romanos 8.1-2). Ele é Pai e você é filho! Também co-herdeiro de Cristo (1 João 3.1, Romanos 8.16-17). A Palavra traz muitas outras definições de quem é você, a vida com Cristo é uma reconstrução diária e nenhum caos é maior que Ele. Por isso, você pode buscar na Fonte todos os dias quem é você.

Motivo de Oração: peça para que Cristo te ajude a reconstruir a sua identidade diariamente, para que lembre e relembre quem você é. Se preciso for, pergunte a Ele: quem o Senhor diz que eu sou?

Colocando em prática: desenhe a si mesmo, pode ser de maneira simples, e escreva ao redor o que você reconhece em si. Coloque também o que Cristo pensa sobre você. Ao longo do devocional tem algumas referências bíblicas e a leitura da Palavra te ajudará a enxergar quem você é nEle. n

Reaprendendo a missão de ser família

segundo o seu coração.

Texto bíblico: I Timóteo 5.8

A família é algo não somente instituído, mas preservado e valorizado por Deus desde a criação. Seja nos planos ou promessas, a família sempre foi alvo da graça e amor do Senhor.

Ser família é algo que aprendemos naturalmente ao longo da vida. Quando conhecemos a Cristo, aprendemos que Ele é o Senhor da nossa vida e de tudo o que diz respeito a nós, inclusive da nossa casa. Nessa nova vida, aprendemos com Ele a ser uma família

A sociedade tem implantado novas formas de viver, provenientes dos ideais do coração humano. Os relacionamentos familiares são superficiais, com agendas e rotinas superlotadas. Não sobra tempo para sentar-se à mesa, orar juntos e ter tempo de qualidade em família. Inclusive, muitas vezes nós podemos, sim, ser influenciados por essa visão corrompida e passar a não priorizar nossa família.

Quando éramos crianças, considerávamos nossos pais os nossos melhores amigos, e nosso desejo era estar sempre com eles. Mas, ao longo da vida, nós os trocamos. Gas-

tamos horas em chamadas de vídeo com amigos ou com as redes sociais, mas não temos tempo para investir no relacionamento familiar. Quando outras coisas se tornam prioridade e não amamos, servimos e cuidamos do nosso lar, tornamo-nos um mau exemplo, e somos considerados piores do que os incrédulos. Dessa forma, negamos a nossa fé e falhamos em testemunhar o amor de Deus. O cuidado da família é agradável ao Senhor. Ao fazermos isso, nós o glorificamos, testemunhamos Seu amor e a fé que temos. Como família, precisamos reaprender a viver de forma que glorifiquemos a Deus e sirvamos uns aos

outros. “Reaprender”, no dicionário da Língua Portuguesa, significa “aprender de novo, readquirir conhecimentos ou habilidades, parcial ou totalmente esquecidas”. Devemos sempre avaliar a nossa forma de falar, portar-nos, servir, conviver, o que tem sido nossa prioridade e em que podemos melhorar, buscando retornar ao propósito de Deus para a família. Lembre-se de que a sua família é seu primeiro ministério. Motivo de oração: que o Senhor nos capacite para amar, servir e cuidar dos nossos familiares.

Colocando em prática: demonstre interesse por seus familiares. Envie mensagens perguntando como está o dia ou se precisam de algo. n

Débora Fernandes Xavier líder de Juventude da Igreja Batista do Caminho, em Vila Velha - ES; 1ª secretária da Juventude Batista Capixaba; atua na coordenadoria Vem Pra Vida (JBB); voluntária na equipe Ela, Vida e Missão (UFMBB).

Laís Andrade da Silva Santana bacharel em Saúde, estudante de Medicina, integrante da equipe Ela, Vida & Missão, da UFMBB

Reaproximando fé, cultura, ciência e sociedade

Vinícius Vargas

pastor Batista, membro da Primeira

Igreja

Batista

do

Bessamar

- PB; doutor em Teologia Sistemática; professor na Faculdade Internacional Cidade Viva; conselheiro Emérito da Juventude Batista Brasileira.

“Eles ainda não haviam compreendido que, conforme a Escritura, era necessário que Jesus ressuscitasse dos mortos” (Jo 20.9)

Os textos que lemos acerca da ressurreição algumas vezes podem parecer curiosos. Jesus já havia avisado aos discípulos que morreria, mas que ressuscitaria. Como era algo absolutamente inédito, eles não conseguiam entender como seria aquilo. E mesmo depois de ressuscitado, sua compreensão não era completa, as coisas foram sendo assimiladas com o correr dos acontecimentos até que não houves-

se por parte deles nenhuma dúvida. Primeiro creram, depois começaram a entender.

Para a mentalidade de um judeu era escandaloso que alguém crucificado fosse o Filho de Deus. Crucificados eram pessoas amaldiçoadas (Deuteronômio 21.23). Na mentalidade grega, era loucura que um Filho de Deus morresse em lugar de mortais pecadores. As sociedades grega e judaica não entendiam como aquilo seria possível (I Coríntios 1.23). Queria fazer o processo de entender para crer. Dois grandes homens de Deus, Agostinho de Hipona e Anselmo de Cantuária, defendiam a ideia que o percurso adequado deveria ser crer e então avançar em conhecimento.

Fé e razão não são excludentes. Um documento oficial da Convenção Batista Brasileira, chamado de Princípios Batistas, diz textualmente: “A fé e a razão aliam-se no conhecimento

verdadeiro. A fé genuína procura compreensão e expressão inteligente”. Muitas vezes, nos prendemos ao início pela fé e esquecemos de que nossa fé deve ser expressa de maneira clara a qualquer um que nos interrogue (I Pedro 3.15). Cremos, e então buscamos entender. Uma vez que entendemos aquilo que nossa percepção humana nos permite saber, podemos e devemos compartilhar essas verdades ao mundo.

Paulo era doutor da lei judaica, educado aos pés de um grande mestre da lei (Atos 22.23). Ele pregava nas sinagogas de todas as cidades aonde ia (Atos 17.2), mas precisou uma vez pregar em um ambiente diferente. Esteve diante de filósofos falando do poder de Deus. Usou da filosofia, da mitologia e da poesia grega para anunciar o Deus Criador de todas as coisas e apontava para a ressurreição e para a necessidade de arrependimento (Atos 17.15-34).

Paulo não perverteu a mensagem, não fantasiou seu discurso, não negociou seus valores. Tão somente anunciou sua fé de maneira que seu público pudesse entender.

Uma vez que seguimos uma via distinta: primeiro cremos, precisamos seguir a trilha e buscar compreensão. O profeta chamará isso de conhecer a Deus e prosseguir conhecendo-o (Oséias 6.3). Assim, aproximaremos a nossa fé das expressões culturais, das ciências, das artes e de quaisquer outras áreas que Deus nos capacite a exercer, levando a mensagem do Evangelho de maneira que todos possam saber quem Jesus é, e conhecendo-o, tenham vida em Seu nome (João 20.31). Que Deus nos abençoe e faça sempre tudo novo de novo!

Motivo de oração: orar pelas juventudes e seus desafios

Colocando em prática: perceber a beleza divina nas coisas cotidianas n

Renovando o compromisso com a fé num mundo relativista e hedonista: a importância da obediência à palavra de Deus

1. Obedecer rápido

“Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando vocês mesmos” (Tg 1.22).

Muitos trechos sobre obediência na Bíblia nos mostram como é importante confiar em Deus, pois a obediência está diretamente relacionada com a nossa fé. Quando decidimos crer no Senhor de todo nosso coração, estamos também tomando a decisão de ser obedientes através de nossa fé. Nesta devocional vamos abordar três pontos importantes sobre a obediência. Se você participa de algum grupo de estudo ou ministra sermões em sua igreja, você pode utilizar este texto como base. Recomendamos que você leia o trecho bíblico de Romanos 13 até Romanos 15 como base para aprofundar este estudo. Ao pensarmos sobre obediência na Bíblia, podemos perceber três pontos importantes sobre este assunto. Quando decidimos obedecer, precisamos demonstrar prontidão, fazer o melhor e obedecer por completo. Vamos analisar cada um destes três pontos:

A obediência precisa ser com prontidão, ou seja, de forma rápida. Muitas vezes, pela má vontade, até temos a iniciativa de obedecer, mas fazemos isso com lentidão, procrastinando nossa responsabilidade. A Bíblia nos ensina que precisamos apresentar uma resposta rápida. Em Mateus 8, no começo do ministério de Jesus, um de Seus seguidores pediu que esperasse sepultar seu pai. Estudiosos explicam que este termo significa que na verdade o pai daquela pessoa ainda era vivo. Ele queria seguir Jesus só depois de sua morte. Segue o trecho de referência: “E outro, que era seguidor de Jesus, disse: Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai. Jesus respondeu: Venha comigo e deixe que os mortos sepultem os seus mortos” (Mt 8.21-22). Com essa passagem sobre obediência, qualquer que seja a interpretação, quer o pai do seguidor já estivesse morto ou não, aprendemos que a obediência a Deus deve ser rápida, deve ser uma prioridade. Não adianta obedecer depois, mais tarde, quando der, quando puder. O coração grato nos leva a sermos obedientes com prontidão. Assim como um filho que respeita o pai, devemos

obedecer prontamente. Por isso, precisamos estabelecer planejamento e organização para conseguirmos obedecer a todos os objetivos assim que pudermos.

2. Obedecer por completo

Também devemos lembrar que a obediência deve ser por completo. Se temos um plano ou um objetivo, precisamos segui-lo até completá-lo. Não adianta um filho arrumar o quarto pela metade. Meia obediência, na verdade, é uma desobediência. Por isso, no livro do Apocalipse, lemos sobre o morno, o quente e o frio. Podemos considerar o morno como as pessoas que obedecem pela metade. Não bebem, mas xingam, não fumam, mas roubam, por exemplo. Um exemplo de obedecer por incompleto é o de Moisés, que feriu a rocha duas vezes (Êxodo 20) ao invés de uma única vez. De certa forma, ele foi obediente, mas não fez exatamente o que deveria.

3. Obedecer de boa vontade

Por fim, outra questão importante sobre obediência é que devemos obedecer por boa vontade e não por obrigação. Um exemplo de quem obedeceu por obrigação é o de Jonas,

que só cumpriu o propósito de pregar em Nínive depois de todo o episódio do grande peixe. Enquanto estava no barco, uma tempestade começou a balançar a navegação e ao descobrirem que a culpa daquele “apuro” era de Jonas, que estava desobedecendo a Deus, os tripulantes perguntaram a Jonas o que deveriam fazer para a situação se acalmar. Jonas, então, disse que ele mesmo deveria ser lançado ao mar. Curiosamente, se você parar pensar, a solução não era jogar Jonas no mar, mas Jonas tomar a decisão de ir pregar em Nínive. Talvez, se Jonas tivesse falado que deveriam levá-lo para a terra de Nínive, a situação teria se acalmado de forma menos dramática. Precisamos estar dispostos a obedecer de boa vontade e não apenas pelo medo da repreensão ou castigo. Deus deseja que o amemos por livre escolha e não como uma obrigação. Se fosse assim, não teria nos dado o poder de decisão. Nós temos a escolha de amarmos e, da mesma forma, precisamos ter a boa vontade de lhe obedecer e de ser obediente.

Motivo de oração : orar para que sejamos obedientes a Deus em todas as circunstâncias n

Matheus Alves Barbosa presidente da Juventude Batista Cearense