
HÁ 19 ANOS LEVANDO INFORMAÇÃO DE QUALIDADE À REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA
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HÁ 19 ANOS LEVANDO INFORMAÇÃO DE QUALIDADE À REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA
Atendimento consultivo, estoque inteligente e ferramentas digitais aumentam vendas e fidelizam clientes no varejo de autopeças.

22ª Autonor: 850 marcas, R$ 105 mi em negócios e 55 mil visitantes, consolidando-se como referência automotiva na América Latina.

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HÁ 19 ANOS LEVANDO INFORMAÇÃO DE QUALIDADE À REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA
Balcão Automotivo é uma publicação dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes. Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores.
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Hoje, o Balcão Automotivo celebra quase duas décadas de trajetória, acompanhando de perto a evolução do setor e oferecendo conteúdo de qualidade, credibilidade e inovação para todos que vivem o dia a dia da reposição de autopeças. Desde o início, nossa missão foi clara: ser mais do que uma fonte de informação, mas sim um verdadeiro elo que conecta profissionais, empresas e ideias, contribuindo para o crescimento sustentável de todo o mercado.
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Ao longo desses 19 anos, fortalecemos negócios, valorizamos profissionais e conectamos fabricantes, distribuidores, lojistas e reparadores, sempre pautados pela confiança, parceria e dedicação. Cada reportagem, cada entrevista, cada análise publicada tinha um objetivo maior: transformar informação em ação, conhecimento em resultados, dados em decisões estratégicas. E o mais inspirador é saber que, mesmo após quase duas décadas, estamos apenas começando.
Mais do que acompanhar o mercado, buscamos entendê-lo profundamente. O Balcão Automotivo se tornou referência, um espaço onde tendências são analisadas, oportunidades são compartilhadas e debates construtivos ganham forma. Cada conteúdo produzido é pensado para gerar impacto real, ajudando empresas e profissionais a crescerem de forma consistente, com inteligência, estratégia e visão de futuro.
Nossa atuação vai muito além da cobertura de notícias. Criamos conteúdos estratégicos que apoiam decisões mais assertivas, promovemos networking e oportunidades de negócios entre todos os players do setor e analisamos tendências, dados e informações que realmente influenciam o desempenho do mercado. Estamos atentos às mudanças tecnológicas, às novas demandas do consumidor, às transformações econômicas e sociais que impactam a reposição automotiva, oferecendo insights que fazem diferença no dia a dia de quem atua no setor.
Ao longo dessa jornada, consolidamos nossa missão de informar, conectar e impulsionar o mercado, mantendo sempre nossa essência: informação confiável, relevante e transformadora. Cada desafio enfrentado, cada inovação acompanhada e cada parceria construída reforçam nosso compromisso de continuar sendo um ponto de referência sólido e confiável.
Hoje, celebramos não apenas uma marca no tempo, mas uma história de aprendizado, inovação e dedicação, construída junto com cada profissional que faz o setor acontecer. Seguimos acelerando rumo ao futuro da reposição automotiva, com história, credibilidade e inovação, prontos para escrever novos capítulos e acompanhar as próximas transformações do mercado.
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REDAÇÃO: Editor-chefe - Silvio Rocha / redacao@balcaoautomotivo.com | Karin Fuchs
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NITERRA COMEMORA 66 ANOS NO BRASIL COM NOVA LIDERANÇA
A Niterra do Brasil, detentora das marcas NGK e NTK, completa 66 anos no País em um momento de renovação estratégica, com Toshitaka Honda como presidente e Eduardo Tsukahara como co-presidente. A empresa reforça liderança no mercado automotivo e amplia soluções para mobilidade, com portfólio em expansão, incluindo sensores e produtos para duas rodas. Com histórico de crescimento e foco em inovação, a Niterra projeta continuidade na evolução de faturamento e fortalecimento no aftermarket brasileiro.


Fabrício Santos é o novo Head da Divisão Aftermarket para a América do Sul da Dana. Com mais de 20 anos no setor automotivo, Fabrício liderará Desenvolvimento de Produtos, Vendas, Operações e Trade Marketing, com foco em crescimento sustentável e soluções inovadoras. Engenheiro mecânico pela Mauá e pós-graduado em Administração pela FGV, ele iniciou carreira na Dana em 1998, passando por cargos estratégicos no mercado OEM e exportação. “Estou entusiasmado para fortalecer nossa presença e oferecer soluções de alta qualidade aos clientes”, afirma.
A Nakata, umas das líderes em componentes de suspensão para o mercado de reposição, lançou 281 novos itens no 1º semestre de 2025, nas linhas de suspensão, direção, transmissão, freio e motopeças. O portfólio deve alcançar 5.000 componentes ainda este ano, ampliando cobertura da frota nacional e apoiando a expansão internacional. Entre os destaques estão aplicações para BYD Dolphin, VW Taos, GM Tracker, Toyota Corolla Cross, Honda HR-V, Fiat Fastback e Jeep Compass. Os lançamentos podem ser conferidos no catálogo online da Nakata.
DENTADAS QUE ATENDEM A MAIS DE 80% DA FROTA NACIONAL
A SKF do Brasil lança kits de correias dentadas que atendem a mais de 80% da frota nacional, reforçando sua presença no mercado automotivo. A novidade responde à demanda por soluções completas, com correia, polias e tensionadores, assegurando desempenho, durabilidade e segurança no reparo do sistema de sincronismo. Testados conforme normas internacionais, os componentes garantem confiabilidade e alto padrão de qualidade. A estratégia acompanha a tendência do setor de adotar kits completos, oferecendo praticidade e excelente custobenefício.



Referência no Sul do Brasil, a Scherer Autopeças adota a plataforma SWPaaS, solução de EDI em nuvem da Sawluz, ampliando eficiência e inovação. A tecnologia reduziu em até três dias a demanda de cada comprador, agilizando pedidos de um portfólio com 80 mil SKUs e fortalecendo a produtividade da equipe de vendas. Com 2.450 colaboradores e frota própria e terceirizada, a empresa busca 20% de participação de mercado até 2030, consolidando-se como principal distribuidora de autopeças da região e referência em transformação digital.

ZEN ANUNCIA NOVO DIRETOR COMERCIAL E DE MARKETING

Com 27 anos de experiência em liderança nos setores automotivo, de linha branca, alumínio e metalmecânico, o engenheiro Elton Cuba assume a Diretoria Comercial e de Marketing da ZEN, em São Paulo. Graduado e pósgraduado em Engenharia Mecânica pela USP, com MBA em Administração pela FEA-USP, atuou por 21 anos na Hydro Extrusion Brasil, liderando expansão de mercado e inovação. Na ZEN, terá o desafio de fortalecer a atuação comercial e de marketing, impulsionar a internacionalização e apoiar a transformação cultural da companhia.



UNIVERSAL AMPLIA SUA OPERAÇÃO LOGÍSTICA COM NOVOS CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO EM PERNAMBUCO E SANTA CATARINA
Ampliando sua presença nacional, a Universal Soluções Automotivas inaugura dois novos Centros de Distribuição: em Pernambuco (PE) e Santa Catarina (SC). Com quase 50 anos de história, a empresa é referência no mercado de reposição, reunindo 8 marcas reconhecidas e apoiada por inovação, confiança e excelência. A expansão faz parte de um plano estratégico que fortalece a capilaridade, acelera prazos de entrega e amplia o suporte regional, garantindo maior proximidade, eficiência logística e reforço nas relações com clientes em todo o Brasil.
A Marelli Cofap Aftermarket, uma das líderes no setor, lança 20 novos códigos de juntas homocinéticas para modelos de BYD, Caoa Chery, Fiat, Honda, Hyundai, Jeep, Nissan, Peugeot e Toyota, ampliando seu portfólio no mercado de reposição. A linha já soma mais de 500 códigos ativos, com cobertura de 90% da frota nacional, sendo a segunda mais comercializada da Cofap, atrás apenas dos amortecedores. Os produtos são fornecidos com coifas de borracha nitrílica e graxa de lítio, que garantem resistência, qualidade e durabilidade.

Marca premium de freios, a Fremax amplia seu portfólio com lançamentos para Volkswagen Polo Track e Chevrolet Montana 1.2, ambos a partir de 2023. São eles: tambor traseiro BD5655 e disco dianteiro ventilado BD5656 para o Polo, e tambor traseiro BD8064 para a Montana. Produzidos com a liga Carbon Plus, garantem durabilidade, eficiência na dissipação de calor e alta performance. Pelo oitavo ano consecutivo, a Fremax foi eleita a melhor marca em discos de freio no prêmio “Os Melhores do Ano”, do Sindirepa-SP.

A Tecfil, uma das maiores fabricantes de filtros automotivos da América Latina, anuncia a chegada de Fernando Mutarelli (foto) como novo diretor de Supply Chain. Com carreira construída em empresas como Aramis, Walmart, Avon, Centauro, Dia%, Editora Globo, Editora Abril e Bunge, acumula experiência em Operações, Logística e Distribuição Física. Administrador de Empresas, possui especialização em Logística (FGV), mestrado pela Poli/USP e formações executivas no MIT e Kellogg. Sua chegada reforça o compromisso da Tecfil com eficiência, inovação e crescimento sustentável.


Por: Karin Fuchs | Foto(s): Divulgação
Um estoque inteligente aliado ao atendimento personalizado, tanto no meio físico como no digital, e com vendedores continuamente preparados, diferencia as autopeças. Muitas já estão neste caminho, mas sempre há o que aprender e colocar em prática para vender mais
Com as participações de consultores e profissionais do varejo de autopeças, nesta matéria você vai se deparar com práticas que já utiliza no seu dia a dia e outras que muitas vezes são deixadas de lado, podendo comprometer a produtividade e a competitividade. Nos dias de hoje, o desafio é unir agilidade, conhecimento técnico e digitalização para não perder vendas. Além disso, o consumidor moderno já chega ao balcão muito mais preparado, ele pesquisou muito antes, e não busca apenas a peça.
“O consumidor não busca apenas a peça, mas uma solução segura e confiável para o seu problema. Por isso, o que ele espera é um atendimento consultivo. Ele
quer alguém que traduza a
informação
em orientação clara, que mostre opções, explique vantagens e desvantagens, e o ajude
a tomar a melhor decisão. O que o cliente compra, no fim, não é a peça em si — é a tranquilidade de estar em boas mãos”.
Segundo Márcio Silva, CEO - Líderes da Web, escritor do livro “Manual do Vendedor Premium”, gestor de startup, mentor e palestrante no mercado de automóveis, “o consumidor não busca apenas a peça, mas uma solução segura e confiável para o seu problema. Por isso, o que ele espera é um atendimento consultivo. Ele quer alguém que traduza a informação em orientação clara, que mostre opções, explique vantagens e desvantagens, e o ajude a tomar a melhor decisão. O que o cliente compra, no fim, não é a peça em si, é a tranquilidade de estar em boas mãos”, afirmou.

Neste ponto, Silva ressaltou que o conhecimento técnico é essencial, mas sozinho não basta. “O vendedor precisa ser também educador, consultor e parceiro. Para isso, ele tem que estar muito bem-informado. Isso significa, escutar de verdade o cliente antes de oferecer uma resposta; ter inteligência emocional para lidar com clientes inseguros ou apressados; explicar de forma simples o que é técnico, tornando a experiência acessível; mostrar visão consultiva, não só vender a peça, mas orientar sobre manutenção preventiva, segurança e economia em longo prazo. Esse é o diferencial do vendedor premium: unir técnica com humanidade”, especificou.
Márcio Silva, CEO da Líderes da Web, escritor, mentor e palestrante no mercado de automóveis
Pela experiência de Emerson Rosa de Lima, proprietário e vendedor da Seresolve Autopeças, em São Joaquim (SC), a grande

mudança no comportamento do consumidor de autopeças é a exigência por agilidade e informação. “Ele quer comparar preços, receber rápido e ter a segurança de que está comprando a peça certa. Para mim, preço competitivo sozinho não basta. É preciso agregar confiança, orientação e transparência. Vejo que o varejo de autopeças está em plena transformação e acredito que unir atendimento consultivo, estoque inteligente e ferramentas digitais é o caminho para crescer de forma sustentável em 2025”, explicou.
Em sua loja são dois vendedores dedicados e ele participa ativamente do atendimento. “Isso me permite estar próximo do cliente e entender de perto suas necessidades. Sempre defendi que vender autopeças não é apenas entregar um produto, mas sim indicar a solução correta. O consumidor chega cada vez mais informado e vejo meu papel - e o da minha equipe - como consultores que transformam essa informação em uma decisão segura. Inclusive, o próprio nome da empresa, Seresolve, nasceu desse propósito: resolver a vida do cliente, oferecendo agilidade, confiança e tranquilidade em cada atendimento”, destacou.
Ao invés de novas lojas, o foco de Lima, nos últimos anos, tem sido intensificar o uso das ferramentas digitais. “O WhatsApp se tornou um canal essencial. Ele não só facilita o contato como também me dá uma leitura clara do que o cliente busca no dia a dia, e já representa uma parte significativa do faturamento, principalmente, para oficinas. E os marketplaces abriram a possibilidade de levar a Seresolve Autopeças para clientes de todo o Brasil. Foi uma decisão estratégica: em vez de abrir novas lojas físicas, investi em ampliar a presença digital, o que me permite crescer sem barreiras geográficas”, expôs.
E mesmo com os meios digitais, ele revelou que o atendimento presencial continua sendo muito forte na região. “Existe uma confiança construída com os clientes locais que é insubstituível. Mas percebo o crescimento acelerado do online e acredito que ele terá cada vez mais peso nos próximos anos”, previu.
De acordo com Flávio Muniz, especialista em marketing e vendas para o mercado automotivo e professor do MBA da USP e da PUC, a gestão de estoque deixou de ser uma tarefa operacional e passou a ser um dos pilares estratégicos da lucratividade, e já existem os estoques preditivos.

“O primeiro passo é digitalizar: adotar um software de gestão simples, preferencialmente em nuvem, que integre vendas, finanças e estoque. Isso permite controle em tempo real, cadastro detalhado de produtos e relatórios de curva ABC. Com essas ferramentas, o varejista evita perdas por falta de peças, otimiza o capital investido e transforma o estoque em um verdadeiro motor de vendas”, orientou, acrescentando que ele sempre diz ao varejista que quem acompanha a curva ABC com frequência está um passo à frente.
A dica dele é monitorar semanalmente os produtos da curva A e revisar mensalmente os relatórios completos. Os da curva C, merecem uma atenção estratégica a cada trimestre ou semestre. “É hora de decidir: queima de estoque, brinde, devolução... o importante é não deixar dinheiro parado. A periodicidade da análise depende do impacto do item no seu faturamento, mas o segredo está na constância. Transforme isso num hábito de gestão e você vai ver a diferença no caixa”, ensinou.
Em sua opinião, trabalhar com o estoque do distribuidor é uma jogada de mestre:
inteligente, moderno e econômico. “Mas para funcionar bem, tem que ser parceria de verdade, não só uma relação de compra e venda. O ideal é que o seu sistema esteja integrado com o do distribuidor, aquela conexão via API que permite ver o estoque em tempo real. Isso dá agilidade na hora de atender o cliente e evita prometer o que não pode entregar”, esclareceu. Outra dica que ele sempre reforça é negociar acordos de nível de serviço e concentrar suas compras em poucos distribuidores estratégicos. “Ser um cliente relevante te dá prioridade e condições melhores”, destacou.
Para Flávio Muniz, estoque inteligente é aquele que trabalha a favor do negócio, não só ocupa espaço e, segundo ele, o futuro já chegou com os estoques preditivos. “São sistemas com inteligência artificial que sugerem compras antes mesmo de você perceber a demanda. Isso otimiza o fluxo de caixa e garante que o produto certo esteja na prateleira na hora certa. Em resumo, estoque inteligente é aquele que gira, que responde rápido e que não deixa dinheiro parado. É o coração do varejo de autopeças que quer vender mais e melhor em 2025”, concluiu.
Na Rocha Auto Peças toda a gestão de estoque, inclusive do CD e das sete lojas, é feita por um sistema. “Hoje a reposição do CD junto aos fabricantes é feita levando em conta o estoque do CD e das lojas com as respectivas médias de vendas. O sistema diminui o estoque médio por loja conforme exigido, a fim de reduzir os estoques para não gerar peças obsoletas”, disse o empresário, Roberto Rocha.



Em conjunto, o giro das lojas e do CD é feito mensalmente. “Cada início de mês é calculado o vendido para atualizar a média mensal e calcular a curva ABC das lojas. Os itens ausentes no inventário são procurados da nossa rede de fornecedores semanalmente ou no dia em que o cliente demanda, podemos comprar de um distribuidor próximo ou mesmo em outro estado, dependendo da urgência do cliente, tudo tem um preço diferente”, afirmou. Para ter um estoque inteligente, a dica de Rocha é: “o melhor é gerar uma curva de venda mês a mês e ajustar os estoques para que você tenha 20/30 dias”, sintetizou.
Nas autopeças, as ferramentas digitais conquistam cada vez mais espaço nas vendas, principalmente, o WhatsApp. Incluindo também os catálogos digitais e marketplaces. “O WhatsApp já é o balcão digital da autopeça. Mas o grande segredo não está na velocidade da resposta e sim, na forma como a conversa é conduzida”, afirmou Márcio Silva, CEO – Líderes da Web, escritor do livro Manual do Vendedor Premium, gestor
de startup, mentor e palestrante no mercado de automóveis.
Para isso, ele sugeriu: “Personalize, chame o cliente pelo nome e acompanhe seu histórico; seja humano, mande áudios explicativos, use uma linguagem simples e cordial; entregue valor, compartilhe dicas de manutenção, lembretes e conteúdos curtos; fidelize pelo pós-venda, uma mensagem de acompanhamento após a compra gera confiança e aproxima. O WhatsApp, quando usado com empatia, não é só um canal de vendas, mas um espaço de relacionamento e fidelização duradoura”, salientou.
Disse também que os catálogos digitais são hoje aliados estratégicos do vendedor, por oferecem rapidez, precisão e praticidade. “Mas é importante entender que eles não substituem o relacionamento humano com o distribuidor. O vendedor premium deve usar o catálogo para agilizar a resposta ao cliente; validar informações com distribuidores, reforçando o cuidado no atendimento, e aproveitar cada interação para aprender mais sobre novidades, prazos e substituições. O equilíbrio entre tecnologia e relacionamento é o que garante um atendimento ágil e ao mesmo tempo consultivo”, explicou.
Quanto aos marketplaces, Silva afirmou que a chave é encará-los como vitrine digital. “Atraindo clientes que talvez não chegassem até a loja física, mantendo preços competitivos e logística eficiente, usando os dados dessas plataformas para entender melhor o mercado e ajustar o estoque e transformar clientes do marketplace em clientes recorrentes, levandoos para o relacionamento direto no balcão ou no WhatsApp. O segredo é enxergar o

marketplace como sua principal vitrine, e viver todos os dias buscando melhoria contínua, acreditar no potencial, pois é o grande parceiro estratégico de crescimento”, finalizou.
Em São João de Meriti (RJ), a Lemarauto Peças se faz presente em várias redes sociais, conforme contou a gerente de Logística, Camila Maux. “Utilizamos o WhatsApp e o Instagram como principais ferramentas digitais, pois acreditamos que esses canais aproximam nossa empresa dos clientes e tornam a comunicação mais prática e acessível. Também estamos presentes no Facebook e no Tiktok, mais para informar nossos clientes sobre a importância das manutenções preventivas e fazer uns vídeos engraçados de vez em quando”, especificou.
Segundo ela, “nosso compromisso é oferecer um atendimento rápido, humanizado e transparente, garantindo que cada cliente se sinta ouvido e bem assessorado em todas as etapas. Além disso, trabalhamos com preços competitivos e justos, reforçando nossa missão de entregar qualidade, confiança e economia em cada negociação. Dessa forma, unimos tecnologia, agilidade e
Hoje, a reposição do CD junto aos fabricantes é feita levando em conta o estoque do CD e das lojas, com base nas respectivas médias de vendas. O sistema ajusta o estoque médio por loja conforme a necessidade, reduzindo excessos e evitando a geração de peças obsoletas”.
Roberto Rocha, da Rocha Auto Peças

credibilidade para construir relacionamentos duradouros e proporcionar a melhor experiência possível”, afirmou.
Na Lemarauto, os meios digitais respondem por cerca de 15% a 20% das vendas. “Uma participação que tem se mostrado crescente mês após mês. Esse avanço se deve, principalmente, à agilidade e eficiência que esses canais proporcionam, tanto no fornecimento de informações quanto na entrega dos materiais aos clientes, explicou, acrescentando que para fidelizar clientes digitais, o atendimento rápido faz a diferença. Fizemos pesquisas com concorrentes e vimos que o nosso tempo médio de resposta é bem menor: no WhatsApp e no Instagram, o cliente espera em média de 3 a 5 minutos para ser atendido. Isso faz bastante diferença, porque hoje em dia as pessoas valorizam agilidade”, especificou.
Na Lemerauto, os catálogos online ajudam bastante na integração com os distribuidores, mas eles também valorizam muito a negociação presencial. “Temos uma relação

próxima com nossos fornecedores, muitos acabam se tornando amigos, e fazemos questão de recebê-los na loja. Isso torna a negociação mais humana e pessoal, algo que acreditamos ser essencial”, ressaltou.
Sem a intenção de estarem nos marketplaces, o foco da Lemerauto tem sido o atendimento de balcão e digital direto. “O que já exigem bastante da nossa equipe. Só para ter uma ideia, atendemos por dia, em média, de 500 a 800 clientes online e de 700 a 900 presencialmente. Temos um projeto em andamento para entrar no e-commerce, porque sabemos o quanto é importante e pode complementar a nossa receita e ampliar o alcance da Lemarauto”, concluiu.
Além do conhecimento técnico, o vendedor de autopeças precisa ter empatia e uma boa comunicação, e conhecer as técnicas de cada fase da venda. “Um dos requisitos mínimos para uma boa capacitação de vendedores, pela minha experiência trabalhando com capacitação há 17 anos, é a empatia. A capacidade de se colocar no lugar do outro, demonstrando genuíno interesse em contribuir com ele para que se sinta seguro. Segurança é tudo que queremos”, frisou Mário Rodrigues, CEO do IBNVendas, Instituto Brasileiro de Negociação e Vendas.
Quanto à comunicação, ele explicou que é saber se comunicar bem, se fazer entender e entender o outro. “Isto sempre foi e continua sendo fundamental. É bom lembrar que comunicação é bidirecional, não basta só falar bem e se fazer entender. É sobretudo escutar

bem, entender exatamente o que dói no outro, o que o outro espera e pensa”, orientou.
Atenção também na comunicação com o cliente pelos meios digitais. “A relação humana se torna mais humana quando nos sentimos falando com humanos, ainda que a distância. Não à mecanização e não repetir a mesma coisa, exceto se for a mesma solicitação. É se dedicar um pouco mais para entender a necessidade do cliente, isso faz com que ele sinta efetivamente um contato humano. Então, humanizar o atendimento é personalizar”, explicou.
E não se esquecendo de conhecer e aplicar as técnicas de cada fase fundamental da venda: prospecção, abordagem, investigação, proposta, fechamento e pós-venda. “Até mais importante do que isso, é vivenciar o processo de venda de outra pessoa e as dificuldades de aplicar a técnica naquele processo de venda. Aprender primeiro para ensinar depois. As pessoas dizem que quem ensina aprende melhor, eu digo o contrário, quem aprende enquanto ensina, ensina melhor”, complementou.


Tudo isso requer capacitação contínua. Segundo Rodrigues, “eu tenho constatado que o vendedor é como um jogador de futebol. Parou de treinar, engorda e vai para o banco, e do banco ninguém faz gol. É fundamental treinar porque as coisas, os clientes e as tecnologias mudam. É utilizar a mesma técnica de forma diferente, às vezes, a situação muda tanto que é preciso criar uma técnica nova. E isso só com treinamento até alcançar alta performance. É isso que a gente faz no IBNVendas. Treinamos para formar equipes de alta performance em negociação e vendas”, concluiu.
Na Secchi Autopeças, em Chopinzinho (PR), está sendo implementado um cronograma de atualização para o time de vendas. “Atualmente, isso é feito no grupo do comercial e, de acordo com a proatividade de cada um, as informações são compartilhadas. Nas reuniões semanais que temos com o time comercial, nós vamos acrescentar um cronograma. A cada reunião um dos membros será sorteado para que na reunião da semana seguinte traga conhecimento sobre atualização de algum veículo mais moderno, uma novidade e uma curiosidade”, informou o empresário, Thiago Secchi.
Na hora do atendimento, disse Secchi, o que o cliente mais valoriza é a comunicação clara e o conhecimento técnico bem afiado do vendedor. “Procuramos sempre personalizar o atendimento de acordo com o interesse de cada cliente. Temos uma seção para cada vendedor, cada um tem a sua carteira de clientes e cada um tem seu perfil de venda e comportamental. Sabemos a preferência por marcas de cada cliente, que tipo de
atendimento ele quer e o vendedor mais adequado para atendê-lo”, relatou.
Ainda de acordo com ele, “o que nos torna diferentes da máquina é ter empatia com o cliente, ter escuta ativa, saber identificar o que ele de fato precisa, com uma comunicação clara a assertiva”, especificou. E na própria aplicação do produto tem uma observação para lembrar o vendedor de fazer as perguntas certas para o cliente. “Isso também cria uma imagem de segurança para o cliente, de fazer a venda correta e não dar aquele transtorno de devolução e de possíveis garantias. Na venda consultiva ele pode oferecer outros produtos e agregar periféricos que o cliente necessita, isso também torna mais humanizado o atendimento”, afirmou.
Um atendimento humanizado rumo à fidelização. “Quando volta à loja, o cliente lembra quem foi que resolveu o problema dele e o vendedor cria um vínculo com ele. A boa localização e a aparência da loja também transmitem segurança para o cliente e para que seja também um cenário onde o vendedor se sinta bem consigo mesmo para poder realizar e fazer o seu melhor, tanto com o cliente, quanto na produtividade da empresa”, explicou.
Para finalizar, Secchi falou que capacitação contínua é essencial e fundamental. “É a performance do nosso negócio. Isso já é um dever nosso como gestor de autopeças, pela velocidade de evolução do nosso segmento, com novos elementos, itens de segurança e a tecnologia vindo para auxiliar cada vez mais a segurança e a dirigibilidade dos veículos”, finalizou.
Resumindo, o varejo que combina atendimento humano, mais ferramentas digitais é o que sai na frente e deixa de ser só ponto de venda, tornando-se uma central de relacionamento com o cliente. O presencial e digital se somam, conforme valida Tiago Nieswald Oliveira, sócio da GH BrandTech.
“O varejo de autopeças que entende que o digital não substitui o humano, mas potencializa sua atuação, sai na frente. O cliente hoje quer resolver tudo rápido, mas não abre mão da confiança que nasce de um atendimento humano. O futuro não está em escolher entre balcão ou WhatsApp. Está em integrar os dois de forma fluida, onde a tecnologia garante agilidade e o humano garante credibilidade. Essa soma é o que transforma cada venda em relacionamento, e cada relacionamento em recorrência”, afirmou.
Para isso, vale ressaltar que o balconista de hoje precisa dominar não só as peças, mas também os canais digitais. “Ele deve saber responder no WhatsApp com a mesma segurança técnica que tem no balcão, entender como funciona um CRM básico e até mesmo como ler métricas de atendimento. O treinamento, portanto, vai além do estoque. Envolve comunicação digital, gestão de tempo e uso de ferramentas. A empresa que investe nisso transforma o balconista em um verdadeiro consultor multicanal, que acompanha o cliente da tela ao balcão, sem ruído na experiência”, finalizou Oliveira.



Em celebração ao centenário do seu icônico dirigível, a Goodyear resgata o design do primeiro modelo e une nostalgia e inovação em uma homenagem que atravessa gerações
Uma celebração que une o passado, o presente e o futuro de um símbolo que marcou gerações sob o mesmo céu. Assim é o tributo da Goodyear aos 100 anos do seu icônico dirigível. Para marcar a data, a companhia apresentou uma nova imagem do Wingfoot One, inspirada no lendário “Pilgrim”, o primeiro modelo da marca, que iniciou seus voos em 1925.
A transformação do Wingfoot One é mais do que uma homenagem à história da aviação — é um reencontro com as origens da inovação. O design renovado resgata a elegância retrô e substitui as tradicionais cores azul e amarela por uma combinação sofisticada em preto e prata. O logotipo vintage e a clássica bandeira azul e amarela, presentes nos primeiros modelos, também retornam, evocando a era dourada da aviação leve.
Com cerca de 75 metros de comprimento, capacidade para 14 pessoas (incluindo dois pilotos) e velocidade de até 113 km/h, os dirigíveis atuais combinam tradição e tecnologia de ponta. Entre os recursos modernos estão câmeras de alta definição para transmissões ao vivo, telas de LED para mensagens publicitárias e motores pivotantes que permitem manobras precisas — inclusive a capacidade de pairar no ar, como um helicóptero.
“Revivermos a aparência do primeiro dirigível da marca é uma homenagem especial ao nosso centenário”, afirma Laura Duda, vice-Presidente Sênior e diretora de Comunicação da Goodyear. “O
design retrô celebra a rica história do Blimp Goodyear e está gerando entusiasmo entre nossos fãs”.
A nova imagem do Wingfoot One desperta nostalgia e reforça a trajetória centenária do dirigível, símbolo de inovação, confiabilidade e emoção. Os outros dois modelos da frota, o Wingfoot Two e o Wingfoot Three, mantêm o design atual.

Mais do que um meio de transporte, o Blimp Goodyear é um ícone cultural. Ao longo de sua história, apareceu em filmes como Help! dos Beatles, em videogames, videoclipes, episódios de Os Simpsons e até em eventos globais como os Jogos Olímpicos e o Oscar.
Agora, com sua nova identidade, o dirigível mais famoso do mundo está pronto para continuar fazendo história — conectando o céu, a tecnologia e a emoção de um século inteiro de conquistas.


Por muito tempo, acreditamos que o aftermarket automotivo era um território naturalmente masculino: balcões cheios de homens, oficinas chefiadas por homens, negociações conduzidas por homens. Mas, silenciosamente, a realidade mudou — e muita gente ainda não percebeu. Segundo a consultoria Frost & Sullivan, presente no Brasil e especializada em mobilidade, as mulheres influenciam entre 70% a 80% das decisões de compra relacionadas a veículos, manutenção e serviços do setor.
Elas escolhem a oficina de confiança, decidem onde fazer a revisão do carro da família, indicam a loja de autopeças e, muitas vezes e, por quê não dizer, estão no comando da loja ou da oficina. Ignorar esse público não é apenas uma questão de falta de visão: é desperdiçar oportunidades de crescimento que já estão acontecendo.
Empresas que entendem como as mulheres decidem e ajustam linguagem,
ambiente e produto conquistam mais do que clientes, conquistam comunidades. E comunidades compram de quem confiam. Decisões de compra são emocionais antes de serem racionais. Quando o atendimento gera segurança, pertencimento e respeito, a mente do consumidor reduz a sensação de risco. É assim que a confiança se transforma em hábito de compra.
Não é teoria distante. Centros automotivos que criaram espaços mais acolhedores e treinaram equipes para uma comunicação transparente aumentaram a taxa de retorno e o ticket médio em até dois dígitos. Distribuidores que começaram a incluir técnicas e gestoras de compras em treinamentos viram crescimento nas recompras. Fabricantes que deram visibilidade às engenheiras e técnicas em suas campanhas fortaleceram a marca e ganharam espaço nas negociações.
Estudos da McKinsey apontam que empresas com liderança diversa têm
entre 15% e 25% mais probabilidade de superar a lucratividade média do setor, confirmando que diversidade é um diferencial competitivo. É simples: quando quem decide a compra se vê representado, confia mais, compra mais e indica mais. No aftermarket, onde margens são apertadas e a concorrência não está para brincadeira, a próxima grande vantagem competitiva não virá de incentivos fiscais, mas de enxergar os públicos que já pagam a conta.
Alguns ainda tratam a inclusão como custo ou pauta social. Mas já há quem entenda que o verdadeiro custo está em não perceber a diversidade como estratégia.
Carla Nórcia, Ceo da Insight Trade e presidente da AMMA











Nesta edição, a Feira superou o número de expositores e negócios realizados, consolidando-se cada vez mais como uma das maiores feiras do setor automotivo da América Latina
A22ª edição da Autonor, Feira de Tecnologia Automotiva do Nordeste, terminou com recorde de marcas expositoras e no volume de negócios. Foram 850 marcas participantes, contra 750 na edição anterior. E o volume de negócios ultrapassou a marca de R$ 105 milhões, bem acima dos cerca de R$ 80 milhões registrados em 2023. Ao longo de quatro dias, entre 17 e 20 de setembro, a Autonor recebeu mais de 55 mil pessoas no Centro de Convenções de Pernambuco, localizado em Olinda, consolidando-se cada vez mais como uma das maiores feiras do setor automotivo da América Latina.
“A Feira está completando 26 anos e se renovando a cada edição. Quem promove eventos, eu digo sempre que só temos uma finalidade: colocar pessoas, tecnologia e criar um ambiente de oportunidades. Acho que estamos conseguindo esses objetivos ao longo da nossa trajetória. A Autonor é uma feira onde o regional se coloca ao dispor do nacional. Estamos aqui para receber as marcas e as pessoas de todo o Brasil de braços abertos. É uma integração do regional com o nacional”, afirmou Emanuel Tenório Luna, diretor da Autonor Empreendimentos e Consultoria, empresa
organizadora da Feira.
Para Bruna Miranda, diretora da Autonor Empreendimentos, os resultados superaram todas as expectativas. “Essa edição confirmou a força da Autonor. Conseguimos reunir profissionais de todo o País, movimentar a economia e consolidar a Feira como uma das maiores do setor automotivo da América Latina. Os números mostram o potencial de Pernambuco e do Nordeste. É gratificante ver que a Autonor cumpre seu papel de ser uma vitrine para o setor automotivo e um motor de oportunidades para milhares de profissionais”, destacou.
Resultados que, segundo ela, se devem ao compromisso do Conselho da Autonor e parcerias consolidadas com o Sebrae-PE, o Sincopeças-PE e o Sindirepa-PE, em todas as edições. E para os expositores e visitantes, “o sentimento geral foi de satisfação. Expositores relataram recordes de vendas e contatos realizados, enquanto o público pôde vivenciar dias de muito aprendizado, lançamentos e oportunidades de negócios”, especificou.

Atribui-se também ao sucesso da Autonor por Pernambuco estar localizado estrategicamente no Nordeste, conforme relatou Luna. “A região Nordeste tem ao longo de vários anos crescido um pouco mais do que o Brasil como um todo. As primeiras importações de peças para o Brasil foram feitas para Pernambuco e depois para a cidade de São Paulo. Então, nós temos uma tradição muito mascate de comprar e vender. Ao chegar em Recife (o fabricante), você está solidificando quatro estados do Nordeste, que reúne uma população muito interessante, em relação ao número de veículos, pessoas, lojas e de distribuidores”, explicou.
Luna complementou, que um raio de 300 km engloba o Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Pernambuco. “É ter a oportunidade de trazer a sua fábrica de São Paulo, se colocar aqui e ganhar este mercado. Subindo mais de 800 km vai para Fortaleza, pegando a região até o Norte, desenvolvendo esta região. Para baixo, uns 800 km, já está em Salvador, equidistante de Pernambuco, mesmo longe. Acho que quando uma empresa não participa da fatia do Nordeste, o caminho mais natural é vir para Recife, vai se acostumar com o calor, com as pessoas, com a gente, os costumes, vai se ambientando e crescendo”, fez o convite.
Nas palavras de Ranieri Leitão, presidente do Sincopeças Brasil e do Sistema Sincopeças/Assopeças/Assomotos Ceará (SSA/CE), “a Autonor se consolidou como um dos grandes palcos do aftermarket nacional, reunindo empresas, lideranças e profissionais em um ambiente que combina negócios, inovação e conhecimento. Nesta edição, além da relevância da Feira em si, tivemos a oportunidade de cumprir uma agenda paralela muito produtiva”, declarou.
Entre os eventos, Ranieri destacou o jantar da Mahle, “que apresentou importantes perspectivas sobre o futuro do aftermarket e as tendências tecnológicas do setor, e a abertura oficial da Feira, com a palestra de Yago Leite, que trouxe uma visão prática sobre transformação digital e o uso de ferramentas acessíveis para potencializar resultados”, especificou.

No encontro promovido pela ANDAP/SICAP, ele abordou a pauta da Inspeção de Segurança Veicular (ISV). “Fundamental para a mobilidade e a segurança no País. Também realizamos a reunião do Sincopeças Brasil, na sede do Sincopeças Pernambuco, onde tratamos de pautas estratégicas e firmamos convênios de grande impacto, como o Parceiro Chevrolet (CNPJ), o Amigo Chevrolet (CPF) e a parceria com a Fraga Inteligência Automotiva”, contou.
Ranieri finalizou dizendo que “além disso, conduzimos uma agenda de network junto aos expositores, reforçando a importância de integrar fabricantes, distribuidores e redes de negócios. Esses encontros, aliados ao sucesso da Feira, demonstram a força do setor quando trabalhamos de forma articulada e em sintonia com os desafios do mercado”, concluiu.
Presidente do Sindirepa-PE, Pedro Paulo Medeiros de Moraes, fez um balanço amplo da Autonor, começando pela amplitude da Feira. “A Autonor, a cada edição, surpreende pela qualidade e pelo profissionalismo que ela vem galgando. Muitas vezes, quando vou para outras feiras, tão importantes quanto ela no Brasil, como a Automec e a Autop, eu encontro os CEOs da Autonor, Emanuel e Bruna, acredito que para eles se balizarem com os melhores. Eu fico muito feliz, pois vejo que eles não se acomodam com o sucesso alcançado. Estão sempre buscando o melhor, tentando se alinhar com o que há de melhor dos eventos”, afirmou.
Para ele, esta edição da Autonor foi um sucesso, em todos os sentidos. “Atingimos mais de 55 mil visitantes. Se comparar com outras feiras e considerando que nossa região é bem menos povoada, proporcionalmente, estamos muito bem. É um público do setor, diferentemente de uma feira de artes, móveis, que vai todo mundo. Quem vai lá tem algum interesse, de vender e comprar. Vai à feira para fazer negócio e network, prova disso que já se apurou que na Feira foi realizada uma quantia absurda, passando de R$100 milhões em volume de negócios. Ela está consolidada como uma das maiores feiras, acho que até da América Latina, entre a segunda e a terceira maior, sempre brigando pelo segundo lugar. Não é uma questão de competição, mas de competência, em querer fazer sempre melhor. A Autonor tem feito bonito!”, expôs.
Na Feira, uma parceria entre o Sindirepa-PE com o Sebrae-PE proporcionou a 30 empresários a oportunidade de participarem como expositores. Para os visitantes, na Arena do Conhecimento, também em parceria com o Sebrae-PE e com o Senai-PE, mais de 14 palestras curtas foram ministradas, de 30 minutos de duração cada. “Nós colocamos um telão de 20 metros quadrados, trazendo para o público o que tem de novidade e que ele nem sempre tem acesso. Somados os três palcos, o número passou de 4 mil pessoas assistindo. Foram palestras bancadas por fábricas, sobre direção elétrica. Estamos cada vez mais na reparação independente caminhando para chegar pertinho da reparação de uma concessionária”, afirmou.
Pedro Paulo fez questão de dizer que este é o trabalho incansável do Sindirepa, mas com todo o respeito. “Sabemos que o cliente do carro novo deve, sim, mantê-lo na garantia, mas uma vez fora dela, estamos aqui dispostos a fazermos o melhor, tão bom quanto a própria concessionária”, frisou.

O executivo também destacou o que foi apresentado na Feira para veículos híbridos e elétricos. “Em algum momento, vamos conviver com essas e outras formas de energia de condução veicular. Entendo que daqui uns 30, 40 anos, equipararemos em 50%, depois disso, mais uns 40 anos para reparar veículos que ainda utilizam combustíveis fósseis e o mercado está garantido para esta geração única de combustíveis fósseis. As pessoas precisam entender que devem estar preparadas porque seus clientes já têm carros híbridos e elétricos saindo da garantia. Esse caminho não tem volta, é um caminho bom. Os carros têm menos peças, mas as que quebram precisam de uma grande sofisticação de reparo. Na Feira tinha muitos cursos, como o de câmbio para carros elétricos e híbridos. O povo pode aos poucos ir se acostumando com a ideia, preparando a sua oficina, tomando todas as medidas necessárias de segurança”, explanou.
Ainda sobre a Feira, Pedro Paulo disse ter sentido falta de alguns players maiores. “Ao mesmo tempo, a feira cresceu de tamanho, não faltou qualidade, nem oferta de produtos, serviços e ferramentas. Na sexta-feira, por mais de duas vezes, tivemos que parar a entrada de carros, porque não cabiam mais”, concluiu.
Na opinião de José Carlos de Santana, presidente do Sincopeças-PE, participar da Autonor é sempre muito produtivo.
“A Feira reúne toda a cadeia de autopeças de Pernambuco e do Brasil, incluindo associados, fabricantes, distribuidores, lojistas e profissionais do setor, criando um espaço essencial para negócios e troca de experiências. Os principais atrativos foram a diversidade de expositores e soluções apresentadas, que refletem o que há de mais atual no mercado nacional de autopeças. A organização do evento também contribuiu para a eficiência da feira, com espaços adequados para networking entre os participantes”, declarou.
Segundo ele, “o que mais me chamou atenção foi a presença expressiva dos nossos associados e a movimentação de todos os segmentos do setor. A Autonor se confirmou como um ponto de encontro importante para fortalecer a cadeia de autopeças do Estado”, concluiu.
Para finalizar, Emanuel Tenório Luna fez um convite para os fabricantes, para a edição 2027 da Autonor. “Eu gostaria muito que viessem. Não temos mais como crescer, mas temos como dividir uma área para dois. Quantas mais marcas estiverem aqui, melhor. É um convite que faço de todo o meu coração. Aqui é uma feira de inclusão. Gostaria de contar com todas as fábricas do segmento, não todas, o que é impossível. Mas, com as mais rápidas, as melhores e maiores. Seria muito bom que estivessem aqui”, concluiu.

O Grupo Comolatti reuniu mais de 100 clientes e parceiros em um jantar exclusivo, apresentando a trajetória de 20 anos da Authomix e a campanha nacional “Original é Authomix”. O encontro antecedeu a participação da marca na Autonor 2025.

Para celebrar seus 120 anos, a Dayco promoveu dois encontros especiais: um coquetel para distribuidores e um almoço técnico para aplicadores. Momentos de proximidade, troca de experiências e apresentação de novidades do portfólio.

A MAHLE Aftermarket realizou o Conexão MAHLE Aftermarket, um jantar especial que trouxe insights sobre tendências do setor e o futuro da mobilidade, fortalecendo o relacionamento com clientes e parceiros da região.

A Javali Autopeças e a Total Motopeças promoveram um almoço especial na Churrascaria Ponteio em celebração à Autonor 2025. O evento reuniu clientes e parceiros em um ambiente de networking e fortalecimento de laços.


















































Podcasts realizados no estande do Balcão Automotivo durante a Autonor 2025. Assista aos episódios completos no canal do YouTube do Balcão Automotivo.


















Um giro rápido com os destaques da reposição automotiva.



* Piloto, profissional do automobilismo, fundador e diretor técnico-esportivo da Cobra Racing Team, atuante na TCR South America
Em qualquer área, o segredo do sucesso começa pelas pessoas. Nenhuma tecnologia, processo ou estratégia é capaz de substituir o poder de uma equipe bem formada, engajada e comprometida com um propósito comum.
No automobilismo, essa lógica é ainda mais evidente. Um carro pode estar perfeitamente ajustado, o piloto pode estar em grande forma, mas se o pit stop falhar, a vitória escapa em segundos. É uma metáfora perfeita para o ambiente corporativo — onde desempenho individual só se transforma em resultado quando há sintonia coletiva.
Ter uma equipe campeã exige mais do que reunir bons profissionais. É preciso identificar o talento de cada um, entender o que cada pessoa faz de melhor e posicioná-la de forma que contribua para o todo. O engajamento surge quando cada integrante se sente parte de algo maior — e enxerga valor no que faz.
Mas o que diferencia uma boa equipe de uma equipe campeã? A resposta está nos detalhes.
Enquanto a maioria busca o “bom o suficiente”, as equipes vencedoras se dedicam a aperfeiçoar cada aspecto, revisitar processos, repetir treinos e aprender com os próprios erros. A diferença entre o
sucesso e o quase lá, muitas vezes, está em décimos de segundo — dentro e fora das pistas.
No balcão de vendas, por exemplo, o cliente valoriza mais do que preço: ele quer ser ouvido, quer soluções, quer confiança. Um bom atendimento é o reflexo de uma equipe treinada, atenta e comprometida. Pequenos gestos — como dar atenção total durante uma conversa, resolver um problema com empatia ou fazer um pósvenda eficiente — são os “décimos de segundo” que definem a vitória no mercado.
A tecnologia é uma grande aliada, mas continua sendo apenas uma ferramenta. São as pessoas que dão sentido, direção e propósito a tudo. Por isso, investir em treinamento, promover a colaboração e valorizar o comprometimento são atitudes que constroem diferenciais duradouros.
No fim, o que separa uma equipe boa de uma equipe campeã não é o equipamento, o orçamento ou a sorte — é o engajamento genuíno. É a busca constante por fazer melhor, o cuidado com os detalhes e o respeito entre as pessoas. Porque, assim como nas corridas, o verdadeiro campeão é aquele que entende que ninguém vence sozinho.


PARTICIPA DA FEIRA MOTO NORDESTE PARA REFORÇAR
LIDERANÇA E APRESENTAR LANÇAMENTOS

A Vedamotors, referência nacional em componentes para motos, participou da Feira Moto Nordeste de 18 a 20 de setembro, em Campina Grande (PB). A empresa apresentou lançamentos de 2025, com cerca de 80 novos códigos em juntas, eletrônicos e metal motor, reforçando qualidade e inovação. No estande, ações interativas como a campanha “Gol de Veda” aproximaram marca e público. A Vedamotors projeta crescimento na região, fortalecendo portfólio, distribuição e relacionamento com clientes.

MOTOCICLISTAS EM ALTA: AUTOZONE REFORÇA SORTIMENTO DE PEÇAS E SERVIÇOS PARA ATENDER NOVO
PERFIL DE CONDUTORES NO BRASIL
O número de motociclistas cresce no Brasil, impulsionado por entregas e pelo uso das motos como “segundo carro da família”. A AutoZone, maior varejista de autopeças do mundo, amplia seu portfólio de produtos e serviços para motos em mais de 150 lojas no País, oferecendo peças, orientações técnicas e manutenção preventiva. A rede reforça a segurança e a economia dos condutores, atendendo a todos os perfis com conveniência, qualidade e confiança.

A Cobra Rolamentos e Autopeças, com 37 anos de mercado e presença em 36 filiais, participou de mais uma edição da Feira Moto Nordeste, de 18 a 20 de setembro de 2025, em Campina Grande (PB). A distribuidora apresentou seu portfólio diversificado de rolamentos, lonas de freio, kits de relação, retentores, correias e pneus, reforçando soluções de alto desempenho para motocicletas. Gestores e equipe comercial estiveram à disposição com condições especiais e interação direta com clientes.

Com mais de 35 milhões de veículos em circulação, a frota de motos no Brasil cresceu 42% na última década. Atenta a essa demanda, a Marelli Cofap Aftermarket amplia seu portfólio de componentes mecânicos e eletroeletrônicos, incluindo a linha de relês com 46 itens, como o relé de partida R90280350MM para modelos Honda BIZ. Desenvolvidos com tecnologia de ponta, os produtos garantem confiabilidade, segurança e durabilidade. Mais informações: www.mmcofap.com.br
FEIRA MOTO NORDESTE 2025
A Total Moto Peças participou da Feira Moto Nordeste 2025, em Campina Grande (PB), com um estande dedicado ao segmento de duas rodas. A equipe de vendas, liderada por Vinicius Cipriano Guedes, gerente da filial do CE, interagiu com clientes e realizou importantes negociações. O evento reforçou a proximidade da marca com seu público, valorizando a experiência do cliente e fortalecendo relacionamentos no setor de motocicletas.


Ampliando a capacidade industrial e tecnológica da produção de pastilhas de freio para veículos comerciais, a Frasle Mobility concluiu um investimento de R$ 45 milhões na modernização e automação de sua planta em Caxias do Sul (RS). Entre as novidades está a linha Fras-le EHnergy, desenvolvida para veículos elétricos e condições extremas de frenagem. Segundo a empresa, os investimentos reforçam sua visão de futuro, preparando-a para novas normas, tecnologias e demandas do mercado automotivo global.
COM
Marca do Grupo Freudenberg, a Corteco amplia seu portfólio de retentores para veículos leves com 23 novos modelos destinados a pick-ups, vans e automóveis de montadoras como Fiat, Ford, Hyundai, Renault, Toyota e Volkswagen. Os produtos atendem a aplicações como virabrequim, comando e haste de válvulas, oferecendo alta durabilidade e desempenho. Segundo o gerente de Produtos, Alexandre Morselli, a expansão reforça o compromisso da Corteco com a inovação e o atendimento às demandas do mercado de reposição.

MILANO COMO NOVO
COORDENADOR DE PROJETOS
A Modefer, uma das líderes na fabricação de hélices e embreagens viscosas, anunciou Eduardo Milano (foto), como novo Coordenador de Projetos. Engenheiro de Produção Mecânica pela Unip, com mais de 15 anos de experiência em empresas como Renault, Dafra Motos e Tachi-S, Milano liderará as áreas de ferramentaria, CNC, produto e projetos. Seu foco será aprimorar processos com eficiência, sustentabilidade e inovação, alinhando a Modefer às demandas da Indústria 4.0 e às transformações do setor automotivo.

SCHULZ ANTECIPA O FUTURO E CONQUISTA NEUTRALIDADE DE CARBONO CINCO ANOS ANTES DA META
Fundada em 1963, em Joinville (SC), a Schulz S.A. evoluiu de uma pequena fundição para uma das maiores metalúrgicas e fabricantes de compressores da América Latina. Presente em mais de 70 países, a empresa fatura R$ 2,4 bilhões e emprega 3.600 pessoas. A inovação sempre guiou sua trajetória — agora também em sustentabilidade. Em 2025, a Schulz iniciará a autoprodução de energia limpa no Complexo Solar Janaúba (MG), antecipando sua meta de descarbonização. Com novas ligas metálicas e soluções em biometano, a Schulz reafirma seu compromisso com um futuro mais sustentável.



A ZF anuncia a nacionalização da produção da Unidade de Controle Eletrônico (ECU) do sistema de freios para veículos comerciais — um marco inédito no setor automotivo brasileiro. Produzida em Limeira (SP), a ECU reúne funções de segurança como ESC, ABS, ATC e HSA, obrigatórias em veículos pesados a partir de 2025. O projeto, baseado em tecnologia europeia, amplia o conteúdo local, fortalece a cadeia produtiva e posiciona a ZF como líder em soluções eletrônicas avançadas para uma mobilidade mais segura e eficiente.

Minas Gerais foi punk este ano na Copa Truck, sério. Duas etapas tão próximas — Potenza e Curvelo —, cada uma com seus desafios.
Em Potenza, perto de Juiz de Fora, o circuito é apertado, cheio de curvas travadas — a famosa Serrinha. Larguei em último depois de ser excluído no classificatório. O caminhão havia sido montado correndo, apenas 15 dias antes, e deu um trabalho danado: falhas elétricas, ajustes de última hora, aquele sufoco que todo mundo conhece. Terminei a primeira corrida em 10º, mas fechei a segunda em quinto. Consegui chegar ao pódio! Foi no limite, mas valeu cada esforço. O Salu largou em 18º na primeira

corrida. Na segunda, partiu de terceiro e vinha muito bem, mas acabou prejudicado por uma batida. Uma pena, porque ele tinha chance real de pódio. Na pista, o toque é normal, mas quando acontece, muda tudo. É adrenalina pura, e cada decisão conta.
Em Curvelo, o desafio mudou. A pista é linda, mas traiçoeira, com curvas cegas e muros muito próximos. Testei meu novo câmbio e ainda não me acertei totalmente, mas aprendi bastante. O Salu largou em oitavo na primeira corrida e em terceiro na segunda, subindo para segundo, mas uma falha na turbina acabou com a corrida dele.
O número de caminhões cresce a cada etapa. Com até 40 caminhões na pista, as disputas entre Pro e Elite ficam intensas e, às vezes, perigosas. Estamos conversando para separar as categorias, porque segurança e visibilidade na TV importam. Cada parada, cada safety truck, cada paralama quebrado interfere diretamente na estratégia.
Mas o que me deixa feliz mesmo é o público. Em Potenza, o pessoal sobe nos barrancos e vê a corrida inteira de um ponto só. É rústico, mas sensacional. Curvelo teve menos gente, mas igualmente apaixonada. Ver clientes e fãs nos boxes, vibrando, tirando foto e torcendo, mostra por que corro.
Quando comecei em 2019, eram apenas 16 caminhões e nenhuma empresa de autopeças envolvida. Hoje temos marcas, distribuidores, todo mundo engajado. Isso fortalece o evento e o nosso trabalho.
Apesar de tropeços e sufoco, sigo motivado. A temporada de 2025 testou minha paciência e perseverança. Agora é olhar para frente — Londrina e São Paulo —, tentar classificar bem, buscar pontos e, principalmente, voltar a comemorar no pódio. Cada troféu conquistado, mesmo no sufoco, é prova de que nunca podemos desistir.

por: Valtermário Rodrigues*



Atradução de “we are on the same page” para o português é “estamos na mesma página” . É uma expressão muito comum no inglês, usada para indicar que todos estão de acordo ou possuem a mesma opinião sobre algo.
Página é a face de uma folha de papel ou usada como medida de quantidade ou localização de impressos e documentos. Na Internet é chamado de “página”, o conteúdo gráfico de um site, visualizado numa tela de monitor de vídeo. Uma página equivale a um verbete enciclopédico.
Páginas pessoais são páginas da World Wide Web criadas (internet) por um indivíduo para conter conteúdo de natureza pessoal, em vez de conteúdo pertencente a uma empresa, organização ou instituição.
Uma folha nada mais é que uma folha de papel. Tem sua frente e seu verso. A página refere-se a uma das faces
do papel (um lado de impressão). Exemplo: uma folha tem duas páginas.
No ambiente corporativo, precisamos estar alinhados com o objetivo que deve ser comum a todos os membros de um grupo, equipe ou time.
O objetivo de um grupo na empresa “na mesma página” é garantir que todos os membros da equipe estejam alinhados em seus pensamentos e ações, promovendo a colaboração, a comunicação eficaz e o alcance de metas comuns. Ao estarem na mesma página, a equipe ganha em eficiência, pois as tarefas são divididas com base nas competências de cada um, e as decisões.
Por definição, “caderno” é um conjunto de folhas de papel sobrepostas, dobradas e unidas, que formam um livro para anotações ou exercícios escolares; uma seção ou suplemento de um jornal ou revista; ou uma publicação periódica seriada
O
objetivo de um grupo na empresa “na mesma página” é garantir que todos os membros da equipe estejam alinhados em seus pensamentos e ações, promovendo a colaboração, a comunicação eficaz e o alcance de metas comuns. Ao estarem na mesma página, a equipe ganha em eficiência, pois as tarefas são divididas com base nas competências de cada um, e as decisões.
sobre um determinado assunto.
“Seu nome está no meu caderno” , é uma expressão que pode ter uma conotação positiva ou negativa.
• Reconhecimento do seu trabalho: a pessoa pode ter anotado seu nome para lembrar uma contribuição valiosa, uma ideia que você deu ou uma tarefa bem-sucedida.
• Reclamação ou crítica: a anotação pode ser uma preparação para reclamar de você para a liderança ou para apontar uma falha que você cometeu ou supostamente cometeu.
“Na cova dos leões”, uma história bíblica, que cito aqui no artigo, sem entrar em detalhes. Trata-se de uma famosa história do livro de Daniel, onde o profeta foi lançado em uma cova com leões famintos por desobedecer a um decreto que proibia orações a qualquer Deus.
Em um processo decisório todos os envolvidos compartilham o mesmo entendimento, têm a mesma informação, todos trabalham em uma mesma direção, os objetivos devem ser claros e bem definidos e a decisão final é aceita por todos os envolvidos, mesmo em caso de discordâncias durante a discussão, ou seja, conclusão é sempre respeitada e apoiada.
A importância desse alinhamento, de estar “na mesma página”, é que evita retrabalho, fortalece o trabalho em
equipe, a confiança mútua, promove decisões assertivas e reduz conflitos.
Não queira estar na mesma página onde te tratem de forma deselegante, humilhante, onde lhe exponham ao ridículo, onde te joguem “na cova dos leões”. Quando isso acontece, é importante mostrar o seu descontentamento, tomar a atitude de se defender e/ou defender os membros de sua equipe, com posicionamento claro e atitude firme.
É preciso avaliar até se a melhor atitude é se manter na mesma página, reescreva a história de uma outra forma em outra página ou, simplesmente, virar ou rasgar a página.
Queira sempre estar na mesma página onde não exista arrogância, falta de respeito, falta de consideração, de empatia.
Em minha parceria com a Revista Balcão Automotivo, estou na mesma página, coluna comportamento desde 2018 e quero agradecer a vocês leitores, razão de ser de cada um dos artigos publicados.
Até a próxima edição!
Valtermário Rodrigues

Por: Karin Fuchs | Foto(s): Divulgação




Emplacamentos de veículos novos atingem a marca de 2.000.000. Entre os seminovos e usados, o volume de transações pode chegar a 17.000.000 na reta final deste ano
altando menos de três meses para o término do ano, a Fenauto projeta que o volume de transações de veículos seminovos e usados ultrapassará a marca de 15.700.000 de unidades em 2024, ficando entre 16.000.000 e 17.000.000 neste ano. No acumulado de janeiro a setembro, a venda de veículos usados totalizou 13.478.486 unidades comercializadas, 16,4% acima do mesmo período de 2024. Mesmo com um recuo nominal de 1,3% em setembro, 1.697.154 veículos foram transacionados, a expectativa é que o ritmo acelere nos próximos meses.
De acordo com o presidente da entidade, Enilson Sales, “o mercado de seminovos vem apresentando uma performance positiva e consistente neste ano, o que nos leva a prever um novo recorde. Os meses de final de ano são historicamente mais intensos em termos de vendas. Por isso, acreditamos que essa reta final deve trazer números ainda mais fortes para o setor, reforçando o veículo usado como a opção mais sólida e vantajosa para o consumidor brasileiro”, afirmou.
Pelos números da Fenabrave, mais de 3.700.000 milhões de unidades foram emplacadas no acumulado até setembro, representando um crescimento de 7,46% em comparação ao mesmo período de 2024. Somente em setembro, a alta foi de 9,16% sobre o mês anterior. Os dados se referem à soma de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros.

No segmento de automóveis e comerciais leves foram 1.807.438 unidades emplacadas de janeiro a setembro, 3,26% a mais do que no mesmo período de 2024. Somente automóveis totalizaram 1.411.116 unidades, 3,05% acima do mesmo período de 2024. Especificamente
em setembro, o volume de emplacamentos de veículos leves ficou em 231.370 unidades, 7,88% acima do mês anterior, puxado pela recuperação de comerciais leves, com 52.882 unidades, 25,14% a mais do que no mês anterior. “Estamos com crescimento acumulado, mas menor do que imaginávamos, o que demonstra retração no movimento ascendente estimado para os segmentos neste ano”, comentou Arcelio Junior, presidente da Fenabrave.
Entre os eletrificados, a maior expansão é dos híbridos. Em setembro foram 27.119 unidades emplacadas no total, sendo 19.080 híbridos e 8.029 elétricos. No acumulado do ano com 191.558 unidades emplacadas, o crescimento foi de 56,31% sobre janeiro a setembro de 2024. Híbridos contribuíram com 138.409 unidades, 80,7% acima do mesmo período de 2024, e os elétricos, com um total de 53.149 unidades, cresceram 16,22% na mesma base comparativa.
“Os híbridos têm sido mais procurados, por sua versatilidade, e vêm ganhando mercado, incluindo novas marcas”, afirmou Arcelio Júnior, e ao se referir aos 100% elétricos, disse ele, “o crescimento é justificado pela entrada de novas marcas neste mercado, mas em volumes ainda baixos, comparativamente aos híbridos e movidos à combustão”, explicou.
Em setembro, os emplacamentos de caminhões tiveram recuperação, somando 9.579 unidades, 8,79% acima do mês anterior, já no acumulado do ano até setembro, com 81.843 unidades emplacadas, o segmento registra queda de 7,58% na comparação com o mesmo período de 2024. “Apesar do aumento, provocado pelo dia útil a mais, em setembro, o acumulado do ano, assim como o comparativo com setembro de 2024, demonstra a retração das vendas em caminhões. O crédito ainda está com taxas pouco atrativas e o desempenho da indústria de transformação, do agronegócio e construção civil, por exemplo, não estimulam a renovação da frota, neste momento”, avaliou o presidente da Fenabrave.
Já o segmento de ônibus acumula resultado positivo no ano. Até


Fonte: FENAUTO

Arcelio Junior, presidente da Fenabrave
setembro foram emplacados 21.238 ônibus, 8,19% acima do mesmo período de 2024 e somente no mês de setembro, com um total de 2.316 unidades, o crescimento foi de 12,81% sobre o mês anterior, porém, 5,47% inferior a setembro de 2024.
“O mês de setembro apresentou aumento, assim como no acumulado do ano. Porém, já sabíamos que com o atendimento de todos os pedidos do Programa Caminho da Escola haveria redução de crescimento e os dados estão condizentes com as projeções da Fenabrave”, comentou Arcelio Junior.
No mês de setembro, as associadas da Anfavea relataram uma queda de 1,5% na produção de veículos em relação ao mês anterior. Foram produzidos 230.500 veículos leves, ante 235.300 em agosto, e 12.900 veículos pesados, 200 unidades a mais do que no mês anterior. Incluindo os dois segmentos, o terceiro trimestre terminou com recuo de 0,8% ante o mesmo período de 2024, impulsionado, principalmente, por caminhões, que retraíram 9,4% ante o terceiro trimestre de 2024 e, leves, 0,3% na mesma base comparativa. O segmento com melhor resultado de produção no ano é o de ônibus, 13,4% acima de janeiro a setembro de 2024.
No volume de emplacamentos, a Anfavea computou 243.220 unidades em setembro, 7,9% acima do mês anterior e 2,9% a mais do que em setembro de 2024. Deste total, 231.500 são veículos leves e 11.800, pesados. No acumulado do ano até setembro, o volume chegou a 1.910.900, 2,8% superior ao volume do mesmo período de 2024, sendo 1.809.200 veículos leves e 101.800 veículos pesados. Na semana da coletiva de imprensa da entidade (8/10), o número de emplacamentos chegou à marca de 2.000.000 de unidades.
O Programa Carro Sustentável contribuiu para o resultado, amenizando a queda acumulada no varejo, de 8,1% de janeiro a setembro. Entre os meses de setembro/2025 e setembro/2024, com um aumento



de 24,2% entre as cinco marcas participantes. “Os números do período de julho a setembro nos preocupam por indicarem a perda da tração que verificamos na primeira metade do ano e nos impõem o desafio de uma recuperação considerável no último trimestre, diante de uma base muita boa do final do ano passado”, afirmou Igor Calvet, presidente Anfavea.
O melhor indicador da Anfavea são as exportações, com um crescimento de 51,6% de janeiro a setembro em comparação ao mesmo período de 2024, somando 430.800 unidades. Os embarques para a Argentina aumentaram 130,6% no acumulado deste ano; um volume tão representativo para manter a alta de 6% na produção acumulada deste ano. Por outro lado, preocupa o fim do acordo bilateral com a Colômbia e a criação de um Imposto de Importação de 16,1% para automóveis brasileiros já neste mês de outubro. No acumulado do ano as exportações para a Colômbia totalizaram 38.472 unidades, 55,2% acima do mesmo período de 2024. Preocupa também a desaceleração da economia do México, 2º maior mercado para as exportações de automóveis brasileiros.
Na coletiva à imprensa, realizada no dia 8 de outubro, o presidente Igor Calvet falou sobre a agenda da Anfavea ao longo da COP30, em novembro, em Belém (PA). “Vamos apresentar um estudo inédito que mostra como a nossa frota é a de menor pegada de carbono no planeta, considerando a avaliação de todo o ciclo de vida dos veículos, e como temos potencial para seguir dando exemplo de descarbonização para o mundo”, finalizou.
Igor Calvet, presidente da Anfavea


O produto chega com muitos atributos aos frotistas e com uma garantia inédita no mercado de seis meses após a compra

om foco em aplicações urbanas de baixa velocidade, a Bridgestone lançou o novo pneu R167E com duas medidas, a 295/80R22.5, compatível também com veículos elétricos, e a 275/80R22.5 para veículos a diesel. Comparada à geração anterior, o R167E oferece vários benefícios, entre eles, 20% mais quilometragem pelo composto de banda de rodagem, contribuindo para a redução de custo do frotista, e maior durabilidade, graças à tecnologia Cooling Fin, exclusiva da Bridgestone, com compostos que contribui para a redução da temperatura em até 5°C na região do talão, diminuindo a degradação da borracha e aumentando a durabilidade.
A região do talão também foi reforçada para mitigar possíveis danos prematuros e o pacote de cinta tem uma nova configuração, visando também uma maior durabilidade. A aplicação do novo pneu tem como principal destino os ônibus urbanos, podendo também ser aplicado nos veículos de serviços essenciais, como caminhões de lixo e betoneiras.
No segmento de ônibus, a condição do talão é a mais representativa. Muitas vezes, pneus que muitas vezes não chegaram a fazer nem a primeira reforma são sucateados por uma avaria pequena na banda de rodagem. Pensando nisso, a Bridgestone trouxe uma nova configuração do pacote de cintas para aumentar a proteção e diminuir o índice de sucateamento. O Brasil tem uma das maiores frotas de ônibus urbanos do mundo, com mais de 380 mil veículos
em circulação, e crescente eletrificação da frota, uma alta de 38% em relação a 2024, atribuída aos incentivos governamentais.
O lançamento da Bridgestone vem com uma garantia inédita no mercado, a Super Garantia Bridgestone R167E. Nas compras feitas até janeiro de 2026, por um período de 6 meses após a compra, estão cobertos danos causados por furos, cortes ou impactos que tornem o pneu inservível, além da tradicional Garantia R3 Bridgestone-Bandag, de performance e qualidade, até a terceira recapagem. Ambas as garantias são feitas pela Bandag. São mais de 250 pontos de vendas de truck centers e mais de 100 recapadoras no Brasil.
“Estamos entregando um pneu eficiente, robusto, visando uma melhor recapabilidade e pronto para os desafios do presente e do futuro, incluindo a eletrificação das frotas urbanas. Durante 6 meses, o frotista tem a garantia que se o produto se tornar inservível, a gente troca esse pneu proporcionalmente ao que ele usou. É uma garantia diferente, que traz uma confiança da companhia pelo produto que lançamos e para o frotista é uma segurança se ele tiver algum problema durante 6 meses. Confiamos tanto no produto que fazemos essa garantia”, disse Marcos Aoki, diretor de Vendas da Bridgestone no Brasil.


