


HÁ 18 ANOS LEVANDO INFORMAÇÃO DE QUALIDADE À REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA









HÁ 18 ANOS LEVANDO INFORMAÇÃO DE QUALIDADE À REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA
Na tomada de decisões, na inovação dos modelos de negócios e na capacitação das novas gerações, elas estão à frente, impulsionando o segmento com talento e estratégia. Profissionais que transformam desafios em oportunidades e geram impactos significativos nos resultados!
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HÁ 18 ANOS LEVANDO INFORMAÇÃO DE QUALIDADE À REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA
Balcão Automotivo é uma publicação dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes. Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores.
NOSSA PLATAFORMA DIGITAL
O setor automotivo tem se destacado pela crescente presença feminina, com mulheres conquistando posições de liderança e inovação. Agda Óliver, fundadora da primeira oficina mecânica para mulheres no Brasil, e Luciana Fêlix, especialista em mecânica, são pioneiras que quebraram barreiras e influenciaram o setor. Elas não só empreendem, mas também atuam em áreas como comunicação, finanças e recursos humanos, promovendo uma visão mais inclusiva e moderna. Na nossa reportagem de capa desta edição, outras mulheres – que também se destacam – mostram como a inovação e liderança feminina são essenciais para o crescimento do mercado automotivo.
No varejo de autopeças, balconistas, como Fabio, Anderson, Jessica e Diego, são fundamentais para o sucesso das lojas. Além de seu vasto conhecimento técnico, eles desempenham um papel crucial na digitalização dos processos, tornando o atendimento mais ágil e eficiente. Sua atuação vai além da venda, oferecendo um serviço de alto valor agregado.
A reposição automotiva enfrenta desafios, especialmente com a digitalização e o crescimento dos marketplaces, que estão alterando os modelos tradicionais de vendas. Empresários como Sidney Campos, Wanderson Molina e Felipe Octavio Ruiz Lima, que recentemente participaram de um episódio do #PodCastdoBalcao em estúdio, destacam o aumento da competição e a falta de estrutura
na cadeia de distribuição como problemas críticos. Isso impacta a competitividade e a sustentabilidade do setor.
Empresas como a Paccar Parts investem na reestruturação de seus centros de distribuição e na ampliação da oferta de peças multimarcas para garantir um atendimento ágil e eficiente.
A parceria entre a ZF e a Goodyear também promete otimizar a gestão de frotas comerciais, oferecendo soluções inovadoras para aumentar a eficiência das operações.
No automobilismo e na reposição automotiva, a busca por alta performance é fundamental. Cada segundo conta, e o preparo técnico e emocional é essencial para garantir o sucesso nas competições e nos negócios, como destaca nosso colunista Nonô Figueiredo. Ambos os setores exigem atenção aos detalhes para alcançar a vitória.
As expectativas para a Copa Truck 2025 são positivas, com o aumento da competitividade e do interesse pelo evento. José Augusto Dias (Jô), diretor Comercial da Odapel e piloto da categoria, que estreia sua coluna nesta edição, vê o evento como um reflexo do crescimento do mercado de pesados, com as empresas do setor investindo no aprimoramento de suas operações.
Nos vemos em breve com mais novidades e atualizações do setor!
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A Magneti Marelli amplia seu portfólio de sistemas de Injeção Eletrônica com o lançamento da bomba de alta pressão GDI, código comercial MMPHP194RI, para manutenção de sistemas de Injeção Direta. Destinada a modelos como Jeep Renegade, Compass, Commander e Fiat Toro, Pulse e Fastback, a bomba garante o fornecimento contínuo de combustível para os injetores, mantendo o motor dentro dos parâmetros ambientais. Com mais de 750 itens, o portfólio cobre 95% da frota e inclui injetores, sensores, sondas lambda e outros componentes essenciais ao desempenho do veículo.
PHINIA FORTALECE PARCERIA ESTRATÉGICA
COM A ALPINE RACING PARA IMPULSIONAR A INOVAÇÃO NO AUTOMOBILISMO
Duas parcerias com a Alpine são anunciadas pela PHINIA: uma no desenvolvimento do protótipo movido a hidrogênio Alpenglow, com fornecimento de injetores diretos de hidrogênio DI-CHG, e a renovação da parceria plurianual com a BWT Alpine Fórmula 1 Team. O Alpenglow, com foco em mobilidade sem emissões, conta com a tecnologia avançada da PHINIA para garantir desempenho ideal. A parceria com a F1 expande a presença da Delphi, marca da PHINIA, reforçando a liderança em inovações sustentáveis e alto desempenho no automobilismo e no mercado de reposição.
O mercado brasileiro de veículos eletrificados segue em crescimento, com previsão de superar 160 mil unidades vendidas em 2024, representando um aumento de 80% sobre 2023. Liderando as vendas, os veículos elétricos plug-in (BEV e PHEV) terão 71% de participação no mercado. A Fras-le amplia sua linha EHnergy de pastilhas de freios para modelos como Dolphin, Yuan Plus e Song Plus da BYD. As pastilhas, com tecnologia Electric+, são desenvolvidas para atender às necessidades de frenagem dos veículos eletrificados e híbridos, garantindo desempenho e durabilidade.
Desde 2022 no portfólio da Moove, a marca Tirreno expande sua atuação no aftermarket automotivo, oferecendo uma ampla gama de produtos para autopeças e oficinas mecânicas. Entre os itens disponíveis estão aditivos para radiadores, fluidos de freios, limpadores multiuso e lubrificantes. Presentes em 7 de cada 10 veículos produzidos no Brasil, os produtos Tirreno agora estão disponíveis para mecânicos em todo o País, com soluções de tecnologia original das montadoras. A marca visa ser um parceiro estratégico, oferecendo suporte técnico e produtos confiáveis.
EM 2025
Com o lema “Sempre em Movimento”, a Volda reforça sua essência ao patrocinar pilotos e equipes no automobilismo. Em 2025, continuará apoiando Antonella Bassani, Bia Martins, Renata Camargo, Walter Savaglia e o chefe de equipe Nonô Figueiredo. A marca tem contribuído para fortalecer sua identidade, com grandes resultados em competições como a Porsche Cup, HB20 Racing e Stock Car. “Apoiar esses talentos reflete nossos valores de superação, inovação e trabalho em equipe”, afirma Ivan Furuya.
SKF BRASIL RECEBE PRÊMIO “THE BEST SUPPLY CHAIN 2024 LATIN AMERICA” DA TEMOT INTERNATIONAL
A multinacional sueca SKF foi reconhecida com o prêmio “The Best Supply Chain 2024 Latin America” pela TEMOT International, destacando sua excelência na gestão da cadeia de suprimentos. O prêmio reflete a inovação, eficiência operacional e capacidade logística da empresa na América do Sul. A SKF também foi finalista no “Supplier Award - Supplier of the Year LATAM”. Michel Vences, diretor comercial de Aftermarket Automotivo da SKF, ressaltou o trabalho em equipe e o contínuo investimento em tecnologia para garantir um serviço de alta qualidade para os clientes.
Os projetos premiados do ZF Excellence Award 2024 foram entregues pela ZF, reconhecendo iniciativas globais que promovem melhoria contínua e eficiência nos processos produtivos. A unidade brasileira de Limeira (SP) foi premiada na categoria Excelência Operacional pelo projeto Blitz Kaizen. Implementado em 2024, o projeto visa reduzir desperdícios e otimizar processos industriais. Em quatro meses, trouxe melhorias significativas em 12 linhas de produção, com a capacitação de 40 colaboradores, impulsionando a digitalização e automação nas operações.
A WEGA Motors lança sua nova linha de Filtros de Sucção Interna ao Tanque (WHT), projetada para garantir a filtragem eficiente de sistemas hidráulicos. Composta por 23 modelos, a linha protege a bomba hidráulica, retendo partículas sólidas e contaminantes, prolongando a vida útil dos componentes. Os filtros oferecem benefícios como eficiência na retenção de partículas, redução de custos com manutenção e variedade de modelos para diferentes aplicações. A manutenção preventiva é essencial para garantir seu desempenho, evitando danos graves e custos elevados de reparos.
MOTORSERVICE
INAUGURA
PRIMEIRO
CENTRO DE TREINAMENTO
TÉCNICO PARA MECÂNICOS NO MÉXICO
Divisão do grupo Rheinmetall, a Motorservice inaugura seu primeiro Centro de Treinamento fora do Brasil, no México, ampliando seu programa de capacitação na América Latina. Com apoio da equipe de Nova Odessa (SP) e da instituição CEVDA, o centro visa aprimorar o conhecimento de retificadores, mecânicos e vendedores técnicos sobre novas tecnologias de motores. O projeto segue o modelo do Brasil, com centros em várias regiões, como Recife e Manaus. A previsão é expandir o programa com as 40 unidades da escola CEVDA no México.
NA MEDIDA CERTA PARA FIAT FIREFLY E VOLKSWAGEN EA211
A WIR inovou no mercado ao lançar uma embalagem de tuchos e balancins com seis peças para motores de 3 cilindros, 6 ou 12 válvulas, das linhas Fiat Firefly e Volkswagen EA211. A novidade atende a uma demanda dos mecânicos, eliminando sobras de peças, como ocorria com as embalagens tradicionais de oito peças. Daniel Petry Schmitz, diretor de Produto, destaca que a adaptação foi feita especificamente para motores de 3 cilindros, enquanto os motores de 4 cilindros mantêm a embalagem com oito peças.
A Bosch captou R$ 470 milhões da FINEP e R$ 51 milhões do BNDES para impulsionar suas iniciativas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) até 2027. Os recursos, provenientes do programa Mais Inovação, apoiarão projetos em mobilidade sustentável, indústria 4.0, agronegócio e remanufatura automotiva. Em 2025, a Bosch Brasil assumirá a pesquisa e manufatura de tecnologias de agricultura inteligente para o grupo global. A empresa também investirá R$ 200 milhões no agronegócio e gerará mil novos empregos diretos até 2027.
A Aplic Resolit acaba de expandir sua linha de reposição com dois novos produtos: o Eixo de Comando de Válvulas, desenvolvido para a linha Renault, e o Tensor de Corrente de Distribuição, voltado para veículos Fiat. Essas novidades reforçam o portfólio da marca, que conta com uma linha completa de kits de comando, tensores e diversas outras soluções para o mercado automotivo.
A BorgWarner fortalece sua parceria com uma grande montadora do Leste Asiático ao fornecer seu avançado Comando de Válvulas Variável (VCT) para os novos motores híbridos e a gasolina da montadora. A produção começará no primeiro trimestre de 2026. A tecnologia VCT otimiza a sincronização das válvulas, melhorando a eficiência e reduzindo as emissões. Isabelle McKenzie, presidente da BorgWarner Drivetrain, destaca o compromisso em fornecer soluções inovadoras para a mobilidade sustentável, consolidando a parceria que dura desde 1986.
Indústria de autopeças de Brusque (SC), a ZM se destaca por sua rapidez em lançamentos para a reposição. Em fevereiro, a marca já produziu cerca de 200 novos produtos, incluindo terminais axiais para Ford Transit e impulsor de partida para Iveco Daily na Linha Leve, além de parafusos de roda e barras de direção para veículos DAF e Volkswagen na Linha Pesada. Em 2024, a empresa superou seu recorde com 400 lançamentos. Todos os produtos seguem rigorosos padrões de qualidade e estão disponíveis em todo o Brasil, com mais de 10 mil acessos diários ao catálogo online.
A Schaeffler oferece soluções de manutenção para veículos comerciais pesados, como caminhões e ônibus, com foco em minimizar custos e reduzir períodos de inatividade. Entre os lançamentos estão atuador e cilindro de embreagem da Luk, polia e tensor da INA, e cubo e rolamento de roda da FAG. Com produtos de alta durabilidade e desempenho, a Schaeffler garante reparos rápidos e eficientes, aumentando a longevidade das peças e otimizando a operação. Fabricantes como Mercedes-Benz confiam na qualidade original Schaeffler para suas novas gerações de veículos pesados.
Na tomada de decisões, transformando e inovando modelos de negócios, e influenciando a capacitação das novas gerações, essas profissionais ocupam posições que geram impactos significativos nos resultados
As mulheres têm assumido cargos de liderança no setor automotivo e com sensibilidade elas têm transformado modelos de negócios, trazendo resultados e alcançado soluções em um mercado majoritariamente masculino. Muitas delas são empreendedoras, como é o caso de Agda Óliver, idealizadora e fundadora da primeira oficina mecânica para Mulheres do Brasil, a Meu Mecânico, e de Luciana Fêlix, especialista em mecânica de carros e gestora da Na Oficina. Elas também atuam em áreas como comunicação, finanças, recursos humanos, comercial, logística e compras, entre outras, contribuindo significativamente para o setor.
Gisele Carioca, gerente de Supply Chain e Logística América do Sul, contou que no seu cargo, as principais mudanças que promoveu foram a melhoria de processos e redução de complexidade com foco em produtividade e
“Em especial no setor automotivo, onde historicamente a presença masculina foi predominante, a inclusão feminina tem sido essencial para a evolução da indústria, trazendo mais equilíbrio, inovação e eficiência aos negócios. A diversidade transcende a equidade de gênero. Cada vez mais, nós, mulheres, conquistamos espaços importantes no setor de autopeças...”
Sabrina Carbone, gerente de Marketing da Frasle Mobility
redução e custos, “além de planejamento tributário com reduções importantes de landing cost”, acrescentou. Ela também falou sobre ter uma equipe diversa.
“É inspirador ter uma equipe das mais diversas. Isso por si já traz uma inspiração diferente para o nosso dia a dia. O desenvolvimento e engajamento da minha equipe, inclusive das novas gerações, se dá com o envolvimento profundo das atividades e responsabilidades da área, transparência dos objetivos e como a atuação individual contribui para o crescimento do negócio. Motivo o time para que possa interagir com ideias e para que sejam os protagonistas dos seus próprios resultados”.
Para se atualizar, disse ela, “busco acessar as mais recentes tecnologias e processos em fóruns da minha área de atuação e benchmarks em diferentes áreas que possam ser aplicados ao nosso business”, finalizou.
da Frasle Mobility, relatou que a diversidade transcende a equidade de gênero. “Hoje, atuando com marketing através de um time sediado em São Paulo, outro em Caxias do Sul (RS), percebo diariamente o impacto positivo dessa pluralidade na construção de soluções mais criativas”, afirmou.
Um trabalho que envolve interação com unidades de negócios na China, Índia, Europa e Argentina. “Um ambiente global que exige flexibilidade, tropicalização das culturas e troca de experiências sobre mercados. Essa
As mulheres trazem um olhar mais apurado, mais detalhista, até mesmo por serem naturalmente multitarefas. Precisamos mudar essa ‘necessidade’ e essa imagem de querer dar conta de tudo. Uma hora essa conta não fecha. Existe sempre o complemento na equipe, os ajustes finos que acabam vindo também através de outros olhares...”
Talita Peres, gerente de Marketing e Comunicação Corporativa da divisão de reposição do Grupo Rheinmetall
diversidade não apenas fortalece a cultura de inovação, mas também contribui para um ambiente mais inclusivo e colaborativo, onde ideias complementares se transformam em soluções reais. Os números mostram que estamos avançando: crescemos de 11% para 19% até junho de 2024, e a meta é duplicar esse número até o final de 2025. Outras iniciativas como a intensificação de projetos de aceleração de carreiras femininas, deixa evidente que a equidade de gênero não é apenas uma pauta de inclusão, vai além dos compromissos públicos de sustentabilidade, mas também passa a ser um diferencial competitivo”, argumentou.
Nos últimos três anos, a valorização das marcas como ativos estratégicos para a Frasle Mobility foi dita por Sabrina como a mudança mais valiosa que ela promoveu. “Esse movimento trouxe um novo foco para pesquisa, desenvolvimento de serviços ao canal e fortalecimento do prestígio das marcas. Um processo de continuidade, dado que todas já fazem parte de um portfólio amplamente reconhecido e valorizado no mercado. Hoje, os resultados já são visíveis: marcas mais fortes e presentes em todos os canais de comunicação, serviços ao cliente estruturados e com ganhos de participação de mercado e brand awareness para Nakata, Fras-le, Fremax, Controil, Auto Experts e para a marca institucional Frasle Mobility”, explicou.
Ela complementou que outra mudança significativa tem sido a atuação em formato de consultoria e desenvolvimento das marcas e negócios de forma global, contribuindo para evolução dos negócios regionais. Segundo ela, “tem sido desafiador desenvolver as marcas em mercados tão distintos. Minha
trajetória sempre foi marcada por mudanças e inovações. Desde que comecei na Nakata, nos anos 2000, percebi a importância de acompanhar o mercado e entender as dores da nossa cadeia e identificar os caminhos necessários para desenvolver marcas e negócios”.
Motivada pela busca constante por aprendizado e inovação, tanto no âmbito profissional quanto pessoal, ela faz questão de dedicar tempo ao seu desenvolvimento. “Estou sempre em movimento, aprendendo e explorando novas formas de contribuir para a empresa e para o mercado. Aprender sobre novos negócios no exterior tem sido hoje o meu maior foco de estudo”, contou.
Como líder, Sabrina acredita que o engajamento da equipe começa com um ambiente onde todos têm voz e espaço para crescer. “O sucesso vem do trabalho em conjunto, e minha missão é criar um ambiente colaborativo, onde as novas gerações possam se desenvolver e contribuir com novas ideias para o futuro do nosso mercado”, concluiu.
Atuando em um multinacional alemã, Talita Peres, gerente de Marketing e Comunicação Corporativa da divisão de reposição do Grupo Rheinmetall, precisa se reportar à matriz e levar as necessidades e particularidades do mercado, o que segundo ela são muitas. “Entender o que realmente é necessário para o cliente (e para o cliente do nosso cliente) é o grande desafio. A nossa subsidiária é a primeira unidade a ter um canal no Instagram com perfil local, totalmente dedicado ao público brasileiro. Além disso, temos uma
rede de influenciadores que é única, com perfis de autoridade e muito direcionados ao conteúdo técnico e capacitação, que é um dos nossos ideais de trabalho. Manter essa rede unida, sólida é um projeto e tanto, mas acredito que estamos no caminho certo, e tem contribuído muito para a divulgação das nossas marcas e dos nossos valores. Temos forte atuação junto aos nossos clientes e estamos presentes com as mais diferentes formas de suporte. Temos uma relação muito próxima com o mercado”, disse.
Por ter uma equipe jovem, Talita diz que é muito importante ser uma gestora incentivadora e uma líder para cada um. “Tentamos manter um ambiente leve, de apoio mútuo e com muita troca e confiança, que é a base de tudo, independentemente do subsistema do colaborador. Acredito que há uma identificação muito grande entre nós e estamos juntos há bastante tempo. Então, a interação e essa convivência diária traz muita sinergia que ajuda o trabalho fluir. Essa diferença entre gerações é muito importante e gera muita troca de conhecimento e todos
são beneficiados. O exemplo é a melhor forma de promover mudanças e inspirar as novas gerações. Eu aprendo muito, todos os dias, com essa jornada”, afirmou.
Talita também busca se atualizar com muito estudo. “E estando sempre presente no mercado e acompanhando as novas tendências. Ouvindo o cliente, estando em contato com os profissionais dos diversos elos da cadeia e com profissionais de outros setores”, complementou.
Selma Pinto, gerente de RH, Saúde, Segurança e Meio Ambiente da PHINIA, disse que ao longo de sua carreira as mudanças foram constantes. “Mas, a minha experiência ao longo desses anos me mostrou que, quando você confia e delega, as pessoas se engajam e buscam os resultados, e que o ‘estar presente’ com o time, conhecendo as características, estilo e o que motiva cada um, é uma maneira de buscar o engajamento da equipe”, especificou.
Ela também falou sobre as novas gerações. “As novas gerações são muito mais ágeis, têm acesso a qualquer informação e tecnologia e não esperam que você dê todas as direções. O importante é proporcionar liberdade para a criação e a ação, valorizando cada iniciativa. Outro ponto fundamental é colocá-los em diferentes situações dentro da companhia, permitindo que compreendam as necessidades e possam atuar de forma eficaz”, detalhou.
Para se atualizar, disse Selma, “eu faço uso constante do contato com grupos de profissionais da área e da participação em eventos sobre diversos temas, onde temos a oportunidade de conhecer diferentes estudos, pensamentos e práticas de mercado”, finalizou.
Nas palavras de Fernanda Giacon de Lucca, gerente Sênior de MarComm e Excelência Comercial da ZF América do Sul, “poder gerir, aqui na América do Sul, o marketing e excelência comercial da segunda maior empresa do setor de autopeças global, traz uma grande responsabilidade e, acima de tudo, uma enorme oportunidade. Ao longo dos últimos anos, a minha experiência nesse setor tem sido enriquecedora e, acima de tudo, transformadora para a ZF”.
Segundo ela, a marca mais forte do seu trabalho tem sido criar fortes relações de confiança. “Sempre buscando o ganha-ganha para aumentar os resultados da ZF e dos nossos clientes. Como exemplo, posso citar as maiores campanhas de vendas do mercado, 8 anos do maior programa de treinamento gratuito de mecânicos, o ZF [pro]Amigo, com mais de 10 milhões de visualizações dos vídeos, mais de 250 mil agendamentos na plataforma de gestão de clientes criada para oficinas”, mencionou.
Como gestora, ela acredita em uma comunicação eficaz com a equipe e na criação de um ambiente que incentive o desenvolvimento contínuo de todos da equipe. “Por isso, mantenho um diálogo aberto e compartilho desafios, resultados e planos. Acredito também no reconhecimento. Reconhecer esforços e conquistas, sejam eles grandes ou pequenos, motiva a equipe. Além disso, eu gosto de estimular minha equipe a buscar conhecimento, sempre, e nunca parar. Conhecimento em todos os campos, sejam eles técnicos ou relacionados ao crescimento pessoal e humano. Isso é o que alimenta a nossa energia diária e pode redefinir o futuro de qualquer profissional”, crê.
De acordo com ela, “fazer parte de uma empresa global que respira inovação como a
ZF, por si só, já é um grande aprendizado e uma inspiração para continuar inovando. Na ZF nos sentimos diariamente desafiados a criar cada vez mais”. Ela também se inspira em histórias bem-sucedidas, se mantém atualizada por meio de publicações, estudos de mercado e relatórios de inovação, adora livros impressos e participa de cursos workshops, treinamentos e eventos do setor. “Estou sempre acompanhando tudo que acontece, não só no nosso setor, mas nos setores onde as ações de marketing e negócios costumam ser referência, tanto no Brasil como no mundo”, concluiu.
Desde que assumiu o cargo de gestora de Compras do grupo Bezerra Oliveira, Sara Bezerra implementou uma gestão orientada a resultados, conforme explicou, “sempre considerando a parte humana, afinal, além dos liderados, recebemos muitas pessoas no setor e buscamos acolhê-las da melhor forma possível. Em relação aos resultados, procurei e ainda procuro interagir bem com os setores que estão mais ligados ao de compras e extrair o melhor dos recursos que temos. Como sempre digo ‘se compramos bem, vendemos bem também’ e isso sempre foi atrelado às mudanças que eu pude encabeçar. Assim, tivemos excelentes resultados, como a otimização do processo de compras, por exemplo, e um acompanhamento mais exigente nos processos e nas negociações, despertando uma gestão mais participativa”.
Sara gosta muito de gente, por isso, interagir e se relacionar é muito bom e fácil
A mulher tem uma sensibilidade aguçada por natureza, dotada de conseguir estar à frente de diversas tarefas. O seu dia a dia é repleto de atividades e responsabilidades intensas, no âmbito pessoal e profissional, e isso requer foco, concentração e muita disciplina. Reunir tantas facetas numa só́ faz com que este seu olhar mais detalhista, sensível e organizado se reflita nas suas decisões...”
Fernanda Rodrigues Barros, gerente de Marketing da Fortbras
para ela. “Posso aprender um pouco com cada um e busco ensinar o que eu posso para eles. Acredito que com pessoas temos que entender que nem sempre a condução que funciona com um, funciona com o outro e quando se conhece bem a equipe a liderança flui. Motivo eles a falarem dos resultados, de questões a serem discutidas da empresa e, claro, sugestões e opiniões! Eles sabem que a cobrança é inerente à minha posição, mas faço de tudo para que o time me respeite como Sara e não só́ como gestora. Incentivo eles a se desenvolverem profissionalmente com cursos, feiras e eventos para elevarmos o nível do nosso setor, mas também no pessoal, com conversas, reflexões e dinâmicas, tornando a equipe muito integrada”, especificou.
Sara nunca parou de estudar por acreditar que conhecimento é fundamental para oxigenarmos a mente e estarmos atualizados. “Já́ fiz cursos de gestão, mecânica e psicologia. Busco, também, estar presente nos eventos e feiras do setor, afinal, precisamos estar conectados e antenados com as tendências para trazermos para o negócio. Sem falar no
networking bem ativo com fornecedores e outros profissionais do setor”, concluiu.
Analista de Vendas na Scherer, Rafaela Loose, está sempre interagindo com o cliente, conforme ela relatou, “na maior parte do tempo, interajo diretamente no balcão, como o auxílio a vendedores. Em outras ocasiões, via telefone ou Whatsapp, ajudando no primeiro atendimento”.
Ela também busca estar sempre atualizada. “Para me manter atualizada e trazer inovações para a empresa, acompanho podcasts sobre vendas, gestão de pessoas e o setor automotivo no YouTube. Além disso, realizo visitas a clientes junto com os consultores de vendas, buscando entender a movimentação do mercado e as necessidades do nosso público, garantindo que possamos oferecer soluções mais estratégicas e eficazes”, finalizou.
Ao longo dos anos, Fernanda Rodrigues Barros, gerente de Marketing na Fortbras, vem implementando processos de qualidade em comunicação, gestão de marcas, campanhas, acompanhamentos, “que conseguem se refletir em engajamento de clientes e experiências positivas com a nossa marca. Sempre prezando por transparência no relacionamento com público interno, clientes e fornecedores, focados em trazer resultados de crescimento em vendas, aumento de ticket médio, crescimento do fluxo de atendimento e de cadastro de novas frentes”, especificou.
Para ela, uma gestão colaborativa é fundamental. “Onde todos têm a oportunidade de aprender como realizar multitarefas, planejamento, organização na teoria e prática. A gestão dos projetos é compartilhada com prazos de tarefas e atividades guiadas pelos veteranos. Dicas de como se comunicar, se atualizar sobre a profissão escolhida e feedbacks diários são realizados. Na
agenda semanal todos têm a oportunidade participativa na construção do planejamento e execução de tarefas”.
Para se atualizar e trazer inovações para a empresa, Fernanda está sempre em contato com os clientes internos e externos. “Com a indústria, mídia, eventos do segmento e com profissionais que exercem a mesma atividade que a minha. E também com encontros, trocas, leituras de veículos específicos, seguindo formadores de opinião especializados, buscando cursos, leituras e artigos relacionados à minha profissão. Tudo isto está́ relacionado com a intensidade e paixão pelo que você faz, sem este aditivo primordial, todos os dias você fará mais do mesmo”, alertou.
Ao assumir o cargo de diretora de Recursos Humanos da AutoZone Brasil, o foco de Luciana Wanke foi aprimorar e fortalecer a cultura da AutoZone no Brasil, baseada nos valores globais da empresa. “Alinhada com a nossa expansão em abertura de lojas em diferentes Estados, melhoramos a comunicação interna, garantindo um alinhamento mais ágil entre as áreas. Dentro de nossa iniciativa global de empoderamento das mulheres na organização, reforçamos o nosso compromisso de garantir ações de desenvolvimento em cargos de liderança, principalmente, com a área de operações, onde o desafio é maior para atração e engajamento das mulheres nas lojas tendo um papel importante de prover um atendimento ao ‘cliente UAU!’ E conselho confiável para todos os nossos clientes”, afirmou.
Como resultado, disse ela, “conseguimos aumentar o número de mulheres nos papéis de liderança, criando diversas oportunidades com planos de mentoria interna e um robusto plano de sucessão nas lideranças seniores, tanto das lojas quanto nas áreas de suporte, destacando, as áreas de Finanças e Merchandising com duas diretoras responsáveis por estas áreas”.
Luciana acredita que o engajamento da equipe vem do exemplo e da construção de um ambiente que valoriza a colaboração, tendo as pessoas como centro de todo o processo organizacional. “Eu busco manter uma gestão próxima e acessível, de portas abertas, incentivando o desenvolvimento profissional de cada colaborador. Além disso, investimos em treinamentos, mentorias, rodas de conversa e programas de capacitação, que preparam as novas gerações para os desafios do setor. Criar oportunidades para que os talentos se desenvolvam dentro da empresa é uma das formas mais efetivas de garantir um time motivado e comprometido”, garantiu.
E como o setor automotivo está em constante evolução, Luciana se mantém
atualizada por meio de grupos de estudo, eventos do comércio, cursos especializados e networking com outros profissionais do mercado. “Também acompanho tendências globais, principalmente no que diz respeito a novas tecnologias e sustentabilidade. A inovação nasce da combinação entre conhecimento e aplicação prática, por isso, buscamos adaptar e incorporar as melhores práticas do mercado às nossas operações”, finalizou.
Agda Óliver, idealizadora e fundadora da oficina Meu Mecânico, orgulha-se em dizer que a sua oficina mecânica foi a primeira para mulheres no Brasil. “Essa foi uma inovação muito grande e deu liberdade para que outras mulheres acreditassem que poderiam dar certo para elas também e pudessem contribuir para o setor. Hoje, além de trazer a mulher para dentro do mercado, nós estamos buscando outros meios para que ela não só traga o carro para fazer a revisão, mas que ela entenda como o carro funciona. Assim, ela terá mais liberdade na oficina para comentar com o
A presença feminina no setor automotivo tem trazido uma nova perspectiva, promovendo um ambiente mais colaborativo e empático. As mulheres costumam ser mais detalhistas, organizadas e instintivamente protetoras. Além disso, a diversidade de ideias impulsiona a inovação, pois diferentes experiências e visões ajudam a encontrar soluções mais criativas e eficientes para os desafios do dia a dia...”
mecânico, entender o orçamento e o que ele está conversando com ela. Um pouquinho que ela souber, já traz uma expertise maior para não ser enganada dentro de oficinas mecânicas”, relatou.
Proximidade do cliente é o método de Agda para estar sempre presente, principalmente, utilizando as redes sociais. “Ainda brinco na oficina, nas nossas reuniões, que oficina é muito diferente da padaria, onde a pessoa vai todo o dia comprar um pão de queijo. Na oficina ele vai duas ou três vezes por ano e, mais do que isso, se tiver alguma intercorrência, ou seja, o cliente não pode esquecer que a gente existe, porque se tiver uma intercorrência, ele vai em outro lugar, pois acaba caindo no esquecimento”, afirmou.
Para engajar a equipe, Agda trocou as reuniões a cada 20 dias por reuniões semanais. “Fazendo semanalmente, nos trouxe um resultado muito grande e um engajamento muito grande dentro da oficina, além de uma linguagem mais fácil de ser igualada, pois pegamos o problema ainda quente para resolver”, explicou. E ela está sempre buscando trazer inovações para a sua empresa. “Nós gostamos de fazer cursos, assistir palestras, aulas online. Gosto muito das feiras do setor, onde aprendemos bastante”, concluiu.
Na Oficina
A empreendedora Luciana Fêlix, especialista em mecânica de carros, relatou como abriu o seu próprio negócio, a Na Oficina. “Em 2020, eu saí dos bastidores e abri uma vertical do meu negócio para um atendimento personalizado
ao público feminino. Cenário era improvável e desafiador, mas foi a melhor coisa que eu fiz. Meu faturamento subiu absurdamente após entender o mercado que já é mais de 60% de mulheres nas ruas com carro”.
Na sua oficina foi implementado um atendimento personalizado e humanizado, tudo que é possível está informatizado facilitando a vida das clientes e aumentando a produtividade do time. “Também investimos em treinamentos constantes para a equipe, focando em técnicas modernas de reparo e atendimento, inteligência emocional e clareza em todos os processos. Como resultado, observamos um aumento significativo na satisfação dos clientes e um crescimento no número de visitantes, pois as pessoas sentem confiança em um ambiente onde são bem atendidas e respeitadas”, comentou.
Ela contou que também fazem questão de manter uma comunicação aberta e amigável. “Realizo um pós-venda faz 15 anos e minha
nota é em média 98% de satisfação. Além do atendimento presencial impecável, utilizamos as redes sociais para interagir, compartilhar dicas e tirar dúvidas. Realizamos também eventos na oficina, dedicados às mulheres “Woman’s Day” na intenção de igualar os direitos das mulheres. Neste evento, que é trimestral, todas mulheres têm um desconto de 50% em todos os serviços, chefe gastronômico, espaço de convivência para falar de carros e um SPA, ainda temos uma área kids para que as crianças também sejam recebidas. Oficina é lugar da mulher, é lugar da família. Esse evento está caminhando para sua terceira edição, tem um número limitado de 30 mulheres e é um sucesso”, comemorou.
Como gestora, ela acredita que um bom ambiente de trabalho é fundamental. “Incentivo a equipe a compartilhar ideias e sugestões, promovendo reuniões regulares para discutirmos melhorias. Sempre abro oportunidades de vagas de emprego para jovens interessadas no setor, ajudando a formar a próxima geração de profissionais qualificados e apaixonados pelo mundo automotivo”.
Sempre atenta às tendências do mercado, Luciana participa de feiras e congressos. “Além disso, busco parcerias com empresas de tecnologia que possam trazer soluções inovadoras para a oficina, garantindo que estejamos sempre à frente. Já atualizei meu time para carros elétricos e já temos projeto para uma oficina da Lu apenas para atendimento de carros elétricos e híbridos”, finalizou.
Há15 anos no mercado e com uma extensa bagagem de conhecimento das dificuldades das mulheres no setor de autopeças, Paola Brandão idealizou o programa Mulher AutoMotiva: Auto de Autonomia e Motiva de Motivação. “A falta de oportunidade, de reconhecimento e de uma promoção e o desafio acabam sendo maiores para a mulher. Os homens têm um papel fundamental, principalmente, na construção da minha carreira e da minha jornada profissional. Sou super a favor de homens e mulheres trabalharem juntos para obterem sucesso nos negócios, essa é minha filosofia principal dentro do programa”, afirmou.
Paola tem uma bagagem que inclui 13 anos no Grupo Comolatti, onde participou ativamente da construção da rede PitStop, depois seguiu para a Takao e atualmente é gerente de Marketing da Volda. Da sua proximidade com varejistas de autopeças e a vivência na distribuição, ela foi percebendo que as mulheres que atuam nas autopeças, por exemplo, são geralmente a pedido do marido ou do irmão, principalmente, no cargo de finanças, onde elas não têm conhecimento, mas com garra aprendem na prática. “Só que na maioria das vezes,
ela não está feliz fazendo daquele jeito. A mulher é a melhor gestora que uma autopeças pode ter, pois ela vai cuidar das pessoas”, contou.
Foi assim que Paola idealizou o programa AutoMotiva, um programa de formação com dois pilares, conforme ela contou. “O primeiro pilar é uma comunidade gratuita, que eu já lancei, e que qualquer mulher do setor pode participar através das redes sociais do programa e WhatsApp. Neles serão compartilhados conteúdos, lives no Instagram, e eventos pelo Brasil onde elas poderão participar. O foco é também compartilhar materiais de apoio sobre determinados assuntos. Essas mulheres terão um rico conteúdo para poderem se desenvolver”, especificou.
O segundo pilar é uma mentoria. “As interessadas pagam uma mensalidade com um valor acessível e têm acesso a conteúdos mais profundos como, por exemplo, para quem quer traçar um plano de carreira, quer fazer mudanças na empresa, quer ter um crescimento profissional. Todas as semanas terão reuniões, materiais, e vamos guiar essas mulheres para chegar nos lugares que elas querem. Eu vou falar sobre
Marketing e Vendas, e vou trazer também inteligência artificial para ajudar a otimizar processos. O foco principal desta mentoria é sobre liderança com as participações de mentoras multidisciplinares abrangendo vários temas”.
Segundo Paola, “o programa vem para capacitar, inspirar e conectar as mulheres. As mulheres têm poder, mas às vezes não sabem usá-lo, ou não têm noção da sua força. Falta motivação, e as mulheres do setor não se conhecem, mesmo indo nos mesmos eventos. Tudo que é colaborativo não tem como as coisas não crescerem e evoluírem. No programa também quero conversar com os homens, porque não adianta orientarmos as mulheres profissionalmente e os homens não concordarem. É preciso conscientizálos”, finalizou.
* Piloto, profissional do automobilismo, fundador e diretor técnico-esportivo da Cobra Racing Team, atuante na TCR South America
Alta performance no automobilismo significa alcançar resultados expressivos, vencer corridas e campeonatos. Para isso, é essencial atingir o máximo desempenho no momento certo, seja na classificação ou na corrida. Essa busca exige preparação técnica e emocional, pois é na competição que todo o planejamento precisa ser executado com precisão.
A confiabilidade é um fator essencial. No automobilismo, cada componente deve ser monitorado e mantido em perfeitas condições para garantir segurança e eficiência. O mesmo princípio se aplica aos veículos de rua, onde a prioridade é durabilidade e segurança. Nesse contexto, a manutenção preventiva se torna indispensável, tanto nas pistas quanto no dia a dia, assegurando a longevidade e o melhor desempenho dos componentes automotivos.
Tecnologia e inovação desempenham um papel fundamental na evolução do setor. O uso de materiais avançados, processos industriais rigorosos e desenvolvimento contínuo garantem a alta qualidade e eficiência dos produtos. A sustentabilidade também ganha força, com empresas investindo em práticas que reduzem impactos ambientais e incorporam os princípios ESG às suas operações.
No automobilismo, a precisão dos processos é indispensável. A substituição de componentes precisa manter o desempenho original
sem comprometer a qualidade. Esse mesmo cuidado se reflete no mercado de reposição, onde a confiabilidade das peças é essencial para garantir segurança e eficiência.
Empresas e equipes enfrentam desafios como custos elevados, controle de qualidade rigoroso e concorrência com peças de baixa qualidade. No setor automotivo, educar o consumidor é fundamental para que ele compreenda a importância de investir em produtos confiáveis. O uso de componentes certificados, com origem comprovada e submetidos a testes rigorosos, faz toda a diferença na segurança e durabilidade dos veículos.
O automobilismo ensina valiosas lições ao mercado de reposição, especialmente sobre durabilidade e eficiência. A manutenção preventiva deve ser cada vez mais difundida, garantindo maior desempenho e vida útil prolongada das peças. Muitas empresas que fornecem para competições também produzem componentes para veículos de rua, assegurando um padrão de qualidade superior.
A TCR South America inicia uma nova temporada em 30 de março, na Argentina, e a Cobra Racing Team estreia com a jovem piloto Maria Nienkötter, de 18 anos. Convido a todos a acompanharem essa jornada pelas redes sociais da equipe e da categoria.
Nos vemos na pista!
ZF e Goodyear firmam parceria para otimizar o gerenciamento de frotas no Brasil, com a tecnologia SCALAR EVO Pulse, que oferece dados em tempo real sobre pneus e aumenta a quilometragem em até 13%
ZF, líder global em tecnologia e soluções de mobilidade avançada para carros de passeio, veículos comerciais e tecnologia industrial, e a Goodyear, fabricante mundial de pneus para diversos tipos de veículos, anunciaram recentemente uma parceria estratégica inédita no mercado nacional. Juntas, as duas gigantes automotivas lançam uma solução inovadora de Gerenciamento de Frotas voltada para o monitoramento de pneus de alto desempenho, com foco nos veículos comerciais e implementos rodoviários multimarcas.
Para implementar essa solução, a ZF introduziu o SCALAR EVO Pulse, uma tecnologia avançada capaz de reunir dados sobre as operações de transporte em tempo real. Esses dados são enviados diretamente para o Goodyear Mobility Cloud, uma plataforma 24 horas por dia, sete dias por semana, que processa as informações e emite alertas para os frotistas.
Maurício Paguaga, gerente Sênior da Linha de Negócios de Soluções Digitais e Industriais da ZF Aftermarket, destacou a importância dessa parceria para o setor: “Trouxemos uma parceria única no mercado nacional. Estamos falando de uma colaboração entre duas grandes empresas automotivas, líderes em seus respectivos segmentos: a ZF e a Goodyear. Juntas, elas trouxeram um sistema de conectividade inovador, que permite à Goodyear oferecer um serviço customizado para os frotistas, ou seja, para o cliente final. A tecnologia consiste em sensores instalados em cada roda, além de uma unidade de conectividade que coleta todas as informações dos sensores e as transmite para a plataforma Goodyear Mobility Cloud. Essa plataforma disponibiliza os dados não apenas para o frotista, mas também para a Goodyear, que, com sua expertise em pneus, ajuda a tomar decisões para prolongar a vida útil dos pneus”.
Além disso, ele enfatizou que essa tecnologia está disponível para todos os envolvidos no segmento de veículos comerciais, incluindo cavalos mecânicos, carretas e veículos com sistema de freio eletrônico EBS, ampliando a gama de informações disponíveis para os usuários.
Parceria estratégica e inovadora
Fernanda Baré, gerente Sênior de Serviços & Soluções da Goodyear do Brasil, ressaltou a relevância dessa parceria para o mercado brasileiro: “Essa parceria, como mencionamos, já existe globalmente há alguns anos e vimos a oportunidade de trazer todo o conhecimento da
ZF em tecnologia para o Brasil. Estamos muito animados com os testes realizados e os excelentes resultados. Acredito que este seja o pontapé inicial para futuros lançamentos aqui. Essa união é perfeita: duas empresas cujos negócios não se sobrepõem, mas se complementam. Juntas, somam forças e conhecimento, sempre escutando as necessidades dos motoristas e autônomos, e sabemos que há sempre espaço para melhorar a excelência existente”.
A executiva também apontou que, com mais de 125 anos de experiência acumulada, a ZF e a Goodyear estão unindo forças para criar soluções inovadoras para o mercado de frotas comerciais, ajudando a melhorar a eficiência operacional e a gestão de pneus.
Paguaga concluiu a entrevista destacando o compromisso da ZF com o futuro das soluções digitais para o setor: “A ZF projeta um ano muito interessante no que diz respeito a soluções digitais, e estamos investindo fortemente nesse futuro. Acreditamos que o mercado de veículos comerciais passará por uma revolução tecnológica nos próximos anos, e a ZF está aqui para contribuir de forma decisiva com esse progresso”.
Fernanda também falou sobre os planos para 2025: “Começamos o ano com o pé direito, com um lançamento importante para ambas as empresas. Além dos lançamentos em serviços e soluções, nossa linha
de pneus para caminhões, ônibus e o mercado de recapagem também terá inovações. Um dos marcos importantes deste ano é o aniversário de 100 anos do nosso dirigível, o Blimp, que é um ícone da marca. Teremos ativações especiais para celebrar essa data. O mercado pode esperar muitas novidades da Goodyear em 2025. Estamos otimistas para um ano produtivo, com rentabilidade para nossos clientes e novos padrões de excelência em inovação e gestão de frotas”.
Essa parceria entre ZF e Goodyear promete transformar a forma como as frotas comerciais gerenciam seus veículos, trazendo inovação e conectividade para o mercado brasileiro e global.
Texto: Karin Fuchs Foto(s): Divulgação
Sediada em Ponta Grossa (PR), ela atende as concessionárias das marcas DAF e Kenworth, e o mercado independente com as lojas TRP, com mais de 5 mil peças
ivisão da marca global Paccar, a Paccar Parts atua no segmento de peças e serviços de pós-venda para caminhões, carretas e ônibus. No Basil desde 2013, ela está sediada em Ponta Grassa (PR), onde também está localizado o seu Centro de Distribuição de Peças (PDC). Diretor-geral da Paccar Parts América Latina, Antenor Frasson, contou que o mercado latino-americano tem uma peculiaridade. “Nós temos duas marcas de caminhões, a DAF e a Kenworth, e a nossa divisão fornece peças de reposição para ambas as marcas. Nós temos um centro de distribuição principal, em Ponta Grossa, do lado anexo à fábrica, outro no Panamá e no ano passado, inauguramos o da Colômbia. Depois do Brasil, a Colômbia é o principal mercado que temos na América do Sul. O principal produto que nós temos lá são veículos da marca Kenworth e cada vez mais, veículos DAF rodando na América Latina também, fora do Brasil”, explicou.
Em 2023, o PDC de Ponta Grossa foi reestruturado para atender a demanda de mercado. “Nós fizemos várias adequações internas para acomodar o volume e o fluxo de peças. Hoje, nós utilizamos praticamente quase 75%, 80% da nossa capacidade de armazenagem. São 14 mil peças no nosso portfólio e nos orgulhamos de dizer que o nosso PDC é o que tem mais disponibilidade de peças. Para cada 100 peças pedidas pela concessionária, 98% eu tenho no meu estoque para atendimento imediato”, afirmou.
Frasson acrescentou que a capacidade do PDC supre a necessidade das concessionárias e dos clientes. “Mas, a gente já está prevendo uma ampliação, porque nós não podemos parar o atendimento ou afetar a qualidade do atendimento por falta de capacidade de armazenagem. A entrega é feita a partir do momento do pedido de peça de um concessionário e nós entregarmos o mais
rápido possível. Estamos trabalhando com várias frentes e tecnologias diferentes para o futuro. Hoje, nós temos uma média de mais ou menos 3 dias de entrega. No médio e no longo prazos, a gente quer fazer essas entregas em até 6 horas, a partir do pedido de uma concessionária. Para isso, a gente vai ter que ter outro centro de distribuição ao redor do mundo inteiro”.
A Paccar Parts também tem as lojas TRP, com mais de 5 mil peças multimarcas. “Esse atendimento multimarca pode ser direto para o usuário ou para independentes. Nós temos vários clientes independentes que fazem manutenção não só de DAF, mas de outras marcas, e acabam comprando peças nossas também. O nosso foco principal é sermos uma opção para os independentes, com todo o background de uma montadora: qualidade de peças, garantia e não necessariamente ter o custo de uma montadora por trás. Por isso, a gente tem peças bastante competitivas no mercado”, comentou, acrescentando sobre os serviços e o pós-venda. “Na área de serviços, nós temos várias ferramentas para o cliente se sentir o mais confortável possível na questão de gestão de frota e de gestão de manutenção. E temos o DAF Assistance, ou seja, atendimento online 24 horas aos caminhões, e os canais de WhatsApp”.
Além disso, os treinamentos são constantes. “Nós temos um centro de treinamento em Ponta Grossa e nesse primeiro trimestre, também em São Paulo. Nós fazemos treinamentos trimestrais presenciais, com praticamente toda a força de trabalho da rede focada na área de peças. E nós temos também, claro, os online, em todo o mundo. O nosso portfólio é grande e diferente do portfólio de uma montadora. Então, o foco principal para você ter sucesso na área de
serviços e peças segue sendo pessoas e treinamento. Pessoas sabendo o que estão vendendo, sabendo do portfólio, e treinadas suficientemente para aplicar aquele portfólio dentro do veículo. Lançamos agora, na nossa área de desenvolvimento de concessionários, cursos gratuitos para a formação básica de mecânicos para a nossa rede”.
A Paccar Parts tem também o Programa Frotas, lançado no ano passado, com foco em um atendimento diferenciado aos frotistas e o webshop. “Por ele, o cliente digita o número do chassi, tem acesso ao portfólio de peças para aquele chassi, e pode comprar a peça específica que ele precisa. Inclusive, com o sistema de montagem, mostrando onde se aplica aquela peça e a sua especificação. Estamos aperfeiçoando cada vez mais o sistema para chegar a todo o portfólio de produtos que nós temos no Brasil”, antecipou.
Para finalizar, Frasson deixou um convite “Conheçam a linha TRP. Nós temos um portfólio muito grande, vendemos parte dessa linha dentro das concessionárias DAF ou nas lojas TRP espalhadas aí pelo Brasil. A gente vai expandir muito essa linha”.
ELÉTRICOS, INCLUSIVE FURGÃO QUE SERÁ VENDIDO NO BRASIL
A Kia revelou seus novos veículos elétricos no EV Day, realizado em Barcelona. O destaque foi o furgão elétrico PV5, que será vendido no Brasil. Com versões para carga e passageiros, o modelo conta com baterias de até 71,2 kWh e motor de 163 cv. A chegada ao País deve ocorrer entre o fim de 2025 e início de 2026. No evento, a marca também apresentou o EV4, primeiro hatch e sedã elétrico, e o conceito EV2, compacto com telas interativas. A Kia reforça seu compromisso com a eletrificação, ampliando seu portfólio de veículos sustentáveis.
BALANCINS PARA LINHA PESADA E OS
EXCLUSIVOS EIXOS DE COMANDO COM PARAFUSO SÃO OS DESTAQUES ENTRE OS PRIMEIROS LANÇAMENTOS DA RIO
EM 2025
A RIO – Riosulense S.A. inicia 2025 com dois grandes lançamentos: balancins para linha pesada, ampliando seu portfólio, e os inovadores eixos de comando com parafuso, desenvolvidos a partir da sugestão de um aplicador. Os balancins atendem a motores Cummins, Volvo, Scania, Mann e Mercedes. Já os eixos de comando, voltados para Volkswagen e Renault, otimizam o funcionamento do motor. “Em breve, novas aplicações serão lançadas”, afirma Marcelo Berri, da RIO. Com 79 anos de história, a empresa investe em tecnologia e exporta para mais de 25 países.
A [BIM]³ – Boschi Inteligência de Mercado anuncia o Panorama Setorial – Máquinas Agrícolas no Brasil, um estudo inédito que analisará desafios e oportunidades do setor. O levantamento trará dados estratégicos sobre frota circulante, tendências tecnológicas, comportamento de compra e planejamento de troca, segmentados por região, cultura e perfil dos agricultores. A pesquisa abrangerá soja, milho, cana, algodão, café, feijão e arroz, auxiliando montadoras, concessionárias e instituições financeiras. Com previsão de conclusão em julho, o estudo promete ser referência para o agronegócio nacional.
NAKATA POSSUI MAIS DE 700 APLICAÇÕES PARA VEÍCULOS
A Nakata, referência em autopeças para o mercado de reposição, oferece um portfólio completo para veículos pesados, com 765 itens para direção, transmissão e suspensão. São mais de mil aplicações para marcas como Mercedes-Benz, Scania, Volvo e Volkswagen, garantindo cobertura total da frota nacional. Os componentes, de alta resistência e durabilidade, incluem amortecedores, cruzetas, bombas d’água e terminais de direção. Com mais de 70 anos de atuação, a Nakata se destaca pela qualidade e inovação. Confira o catálogo online: catalogonakata.com.br
A Cummins segue inovando no Laboratório de Ensaios Mecânicos (LEM) em Osasco (SP), modernizando processos e investindo em tecnologia para validar e desenvolver eixos com eficiência e segurança. Entre os avanços, destaca-se o Slow Chucker, que melhora a validação de diferenciais, reduzindo o tempo de testes em 50%. O dinamômetro Four Square também está sendo atualizado para atender a novas demandas. “A evolução tecnológica fortalece o LEM como centro global de validação”, diz Thabata R Prosdoskimis, supervisora de Engenharia. Saiba mais em cummins.com
APRESENTA NOVA LINHA
A DRiV amplia sua linha de direção com novos terminais Monroe Axios para veículos pesados e comerciais. Com 34 novos SKU’s, a linha atende a 12 fabricantes e cobre mais de 90% da frota nacional, incluindo modelos como Mercedes-Benz 1113, Ford F-4000 e Volvo FH420. “A manutenção impacta diretamente a eficiência do transportador. Agora levamos nossa expertise em suspensão também para direção”, conta Daniel Fabbris Neto, diretor nacional de vendas. Produzidos em aço forjado, os terminais oferecem alta resistência e durabilidade. A novidade marca o início das expansões da DRiV para 2025.
A Randon foi a grande vencedora do Prêmio Lótus Campeão de Vendas 2025. Pela primeira vez, a premiação incluiu fabricantes de implementos rodoviários, e a empresa recebeu sete certificações, incluindo a de Marca de Implemento Rebocado, por liderar as vendas no Brasil em 2024. Também conquistou o topo em seis categorias: Basculante, Carga Seca, Tanque de Produtos Perigosos, Baú Frigorífico, Carrega Tudo e Dolly. “Esse reconhecimento reforça nosso compromisso com eficiência e rentabilidade”, destaca Eduardo Dalla Nora, diretor-superintendente da Randon.
A Corteco, marca do Grupo Freudenberg, oferece a linha de Kit de Ecojuntas para motores de veículos pesados, como caminhões e ônibus. Os kits incluem juntas de cabeçote, cárter e tampa de válvula, além de retentores originais, garantindo vedação eficiente e máxima durabilidade. Compatíveis com marcas como Ford, Iveco, Mercedes-Benz, Scania, Volkswagen e Volvo, seguem padrões rigorosos de qualidade. “Os kits reduzem o tempo de reparo e oferecem excelente custo-benefício”, destaca Alexandre Morselli, gerente de Produtos. Confira o catálogo: catalogo.corteco.com.br
EXCLUSIVOS PARA BETONEIRAS, CAMINHÕES DE LIMPEZA E
A Dana reafirma seu compromisso com o mercado de reposição ao lançar três novos catálogos Spicer para caminhões betoneiras, coleta de resíduos urbanos e ônibus urbanos. Desenvolvidos para reparadores, frotistas e lojistas, os materiais oferecem consulta ágil e precisa de componentes como cardans, cruzetas e mancais. “Reforçamos nossa proximidade com o reparador, garantindo qualidade e confiança Spicer”, afirma Marcelo Rosa, Head de Aftermarket da Dana na América do Sul. A novidade integra a plataforma digital da empresa Acesse: spicer.com.br/catalogo
A produção de veículos pesados acelerou em janeiro. As fábricas montaram 8.041 caminhões, queda de 27% ante dezembro (10.679), mas alta de 1,3% sobre janeiro de 2024 (7.941). Em ônibus, foram 1.806 chassis, avanço de 6,6% sobre dezembro (1.694) e 13,2% ante janeiro do ano passado (1.596). Segundo Eduardo Freitas, VP da Anfavea, as exportações impulsionaram os números, com altas de 63% nos caminhões (1.019) e 163% nos chassis (298). Ele destacou desafios como juros altos e diesel mais caro. “O primeiro trimestre será crucial para entender o ano”, diz.
As expectativas para a Copa Truck 2025 são positivas. Com mais experiência, seguimos enfrentando os desafios do automobilismo, um esporte complexo que depende de vários fatores além do desempenho individual.
Nos últimos anos, enfrentei adversidades que impactaram meu rendimento. Em 2022, estava bem no campeonato, mas precisei me afastar por um problema de saúde, perdendo a chance de disputar o título. Em 2021, fomos vice-campeões, brigando ponto a ponto até a última corrida em Curitiba (PR). Já em 2023, problemas mecânicos comprometeram a temporada, e 2024 começou bem, mas dificuldades na etapa de São Paulo (SP) afetaram o desempenho.
Mesmo assim, seguimos confiantes para 2025, com a estreia de um novo caminhão na terceira etapa. Esse equipamento promete melhorar nosso rendimento e ajudar a enfrentar uma concorrência cada vez mais qualificada, com pilotos experientes de outras categorias.
Continuamos na equipe R9 Competições, de Renato Martins, com a Volkswagen, mantendo nossos projetos comerciais e ativações com clientes e patrocinadores. A Odapel Racing vai além da competição: buscamos fortalecer a conexão entre fabricantes, distribuidora e o mercado de autopeças, promovendo ativações que geram valor para todos.
O crescimento da Copa Truck é notável. Quando entrei na categoria, em 2019, o grid contava com 16 ou 17 caminhões. Para 2025, teremos 40 divididos em categorias, mostrando a força do evento e o aumento do interesse do público.
No mercado, os primeiros meses do ano mostraram retração no setor de pesados. Novembro e dezembro já foram fracos, e janeiro e fevereiro seguiram essa tendência. No entanto, percebemos uma retomada a partir de março, possivelmente impulsionada pelo início efetivo do ano econômico após o Carnaval.
Mesmo diante das incertezas, seguimos investindo. A Odapel está expandindo com duas novas filiais, reforçando nosso compromisso com o mercado. Acreditamos que investir no setor é essencial para garantir crescimento e consolidação.
Além disso, estamos lançando um podcast ao longo da temporada, em parceria com o Balcão Automotivo, abordando a equipe, o desempenho na Copa Truck e trazendo convidados para discutir o setor de pesados. Será um espaço para trocar ideias e fortalecer a relação entre fabricantes, distribuidora e clientes.
Agradeço a todos pelo apoio. Seguimos juntos, sempre buscando evoluir e fortalecer nosso segmento.
Desde os tempos da era analógica, o conhecimento técnico sobre peças e seus códigos continua sendo importante, bem como o atendimento ao cliente personalizado. Tanto os balconistas mais veteranos como os novos compartilham muitas semelhanças
oração do setor de autopeças, o balconista é quem faz toda a diferença nos resultados das lojas pelo seu conhecimento de peças, dos carros e pelo atendimento ao cliente. Com a expertise adquirida ao longo de anos, muitos deles ajudaram no processo de digitalização das lojas com a memorização dos códigos dos produtos, o que continua sendo um diferencial nos dias de hoje na hora do atendimento. São eles que também lidam com os mais diferentes públicos, uma tarefa que nem sempre é fácil e que requer muito jogo de cintura, mas sem perder o atendimento humanizado e personalizado, sendo o cara que resolve a dor do cliente.
Nesta matéria, quatro balconistas, dois com mais de 20 anos de experiência e dois com menos de 15, falaram sobre as mudanças com a digitalização, a importância do relacionamento com mecânicos e fornecedores, como lidam com clientes e o que mais mudou no setor ao longo dos anos.
Vendedor na Malachias Autopeças, em Pirassununga (SP), Fabio Engle Tavares tem 28 anos de experiência e contou que antes da digitalização, o aprendizado era na raça. “Antes, era tudo manual, então, era tudo aprendido na raça e memorizado. Era só o cliente falar o nome da peça que eu já sabia o código e onde ela estava no estoque. Esse aprendizado ajudou muito quando tudo foi informatizado, pois já tínhamos os códigos em mente e isso agilizou e melhorou ainda mais os atendimentos. O dia a dia nos ensina a conhecer os produtos que
vendemos e cada cliente. Isso ajuda a entender e detectar o produto que necessita oferecer e o melhor no ato da venda”, afirmou.
Com 24 anos de experiência em autopeças, Anderson Fernandes dos Santos é balconista e gerente operacional na Casseb Auto Peças, localizada em Belém (PA). Ele começou por dizer que nasceu para ser mecânico, o que se transformou em um hobby com o seu próprio veículo nos finais de semana. Um hobby que lhe traz muito conhecimento de peças. “Eu mexo no meu próprio carro, tenho uma caixa de ferramentas, o que eu mais gosto é de ganhar ferramentas e vou comprando também as que faltam. Ainda não tenho o torquímetro. Quando tenho conhecimento, eu faço o que é preciso no meu carro e quando não tenho, recorro ao mecânico”, contou.
Ele também está sempre visitando as oficinas. “Eu gosto de conversar com os mecânicos e ir às oficinas para saber aonde vão as peças para vender com qualidade, já sabendo aonde elas vão nos veículos. Eu também tenho curso de mecânico diesel e isso fez meu conhecimento crescer mais e mais”, comentou.
Vendedora na Auto Peças Tubarão, na cidade de Porangatu (GO), Jessica Karolina da Silva Pires tem 12 anos de profissão e disse que a diferença da expertise do vendedor está no conhecimento de prateleira. “O conhecimento de prateleira faz diferença pelo fato de já́ conhecer as pe ç as que têm mais saída
no dia a dia dentro da loja. No dia a dia no balcão, conhecer e trabalhar com diversas marcas, saber quais são as mais comuns de ter defeitos é um diferencial importante”, ressaltou.
Diego Bastos da Silva Xavier, vendedor na Kaizen, a Casa da Autopeça, em Brasília (DF), destacou que a bagagem antes da era digital é um diferencial no atendimento. “Ter essa bagagem antes da era digital ajudou bastante no processo de adequação a essa nova fase. Juntando o conhecimento “analógico” com o novo conceito da era digital, consegui identificar muito mais rápido o que o cliente de fato procurava. E ter o contato direto com o cliente é muito satisfatório quando se busca um bom atendimento, pois, ali, podemos identificar qual é o melhor produto a oferecer, criando uma afinidade maior e um atendimento mais humanizado”, especificou. Diego é vendedor há 6 anos.
a empresa fornece, se aprende a lidar e entender cada um. O mais importante é saber ouvir e sentir suas necessidades e nunca bater de frente. Com calma o cliente se sente confortável”, assegurou.
No dia a dia no balcão, Fabio contou que o relacionamento com mecânicos e fornecedores faz toda a diferença. “O relacionamento é muito importante, então, procuramos manter uma ótima parceria entre equipe, mecânico e fornecedores. Isso ajuda muito, principalmente, no pós-venda, seja troca, garantias ou devoluções. Agilizamos no ato sem burocracias, com agilidade e transparência, assim, o cliente e o mecânico ficam sempre satisfeitos”, revelou.
Para lidar com os diferentes clientes, todos eles têm uma tática. A da Jessica é compreendê-lo de imediato. “Procuro entender claramente e o mais rápido possível o que o cliente realmente quer, e isso faz com que eu evite atritos e, consequentemente, assegurando boas vendas”. De modo similar, Diego foca no cliente. “Tento entender a necessidade dele, pois cada consumidor é único. Mantenho a calma mesmo que a situação seja difícil. Ouço atentamente o que ele tem a dizer e, acima de tudo, procuro ser paciente, afinal, o cliente pode estar tendo um mau dia”, afirmou.
Anderson também busca sempre solucionar o problema do cliente, “Eu converso sempre com eles para entender o caso e tentar solucionar o problema. Eles pedem minha opinião da peça e falo dos meus conhecimentos”, contou. E Fabio disse ter aprendido a lidar com cliente tóxicos. “No início era difícil lidar com clientes tóxicos. Com o tempo, participando de cursos e palestras que
“Quando estamos entrosados, conseguimos oferecer um atendimento personalizado e mais eficaz ao cliente. Sempre que um cliente me procura, faço questão de mostrar que sei bem o que estou oferecendo, sem rodeios. Falo sobre os nossos diferenciais e a tranquilidade que ele terá́ no pós-venda, seja ao precisar de uma garantia ou ao realizar uma devolução, pois nossa empresa oferece todo esse suporte a ele”, especificou Diego.
No relacionamento com mecânicos e fornecedores, Anderson destacou que o importante é a comunicação. “A comunicação é essencial. Quando eu não tenho a peça, digo que vou providenciar e entregar depois na oficina”, validou. Jéssica destacou o conhecimento no ramo. “O conhecimento é importante neste ramo. Mas, para ter clientes fiéis, precisamos do compromisso do nosso time e o respeito a todos, isso faz com que o cliente pense em nós quando precisar novamente”, sintetizou.
comum, Jessica e Diego relataram que a
principal mudança que vivenciaram nos últimos tempos foi com a digitalização. Anderson falou sobre o período da pandemia de Covid-19 e Fabio contou sobre as mudanças nos veículos e a quantidade de marcas que cresceu.
Para Jessica, “a era digital é um diferencial, pois facilita a identificação de recursos e a comunicação com vários fornecedores ao mesmo tempo e de modo muito prático”, afirmou. “A principal mudança para mim foi o emprego da tecnologia no nosso dia a dia. A facilidade de podermos nos conectar diretamente com o cliente tornou o atendimento mais ágil e contribuiu para solucionarmos os problemas dele com mais rapidez”, disse Diego.
Então, eu disse a ele: ‘Calma, sua procura acaba aqui’. No fim, ele estava apenas buscando a peça pelo nome errado”.
Fabio relembrou que quando começou no setor era muito diferente do que é hoje. “Quando comecei só havia 4 fabricantes de veículos, Volkswagen, Ford, Fiat e GM. O sistema ainda era carburado e depois vieram as mudanças. A digitalização, a injeção eletrônica e os importados Peugeot, Renault, Citröen, Honda, etc. Atualmente, têm os híbridos e os elétricos, o e-commerce e, o mais importante, sustentabilidade e responsabilidade ambiental”.
Ele aproveitou para contar uma experiência que viveu com um cliente. “Uma história que ainda me lembro foi quando um cliente entrou na loja dizendo que não tinha mais esperança de encontrar o que procurava, pois já́ havia rodado a região toda sem sucesso.
Finalizando, Anderson relatou o que aconteceu no período da pandemia. “Em meio à pandemia, a internet foi o boom do mundo. Tudo passou a ser resolvido em home-office, como treinamentos e vendas diretas e indiretas também. O aprendizado ficou até hoje”.
Por: Silvio Rocha | Foto(s):
No Podcast do Balcão, lojistas discutem os desafios e as transformações no mercado de autopeças
Sidney Campos, Wanderson Molina e Felipe Octavio Ruiz Lima (remotamente) participaram do #PodCastDoBalcao198
Omercado de autopeças passou por uma verdadeira revolução nos últimos anos, impulsionada pela digitalização acelerada e pelas mudanças no comportamento dos consumidores. Durante um debate entre grandes varejistas do setor, realizado em 26/02 no Podcast do Balcão, em estúdio, Sidney Campos (Campos Auto Peças - São Paulo/SP), Wanderson Molina (Auto Peças Molina - São Paulo/SP) e Felipe Octavio Ruiz Lima (Grupo Matrocar Autopeças - Jaçanã e Guarulhos/SP) compartilharam suas visões sobre o cenário atual, os desafios enfrentados e os caminhos para um futuro mais equilibrado.
Sidney Campos, da Campos Auto Peças (São Paulo/SP), destacou que, desde a pandemia, o setor passou por uma digitalização intensa,
transformando o modelo tradicional de vendas e impulsionando os marketplaces mais do que os próprios e-commerces. Ele reconhece pontos positivos nesse novo cenário, mas alerta para os desafios causados pela pulverização das vendas. Antes, havia uma estrutura mais verticalizada na comercialização de autopeças, mas hoje a descentralização tem dificultado a prospecção de clientes e a definição de estratégias comerciais eficazes. Para ele, essa mudança, embora democrática, pode gerar impactos negativos se não houver uma organização clara dentro da cadeia de distribuição.
Além disso, Sidney observa que a demanda continuará existindo, mas as transformações no mercado podem não ser favoráveis ao varejo tradicional. O ingresso de novos players, incluindo startups e investidores estrangeiros, está alterando as regras do jogo. Ele aponta a necessidade de uma organização mais estruturada para
evitar problemas que possam afetar não só os varejistas, mas toda a cadeia.
Outro ponto levantado por Sidney é a mudança no comportamento do consumidor. Antes, a decisão de compra estava fortemente atrelada à recomendação do mecânico ou do centro automotivo. Agora, com o acesso à informação, o cliente final se tornou mais independente, buscando informações na internet e usando inteligência artificial para descobrir quais peças precisam ser trocadas. Isso reduziu a influência dos mecânicos, alterando significativamente a dinâmica de compra.
Apesar disso, Sidney reforça que o mercado não deve ser protegido dentro de uma bolha. A concorrência é benéfica e favorece quem oferece um serviço de qualidade e uma boa experiência ao cliente. No entanto, quando a estrutura do setor se desorganiza, todos saem prejudicados.
Wanderson Molina, da Auto Peças Molina (São Paulo/SP), também abordou as mudanças na dinâmica do setor. Ele destaca que, historicamente, o foco das autopeças sempre foi atender os mecânicos, ainda que o consumidor final também faça parte da
Molina e Sidney estiveram presencialmente no estúdio
clientela. No entanto, com a ascensão da internet e dos marketplaces, os reparadores passaram a ter mais opções de compra, ampliando a concorrência.
Molina compartilhou preocupações semelhantes às de Sidney sobre a pulverização das vendas e o impacto da concorrência direta entre distribuidores e varejistas. A quebra da cadeia de distribuição é uma questão que vem sendo debatida há anos, mas, segundo ele, a situação tem se agravado. A busca por margens menores para competir tem colocado os varejistas sob pressão, e a falta de uma estrutura clara de comercialização prejudica o setor como um todo.
Ele acredita que a solução passa pela definição mais clara dos papéis de cada elo da cadeia e pela criação de regras que garantam uma concorrência justa. Para isso, seria necessário um esforço coletivo entre os participantes do setor, algo que, na sua visão, ainda não foi amplamente discutido nas principais publicações e instituições do aftermarket.
A importância do conhecimento técnico e do relacionamento
Felipe Octavio Ruiz Lima, do Grupo Matrocar Autopeças (Jaçanã e Guarulhos/SP), reforçou que o varejo ainda tem um grande diferencial competitivo: o conhecimento técnico dos balconistas. Ele ressaltou que, ao contrário de um marketplace ou plataforma digital, um profissional experiente consegue identificar as especificidades das peças e evitar erros na compra. Um exemplo clássico é a existência de três variações diferentes de uma peça para um mesmo modelo de veículo, dependendo do mês de fabricação, algo que apenas um especialista consegue orientar corretamente.
Felipe também apontou que o aftermarket brasileiro tem atraído investidores internacionais, o que tem modificado a estrutura tradicional da distribuição. Empresas estrangeiras chegam ao mercado com alto poder de compra e já negociam diretamente com as fábricas, o que pode comprometer o equilíbrio da cadeia. Ele reforça que um mínimo de organização é essencial para que o setor continue crescendo de forma sustentável.
Os três especialistas concordam que o mercado de autopeças tem um enorme potencial, mas precisa de ajustes para garantir um funcionamento mais estruturado. A digitalização e a democratização da informação trouxeram mudanças irreversíveis, e o setor precisa encontrar formas de se adaptar sem comprometer sua eficiência. O grande desafio está em equilibrar inovação e tradição, garantindo que todos os elos da cadeia – fabricantes, distribuidores, varejistas e mecânicos – possam atuar de maneira organizada e sustentável.
Enquanto isso, os varejistas seguem apostando no atendimento diferenciado e no conhecimento técnico como seus maiores trunfos. A experiência do cliente e o relacionamento de confiança ainda são fatores determinantes na escolha de onde comprar, e aqueles que souberem aproveitar essa vantagem seguirão firmes no mercado, independentemente das transformações em curso.
por: Valtermário Rodrigues*
Ao pensar em um tema para o artigo da edição deste mês de março da Revista Balcão Automotivo, um filme me passou pela cabeça, o qual contarei nos próximos capítulos.
Em março, importantes datas são comemoradas, a exemplo do Carnaval, o Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8; e o Dia Mundial da Água, em 22 de março, além da cerimônia de premiação do Oscar, que aconteceu em Los Angeles, EUA, em 2 de março, e presenteou os profissionais da indústria cinematográfica.
Nos cinemas, vários filmes e documentários que contam histórias de biografias e diários foram criados, a exemplo de: A Lista de Schindler / Gonzaga: De Pai pra Filho (filmes biográficos) e Charlie: A Vida e a Arte de Charles Chaplin/ Um sonho de Liberdade (Documentários).
Quantas histórias de sucesso, de pessoas que vivem no anomimato, mereceriam ser contadas em um filme?
De 6 a 12 de fevereiro, aconteceu a Semana do Cinema, quando milhões de pessoas puderam assistir a filmes indicados ao Oscar, aproveitando-se da promoção de ingressos ao preço de apenas R$ 10,00.
Este ano, o filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, foi indicado à principal categoria do Oscar, de Melhor Filme, e em duas outras: Filme Internacional e Melhor Atriz (Fernanda Torres); foi premiado como melhor Filme Internacional, primeira vez que o Brasil ganha a estatueta da maior premiação do cinema.
No Carnaval de Salvador, no mesmo momento em que Daniela Mercury estava no trio do circuito Barra Ondina, Walter Salles disrcursava em Los Angeles após receber o prêmio de melhor filme internacional.
A trama do filme, baseado no livro do escritor Marcelo Rubens Paiva, “Ainda Estou Aqui”, conta a história de Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva, ex-deputado, que desapareceu após ser levado à força para ser interrogado pelo regime militar. Eunice dedicou quarenta anos de sua vida à busca pela verdade sobre o desaparecimento de seu marido.
Em março, no dia 8, é comemorado o “Dia Internacional da Mulher”, e um trecho da música Mulher (Sexo Frágil), de Erasmo Carlos, “Dizem que a mulher é o sexo fragil, mas que mentira absurda”, elas na verdade merecem um Oscar: ”eu que faço parte da
rotina de uma delas, sei que a força está com elas”.
É importante, em cada conquista, vibrarmos e comemorarmos como se tivéssemos ganhado um Oscar.
Embora não seja um filme, vou contar um pouco de minha história pessoal, com passagens que foram comemoradas como se fossem um Orcar e pode ser contada a partir de títulos de filmes.
• Em uma “Corrida contra o tempo (1987)”, fui o vencedor de uma corrida em 1968, sendo o primeiro espermatozoide mais rápido a fecundar o óvulo que me possibilitou estar aqui, hoje, a escrever esse artigo;
• “A origem (2010)” de minha história profissional começou aos 14 anos de idade como caseiro de uma chácara e logo em seguida em uma oficina mêcanica, como ajudante de chapista;
• “Um Senhor Estagiário (2015)” - Um sonho! O início de minha carreira profissional se concretizou ao receber a confirmação de que passei em uma seleção para estagiário da Caixa Econômica Federal. Primeiro dia de trabalho e o jovem de 18 anos, para a felicidade de seus pais, seguiu para agênciada CEF localizada em um grande shopping de Salvador, todo orgulhoso, usando camisa de manga longa e gravata. O fim do estágio foi apenas o fim da primeira cena de um filme que será contado partir daqui;
• “O fim da viagem, o começo de tudo (2019)” aconteceu quando um cliente amigo, Carlos Gama, me convidou para ingressar no ramo automotivo. Meu principal instrumento de trabalho? Uma máquina de datilografia. Eu até tinha certo dominio, graças à minha mãe, que me inscreveu em um curso de datilografia meses antes, um diferencial para os profissionais da época;
• “À Procura da Felicidade (2006)”, encontrei minha esposa Mary, “Uma linda Mulher (1990)”, fiel companheira em todos os momentos;
• Faculdade: “Um sonho possível (2009)” - O que você quer ser quando crescer. A formação em Administração de Empresas com ênfase em Marketing, seguida pelo MBA em Gestão de empresas e MBA em Liderança Coaching; participação em um Núcleo de Estudos CRA/BA (Gestão das Organizações), foram conquistas que começaram dar a resposta ao sonho quando criança: quero ser administrador de empresas. Hoje, tenho formação acadêmica em Administração de Empresas e atuo na área administrativa no cargo de coordenador Regional Administrativo das filiais das regiões Norte / Nordeste e Centro Oeste da Companhia Brasileira de Distribuição Automotiva S/A;
• Casa própria: “Um sonho de Liberdade (1994)“ - A necessidade de segurança, explicada na segunda camada da pirâmide de Maslow, criada pelo psicólogo humanista Abraham Maslow e publicada em 1943, afirma que depois de satisfeitas as necessidades básicas e fundamentais para a sobrevivênvia, é momento de avançar para satisfazer as necessidades de segurança, tais quais: proteção física, o abrigo, a estabilidade e o conforto, portanto, conquistar a casa própria foi motivo de muita satisfação;
• “Escritores da Liberdade (2007)”, na edição de janeiro, da Revista Balcão Automotivo, foram completados 75 artigos, desde a primeira edição publicada em 2018, (bodas de diamante). Aguardem, pois ao completar o centésimo artigo (bodas de ouro), tem um projeto em andamento para lançamento do e-book com a coletânia de todos os artigos.
Além dos artigos, são quatro os livros com minha participação em coautoria: Ser Mais Inovador em RH; Motivação em Vendas; Planejamento Estratégico para a Vida e Coaching: A hora da Virada III.
“O tempo e o Vento (2023)” e eu, desde 1968, “ainda estou aqui”, em 2025, com motivação e autoestima em alta, em busca de conquistar novos sonhos, novos objetivos, com fé, foco, determinação e resiliência.
Caro leitor, “A vida é bela (1997)” e pode oferecer possibilidades que os permitam viver histórias reais que possam deixar um legado e serem contadas como em um filme merecedor de um Oscar, seja na categoria melhor filme pessoal ou melhor ator.
Até a próxima edição!
The end!
Valtermário Rodrigues
A produção em fevereiro bateu recorde para o mês, desde 2019, e a média diária de emplacamentos cresceu 19%. No primeiro bimestre, 701.520 unidades foram emplacadas e 2.507.719, transacionados
Oprimeiro bimestre deste ano terminou com números positivos de transações de veículos seminovos e usados, no volume de emplacamentos e produção de pesados e leves. E, ainda, com um aumento de 54,9% nas exportações, totalizando 48.000 unidades, com destinos principais para a Argentina, Colômbia, Uruguai e Chile, segundo a Anfavea.
No mês de fevereiro a produção de veículos foi recorde, desde o mesmo mês de 2019. As montadoras associadas à Anfavea produziram 217.400 unidades, e 392.900 no acumulado do ano, quase 15% a mais do que no primeiro bimestre de 2024, impulsionado pelo mercado interno e pelas exportações, o maior crescimento para este período desde 2021.
No total de emplacamentos de leves e pesados, a Anfavea registrou a maior alta para o primeiro bimestre do ano, desde 2020. Foram 356.200 unidades, 9% acima do mesmo período de 2024, e 185.000 unidades em fevereiro, com um crescimento de 19% na média diária de vendas. “O crescimento de 9% ficou acima do que projetamos para o ano (6%)”, afirmou Márcio de Lima Leite, em sua última coletiva como presidente da Anfavea.
Na categoria de eletrificados leves, 32.700 unidades foram emplacadas no primeiro bimestre, quase 50% a mais do que as 22.500 unidades registradas no mesmo período de 2024. A participação dos
híbridos e híbridos plug-in foi de 12.300 unidades cada um e os 100% elétricos totalizaram 8.200 unidades.
O maior destaque para o primeiro bimestre deste ano foi para ônibus, com uma expansão de 50% nos emplacamentos, quando comparado ao primeiro bimestre de 2024, com um total de 3.700 unidades. “O segmento de ônibus vive um momento muito especial, muito positivo. Comparado a janeiro, o crescimento foi de 9,4% e de 50% no acumulado do primeiro bimestre quando comparado ao mesmo período do ano passado”, comentou o vice-presidente da Anfavea, Eduardo Freitas, atribuindo o resultado do primeiro bimestre ao programa Caminho da Escola.
Para o segmento de caminhões, Freitas citou a taxa de juros e o preço do diesel, que tem impactado o frete, como desafios para aumentar o número de emplacamentos. Em fevereiro foram 9.000 unidades, resultado 4,7% inferior a fevereiro de 2024 e no acumulado do ano,
Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea
Arcelio Junior, presidente da Fenabrave
18.400 unidades emplacadas, 10,8% acima do primeiro bimestre do ano passado.
Na rede de concessionárias associadas à Fenabrave foram 701.520 unidades emplacadas no primeiro bimestre, 12,77% acima do mesmo período de 2024 e o melhor desempenho para o primeiro bimestre do ano, desde 2014. Automóveis, com 258.161 unidades e comerciais leves, com 75.530, totalizaram 333.691 unidades e um crescimento de 8,59% no comparativo entre ambos os períodos. No segmento de pesados foram 17.922 caminhões e 4.566 ônibus emplacados, somando 22.488 unidades, 15,58% acima do primeiro bimestre do ano passado.
Somente em fevereiro, 134.795 automóveis e 39.042 comerciais leves foram emplacados, totalizando 173.837 unidades, 11,97% acima do mesmo mês de 2024. Quando comparado ao mês anterior, houve um incremento de cerca de 1.000 carros a mais por vendas diárias. “Para estimular o consumo, houve a oferta de condições atrativas ao mercado, que respondeu bem, além de termos tido um dia útil a mais que resultou, basicamente, num acréscimo de 5% nas vendas diárias”, comentou Arcelio Junior, presidente da Fenabrave.
No mesmo mês, caminhões totalizaram 8.752 unidades e ônibus, 2.375, com um total de 11.127 unidades, resultado 12,17% acima de fevereiro de 2024 e 2,06% abaixo do mês anterior. O destaque para
fevereiro foi para ônibus, com um crescimento de 37,68% sobre fevereiro de 2024 e de 8,4% sobre o mês de janeiro.
Sobre o balanço de fevereiro, disse o presidente da entidade, “o resultado foi bastante positivo para quase todos os segmentos. O mês de fevereiro teve seu quinto melhor desempenho na história, com grande crescimento sobre 2024, lembrando que, no ano passado, o Carnaval foi comemorado em fevereiro, o que afetou o número de dias úteis (19 dias) e, consequentemente, o volume de emplacamentos”.
No acumulado deste ano, a Fenauto registrou 2.507.719 transações de veículos seminovos e usados, 7% acima do primeiro bimestre de 2024. Sobre janeiro deste ano, o volume transacionado em fevereiro cresceu 4,6% e alta foi maior ainda em relação a fevereiro do ano passado, de 12,1%. “A nossa expectativa é de que, se não tivermos nenhuma surpresa com a inflação, e a economia se mantiver estável, poderemos obter bons resultados nas vendas deste ano, repetindo a performance do ano passado”, afirmou Enilson Sales, presidente da Fenabrave.
Enilson Sales, presidente da Fenauto