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Diferença que compensa
Por mais 400 € que a versão de 140 CV, a Renault propõe um Arkana equipado com o mesmo 1.3 TCe mas com 160 CV. No acabamento RS Line tem um aspeto desportivo, pose robusta e um interior desafogado. A diferença justifica-se pela maior disponibilidade do motor e pelos consumos, que praticamente são iguais.

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OArkana tem-se assumido como um dos pilares da marca do losango na Europa, representando 10% das suas vendas. Um modelo que se insere num dos principais segmentos da atualidade e que, apesar de já não ser uma total novidade (está em comercialização há cerca de um ano), tem o privilégio de ter estreado o formato de SUV coupé entre as denominadas marcas generalistas
Recentemente, e depois de lançar a versão de 140 CV do motor a gasolina 1.3 TCe mild-hybrid, a Renault decidiu criar uma segunda alternativa com base no mesmo propulsor, mas com 160 CV, acoplada à caixa automática EDC de dupla embraiagem e sete relações, com funcionamento suave e boa gestão das passagens. Tem patilhas no volante para um uso manual-sequencial suficientemente rápido e mais entusiasmante.
Outra Energia
Regressando ao 1.3 TCe, trata-se de um quatro cilindros turbo com os tais 160 CV às 5.500 rpm, que lhe conferem boa disponibilidade desde os regimes mais baixos, fruto também de um binário máximo de 270 Nm que surge logo às 1.800 rpm. O motor reage com prontidão, tanto no trânsito citadino como em estrada aberta, proporcionado prestações razoáveis (0-100 km/h em 8,2 segundos) e uma sensação de que faz tudo sem esforço.
Paralelamente, conta com um sistema “mild hybrid” assente numa pequena bateria de 12 V que auxilia nos arranques e permite desligar o motor térmico entre os

30 e os 140 km/h, quando se desacelera. Na prática, funciona como um stop/start pronunciado, resultando numa preciosa ajuda na obtenção de consumos mais comedidos, como provam os 6,5 l/100 km registados durante o nosso trabalho, precisamente o mesmo valor obtido na altura em que testámos a versão de 140 CV.
Em termos dinâmicos, a suspensão revela um bom compromisso entre conforto e comportamento, mesmo com jantes de 18, e uma dinâmica suficientemente precisa e bem controlada, sem grandes movimentos da carroçaria. É cómodo e estável, e a direção (com apenas 2,6 voltas entre topos) está bem calibrada entre esforço e efeito, apesar de não ser prodigiosamente rápida, acabando por reforçar ainda mais a sensação de facilidade de condução.
CARIZ DESPORTIVO
Com 4,56 metros de comprimento, 1.57 altura e 2,72 m entre eixos, estamos perante um SUV de segmento C (ainda que produzido sobre uma plataforma de segmento B) cujo desenho segue a linha

Ficha T Cnica
RENAULT ARKANA 1.3
TCE 160 EDC RS LINE
TIPO DE MOTOR Gasolina, 4 cilindros em linha, turbo
CILINDRADA 1.333 cm3
POTÊNCIA 160 CV às 5.500 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 270 Nm entre as 1.800 e as 3.750 rpm
TRANSMISSÃO Dianteira, caixa auto. 7 vel. (EDC, dupla embraiagem)
V. MÁXIMA 205 km/h
ACELERAÇÃO 9,1 s (0 a 100 km/h)

CONSUMO (WLTP) 5,8 l/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 131 g/km (misto)
DIMENSÕES (C/L/A) 4.568 / 1.821 / 1.576 mm
PNEUS 215/55 R18
PESO 1.422 kg
BAGAGEIRA 513 l
PREÇO 38.780 €
GAMA DESDE 34.080 € I.CIRCULAÇÃO (IUC) 173,41 €
LANÇAMENTO Agosto de 2022 estilística da Renault com uma dianteira com um logotipo sobredimensionado e a assinatura luminosa em LED a formar um C. A linha de cintura elevada e a curva fluida do tejadilho conferem o estilo coupé e são as responsáveis pelo design sedutor. Na traseira, a linguagem estética mantém-se com a faixa luminosa ao longo do portão a unir os farolins traseiros também em C.


De resto, o Arkana poderá surpreender quem nunca entrou num, sobretudo na versão desportiva R.S. Line, com acabamentos de qualidade, bons bancos dianteiros e espaço em altura na segunda fila, mais do que se poderia supor dado a linha descendente do tejadilho. A capacidade da mala é de 513 litros e o acesso é muito bom.
