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Larissa Vieira
DIVULGAÇÃO
CRIATÓRIOS
“Ainda bem que optei pelo Girolando” Gabriela, Jean Vic e o filho João Gabriel
Essa é a constatação do criador Jean Vic Mesabarba Vicente, titular da Fazenda Serra do Luar que comemora o crescimento da raça no mercado nacional. Na hora de investir em um negócio, estudar o mercado e as possibilidades existentes é fundamental para o sucesso do projeto. Assim fez o criador Jean Vic Vicente quando decidiu dar novos rumos para a atividade leiteira da família. Na Fazenda Serra do Luar, localizada em Itaperuna, noroeste do Estado do Rio de Janeiro, a produção de leite sempre esteve presente, desde os tempos do avô e do pai. Em 2010, Jean Vic sentiu a necessidade de melhorar a qualidade genética do rebanho e começou a estudar as opções que tinha e as tendências de mercado. Foi quando conheceu o Girolando e percebeu que a raça poderia dar o melhor retorno face às características da propriedade, tais como localização geográfica, clima predominante, topografia, sistema de produção dentre outras e de desempenho animal, como produção, longevidade, fertilidade. “Ainda bem que fiz essa opção pelo Girolando. Estou muito satisfeito e vejo um crescimento importantíssimo da raça e sua adapta52
ção, não só no Brasil como em toda a América Latina ”, assegura Jean Vic. Segundo o criador, a pecuária leiteira traz uma grande gama de desafios e requer muita dedicação e inovação. Itaperuna sempre foi uma bacia leiteira importante do estado do Rio de Janeiro e conta com vários laticínios na região, favorecendo também os produtores de genética. “Hoje, o produtor quer intensificar a produção e, para isso, tem procurado animais mais produtivos e longevos, ou seja, tem buscado animais melhoradores para agregar ao rebanho. Isso tem aumentado a demanda por genética na nossa região, hoje o mercado está atrativo e promissor. A expectativa é de que em médio prazo esse mercado estará ainda melhor”, espera o criador. A Fazenda Serra do Luar, conta com um rebanho composto por cerca de 200 animais. O trabalho é concentrado em animais CCG 1/2, contando também com exemplares CCG 1/4, cujas fêmeas são utilizadas como doadoras e também na produção de
leite. “Inicialmente, experimentamos várias composições raciais. A opção pelo CCG 1/2 se deu com base no comparativo entre características da propriedade, sistema de produção, localização geográfica, clima e a possibilidade de adaptação do gado nesta região que é um pouco montanhosa. Esse cruzamento apresentou os melhores resultados, sendo mais rentável e melhor adaptável”, explica o criador. No sistema de seleção, ele utiliza várias ferramentas, dentre elas o Serviço de Controle Leiteiro Oficial da Associação de Criadores de gado Girolando, que é feito desde o começo das atividades do criatório. Segundo Jean Vic, essa ferramenta permite apontar os animais mais produtivos. “Essas informações são utilizadas para definir os acasalamentos, utilizando vacas de destaque no rebanho da fazenda com touros já provados. Também levamos em conta a progênie de cada vaca, avaliando como se comportam seus produtos. A partir dessa informação, conseguimos enxergar