REVISTA O GIROLANDO
MATÉRIA DE CAPA
DIVULGAÇÃO IPÊ ROXO
Larissa Vieira
Produção de derivados em alta Criadora Geisy Lene de Souza
Com leite de Girolando, a Fazenda Ipê Roxo produz queijo e sorvete de iogurte no Piauí. Um nicho de mercado que não sabe o que é crise A raça Girolando viabiliza não só projetos de produção de leite e de genética. Em Altos, interior do Piauí, a Fazenda Ipê Roxo vem investindo em um nicho de mercado em expansão e que não tem sido afetado pelas oscilações do preço do leite. A criadora Geisy Lene de Souza viu na produção de queijos e de sorvete de iogurte uma alternativa para melhorar a rentabilidade de seu negócio. E tudo feito com leite de Girolando. “A pecuária leiteira no Piauí passa por um momento difícil. Os insumos 54
sempre são mais caros devido à logística, e o valor do leite é muito baixo comparado a outras regiões, como o Centro-Oeste, por exemplo. Por isso, decidi apostar na raça Girolando, que tem alta produção leiteira, heterose e precocidade. É um gado mais resistente ao clima do Nordeste”, esclarece Geisy, cuja família sempre produziu leite em Goiás. Ao decidir trilhar o mesmo caminho, mas em realidade geográfica diferente, ela viu que precisava de um gado capaz de produzir bem mesmo
nas condições climáticas do Piauí. Hoje, conta com um rebanho de 53 vacas, sendo 41 em lactação. As doadoras Gir Leiteiro são a base genética para formação do Girolando, atualmente vacas CCG 1/2HOL+1/2GIR, mas a meta é ter também vacas CCG 5/8HOL + 3/8GIR dentro da fazenda. Segundo a criadora, o melhoramento genético é um dos principais pilares da propriedade. “A Ipê Roxo é uma fazenda que tem só três anos de existência, mas com um trabalho de seleção de 50 anos. Esta é a ideia: usar todas