EDITORIAL DIESEL E MEIO AMBIENTE
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uando se fala em redução de consumo de combustível na atividade de transporte, o objetivo principal é diminuir o custo da operação. Afinal, trata-se de um negócio no qual o peso do diesel é um dos maiores na planilha de custos do transportador, seja ele autônomo, frotista de grande, médio ou pequeno porte. Já as emissões dos veículos pesados e os efeitos causados ao meio ambiente - apesar de não ocupar o mesmo espaço entre os problemas do transportador – são, há anos, uma preocupação entre os fabricantes de veículos pesados, autoridades e pessoas mais atentas ao clima do planeta Terra. Embora seja o diesel ainda o principal combustível usado para o transporte rodoviário, sua queima por veículos pesados é também uma das maiores fontes de poluição do meio ambiente. Os gases emitidos por caminhões, ônibus e outros veículos por ele movidos são apontados como os maiores responsáveis pela incidência do efeito estufa, além de muito nocivos à saúde humana. Porém, conforme acreditam especialistas e profissionais da indústria de caminhões, o transporte será dependente dessa fonte energética nas próximas décadas, mesmo ela não sendo renovável. Até quando haverá petróleo para ser queimado por motores ciclo diesel, ninguém sabe com exatidão. O que se tem hoje são estimativas da duração das reservas e uma grande corrida para se encontrar um substituto à altura ou mais eficiente. Cientistas e gente de áreas química e técnica trabalham e pesquisam em várias partes do mundo para viabilizar soluções que possam chegar a um combustível mais amigável, tanto em relação ao custo quanto ao meio ambiente. Sabe-se que a estrada a ser percorrida parece ser longa ainda. O que se tem de concreto por conta dessa busca de alternativas são veículos movidos por energia elétrica, gás e biocombustíveis de diferentes fontes, rodando em cidades de alguns poucos países. É um começo, mas o ideal - e aparentemente mais razoável a curto prazo - seria a substituição da frota antiga por veículos modernos que poluem menos. Mas, do jeito ideal, essa questão de renovação não passa de um sonho que precisa ser transformado em realidade. Enquanto isso não acontecer, o custo que pesa hoje na operação do transporte rodoviário, lá na frente vai refletir na vida de todo mundo, inclusive de quem nem imagina que tipo de combustível o caminhão precisa para rodar. João Geraldo Editor
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SUMÁRIO
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BUSCA DA EXCELÊNCIA
Veículos mais eficientes, com mudanças sugeridas por clientes, rede de concessionários mais comprometida e com profissionais mais preparados, são ações do “movimento em busca da excelência” a nova fase da Iveco no mercado brasileiro
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COMBUSTÍVEL
Manutenção em dia, estradas boas, direção econômica e combustível de boa qualidade são alguns dos itens que contribuem para a redução do consumo de diesel, apontado pelos transportadores como um dos maiores custos da operação
/OCARRETEIRO /OCARRETEIRO_ /OCARRETEIRO (11)95428-8803 /REVISTAOCARRETEIRO DIRETOR Edson Pereira Coelho REDAÇÃO redacao@ocarreteiro.com.br Editor João Geraldo (MTB 16.954) Colaboradores desta edição Evilazio de Oliveira, Larissa Andrade e Daniela Giopato Ilustração Michele Iacocca
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Man Latin America chega aos 35 anos de produção no Brasil e promove um pacote de mudanças na empresa, se reestrutura totalmente e anuncia que está preparada para voltar a crescer, inclusive com a oferta de produtos para novos segmentos
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Publicação de: G.G. Editora de Public.Téc. Ltda. Rua Palacete das Águias, 395 Vila Alexandria - CEP 04635-021-SP Tel.: (11) 5035-0000 - Fax: (11) 5031-8647 revista@ocarreteiro.com.br
www.ocarreteiro.com.br A Revista O Carreteiro é dirigida a motoristas de caminhão, empresários donos de transportadoras, frotistas, chefes de oficinas e demais profissionais ligados ao transporte rodoviário de carga. A publicação é distribuída em cooperação com postos de serviços rodoviários “ROD” (Rede Oficial de Distribuidores da Revista O Carreteiro). É proibida a reprodução total ou parcial de matérias sem prévia autorização. Matérias e artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Revista O Carreteiro. Impressão e Acabamento RR Donnelley Tiragem desta edição verificada pela PwC, cuja carta relatório encontra-se em nosso poder
ENTREVISTA
UM NOVO HORIZONTE ter essa cultura focado cada vez mais no custo operacional e será mais exigente. O executivo fala também sobre política de preços e da chegada de novos produtos da empresa ainda este ano e acredita que 2017 será um ano praticamente de novidades na indústria de caminhões em geral Revista O Carreteiro – Você acredita que o cliente ficará mais exigente quando houver a retomada do mercado, considerando que ele será um sobrevivente da crise? João Herrmann – O cliente é o motor da indústria, tem o poder de promover mudanças e ficará cada vez mais exigente, porque ele sempre quer alguma coisa a mais e será sempre muito importante identificarmos suas necessidades. Quanto ao mercado, para nós empresa e o negócio em si, mesmo quando houver o retorno, a recuperação do negócio será lenta.
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udança cultural começa sempre a partir da questão econômica. A citação é do gerente de marketing da Man Latin America, João Herrmann, durante conversa sobre como será o comportamento dos clientes de caminhão após a crise. Ele destaca que o cliente passou a olhar tudo em detalhes e deverá man-
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O CARRETEIRO
O Carreteiro – O transportador terá maior poder de barganha? João Herrmann – Sim. Quando ele quer comprar um caminhão vai e compra, mas não é igual para quem quer vender. O Carreteiro – Hoje, um dos maiores focos é a redução do custo operacional.
Essa cultura ficará mais arraigada entre os transportadores após a crise? João Herrmann – É provável que sim, porque o transportador passou a olhar tudo detalhadamente, a se preocupar mais com o custo operacional, que passou a ser o foco. Isso deve ficar e mudar a cultura, porque mudança cultural começa sempre a partir da questão econômica. O Carreteiro – Do seu ponto de vista, quais serão os maiores desafios quando o mercado retornar? João Herrmann – Nossa maior dificuldade não será a demanda pelo cliente, porque estamos acostumados a escutá-lo e atendê-lo, mas pensamos que para o negócio voltar a ser rentável será uma curva difícil de administrar após a crise. E isso será para toda a indústria. O Carreteiro – Que ações a Man Latin America está desenvolvendo para ajudar o cliente a reduzir custos? João Herrmann – Temos uma área exclusiva de TCO para cuidar de custos, e várias ações já começaram a surtir efeitos práticos. Aumentamos o período entre as trocas de óleo e revisões do caminhão e também reduzimos o custo do contrato de manutenção e diminuímos o custo da mão de obra na rede de concessionárias. O Carreteiro – Estas medidas têm proporcionado resultados positivos? João Herrmann – Sim, o volume de manutenção aumentou muito e está salvando nossa rede. O Carreteiro – O que você acha da re-
dução de preço dos caminhões é uma solução hoje? João Herrmann – Temos a posição de não derreter preços. Um caminhão pode até custar entre 5 e mil reais menos, porém, mais de 30 mil reais não tem como. Quem baixou 20%, por exemplo, não vai conseguir recuperar. Quem faz não é ilegítimo, é um projeto e quem já aumentou preço está equalizado para o momento que o mercado voltar. O Carreteiro – Até que ponto a liderança de mercado é importante? João Herrmann – A liderança tem papel fundamental, é importante, mas não a qualquer custo. Nós não abriremos mão da liderança e mesmo num cenário em que optamos pela saúde da empresa, não podemos deixar de pensar na sua importância. O Carreteiro – É tão ruim ser o segundo? João Herrmann – Não se pode pensar que ser o segundo é tão ruim, mas ele pode virar terceiro ou quarto. Como eu disse, não abriremos mão da liderança, mas também não vamos quebrar nosso negócio. O Carreteiro – Como a rede recebeu a notícia sobre o pacote de mudanças da Man Latin America, o Vire a Chave, que marcou o início de uma nova fase da empresa? João Herrmann – Reunimos os donos de concessionárias na fábrica e quando viram a dimensão das mudanças, dos objetivos, e que estamos juntos e vamos ajudá-los, eles saíram de lá muito animados e vendo um futuro melhor para os negócios. www.ocarreteiro.com.br
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O Carreteiro – O que efetivamente foi falado, mostrado e prometido para eles? João Herrmann – Mostramos a fábrica, a linha do novo produto, fizemos propostas e diminuímos as regras da política de escoamento e estoque para não perderem tempo, além de outras medidas. Oferecemos muitas coisas boas. O Carreteiro – Qual será o próximo passo do Vire a Chave? João Herrmann – Agora será a vez do pessoal operacional da área de vendas, para mostrarmos a nova política da Man Latin America. Depois, em junho ou julho, teremos a campanha com sorteio de dois MAN TGX. Falamos que a campanha vai até agosto, mas o pessoal da rede quer que termine em dezembro. O Carreteiro – A Man oferece caminhões Volkswagen AdvanTech (modelos mais completos, com itens de conforto e tecnologia) e Trend (veículos mais despojados de acessórios). Não há um espaço a ser explorado entre essas duas opções de modelos da marca? João Herrmann – Sim, a tendência agora é criarmos novas opções até o final deste ano, para atender aquele cliente que acha um muito sofisticado e o outro muito pelado. Hoje a linha Trend atende o transportador que roda em distâncias mais curtas e não precisa de tudo que a AdvanTech disponibiliza. O Carreteiro – Nesse caso haveria uma terceira opção? João Herrmann – Talvez aposentemos a linha AdvanTech e ou vamos repagi10 O CARRETEIRO
ná-la, mas o certo é que teremos novidade até o final deste ano. O Carreteiro – Como vê a divisão das faixas de carga do mercado de caminhões diante da redução da oferta de frete que vive o mercado? João Herrmann – O que está acontecendo é que o transportador que opera com veículos grandes e tinha contratos com varejistas, começou a perceber que estava rodando batendo lata, com cargas muito abaixo da capacidade do caminhão. Ou ele parava a carreta ou comprava um modelo médio ou leve, ou então terceirizava. O Carreteiro – Qual é o desenho do mercado na sua visão. Como está ficando a divisão dos veículos de carga? João Herrmann – Hoje, modelos dos segmentos de 8, 10 e 13 toneladas representam 60% do mercado. O Volkswagen Constellation 24.280, que era o caminhão mais vendido no Brasil, já foi ultrapassado pelo Volkswagen Delivery 8.160. O Carreteiro – E os semipesados e extrapesados? João Herrmann – O segmento de extrapesado tem entre 15 e 17% de participação, mas não parou porque a safra não diminuiu, mas o semipesado estacionou. A carga fracionou e no momento a realidade é essa. O Carreteiro – Como você imagina que será o ano de 2017 para a indústria de caminhões? João Herrmann – A tendência é que não haverá novidades no ano que vem no mercado em geral. A palavra de ordem é reduzir o custo operacional.
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NOTÍCIAS REMANUFATURADOS
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Cummins Turbo Technologies, divisão que fabrica os turbos da marca Holset, está reforçando sua atuação no segmento de turbocompressores remanufaturados com a redução no tempo de fabricação e expandindo a marca no mercado brasileiro. Segundo a empresa, a produção de 400 unidades fabricadas em 2011 foi elevada para quase 2000 em 2015 e tem como meta crescer ainda mais em 2016. Um plano estratégico de coleta de cascos traçado no início deste ano tem sido motivo do do otimismo da empresa mesmo em um ano de retração. Ellen Galante da Costa, líder de vendas pós-vendas da Cummins Turbo Technologies
disse que será possível ampliar a oferta de produtos no mercado de reposição e aumentar as vendas em 25%. A linha de remanufaturados Holset custa de 30 a 30% de uma peça nova e oferece o mesmo tempo de garantia.
ITEM ORIGINAL
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Pirelli obteve 40 homologações para diferentes tipos e modelos de pneus para caminhões e ônibus e passou a fornecer pneus para a MAN Caminhões e Ônibus da Europa, como equipamento de original. Os produtos são da mais nova série da companhia no continente. O acordo foi celebrado após opôs uma série de testes conduzidos por engenheiros da Montadora em diversas condições de clima
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e de pavimento. Os produtos, fornecidos à MAN desde o início de 2016 são o H:01(para longa distância), R:01 II (Aplicação regional), G:01 (construção) e MC:01 (uso urbano). Os produtos atendem as medidas mais comuns, de 17,5” até 22,5”Renato Zilli, CEO da Pirelli Industrial na Europa, disse que trata-se de um reconhecimento da alta qualidade da 01 Séries produzida pela empresa.
TRANSPORTE
FOTOS Divulgação
O DESAFIO DO PLANO DE CARREIRA
Diante da falta de profissionais mais qualificados, grandes empresas de transporte da Europa estão garantindo emprego para jovens. Antes eles realizam um treinamento dentro da própria companhia com expectativa de uma carreira longa na empresa e no setor de transportes
POR
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Larissa Andrade
O CARRETEIRO
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odos os anos, a consultora Manpower realiza uma pesquisa global para descobrir quais são as vagas de emprego que as companhias têm mais dificuldade de preencher e os motoristas profissionais, sejam de ônibus ou caminhões, sempre aparecem na lista. Em 2015, eles ficaram em 5º lugar no ranking a nível global, enquanto no Brasil aparecem em sexto. Mas por que é tão difícil encontrar esses profissionais, seja no Brasil, nos Estados Unidos ou na Europa? Os especialistas apostam em vários fatores e um deles é a falta de crescimento profissional que o setor oferece. No Brasil e no mundo, os jovens são cada vez mais qualificados e buscam empregos que ofereçam salários altos e a possibilidade de crescimento dentro da área de atuação, o que infelizmente ainda é pouco visto no setor de transporte de carga, inclusive nos mercados mais desenvolvidos. A principal diferença do Brasil em relação a esses mercados está no fato de que no exterior há grandes empresas e até mesmo órgãos governamentais que vêm investindo pesado para proporcionar um aperfeiçoamento dos profissionais para que eles possam crescer dentro da empresa, como é o caso da Dinamarca. “Muitas empresas, especialmente as grandes com muitos motoristas, e caminhões, estão reagindo à falta de profissionais qualificados. Elas estão fazendo muitos esforços para garantir que os motoristas possam ter uma carreira longa dentro da empresa e no setor de transportes”, explica Anders Jessen, consultor sênior da ITS (Educação Assuntos
Públicos Regulatórios). Segundo Jessen, recentemente muitas empresas estão oferecendo emprego garantido para motoristas jovens . Antes eles realizam um treinamento dentro da própria companhia. “Os exemplos desses projetos têm obtido sucesso, já que muitos motoristas têm se comprometido com as empresas. Embora muitas companhias tenham que pagar por grande parte dos custos desse treinamento, isso se mostrou necessário pois senão a falta de motoristas seria imensa”, explica. Mas por que muitas vezes o investimento em qualificação se limita a funções relacionadas à condução do caminhão e não vai além, envolvendo outras áreas das transportadoras? Para Jessen, há dois motivos. O primeiro está relacionado ao fato de as empresas de transporte serem ainda muito conservadoras e, consequentemente, seus motoristas também o são. “Esses motoristas não pensam que seja ne-
Os empresários já se conscientizaram que para ter mão de obra qualificada é preciso investir na formação e qualificação de motoristas de suas empresas
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TRANSPORTE
Projetos propõem condições de igualdade no trabalho de motoristas, o que garantiria a livre concorrência, segurança nas estrada e melhor prestação de serviço
cessária mais educação e eles também querem ganhar dinheiro ao invés de participar de outros cursos”, justifica. Em sua opinião, o segundo motivo é que as escolas dinamarquesas relacionadas ao setor não são boas o suficiente em convencer empresas e motoristas das diversas possibilidades que a qualificação mais ampla pode trazer. “Muitos profissionais podem ter o desejo de mudar de profissão depois de alguns anos. Eles podem desejar trabalhar no escritório da empresa e, de lá, podem oferecer um serviço eficiente aos outros motoristas e aos clientes devido aos seus muitos anos de experiência na estrada”, diz. Desde o início da vigência da União Europeia, o setor de transporte se viu bastante afetado, já que muitas normas antes estipuladas pelos governos de cada país passaram a ser adotadas em todos os Estados-membros, como é o caso do limite de horas ao volante e regras de tempos de descanso. Mas se o assunto é plano de carreira para motoristas, há ainda muitas diferenças entre os países. No que se refere à qualificação dos motoristas profissionais, um 16
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dos projetos mais interessantes é o Know-In, que conta com a participação de diversos órgãos de diferentes países da União Europeia. Para minimizar esse abismo, há diversos projetos que analisam aspectos do setor de transporte em toda a Europa e propõem soluções que permitam a todos os caminhoneiros da União Europeia trabalharem em condições de igualdade. Isso garantiria não só a livre concorrência, mas também a segurança nas estradas e a prestação de um serviço melhor e mais uniforme. Na Espanha, quem participou foi o CEEI Albacete (Centro Europeu de Empresas e Inovações). A consultora Ana Córdoba explica que o CEEI Albacete se soma aos objetivos de projeto, que são tanto velar para que os gestores de transporte rodoviário sejam capazes de antecipar as habilidades necessárias; garantir que não se produzam desajustes laborais no transporte de mercadorias da União Europeia e também incentivar os diretores das pequenas e médias empresas a promover o aprendizado permanente no local de trabalho através da criação de novas ferra-
mentas que permitam que o aprendizado aconteça em qualquer lugar. “Graças à troca de impressões e experiências, o setor de transporte de mercadorias se conscientizou da importância da gestão do conhecimento e construímos, entre todos, a figura do gestor de transporte rodoviário”, explica a consultora. Para o profissional ser esse gestor é necessário - de acordo com o resultado do projeto Know-In - ter conhecimentos de engenharia, comercialização e gestão, contabilidade e assuntos legais, além de ter habilidade na comunicação escrita e falada. Na Europa, porém, os empresários ainda não sabem como fazer com que os seus empregados desenvolvam ou aprimorem essas habilidades. Um levantamento feito pelo projeto Know-In mostrou que a maioria das empresas investem em cursos tradicionais na hora de oferecer formação aos seus funcionários, com participações em palestras, cursos e oficinas. No entanto, quando foram questionados sobre o que pensavam dos programas de formação disponíveis atualmente, 20% dos empresários disseram que são insatisfatórios e 28% responderam “não sei”, o que revela que os programas atuais não cobrem as necessidades dos gestores de transporte. E o problema é bastante sério, pois cerca de metade dos empresários afirmou que todos os seus funcionários - ou parte deles - terão que passar por algum tipo de formação adicional em breve. Os assuntos mais demandados nessa formação são: novas tecnologias, gestão, habilidades organizativas e logística.
Muitos empresários já sabem que para ter mão de obra qualificada precisam investir na formação e qualificação dos motoristas carreteiros de suas empresas. Mas a pergunta é se esses empresários estão preparados para formar líderes que possam gerenciar o negócio e fazê-lo crescer. - Nos países escandinavos, algumas soluções já começam a surgir, embora ainda existam barreiras. Para os especialistas, a resposta está na coletividade: apenas com a união de empresários, trabalhadores, associações e governos será possível ter resultados eficientes. Anders Jessen conta que na Dinamarca existe atualmente um curso específico de gestão de transporte com um ano de duração, no qual o motorista aprende as tarefas de escritório. “Ele, ou ela, aprende como lidar com documentos, como negociar com clientes e como realizar tarefas gerais no escritório de uma empresa de transporte".
Por serem conservadoras, as empresas ainda limitam a qualificação do motorista a funções relacionadas à condução do caminhão, diz Anders Jessen, consultor da ITS
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TRANSPORTE Esse curso é resultado de uma colaboração entre o Ministério da educação, o Conselho de Ensino de Transporte na Dinamarca (TUR), escolas vocacionais e empresas. O professor Bo Gade Knudsen explica que o curso é positivo para ambos. “Ao levar os motoristas para o escritório, você passa a ter líderes altamente motivados e traz toda a informação dos motoristas para o escritório, como o conhecimento do trânsito, as dificuldades das estradas, regras e regulamentos dos clientes e muito mais. Eles conhecem a linguagem dos motoristas e serão aceitos mais facilmente porque se identificam com as situações pelas quais os caminhoneiros passam”. O professor Bo Gade Knudsen ressalta também que há desafios, tais como as barreiras culturais na hora de convencer os empresários, os quais muitas vezes não conseguem enxergar o motorista exercendo uma função diferente; além de poder haver certa competição entre o novo gestor
e os antigos colegas de volante. Os ganhos, porém, são muito superiores se houver uma boa gestão por parte da empresa e do funcionário promovido. O curso de um ano de duração exige que o aluno faça as aulas durante 15 semanas no centro educacional, mas no resto do ano ele poderá estudar em casa ou na própria empresa. No currículo escolar há desde curso de inglês e custos logísticos até gestão de conflitos, liderança e negociação e inclui também visita a empresas. Nesse caso, o curso é pago – ou pela empresa ou pelo profissional - mas há outros casos de cursos e treinamentos bancados por associações do setor. “Todo motorista tem a possibilidade de participar de cursos e eventos educacionais, geralmente em até 14 dias do ano. A empresa paga o salário desses motoristas normalmente e podem pedir uma restituição aos fundos coletivos – um exemplo de como a união pode impulsionar o setor.
Na Dinamarca, curso aposta que motoristas podem ser líderes motivados dentro de escritórios de empresas de transporte por conhecerem as regras da estrada
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O CARRETEIRO
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Diversas ações da Iveco, denominadas por ela de “movimento em busca da excelência”, têm por objetivo mudar o posicionamento da marca no mercado brasileiro. O resultado pretendido é a oferta de veículos mais eficientes, com mudanças sugeridas pelos clientes, uma rede de concessionários mais comprometida, profissionais melhores preparados e treinados e serviços de atendimento pós-vendas mais satisfatórios, entre outras mudanças
POR
João Geraldo
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Divulgação FOTOS
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Iveco não está medindo esforços para oferecer produtos e serviços mais eficientes e se tornar uma montadora mais competitiva no mercado brasileiro. Para isso, há mais de um ano adotou um pacote de medidas e atividades envolvendo fortalecimento da rede de concessionários e os serviços de atendimento pós-vendas, além de treinamento e outras frentes para comprovar seu novo posicionamento no mercado brasileiro.
Os primeiros resultados desta ação, denominada pela empresa de “movimento pela excelência”, estão inseridos em modelos das famílias Daily, Tector e Stralis Hi-Way da linha 2017. As mudanças técnicas nos produtos são resultados de pesquisas de campo em diversos Estados para entender melhor o que o cliente deseja e lhe oferecer as soluções necessárias. Além das novidades nos produtos, a empresa adotou planos de manutenção sob medida para motoristas e frotistas e revisão com preço fixo 10% menores, em média. “É um pacote de ações. O que queremos é estar preparados para disputar quando o mercado voltar”, disse Ricardo Barion, diretor de marketing da Iveco para a América Latina. Outro ponto destacado é o centro de treinamento, em Sorocaba/SP, com 200 metros quadrados de área e planos de manutenção desenvolvidos mais à medida para autônomos e frotistas, além de maior competitividade nos preços dos veículos, chegando a ser até 10% menor do que o praticado pelos concorrentes. A companhia está envolvida nas ações para o novo posicionamento da marca há mais de um ano, num trabalho que incluiu também pesquisa com mais 550 motoristas, frotistas e outros profissionais do setor de vários Estados. O trabalho se prestou a levantar informações e saber qual a visão deles em relação à Iveco. Reuniões com a rede de concessionários para apresentar as ações e a nova comunicação da empresa com o mercado também fizeram parte do trabalho. www.ocarreteiro.com.br
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MONTADORA “Movimento pela excelência é um modelo de gerenciamento de alto padrão para aumentar a competitividade”, simplificou Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a América Latina acrescentando que a companhia segue com todos os investimentos e processos industriais para incrementar nossa gama de produtos da marca Iveco. O executivo explica que os novos produtos levam em conta a demanda do mercado, dos clientes para complementar aplicações. Os primeiros veículos desta nova fase da empresa apresentados, todos da linha 2017, trazem novidades e melhorias técnicas. As pesquisas realizadas com clientes levaram a Iveco a proceder mudanças em todas as suas famílias de veículos. Os pesados Stralis 440 e Hi-Way 440 e 480, por exemplo, receberam um pacote de alterações técnicas no trem de força
para aumentar o torque e reduzir o consumo de combustível. Para chegar a esse resultado os engenheiros da montadora adotaram um pacote de mudanças no motor que incluiu nova turbina, coletores de escape, além de um volante do motor e aumento da eficiência do sistema de arrefecimento. Tudo isso exigiu uma nova calibração do motor e caixa de transmissão. Na prática, os motores ganharam mais torque e retomadas mais eficientes. Técnicos da montadora dizem que as mudanças resultaram em economia de combustível de até 10%. A linha Hi-Way passou a contar com “modo econômico”, acionado por uma tecla no painel. Todos os modelos pesados (nas versões 4X2 e 6X2) receberam uma nova geração de eixo de tração produzido pela Meritor, denominado MS i8X. Os
Motor com maior torque e mais econômico e eixo traseiro mais resistente são mudanças implementadas nos modelos Stralis 440 e 480 da linha 2017
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Daily 40S14 é a novidade da Iveco para concorrer no segmento de distribuição urbana, com foco maior em área fora das zonas de restrição de circulação
principais diferenciais deste eixo são coroa e pinhão forjados e utilização de solda a laser para fixação das peças internas. O novo conjunto mecânico promete ser mais resistente para operação em rodovias, estradas de terra e tráfego urbano, consequentemente, com maior vida útil dos componentes internos. Um lançamento que chega na linha 2017 é o Daily 40S14, um veículo de distribuição para atender clientes fora das regiões com restrição de circulação. O veículo – com PBT técnico de 4.860kg, sendo 1.860kg só de carga - é equipado com motor de três litros e 146cv de potência produzido pela FPT, empresa do grupo CNH Industrial, ao qual também pertence a
Iveco. Barion destacou que o modelo tem BNDES e Finame e que se trata de um modelo específico que deverá ter maior volume de vendas nas regiões onde não há restrição de circulação para veículos de carga acima de quatro toneladas de PBT. A família Tector 2017, que concorre num segmento que representa cerca de 30% dos caminhões comercializados no País, também recebeu melhorias e novos produtos. Ricardo Barion explica que no segmento de 17 toneladas na configuração 4X2, a novidade é o Tector 170E21, cujo destaque maior é o motor de quatro ciwww.ocarreteiro.com.br
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MONTADORA Outra novidade da Iveco é o semipesado Tector 240E30 6X2 equipado com motor de quatro cilindros e 4,5 litros e 300cv potência
lindros, 4,5 litros e 206cv de potência. “O torque de 720Nm é o maior da categoria e a capacidade de carga deste novo modelo cresceu em 150 quilos devido à redução de peso”, acrescenta Barion, citando também a nova suspensão da cabine que substituiu o coxim/coxim por coxim/mola, tornando veículo mais confortável. A Iveco ampliou também a oferta de Tector 6X2, com a versão 240E30, também com novo motor de 6,7 litros e 1.050 Nm de torque e 300cv de potência, em substituição ao propulsor de 5,9 litros, 950Nm. “Esse novo motor faz com que o caminhão seja mais ágil e consuma menos combustível”, diz o executivo. Outra novidade da linha 2017 são os modelos 8X2 nas versões 310E28 e 310E30, com quarto eixo direcional de fábrica. Os veículos, que ganharam seis toneladas de carga, contam com suspensor pneumático e suportes do sistema de direção do segundo eixo fundidos. 24 O CARRETEIRO
Na linha de caminhões vocacionais, as novidades da Iveco também frutos do “movimento pela excelência” são Tector Coleta 170E28 6X2 e Tector Construção 260E30 8X4. O semipesado para coleta sai de fábrica na configuração 6X2 com eixo Pusher, entre eixos específico, escape vertical e suspensão traseira com molas curtas e reforçadas. Outras características técnicas são amortecedor recalibrados: alavanca de freio manetin, chicote elétrico para cargas adicionais e embreagem reforçada. O banco tem banco com forração em vinil.
A linha de caminhões Iveco 2017 chegou com duas novas opções de veículos vocacionais 8X2, o 310E28 e 310E 30 (foto), ambos com quarto eixo de fábrica
Pedro Nicoli FOTO
Já a versão para construção 260E30 se destaca como um caminhão robusto para enfrentar aplicações em condições mais severas. Para isso é equipado com escapamento vertical tomada de força, pneus de uso misto, chicote elétrico específico para a aplicação reservatório de ar adicional para pressurização da água da betoneira, elemento de segurança para o filtro de ar, espelhos extras para auxílio nas manobras, proteção do radiador e suspensão reforçada. De acordo com Barion, nos casos em que o veículo necessita de uma caçamba basculante ele recebe uma tomada de força com acionamento no painel, além de iluminação na parte traseira com sinal sonoro, suspensão recalibrada para a operação e protetor de cárter.
Queremos estar preparados para disputar quando o mercado voltar, disse Ricardo Barion, diretor de marketing da Iveco para a América Latina
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TRANSMISSÃO
TECNOLOGIA E PERFORMANCE
Sistema transmite o torque da roda que está com menor atrito para a que tem maior contato com o solo sem interferência do motorista
Eaton apresenta para fabricantes de caminhões e ônibus e profissionais do setor de transporte rodoviário novas tecnologias para caixas de transmissão automatizadas e sistemas automáticos de bloqueio de diferencial
POR João Geraldo
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transmissão automatizada, item que conquistou rapidamente motoristas de frotistas brasileiros, já se tornou item de série em muitos veículos de carga e de passageiros no Brasil. Essa movimentação tem mexido com os fabricantes do setor, como a Eaton Divisão de Transmissões, por exemplo, que desde 2015 realiza um evento em sua fábrica de Valinhos/SP, aonde reúne representantes de montadoras e frotistas para que conheçam os produtos que a empresa já tem prontos ou se encontram em adiantada fase desenvolvimento, para caminhões pesados, semipesados e médios e ônibus. “A ideia é criar o que a indústria vai precisar no futuro”, conforme resumiu Amauri Rossi, diretor de negócios de transmissões e embreagens da empresa. Além das transmissões, a Eaton apresentou novos bloqueios de diferenciais automáticos. As novidades são o No Spin e o Detroit Locker, soluções apresentadas pela Eaton para que caminhões vocacionais e modelos que operam como canavieiros, madeireiros e basculantes tenham uma performance superior.
Na prática, a tecnologia do No Spin transfere automaticamente o torque da roda com menor atrito para a com maior contato com o solo. O sistema ajuda a evitar quebras do sistema de tração no eixo do caminhão. Já os bloqueios de diferenciais MLocker e ELocker, destinados a jipes e picapes e outros veículos similares, dividem por igual o torque entre as rodas de tração. O encontro, denominado de Eaton Experience, tem como um de seus principais objetivos apresentar novidades no campo da transmissão e fomentar novos negócios para a fabricante. Por conta disso, a programação é recheada de palestras, displays de produtos, test drives, além de visita à fábrica e aos laboratórios de engenharia e teste drive de veículos equipados com as novas transmissões. Entre os destaques, os engenheiros e pessoal da área técnica da Eaton apresentaram três produtos fabricados no Brasil. Um deles é a transmissão EA-6X06, de seis velocidades, para comerciais leves (caminhões e micro-ônibus), veículos com alta densidade de trocas de marcha causada pela enorme quantidade de “anda e para” do tráfego dos grandes centros urbanos, conforme explicou Amauri Rossi. Um dos destaques entre as transmissões apresentadas é a Procision, uma transmissão de sete velocidades e dupla embreagem, desenvolvida para o transporte de passageiros. Amauri Rossi explica que uma embreagem controla as marchas ímpares e a ou-
A transmissão automatizada Procision tem sete velocidades e dupla embreagem, tecnologia que evita a perda de torque do motor nas mudanças de marcha www.ocarreteiro.com.br
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TRANSMISSÃO A caixa automatizada UltraShift MHD, presente na nova linha Ford Cargo TorqShift, ganhou nova versão para betoneiras, canavieiros, basculantes e outros veículos vocacionais
tra as marchas pares. Assim, o sistema permite que a próxima marcha está sempre pronta para ser engatada, sem haver perda de torque do motor. “A transmissão de dupla embreagem e sete velocidades combina baixo consumo de combustível e conforto diferenciado aos passageiros por meio de sua tecnologia que evita a perda de torque durante as trocas de marchas”, explicou Outra transmissão produzida no Brasil pela Eaton é a UltraShift MHD, unidade automatizada de 10 velocidades - para aplicação estradeira - já utilizada na nova linha Ford Cargo TorqShift. Durante o evento a empresa apresentou como novidade UltraShift MHD Vocacional, com reforços para aplicações em caminhões semipesados 6X4 e 8X4 (betoneiras, basculantes e canavieiros). De acordo com Rossi, esta caixa alia a robustez das transmissões manuais da marca com a tecnologia diferenciada do sistema de transmissões automatizada Eaton Ultrashift Plus, com desempenho e custo operacional de classe mundial. Também foi destaque no Eaton Experience a UltraShift PLUS PV, 28 O CARRETEIRO
modelo de seis velocidades, exclusiva para ônibus urbanos médios de 12 a 18 toneladas. O modelo tem como proposta proporcionar aumento da economia de combustível e reduzir o valor da manutenção. “A Eaton tem investido continuamente em desenvolvimento de soluções de tecnologia customizadas para as necessidades específicas do mercado brasileiro, proporcionando vantagens competitivas para as mais diversas operações de transporte de carga e de passageiros”, concluiu Rossi, que tem à disposição no Brasil um time formado por quase 100 engenheiros.
Com seis velocidades e destinada a equipar ônibus urbanos de 12 a 18 toneladas, a Ultrashift PLUS PV tem entre suas propostas a economia de combustível
BOLETIM DE PNEUS CLASSIFICADOS
GEOMETRIA VEICULAR
O
projeto de todo veículo leva em conta vários itens de geometria e rígidos parâmetros e especificações para obter rodagem suave e confortável, Melhor dirigibilidade, estabilidade em linhas retas e nas curvas, melhor aderência ao solo, desgaste mínimo dos pneus e durabilidade dos componentes da suspensão e direção. Esses parâmetros podem ser definidos em ângulos subdivididos em graus, minutos e segundos, ou definidos em centímetros, milímetros ou até menos. O Ângulo de Câmber ou Cambagem, por exemplo, existe para compensar a incidência de carga no eixo dianteiro, fazendo com que o conjunto pneu/roda rode exatamente na vertical, proporcionando um desgaste regular da banda de rodagem e aumento da vida útil do pneu. Outro ângulo pouco conhecido é “Divergência em Curvas”. Numa curva, as rodas do veículo não fazem círculos com o mesmo diâmetro. Fazem em ângulos diferentes para não haver arraste dos pneus; a roda interna vai descrever um ângulo maior, porque seu raio de curva será sempre menor do que a roda externa da curva. Outro parâmetro de grande importância é a convergência/divergência das rodas, cuja medida existe para
compensar o movimento do carro em marcha à frente. Ela pode ser especificada pelas montadoras como divergente ou convergente dependendo do tipo de tração (dianteira ou traseira) ou outros componentes da suspensão dependendo de seu projeto. Lembramos que existem particularidades também para verificação da geometria veicular, definidas pelas montadoras. Podemos citar como exemplo veículos que tem de ser alinhados carregados. A geometria veicular, por sua vez, é outro item importante que tem de continuar fazendo seu trabalho com o veículo nas mais diversas condições de trabalho, tais como curvas, velocidades altas, estradas irregulares, baixas temperaturas etc. Se o veículo trafega com excesso de carga ou com componentes da suspensão avariados, provavelmente todos os itens da geometria veicular serão comprometidos. Diversos outros itens que fazem parte da Geometria Veicular, mas de uma forma geral, quando algum parâmetro está fora da especificação pode acarretar diversos problemas em componentes da suspensão, o veículo, desgaste irregular e prematuro dos pneus, desconforto ao dirigir e insegurança. Bom trabalho e até o mês que vem.
Esse boletim é de redigido por Guilherme Junqueira Franco que tem a formação TTS (Truck Tire Specialist). Qualquer dúvida entrar em contato diretamente pelos e-mails: guijunqueirafranco@gmail.com ou drpneus1@yahoo.com.br www.ocarreteiro.com.br
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COMBUSTÍVEL
O VILÃO DO TRANSPORTE Responsável por até 40% dos custos da viagem, o combustível se destaca como a maior despesa da planilha de custo dos transportadores e por conta disso os carreteiros procuram dirigir de forma econômica, evitar excesso de peso e abastecer o caminhão preferencialmente em locais conhecidos e pagar a vista
POR Evilazio de Oliveira
32 O CARRETEIRO
O
alto preço do óleo diesel no Brasil tem um peso de até 40% no total das despesas ao final de cada viagem, seguido dos pneus desgastados por causa das más condições das estradas e, em terceiro lugar, da parte mecânica, segundo avaliação de estradeiros que estão no trecho. Portanto, é preciso cuidar muito da manutenção do bruto, mantendo regulagem e filtros em dia, além de dirigir com o “pé leve” e respeitando o limite do peso da carga e das condições das estradas. Na opinião do dono da Transportes Fragoneto Ltda., de Uruguaiana/RS, Marcos Fragoso, 51 anos de idade e há 33 anos no setor, não é possível fazer milagres para economizar combustível. O jeito é apenas seguir alguns procedimentos básicos para melhorar o rendimento dos caminhões, evitando desperdícios. “Isso também vale para os pneus em razão das péssimas condições das estradas brasileiras”, acentua. Com oito caminhões atuando no transporte internacional de cargas, entre Brasil, Argentina e Chile – e idade média de seis anos – salienta que o combustível representa cerca de 40% das despesas da viagem, dependendo dos trechos. Óbvio que em estradas em piores condições há aumento do consumo. Segundo Fragoso, fretes existem para esses mercados, porém os valores pagos são baixos e se diluem com os custos das viagens relacionados a combustíveis, pedágios, pneus e manutenção mecânica.
Ainda de acordo com o transportador, os custos aumentaram muito na Argentina, citando os pedágios que tiveram reajuste de mais de 1.000% nos últimos seis meses. Ressalta que seus caminhões trafegam bem regulados, com filtros limpos, combustível de boa qualidade e com os motoristas que dirigem de forma econômica. O carreteiro Jesus Altino Andrades Gonçalves, tem 49 anos de idade e 28 anos de profissão, natural de São Borja/RS, que trabalha com um Mercedes 2006 no transporte internacional, também concorda que não é possível fazer milagres para economizar combustível, uma despesa que atinge os 40% por viagem. Ele destaca que procura manter o caminhão regulado e com os filtros limpos. Além disso afirma só abastecer em postos conhecidos e “fazer jogo de corpo” para garantir os melhores
Não é possível fazer milagres, basta apenas seguir procedimentos básicos para melhorar o rendimento do caminhão, diz o empresário Marcos Fragoso www.ocarreteiro.com.br
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COMBUSTÍVEL
Abastecer em postos conhecidos, ficar de olho nos preços e pagamento a vista para garantir estacionamento e banho gratuitos é a receita seguida por Jesus Gonçalves
Há oito anos na profissão, Diego Thomas destaca que a situação no trecho está muito difícil, mas afirma que tem fé no futuro e espera que as coisas melhorem
preços como, por exemplo, pagar à vista e aproveitar vantagens de estacionamento gratuito banho. O filho dele, Diego Thomas Gonçalves, 27 anos de idade e há oito no trecho, dirige um Mercedes 91 e também trabalha no transporte internacional. Destaca que é preciso dirigir de forma econômica, além de manter o caminhão sempre em condições adequadas. Lembra que a situação no trecho está muito difícil, com as despesas de viagem muito altas, resultando em muitos autônomos quebrando ou desistindo da estrada. Mas, tem fé no futuro e espera que logo tudo acabe mudando para melhor. Para o estradeiro Alex Deivid Fleck, 40 anos de idade e 17 de direção, natural de Taquara/RS e que
trabalha com um Scania fabricado em 1987 transportando cargas apenas dentro do Estado do Rio Grande do Sul -, também há poucas alternativas para economizar combustível, além das óbvias. Afirma que o consumo de combustível representa entre 40 e 50% das suas despesas da viagem. Embora com preço mais alto, somente abastece em postos conhecidos e “de marca” e que transporta de acordo com as especificações do caminhão e “da balança”. Fleck ressalta que outros 20 ou 30% são gastos com pneus e mecânica, sobrando muito pouco no final de cada viagem. Por isso, a necessidade do controle absoluto de todas as despesas na estrada. Ele aproveita para criticar a utilização da carta-frete, ainda em uso, e que acaba prejudi-
34 O CARRETEIRO
cando o motorista devido a exigência de abastecer com um determinado valor nos postos conveniados, muitas vezes com preços altos e considerado como venda a prazo, além das dificuldades para o recebimento de valores em dinheiro. O também gaúcho José Arnaldo Fracalossi, natural de Igrejinha/ RS, tem 48 anos de idade e 20 de direção. Conta que está há dois meses longe de casa porque foi trabalhar no transporte da safra de arroz na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul com seu Scania ano 85 com carreta. Na ocasião que conversou com a reportagem da Revista O Carreteiro, ele estava se preparando para retornar para sua casa e rever a esposa e a filha de 11 anos de idade. Disse que retornaria para casa com lucro líquido de 30% de tudo que ganhou no período.
O carreteiro disse que trafegou por estradas de chão, situação em que o consumo de combustível e o desgaste dos pneus são muito grandes. Para economizar combustível e manter o caminhão em boas condições, afirmou que não carrega excesso de peso e pisa leve no acelerador, respeitando os limites do caminhão e das estradas, dentro do bom senso. Disse também que só abastece com combustíveis de qualidade e em postos conhecidos, pois, já teve prejuízo com diesel ruim e precisou limpar tanque e os filtros do veículo. Adiantou que terminada a safra de arroz voltaria à rotina de transportar outros tipos de cargas em rodovias. Aos 62 anos de idade e 20 no transporte internacional, o carreteiro Marciano Barbosa de Almeida, natural de Itaqui/RS, viaja com um
Alex Deivid comenta que a carta frete, ainda em uso, é um problema, porque muitas vezes o motorista tem de pagar pelo diesel nos postos conveniados
Após dois meses transportando safra de arroz, José Arnaldo Fracalossi disse que o consumo de diesel e de pneus é muito alto trafegando em estrada terra www.ocarreteiro.com.br
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COMBUSTÍVEL
Experiente, Marciano de Almeida afirma que o combustível é o maior inimigo do carreteiro, cujo peso chega a ser de 50% na planilha de custos
Luiz Fernando Madeira, que viaja na rota São Paulo – Buenos Aires, diz que a economia de 100 litros numa viagem longa representa um bom dinheiro
caminhão ano 86 e considera o combustível o maior inimigo do motorista. Isso em razão do alto preço e do peso de cerca de 50% na sua planilha de custos. Em razão disso ele afirma que mantém o caminhão bem regulado, filtros limpos, pisa leve, abastece em postos conhecidos e paga à vista. Diz que para economizar mais ainda, enche os dois tanques do bruto no Brasil, na fronteira, antes de viajar para a Argentina onde o combustível atualmente está mais caro. Com isso ele vai e volta sem a necessidade de reabastecimento e economiza um bom dinheiro. Outro carreteiro que viaja para a Argentina e igualmente prefere encher os dois tanques do seu Ford Cargo em território brasileiro
é Luiz Fernando Baioco Madeira. Natural de Uruguaiana, ele tem 34 anos de idade e 10 anos de profissão e dirige um caminhão fabricado em 2001 na rota São Paulo - Buenos Aires. Como seus colegas também procura manter a manutenção totalmente em dia e fazer boa média. Para isso diz que não pisa fundo no acelerador e dirige de forma econômica e responsável. Madeira destaca que em viagens longas, se conseguir economizar 100 litros já representa um bom dinheiro. Disse que roda uma média de 2,8 km/litro e costuma abastecer em postos conhecidos, com combustíveis de bandeira e procura pagar à vista para obter melhores preços e assim continuar lutando contra a crise.
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PRONTA PARA A RETOMADA
Ao completar 35 anos de operação, 20 dos quais na fábrica de Resende/ RJ, a MAN Latin America promove um pacote de ajustes, se reestrutura totalmente e anuncia estar preparada para voltar a crescer, inclusive com produtos para segmentos em que ainda não concorre
POR
João Geraldo
38 O CARRETEIRO
A
MAN Latin America iniciou uma ampla campanha interna de otimismo e retomada do crescimento dos seus negócios. A ação, denominada pela empresa de “Vire a chave”, teve início entre colaboradores, rede de concessionários e importadores e marca uma nova fase da companhia, que este ano completa 35 anos de existência e 20 de inauguração de sua fábrica em Resende/RJ, onde produz caminhões das marcas Volkswagen e MAN e a família Volksbus. “Queremos virar a chave para retomar o crescimento” disse Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America, ao classificar o momento vivido pela indústria de caminhões e ônibus como a pior crise das últimas décadas. O executivo disse que entre 2012 e 2015, as vendas da empresa encolheram de 45.368 unidades para 26.313 e acrescentou que
no mesmo período o preço do aço aumentou 40%, o de peças e componentes 30% e de 140% os dos componentes importados. Entre as medidas adotadas pela empresa constam a redução de turnos e de jornada de trabalho, além de suspensão temporária de contratos de trabalho e de salários em 10% entre diversas outras ações que fizeram parte do pacote de ajustes para atravessar o atual momento. “Já o preço médio dos caminhões caiu 6% no período e hoje a defasagem de custo é de 20% e leva todo o setor a grandes prejuízos”, afirmou. De acordo com Cortes, a fábrica foi redimensionada para a realidade do mercado e toda a organização reestruturada para o novo nível de negócio. “Vamos priorizar áreas de produto e engenharia com o foco naquilo que o cliente quer”, disse acrescentando que a empresa entrou na nova era com uma geração
Lote de caminhões MAN para os setores madeireiro e canavieiro, com alterações específicas para as aplicações são conquistas creditadas à nova fase da empresa
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INDÚSTRIA Construído dentro da fábrica da montadora, em Resende/RJ, o campo de provas da MAN é o maior do Grupo Volkswagen na América do Sul para veículos comerciais
de funcionários mais jovens, novas tecnologias e com planos de participar de segmentos onde a MAN Latin America ainda não concorre e também de novos mercados para os produtos da empresa. Os resultados da ação “Vire a chave” começaram a surgir no mês de abril com a venda de 300 caminhões para empresas do Brasil, além de outras 420 unidades para o México, vendas para Angola e instalação de base de produção na Nigéria. “Estamos nos estruturando para o futuro respaldados pela Matriz”, disse Roberto Cortes. Ainda de acordo com ele, todas as medidas tomadas são para assegurar o futuro e a expectativa é que a MAN Latin America ajude o Grupo Volkswagen a sair do terceiro lugar no mundo. 40 O CARRETEIRO
Estamos nos estruturando para o futuro respaldados pela matriz, afirmou Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America
Do investimento de 1 bilhão de reais (para o período de 2012 - 2017) no País R$ 400 milhões estão sendo redirecionados ao desenvolvimento de produtos para novos segmentos e outras ações, como a primeira pista de testes de rodagem do Grupo Volkswagen na América Latina. Construído dentro da fábrica de Resende, e previsto para ser inaugurado ainda este ano, no complexo - que conta com vários ambientes para diferentes testes – vai possibilitar a certificação e validação de trem de força, sistema de freio e direção, suspensão e chassi de ônibus e caminhões. A empresa está concluindo também a construção de um novo laboratório de testes de motores, com dinamômetro de última geração. O objetivo do investimento é a homologação de novas potências e torques, além de possibilitar projetos de novas motorizações no Brasil. A
previsão de instalação do laboratório é para o segundo semestre deste ano e vai reduzir em até 50% o tempo e os custos para o desenvolvimento de novos projetos ou modificações de motores. Outra frente da empresa é o centro de treinamento para a qualificação da rede de concessionários e clientes. Localizado em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, o espaço terá, quando concluído, mais de 5 mil metros quadrados de área construída para capacitações técnicas, comerciais e administrativas. Sua inauguração, informa a empresa, se dará por fases e quando estiver finalizado será um dos maiores do País, com mais de 10 salas técnicas com capacidade para receber veículos pesados. No local haverá também biblioteca e ferramentaria, auditório e espaço para estudo de veículos em desenvolvimento.
Novo centro de treinamento tem estrutura para capacitação técnica, comercial e administrativa, em espaço com mais de cinco mil metros quadrados de área construída www.ocarreteiro.com.br
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INDÚSTRIA
SEIS DÉCADAS DE HISTÓRIA Mercedes-Benz completa 60 anos de atividades no Brasil e mostra o passado, presente e o futuro dos veículos comerciais. Entre o primeiro modelo produzido em 1956 na fábrica de São Bernardo do Campo/SP, ao caminhão com condução autônoma, a empresa fabricou quase um milhão e meio de unidades e hoje seus veículos são maioria nas estradas brasileiras
POR João Geraldo FOTOS Divulgação
44 O CARRETEIRO
A
Mercedes-Benz do Brasil está comemorando 60 anos de atividades no Brasil. Durante este período, a empresa produziu 1.450.000 caminhões, 670 mil ônibus e mais de 2.900.000 motores. Pela conta da empresa, atualmente circulam pelo País 1.166.800 caminhões da marca, o que equivale a quatro em cada 10 cargueiros, considerando uma frota total de 2.917.000 unidades. Em ônibus, de cada dez em circulação seis têm chassi Mercedes-Benz. Do volume total produzido, 432 mil unidades foram exportadas para mais de 60 países. Os números indicam a liderança conquistada em seis décadas no mercado brasileiro, durante as quais
certos modelos se destacaram como ícones de vendas no setor de transporte de cargas e de passageiros. “Aqui no Brasil nós temos o DNA de pioneirismo e inovação da marca Mercedes-Benz, bem como a paixão por aquilo que fazemos”, destacou o presidente da empresa no Brasil e CEO America Latina, Philipp Schiemer. A fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, é a maior de veículos comerciais da marca fora da Alemanha. O primeiro caminhão da marca produzido no País foi o Mercedes-Benz modelo L-312, conhecido como “Torpedo”, em 1956, na fábrica de São Bernardo do Campo/SP. O veículo era equipado com o motor OM-312 diesel de seis cilindros em www.ocarreteiro.com.br
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INDÚSTRIA
Linha de montagem do primeiro caminhão produzido pela Mercedes-Benz no Brasil, o L312, modelo que ficou conhecido como “Torpedo”
linha, injeção indireta e 100 cavalos de potência. Um destaque do L-312 era a antecâmara de combustão que proporcionava melhor queima do combustível e evitava a exaustão de fumaça preta. O apelido “Torpedo” seria em razão do cofre do motor fino e comprido como um míssil. O Mercedes-Benz de maior destaque comercial desde o início das atividades é o L-1113, do qual foram vendidas mais de 200.500 mil unidades. O L-1113 deu origem a outros modelos mais potentes, com a mesma cabine semiavançada, como 1313, 1513 e 0 2013. O segundo mais vendido é o leve 710, com 78.300 caminhões. Para Schiemer, apesar de ter o passado como de tradição e conquistas da empresa no Brasil, na geração de soluções para o transporte de cargas e de pessoas, a marca quer mostrar que apesar de ter história e conhecer a realidade do País, não deixa de olhar para a frente. Para isso, a empresa trouxe para o evento de 46 O CARRETEIRO
O L-1113, um modelo com cabine semiavançada, ainda se destaca como o modelo da marca mais vendido durante os 60 anos de história da montadora no País
Inaugurada em 1956, a fábrica em São Bernardo do Campo/SP, é a maior de veículos comerciais da Mercedes-Benz fora da Alemanha
60 anos o caminhão do futuro 2025. Trata-se do primeiro caminhão autônomo que já esteve no Brasil Atualmente a fábrica de São Bernardo produz os caminhões das linhas Atego e Axor. Os modelos Accelo e Actros são montados na planta de Juiz de Fora/MG. Na unidade Campinas/SP são produzidas peças
remanufaturadas RENOV. É também onde funciona a Central de Armazenamento e Distribuição de Peças e demais atividades da área de peças e serviços ao cliente, estrutura de assistência técnica, central de relacionamento com cliente e área de treinamento para clientes e concessionários etc.
Atualmente a empresa produz e comercializa no Brasil cinco famílias de caminhões: Accelo, Atego, Axor, Actros e Atron
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F-TRUCK
MERCEDES CONQUISTA 1ª VITÓRIA NO ANO
50 O CARRETEIRO
A terceira etapa do Campeonato Brasileiro teve como vencedor Wellington Cirino, piloto do caminhão Mercedes-Benz que este ano carrega o número 60 em homenagem aos 60 anos da montadora no Brasil
POR João Geraldo FOTOS Luciana Flores
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ellington Cirino, tetracampeão da Fórmula Truck, chegou à sua 25ª vitória na categoria ao vencer a terceira corrida do ano do campeonato Brasileiro, disputada no autódromo Internacional de Campo Grande, na capital do Estado do Mato Grosso do Sul. O piloto, considerado o maior vencedor da etapa, chegou à sua quinta vitória na pista sul-mato-grossense, após ter largado na quarta posição de uma corrida com várias quebras de caminhões. “Acabei herdando o resultado, mas de todo modo estou muito contente com o trabalho da equipe e sei que temos ainda muito para andar e chegar nos líderes, mas vamos chegar lá”, disse o piloto. Foi a primeira vitória de um caminhão Mercedes-Benz na temporada 2016. Cirino admitiu que não tinha expectativa de chegar ao primeiro lugar no pódio, considerando que seu novo caminhão se encontra ainda em desenvolvimento, principalmente no que diz respeito ao motor, se comparado aos principais adversários. A última vez que ele havia comemorado vitória foi em outubro de 2015, quando venceu a oitava etapa
do campeonato, disputada no autódromo de Guaporé/RS. Este ano, o piloto não havia terminado nenhuma das duas etapas já concluídas, em Santa Cruz do Sul/RS e Curitiba/PR. A alta temperatura em Campo Grande, condição comum na região, foi um dos principais adversários dos pilotos e equipes e tirou muita gente da competição. Dos 19 caminhões que começaram a corrida, apenas nove completaram as 22 voltas da prova. Quebras de turbina e avarias no sistema de arrefecimento foram os principais problemas enfrentados na etapa. O paranaense David Muffato, que largou na pole position, se manteve na liderança até o início da segunda parte da corrida, depois de sofrer forte pressão por parte de Felipe Giaffone. A ultrapassagem aconteceu logo após seu caminhão MAN ter passado com as rodas do lado direito fora do asfalto, ter perdido tempo e permitido uma aproximação maior de Giaffone, que passou e imediatamente começou a abrir vantagem. A liderança de Giaffone durou pouco, porque não demorou para que seu caminhão começasse a soltar fumaça e parar em seguida. O problewww.ocarreteiro.com.br
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F-TRUCK ma era a quebra da turbina, havendo inclusive um início de incêndio. Momentos antes, Adalberto Jardim havia saído às pressas de seu caminhão envolvido em chamas, sendo o fogo apagado por ele e o pessoal da equipe de resgate. Com a parada de Giaffone, David Muffato recuperou a liderança, mas logo em seguida seu caminhão começou a soltar fumaça. A equipe informou que o problema não era tão grave e daria para ele chegar ao final da corrida. Atrás dele estavam, pela ordem, André Marques, Wellington Cirino, Diogo Pachenki e Djalma Fogaça, em quinto. Porém, o caminhão de André Marques rodou e saiu da pista permitindo que Wellington Cirino viesse a assumir a vice-liderança da prova. A esta altura, Diogo Pachenki, que havia largado na 18ª posição - e feito uma corrida de recuperação- já era o quarto colocado. Com a entrada David Muffato no boxe, devido à fumaça emitida pelo seu caminhão, Cirino assumiu a primeira posição e venceu a corrida. A terceira prova do cam-
RESULTADO FINAL NOME MARCA 1º Wellington Cirino............(Mercedes-Benz) 2º Diogo Pachenki..............(Mercedes-Benz) 3º Djalma Fogaça................................(Ford) 4º Débora Rodrigues................(Volkswagen) 5º Luiz Lopes.....................................(Iveco) 6º Alex Fabiano..................................(Volvo) 7º David Muffato.................................(MAN) 8º Jaidson Zini...................................(Iveco) 9º Joel Mendes...................................(Ford) 10º Beto Monteiro.............................(Iveco) 11º André Marques...................(Volkswagen) 12º Felipe Giaffone...................(Volkswagen) 13º Adalberto Jardim................(Volkswagen) 52 O CARRETEIRO
peonato foi concluída com pilotos de quatro diferentes marcas de caminhões nos primeiros cinco lugares: Mercedes-Benz em primeiro e segundo, Ford em terceiro, Volkswagen em quarto e Iveco em quinto.
CAMPEONATO DE PILOTOS (12 PRIMEIROS) NOME QTD. 1º Felipe Giaffone.................................. 129 2º Diogo Pachenki..................................119 3º David Muffato..................................... 87 4º Débora Rodrigues............................... 79 5º Raijan Mascarello................................61 Alex Fabiano........................................61 Paulo Salustiano..................................61 Gustavo Magnabosco...........................61 9º André Marques................................... 52 10º Wellington Cirino............................... 50 11º Adalberto Jardim............................... 46 12º Régis Boessio.....................................45
CAMPEONATO DE MARCAS NOME QTD. 1º MAN Latin América............................ 249 2º Mercedes-Benz................................. 245 3º Volvo................................................. 139 4º Iveco................................................... 81 5º Ford.................................................... 73
DICA FEDERAL
DROGAS E DIREÇÃO (PARTE 1)
P
razos apertados, situação econômica desfavorável, mercadorias sendo esperadas. O cenário atual demanda do motorista profissional uma postura diferente frente às inúmeras exigências do mercado. Para poder cumprir a jornada de trabalho legal, no menor tempo possível, alguns motoristas se utilizam de artifícios proibidos para se manterem acordados, sem se alimentar, colocando vidas em risco, para poderem honrar prazos. Diferentes drogas causam diferentes prejuízos. A maconha, umas das substâncias alucinógenas mais comuns, provoca prejuízo na coorde54 O CARRETEIRO
nação motora, falta de atenção, funções visuais, tempo de reação, perda da capacidade de dirigir com segurança e dificuldade de manter o posicionamento na via. Situações que demandam alta capacidade de processamento de informações ficam prejudicadas, ocasionando riscos em cenários de emergência. A cocaína e o crack, que é derivado da cocaína e cujos efeitos são os mesmos, porém, mais intenso, é associada ao alto risco de se cometer infrações de trânsito e de se envolver em acidentes. A utilização de equipamentos de segurança (como o cinto de segurança) é reduzida de forma significativa por usuários de cocaína, o que contribui para um comportamento de risco. O condutor está mais propenso a assumir comportamentos de risco e, consequentemente, levar a maior envolvimento em acidentes. O uso da cocaína provoca efeitos como excesso de velocidade, perda do controle do veículo, colisões, direção agressiva e desatenta. Outras influências negativas do uso de cocaína e crack são a perda da concentração e atenção; maior sensibilidade à luz, nervosismo, irritabilidade, agressividade e paranoia. Na próxima edição, a parte 2 de Drogas e Direção falará sobre “rebite” e penalizações.
HISTÓRIAS DO ZÉ
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O CARRETEIRO
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CLASSIFICADOS Amigo motorista, você já pode mandar sua mensagem para publicarmos na Revista O Carreteiro também pela nossa página no Facebook: facebook.com/ ocarreteiro e WhatsApp: (11)95428-8803. Não se esqueça de colocar sua cidade e Estado.
Recado Mando um alô para toda turma dos “fora da lei”: Bandoleiro, Tob, Amarelim, Meio Kilo, Mendigo, Pitbu, Kaka, Mata Egua, Edson e toda a galera do grupo GLA (Grupo Louco Amor), de Eunópolis. Que o PX maior proteja vocês. Renato Cazotti (QRA Pinto Doido) Colatina/ES Um grande herói das estradas acaba de completar mais um ano de vida. Parabéns Dica, meu amado pai. Que Deus sempre te proteja e te guarde de todo o mal, afinal você vem abdicando de seus desejos e sonhos em nome do bem estar da família. Em nome de todos eu desejo muitas felicidades e agradeço todo o amor e dedicação. Shirlei Maria da Silva Costa Nova Soure/BA www.ocarreteiro.com.br 61
CLASSIFICADOS CLASSIFICADOS Recado Galera da TS Transportes, de Mallet/PR: Iza e Gallo, juntos no amor e na profissão. Iza Mallet/PR
"Quem só anda na linha corre o risco de ser pego pelo trem."
Emprego Procuro colocação de carreteiro, experiência nível Brasil e Mercosul. Tenho 59 anos, moro na capital paulista e minha esposa viaja comigo. Agradeço a oportunidade e que Deus abençoe a todos dessa maravilhosa Revista. Luiz Antonio Ancelmo São Paulo/SP luizantonioancelmo @gmail.com Carreteiro profissional, registro em carteira, experiência em graneleiro, baú seco e refrigerado, grade baixa. Trabalhei também com carga pesada como bobina de aço, vergalho. Não tenho débitos no SPC ou Serasa. Wilson Dimas Brumado/BA Tel.: (77) 99948-5652 Dimas.dimas2009 @hotmail.com 62 O CARRETEIRO
Bate Coração Tenho 39 anos e estou a fim de conhecer mulheres de São Paulo, interior ou de outras partes do Brasil para amizade ou um futuro compromisso. Aquelas que se interessarem por um homem fiel, carinhoso e simples entrem em contato. Denis Santiago Rodrigues dos Santos São Paulo/SP WhatsApp: (11) 95954-6990
"O importante é o principal porque o resto é secundário." Busco uma namorada evangélica da igreja adventista Sétimo Dia, sem filho, carinhosa, romântica, 30 anos ou mais, sem vícios, que leve as coisas à sério e vá a igreja comigo. José Roberto Cianorte/PR Tel.: (44) 9762-1742 Jrpoetacia22 @hotmail.com
Recado Parabenizo todos que fazem a linha matogrossense. Silvio Roberto Augusto São Paulo/SP 63
CLASSIFICADOS CLASSIFICADOS Bate Coração Procuro relacionamento sério, honesto, fiel, sincero. Gostaria de algo sério, sou uma mulher honesta, fiel e tenho caráter. Bruna Serafim Silva Rua 25 de dezembro, 41 Bairro: Vila Velha Campos Gerais/MG Cep: 37160-000 Tel.:(35) 99153-5495
"Farol alto na cara é como mulher gritando no ouvido."
Emprego Experiência de 14 anos em caminhão trucado em configuração 8x2, carreta LS e bitrem, manual e automático, liberado pelas seguradoras, com curso de Movimentação de Produtos Perigosas, Direção Defensiva, Condução Econômica e conhecimento por rodovias estaduais, federais brasileiras e Mercosul. Estou em busca de uma nova oportunidade de trabalho. As qualificações são comprovadas em carteira de trabalho e certificados. Severino Cicero de Paulo Mello Paulista/PE Tel: (81) 98791-6554 99750-5978 64 O CARRETEIRO
Emprego
Respeite a sinalização de trânsito.
Tenho 37 anos de idade, experiências comprovadas, cartas de referência, curso de qualificação, Movimentação de Produtos Perigosos, Condução Segura e Econômica, Direção Defensiva, ensino médio completo, bom conhecimento de rodovias e disponibilidade total para viajar. Arnaldo Paranhos Betim/MG Tel.: (31) 99310-0996 abramotur@msn.com Sou do Pará, mas há seis meses estou no Guarujá trabalhando no Contêiner. Porém gostaria de fazer a rota Belém x Sul, Sudeste ou qualquer Estado e também Mercosul. Estou a disposição Fernando Barbosa Ananindeua/PA Tel.: (91) 99335-1855 fernandosantanant @gmail.com
"Alegria de poste é estar em mato sem cachorro."
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Recado Wagner, motorista da Fontanella, você é um exemplo de homem, profissional, marido e parceiro. Seja sempre você mesmo. Beijos. Sua filha Rayssa Medlyn e esposa Mari Forquilhinha/SC
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65
CLASSIFICADOS CLASSIFICADOS Recado Mando um abraço para toda turma do grupo GLA – Grupo Louco Amor - , de Eunapolis. Venho em nome de todo o Grupo prestar a nossa homenagem a família do nosso amigo Amendoim, que faleceu. Peço a Deus que conforte o coração de toda a família para que possam superar essa perca. Que Deus abençoe todos vocês e que de um bom lugar para ele descansar em paz. Fica o abraço de toda a turma. Descanse em paz amigo Amendoim. Renato Cazotti (QRA Pinto Doido) Colatina/ES
"Herrar é umano. Voçê não axa?" Sou motorista há 25 anos e tenho muito orgulho da minha profissão de motorista de caminhão. Trabalho com MDF, na Madeiranit, de Rio Preto, é uma empresa ótima. Mando um abraço para a minha família e todos os motoristas da empresa. Victor Hugo Guidoni São José do Rio Preto/SP
"Durmo com Mercedes e sonho com Maria." 66 O CARRETEIRO
"A mulher foi feita da costela, imagine se fosse do filé."
Bate Coração Quero arrumar um companheiro solteiro acima de 50 anos. Sou morena, 48 anos, solteira, 87kg. Keila Meseiros Brumadinho/MG Tel.: (31) 99701-8233 Gostaria de conhecer motoristas de caminhão, com idade acima de 40 anos, para amizade e compromisso sério. Aguardo ligações e dispenso os curiosos. Ozania Leopoldina/MG Tel.: (32) 98898-8146 Ozania.linda@hotmail.com
"Navio imita tubarão; avião imita gavião; mas meu caminhão não tem imitação." Busco relacionamento sério com homens solteiro com idade entre 46 e 55 anos. Sou divorciada, sincera, trabalhadora e tenho 46 anos, 1,57m e 58kg. Melissa Coelho Fortaleza/CE Tel.: (85) 99915-9673 Solitaria20111969@ hotmail.com
SISTEMA DA QUALIDADE
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67
CLASSIFICADOS CLASSIFICADOS Bate Coração Tenho 1,65m, olhos verdes, cabelos castanhos, branca, e busco um relacionamento sério. Quero conhecer homens entre 45 e 60 anos, livres de problemas e que saibam o que querem da vida. Me ligue apenas se for para relacionamento sério. Meu pai é motorista de caminhão e por isso conheço todo o Brasil. Izabel Silva Maceio/AL Tel.: (82) 98150-6311 Izabel_400@hotmail.com
"Muitos me perseguem, mas poucos me alcançam." Morena, 55 anos, gostaria de encontrar um senhor carreteiro, entre 58 e 62 anos, para compromisso sério. Angela Maria Dolorosa Curitiba/PR angelarosa@hotmail.com Quero encontrar um homem bacana, que seja amigo, companheiro, cúmplice e queira levar uma relação a sério. Sou morena, corpo definido, 1,60m, 57kg e cabelos castanhos cacheados. Camila Bosi Juquia/SP Camilabosi.25@gmail.com 68 O CARRETEIRO
Bate Coração Tenho olhos verdes, cabelos castanhos claros, 1,60m, 57 kg e tenho um filho. Procuro encontrar um homem de verdade, entre 42 e 60 anos, que não seja bruto e sim gentil e carinhoso para relacionamento sério. Amo viajar, pois meu pai é carreteiro. Sou de família estradeira. Caso a sua intenção seja brincar não me ligue. Izabel Cristina Lopes Maceio/AL Tel.: (82) 99971-6746 Izabel_400@hotmail.com
"Coceira de rico é alergia, de pobre é sarna."
Emprego Sou motorista carreteiro (CNH categoria E) e busco uma oportunidade para que eu possa colocar em prática meus conhecimentos. Tenho referências e cursos atualizados de Direção Defensiva, Transporte de Carga Indivisível e MOPP. Sou solteiro, responsável e tenho ensino médio completo. Alex da Costa Novais Caaporã/PB (083)98106-3325 (083) 99384-1721 (083) 99942-6701 www.ocarreteiro.com.br
69
CLASSIFICADOS CLASSIFICADOS Emprego Sou motorista carreteiro, 27 anos de idade, curso MOPP e experiência na área. Já trabalhei dois anos com câmara fria. Diego Martinello martinello.f.diego @gmail.com (046)9115-5760 (046)3547-3577
"Não tenho vícios, só bebo e fumo quando jogo." CNH categoria E, 34 anos de idade e experiência na área de transporte, embora tenho apenas um ano de registro em carteira. Procuro colocação em empresa de transporte. Tenho ensino médio completo e cursos de Oratória, Informática, Direção Defensiva, Master Drive, Direção Econômica e MOPP. Wherbertsilva200@ gmail.com> Aposentado por tempo de contribuição, curso MOPP, Pamcard, 40 anos de profissão, busca oportunidade de trabalho, de preferência sem registro. Wanderley Santana Santo André/SP Wcarlos52 @hotmail.com 70 O CARRETEIRO
Emprego CNH Categoria E, experiência comprovada em carteira, boas referências, documentação, seguradoras em dia. Glauber Santos Salvador/BA Santosglaube163 @gmail.com
Desempenho com economia. Nós sabemos como.
Tenho 34 anos de idade e procuro uma oportunidade para trabalhar com carretas. Tenho curso MOPP atualizado e disponibilidade para viajar pelo Brasil. Ronaldo Alves Feitosa Petrolina/PE alvesfeitosaronaldo @gmail.com
Recado Mando um alô para meus amigos Meio Kilo, Bandoleiro, Grilo e Perobinha. Aproveito e mando um abraço para meu pai Zé Cazotti, e meu irmão turbinado e toda turma do grupo fora da lei e do Grupo Louco Amor(GLA), de Eunápolis/BA. Que o PX maior proteja todos vocês. Renato Cazotti Colatina/ES
"Para prevenir AIDS e outros males, só comidinha caseira. "
Tecnologias que proporcionam maior economia de combustível, emissões reduzidas e grande desempenho. A BorgWarner torna isso possível. Como um fornecedor automotivo líder, e com o compromisso contínuo com a inovação, a BorgWarner fornece soluções ecologicamente corretas que melhoram o conforto de condução, o desempenho e a confiabilidade.
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71
CLASSIFICADOS CLASSIFICADOS Recado Conheci a minha esposa através da sessão Bate Coração, da Revista O Carreteiro, e construímos a nossa família. Escrevi na edição de setembro de 2012 e em 19/01/2013 ela veio para o Paraná e atualmente temos um filho, o Estevão de um ano e dez meses. Porém ela já tinha dois filhos e eu três. Moramos todos juntos e vivemos bem. Agradeço muito a Deus e à Revista O Carreteiro por minha família. Mario Sergio Silvério Cambé/PR
"Mulher de amigo meu é igual árvore, só dá galho." Parabéns pelos 45 anos da Revista O Carreteiro. Admiro muito a profissão e acredito que deveríamos ser mais valorizados. Que Deus abençoe a todos os motoristas e a suas famílias. Marcos Xavier Rio Claro/SP Um grande beijo para minha amada Keila e para meus filhos Rian e Rimily e também para meus enteados Rodrigo, Renan e Riane. Que Deus sempre abençoe vocês. Fernando Vieira Souza Dracena/SP 72
O CARRETEIRO
Homenagem Essa homenagem é para o Leandro, da empresa Jaloto, nosso amigo e irmão que faleceu recentemente. Quem presta essa homenagem é o Cowboy e todos os motoristas que estão na empresa e também outros parceiros que já trabalharam por lá. Armindo Liberato Gomes Neto (QRA Cowboy) Por Whatsapp
Emprego Experiência de seis anos, CNH E, curso de MOPP, Direção Defensiva, Combate a Incêndio, Operador de Guindauto, Informática Profissionalizante, Treinamento de H2S e Primeiros Socorros. Ataide Silva de Jesus Alagoinhas/BA ataide1@hotmail.com
MANDE SEU RECADO POR CARTA: REVISTA O CARRETEIRO RUA PALACETE DAS ÁGUIAS, 395 VILA ALEXANDRIA SÃO PAULO/SP CEP 04635-021 POR EMAIL: REDACAO@OCARRETEIRO.COM.BR
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73
TRANSPORTE & ECONOMIA PLANILHA DE CUSTOS OPERACIONAIS CAMINHÕES
SEMILEVES
LEVES
MÉDIOS
CUSTOS FIXOS MENSAIS Depreciação do Veículo
R$ 722,03
R$ 795,94
R$ 1.477,64
Remuneração de Capital
R$ 502,61
R$ 607,15
R$ 990,90
Licenciamento + Seg. Obrigatório + IPVA
R$ 200,40
R$ 243,03
R$ 299,50
Seguro do casco
R$ 554,74
R$ 675,95
R$ 773,03
Despesas com Comunicação TOTAL DOS CUSTOS
R$ 0,00
R$ 0,00
R$ 173,36
R$ 1.979,78
R$ 2.322,07
R$ 3.714,43
CUSTOS VARIÁVEIS POR KM Manutenção
R$ 0,199
R$ 0,215
R$ 0,170
Pneus, câmaras e recapagens
R$ 0,075
R$ 0,095
R$ 0,072
Combustível
R$ 0,455
R$ 0,519
R$ 0,600
ARLA 32
R$ 0,000
R$ 0,000
R$ 0,023
Óleo de carter
R$ 0,009
R$ 0,020
R$ 0,012
Lavagens e graxas
R$ 0,093
R$ 0,009
R$ 0,133
TOTAL DOS CUSTOS
R$ 0,830
R$ 0,123
R$ 1,009
CAMINHÕES
SEMIPESADOS
PESADOS
EXTRAPESADOS
CUSTOS FIXOS MENSAIS Depreciação do Veículo
R$ 1.386,27
R$ 2.117,45
R$ 3.037,45
Remuneração de Capital
R$ 991,97
R$ 1.425,48
R$ 1.777,67
Licenciamento + Seg. Obrigatório + IPVA
R$ 353,65
R$ 542,73
R$ 710,63
Seguro do casco
R$ 748,49
R$ 1.133,58
R$ 1.536,75
Despesas com Comunicação
R$ 173,36
R$ 245,59
R$ 245,59
R$ 3.653,74
R$ 5.464,83
R$ 7.308,10
TOTAL DOS CUSTOS
CUSTOS VARIÁVEIS POR KM Manutenção
R$ 0,204
R$ 0,319
R$ 0,334
Pneus, câmaras e recapagens
R$ 0,174
R$ 0,262
R$ 0,363
Combustível
R$ 0,762
R$ 1,176
R$ 1,319
ARLA 32
R$ 0,026
R$ 0,036
R$ 0,048
Óleo de carter
R$ 0,012
R$ 0,020
R$ 0,021
Lavagens e graxas
R$ 0,114
R$ 0,286
R$ 0,304
TOTAL DOS CUSTOS
R$ 1,292
R$ 2,099
R$ 2,389
74 O CARRETEIRO
TABELA REFERENCIAL DE TRANSPORTE DE CARGA LOTAÇÃO AUTÔNOMOS - CARGA GERAL DISTÂNCIA EM KM
CAMINHÕES LEVES R$/TON
CAMINHÕES MÉDIOS R$/TON
CAMINHÕES SEMI-PESADOS R$/TON
CAMINHÕES PESADOS R$/TON
BITREM 7 EIXOS R$/TON
1 a 50
81,36
42,19
21,94
21,21
20,01
51 a 100
127,39
64,17
33,62
29,14
27,36
101 a 150
173,42
86,16
45,30
37,07
34,72
151 a 200
219,45
108,15
56,99
44,99
42,07
201 a 250
265,48
130,14
68,67
52,92
49,42
251 a 300
311,52
152,12
80,35
60,85
56,77
301 a 400
403,58
196,10
103,72
76,70
71,48
401 a 500
495,64
240,07
127,08
92,55
86,18
501 a 600
587,71
284,05
150,45
108,41
100,89
601 a 700
679,77
328,02
173,82
124,26
115,59
701 a 800
771,83
372,00
197,18
140,12
130,30
801 a 900
863,90
415,97
220,55
155,97
145,00
901 a 1.000
955,96
459,95
243,91
171,82
159,71
1.001 a 1.250
1.186,12
569,88
302,33
211,46
196,47
1.251 a 1.500
1.416,28
679,82
360,74
251,09
233,23
1.501 a 1.750
1.646,43
789,76
419,16
290,73
269,99
1.751 a 2.000
1.876,59
899,69
477,57
330,36
306,75
2.001 a 2.250
2.106,75
1.009,63
535,99
369,99
343,51
2.251 a 2.500
2.336,91
1.119,57
594,40
409,63
380,28
2.501 a 2.750
2.567,07
1.229,50
652,82
449,26
417,04
2.751 a 3.000
2.797,22
1.339,44
711,23
488,90
453,80
3.001 a 3.250
3.027,38
1.449,38
769,64
528,53
490,56
3.251 a 3.500
3.257,54
1.559,31
828,06
568,17
527,32
3.501 a 4.000
3.717,86
1.779,19
944,89
647,43
600,85
4.001 a 4.500
4.178,17
1.999,06
1.061,72
726,70
674,37
4.501 a 5.000
4.638,49
2.218,93
1.178,55
805,97
747,89
5.001 a 5.500
5.098,81
2.438,81
1.295,38
885,24
821,42
5.501 a 6.000
5.559,12
2.658,68
1.412,21
964,51
894,94
NOTA 1: PREÇO DOS INSUMOS - Os cálculos acima tem como base o preço dos insumos pesquisados na região de São Paulo. NOTA 2: FRETE RETORNO VAZIO - Para que seja incluído retorno vazio no preço cobrado, deve-se utilizar os valores das faixas de distância que incluam a ida e volta do caminhão. NOTA 3: TAXAS, GENERALIDADES E SERVIÇOS ADICIONAIS - Os valores na planilha acima não incluem: pedágio e despesas de viagem (alimentação, estadia, chapa, etc), que deverão ser calculados e cobrados à parte. NOTA 4: IMPOSTOS - Os valores na planilha acima incluem PIS E CONFINS. Não incluem, no entanto, ICMS. NOTA 5: LUCRO - Na construção da planilha acima adotou-se, como parâmetro, margem de lucro de 20% Fonte: RLV Soluções Empresariais
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75
MERCADO DE CAMINHÕES LICENCIAMENTO 2016 UNIDADES
ABR
MAR
JAN-ABR
4.202
4.843
17.313
SEMILEVES Agrale FCA (RAM) Ford Iveco MAN/Volkswagen Mercedes-Benz Outras empresas
262 3 24 96 37 27 74 1
299 0 43 87 38 31 92 8
1.077 4 187 298 132 111 333 12
LEVES Agrale CAOA Hyundai Ford Iveco MAN/Volkswagen Mercedes-Benz Outras empresas
1.120 88 7 276 99 376 350 4
1.117 33 1 253 59 386 380 5
4.377 66 10 966 267 1.678 1.376 14
MÉDIOS Agrale Ford Iveco MAN/Volkswagen Mercedes-Benz Outras empresas
372 3 127 8 135 99 0
392 7 135 11 151 88 0
1.468 21 489 34 569 355 0
SEMIPESADOS Agrale Ford International Iveco MAN/Volkswagen Mercedes-Benz Scania Volvo Outras empresas
1.151 0 155 9 76 413 342 52 104 0
1.385 1 172 5 72 531 390 46 168 0
4.871 4 678 19 291 1.677 1.477 183 542 0
PESADOS DAF Ford International Iveco MAN/Volkswagen Mercedes-Benz Scania Shacman Volvo Outras empresas
1.297 59 26 1 62 158 404 224 0 362 1
1.650 49 30 2 61 125 629 381 0 369 4
5.520 191 124 3 236 656 1.696 1.081 0 1.525 8
TOTAL DE CAMINHÕES
76
O CARRETEIRO
RANKING DE CAMINHÕES POR MARCA ABRIL/2016 FABRICANTE
QUANT.
PART.
1º
M.BENZ
1.276
30,45%
2º
VW
1.039
24,79%
3º
FORD
680
16,23%
4º
VOLVO
466
11,12%
5º
IVECO
287
6,85%
6º
SCANIA
276
6,59%
7º
MAN
71
1,69%
8º
DAF
59
1,41%
9º
AGRALE
13
0,31%
10º
INTERNATIONAL
10
0,24%
11º
HYUNDAI
7
0,17%
12º
FOTON
4
0,10%
13º
ENGESA
1
0,02%
14º
JBC
1
0,02%
15º
SINOTRUK
1
0,02%
ACUMULADO FABRICANTE
QUANT.
PART.
1º
M.BENZ
5.280
30,73%
2º
VW
4.410
25,67%
3º
FORD
2.551
14,85%
4º
VOLVO
2.067
12,03%
5º
SCANIA
1.262
7,35%
6º
IVECO
974
5,67%
7º
MAN
286
1,66%
8º
DAF
191
1,11%
9º
AGRALE
94
0,55%
10º
INTERNATIONAL
22
0,13%
11º
FOTON
12
0,07%
12º
HYUNDAI
10
0,06%
13º
JMC
8
0,05%
14º
SINOTRUK
8
0,05%
15º
JBC
5
0,03%
16º
ENGESA
1
0,01%
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77
CAMINHÕES NOVOS PREÇO (R$)
MODELO
PREÇO (R$)
8700 – CUMMINS ISF 3.8
142.326,00
DAILY TRUCK 7 TON 70C17 CS 3750
108.796,00
8700 TR (5ª RODA) – CUMMINS ISF 3.8
147.226,00
DAILY TRUCK 7 TON 70C17 CS 4350
110.664,00
10000 – MWM MAXXFORCE 4.8
144.613,00
DAILY 35S14 GRAN FURGONE 3300 H2
98.067,00
14000 - 4X2 – MWM MAXXFORCE 4.8
174.750,00
DAILY 45S17 GRAN FURGONE 3300 H2
110.626,00
14000 - 6X2 – MWM MAXXFORCE 4.8
202.869,00
TECTOR 170E22 ATTACK 4815 4X2 MLC TB
144.484,00
TECTOR 240E22 ATTACK 4815 6X2 MLC TB
163.480,00
390.743,00
TECTOR 240E28 5175 6X2 MLL TA
226.930,00 241.317,00
CF85 4X2
416.324,00 311.111,00
TECTOR 240E28 5670 6X2 MLL TA REL. 4,10/5,59 TECTOR 260E28 4815 6X4 MLC TB
267.797,00
CF85 6X2
336.000,00
STRALIS 600S40T AT 6X2 TA (OD) EUROTRONIC
350.655,00
STRALIS 600S44T AT 6X2 TA (OD) EUROTRONIC
374.825,00
DAF XF105 6X2 XF105 6X4
FORD CARGO 816
121.077,76
MAN
CARGO 1319
158.027,93
VW 5.150 D DELIVERY
130.126,00
CARGO 1519
168.851,05
VW 8.160 D DELIVERY
151.917,00
CARGO 1719
178.366,66
VW 9.160 D DELIVERY
171.075,00
CARGO 1723
188.173,50
VW 13.190 E DC CONSTELLATION
204.049,00
CARGO 1723 LEITO
200.588,14
VW 15.190 E DC CONSTELLATION
220.698,00
CARGO 1729 RIGIDO
191.298,54
VW 17.190 E DC CONSTELLATION
229.254,00
CARGO 1933 RÍGIDO
235.030,99
VW 17.280 E DC CONSTELLATION
244.394,00
CARGO 2423
207.412,30
VW 17.330 E DC CONSTELLATION
266.109,00
CARGO 2429
215.059,67
VW 24.280 E DC CONSTELLATION
284.087,00
CARGO 2429 LEITO
229.248,24
VW 24.330 E DC CONSTELLATION
311.418,00
CARGO 2623
239.289,66
VW 26.280 E DC CONSTELLATION
296.171,00
CARGO 2629
245.785,70
VW 31.280 E DC CONSTELLATION
317.059,00
CARGO 3133
291.592,22
VW 31.330 E DC CONSTELLATION
321.573,00
CARGO 1729 CAVALO MEC.
204.134,94
VW 19.390 E DC CONSTELLATION
336.535,00
CARGO 1933 CAVALO MEC.
242.359,15
VW 25.390 E DC CONSTELLATION
349.318,00
CARGO 2042
271.003,34
VW 26.390 E SC CONSTELLATION
378.188,00
CARGO 2842
302.133,21
VW 31.390 E DC CONSTELLATION
359.156,00
MAN TGX 28.440 6X4
449.100,00 484.370,00
INTERNATIONAL 9800I 6X4
320.000,00
MAN TGX 29.440 6X4
9800I 6X2
300.000,00
MERCEDES-BENZ
DURASTAR EURO III 4X2
190.000,00
ACCELO 815/31
145.005,77
DURASTAR EURO III 6X2
200.000,00
ACCELO 815/37
146.623,06
DURASTAR EURO III 6X4
215.000,00
ACCELO 815/44
148.142,24
ACCELO 1016/31
154.963,67
IVECO DAILY 35S14 CS 3450
87.833,00
ACCELO 1016/37
156.702,78
DAILY 35S14 CS 3750
89.085,00
ACCELO 1316/37
178.229,82
DAILY 45S17 CD 3750
115.307,00
ATRON 1319
179.007,03
78 O CARRETEIRO
Molicar
IVECO
AGRALE
Fonte:
MODELO
MODELO
PREÇO (R$)
Fonte:
Molicar
MERCEDES-BENZ
MODELO
PREÇO (R$)
SCANIA
ATEGO 1419
183.045,69
R 620 LA6X4 RBP835
722.427,00
ATRON 2324 6X2
227.109,56
HIGHLINE 440 LA6X2
548.536,00
ATEGO 1719
206.262,29
HIGHLINE 480 LA6X2
574.806,00
ATEGO 1726
220.158,96
HIGHLINE 620 LA6X4 RB662
699.589,00
ATEGO 1729
238.637,40
P 310 CB6X4 RB662
364.500,00
ATEGO 2426 6X2
244.538,79
G440 CB8X4 RBP835
702.160,00
ATEGO 2430 6X2
267.757,36
G480 CA6X4 RBP835
597.644,00
ATRON 1635S
290.144,22
P 250 DB4X2
283.500,00
AXOR 1933LS
296.809,53
P 250 DB6X2
310.500,00
AXOR 2533 6X2
345.079,14
P 310 DB8X2
378.000,00
AXOR 2036S
322.550,33
HIGHLINE R440 LA6X2 R885
474.300,00
AXOR 2041S
337.127,42
HIGHLINE 480 LA6X2 R885
486.800,00
AXOR 2536S 6X2
340.509,39
HIGHLINE 620 LA6X4 RB662
567.900,00
AXOR 2541S 6X2
371.631,39
P 310 CB6X4 RBP735
352.300,00
AXOR 2544S 6X2
387.858,44
G440 CB8X4 RBP835
596.100,00
AXOR 2644S 6X4
412.374,56
G480 CA6X4 RBP835
461.800,00
ACTROS 2546LS 6X2 CONFORTO T.ALTO
416.999,72
P 250 DB4X2 R780
279.300,00
ACTROS 2546LS 6X2 MEGASPACE (CONFORTO)
435.954,28
P 250 DB6X2 R780
305.100,00
ACTROS 2546LS 6X2 MEGASPACE PLUS (SEG.)
454.908,82
VOLVO
ACTROS 2646LS 6X4 CONFORTO T.ALTO
435.954,28
VM220 4X2R ST L1H1
201.500,00
ACTROS 2646LS 6X4 MEGASPACE (CONFORTO)
454.908,82
VM270 6X2R LX 6M L2H1
256.000,00
ACTROS 2646LS 6X4 MEGASPACE PLUS (SEG.)
473.863,34
VM270 6X2R LX 9M L2H1 VMEB235
264.500,00
ACTROS 2651S 6X4 CONFORTO ALTO
438.934,02
VM330 6X2R LX L2H1 VT VMEB235
294.500,00
ATRON 2729B 6X4
280.387,98
VM270 6X4R ST L1H1
282.000,00
ATRON 2729K 6X4
280.106,45
VM330 6X2R LX L2H1 VT VMEB235
351.000,00
AXOR 3131 6X4
324.081,19
VM270 8X4R ST L1H1
335.500,00
AXOR 3131 B 6X4
325.050,24
VM330 4X2T LX L2H1 VT VMEB235
323.000,00
AXOR 3131K 6X4
323.137,88
FH 420 42T SC AT SLP RS 1360
435.000,00
AXOR 3344 6X4
450.055,23
FH 420 62T SC AT SLP RS1360
460.000,00
AXOR 3344 K 6X4
448.892,06
FH 420 82T SC AT SLP RS1360
498.000,00
AXOR 3344S 6X4
449.560,70
FH 460 64T SC AT SLP RST2370
499.000,00
AXOR 4141K 6X4
481.453,30
FH 460 64R SC AT SLP RST2610
502.000,00
ACTROS 4844K 8X4
601.133,06
FH 540 84T SC AT HSLP RT3210
545.000,00
FM 380 42T SC AT SLP RS1360
391.000,00
SCANIA P 310 LA4X2
348.078,00
FM 380 62T SC AT SLP RS1360
416.000,00
P 360 LA6X2 – R 885
380.700,00
FM 380 82R SC AT SLP RS1360
454.000,00
G 400 LA6X2/4X2 3º EIXO
492.564,00
FMX 420 64T SX VT SLP RT3210
502.000,00
R 440 LA6X2 /4X2 3º EIXO
518.834,00
FMX 420 64R SX VT DAYCAB RT3210
505.000,00
R 440 LA6X4 RB662
545.104,00
FMX 460 84R SX VT DAYCAB RT3312
621.000,00
www.ocarreteiro.com.br
79
CAMINHÕES USADOS VEICULOS NACIONAIS
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
AGRALE 13000TD 4X2 Dies.
0
0
0
105000
97000
92300
75000
73000
68620
13000TD 6X2 3e Dies.
0
0
0
111300
102820
97838
79500
77380
72737
6000E-MEC 4X2 Dies.
0
0
0
70000
66000
63000
61000
58000
49950
8500E.III E-TRONIC (C.DUP) 4X2 DIES.
0
0
0
87344
81666
76426
72167
68455
59334
8500EURO III E-MEC 4X2 DIES.
0
0
0
80000
74800
70000
66100
62700
54345
9200EURO III E-TRONIC 4X2 DIES.
0
0
0
102000
89000
87000
82000
68000
63840
C-1317 CN 4X2 DIES.
0
0
0
90000
84600
0
0
0
0
C-1517 CN 4X2 DIES.
0
0
0
105000
98700
0
0
0
0
C-1517-E 4X2 Dies.
0
0
0
0
85000
82000
78000
73900
65596
C-1717 CN 4X2 DIES.
0
0
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108000
101520
0
0
0
0
C-1717 CN 6X2 3E DIES.
0
0
0
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107611
0
0
0
0
C-1722 CN 4X2 DIES.
0
0
0
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112800
0
0
0
0
C-1722-E 4X2 Dies.
0
0
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0
102000
89000
87000
85000
75968
C-1832-E 4X2 Dies.
0
0
0
0
112300
89000
83660
0
0
C-1932 CN 4X2 DIES.
0
0
0
129000
121260
0
0
0
0
Cargo 2428E 6X2 3e Dies. 2P
0
0
0
142500
116000
110000
103000
93000
87225
Cargo 2622E 6X4 3e Dies. 2P
0
0
0
0
132000
120000
112000
109000
93078
Cargo 2628E 6X4 3e Dies. 2P
0
0
0
0
140000
130000
120000
115000
101102
F-350 4X2 Dies.
0
0
0
74000
71000
69000
67000
62100
56160
F-4000 TB 4X4(N.Serie)(Cummins) Dies.
0
0
0
86320
82160
80080
76960
71760
0
F-4000 TURBO 4X2(N.Serie) Dies.
0
0
0
83000
79000
77000
74000
69000
62400
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0
0
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135000
125000
116000
98000
95000
74200
450E33T(CurtaT.Baixo)4X2 Dies. 2P
0
0
0
135000
120000
112000
105280
0
0
450E33T(LeitoT.Alto)4X2 Dies. 2P
0
0
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0
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0
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0
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73920
68544
230E24 6X2 3e Dies. 2P
0
0
0
121000
93000
86000
80000
77000
71400
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0
0
0
126000
112200
100500
94000
88360
0
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0
0
0
100000
95000
0
0
0
0
230E22 6X2 3e Dies. 2P
0
0
0
0
0
87220
85260
80360
76969
230E24 6X2 3e Dies. 2P
0
0
0
124000
107000
89000
87000
82000
78540
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0
0
0
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253000
248000
240000
233000
210000 225000
FORD
0
0
0
275000
268800
260000
253300
248000
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0
0
0
0
0
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0
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163000
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150000
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0
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0
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120000
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0
0
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380T38 6X4 3e Dies. 2P
0
0
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220000
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1315(Atego) 4X2 Dies.
0
0
0
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112000
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0
0
0
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85050
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1418(Atego) 4X2 Dies.
0
0
0
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108000
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87000
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1518(Atego) 4X2 Dies.
155000
145000
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135500
112000
110000
100500
89000
84436
1718 4X2 Dies.
0
0
0
130150
111150
106400
97850
91200
0
1718 6X2 3e Dies.
0
0
0
136657
116707
111720
102742
95760
0
1718(Atego) 4X2 Dies.
0
0
0
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117000
112000
103000
96000
89000
1725(Atego) 4X2 Dies.
0
0
0
145000
122000
117000
112000
99000
96120
1725(Atego) 4X4 Dies.
0
0
0
150800
126880
121680
116480
102960
99964 105280
MERCEDES-BENZ
1728 (Atego)4X2 Dies. 2P
0
0
175000
166000
149000
136000
120000
112000
2429 (Atego)6X2 3e Dies. 2P
190000
184000
175000
166000
156040
0
0
0
0
2831-B(Axor)6X4 3e Dies. 2P
223000
215000
202000
190000
180000
169200
0
0
0
3340 (Axor)6X4 3e Dies. 2P
0
0
0
300000
288000
236000
221000
207740
0
L-1620 6X2 3e Dies. 2P
0
0
0
157000
130000
123500
117000
110000
103400
80 O CARRETEIRO
Fonte:
720T42 6X4 3e Dies. 2P
Molicar
IVECO
VEICULOS NACIONAIS
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
MERCEDES-BENZ 2535-S(Axor) 6X2 3e Dies.
0
0
180000
150000
140000
130000
122200
0
0
2540-S(Axor) 6X2 3e Dies.
0
0
0
207000
160000
137000
131000
113000
106220
2544-S(Axor) 6X2 3e Dies.
300000
281300
227000
210500
166000
143000
136000
120000
112800
2546-LS(Act.Megs.)(Al.Conf.) 6X2 3e Dies.
320000
312000
297000
275000
238000
223720
0
0
0
2546-LS(Act.Megs.Plus)(Seg.) 6X2 3e Dies.
330000
317000
306000
292000
260000
244400
0
0
0
G-420 B 6X4 SZ 3e Dies.
0
0
0
230000
200000
188000
0
0
0
G-420 B 8X4 SZ 4e Dies.
0
0
0
258000
220000
206800
0
0
0
G-470 B 6X4 SZ 3e Dies.
0
0
0
380000
346000
325240
0
0
0
G-470 B 8X4 SZ 4e Dies.
0
0
0
400000
370000
347800
0
0
0
P-230 B 4X2 SZ Dies.
180000
160000
150000
142000
134000
125960
0
0
0
P-310 B 6X4 SZ 3e Dies.
260000
250000
220000
215000
200000
188000
0
0
0
P-310 B 8X4 SZ 4e Dies.
270000
260000
238000
229000
218000
204920
0
0
0
P-420 B 6X4 SZ 3e Dies.
0
0
0
260000
250000
213000
202000
189880
0
SCANIA
P-420 B 8X4 SZ 4e Dies.
0
0
0
270000
260000
215000
212000
199280
0
R-580 B 4X2 SZ(HIGHLINE) DIES.
390000
372000
360000
342000
320000
300800
0
0
0
R-580 B 6X4 NZ(HIGHLINE) 3E DIES.
400000
377000
360000
340000
328900
309166
0
0
0
G-380 LA 4X2 NA Dies.
0
0
0
0
0
163000
160500
128000
120320
G-380 LA 4X2 SZ Dies.
0
0
0
0
0
159000
148000
125000
117500
G-420 A 4X2 NA Dies.
0
0
0
220000
184000
172960
0
0
0
G-420 A 6X2 NA 3e Dies.
0
0
0
227000
198000
186120
0
0
0
G-420 LA 4X2 NA Dies.
0
0
0
0
0
185000
164000
154160
0
13.180 TB-IC(E)4X2(Const.) Dies.
0
0
110000
108000
104000
100000
93000
85000
69006
13.180 TB-IC(E)4X2(Worker) Dies.
0
0
106000
104000
97000
92000
79000
75000
67704
13.180 TB-IC(E)6X2(Const.) 3e Dies.
0
0
115500
113400
109200
105000
97650
89250
72456
15.170 TB-IC(E)4X2 Dies.
0
0
0
105000
99000
93000
81000
77000
69440
15.180 TB-IC(E)4X2(Const.) Dies.
0
0
0
115000
113000
104500
87000
85000
74300
15.180 TB-IC(E)4X2(Worker) Dies.
0
0
0
110000
108500
97000
82000
78000
71523
17.180 TB-IC(E)4X2(Worker) Dies.
0
0
0
110000
108000
95000
91000
82000
76646
17.220 TB-IC(E)4X2(Worker) Dies.
0
0
0
129000
116000
108800
95000
91000
79652
17.250 TB-IC(E) 4X2 Dies.
0
0
0
125000
120000
112000
98000
95000
80403
17.320(E) 4X2(Const.) Dies.
0
0
0
126000
122000
113000
106220
0
0
24.220 TB-IC(E) 6X2(Worker) 3e Dies.
0
0
0
129000
124000
120000
110000
108000
96720
24.250 TB-IC(E) 6X2 3E DIES.
0
0
0
133000
129000
127000
125000
117000
97687
24.320(E)(Const.) 6X2 3e Dies.
0
0
0
145000
140000
135000
126900
0
0
26.220 TB-IC 6X4 3e Dies.
0
0
0
166000
156000
134000
132000
126000
99231
26.260 TB-IC 6X4 3e Dies.
0
0
0
0
0
0
0
128520
101215
31.260 TB-IC(E)6X4(CONST.) 3E DIES.
0
0
0
171000
160000
153000
147000
138180
0
9.150 TB-IC(E)4X2 Dies.
0
0
92000
85000
82000
78000
75000
70000
63440
Molicar
VOLKSWAGEN
VOLVO
Fonte:
FM 11 370 4X2 Dies. 2P
0
0
0
0
175420
170000
160000
150400
0
FMX 13 420 6X4R 3e Dies. 2P
390000
363000
345000
315000
296100
0
0
0
0
FMX 13 420 8X4R 4e Dies. 2P
500000
470000
454000
385000
361900
0
0
0
0
FMX 13460 6X4R 3e Dies. 2P
400000
360000
340000
310000
291400
0
0
0
0
FH 400 4X2 Dies.
0
0
0
0
181000
170000
157000
142000
133480
FH 400(GLOBETROTTER) 4X2 DIES.
0
0
0
0
184620
173400
160140
144840
136149
FH 440(GLOBETROTTER) 4X2 DIES.
0
0
0
0
195700
185400
175100
154500
145230
FH 480(GLOBETROTTER) 6X2 3E DIES.
0
0
0
0
224400
214200
193800
183600
172584
FH 480(GLOBETROTTER) 6X4 3E DIES.
0
0
0
0
233376
222768
201552
190944
179487
VM-220 4X2R Dies. 2P
150000
145000
139000
130000
122200
0
0
0
0
VM -270 4X2R Dies. 2P
180000
161000
137000
128000
120320
0
0
0
0
VM-330 4X2R Dies. 2P
220000
200000
175000
153000
143820
0
0
0
0
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81
JESUÍNO
82
O CARRETEIRO
O NOVO JÁ ESTÁ NO AR COM MUITO MAIS I NFORMAÇÕES E FACI LI DADE PARA NAVEGAR.
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