INFORMAÇÃO | JUN/JUL 2025 | EDIÇÃO 569










INFORMAÇÃO | JUN/JUL 2025 | EDIÇÃO 569
obrigatório de 11 horas sem apoio nas coloca caminhoneiros
á leis que funcionam bem – mas apenas no papel. Um exemplo disso é a Lei 13.103/2015, conhecida como Lei do Motorista, que completa dez anos.
DANIELA GIOPATO Editora
Há leis que funcionam bem – mas apenas no papel. Um exemplo disso é a Lei 13.103/2015, conhecida como Lei do Motorista, que completa dez anos.
Apesar de representar uma importante conquista para os caminhoneiros, de seus pontos ainda são motivo de polêmica questionamentos sobre a real efcácia no dia a dia estradas.
Apesar de representar uma importante conquista para os caminhoneiros, muitos de seus pontos ainda são motivo de polêmica e questionamentos sobre a real efcácia no dia a dia das estradas.
temas mais debatidos é o tempo de descanso obrigatório. discordam da importância de o caminhoneiro descansar: fadiga e cansaço são fatores que colocam em segurança viária e aumentam a gravidade dos com caminhões. está em discussão é a exigência das 11 horas ininterruptas de descanso dentro de um período de 24 dúvida gira em torno da real necessidade desse específco e, principalmente, da viabilidade de essa regra nas condições atuais. estudos que comprovem a efcácia das 11 horas e, ainda, infraestrutura que permita ao caminhoneiro descansar com dignidade e segurança. carência de pontos de parada adequados nas rodovias reclamação recorrente. para tomar um café ou repousar após horas ao em locais seguros e confortáveis, ainda é um
Um dos temas mais debatidos é o tempo de descanso obrigatório.
Poucos discordam da importância de o caminhoneiro descansar: fadiga e cansaço são fatores que colocam em risco a segurança viária e aumentam a gravidade dos acidentes com caminhões.
O que está em discussão é a exigência das 11 horas ininterruptas de descanso dentro de um período de 24 horas. A dúvida gira em torno da real necessidade desse tempo específco e, principalmente, da viabilidade de cumprir essa regra nas condições atuais.
Faltam estudos que comprovem a efcácia das 11 horas e, mais ainda, infraestrutura que permita ao caminhoneiro descansar com dignidade e segurança.
A carência de pontos de parada adequados nas rodovias é uma reclamação recorrente.
Parar para tomar um café ou repousar após horas ao volante, em locais seguros e confortáveis, ainda é um desafo.
motoristas relatam que precisam pagar ou para ter acesso à estrutura dos postos, o que transforma o direito em privilégio.
Muitos motoristas relatam que precisam pagar ou abastecer para ter acesso à estrutura dos postos, o que transforma o direito em privilégio.
a Lei do Motorista busca garantir condições humanas de trabalho. prática, ainda há um longo caminho até que ela de fato como uma ferramenta de valorização profssão.
Na teoria, a Lei do Motorista busca garantir condições mais humanas de trabalho.
Mas, na prática, ainda há um longo caminho até que ela funcione de fato como uma ferramenta de valorização da profssão.
Sem pontos adequados, descanso obrigatório por lei vira desafo diário nas estradas
Sem pontos adequados, descanso obrigatório por lei
30 IMPRESSÕES
30 IMPRESSÕES
VW
VW 20.480 4x2 otimiza tração, conforto e economia no transporte pesado
4x2 otimiza tração, conforto e economia
Ed Wilson Furlan
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REVISTA
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L 111 S, Ford F 12000 e marcaram uma época que hidráulica era artigo de luxo.
CARRETEIRO 55 ANOS
Os bicudos Scania L 111 S, Ford F 12000 e Chevrolet D 70 marcaram uma época que a direção hidráulica era artigo de luxo.
GG Editora de Publicações Técnicas Ltda. Juliana Vieira Magno Coelho
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L 111 S, Ford F 12000 e marcaram uma época que hidráulica era artigo de luxo.
motoristas preocupa o transporte ameaça a logística no Brasil
Os bicudos Scania L 111 S, Ford F 12000 e Chevrolet D 70 marcaram uma época que a direção hidráulica era artigo de luxo.
Falta de motoristas preocupa o transporte rodoviário e ameaça a logística no Brasil e no mundo.
motoristas preocupa o transporte
DESDE 1970 TRANSPORTANDO INFORMAÇÃO
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/OCARRETEIRO
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campo, o Scania 560 G inspira amplia a oferta nas cana e madeira
ameaça a logística no Brasil
Sucesso no campo, o Scania 560 G inspira versão a gás e amplia a oferta nas operações para cana e madeira
Falta de motoristas preocupa o transporte rodoviário e ameaça a logística no Brasil e no mundo.
rodovias impacta no bolso vive do volante e afasta profssionais a ingressarem no setor.
Insegurança nas rodovias impacta no bolso e na vida de quem vive do volante e afasta novos profssionais a ingressarem no setor.
PRO sua posição como veículo
54 FORD PRO
Sucesso no campo, o Scania 560 G inspira versão a gás e amplia a oferta nas operações para cana e madeira
Transit reforça sua posição como veículo
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(11) 91442-4482
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Edson Pereira Coelho
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Exemplar avulso: RS 15,00
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REDAÇÃO | redacao@ggmidia.com.br
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Publisher: João Geraldo (MTB 16.954)
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Editora: Daniela Giopato (MTB 39.656)
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ARTE | arte@ggmidia.com.br
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Editor de Arte: Pedro Hiraoka
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Edson Pereira Coelho
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ADMINISTRAÇÂO
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personalizável, capaz de atender tipos de negócio ACIDENTES
versátil e personalizável, capaz de atender aos mais diversos tipos de negócio
64 ACIDENTES
rodovias impacta no bolso vive do volante e afasta profssionais a ingressarem no setor.
PRO
inovações, a imprudência e o causam tragédias nas estradas
54
Insegurança nas rodovias impacta no bolso e na vida de quem vive do volante e afasta novos profssionais a ingressarem no setor.
Mesmo com as inovações, a imprudência e o cansaço ainda causam tragédias nas estradas
sua posição como veículo personalizável, capaz de atender tipos de negócio
campo, o Scania 560 G inspira amplia a oferta nas cana e madeira DE CARGA
Transit reforça sua posição como veículo versátil e personalizável, capaz de atender aos mais diversos tipos de negócio
inovações, a imprudência e o causam tragédias nas estradas
Mesmo com as inovações, a imprudência e o cansaço ainda causam tragédias nas estradas
Tecnologia | estrada | 63 Na mão certa
rodovias impacta no bolso
vive do volante e afasta
profssionais a ingressarem no setor.
Insegurança nas rodovias impacta no bolso e na vida de quem vive do volante e afasta novos profssionais a ingressarem no setor.
Ed Wilson Furlan
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Eduardo Arpassy
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Diretora: Nilcéia Rocha
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Exemplar avulso: RS 15,00
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Erika Nardozza Coleta
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Eurico Alves de Assis
A Revista O Carreteiro é dirigida a motoristas de caminhão, empresários donos de transportadoras, frotistas, chefes de ofcinas e demais profssionais ligados ao transporte rodoviário de carga.
ED. Nº 569 • JUN-JUL/2025
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O 4º Encontro de Caminhoneiro será realizado no próximo dia 21 de setembro, das 9h às 17h, em Sorocaba/SP, das 9h às 17h, no espaço Vila Pagliato.
O evento tem caráter benefcente, a entrada será 1 kg de alimento não perecível.
O 4º Encontro de Caminhoneiro será realizado no próximo dia 21 de setembro, das 9h às 17h, em Sorocaba/SP, das 9h às 17h, no espaço Vila Pagliato. O evento tem caráter benefcente, a entrada será 1 kg de alimento não perecível.
A exemplo da edição de 2024, toda a arrecadação é doada as ONGs da cidade e famílias necessitadas. Ano passado, um das entidades benefciadas foi o Instituto Maria Claro, organização de serviço social localizada em Sorocaba/SP.
Além disso, é esperada também a participação de cerca de 3 mil caminhões e diversos veículos comerciais leves. O evento oferecerá diversas atrações aos participantes, como a tradicional exposição de caminhões e shows musicais.
A exemplo da edição de 2024, toda a arrecadação é doada as ONGs da cidade e famílias necessitadas. Ano passado, um das entidades benefciadas foi o Instituto Maria Claro, organização de serviço social localizada em Sorocaba/SP.
O Grupo Máfa Jovem de Sorocaba, organizador do Encontro de Caminhoneiros, estima receber esse ano um público superior a 5 mil pessoas da região de Sorocaba e de várias partes do País.
O Grupo Máfa Jovem de Sorocaba, organizador do Encontro de Caminhoneiros, estima receber esse ano um público superior a 5 mil pessoas da região de Sorocaba e de várias partes do País.
Segundo a organização, o Encontro de Caminhoneiros de Sorocaba também visa valorizar o papel dos motoristas de caminhão e sua profssão.
Além disso, o objetivo é proporcionar um dia especial para todos os participantes. Por fm, o evento objetiva atrair não somente os caminhoneiros, mas também o público em geral e familiares.
Além participação e diversos O evento participantes, de caminhões
Além disso, o local terá praça de alimentação, exposição de carros antigos e uma área infantil com brinquedos infáveis para a diversão das crianças.
Além alimentação, uma área para a Segundo Caminhoneiros visa valorizar de caminhão
Além dia especial Por fm, somente o público
As concessionárias Dibracam, em São Paulo, e RF Caminhões, em Santa Catarina, foram as responsáveis pela entrega.
As concessionárias Dibracam, em São Paulo, e RF Caminhões, em Santa Catarina, foram as responsáveis pela entrega.
A Dibracam, localizada em São Paulo, forneceu 5 unidades do VW Delivery 4×4 e 10 do VW Constellation 18.320. Por outro lado, em Santa Catarina, a RF Caminhões entregou 30 caminhões VW Constellation 18.260 4×2 com transmissão automática.
A Dibracam, localizada em São Paulo, forneceu 5 unidades do VW Delivery 4×4 e 10 do VW Constellation 18.320. Por outro lado, em Santa Catarina, a RF Caminhões entregou 30 caminhões VW Constellation 18.260 4×2 com transmissão automática.
É importante ressaltar que a VWCO confgurou todos os modelos especifcamente para atender às exigências das corporações, com foco primordial em desempenho, robustez e segurança. Os caminhões são capazes de bombear até
É importante ressaltar que a VWCO confgurou todos os modelos especifcamente para atender às exigências das corporações, com foco primordial em desempenho, robustez e segurança.
A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) anunciou a entrega de 45 caminhões ao Corpo de Bombeiros.
Vendas, Marketing Caminhões e Ônibus, da empresa: “A Bombeiros é motivo Há mais de uma soluções sob medida Essa nova entrega e a versatilidade
A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) anunciou a entrega de 45 caminhões ao Corpo de Bombeiros.
Os caminhões são capazes de bombear até
Os veículos serão distribuídos por diversas
Vendas, Marketing e Pós-Vendas da VW Caminhões e Ônibus, expressou o orgulho da empresa: “A parceria com os Corpos de Bombeiros é motivo de orgulho para nós. Há mais de uma década desenvolvemos soluções sob medida para essas operações. Essa nova entrega reforça a confabilidade e a versatilidade dos nossos produtos”. Desde 2014, a Volkswagen mantém uma trajetória no fornecimento de veículos para o Corpo de Bombeiros. O Estado de São Paulo, por exemplo, já opera com uma frota robusta da marca. Além disso, outros Estados também utilizam os modelos da Volkswagen, inclusive em áreas forestais.
Os veículos serão distribuídos por diversas
4.730 litros de água por minuto, com um alcance impressionante de 45 metros. Essa capacidade é crucial em situações de emergência, especialmente em locais de
Desde 2014, a Volkswagen trajetória no fornecimento o Corpo de Bombeiros. Paulo, por exemplo, frota robusta da Estados também Volkswagen, inclusive
4.730 litros de alcance impressionante Essa capacidade emergência, especialmente
A BTech venceu o Scania Top Team 2025/2026 e foi considerada a melhor equipe de Serviços da Scania no País. Esse é o quarto título da Casa Scania Brasdiesel, de Ijuí. A competição ocorre no Centro de Treinamento da Scania Academy, localizado na fábrica da montadora.
A BTech venceu o Scania Top Team 2025/2026 e foi considerada a melhor equipe de Serviços da Scania no País.
forma virtual e envolveram inscrição e provas teóricas. Ao todo, 154 equipes, formadas por cerca de 800 profssionais, participaram da seletiva. As três etapas seguintes – fnal nacional, fnal regional e fnal mundial – ocorrem de forma presencial.
Esse é o quarto título da Casa Scania Brasdiesel, de Ijuí. A competição ocorre no Centro de Treinamento da Scania Academy, localizado na fábrica da montadora.
O time vencedor da etapa brasileira participará da fnal regional, marcada para 8 de novembro, na Argentina. A disputa contará com equipes de outros sete países. Os dois melhores colocados na fase regional avançam para a fnal mundial, programada para maio de 2026, na Suécia. Voltado exclusivamente a profssionais da área de serviços, o Scania Top Team é um torneio global que tem como objetivo promover a qualifcação técnica, estimular o trabalho em equipe e preparar os participantes para os desafos diários das ofcinas.
O time vencedor da etapa brasileira participará da fnal regional, marcada para 8 de novembro, na Argentina. A disputa contará com equipes de outros sete países. Os dois melhores colocados na fase regional avançam para a fnal mundial, programada para maio de 2026, na Suécia.
forma virtual provas teóricas. formadas por participaram seguintes –e fnal mundial presencial.
A iniciativa conta com o apoio da Scania Academy e da Associação Brasileira dos Concessionários Scania (Assobrasc). Segundo a montadora, o torneio também busca contribuir com a formação de mão de obra especializada, um desafo recorrente no setor de serviços automotivos no país.
Voltado exclusivamente a profssionais da área de serviços, o Scania Top Team é um torneio global que tem como objetivo promover a qualifcação técnica, estimular o trabalho em equipe e preparar os participantes para os desafos diários das ofcinas.
A competição é dividida em cinco fases. As duas primeiras foram realizadas de
A competição é dividida em cinco fases. As duas primeiras foram realizadas de
A iniciativa Academy e Concessionários
Segundo a busca contribuir mão de obra recorrente automotivos
“Na fnal nacional, avaliamos a competência técnica, a habilidade de realizar diagnósticos e de solucionar problemas no menor tempo.
Nosso objetivo é oferecer aos clientes atendimento de maneira precisa, com diagnóstico certo e solução ágil”, completa Fernando Valiate, diretor de Serviços da Scania Operações Comerciais Brasil.
“Na fnal nacional, competência realizar diagnósticos problemas
Nosso objetivo atendimento diagnóstico
Fernando Valiate, Scania Operações
Falta de pontos de parada
com infraestrutura adequada pressiona o motorista a cumprir 11h de descanso em condições precárias colocando em dúvida a efcácia em relação a segurança do cumprimento da lei
Falta de pontos de parada com infraestrutura adequada pressiona o motorista a cumprir 11h de descanso em condições precárias colocando em dúvida a efcácia em relação a segurança do cumprimento da lei
DANIELA GIOPATO
AAexigência de 11 horas de descanso a cada 24 horas de jornada ao volante tem gerado divergências entre motoristas, empresários e entidades do setor. Enquanto alguns defendem a medida como essencial para preservar a saúde e a segurança dos condutores, outros apontam difculdades práticas para o seu cumprimento — especialmente pela escassez de pontos seguros e adequados para a realização das paradas.
exigência de 11 horas de descanso a cada 24 horas de jornada ao volante tem gerado divergências entre motoristas, empresários e entidades do setor. Enquanto alguns defendem a medida como essencial para preservar a saúde e a segurança dos condutores, outros apontam difculdades práticas para o seu cumprimento — especialmente pela escassez de pontos seguros e adequados para a realização das paradas.
A discussão se intensifcou em março de 2025, após o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5322 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que modifcou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), alterando substancialmente a fscalização da chamada “Lei do Descanso”.
A discussão se intensifcou em março de 2025, após o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5322 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que modifcou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), alterando substancialmente a fscalização da chamada “Lei do Descanso”.
A principal mudança é que o descanso de 11 horas, antes permitido de forma fracionada, agora deve ser cumprido de forma contínua. Mantém-se, porém, a obrigatoriedade dos 30 minutos de descanso após 6 horas de condução
A principal mudança é que o descanso de 11 horas, antes permitido de forma fracionada, agora deve ser cumprido de forma contínua. Mantém-se, porém, a obrigatoriedade dos 30 minutos de descanso após 6 horas de condução
de veículos de carga — ou 4h30 no caso de veículos de passageiros — que podem ser fracionados em períodos mínimos de 5 minutos.
de veículos de carga — ou 4h30 no caso de veículos de passageiros — que podem ser fracionados em períodos mínimos de 5 minutos.
A intensifcação da fscalização tem gerado preocupação no setor. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) vem promovendo operações específcas para verifcar o cumprimento da norma, com a "Operação Descanso Legal". De janeiro a março de 2025, a PRF realizou 9.938 fscalizações e autuou 31.227 motoristas — números superiores ao mesmo período do ano anterior, que registrou 20.315 autuações em 7.377 ações.
Durante as abordagens, a PRF checa através do cronotacógrafo, o tempo de condução dos motoristas e o cumprimento do descanso de 11 horas. Os profssionais que não cumprem o descanso são autuados e para seguir viagem devem cumprir o tempo determinado pela lei. “Ao assegurar o direito ao descanso do profssional do transporte rodoviário, a PRF previne acidentes com caminhões e carretas, pois o motorista submetido a jornadas de trabalho sem o devido repouso coloca em risco a vida das pessoas e a sua própria”, defende o Diretor Geral da PRF, Antonio Fernando Oliveira.
Muitos pontos e paradas não oferecem estrutura adequada para o caminhoneiro fazer as pausas previstas em lei
A intensifcação da fscalização tem gerado preocupação no setor. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) vem promovendo operações específcas para verifcar o cumprimento da norma, com a "Operação Descanso Legal". De janeiro a março de 2025, a PRF realizou 9.938 fscalizações e autuou 31.227 motoristas — números superiores ao mesmo período do ano anterior, que registrou 20.315 autuações em 7.377 ações. Durante as abordagens, a PRF checa através do cronotacógrafo, o tempo de condução dos motoristas e o cumprimento do descanso de 11 horas. Os profssionais que não cumprem o descanso são autuados e para seguir viagem devem cumprir o tempo determinado pela lei. “Ao assegurar o direito ao descanso do profssional do transporte rodoviário, a PRF previne acidentes com caminhões e carretas, pois o motorista submetido a jornadas de trabalho sem o devido repouso coloca em risco a vida das pessoas e a sua própria”, defende o Diretor Geral da PRF, Antonio Fernando Oliveira.
Diante de tantas polêmicas e discussões, o Senado Federal discute a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 22, de 2025, no ano em que a Lei 13.103/2015, conhecida como Lei do Motorista, completa 10 anos. A PEC propõe mudanças nas regras atuais de descanso para motoristas profssionais.
Entre os pontos tratados na PEC 22/2025, destaca-se a proposta de suspensão das multas por descumprimento do tempo de descanso em trechos rodoviários onde não há infraestrutura
Diante de tantas polêmicas e discussões, o Senado Federal discute a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 22, de 2025, no ano em que a Lei 13.103/2015, conhecida como Lei do Motorista, completa 10 anos. A PEC propõe mudanças nas regras atuais de descanso para motoristas profssionais.
Entre os pontos tratados na PEC 22/2025, destaca-se a proposta de suspensão das multas por descumprimento do tempo de descanso em trechos rodoviários onde não há infraestrutura
Muitos pontos estrutura fazer as
adequada para parada. A medida busca adaptar a legislação à realidade enfrentada por motoristas em diversas regiões do país, onde faltam locais seguros para repouso.
A PEC propõe também a fexibilização do tempo mínimo de descanso obrigatório. Hoje, o motorista deve descansar 11 horas dentro de um período de 24 horas. O novo texto sugere a redução do tempo mínimo de descanso para oito horas. A justifcativa principal se baseia no fato de não existir Ponto de Paradas e Descanso (PPDs) sufcientes para atender aos motoristas nas estradas do País.
Vale destacar que as sugestões da PEC valem apenas para as rodovias que não possuem PPDs ou estrutura para atender com segurança os caminhoneiros.
adequada adaptar a tada por do país, onde ra repouso. A PEC ção do tempo gatório. Hoje, sar 11 horas horas. O do tempo to horas. seia no fato radas e Descanso ra atender do País. Vale destacar valem apenas possuem der com
assesprinci11 horas que efetinecessidade utilizarem no mesma descanso de funcionários Afnal, motoristas casa cooutros será cumde estrainfraestrutura ressaltar necessimotoris-
Para Narciso Figueiroa Júnior, assessor jurídico da NTC&Logística, o principal ponto é ter determinado as 11 horas de descanso sem um estudo que efetivamente comprovasse a necessidade desse tempo. “O fato de utilizarem no Código de Trânsito Nacional a mesma referência de intervalo de descanso de 11 horas contido na CLT de funcionários em geral foi o grande problema. Afnal, sabemos que boa parte dos motoristas não vão praticar o descanso em casa como acontece com a maioria dos outros profssionais. Esse intervalo será cumprido, por sorte, em um posto de estrada ou ponto de apoio com infraestrutura inefciente”, explicou.
tas. Porém, é preciso entender a quantidade de horas necessárias para uma condução segura e avaliar se existem locais sufcientes para atender a obrigatoriedade com efciência. “Sabemos que muitas vezes o tempo de descanso não é utilizado apenas para dormir. A ociosidade também pode ser perigosa. É preciso um estudo técnico para entender quantas horas são de fato necessárias para garantir a segurança do motorista”.
tas. Porém, é preciso entender a quantidade de horas necessárias para uma condução segura e avaliar se existem locais sufcientes para atender a obrigatoriedade com efciência. “Sabemos que muitas vezes o tempo de descanso não é utilizado apenas para dormir. A ociosidade também pode ser perigosa. É preciso um estudo técnico para entender quantas horas são de fato necessárias para garantir a segurança do motorista”.
Figueiroa faz questão de ressaltar que não tem discussão quanto a necessidade do descanso por parte dos motoris-
Outro ponto abordado por Figueiroa diz respeito a importância de fazer uma distinção entre o motorista de longa e curta distâncias. Entenda‑se longa distância o profssional que fca ausente de casa por mais de sete dias. “O descanso de 11 horas faz sentido para o motorista de curta distância. Afnal, ele fará essa pausa no conforto da sua casa. O
Outro ponto abordado por Figueiroa diz respeito a importância de fazer uma distinção entre o motorista de longa e curta distâncias. Entenda‑se longa distância o profssional que fca ausente de casa por mais de sete dias. “O descanso de 11 horas faz sentido para o motorista de curta distância. Afnal, ele fará essa pausa no conforto da sua casa. O
Barulho e luz na cabine
Barulho e luz na cabine
impedem o descanso e o sono reparador do caminhoneiro
impedem o descanso e o sono reparador do caminhoneiro
Segundo Narciso Figueiroa Júnior, da NTC&Logística, o descanso de 11h aumenta o custo do frete, alonga as viagens e exige mais da operação
Segundo Narciso Figueiroa Júnior, da NTC&Logística, o descanso de 11h aumenta o custo do frete, alonga as viagens e exige mais da operação
motorista empregado de longa distância enfrenta o mesmo problema do autônomo. Deve cumprir o que diz a lei, porém não tem a disposição um lugar adequado”, explicou.
O impacto de toda essa discussão é o aumento do custo do frete e o repasse para o mercado, uma vez que as viagens passam a ser mais longas. “As empresas passam a ter um aumento no seu custo operacional. Para não parar o caminhão por 11 horas, alguns transportadores têm optado por contratar o segundo motorista para aumentar o faturamento. Porém, alguns tipos de transportes não têm rota fxa e, nesse caso não tem como dividir a direção”, disse.
motorista empregado de longa distância enfrenta o mesmo problema do autônomo. Deve cumprir o que diz a lei, porém não tem a disposição um lugar adequado”, explicou.
O impacto de toda essa discussão é o aumento do custo do frete e o repasse para o mercado, uma vez que as viagens passam a ser mais longas. “As empresas passam a ter um aumento no seu custo operacional. Para não parar o caminhão por 11 horas, alguns transportadores têm optado por contratar o segundo motorista para aumentar o faturamento. Porém, alguns tipos de transportes não têm rota fxa e, nesse caso não tem como dividir a direção”, disse.
Para Figueiroa, a PEC é positiva porque traz a discussão sobre o assunto, mas está partindo de uma premissa de
Para Figueiroa, a PEC é positiva porque traz a discussão sobre o assunto, mas está partindo de uma premissa de
alteração da Constituição Federal para condicionar essa questão das onze horas na existência dos pontos de parada. “Isso não resolve totalmente o problema, porque ela está condicionando a existência de infraestrutura mínima de pontos de parada. E isso é algo que precisaria de fato existir, mas com um prazo para poder ser implementado”, explicou. Diumar Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), afrma que a confederação é totalmente favorável à regulamentação do tempo de direção e ao direito ao descanso dos caminhoneiros. A medida, conforme explica, é fundamental para garantir a segurança nas estradas e preservar a saúde do transportador.
alteração condicionar ras na da. “Isso blema, existência pontos cisaria para poder Diumar deração
Autônomos federação gulamentação ao direito ros. A damental estradas portador.
Mas, ressalta que a determinação do
Mas,
exigir o descanso comprometeu a
Nas fscalizações, a PRF checa através do cronotacógrafo, o tempo de condução dos motoristas e o cumprimento do descanso
Supremo Tribunal Federal, de exigir o cumprimento das 11 horas de descanso de forma ininterrupta, comprometeu a própria fnalidade da lei.
com banecessidade de trabalho nas anteriormente que fracionado ao interpretação desda rotina e impõe respaldo disponível, nem transpor-
“A Lei 13.103 foi construída com base no equilíbrio entre a necessidade de descanso e a realidade do trabalho nas estradas, permitindo anteriormente que esse tempo pudesse ser fracionado ao longo do dia. A nova interpretação desconsidera as particularidades da rotina dos caminhoneiros autônomos e impõe uma rigidez que não encontra respaldo nem na infraestrutura disponível, nem nas condições operacionais do transporte rodoviário no país”, disse.
que era patrabalhador, na insegurança, penaprofssional que
não tem onde cumprir a norma de forma segura e digna. Todos esses fatores causam desorganização no planejamento das viagens, compromete os prazos da cadeia produtiva e reduz o rendimento do caminhoneiro.
não tem onde cumprir a norma de forma segura e digna. Todos esses fatores causam desorganização no planejamento das viagens, compromete os prazos da cadeia produtiva e reduz o rendimento do caminhoneiro.
Segundo a ANTT, o País tem cerca de 2,6 milhões de veículos de carga em circulação, mas apenas 14.400 vagas de estacionamento disponíveis, somando todos os PPDs e postos certifcados.
Segundo a ANTT, o País tem cerca de 2,6 milhões de veículos de carga em circulação, mas apenas 14.400 vagas de estacionamento disponíveis, somando todos os PPDs e postos certifcados.
Assim, na sua opinião, o que era para ser uma proteção ao trabalhador, na prática tem gerado insegurança, penalizações e prejuízos ao profssional que
Além disso, a portaria 387 publicada em abril do ano passado pelo Ministério dos Transportes estabelece a distância de até 400 km entre cada ponto de parada. Fazendo uma média do total de quilômetros de rodovias dividido pelo total de PPDs e postos certifcados, teremos um local para descanso a cada 9 mil e 239 quilômetros.
Além disso, a portaria 387 publicada em abril do ano passado pelo Ministério dos Transportes estabelece a distância de até 400 km entre cada ponto de parada. Fazendo uma média do total de quilômetros de rodovias dividido pelo total de PPDs e postos certifcados, teremos um local para descanso a cada 9 mil e 239 quilômetros.
“Além disso, fcar 11 horas parado em locais improvisados expõe o trabalhador a situações de vulnerabilidade, afetando sua segurança, sua saúde e sua qualidade de vida. É urgente que o poder público reconheça esse desequilíbrio e avance na criação de condições reais para que a lei possa ser cumprida levando em conta o lado do transportador”, opinou.
“Além disso, fcar 11 horas parado em locais improvisados expõe o trabalhador a situações de vulnerabilidade, afetando sua segurança, sua saúde e sua qualidade de vida. É urgente que o poder público reconheça esse desequilíbrio e avance na criação de condições reais para que a lei possa ser cumprida levando em conta o lado do transportador”, opinou.
Diumar Bueno ressalta que a PEC 22/2025 vai contribuir principalmente em relação a fscalização e punição. Ela determina que nenhum motorista profssional seja autuado pelo descumprimento da Lei do Descanso onde comprovadamente não exista estrutura adequada e sufciente para o descanso, e foi isso que a CNTA defendeu no Senado. A PEC também prevê a condição do fracionamento das últimas três horas de descanso até que o número de PPDs seja sufciente.
Diumar Bueno ressalta que a PEC 22/2025 vai contribuir principalmente em relação a fscalização e punição. Ela determina que nenhum motorista profssional seja autuado pelo descumprimento da Lei do Descanso onde comprovadamente não exista estrutura adequada e sufciente para o descanso, e foi isso que a CNTA defendeu no Senado. A PEC também prevê a condição do fracionamento das últimas três horas de descanso até que o número de PPDs seja sufciente.
“Acredito que essa nova proposta alivia a situação porque o motorista deixa de receber multas por não ter a condição de cumprir a lei. Diminui também a pressão que existe com relação a prazos para entrega, principalmente de cargas perecíveis, e reforça a necessidade de o poder público oferecer melhores e mais seguras condições de repouso às margens das rodovias. O caminhoneiro quer dormir com segurança o tempo que for necessário para depois ele transportar com segurança e confança. Estamos participando do Fórum do TRC, que é liderado pela Secretaria Nacional de Transportes Terrestres, e levando a nossa percepção de que para o caminhoneiro 8 horas de descanso nos parece sufcientes”, disse.
Diumar faz questão de explicar que a CNTA não tem poder de alterar normativos, criar programas de incentivos à categoria ou derrubar o que está
ruim. Mas, a confederação dialoga com governo e Congresso para evidenciar a realidade do caminhoneiro, propor melhorias, políticas públicas, discutir e demonstrar a força que tem a categoria e o que ela precisa para ser respeitada.
“Acredito que essa nova proposta alivia a situação porque o motorista deixa de receber multas por não ter a condição de cumprir a lei. Diminui também a pressão que existe com relação a prazos para entrega, principalmente de cargas perecíveis, e reforça a necessidade de o poder público oferecer melhores e mais seguras condições de repouso às margens das rodovias. O caminhoneiro quer dormir com segurança o tempo que for necessário para depois ele transportar com segurança e confança. Estamos participando do Fórum do TRC, que é liderado pela Secretaria Nacional de Transportes Terrestres, e levando a nossa percepção de que para o caminhoneiro 8 horas de descanso nos parece sufcientes”, disse. Diumar faz questão de explicar que a CNTA não tem poder de alterar normativos, criar programas de incentivos à categoria ou derrubar o que está ruim. governo realidade lhorias, monstrar que Estudo ffc dormem do de comparável cool. ca o com horas. ropean que de 5 sentaram zes
Estudo da AAA Foundation for Traffc Safety mostram que motoristas que dormem menos de 5 horas em um período de 24 horas têm um risco de acidente comparável ao de dirigir sob efeito de álcool. Dormir entre 4 e 5 horas quadruplica o risco de acidentes em comparação com aqueles que dormem pelo menos 7 horas. Outra pesquisa realizada pela European Sleep Research Society indicou que motoristas que dormiram menos de 5 horas nas 24 horas anteriores apresentaram um risco de acidentes 2,7 vezes maior do que aqueles que mantive-
normal. necessidade de Desconheço esinformação dihoras exigidas questão possibilidade anteperíodo de Coimbra, dide Mediciprincipais endos camio descanestradas. determine pausas esse tempo repouso.
Dirigir exausto é tão perigoso quanto dirigir embriagado e contribui para o aumento do número de acidentes envolvendo caminhões
Dirigir exausto é tão perigoso quanto dirigir embriagado e contribui para o aumento do número de acidentes envolvendo caminhões
Segundo Diumar Bueno, da CNTA, o descanso de 11h sem pausa desorganiza o transporte, penaliza o caminhoneiro e fere a intenção original da lei
ram um padrão de sono normal.
“A ciência fala sobre a necessidade de descanso de oito horas. Desconheço es tudos que mostrem uma informação di ferente dessa. Sobre as 11 horas exigidas por lei acredito que a grande questão foi terem retirado a possibilidade ante rior de fracionamento desse período de descanso”, afrmou Alysson Coimbra, di retor da Associação Brasileira de Medici na do Tráfego (ABRAMET).
Para Alysson, um dos principais en traves da jornada de trabalho dos cami nhoneiros está na forma como o descan so é, na prática, executado nas estradas. Embora a legislação determine pausas obrigatórias, nem sempre esse tempo representa um verdadeiro repouso.
está padescansando. Ele es-
Segundo Diumar Bueno, da CNTA, o descanso de 11h sem pausa desorganiza o transporte, penaliza o caminhoneiro e fere a intenção original da lei
Para Alysson Coimbra, da ABRAMET, o tempo parado nem sempre é descanso de verdade, o caminhoneiro segue em alerta, mesmo fora do volante
“Muitas vezes, o motorista está parado, mas não está descansando. Ele es-
Para Alysson Coimbra, da ABRAMET, o tempo parado nem sempre é descanso de verdade, o caminhoneiro segue em alerta, mesmo fora do volante
Para Luciano Cândido, 11 horas de descanso reduz o faturamento do caminhoneiro comissionado
Para Luciano Cândido, 11 horas de descanso reduz o faturamento do caminhoneiro comissionado
tá a serviço da transportadora — precisa encontrar vaga, esperar a hora de seguir viagem e, frequentemente, precisa mover o caminhão conforme a fla anda. Isso não é descanso. É tempo parado com a mente em alerta”, afrma.
tá a serviço da transportadora — precisa encontrar vaga, esperar a hora de seguir viagem e, frequentemente, precisa mover o caminhão conforme a fla anda. Isso não é descanso. É tempo parado com a mente em alerta”, afrma.
Segundo ele, grande parte dos locais de parada oferecidos pelos embarcadores ainda é hostil e carece de estrutura adequada. Além disso, o ambiente em que o caminhoneiro repousa é, na maioria das vezes, o próprio local de trabalho. “Diferente de alguém que se deita em casa, em um ambiente silencioso, o caminhoneiro dorme em meio ao barulho constante de operações 24 horas, com medo de pequenos furtos e com a preocupação de precisar sair com o caminhão a qualquer momento. A cabeça não desliga”, completa.
Segundo ele, grande parte dos locais de parada oferecidos pelos embarcadores ainda é hostil e carece de estrutura adequada. Além disso, o ambiente em que o caminhoneiro repousa é, na maioria das vezes, o próprio local de trabalho. “Diferente de alguém que se deita em casa, em um ambiente silencioso, o caminhoneiro dorme em meio ao barulho constante de operações 24 horas, com medo de pequenos furtos e com a preocupação de precisar sair com o caminhão a qualquer momento. A cabeça não desliga”, completa.
Alysson destaca ainda a necessidade urgente de investimentos em pontos de parada. Segundo ele, o número de locais adequados ainda está muito aquém da demanda gerada pela malha rodoviária brasileira e pela grande quantidade de caminhões em circulação todos os dias.
EFICÁCIA DAS 11 HORAS DE DESCANSO
Alysson de urgente de parada. cais adequados da demanda ria brasileira caminhões
MOTORISTAS
EFICÁCIA
DESCANSO
O autônomo Luciano Cândido de Souza, 46 anos, 18 de profssão, de Formiga/ MG, considera a obrigatoriedade do descanso de 11 horas sem fundamento por diversos fatores. “Descansar é importante. Já está comprovado que uma boa noite de sono garante mais segurança e produtividade. No entanto, os especialistas dizem que com oito horas de des-
O autônomo za, 46 MG, considera canso diversos tante. noite produtividade. listas
uma noirenovado para o entendisse. postos, seantiga e veícumuitas veestacionar e sapossibilidades. passar fato é para quem parte dos por comuito temfaturamento e isso "Não sou a que nem neces-
de Pedro
Na opinião de Pedro Muller, 11 horas de descanso é muito tempo. Para ele, entre seis e oito horas seriam o sufciente
canso em um local adequado e uma noite tranquila você estará renovado para o próximo dia. Por isso não consigo entender a necessidade de 11 horas", disse.
A grande maioria dos postos, segundo Luciano, tem estrutura antiga e não consegue comportar muitos veículos, Assim, os caminhoneiros muitas vezes não têm lugar para estacionar e saem em busca de novas possibilidades. E, é nesse momento que pode passar do horário e ser multado. Outro fato é a cobrança feita pelos postos para quem não é cliente. Em geral, grande parte dos motoristas empregados ganham por comissão e se o caminhão fca muito tempo parado não tem faturamento e isso pesa no bolso do motorista. "Não sou a favor do motorista trabalhar que nem um louco mas já que existe a lei é neces-
11 horas de descanso é muito tempo. Para ele, entre seis e oito horas seriam o sufciente
sário um ajuste fnanceiro para não prejudicar o motorista", disse.
sário um ajuste fnanceiro para não prejudicar o motorista", disse.
Para Luciano, quem tem prestação de caminhão para pagar tem difculdade de cumprir essa lei. "Elaborar a lei é fácil mas é preciso entender as reais necessidades dos motoristas antes de colocá-la em prática”.
Para Luciano, quem tem prestação de caminhão para pagar tem difculdade de cumprir essa lei. "Elaborar a lei é fácil mas é preciso entender as reais necessidades dos motoristas antes de colocá-la em prática”.
Para Antônio Marcos dos Santos, 43 anos, de Sorocaba/SP, o descanso de 11 horas está bastante complicado, não existe estrutura adequada e hoje com a insegurança que temos na estrada é bastante complicado parar em qualquer lugar. Os postos só permitem o pernoite se abastecer. "Outro ponto que atrapalha é
Para Antônio Marcos dos Santos, 43 anos, de Sorocaba/SP, o descanso de 11 horas está bastante complicado, não existe estrutura adequada e hoje com a insegurança que temos na estrada é bastante complicado parar em qualquer lugar. Os postos só permitem o pernoite se abastecer. "Outro ponto que atrapalha é
ter que fazer a parada para cumprir a lei faltando menos de 3 horas para chegar em casa, ou seja, ao invés de fazer o descanso em lugar seguro e confortável, somos obrigados a parar na estrada e descansar sem infraesrutura", opinou.
Pedro Muller, Capetinga/MG, acredita que o descanso é prioridade, porém 11 horas é muito tempo. “O caminhoneiro não vai fcar todo esse tempo descansado. Ele fca entediado de fcar muitas horas parado em um lugar. Principalmente para os autônomos. Esse excesso de horas signifca menos faturamento. Na minha opinião, dormir entre seis a oito hora já é o sufciente", disse.
O especialista em transporte e logística Alessandro da Silva Cham, 39 anos, de Maringá (PR), considera a lei do descanso importante para promover a se-
Alessandro da acredita ser importante o descanso para a segurança do caminhoneiro
ter que fazer a parada para cumprir a lei faltando menos de 3 horas para chegar em casa, ou seja, ao invés de fazer o descanso em lugar seguro e confortável, somos obrigados a parar na estrada e descansar sem infraesrutura", opinou. Pedro Muller, Capetinga/MG, acredita que o descanso é prioridade, porém 11 horas é muito tempo. “O caminhoneiro não vai fcar todo esse tempo descansado. Ele fca entediado de fcar muitas horas parado em um lugar. Principalmente para os autônomos. Esse excesso de horas signifca menos faturamento. Na minha opinião, dormir entre seis a oito hora já é o sufciente", disse. O especialista em transporte e logística Alessandro da Silva Cham, 39 anos, de Maringá (PR), considera a lei do descanso importante para promover a se-
gurança e o bem-estar dos caminhoneiros, mas critica a falta de infraestrutura nas estradas para que a medida funcione na prática.
“É inaceitável que alguns postos ainda cobrem para permitir o pernoite dos motoristas. Pagamos caro em pedágios, mas não temos retorno em forma de boas estradas ou locais adequados de parada. Os caminhoneiros são essenciais para o país e merecem uma estrutura que permita descansar com segurança antes de seguir viagem”, afrma.
gurança e o ros, mas critica nas estradas ne na prática. “É inaceitável da cobrem motoristas. mas não temos as estradas rada. Os caminhoneiros para o país que permita antes de seguir
CONCESSIONÁRIAS
INFRAESTRUTURA
NAS RODOVIAS
As rodovias concedidas à Arteris — empresa responsável por mais de 3.250 km de estradas federais e estaduais, incluin-
As rodovias presa responsável de estradas
parada é essencial para efcaz aos motoristas
Santa Catariinvestimentos em segurança e ao caminhoneiros.
do trechos em São Paulo e Santa Catarina — vêm recebendo investimentos em infraestrutura voltada à segurança e ao bem-estar dos caminhoneiros.
Ponto de Palocalizado na BREntregue em 2024, concessionária estrutura ultrapasatendimentos no primeiro
Um dos destaques é o Ponto de Parada e Descanso (PPD) localizado na BR101, em Palhoça (SC). Entregue em 2024, dentro do contrato da concessionária Arteris Litoral Sul, a estrutura ultrapassou 130 mil atendimentos no primeiro ano de funcionamento.
tornou referência adesão dos camipor ter inspiraesse tipo de sode concessão país”, afrma Marsuperintendente do empresa.
mantém duas Áreas de Descanso para Caminhoneiros (ADCs) na SP‑255, nos municípios de Bocaina e Taquarituba, no interior paulista. Segundo a empresa, a escolha dos locais foi feita com base em estudos técnicos que analisaram o volume de tráfego de veículos pesados, a carência de pontos de apoio na região e a viabilidade dentro dos contratos em vigor.
“Essa unidade se tornou referência não apenas pela alta adesão dos caminhoneiros, mas também por ter inspirado a ANTT a considerar esse tipo de solução em novos contratos de concessão rodoviária em todo o país”, afrma Marcelo Sato Mizusaki, superintendente do Núcleo de Operações da empresa.
Palhoça, a Arteris
mantém duas Áreas de Descanso para Caminhoneiros (ADCs) na SP‑255, nos municípios de Bocaina e Taquarituba, no interior paulista. Segundo a empresa, a escolha dos locais foi feita com base em estudos técnicos que analisaram o volume de tráfego de veículos pesados, a carência de pontos de apoio na região e a viabilidade dentro dos contratos em vigor.
“Todos os espaços foram projetados para oferecer conforto, segurança e condições adequadas para o cumprimento das horas de descanso obrigatórias por lei”, conclui Mizusaki.
“Todos os espaços foram projetados para oferecer conforto, segurança e condições adequadas para o cumprimento das horas de descanso obrigatórias por lei”, conclui Mizusaki.
Além do PPD de Palhoça, a Arteris
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DIVULGAÇÃO
ARQUIVO O CARRETEIRO e DIVULGAÇÃO
Ford F 12000, Chevrolet D 70 e Scania L 111 S são representantes de uma época em que os caminhões bicudos - com capô sobre o motor - e cabines apertadas eram o padrão do mercado. Itens como direção hidráulica e turbocompressor, hoje considerados básicos, eram oferecidos como opcionais na maioria dos casos
Ford F 12000, Chevrolet D 70 e Scania representantes de uma época em que bicudos - com capô sobre o motor - e eram o padrão do mercado. Itens como turbocompressor, hoje considerados oferecidos como opcionais na maioria
CAté o início da década de 1980, a grande maioria dos caminhões produzidos no Brasil tinham capô sobre o motor. As cabines não se destacavam pelo espaço interno e nem pelo conforto oferecido ao motorista
Até o início da década de 1980, a grande maioria dos caminhões produzidos no Brasil tinham capô sobre o motor. As cabines não se destacavam pelo espaço interno e nem pelo conforto oferecido ao motorista pelo oferecido
JOÃO GERALDO
uma cadeia de emtradicionalmente proevolução de seus proautomotiva está entre o abismo exisde décadas pasatuais. Tradiciona -
omo parte de uma cadeia de empresas que tradicionalmente promovem a evolução de seus produtos, a indústria automotiva está entre as que mais evidenciam o abismo existente entre os veículos de décadas passadas e os modelos atuais. Tradiciona -
mente marcada por inovações e avanços tecnológicos, essa dinâmica esteve sempre associada à segurança, efciência e conforto, como tem sido matéria-prima registrada nas páginas da revista O Carreteiro desde 1970 - época em que caminhões, motoristas e o setor de transporte rodoviário de cargas estavam aquém da realidade atual.
mente marcada por inovações e avanços tecnológicos, essa dinâmica esteve sempre associada à segurança, efciência e conforto, como tem sido matéria-prima registrada nas páginas da revista O Carreteiro desde 1970 - época em que caminhões, motoristas e o setor de transporte rodoviário de cargas estavam aquém da realidade atual.
O cavalo mecânico Scania L111 S era reconhecido pela robustez e desempenho, mas o capô longo e o para-brisa pequeno limitava a visibilidade do motorista. Esses itens foram melhorados na Série 2
O cavalo mecânico Scania
L111 S era reconhecido pela robustez e desempenho, mas o capô longo e o para-brisa pequeno limitava a visibilidade do motorista.
Esses itens foram melhorados na Série 2
Agora, em 2025, ano em que a publicação comemora 55 anos de circulação, como parte das celebrações estamos publicando matérias que remetem à história do setor de transporte. Assim, nesta edição 569, nossa viagem ao passado destaca três modelos que estavam em produção no ano de 1981: o cavalo mecânico Scania L 111 S, o Chevrolet D-70 4x2 e o Ford F 21.000 6x2.
Agora, em 2025, ano em que a publicação comemora 55 anos de circulação, como parte das celebrações estamos publicando matérias que remetem à história do setor de transporte. Assim, nesta edição 569, nossa viagem ao passado destaca três modelos que estavam em produção no ano de 1981: o cavalo mecânico Scania L 111 S, o Chevrolet D-70 4x2 e o Ford F 21.000 6x2.
ÍCONE DAS ESTRADAS - Até mesmo os profssionais mais jovens do setor já ouviram falar do Scania "Jacaré", apelido atribuído aos modelos L 75, L 76, L 110 e L 111. No entanto, quando o caminhão recebia a letra “S”, havia um grande diferencial: o motor com turbocompressor. A era de produção dos Jacarés (sé-
rie 1) terminou em 1981 e naquele ano, a equipe da revista O Carreteiro testou o Scania L 111 S. O famoso cavalo mecânico tinha o trem de força formado pelo motor Scania DS11 de 11 litros, com potência de 296 cv a 2.200 rpm e torque máximo de 111 mkgf (1.088,5 Nm), além da transmissão sincronizada GR 860 de 10 velocidades.
- Até mesmo os profssionais mais jovens do setor já ouviram falar do Scania "Jacaré", apelido atribuído aos modelos L 75, L 76, L 110 e L 111. No entanto, quando o caminhão recebia a letra “S”, havia um grande diferencial: o motor com turbocompressor. A era de produção dos Jacarés (sé-
rie 1) terminou em 1981 a equipe da revista O Carreteiro o Scania L 111 S. O famoso nico tinha o trem de força lo motor Scania DS11 de 11 tência de 296 cv a 2.200 máximo de 111 mkgf (1.088,5 da transmissão sincronizada 10 velocidades.
Segundo a publicação da época, o veículo rodou com PBTC de 39.998 kg e obteve média de 1,98 km/litro. Vale lembrar que o turbocompressor era um item opcional - assim como a direção com assistência hidráulica. O desempenho do L 111 S recebeu elogios da equipe, especialmente nos trechos de subida.
Segundo a publicação
ículo rodou com PBTC obteve média de 1,98 km/litro. brar que o turbocompressor opcional - assim como a sistência hidráulica. O
No entanto, o projeto da cabine apresentava itens que seriam melhorados
L 111 S recebeu elogios da cialmente nos trechos de No entanto, o projeto sentava itens que seriam
de combustível era um dos destaques do Chevrolet D-70
O sistema de injeção direta de combustível era um dos destaques do Chevrolet D-70
pequeno e limitava a vi-
Ainda em 1981, e lançou a constava a espaçosa e com 1976 e 1981, de 9.700 brasileiro.
apelido "Jacaré" desenho caractebaixo, lembranJacarés fcafamosos tanto pedesempenho e marcante da cor laaté mesmo
uma assinatura período.
posteriomente. O para-brisa pequeno e capô longo, por exemplo, limitava a visibilidade do motorista. Ainda em 1981, a Scania aposentou a série 1 e lançou a série 2. Entre os destaques constava a cabine avançada, mais espaçosa e com maior campo de visão. Entre 1976 e 1981, foram comercializadas mais de 9.700 unidades do L111 no mercado brasileiro. Vale lembrar que o apelido "Jacaré" surgiu por conta do desenho característico do capô longo e baixo, lembrando o formato do réptil. Os Jacarés fcaram reconhecidos e famosos tanto pela robustez quanto pelo desempenho e também pelo visual marcante da cor laranja, que para muita gente - até mesmo para a Scania - se tornou uma assinatura visual da marca por um período.
O SUPERDOTADO – Esse era o mote da propaganda da General Motors, que se referia ao Chevrolet D-70, lançado em 1981. O principal ponto de inovação do veículo era o motor Perkins 6.358, uma evolução do 6.354, com melhorias, como a introdução da injeção direta - que proporcionava maior efciência e desempenho, resultando em mais potência, menor consumo de combustível e redução das emissões.
O SUPERDOTADO – Esse era o mote da propaganda da General Motors, que se referia ao Chevrolet D-70, lançado em 1981. O principal ponto de inovação do veículo era o motor Perkins 6.358, uma evolução do 6.354, com melhorias, como a introdução da injeção direta - que proporcionava maior efciência e desempenho, resultando em mais potência, menor consumo de combustível e redução das emissões.
Com seis cilindros em linha, o Perkins 6.358 era um motor de 5,8 litros, com aspiração natural, potência de 127 cv a 3.800 rpm e torque máximo de 354 Nm a 1.400 rpm. Essa confguração, nova à época, incorporava diversos componentes atualizados, como fltro de ar, embreagem com disco de 13 polegadas, ra-
Com seis cilindros em linha, o Perkins 6.358 era um motor de 5,8 litros, com aspiração natural, potência de 127 cv a 3.800 rpm e torque máximo de 354 Nm a 1.400 rpm. Essa confguração, nova à época, incorporava diversos componentes atualizados, como fltro de ar, embreagem com disco de 13 polegadas, ra-
diador, suportes e adutor do ventilador.
diador, suportes e adutor do ventilador.
A caixa de câmbio - fornecida pela Clark - tinha cinco marchas destacadas como de fácil engate, e o eixo traseiro, com duas velocidades mais reforçado com acionamento por ar comprimido, também eram destacados no Chevrolet D-70. A fabricante também enfatizava a injeção direta de combustível como um dos fatores que justifcavam o apelido de "Superdotado".
A caixa de câmbio - fornecida pela Clark - tinha cinco marchas destacadas como de fácil engate, e o eixo traseiro, com duas velocidades mais reforçado com acionamento por ar comprimido, também eram destacados no Chevrolet D-70. A fabricante também enfatizava a injeção direta de combustível como um dos fatores que justifcavam o apelido de "Superdotado".
Entre os equipamentos de série estavam o tacômetro (antes opcional) e a direção hidráulica. Outros itens destacados incluíam ventilador de teto (escotilha), bancos com espuma moldada e revestimento em vinil, cabine em cores como azul, branco, vermelho e bege,
acendedor de cigarros, buzina aguda, sombreira do lado do passageiro e espelhos retrovisores de maior dimensão.
acendedor sombreira
pelhos retrovisores
Entre os equipamentos de série estavam o tacômetro (antes opcional) e a direção hidráulica. Outros itens destacados incluíam ventilador de teto (escotilha), bancos com espuma moldada e revestimento em vinil, cabine em cores como azul, branco, vermelho e bege,
O MAIS PESADO DA MARCA - Integrante da nova linha de caminhões Ford lançada em 1980, o F 21.000 6x2, com terceiro eixo tandem de fábrica, se destacava como o caminhão mais pesado da marca. O novo caminhão era equipado com motor MWM D 229 6N, de 5,882 litros, potência de 127 cv a 2.800 rpm, torque de aproximadamente 360,87 Nm a 1.600 rpm e câmbio Clark 282 VH, com cinco marchas à frente e uma à ré. O eixo traseiro, fornecido pela Braseixo, contava com relação de transmissão 6,65/9,12:1.
O MAIS tegrante Ford lançada com terceiro destacava sado da equipado de 5,882
2.800 rpm, te 360,87 rk 282 VH, uma à ré. Braseixo, missão 6,65/9,12:1.
publicado revista caminhão fabricanexcepcioum PBT eram semipetambém interno, ventilação diequiobservaco -
O Ford F-21000 6x2 era em sua época o caminhão mais pesado da marca. O motor MWM entregava 127cv de potência a 2.800 rpm
O teste do F 21.000 6x2, publicado na edição de janeiro de 1981 da revista O Carreteiro, mostrou que o caminhão cumpria o que se propunha o fabricante e apresentava diferenciais excepcionais. As rodas raiadas conferiam-lhe um ar de robustez. Carregado em seu PBT de 20.430 kg (dos quais 13.514 kg eram de carga útil), o veículo era um semipesado nos padrões atuais.
Entre os pontos positivos também apareciam o baixo nível de ruído interno, o assento confortável e a boa ventilação da cabine. Os bancos individuais e a direção hidráulica eram opcionais. A equipe de reportagem também fez observações sobre possíveis melhorias.
Entre elas, o texto destacava o co-
O Ford F-21000 6x2 era em sua época o caminhão mais pesado da marca. O motor MWM entregava 127cv de potência a 2.800 rpm
mando do limpador de para-brisa e dos faróis, pois ambos poderiam estar mais acessível ao motorista. E o conta-giros, por sua vez, não apresentava faixas indicando a rotação de potência máxima ou a faixa econômica do motor. Por outro lado, o diferencial de velocidade foi considerado fácil de operar, com efciência tanto nos engates das marchas altas quanto nas reduções, sem trancos ou "arranhadas". Esse recurso permitia o aproveitamento pleno do torque e da potência do motor, especialmente em subidas. Já a ausência de freio motor exigia maior cautela nos trechos de descida, para evitar o superaquecimento e o desgaste excessivo das lonas de freio.
MWM
mando do limpador de para-brisa e dos faróis, pois ambos poderiam estar mais acessível ao motorista. E o conta-giros, por sua vez, não apresentava faixas indicando a rotação de potência máxima ou a faixa econômica do motor.
Por outro lado, o diferencial de velocidade foi considerado fácil de operar, com efciência tanto nos engates das marchas altas quanto nas reduções, sem trancos ou "arranhadas". Esse recurso permitia o aproveitamento pleno do torque e da potência do motor, especialmente em subidas. Já a ausência de freio motor exigia maior cautela nos trechos de descida, para evitar o superaquecimento e o desgaste excessivo das lonas de freio.
para formar conjuntos com LS três eixos (PBTC de 41,5 t), semirreboque vanderleia
1+1+1 (46 t) e semirreboque 1+2 (43 t)
QÉ
uando se fala em caminhão extrapesado, muita gente pensa logo na força do motor e na capacidade de carga. Mas quem vive na boleia sabe que conforto também é fundamental — principalmente quando se enfrenta horas a fo no trecho, cruzando serras, enfrentando trânsito pesado e lidando com as variações do clima. E é exatamente nesse ponto que o novo Volkswagen Constellation 20.480 4x2 se destaca. A cabine do modelo, herdada dos irmãos maiores da família Meteor e dos Constellation 6x2 e 6x4, foi pensada para entregar mais comodidade e qualidade de vida a bordo. Ela vem equipada com suspensão pneumática de quatro pontos, bancos com amortecimento regulável e ar-condicionado. O que garante uma viagem mais tranquila e segura, mesmo em percursos de longa distância ou em estradas de condições adversas. Para completar, a cabine oferece boa ergonomia, com comandos bem posicionados e amplo espaço interno, permitindo que o motoris -
O modelo é homologado para também operar com bitrem de seis eixos e o PBTC é de até 56 toneladas
O modelo é homologado para também operar com bitrem de seis eixos e o PBTC é de até 56 toneladas
ta tenha mais liberdade de movimento.
ta tenha mais liberdade de movimento.
A conectividade também é um destaque. O painel de instrumentos digital de 10 polegadas, o volante multifuncional e a central multimídia de 7 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay tornam a boleia moderna e funcional. Permitindo acesso a informações da viagem e entretenimento sem desviar a atenção da estrada. Outra novidade é que o motorista pode ter redundância das informações, já que pode espelhar as mensagens do painel na central multimidia.
eixo, recurso embarcado que permite ao motorista acompanhar a distribuição da carga diretamente pelo painel. Isso ajuda a evitar autuações e aumenta a segurança da operação.
A conectividade também é um destaque. O painel de instrumentos digital de 10 polegadas, o volante multifuncional e a central multimídia de 7 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay tornam a boleia moderna e funcional. Permitindo acesso a informações da viagem e entretenimento sem desviar a atenção da estrada. Outra novidade é que o motorista pode ter redundância das informações, já que pode espelhar as mensagens do painel na central multimidia.
Além disso, o modelo conta com um sistema de monitoramento de peso por
E tem mais novidade vindo por aí: a partir de setembro, o Constellation 20.480 passa a sair de fábrica com o VolksConnect, um aplicativo de conectividade da Volkswagen Caminhões que permite o gerenciamento remoto da frota, controle de performance dos motoristas e diagnóstico de falhas pelo celular. Esse recurso é especialmente útil para quem busca melhorar a produtividade e otimizar custos de operação.
RODADO INTELIGENTE
Além disso, o modelo conta com um sistema de monitoramento de peso por
eixo, recurso motorista carga diretamente da a evitar rança da E tem a partir 20.480 VolksConnect, tividade permite ta, controle ristas e lar. Esse ra quem e otimizar
RODADO
Mas o Constellation 20.480 não é só conforto e tecnologia. Seu grande dife-
Mas o conforto
modelo é hooperar com até graças à Resoem vigor desmudança na lecavalos-mecânicos extra, embora não implemento hoconjuntos bitrem de de PBTC (Peso
rencial está no rodado. O modelo é homologado para também operar com até 56 toneladas de PBTC, graças à Resolução Contran 882/2021, em vigor desde janeiro de 2022. Essa mudança na legislação permite que cavalos-mecânicos 4x2 puxem esse peso extra, embora não exista ainda nenhum implemento homologado para para conjuntos bitrem de seis eixos e 56 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado).
confguração transtonelada a menos do tradicional de 7 ei6x2. Mas com são seis pneus a no caminhão e signifca menor manutenção, pneus reduzir a emis-
Volante multifuncional permite ao motorista ter acesso a infromações da viagem sem tirar o foco da direção
Volante multifuncional permite ao motorista ter acesso a infromações da viagem sem tirar o foco da direção
são de poluentes. Para o transportador e autônomo, pode haver ganhos operacionais, considerando a rota e o perfl de operação.
são de poluentes. Para o transportador e autônomo, pode haver ganhos operacionais, considerando a rota e o perfl de operação.
De acordo com Andria Giusti, engenheira de marketing de produto da Volkswagen Caminhões, o novo 4x2 foi pensado para atender essa demanda do mercado. O do motorista que roda médias distâncias. O Constellation 20.480 chega com preço de R$ 695 mil.
Na prática, essa confguração transportaria apenas 1 tonelada a menos do que a combinação tradicional de 7 eixos puxada por um cavalo 6x2. Mas com uma grande vantagem: são seis pneus a menos rodando — quatro no caminhão e dois no implemento. Isso signifca menor custo de aquisição, manutenção, pneus e combustível, além de reduzir a emis-
De acordo com Andria Giusti, engenheira de marketing de produto da Volkswagen Caminhões, o novo 4x2 foi pensado para atender essa demanda do mercado. O do motorista que roda médias distâncias. O Constellation 20.480 chega com preço de R$ 695 mil.
Na prática, o Constellation 4x2 está homologado para composições mais tradicionais, como baú três eixos (PBTC de 41,5 t), semirreboque vanderleia 1+1+1 (46 t) e semirreboque 1+2 (43 t). Is-
Na prática, o Constellation 4x2 está homologado para composições mais tradicionais, como baú três eixos (PBTC de 41,5 t), semirreboque vanderleia 1+1+1 (46 t) e semirreboque 1+2 (43 t). Is-
A cabine equipada com suspensão pneumática de quatro pontos oferece conforto
so amplia as possibilidades de aplicação do modelo, tornando-o uma opção versátil para diferentes operações de carga.
so amplia as possibilidades de aplicação do modelo, tornando-o uma opção versátil para diferentes operações de carga.
E CÂMBIO INTELIGENTE
Para dar conta do recado, o Constellation 20.480 é equipado com o motor MAN D26 de 13 litros, o mesmo usado na linha Meteor. Ele entrega 480 cv de potência a 1.800 rpm e torque de 245 mkgf, disponível já a partir de 950 rpm. Isso garante bom desempenho em operações pesadas e segurança em trechos de serra.
Para dar conta do recado, o Constellation 20.480 é equipado com o motor MAN D26 de 13 litros, o mesmo usado na linha Meteor. Ele entrega 480 cv de potência a 1.800 rpm e torque de 245 mkgf, disponível já a partir de 950 rpm. Isso garante bom desempenho em operações pesadas e segurança em trechos de serra.
O motor utiliza um sistema combinado de EGR (recirculação de gases de escape) e SCR (redução catalítica sele-
tiva) para atender às normas de emissões Proconve P8 (equivalente ao Euro 6), além de contar com freio motor de 428 cv, dividido em três estágios, essencial para garantir segurança nas descidas e reduzir o uso dos freios de serviço. Outro destaque é a transmissão automatizada ZF TraXon de 12 marchas, já conhecida no mercado pelo acionamento rápido e suave, além da alta durabilidade. Um diferencial desse câmbio é a capacidade de antecipar a rota até 2,5 km à frente, selecionando as marchas ideais para o trecho, o que reduz o consumo de diesel em até 5%.
O motor utiliza um sistema combinado de EGR (recirculação de gases de escape) e SCR (redução catalítica sele-
tiva) para atender sões Proconve P8 ro 6), além de contar 428 cv, dividido em cial para garantir das e reduzir o uso Outro destaque tomatizada ZF TraXon conhecida no mercado to rápido e suave, lidade. Um diferencial capacidade de antecipar km à frente, selecionando ideais para o trecho, sumo de diesel em
TESTE DE ESTRADA E DESEMPENHO A Revista O Carreteiro acompanhou o
TESTE DE ESTRADA
A Revista O Carreteiro
equipado com painel de de 10 polegadas multimídia de 7 polegadas
O veículo é equipado com painel de instrumentos digital de 10 polegadas e a central multimídia de 7 polegadas
modelo, que percorreu planos, serras e roA média regisum bom resultado 41,5 t de PBTC e operação, com vade chuva e trá-
teste com o novo modelo, que percorreu 124 km entre trechos planos, serras e ro dovias movimentadas. A média regis trada foi de 2,6 km/l, um bom resultado considerando o peso de 41,5 t de PBTC e as condições reais de operação, com variação de rota e trechos de chuva e trá fego intenso.
Rodovia Anchieta, o mostrou ótima capacimarchas adequade maneira promotorista trocas da Rodovia dos nas trocas e o ajudaram a manter o rit desempenho. entanto, fca mesmo cabine, que reduziu condução mais pelo espaço in amortecido ou pela caminhão mostrou dirige não é lu para enfrentar as
Nas descidas da Rodovia Anchieta, o câmbio TraXon mostrou ótima capaci dade de selecionar as marchas adequa das e usar o freio motor de maneira pro gressiva, sem exigir do motorista trocas constantes. Na subida da Rodovia dos Imigrantes, a suavidade nas trocas e o torque elevado ajudaram a manter o rit mo sem perda de desempenho.
O destaque, no entanto, fca mesmo para o conforto da cabine, que reduziu a fadiga e garantiu uma condução mais segura e prazerosa. Seja pelo espaço in terno, pelo banco amortecido ou pela central multimídia, o caminhão mostrou que o conforto de quem dirige não é lu xo, mas item essencial para enfrentar as estradas brasileiras.
Constellation 20.480 como uma op um caminhão capacidade de carga convidativo entre os expotente, câmembarcados de segurança, o modelo quanto o camique precisa de um moderno e pronto regras do transcargas.
O Volkswagen Constellation 20.480 4x2 chega ao mercado como uma op ção para quem busca um caminhão confortável, boa capacidade de carga e preço mais convidativo entre os ex trapesados. Com motor potente, câm bio efciente e recursos embarcados de conectividade e segurança, o modelo atende tanto o frotista quanto o cami nhoneiro autônomo que precisa de um caminhão confável, moderno e pronto para encarar as novas regras do trans porte rodoviário de cargas.
Arodoviário de car de motoristas de um problema ecogrande escala. Gacaminhão não tem de antigamente, impunha tantas qualifcação, cumprimento nem era tão imtecnologias aplicadas às transporte. se restringe só ao praticamente os mundo: desinteresse sentimento se deve,
de transporte rodoviário de car ga, a escassez de motoristas de caminhão é também um problema econômico e social de grande escala. Ganhar a vida dirigindo caminhão não tem mais o mesmo apelo de antigamente, quando a profssão não impunha tantas exigências de qualifcação, cumprimento de horários rigorosos e nem era tão impactada pelas tecnologias aplicadas às operações de transporte.
nas de trabalho, baixa percepção de va lorização social e à qualidade de vida limitada, entre outros fatores.
nas de trabalho, baixa percepção de va lorização social e à qualidade de vida limitada, entre outros fatores.
A escassez de motoristas de caminhão, agravada pelo envelhecimento da categoria e pela baixa adesão dos jovens à profssão, preocupa o setor de transporte e logística no Brasil e no mundo, com riscos de gargalos, aumento de custos e até desabastecimento
A escassez não se restringe só ao Brasil, e os motivos são praticamente os mesmos em todo o mundo: desinteresse pela profssão. Esse sentimento se deve,
AUm estudo da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), realizado entre 2013 e 2023, aponta que na última década, o Brasil sofreu redução de 20% dos profssionais, uma perda de cerca de 1,1 milhão de motoristas profssionais. Esse cenário ocorrido no País refete uma tendência global. Segundo a União Internacional dos Transportes Rodoviários (IRU), no mundo há um défcit superior a 3 milhões de motoristas de caminhão. Além disso, o envelhecimento dos
Um estudo da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), realizado entre 2013 e 2023, aponta que na última década, o Brasil sofreu redução de 20% dos profssionais, uma perda de cerca de 1,1 milhão de motoristas profssionais. Esse cenário ocorrido no País refete uma tendência global. Segundo a União Internacional dos Transportes Rodoviários (IRU), no mundo há um défcit superior a 3 milhões de motoristas de caminhão.
Além disso, o envelhecimento dos
mplamente conhecida no setor de transporte rodoviário de carga, a escassez de motoristas de principalmente, à falta de condições dignas de trabalho, baixa percepção de valorização social e à qualidade de vida limotoristas de caminhão, agravada pelo da categoria e pela baixa adesão dos profssão, preocupa o setor de transporte e Brasil e no mundo, com riscos de gargalos, custos e até desabastecimento conhecida no setor rodoviário de carde motoristas de principalmente, à falta de condições dignas de trabalho, baixa percepção de valorização social e à qualidade de vida li-
profssionais em atividade mais o crescente desinteresse pela profssão por parte das novas gerações acentuam o problema. Atualmente, há pouca procura pela profssão, além disso, grande parte dos motoristas em atividade tem mais de 50 anos e muitos acabam se aposentando ou deixando a profssão por questões de saúde, desgaste físico ou na busca por uma atividade que proporcione melhor qualidade de vida.
profssionais em atividade mais o crescente desinteresse pela profssão por parte das novas gerações acentuam o problema. Atualmente, há pouca procura pela profssão, além disso, grande parte dos motoristas em atividade tem mais de 50 anos e muitos acabam se aposentando ou deixando a profssão por questões de saúde, desgaste físico ou na busca por uma atividade que proporcione melhor qualidade de vida.
O setor sofre há anos com o envelhecimento dos profssionais, sem reposição adequada. Pesquisas apontam que a idade média dos motoristas tem aumentado, superando a faixa dos 50 anos.
a melhoria das condições de trabalho, modelos de contratação mais atrativos e programas de benefícios e incentivos, tanto para autônomos quanto para empregados. Também sugerem investimentos na modernização da infraestrutura das estradas, com mais postos de apoio, segurança, locais adequados para descanso, alimentação e higiene.
O setor sofre há anos com o envelhecimento dos profssionais, sem reposição adequada. Pesquisas apontam que a idade média dos motoristas tem aumentado, superando a faixa dos 50 anos.
- Especialistas do setor defendem medidas como
- Especialistas do setor defendem medidas como
a melhoria das modelos de contratação e programas tanto para autônomos pregados. Também mentos na modernização tura das estradas, apoio, segurança, descanso, alimentação
A valorização da profssão também passa pela criação de escolas técnicas e centros de formação específcos, além de subsídios ou fnanciamentos para a obtenção da CNH nas categorias profssionais C, D e E. Defendem ainda cursos de atualização focados em tecnologia embarcada, condução econômica, segurança e formação.
A valorização passa pela criação e centros de formação de subsídios obtenção da CNH sionais C, D e de atualização embarcada, condução rança e formação.
Profssionais do setor de transpor-
Profssionais
Falta de reconhecimento é um dos principais motivos do desinteresse pela profssão
te rodoviário também alertam: se a situação não for revertida, o Brasil poderá enfrentar gargalos logísticos, aumento de custos e até desabastecimento em determinadas regiões ou setores. A escassez de motoristas é um problema estratégico atinge o setor de transporte também impacta em toda a economia.
DESINTERESSE DAS NOVAS GERAÇÕES - Fatores como longas jornadas de trabalho, ausência de convívio familiar e desafos fnanceiros, especialmente para os autônomos, estão entre os principais motivos que levam ao desinteresse dos jovens pela profssão. Condições precárias de infraestrutura nas estradas ‑ como falta de segurança, poucos pontos de apoio, alimentação
adequada e locais para descanso ‑ também contribuem para esse cenário.
adequada bém contribuem
O futuro da profssão também já é analisado com vistas à chegada de tecnologias cada dia mais avançadas ao setor do transporte rodoviário de cargas, como a gestão de frotas baseada em inteligência artifcial, telemetria e, no médio ou longo prazo, caminhões autônomos, que ainda estão em fase de testes.
DESAFIOS FUTUROS - De acordo com o mais recente relatório da União Internacional dos Transportes Rodoviários (IRU), divulgado em 2024, o número de vagas não preenchidas permaneceu igual ao de 2023, principalmente em razão da redução na demanda por transporte. Realizado em 36 países que rete rodoviário também alertam: se a situação não for revertida, o Brasil poderá enfrentar gargalos logísticos, aumento de custos e até desabastecimento em determinadas regiões ou setores. A escassez de motoristas é um problema estratégico atinge o setor de transporte também impacta em toda a economia.
GERAÇÕES - Fatores como longas jornadas de trabalho, ausência de convívio familiar e desafos fnanceiros, especialmente para os autônomos, estão entre os principais motivos que levam ao desinteresse dos jovens pela profssão. Condições precárias de infraestrutura nas estradas ‑ como falta de segurança, poucos pontos de apoio, alimentação
O futuro lisado com gias cada do transporte mo a gestão ligência ou longo que ainda
DESAFIOS o mais ternacional rios (IRU), ro de vagas ceu igual razão da porte.
motoristas atinge profssionais de diferentes tipos de operação
global, o estudo as taxas de jovens e e com velhos continuenquanto há na profssão. motoristas aumentou 1,6%. A se aposen2029. consultou 5.100 emrodoviário; em aldelas relataram graves ou muito motoristas. maiores pervelhos esa Austrália,
presentam 70% do PIB global, o estudo aponta que a diferença entre as taxas de emprego de motoristas jovens e e com mais idade têm crescido.
Os profssionais mais velhos continuam dominando o mercado, enquanto há poucos jovens ingressando na profssão. Em 2024, a porcentagem de motoristas com mais de 55 anos aumentou 1,6%. A previsão é que 3,4 milhões se aposentem em todo o mundo até 2029.
de diferentes tipos de operação
com 47%; e a Itália, com 45%. Na Austrália, a previsão é que 21% dos profssionais em atividade se aposentem até 2029. Na China, esse percentual é de 18% e na Europa, de 17%.
com 47%; e a Itália, com 45%. Na Austrália, a previsão é que 21% dos profssionais em atividade se aposentem até 2029. Na China, esse percentual é de 18% e na Europa, de 17%.
O levantamento consultou 5.100 empresas de transporte rodoviário; em alguns países até 70% delas relataram enfrentar difculdades graves ou muito graves para contratar motoristas.
Entre os países com os maiores percentuais de motoristas mais velhos estão a Espanha, com 50%; a Austrália,
A IRU também realizou uma pesquisa em parceria com a Truckfy by Michelin, ouvindo 1.100 motoristas de caminhão em sete grandes mercados europeus. O levantamento revelou que 81% dos entrevistados estão satisfeitos com seu trabalho, sendo que 57% se declararam muito ou extremamente satisfeitos. Os índices mais altos de satisfação foram registrados entre motoristas do Reino Unido, França e Itália. A pesquisa considerou variáveis como país, idade, gênero, tipo e tamanho da empresa e distância das rotas percorridas.
A IRU também realizou uma pesquisa em parceria com a Truckfy by Michelin, ouvindo 1.100 motoristas de caminhão em sete grandes mercados europeus. O levantamento revelou que 81% dos entrevistados estão satisfeitos com seu trabalho, sendo que 57% se declararam muito ou extremamente satisfeitos. Os índices mais altos de satisfação foram registrados entre motoristas do Reino Unido, França e Itália. A pesquisa considerou variáveis como país, idade, gênero, tipo e tamanho da empresa e distância das rotas percorridas.
560 G Super XT é o caminhão off-road mais vendido do Brasil no primeiro quadrimestre de 2025
operações. dieque mkgf 1.400 em Super versatilidade. O connos fopaalargamenfutuação, converter o rodoviárias, eixo acelerar movida a
560 G Super XT é o caminhão off-road mais vendido do Brasil no primeiro quadrimestre de 2025
buscam descarbonizar suas operações. Atualmente equipado com o motor diesel DC13 173 da nova geração Super, que entrega 560 cv de potência e 285,7 mkgf de torque (2.800 Nm) entre 900 e 1.400 rpm, o 560 G Super XT já é testado em campo por cerca de 20 clientes.
gás, porém com motor de 460 cv de potência, que é a versão mais forte da família de caminhões a gás.
gás, porém com motor de 460 cv de potência, que é a versão mais forte da família de caminhões a gás.
Segundo a fabricante, o caminhão pode receber a mesma confguração estrutural do modelo diesel. Ou seja, com adaptações como bitola alargada para 3 metros, pneus de alta futuação e proteções reforçadas para operação severa.
Além da força bruta, o 560 G Super XT é reconhecido pela versatilidade. O modelo traciona até 91 toneladas e conta com redutores nos cubos de roda nos eixos traseiros, ideais para aplicações fora de estrada. Os itens obrigatórios para o uso canavieiro, como o alargamento de bitola e os pneus de alta futuação, podem ser removidos para converter o caminhão para operações rodoviárias, bastando retirar os alargadores de eixo e as mangas adaptadas no chassi.
Segundo a fabricante, o caminhão pode receber a mesma confguração estrutural do modelo diesel. Ou seja, com adaptações como bitola alargada para 3 metros, pneus de alta futuação e proteções reforçadas para operação severa.
O objetivo é atender à demanda crescente por veículos off-road movidos a gás natural ou biometano, sobretudo nas lavouras de cana e na extração de madeira, setores onde o próprio cliente pode produzir combustível a partir dos resíduos orgânicos de suas atividades.
O objetivo é atender à demanda crescente por veículos off-road movidos a gás natural ou biometano, sobretudo nas lavouras de cana e na extração de madeira, setores onde o próprio cliente pode produzir combustível a partir dos resíduos orgânicos de suas atividades.
A boa aceitação fez a Scania acelerar os planos para lançar a versão movida a
O modelo traz motor DC13 136, de 460 cv e 234 mkgf de torque (2.300 Nm), e autonomia de até 650 km com gás natural ou biometano. Equipado com cabine G da série XT, o caminhão
O modelo traz motor DC13 136, de 460 cv e 234 mkgf de torque (2.300 Nm), e autonomia de até 650 km com gás natural ou biometano. Equipado com cabine G da série XT, o caminhão
O Scania 560 G 6x4 Super XT, fruto da parceria com a Megatec, otimiza operação canavieira
O Scania 560 G 6x4 Super XT, fruto da parceria com a Megatec, otimiza operação canavieira
exibe para‑choque avançado de aço, ângulo de ataque maior e chassi reforçado.
exibe para‑choque avançado de aço, ângulo de ataque maior e chassi reforçado.
às operações mais severas do campo e da foresta brasileiras.
às operações da foresta
Com Peso Bruto Total (PBT) técnico de 35 toneladas — sendo 26 t no eixo traseiro e 9 t no dianteiro — o G 460 XT conta com eixo traseiro RBP835 e Capacidade Máxima de Tração (CMT) de 150 toneladas. Além disso, pode receber a mesma bitola alargada de até 3 metros, fundamental nas operações canavieiras. Outra possibilidade de customização é a instalação do “mochilão”, conjunto adicional de cilindros montados atrás da cabine, ampliando a autonomia em aplicações forestais.
Com Peso Bruto Total (PBT) técnico de 35 toneladas — sendo 26 t no eixo traseiro e 9 t no dianteiro — o G 460 XT conta com eixo traseiro RBP835 e Capacidade Máxima de Tração (CMT) de 150 toneladas. Além disso, pode receber a mesma bitola alargada de até 3 metros, fundamental nas operações canavieiras. Outra possibilidade de customização é a instalação do “mochilão”, conjunto adicional de cilindros montados atrás da cabine, ampliando a autonomia em aplicações forestais.
Com a entrada do G 460 XT a gás e o desenvolvimento avançado da versão a gás do 560 G Super XT, a Scania fortalece sua liderança no segmento fora de estrada, combinando robustez, tecnologia e soluções sustentáveis para atender
A FORÇA
Com a entrada do G 460 XT a gás e o desenvolvimento avançado da versão a gás do 560 G Super XT, a Scania fortalece sua liderança no segmento fora de estrada, combinando robustez, tecnologia e soluções sustentáveis para atender
Se o G 460 XT a gás chega como novidade, o 560 G Super XT consolida-se como o caminhão off-road mais vendido do Brasil no primeiro quadrimestre de 2025. Lançado no fm de 2023, o modelo deslanchou nas vendas a partir de 2024, refexo direto do desempenho e da versatilidade oferecida. Disponível nas versões 6x4 e 8x4, o modelo conta com suspensão dianteira composta por molas parabólicas 5x27, enquanto a traseira utiliza molas trapezoidais 8x30/100, ambas com barras estabilizadoras. Para operações que exigem maior capacidade de tração e distribuição de carga, o modelo oferece a opção de terceiro eixo direcional, com suspensão mista de mola e ar.
Se o dade, mo o Brasil
Lançado lanchou fexo lidade
6x4 e são dianteira rabólicas za molas com barras ções tração oferece nal, com
60% das vendas do 560 G Super XT são para as usinas sucroalcooleiras, diz Luciano Piccirillo
60% das vendas do 560 G Super XT são para as usinas sucroalcooleiras, diz Luciano Piccirillo
Super XT se exnos setores de mineração. Atualmenvendas são destisucroalcooleiras, aproentressafra para nova colheita. Já 40% dos emdemanda nas 10x4, esta última reposicionada pela Scania modelos V8 em graças à sua capaciPBT técnico”, gerente de venda Scania Ope-
“O sucesso do 560 G Super XT se explica pela forte presença nos setores de cana-de-açúcar e mineração. Atualmente, cerca de 60% das vendas são destinadas às usinas sucroalcooleiras, aproveitando o período de entressafra para renovar frotas antes da nova colheita. Já a mineração responde por 40% dos emplacamentos, com forte demanda nas confgurações 8x4 e 10x4, esta última recentemente reposicionada pela Scania para substituir antigos modelos V8 em operações pesadas, graças à sua capacidade para 70 toneladas de PBT técnico”, disse Luciano Piccirillo, gerente de vendas de soluções off-road da Scania Operações Comercias Brasil.
fabricante é que,
até o fm do ano, esse mix se equilibre em 50% para cada setor. Para 2025, a tendência é de manutenção dos volumes na mineração e possível leve retração nas vendas para a cana, refexo das perdas de produtividade provocadas pelas queimadas da safra anterior.
até o fm do ano, esse mix se equilibre em 50% para cada setor. Para 2025, a tendência é de manutenção dos volumes na mineração e possível leve retração nas vendas para a cana, refexo das perdas de produtividade provocadas pelas queimadas da safra anterior.
A expectativa da fabricante é que,
A Scania, portanto, não apenas ampliou sua liderança no segmento off-road, como também sinalizou o futuro das operações sustentáveis fora de estrada. A chegada do G 460 XT a gás e a confrmação do desenvolvimento de uma versão 560 G XT movida a biometano consolidam a estratégia da marca de antecipar as demandas ambientais e operacionais do campo e da foresta brasileiras.
A Scania, portanto, não apenas ampliou sua liderança no segmento off-road, como também sinalizou o futuro das operações sustentáveis fora de estrada. A chegada do G 460 XT a gás e a confrmação do desenvolvimento de uma versão 560 G XT movida a biometano consolidam a estratégia da marca de antecipar as demandas ambientais e operacionais do campo e da foresta brasileiras.
Perdas que ultrapassam R$ 1,2 bilhão por ano com o roubo de cargas seguem como uma das maiores
Perdas que ultrapassam
R$ 1,2 bilhão por ano com o roubo de cargas seguem como uma das maiores
Perdas que ultrapassam
Perdas que ultrapassam
preocupações do transporte rodoviário de cargas no Brasil. Mais do que impacto fnanceiro e aumento de custo dos produtos para o consumidor fnal, as ocorrências ajudam a afastar profssionais da estrada, tornando a insegurança um fator a mais de desestimulo para a escolha pela profssão de caminhoneiro
Npreocupações do transporte rodoviário de cargas no Brasil. Mais do que impacto fnanceiro e aumento de custo dos produtos para o consumidor fnal, as ocorrências ajudam a afastar profssionais da estrada, tornando a insegurança um fator a mais de desestimulo para a escolha pela profssão de caminhoneiro
JOÃO GERALDO
JOÃO GERALDO
Nos últimos anos, o setor de transporte rodoviário tem registrado queda no número de roubos de cargas, mas é importante considerar que tanto a quantidade quanto os prejuízos fnanceiros decorrentes dessa prática podem variar, dependendo da fonte e da metodologia de registros. Além das perdas fnanceiras, as ocorrências também impactam diretamente a profssão do motorista de caminhão, pois, de acordo com a Federação dos Caminhoneiros Autônomos (Fecam), mais de
R$ 1,2 bilhão por ano com o roubo de cargas seguem como uma das maiores preocupações do transporte rodoviário de cargas no Brasil. Mais do que impacto fnanceiro e aumento de custo dos produtos para o consumidor fnal, as ocorrências ajudam a afastar profssionais da estrada, tornando a insegurança um fator a mais de desestimulo para a escolha pela profssão de caminhoneiro
R$ 1,2 bilhão por ano com o roubo de cargas seguem como uma das maiores preocupações do transporte rodoviário de cargas no Brasil. Mais do que impacto fnanceiro e aumento de custo dos produtos para o consumidor fnal, as ocorrências ajudam a afastar profssionais da estrada, tornando a insegurança um fator a mais de desestimulo para a escolha pela profssão de caminhoneiro
os últimos anos, o setor de transporte rodoviário tem registrado queda no número de roubos de cargas, mas é importante considerar que tanto a quantidade quanto os prejuízos fnanceiros decorrentes dessa prática podem variar, dependendo da fonte e da metodologia de registros. Além das perdas fnanceiras, as ocorrências também impactam diretamente a profssão do motorista de caminhão, pois, de acordo com a Federação dos Caminhoneiros Autônomos (Fecam), mais de
Levantamentos mostram que o sequestro de motoristas e parte da estratégia dos ladrões de carga
Levantamentos mostram que o sequestro de motoristas e parte da estratégia dos ladrões de carga
40% dos condutores que foram vítimas de roubo relatam ter sofrido algum tipo de violência física ou psicológica.
Estudos e relatórios sobre o problema do roubo de cargas no País mostram o sequestro temporário do motorista como parte da ação dos ladrões. Por conta dessa estratégia dos ladrões, as vítimas sofrem algum tipo de violência física ou psicológica no momento do assalto ou durante o período em que fcam em poder dos criminosos.
40% dos condutores que foram vítimas de roubo relatam ter sofrido algum tipo de violência física ou psicológica. Estudos e relatórios sobre o problema do roubo de cargas no País mostram o sequestro temporário do motorista como parte da ação dos ladrões. Por conta dessa estratégia dos ladrões, as vítimas sofrem algum tipo de violência física ou psicológica no momento do assalto ou durante o período em que fcam em poder dos criminosos.
Estima-se que cerca de 3 mil condutores sofram esse tipo de agressão todo ano. Quando somada à baixa valorização do profssional — além das condições adversas enfrentadas na rotina da profssão —, a insegurança causada pela indústria do roubo de cargas se destacado como mais um dos fatores responsáveis pelo esvaziamento da profssão.
Pesquisas periódicas sobre segurança nas estradas e a percepção dos transportadores e motoristas consideram o risco de roubo um dos principais fatores que desestimulam o ingresso de novos profssionais na atividade. A pesquisa Perfl dos Caminhoneiros, realizada periodicamente pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), aponta que para 62% dos motoristas, a insegurança é um dos principais problemas da profssão.
Estima-se que cerca de 3 mil condutores sofram esse tipo de agressão todo ano. Quando somada à baixa valorização do profssional — além das condições adversas enfrentadas na rotina da profssão —, a insegurança causada pela indústria do roubo de cargas se destacado como mais um dos fatores responsáveis pelo esvaziamento da profssão.
O objetivo do trabalho da CNT é traçar um panorama detalhado sobre quem são os motoristas profssionais do Brasil e entender as características sociodemográfcas, comportamentais e profssionais dos caminhoneiros.
Dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) apontam registros de 10.478 ocorrências ocorrências no Brasil
Pesquisas nas estradas e tadores e motoristas de roubo um desestimulam fssionais na fl dos Caminhoneiros, camente pela Transporte (CNT), dos motoristas, principais problemas O objetivo çar um panorama são os motoristas sil e entender mográfcas, comportamentais sionais dos caminhoneiros. Dados da do Transporte (NTC&Logística) 10.478 ocorrências
prejuízo de R$ 1,2 representou uma reduocorrências em relação a comparado aos em 2017, que rebilhão de prejuízo. nstech, plataforma logística, registrou em 2024, sendo São Paulo lidede 41% em relasequência aparecem Miocorrências (cresciJaneiro, com 142 84%) e Paraná, com quatro Estados nas ocorrências anterior. também que causado pelos roua cargas fracio -
em 2004, causando um prejuízo de R$ 1,2 bilhão. Esse total representou uma redução de 11% nas ocorrências em relação a 2023 e de 59,6% quando comparado aos 25.950 casos registrados em 2017, que resultaram em R$ 1,217 bilhão de prejuízo. Levantamento da nstech, plataforma de tecnologia para logística, registrou 1.437 roubos de carga em 2024, sendo 53% na região Sudeste. São Paulo lidera com 388 casos, alta de 41% em relação a 2023. Na sequência aparecem Minas Gerais, com 208 ocorrências (crescimento de 17%), Rio de Janeiro, com 142 casos (aumento de 84%) e Paraná, com 137 registros. Todos os quatro Estados apresentaram aumento nas ocorrências em comparação ao ano anterior. O estudo apontou também que 48,6% do prejuízo causado pelos roubos estão relacionados a cargas fracio -
nadas e 44,4% a cargas de alimentos.
nadas e 44,4% a cargas de alimentos.
Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro lideram as ocorrências na região Sul, com 36,7% e 25,4%, respectivamente.
Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro lideram as ocorrências na região Sul, com 36,7% e 25,4%, respectivamente.
De acordo com o relatório da nstech, no Rio de Janeiro as ocorrências aumentaram 7,4%, sendo que, à noite, saltaram de 16,8% para 45,2%. Já em São Paulo, houve uma redução de 9,8%.
De acordo com o relatório da nstech, no Rio de Janeiro as ocorrências aumentaram 7,4%, sendo que, à noite, saltaram de 16,8% para 45,2%. Já em São Paulo, houve uma redução de 9,8%.
Especialistas observam que a prática do roubo de cargas se profssionalizou ao longo dos anos. Levantamento dos últimos 10 anos mostra que a redução no volume de ocorrências não signifca menor prejuízo, pois as quadrilhas fcaram mais seletivas, atacando menos, mas levando cargas de maior valor agregado, o que eleva o valor médio por roubo.
Especialistas observam que a prática do roubo de cargas se profssionalizou ao longo dos anos. Levantamento dos últimos 10 anos mostra que a redução no volume de ocorrências não signifca menor prejuízo, pois as quadrilhas fcaram mais seletivas, atacando menos, mas levando cargas de maior valor agregado, o que eleva o valor médio por roubo.
Estudos apontam que, até 2012, os ladrões atuavam de forma oportunista, mirando principalmente eletrodomésti-
Estudos apontam que, até 2012, os ladrões atuavam de forma oportunista, mirando principalmente eletrodomésti-
REGIÃO
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Estados do Sul
REGIÃO SUDESTE
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Estados do Sul
Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte10% dos casos
CARGAS MAIS VISADAS
CARGAS MAIS VISADAS
Bebidas
Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte10%
Combustíveis e lubrifcantes
Produtos farmacêuticos
Autopeças
Eletroeletrônicos
(roupas, cigarros, cosméticos, materiais diversos)
Outros (roupas, cigarros, cosméticos, materiais diversos)
AnoOcorrênciasPrejuízo estimado (R$)
AnoOcorrênciasPrejuízo
19.248
O roubo de cargas é visto como um problema de difícil solução, que exige investimentos em segurança principalmente dos produtos mais visados pelos ladrões
se obtecnodentro mercacom medicamentos, combustíveis, aucargas complexo, de prejuízos fação necessidade de investirem impactar fseguradoras, principalmente dos lembrar que con-
cos, cigarros e alimentos. Hoje, já se observa que os criminosos utilizam tecnologias, contam com informantes dentro da cadeia logística e preferem mercadorias de alto giro e fácil revenda, com destaque para cargas de medicamentos, aparelhos eletrônicos, combustíveis, autopeças e alimentos perecíveis.
DIFÍCIL SOLUÇÃO - O roubo de cargas é visto como um problema complexo, de difícil solução, que causa prejuízos fnanceiros para toda a sociedade. A ação dos assaltantes criou a necessidade de as empresas de transporte investirem mais em segurança, além de impactar fnanceiras, embarcadores e seguradoras, elevando os preços, principalmente dos produtos mais visados. Vale lembrar que os custos acabam recaindo sobre o consumidor fnal.
Segundo relatório mais recente da empresa gerenciadora de riscos Buonny, divulgado em março de 2025, os custos com escoltas armadas e sistemas de rastreamento cresceram 30% nos últimos cinco anos. A informação consta no estudo anual sobre roubo de cargas no Brasil. O documento é elaborado pela nstech, ecossistema que inclui a Buonny como uma de suas principais gerenciadoras de risco.
Segundo relatório mais recente da empresa gerenciadora de riscos Buonny, divulgado em março de 2025, os custos com escoltas armadas e sistemas de rastreamento cresceram 30% nos últimos cinco anos. A informação consta no estudo anual sobre roubo de cargas no Brasil. O documento é elaborado pela nstech, ecossistema que inclui a Buonny como uma de suas principais gerenciadoras de risco.
O relatório analisa tendências e desafos no setor logístico, destacando o aumento dos investimentos em segurança como resposta à sofsticação das quadrilhas, bem como ao foco em cargas de maior valor agregado. Os sistemas de rastreamento, monitoramento e análise de dados para identifcar padrões e prevenir roubos têm sido as principais medidas adotadas pelo setor.
O relatório analisa tendências e desafos no setor logístico, destacando o aumento dos investimentos em segurança como resposta à sofsticação das quadrilhas, bem como ao foco em cargas de maior valor agregado. Os sistemas de rastreamento, monitoramento e análise de dados para identifcar padrões e prevenir roubos têm sido as principais medidas adotadas pelo setor.
Com múltiplas possibilidades a Transit se adapta a diferentes torna uma aliada estratégica efciência de diversos
AAFord Pro está comemorando 60 anos da Transit no mercado global destacando um dos principais atributos do modelo: a versatilidade. A van se consolidou como uma solução efciente para uma ampla variedade de negócios, graças à possibilidade de personalização que vai desde pequenas adaptações até transformações completas.
Ford Pro está comemorando 60 anos da Transit no mercado global destacando um dos principais atributos do modelo: a versatilidade. A van se consolidou como uma solução efciente para uma ampla variedade de negócios, graças à possibilidade de personalização que vai desde pequenas adaptações até transformações completas.
De acordo com Daniel Santos, gerente de Desenvolvimento de Produto da Ford Pro América do Sul, das 7.200 unidades de veículos comerciais leves vendidos pela marca em 2024, entre 40% e 50% já saíram de fábrica com algum tipo de modifcação. Os usos vão de simples adesivagem até confgurações específcas, como ambulâncias ou veículos para operações técnicas e logísticas.
De acordo com Daniel Santos, gerente de Desenvolvimento de Produto da Ford Pro América do Sul, das 7.200 unidades de veículos comerciais leves vendidos pela marca em 2024, entre 40% e 50% já saíram de fábrica com algum tipo de modifcação. Os usos vão de simples adesivagem até confgurações específcas, como ambulâncias ou veículos para operações técnicas e logísticas.
A estratégia tem refetido nos resultados da empresa. Somente entre janeiro e abril deste ano, 3 mil unidades da Transit foram comercializadas — quase metade de todo o volume do ano. Guilhermo Lastra, diretor de Veículos Comerciais da Ford América do Sul, afrma que entender a necessidade de cada cliente tem sido essencial. “Acreditamos
A estratégia tem refetido nos resultados da empresa. Somente entre janeiro e abril deste ano, 3 mil unidades da Transit foram comercializadas — quase metade de todo o volume do ano. Guilhermo Lastra, diretor de Veículos Comerciais da Ford América do Sul, afrma que entender a necessidade de cada cliente tem sido essencial. “Acreditamos
que quanto mais tecnologia e serviços agregamos, mais efciência e rentabilidade entregamos”, diz.
que quanto mais tecnologia e serviços agregamos, mais efciência e rentabilidade entregamos”, diz.
Para facilitar esse processo, a Ford Pro oferece ferramentas digitais que permitem aos clientes visualizar as transformações e avaliar a viabilidade de cada projeto. Além disso, mantém um programa de certifcação de transformadores com o objetivo de garantir qualidade e segurança nas adaptações.
madores certifcados até o fm de 2025”, informa Daniel Santos.
Para facilitar esse processo, a Ford Pro oferece ferramentas digitais que permitem aos clientes visualizar as transformações e avaliar a viabilidade de cada projeto. Além disso, mantém um programa de certifcação de transformadores com o objetivo de garantir qualidade e segurança nas adaptações.
“Hoje temos 40 modifcadores parceiros e buscamos chegar a 23 transfor-
“Hoje temos 40 modifcadores parceiros e buscamos chegar a 23 transfor-
Além do foco comercial, a Ford Pro também tem direcionado esforços para ações de impacto social. Um dos exemplos é a parceria com o projeto AsMaras, da ONG Gerando Falcões, que apoia a geração de renda para mulheres de comunidades da periferia. A empresa disponibilizou uma unidade da Transit adesivada, em regime de comodato, para auxiliar na logística de distribuição dos produtos feitos pelas participantes.
madores certifcados informa Daniel Além do também tem ações de impacto plos é a parceria ras, da ONG a geração de munidades ponibilizou sivada, em auxiliar na produtos feitos
Óculos inteligente promete identifcar e medir o grau de sonolência do motorista em tempo real e reduzir o risco de acidentes provocados
falha de performance.
falha de performance.
pelo cansaço decorrente de horas exaustivas de trabalho
Óculos inteligente promete
DANIELA GIOPATO
DDTestes realizados entre os anos 70 e 80 mostraram que o consumo de bebida alcoólica afeta signifcativamente a capacidade de dirigir. Mas a nova pesquisa foi além: mesmo quando o bafômetro indica níveis baixos ou zero de álcool no sangue, o motorista pode estar cognitivamente comprometido — por conta do sono, cansaço ou ressaca.
falha de performance.
Óculos inteligente promete identifcar e medir o grau de sonolência do motorista em tempo real e reduzir o risco de acidentes provocados pelo cansaço decorrente de horas exaustivas de trabalho
Testes realizados 80 mostraram alcoólica afeta pacidade de dirigir. sa foi além: mesmo indica níveis baixos sangue, o motorista vamente comprometido sono, cansaço
falha de performance.
identifcar e medir o grau de sonolência do motorista em tempo real e reduzir o risco de acidentes provocados pelo cansaço decorrente de horas exaustivas de trabalho
irigir um caminhão exige atenção máxima. Mas o que acontece quando o motorista está cansado, com sono ou ainda sofrendo os efeitos do consumo de álcool? Um estudo recente baseado na Escala JDS — única escala científca de avaliação da sonolência — traz à tona dados surpreendentes que podem revolucionar a segurança nas estradas.
No Brasil, o bafômetro é o método padrão para avaliar se o motorista está apto a dirigir, mas a pesquisa mostra que ele tem limitações claras. Ele detecta apenas o álcool presente no organismo naquele momento. Mas não mede o estado de alerta ou a fadiga acumulada, que podem ser perigos.
irigir um caminhão exige atenção máxima. Mas o que acontece quando o motorista está cansado, com sono ou ainda sofrendo os efeitos do consumo de álcool? Um estudo recente baseado na Escala JDS — única escala científca de avaliação da sonolência — traz à tona dados surpreendentes que podem revolucionar a segurança nas estradas.
Testes realizados entre os anos 70 e 80 mostraram que o consumo de bebida alcoólica afeta signifcativamente a capacidade de dirigir. Mas a nova pesquisa foi além: mesmo quando o bafômetro indica níveis baixos ou zero de álcool no sangue, o motorista pode estar cognitivamente comprometido — por conta do sono, cansaço ou ressaca.
identifcar e medir o grau de sonolência do motorista em tempo real e reduzir o risco de acidentes provocados pelo cansaço decorrente de horas exaustivas de trabalho
A Escala JDS, criada pelo Dr. Andrew William Dawson — pesquisador australiano renomado na área de sonolência e segurança no trânsito, e que deu nome ao método —, é a única escala no mundo que avalia o sono pela medição direta da
DA Escala JDS, criada pelo Dr. Andrew William Dawson — pesquisador australiano renomado na área de sonolência e segurança no trânsito, e que deu nome ao método —, é a única escala no mundo que avalia o sono pela medição direta da
Dirigir um caminhão exige aten-
No Brasil, padrão para tá apto a dirigir, que ele tem limitações ta apenas o álcool mo naquele momento. estado de alerta que podem ser
A grande novidade é o desenvolvimento de um óculos inteligente, equipado com sensores capazes de medir o grau de sonolência do motorista em tempo real, baseado na Escala JDS. O acessório foi desenvolvido pela Optalert, empresa australiana na área de medicina. Ele foca a detecção de sonolência e já é utilizado também no Brasil. O acessório monitora movimentos oculares, piscadas e outros sinais físicos
irigir um caminhão exige aten-
ção máxima. Mas o que acontece quando o motorista está can-
ção máxima. Mas o que acontece quando o motorista está can-
Testes realizados 80 mostraram alcoólica afeta pacidade de dirigir. sa foi além: mesmo indica níveis baixos sangue, o motorista vamente comprometido sono, cansaço
No Brasil, o bafômetro é o método padrão para avaliar se o motorista está apto a dirigir, mas a pesquisa mostra que ele tem limitações claras. Ele detecta apenas o álcool presente no organismo naquele momento. Mas não mede o
A grande mento de um pado com sensores o grau de sonolência tempo real, baseado acessório foi lert, empresa dicina. Ele foca e já é utilizado
O acessório oculares, piscadas Óculos inteligente promete
No Brasil, padrão para tá apto a dirigir, que ele tem limitações ta apenas o álcool mo naquele momento.
alertanristestransporresultados beprecomotorista torne evicontísigfadimelhomotode conseguem trabaree profssionais. copara coe comple -
Óculos inteligente com sensores promete medir o grau de sonolência do motorista em tempo real e prevenir acidentes
que indicam queda de atenção, alertando o motorista assim que o nível de risco aumenta.
ta da aptidão do motorista para conduzir o veículo.
Esse equipamento já está sendo testado em diversas empresas de transporte rodoviário, e os primeiros resultados são bastante promissores. Entre os benefícios observados está o alerta precoce. O sistema emite avisos ao motorista antes que o nível de sonolência se torne crítico, o que permite agir a tempo e evitar acidentes.
ta da aptidão do motorista para conduzir o veículo.
Óculos inteligente com sensores promete medir o grau de sonolência do motorista em tempo real e prevenir acidentes
Muitos motoristas já relatam a sensação de segurança ao perceber que um sistema está ali para alertá‑los, evitando que tomem decisões perigosas na estrada ou em ambientes off‑road. Nesse sentido, empresas brasileiras da área de mineração já utilizam esse óculos.
que indicam queda de atenção, alertando o motorista assim que o nível de risco aumenta.
Além disso, o monitoramento contínuo tem contribuído para a redução signifcativa de colisões causadas por fadiga nas estradas.
Esse equipamento já está sendo testado em diversas empresas de transporte rodoviário, e os primeiros resultados são bastante promissores. Entre os benefícios observados está o alerta precoce. O sistema emite avisos ao motorista antes que o nível de sonolência se torne crítico, o que permite agir a tempo e evitar acidentes.
Muitos motoristas já relatam a sensação de segurança ao perceber que um sistema está ali para alertá‑los, evitando que tomem decisões perigosas na estrada ou em ambientes off‑road. Nesse sentido, empresas brasileiras da área de mineração já utilizam esse óculos.
Para as transportadoras, a adoção desses dispositivos pode signifcar menos acidentes, menos multas e um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo. Além disso, demonstra responsabilidade social e compromisso com a segurança viária.
Outro ponto importante é a melhoria na saúde e no bem‑estar dos motoristas. Com a identifcação dos sinais de cansaço, as transportadoras conseguem organizar melhor as jornadas de trabalho e os períodos de descanso, o que refete diretamente na segurança viária e na qualidade de vida dos profssionais. A tecnologia também surge como uma ferramenta interessante para apoiar a fscalização, funcionando como um complemento ao bafômetro e oferecendo uma análise mais comple -
Além disso, o monitoramento contínuo tem contribuído para a redução signifcativa de colisões causadas por fadi-
ta da aptidão do motorista para conduzir o veículo.
Para as transportadoras, a adoção desses dispositivos pode signifcar menos acidentes, menos multas e um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo. Além disso, demonstra responsabilidade social e compromisso com a segurança viária.
A combinação da Escala JDS com tecnologias inovadoras de monitoramento abre novas possibilidades para tornar o trânsito rodoviário mais seguro. Mas é necessário campanhas de conscientização, fscalização efcaz e gestão adequada das jornadas são igualmente essenciais.
A combinação da Escala JDS com tecnologias inovadoras de monitoramento abre novas possibilidades para tornar o trânsito rodoviário mais seguro. Mas é necessário campanhas de conscientização, fscalização efcaz e gestão adequada das jornadas são igualmente essenciais.
Muitos motoristas já relatam a sensação de segurança ao perceber que um sistema está ali para alertá‑los, evitando que tomem decisões perigosas na estrada ou em ambientes off‑road. Nesse sentido, empresas brasileiras da área de mineração já utilizam esse óculos.
A pesquisa e os novos equipamentos são uma oportunidade para repensar como avaliar a capacidade dos motoristas colocando a saúde e segurança no centro das decisões.
A pesquisa e os novos equipamentos são uma oportunidade para repensar como avaliar a capacidade dos motoristas colocando a saúde e segurança no centro das decisões.
Para as transportadoras, a adoção desses dispositivos pode signifcar menos acidentes, menos multas e um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo. Além disso, demonstra responsabilidade social e compromisso com a
Problemas emocionais como estresse, ansiedade e depressão afetam a rotina dos caminhoneiros, comprometem a segurança nas estradas e exigem mais atenção das empresas de transporte
Problemas emocionais como estresse, e depressão afetam a rotina dos caminhoneiros, comprometem a segurança nas estradas mais atenção das empresas de transporte
DANIELA GIOPATO
DDirigir com segurança é um dos principais desafos dos caminhoneiros. Afnal, o dia a dia na boleia não é nada fácil. Longas horas ao volante, pressão por prazos e pouco convívio social transformam a rotina dos caminhoneiros em um terreno propício para o surgimento de problemas emocionais. A avaliação é de Fernando Linhares, Diretor Operacional do Clube Mercosul, que atua diretamente com soluções de saúde e bem-estar para motoristas profssionais.
irigir com segurança é um dos principais desafos dos caminhoneiros. Afnal, o dia a dia na boleia não é nada fácil. Longas horas ao volante, pressão por prazos e pouco convívio social transformam a rotina dos caminhoneiros em um terreno propício para o surgimento de problemas emocionais. A avaliação é de Fernando Linhares, Diretor Operacional do Clube Mercosul, que atua diretamente com soluções de saúde e bem-estar para motoristas profssionais.
Segundo Linhares, a solidão, o sono irregular, a má alimentação, o sedentarismo e a carga emocional das entregas afetam diretamente o equilíbrio psicológico. “É uma atividade extremamente solitária, sem estrutura adequada nas estradas. Isso contribui para o aumento de quadros de estresse, ansiedade e até depressão”, explica.
Para o diretor, esse comportamento acaba agravando ainda mais os impactos físicos e mentais da profssão.
Fernando aponta que os problemas mais frequentes observados entre os caminhoneiros são estresse crônico, transtornos de ansiedade, distúrbios do sono e depressão. “Esses quadros comprometem a atenção, os refexos e a tomada de decisões no trânsito, o que impacta diretamente na segurança nas estradas.”
Para acaba tos físicos Fernando mais frequentes minhoneiros tornos e depressão. tem a decisões tamente
Para ele, o cuidado com a saúde mental também é um diferencial para a produtividade. “Um caminhoneiro equilibrado emocionalmente, que dorme e se alimenta bem, trabalha melhor. Ele toma decisões mais assertivas, tem mais resistência às jornadas e chega com mais pontualidade”, afrma.
Segundo Linhares, a solidão, o sono irregular, a má alimentação, o sedentarismo e a carga emocional das entregas afetam diretamente o equilíbrio psicológico. “É uma atividade extremamente solitária, sem estrutura adequada nas estradas. Isso contribui para o aumento de quadros de estresse, ansiedade e até depressão”, explica.
Além dos fatores emocionais, muitos motoristas recorrem ao uso de estimulantes como rebites, ou até mesmo bebidas alcóolicas, para se manterem acordados, cumprir prazos apertados ou até mesmo lidar com pressão do dia a dia.
Além dos fatores emocionais, muitos motoristas recorrem ao uso de estimulantes como rebites, ou até mesmo bebidas alcóolicas, para se manterem acordados, cumprir prazos apertados ou até mesmo lidar com pressão do dia a dia.
O impacto da saúde mental na prevenção de acidentes é evidente. De acordo com o diretor do Clube Mercosul, estudos já indicam que cerca de 30% dos acidentes por falha humana têm relação com questões emocionais. “Refexos lentos, impulsividade e desatenção são consequências diretas de problemas psicológicos não tratados.”
Para tal também dutividade. brado alimenta decisões sistência pontualidade”, O venção acordo estudos dos acidentes lação xos lentos, são consequências psicológicos
psicológico contísegunMotorista indiretamente da abranger
sas a oferecer suporte psicológico contínuo aos motoristas. No entanto, segundo Linhares, a NR-7 e a Lei do Motorista (13.103/2015) já tratam indiretamente da saúde do trabalhador e podem abranger aspectos emocionais.
pel. “Boa parte do setor ainda enxerga mentos positivos de transportadoras e É importante que os caminhoneiros
reconhece que ração apertado e a cabeça cheia. Procurar ajuda não é fraqueza — é uma atitude de coragem. Assim como o caminhão precisa de revisão e combustível, o corpo e a mente também precisam de cuidado para seguir viagem com segurança”, fnalizou.
Ainda assim, o diretor reconhece que
ça na estrada. “Cuidar da mente é sinal ração apertado e a cabeça cheia. Procurar ajuda não é fraqueza — é uma atitude de coragem. Assim como o caminhão precisa de revisão e combustível, o corpo e a mente também precisam de cuidado para seguir viagem com segurança”, fnalizou.
defenassumam um gerenciar operação. saúde emomenos afasmais pro muitas empresas não cumprem esse papel. “Boa parte do setor ainda enxerga esse cuidado como custo, e não como investimento. Mas já vemos alguns movimentos positivos de transportadoras e embarcadoras mais conscientes.”
Para mudar esse cenário, ele defende que as transportadoras assumam um papel mais ativo. “Trata-se de gerenciar um dos principais riscos da operação. Empresas que cuidam da saúde emocional dos motoristas têm menos afastamentos, menos acidentes e mais pro muitas empresas não cumprem esse papel. “Boa parte do setor ainda enxerga esse cuidado como custo, e não como investimento. Mas já vemos alguns movimentos positivos de transportadoras e embarcadoras mais conscientes.”
É importante que os caminhoneiros
É importante que os caminhoneiros
SAÚDE MENTAL: FOCO NOS
PRIMEIROS SINAIS DE ALERTA
Segundo Fernando Linhares, do Clube Mercosul, até 30% dos acidentes por falha humana têm origem emocional
Segundo Mercosul, falha
É importante cuidar da saúde mental e fcar atento aos primeiros sinais. A depressão, por exemplo é uma doença silenciosa e muitas vezes confundida com tristeza ou desânimo. Os caminhoneiros, por conta de todo o estresse vivido no dia a dia da profssão, somado ao fato de terem de lidar com a solidão são fortes candidatos a iniciarem um quadro de depressão.
Afnal, lidar com condições extremas de trabalho e de situações pessoais po -
DE ALERTA É importante cuidar da saúde mental e fcar atento aos primeiros sinais. A depressão, por exemplo é uma doença silenciosa e muitas vezes confundida com tristeza ou desânimo. Os caminhoneiros, por conta de todo o estresse vivido no dia a dia da profssão, somado ao fato de terem de lidar com a solidão são fortes candidatos a iniciarem um quadro de depressão. Afnal, lidar com condições extremas de trabalho e de situações pessoais po -
dem comprometer a saúde emocional de qualquer pessoa. Por isso é importante entender o que é a doença e fcar de olho aos primeiros sinais. De acordo com especialistas, ansiedade e estresse são as doenças que mais afetam os caminhoneiros e trazem graves problemas à saúde mental e ao bem-estar. Além disso, dados mostram que a depressão está entre as seis maiores causas de afastamentos dos caminhoneiros no INSS.
O desânimo, sensação de medo, de tristeza, insônia entre outros, provoca falta de atenção e, consequentemente, aumenta a chances de acidentes. Segundo a Associação Brasileira de Tráfego (ABRAMET), a presença de doenças orgânicas nos caminhoneiros é responsável por cerca de 12% dos acidentes de trânsito fatais, incluindo as doenças cardiovasculares e, inclusive, as doenças mentais, como a depressão.
Além pressão sas de ros no O tristeza, falta aumenta gundo go (ABRAMET), orgânicas sável de trânsito cardiovasculares ças mentais,
• Difculdades para raciocinar, se concentrar ou tomar decisões;
• Pensamentos de morte ou suicídio;
• Irritabilidade, ansiedade e angústia;
Insônia;
• Insônia;
Desânimo e baixa autoestima;
• Desânimo e baixa autoestima;
• Perda de interesse em atividades que antes eram apreciadas;
• Sentimentos de medo, insegurança, desespero, desamparo e vazio;
• Perda de interesse em atividades que antes eram apreciadas;
• Interpretação distorcida e negativa da realidade;
• Mudança de apetite;
• Mudança de apetite;
• Ganho ou perda de peso;
• Ganho ou perda de peso;
• Diminuição do desejo e do desempenho sexual;
• Dormir em excesso;
• Dormir em excesso;
• Sentir-se sem esperança;
• Nervosismo;
• Sentir-se sem esperança;
• Sentir-se culpado;
• Sentir-se culpado;
• Má digestão;
• Dor de cabeça
• Difculdades se concentrar
• Pensamentos
• Irritabilidade,
• Sentimentos desespero,
• Interpretação da realidade;
• Diminuição desempenho
• Nervosismo;
• Má digestão;
• Dor dem de qualquer tante de olho do com tresse os caminhoneiros blemas
Em junho, temos o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. E é sobre este assunto que gostaríamos de conversar com vocês, que além de carreteiros e carreteiras, também podem ser pais, mães ou responsáveis por alguma criança ou adolescente e podem nos ajudar com um olhar atento nas estradas.
A infância é um momento para diversão, brincadeiras e estudos. Porém, essa realidade é bem diferente para milhões de crianças que são submetidas diariamente ao trabalho infantil e têm seus direitos básicos violados.
colocou essa exploração no mesmo patamar de crimes como escravidão, venda e tráfco de crianças. Os impactos da exploração sexual às vítimas são inúmeros, tanto físicos quanto psicológicos e em diferentes fases da vida. Mesmo já adultos, essas pessoas podem desenvolver problemas como ansiedade e depressão devido aos traumas sofridos na infância e na adolescência.
Em junho, temos o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. E é sobre este assunto que gostaríamos de conversar com vocês, que além de carreteiros e carreteiras, também podem ser pais, mães ou responsáveis por alguma criança ou adolescente e podem nos ajudar com um olhar atento nas estradas.
ENa adolescência, de 14 a 17 anos, é permitido trabalhar somente em conformidade com a Lei do Aprendiz. Essa oportunidade em médias e grandes empresas prepara os jovens para o mercado de trabalho e também previne a situação da exploração sexual por necessidade fnanceira, pois o trabalho pode complementar a renda familiar.
m junho, temos o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. E é sobre este assunto que gostaríamos de conversar com vocês, que além de carreteiros e carreteiras, também podem ser pais, mães ou responsáveis por alguma criança ou adolescente e podem nos ajudar com um olhar atento nas estradas.
A infância é um momento para diversão, brincadeiras e estudos. Porém, essa realidade é bem diferente para milhões de crianças que são submetidas diariamente ao trabalho infantil e têm seus direitos básicos violados.
Na adolescência, de 14 a 17 anos, é permitido trabalhar somente em conformidade com a Lei do Aprendiz. Essa oportunidade em médias e grandes empresas prepara os jovens para o mercado de trabalho e também previne a situação da exploração sexual por necessidade fnanceira, pois o trabalho pode complementar a renda familiar.
A exploração sexual de crianças e adolescentes é considerada uma das piores formas de trabalho infantil, segundo a Convenção nº 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que
A exploração sexual de crianças e adolescentes é considerada uma das piores formas de trabalho infantil, segundo a Convenção nº 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que
A infância é um momento para diversão, brincadeiras e estudos. Porém, essa realidade é bem diferente para milhões de crianças que são submetidas diariamente ao trabalho infantil e têm seus direitos básicos violados.
Na adolescência, de 14 a 17 anos, é permitido trabalhar somente em conformidade com a Lei do Aprendiz. Essa oportunidade em médias e grandes em-
colocou essa exploração no mesmo patamar de crimes como escravidão, venda e tráfco de crianças. Os impactos da exploração sexual às vítimas são inúmeros, tanto físicos quanto psicológicos e em diferentes fases da vida. Mesmo já adultos, essas pessoas podem desenvolver problemas como ansiedade e depressão devido aos traumas sofridos na infância e na adolescência.
Segundo a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), a estimativa é que existam 160 milhões de crianças vítimas de trabalho infantil. Já de acordo com o Instituto Nacional de Geografa e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 1 milhão de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, nessa situação.
colocou essa exploração no mesmo patamar de crimes como escravidão, venda e tráfco de crianças. Os impactos da exploração sexual às vítimas são inúmeros, tanto físicos quanto psicológicos e em diferentes fases da vida. Mesmo já adultos, essas pessoas podem desenvolver problemas como ansiedade e depressão devido aos traumas sofridos na infância e na adolescência.
Para transformar essa realidade, precisamos fortalecer cada vez mais nossa rede de proteção e não ignorar cenas que podem estar ao nosso redor. Infelizmente, as estradas ainda são pontos vulneráveis para a exploração sexual de crianças e adolescentes. Portanto, ao perceber qualquer situação suspeita, denuncie no Disque 100. A ligação é gratuita, anônima e pode fazer toda a diferença.
Segundo a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), a estimativa é que existam 160 milhões de crianças vítimas de trabalho infantil. Já de acordo com o Instituto Nacional de Geografa e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 1 milhão de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, nessa situação.
Para transformar essa realidade, precisamos fortalecer cada vez mais nossa rede de proteção e não ignorar cenas que podem estar ao nosso redor. Infelizmente, as estradas ainda são pontos vulneráveis para a exploração sexual de crianças e adolescentes. Portanto, ao perceber qualquer situação suspeita, denuncie no Disque 100. A ligação é gratuita, anônima e pode fazer toda a diferença.
Para saber mais, acesse: CHILDHOOD BRASIL – www.childhood.org.br
PROGRAMA NA MÃO CERTA – www.namaocerta.org.br
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Segundo a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), a estimativa é que existam 160 milhões de crianças vítimas de trabalho infantil. Já de acordo com o Instituto Nacional de Geografa e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 1 milhão de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, nessa situação.
Para transformar essa realidade, pre-
AApesar dos avanços tecnológicos implementados, os acidentes envolvendo caminhões continuam a ser uma preocupação constante nas rodovias brasileiras. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), co-
Mesmo com tecnologias modernas, as rodovias seguem perigosas. Falta de infraestrutura, cansaço dos motoristas e imprudência
acompanhar em tempo real o compor tamento do motorista, identifcando excessos de velocidade, freadas bruscas e sinais de fadiga.
pesar dos avanços tecnológicos implementados, os acidentes envolvendo caminhões continuam a ser uma preocupação constante nas rodovias brasileiras. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), coacompanhar em tamento do motorista, excessos de velocidade, cas e sinais de Somam-se mo controle eletrônico (ESP), frenagem gência, assistente
Mesmo com tecnologias modernas, as rodovias seguem perigosas. Falta de infraestrutura, cansaço dos motoristas e imprudência
Somam-se a isso tecnologias como controle eletrônico de estabilidade (ESP), frenagem automática de emergência, assistente de permanência em
lisões com veículos pesados representam uma parcela signifcativa dos sinistros nas estradas, resultando não apenas em perdas humanas, mas também em enormes prejuízos materiais e logísticos.
Além das inovações embarcadas,
lisões com veículos tam uma parcela nistros nas estradas, apenas em perdas bém em enormes logísticos. Além das
seguem infuen fatores que vão condições físicas estão entre os ponexaustivas, poucas alimentação inadequada comprometem a caaumentam o risco
lógicos, os acidentes seguem infuen ciados por uma série de fatores que vão além da tecnologia. As condições físicas dos caminhoneiros estão entre os pontos críticos. Jornadas exaustivas, poucas horas de sono, alimentação inadequada e estresse elevado comprometem a capacidade de reação, aumentam o risco
faixa, controle de cruzeiro adaptativo e sensores de ponto cego, que atuam diretamente na prevenção de colisões, tombamentos e saídas de pista. Mais recentemente, sistemas de câmeras 360 graus, radares e inteligência embarcada também têm contribuído para am-
TECNOLOGIAS - A tecnologia ajuda, mas não é tudo, pois, apesar de o número de acidentes ter caído nos últimos 10 anos (de 122.158 em 2015 para 73.114 em 2024), o total de mortes registrou uma redução muito tímida. Segundo dados do Painel de Acidentes da CNT, no mes-
cruzeiro adaptativo e cego, que atuam diprevenção de colisões, de pista. Mais rede câmeras 360 inteligência embarcacontribuído para amde erros humanos e têm sido responsáveis por muitas ocorrências, inclusive em locais onde a rodovia oferece boas condições de segurança.
de erros humanos e têm sido responsáveis por muitas ocorrências, inclusive em locais onde a rodovia oferece boas condições de segurança.
Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária, nove em cada dez acidentes de trânsito são causados por
TECNOLOGIAS - A tecnologia ajuda, mas não é tudo, pois, apesar de o número de acidentes ter caído nos últimos 10 anos (de 122.158 em 2015 para 73.114 em 2024), o total de mortes registrou uma redução muito tímida. Segundo dados do Painel de Acidentes da CNT, no mes-
Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária, nove em cada dez acidentes de trânsito são causados por
A maior causa dos acidentes ainda está no comportamento humano: pressa, distração e descuido ao volante
A maior causa dos acidentes ainda está no comportamento humano: pressa, distração e descuido ao volante tamento, perigosos.
mo período, a redução foi de 6.866 para 6.153. Especialistas apontam alguns fatores que ajudam a entender essa disparidade.
mo período, a redução foi de 6.866 para 6.153. Especialistas apontam alguns fatores que ajudam a entender essa disparidade.
Sistemas como controle de estabilidade, frenagem automática e sensores de fadiga reduziram colisões menores e acidentes urbanos, mas têm efcácia limitada em situações de alto risco, como colisões frontais em rodovias de pista simples e mão dupla, tombamentos em declives e acidentes causados por terceiros.
tamento, sinalização precária e trechos perigosos. Pesquisa da CNT, realizada em 2024, identifcou 2.446 irregularidades nas estradas, como grandes buracos, erosão na pista, queda de barreira, pontes danifcadas, entre outros.
Sistemas como controle de estabilidade, frenagem automática e sensores de fadiga reduziram colisões menores e acidentes urbanos, mas têm efcácia limitada em situações de alto risco, como colisões frontais em rodovias de pista simples e mão dupla, tombamentos em declives e acidentes causados por terceiros.
Outros fatores com potencial para gerar acidentes fatais nas rodovias brasileiras, segundo especialistas, são relacionados à infraestrutura defciente, como buracos na pista, falta de acos-
Outros fatores com potencial para gerar acidentes fatais nas rodovias brasileiras, segundo especialistas, são relacionados à infraestrutura defciente, como buracos na pista, falta de acos-
Especialistas defendem que a combinação de melhor infraestrutura, condições de trabalho mais dignas - com jornadas de trabalho equilibradas ‑, fscalização efciente e ampliação de tecnologias embarcadas é o caminho para reduzir acidentes e mortes nas rodovias. No ano passado, o Brasil registrou 73.114 acidentes de trânsito, resultando em 6.153 vidas perdidas - uma média de 16 mortes por dia -, além de um impacto econômico superior a R$ 16 bilhões. Os dados são do Painel CNT de Acidentes Rodoviários de 2024, que aponta o envolvimento de caminhões em 20% dos casos.
em 2024, des nas cos, erosão pontes Especialistas binação dições jornadas calização logias duzir No 73.114 em 6.153 16 mortes econômico dados Rodoviários volvimento casos.