O Carreteiro 566 by GGMídia

AUTÔNOMO NACIONAL SPRINTER ELÉTRICA

Autonomia de até 478 km é um dos principais destaques em relação aos seus concorrentes

AT4T faz movimentação de semirreboques sem qualquer intervenção humana

Lideramos o caminho para o futuro. Fazemos acontecer.

Movida pela ambição e progresso, e assente no legado de mais de 90 anos, a Nors adapta-se às necessidades do mercado e transforma-se para oferecer serviços, soluções e equipamentos de referência para que tudo funcione melhor, todos os dias.

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PLANOS RENOVADOS

DANIELA GIOPATO Editora

PLANOS RENOVADOS

Todo final de ano é assim. É feita uma avaliação de tudo o que foi planejado e efetivamente concretizado. E depois a lista de metas e desejos é refeita com a expectativa do próximo ano ser melhor. Na estrada não foi diferente. Muitos caminhoneiros apostaram em um 2024 de melhores fretes crescimento na profissão. Alguns planejaram trocar de caminhão para conseguir negociar melhores oportunidades. E outros esperavam apenas mais valorização e reconhecimento pelo trabalho prestado. Porém, nem tudo saiu como planejado e todos esses sonhos esbarraram em um cenário econômico instável, que afetou de forma direta a vida desses heróis estradas.

odo final de ano é assim. É feita uma avaliação de tudo o que foi planejado e efetivamente concretizado. E depois a lista de metas e desejos é refeita com a expectativa do próximo ano ser melhor. Na estrada não foi diferente. Muitos caminhoneiros apostaram em um 2024 de melhores fretes e crescimento na profissão. Alguns planejaram trocar de caminhão para conseguir negociar melhores oportunidades. E outros esperavam apenas mais valorização e reconhecimento pelo trabalho prestado. Porém, nem tudo saiu como planejado e todos esses sonhos esbarraram em um cenário econômico instável, que afetou de forma direta a vida desses heróis das estradas.

Assim, muitos profissionais tiveram de adiar os planos e outros estão se sentindo desmotivados a continuar na profissão, chegando até a considerar a aposentadoria antecipada ou desistir. Esse sentimento de falta de esperança acende mais uma vez um alerta sobre a necessidade urgente de se fazer algo para tornar a profissão do caminhoneiro realmente atrativa. preciso ações eficazes de valorização para devolver aos caminhoneiros a confiança, motivação e, principalmente, paixão pela profissão. É essencial rever as condições de trabalho e criar programas eficazes de renovação de frota oferecer remuneração e fretes mais justos garantindo os valores pagos estejam alinhados com o custo operação. Além disso, é importante investir em infraestrutura adequada na estrada e na segurança. Enfim, que em 2025, o caminhoneiro possa ver as suas preocupações e desafios sendo considerados e que possa existir de fato um comprometimento por parte de governo, entidades, transportadores, embarcadores e sociedade para mudar essa realidade. Que seja um ano renovação e restauração do valor dessa categoria tão importante para o Brasil.

Assim, muitos profissionais tiveram de adiar os planos e outros estão se sentindo desmotivados a continuar na profissão, chegando até a considerar a aposentadoria antecipada ou desistir. Esse sentimento de falta de esperança acende mais uma vez um alerta sobre a necessidade urgente de se fazer algo para tornar a profissão do caminhoneiro realmente atrativa. É preciso ações eficazes de valorização para devolver aos caminhoneiros a confiança, motivação e, principalmente, a paixão pela profissão. É essencial rever as condições de trabalho e criar programas eficazes de renovação de frota e oferecer remuneração e fretes mais justos garantindo que os valores pagos estejam alinhados com o custo de operação. Além disso, é importante investir em infraestrutura adequada na estrada e na segurança. Enfim, que em 2025, o caminhoneiro possa ver as suas preocupações e desafios sendo considerados e que possa existir de fato um comprometimento por parte de governo, entidades, transportadores, embarcadores e sociedade para mudar essa realidade. Que seja um ano de renovação e restauração do valor dessa categoria tão importante para o Brasil.

14 ESTRADA

Caminhoneiros traçam novos planos e metas para 2025 e pedem mais valorização

Caminhoneiros traçam novos planos e metas para 2025

20 PROFISSÃO

Idade avançada dos motoristas preocupa o setor sobre a escassez de mão de obra

Idade avançada dos motoristas preocupa o setor sobre

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ambientais pagamento feito

DIGITAL

Ibero Group estuda de que maneira a tecnologia pode contribuir para o setor de implmentos ganhar mais eficiência

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Eduardo Arpassy

26 RODOVIA

34 DESCARBONIZAÇÃO

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DESDE 1970 TRANSPORTANDO INFORMAÇÃO

Estradas mal conservadas podem gerar aumento de custo de manutenção, acidentes e maiores impactos ambientais

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Diretora Comercial: Nilcéia Rocha

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a setor de

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VALE-PEDÁGIO

ARTIFICIAL

Fabricantes apresentam seus veíuclos elétricos, movidos a gás, biodiesel e híbrido para contriirem com a redução de gases poluentes

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A partir de janeio de 2025 o pagamento eletrônico do pedágio deverá ser feito 100% de maneira digital

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partir de R$ versões 4x2 equipamentos

elétrico um humana

Publisher: João Geraldo (MTB 16.954)

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Daniela Giopato (MTB 39.656)

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VENDAS | www.ggmidia.com.br contato@ggmidia.com.br (11) 91442-4482 (11) 97362-0875

34 DESCARBONIZAÇÃO

O caminhão chega com valor a partir de R$ 800 mil, 370 cv de potência, nas versões 4x2 e 6x2 e listra generosa de equipamentos

chega com relação

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46 E-SPRINTER

Fabricantes apresentam seus veíuclos elétricos, movidos a gás, biodiesel e híbrido para contriirem com a redução de gases poluentes

42 SCANIA G

partir de R$ versões 4x2 equipamentos chega com relação elétrico um humana

Manutenção 66 Empresa gerar

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Exemplar avulso: RS 11,00

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ED. Nº 566 • DEZ/2024 - JAN/2025

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GG Editora de Publicações Técnicas Ltda. Juliana Vieira

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Van elétrica da Mercedes-Benz chega com autônomia de 478 km, a maior em relação aos seus concorrentes

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O caminhão chega com valor a partir de R$ 800 mil, 370 cv de potência, nas versões 4x2 e 6x2 e listra generosa de equipamentos

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Publicação de GG Editora de Publicações Técnicas Ltda. - Rua Palacete das Águias, 395 - Vila Alexandria - CEP 04635-021-SP - Tel.: (11) 91442-4482 revista@ocarreteiro.com.br www.ocarreteiro.com.br

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Van elétrica da Mercedes-Benz chega com autônomia de 478 km, a maior em relação aos seus concorrentes

52 AUTÔNOMO

SEÇÕES

Manutenção 66 Empresa

A Revista O Carreteiro é dirigida a motoristas de caminhão, empresários donos de transportadoras, frotistas, chefes de oficinas e demais profissionais ligados ao transporte rodoviário de carga.

Randon apresenta AT4T, veículo elétrico que realiza todas as manobras de um semirreboque sem intervrnção humana

06 Notícias | 12 Segurança | 58 Manutenção

SEÇÕES

62 Dicas de estrada | 64 Legislação | 66 Empresa

Randon apresenta AT4T, veículo elétrico que realiza todas as manobras de um semirreboque sem intervrnção humana ocarreteiro.com.br

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A Revista O Carreteiro é dirigida a motoristas de caminhão, empresários donos de transportadoras, frotistas, chefes de oficinas e demais profissionais ligados ao transporte rodoviário de carga. A publicação é distribuída em cooperação com postos de serviços rodoviários “ROD” (Rede Oficial de Distribuidores da Revista O Carreteiro). É proibida a reprodução total ou parcial de matérias sem prévia autorização. Matérias e artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Revista O Carreteiro. Impressão e Acabamento: Lar Anália Franco (Grafilar Centro Pofissionalizante Gráfica e Editora). Distribuição gratuita nos postos de rodovia cadastrados no ROD.

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FH SÉRIE ESPECIAL

A Volvo levou para a Fenatran a Série

Especial FH 30 anos. São 30 unidades na configuração 6×2 com motor de 500 cv, e 30 exemplares do 6×4 com motorização 540 cv, totalizando 60 veículos. “É um

caminhão único. O mais completo já produzido pela Volvo no País”, afirma Alcides Cavalcanti, diretor-executivo da Volvo Caminhões. O veículo é equipado com itens exclusivos de segurança e conforto e pintado na cor metálica “vermelho Série Especial FH 30 anos”,

caminhão único. produzido pela Alcides Cavalcanti, Volvo Caminhões. com itens exclusivos conforto e pintado “vermelho Série exclusiva desta

A Série Especial FH traz todas as novidades do FH 2025. Entre elas os recentes Retrovisores por Câmeras, a nova geração do sistema I-See que, além da topografia da estrada, antecipa curvas e rotatórias e leitura de placas e reconhece a sinalização da rodovia e alerta o condutor,

A Série Especial novidades do recentes Retrovisores geração do sistema topografia da rotatórias e leitura sinalização da aumentando a

referência em eficiência e conforto

cv. pela amsuspensões e garantindo, sopara di-

tências de 449 cv, 495 cv e 530 cv.

O modelo se destaca ainda pela ampla variedade de cabines, suspensões e distâncias entre-eixos, garantindo, sobretudo, soluções adaptáveis para di-

Asua melhor versão de todos os tempos. Reconhecido como o mais seguro e completo da categoria, o Actros Evolution combina eficiência e versatilidade em suas 10 diferentes configurações disponíveis 4x2, 6x2 e 6x4, equipadas com motor Mercedes-Benz BlueTec 6 e potências de 449 cv, 495 cv e 530 cv.

“Estamos diante da melhor versão do nosso top de linha”, afirma Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.

tregando cada vez mais confiabilidade e eficiência aos frotistas e transportadores, além de proporcionar maior conforto ao motorista no transporte de cargas”, conclui o executivo.

“O Actros Evolution é fruto de um processo contínuo de evolução técnica, entregando cada vez mais confiabilidade e eficiência aos frotistas e transportadores, além de proporcionar maior confor tempos. seguro e Actros Evoluversatilidade configurações disequipadas com BlueTec 6 e pocv. pela amsuspensões e

linguagem rodoviário de carmaior rentabiconfiabilidade, segumotorista. Esses Actros Evoluque nunca apresentado em tempos. seguro e Actros Evoluversatilidade configurações disequipadas com

O modelo se destaca ainda pela ampla variedade de cabines, suspensões e

palavra evolução na linguagem do transporte rodoviário de cargas traduz-se em maior rentabilidade operacional, confiabilidade, segurança e conforto para o motorista. Esses definem o Mercedes-Benz Actros Evolution, um caminhão inteligente que nunca parou de evoluir, agora apresentado em sua melhor versão de todos os tempos. Reconhecido como o mais seguro e completo da categoria, o Actros Evolution combina eficiência e versatilidade em suas 10 diferentes configurações disponíveis 4x2, 6x2 e 6x4, equipadas com

versas aplicações do mercado. Focado na eficiência, o Actros Evolution atende às mais exigentes demandas sem renunciar à inovação. O design sofisticado traz um toque diferenciado com a grade frontal pintada na mesma cor do veículo e faróis de LED de série, reforçando sua presença moderna e imponente.

“Estamos diante da melhor versão do nosso top de linha”, afirma Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.

tregando cada vez mais confiabilidade e eficiência aos frotistas e transportadores, além de proporcionar maior conforto ao motorista no transporte de cargas”, conclui o executivo.

“Estamos diante da melhor versão do nosso top de linha”, afirma Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.

“O Actros Evolution é fruto de um pro -

“Estamos diante da melhor versão do nosso top de linha”, afirma Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.

“O Actros Evolution é fruto de um pro -

NOVAS CONCESSIONÁRIAS

NOVAS

CONCESSIONÁRIAS

FOTON

A Foton do Brasil vai inaugurar concessionárias nas cidades de Natal (RN), Bayeux (região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba) e Recife (PE).

Dessa forma, as três casas serão administradas pela NE Caminhões, que faz parte do Grupo NE, conglomerado com 20 anos de atuação no mercado de equipamentos e máquinas pesadas.

A unidade de Natal tem abertura marcada para janeiro de 2025. E contará com área de 7 mil m².

FOTON

inauguração para abril do ano que vem e vai contar com 7 mil m².

A Foton do Brasil vai inaugurar concessionárias nas cidades de Natal (RN), Bayeux (região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba) e Recife (PE). Dessa forma, as três casas serão administradas pela NE Caminhões, que faz parte do Grupo NE, conglomerado com 20 anos de atuação no mercado de equipamentos e máquinas pesadas. A unidade de Natal tem abertura marcada para janeiro de 2025. E contará com área de 7 mil m² .

A concessionária de Bayeux, por sua vez, começa a operar em fevereiro em um espaço com mais de 4 mil m². Todavia, a loja de Recife tem previsão de

As casas vão oferecer o portfólio com toda linha Foton disponível para o mercado brasileiro. Ou seja, os caminhões semileves Aumark S 315 MT (transmissão manual) e Aumark S 315 AMT (transmissão automatizada). Assim como os modelos leves Aumark S 715 e Aumark S 916. E o médio Aumark S 1217. Além dos novos modelos como o semileve totalmente elétrico iBlue 6T e as picapes Tunland V7 e V9. Do mesmo modo, o caminhão semipesado Auman 17T e do minicaminhão Wonder, nas versões cabine simples e cabine dupla.

A concessionária de Bayeux, por sua vez, começa a operar em fevereiro em um espaço com mais de 4 mil m ². Todavia, a loja de Recife tem previsão de

DAF XF SPECIAL EDITION

DAF XF SPECIAL

A DAF chamou atenção na Fenatran como o a edição limitada do XF Special Edition Fenatran 2024. A série é exclusiva e personalizada do modelo XF 530 6x2, com

A DAF chamou o a edição Fenatran 2024. personalizada suspensão

O caminhão conta com plotagem exclusiva, spoiler dianteiro, defletores de ar, saia lateral e rodas de alumínio personalizadas, com detalhes em "chrome delete" e

O caminhão spoiler dianteiro, lateral e rodas com detalhes paralamas

No interior, o foco é no conforto do motorista, com acabamentos em black piano, bancos de couro com design exclusivo, revestimentos com detalhes em capitonê, cafeteira, porta-bagagens multifuncional, teto com iluminação estilo céu estrelado, central multimídia com Apple CarPlay e televisão.

No interior, motorista, piano, bancos exclusivo, revestimentos capitonê, cafeteira, multifuncional, céu estrelado, Apple CarPlay

NORS PASSA

GRUPO NORS PASSA

MARCA ÚNICA

A TER MARCA ÚNICA

O Grupo Nors, conhecido no setor do transporte rodoviário pela rede de concessionárias Volvo, realizou um processo de mudança. Dessa forma, desde meados de outubro passado todas as empresas do Grupo passaram a ter Nors como marca única. Assim, as revendas autorizadas de caminhões Volvo Auto Sueco São Paulo e Auto Sueco Centro Oeste passaram a operar sob o novo direcionamento do Grupo. A estratégia também foi aplicada às empresas Agrofito e AgroNew de equipamentos agrícolas, além da unidade de equipamentos de construção Nors

Centro Oeste. De acordo com o Grupo, a mudança tem como objetivo melhorar a vida e os negócios dos clientes, oferecendo serviços e equipamentos de referência. Segundo a empresa, a estratégia tem como base valores de legado humanismo, ambição, diligência e integridade. A nova estratégia foi apresentada recentemente para cerca de 3 mil colaboradores durante um evento realizado em Portugal. Com mais de 90 anos de atuação, e desde 2007 no Brasil, a estratégia global da Nors inclui empresas com operações em sete países localizados em três continentes.

FAMÍLIA NA CABINE

Hábito comum a muitos motoristas brasileiros, viajar com esposa e filhos, principalmente em períodos de férias escolares, é uma prática agradável, porém nem sempre é totalmente segura, principalmente pela falta de cintos de segurança para todos os acompanhantes que estão na cabine

ÉÉcomum no período de férias escolares encontrar motoristas viajando com a família no caminhão. Para o profissional que passa tantos dias fora de casa é uma combinação perfeita trabalhar em companhia da esposa e

filhos. A cabine se transforma em uma extensão móvel de sua casa, com brinquedos espalhados, travesseiros e até televisão portátil dentro do espaço. Os carreteiros garantem que a viagem fica muito mais tranquila, com horários

Hábito comum a muitos motoristas esposa e filhos, principalmente escolares, é uma prática agradável, totalmente segura, principalmente segurança para todos os acompanhantes

comum no período de férias escolares encontrar motoristas viajando com a família no caminhão. Para o profissional que passa tantos dias fora de casa é uma combinação perfeita trabalhar em companhia da esposa e

de parada para almoço, lanche, jantar e descanso, embora o caminhão não tenha sido projetado para transportar crianças e adultos em excesso.

Antes de planejar esse tipo de viagem é importante o motorista se conscientizar de que o perigo maior não é a multa e sim a segurança e a vida dos familiares

tura suficiente para utilizar o cinto, é prudente adaptar algum sistema de retenção e cita como exemplo as cadeirinhas de banco, mesmo não sendo obrigatório no caso dos caminhões, conforme resolução do Contran. A questão das cadeirinhas é importante pelo fato de o cinto de segurança ter sido projetado para atender adultos. Uma criança com massa corpórea e altura desproporcional que utiliza o dispositivo corre grande risco de sofrer danos graves, inclusive asfixia.

A falta de assentos adequados e de cintos de segurança para todos os ocupantes são os principais motivos que tornam o ato de levar a família na cabine uma maneira pouco adequada e segura de viajar. O primeiro item a ser observado no momento que o carreteiro opta em viajar com a família é a quantidade de cintos de segurança existente na cabine.

Muitos motoristas colocam mais pessoas do que o caminhão pode transportar, porém é importante ressaltar que essa prática pode resultar em acidente grave. Uma pessoa, assim como qualquer objeto solto na cabine, se transforma em uma arma durante a colisão.

Em caso de transportar crianças menores de 10 anos, que ainda não tem al-

MAIS FRETE E

MAIS FRETE

2024 foi um ano de muitos desafios para os caminhoneiros na estrada. Entre as reclamações que lideram a lista de reclamações estão o preço defasado do frete e a falta de infraestrutura adequada

VALORIZAÇÃO

Omarcado por dienfrentados pena estrada.

ano de 2024 foi marcado por diversos desafios enfrentados pelos caminhoneiros na estrada.

insumos, defasacondições e in-

Alta do combustível e insumos, defasagem do frete e falta de condições e in-

fraestrutura adequada lideram a lista das principais reclamações. Boa parte desses profissionais se sentiram frustrados por não conseguirem realizar os objetivos traçados no início do ano. Entre as metas não alcançadas estão trocar de caminhão, migrar para a atividade autô -

DANIELA GIOPATO

Fotos

Francisco Luiz, acredita ser importante medidas para melhorar as condições de trabalho dos motoristas e oferecer mais apoio nas estradas

noma e até mesmo comprar uma casa.

Para Adriana de Fátima, o ano de 2024 foi de fretes baixos e os caminhoneiros trabalharam em dobro e receberam pela metade

Para Adriana 2024 caminhoneiros dobro

Mas, apesar de todos os obstáculos de 2024, os caminhoneiros ainda acreditam em tempos melhores. Para 2025, a expectativa é de fretes com preços mais justos, estabilidade no valor do diesel, mais segurança nas estradas e, principalmente, mais ações de valorização da profissão, como locais seguros para descanso e estrutura adequada para atender as necessidades.

noma e até mesmo comprar uma casa. Mas, apesar de todos os obstáculos de 2024, os caminhoneiros ainda acreditam em tempos melhores. Para 2025, a expectativa é de fretes com preços mais justos, estabilidade no valor do diesel, mais segurança nas estradas e, principalmente, mais ações de valorização da profissão, como canso e estrutura der as necessidades.

Francisco Luiz do Nascimento Junior, de Jaboatão dos Guararapes/PE, 49 anos de idade e quase 20 de profissão, diz que 2024 não foi um ano bom. Para ele é preciso medidas urgentes para melhorar

Francisco Luiz de Jaboatão dos de idade e quase que 2024 não foi preciso medidas

planos e isso inclui trabalhar como au tônomo. “Desejo mais reconhecimento e valorização em todos os sentidos. Sou empregado há 18 anos. Minha meta para 2025 é comprar meu caminhão e trabalhar como autônomo dentro da cidade de Recife e assim viajar menos. Mas, se não for possível, espero melhores condições de trabalho como salário e comissão”, destacou.

anos de idade e 16 na profissão, de Rondonópolis/MT, 2024 não foi um ano bom. Ela explica que os fretes estavam baixos o caminhoneiro trabalhou em dobro e recebeu pela metade. “Em fevereiro tive que deixar o transporte em rodovia pois minha mãe se acidentou. Desde então, estou na terraplanagem, uma ativida-

Para Adriana de Fatima Marcolino, 42

anos de idade e 16 na profissão, de Rondonópolis/MT, 2024 não foi um ano bom. Ela explica que os fretes estavam baixos e o caminhoneiro trabalhou em dobro e recebeu pela metade. “Em fevereiro tive que deixar o transporte em rodovia pois minha mãe se acidentou. Desde então, estou na terraplanagem, uma ativida-

ESTRADA

Cristina Ribeiro tem esperança que 2025 será um ano bom. E, apesar das dificuldades, o caminhão foi o responsável por boa parte das conquistas na sua vida

de muito cansativa. Gastei muito com a doença da minha mãe e meu faturamento não foi suficiente. Mas, com fé em Deus vamos sair disso”, disse.

Em janeiro

Adriana espera retornar para a rodovia e está aguardando a resposta de uma oportunidade de trabalhar com câmara fria. A expectativa de Adriana para 2025 é mais reconhecimento pa-

ra a categoria, menos exigências e mais salário. “Gostaria de ter comprado um carro em 2024 mas, meus planos foram adiados para 2025. Mas se Deus quiser o frete vai reagir. E digo que essa realidade não foi apenas para os caminhoneiros. Muitos transportadores também sofreram. No Mato Grosso tem muitas transportadoras que pediram falência”, destacou.

No final de 2023, a Revista O Carreteiro entrevistou o caminhoneiro Marcos Aguiar, 35 anos de idade e oito de profissão, de Jequitai/MG. Na ocasião, ele es-

tava bastante otimista com 2024 e tinha planos de comprar uma carreta e trabalhar como autônomo. Porém, conta que tentou financiamento, mas não conseguiu. “A entrada era muito alta então decidi não arriscar. Além disso, o valor do frete desse ano estava muito baixo. Neste final de ano, as cargas estão ainda piores quando comparado ao ano passado”, explicou.

No final de 2023, a Revista O Carreteiro entrevistou o caminhoneiro Marcos Aguiar, 35 anos de idade e oito de profissão, de Jequitai/MG. Na ocasião, ele es-

Adriana espera retornar para a rodovia e está aguardando a resposta de uma oportunidade de trabalhar com câmara fria. A expectativa de Adriana para 2025 é mais reconhecimento patava bastante otimista planos de comprar lhar como autônomo. tentou financiamento, guiu. “A entrada decidi não arriscar. do frete desse ano Neste final de ano, piores quando comparado do”, explicou. Para 2025, Marcos de ser um ano melhor. tá se organizando investir no seu negócio.

Para 2025, Marcos tem expectativa de ser um ano melhor. Entretanto, já está se organizando para sair da carreta e investir no seu negócio. “Ultimamente, a

biano de Godoy estão em uma empresa que permite essa prática, o que facilita o dia a dia. “Moramos praticamente no caminhão. Voltamos para casa a cada dois meses. Mas atuamos juntos em um segmento pesado. Mas, conseguimos selecionar a carga e ir para o mesmo destino e meu marido me ajuda 80%. E isso é muito positivo”, disse.

profissão está bastante estressante. Caso não melhore, muitos caminhoneiros vão deixar a profissão. A valorização do motorista está muito baixa. Temos que trabalhar muito mais para melhorar o faturamento. Acredito que em 2026 não estarei mais no caminhão. Pelo menos hoje essa é a minha mentalidade. Possivelmente vou investir no meu síto, herança do meu pai”, explicou.

Cristina Ribeiro Godoy, 40 anos de idade e 13 como motorista de caminhão, de Cubatão/SP, esperava mais de 2024. Porém, conta que profissionalmente foi um dos piores anos, mesmo com oferta de emprego. Um dos pontos apontados por Cristina é a resistência de algumas empresas de dar oportunidade para casais dirigirem juntos.

Para 2025, Cristina espera que seja um pouco melhor, não apenas para o setor de carga mas para todo o comércio. “Os fretes estão muito baixos. Um frete para a baixada santista que era R$ 400 reais hoje descemos por R$ 200,00. Mesmo assim, com todas essas dificuldades me sinto realizada. Estava longe em muitas datas comemorativas, mas, tudo o que eu conquistei até hoje foi o caminhão que me deu.

Atualmente Cristina e o marido Fa-

MÃO DE

MÃO DE OBRA ENVELHECIDA

Falta de interesse pela profissão de caminhoneiro e idade avançada dos motoristas em atividade pode provocar um apagão no setor de transporte e comprometer a economia e circulação de mercadorias no País

DANIELA GIOPATO

AAidade média dos caminhoneiros é algo que preocupa toda a cadeia do transporte rodoviário de cargas. A falta de mão de obra qualificada e o desinteresse dos jovens pela profissão podem gerar um apagão no setor nos próximos anos.

idade média dos caminhoneiros é algo que preocupa toda a cadeia do transporte rodoviário de cargas. A falta de mão de obra qualificada e o desinteresse dos jovens pela profissão podem gerar um apagão no setor nos próximos anos.

Pesquisa Nacional Realidade do Transportador Autônomo de Carga 2024, realizada pela Confederação Nacional dos Caminhoneiros Autônomos comprova essa realidade. Dos 1006 caminhoneiros entrevistados, 19% têm menos de 35 anos enquanto 47% têm entre 46 e 65 anos.

Pesquisa Nacional Realidade do Transp ortador Autônomo de Carga 2024, realizada pela Confederação Nacional dos Caminhoneiros Autônomos comprova essa realidade. Dos 1006 caminhoneiros entrevistados, 19% têm menos de 35 anos enquanto 47% têm entre 46 e 65 anos.

Para Alan Medeiros, a pesquisa evidenciou o envelhecimento da categoria. “O estudo indica que a escassez de trabalhadores tende a piorar no médio e longo prazo, já que a maioria da categoria (51%) está mais próxima da apo -

ENVELHECIDA

sentadoria do que do início da vida economicamente ativa. Além disso, quase metade dos entrevistados diz pretender sair da profissão antes de encerrar o ciclo de vida economicamente ativa”, explicou.

neiros pelos contratantes, e a falta de estrutura adequada, somada aos custos e aos riscos da profissão.

sentadoria do que do início da vida eco nomicamente ativa. Além disso, quase metade dos entrevistados diz pretender sair da profissão antes de encerrar o ci clo de vida economicamente ativa”, ex plicou.

Alguns dados destacados na pesquisa apontam alguns motivos pelos quais os caminhoneiros estão desanimados e os jovens não cogitando a profissão. Metade dos caminhoneiros nunca se sente segura nas estradas e 46% deles já foram vítimas de roubo de carga. Apenas um em cada quatro considera as condições dos pátios como boas ou ótimas.

“O incentivo de pais para que filhos entrem na profissão não tem sido algo tão comum como historicamente se evidenciou no transporte rodoviário de cargas. Em pesquisas qualitativas com caminhoneiros em Pontos de Parada e Descanso em bases sindicais, é perceptível o desestimulo de caminhoneiros às novas gerações em virtude das dificuldades e da falta de reconhecimento encontradas na profissão”, destacou.

Alguns dados destacados na pes quisa apontam alguns motivos pelos quais os caminhoneiros estão desani mados e os jovens não cogitando a pro fissão. Metade dos caminhoneiros nun ca se sente segura nas estradas e 46% deles já foram vítimas de roubo de car ga. Apenas um em cada quatro consi dera as condições dos pátios como bo as ou ótimas.

Ainda segundo Medeiros, outros fatores decisivos para o não ingresso ou a permanência desses profissionais na área são a remuneração baixa, condição de trabalho desgastante, devido ao não cumprimento de direitos dos caminho -

Ainda segundo Medeiros, outros fa tores decisivos para o não ingresso ou a permanência desses profissionais na área são a remuneração baixa, condição de trabalho desgastante, devido ao não cumprimento de direitos dos caminho

Para a reversão da tendência de envelhecimento da profissão, a CNTA aponta sugestões para o poder público e à agência reguladora. Uma delas é proporcionar meios para que o caminhoneiro seja contratado diretamente pelo embarcador – sem atravessadores – é um caminho para que haja aumento

sem acarretar contrata. “Um que a conplataforma acarretaria numa dipara quem de 15% para Alan. pela CNTA fiscalização a embarsobre os diabertura de denúncias do camireguladora. “A immelhores connas estradas, Estado e seguque, na avacontribuiriam para a para frear o de motoris -

na remuneração do frete sem acarretar maior custo para quem contrata. “Um estudo da Delloite aponta que a contratação direta por meio de plataforma digital facilitadora acarretaria numa diminuição de custos de 19% para quem contrata e ganho de renda de 15% para quem transporta”, explicou Alan.

Outras ações sugeridas pela CNTA seriam uma maior fiscalização a embarcadores e transportadoras sobre os direitos do transportador e abertura de um canal direito de denúncias do caminhoneiro à agência reguladora. “A implantação de mais PPDs, melhores condições de infraestrutura nas estradas, ações e incentivos do Estado e segurança são demais fatores que, na avaliação da CNTA, contribuiriam para a valorização da categoria e para frear o crescimento da escassez de motoristas”, disse.

Sobre o número de PPDs, a CNTA participou de audiência pública na ANTT e colaborou com várias propostas na nova regulamentação publicada em novembro passado. Foi sugestão da CNTA e está no texto que cada concessionária terá que fazer estudos locacionais para a implantação de PPDs nos primeiros três anos de contrato, seja contrato novo ou aditado.

Urubatan Helou, fundador e CEO da Braspress, também acredita ser importante ações de valorização com os caminhoneiros para estimular o ingresso de novos profissionais. No caso da Braspress, Helou diz que os motoristas da empresa não ficam mais de 48 horas longe de casa.

“A falta de motorista não é um assunto novo. Ele vem desde a década de 80 quando o roubo de carga cresceu no Brasil e a sucessão começou a ser afe -

“A falta de motorista não é um assunto novo. Ele vem desde a década de 80 quando o roubo de carga cresceu no Brasil e a sucessão começou a ser afe-

tada. Assim, chegamos a atual realidade em que a idade média do motorista gira em torno de 52 a 54 anos. Dessa forma, nos próximos 10 anos, 60% desses motoristas vão se aposentar”, destacou Helou.

Para Helou essa situação pode levar a um apagão logístico no País e é essencial que os empresários reconheçam que o motorista é o principal profissional da área de transporte. “A maioria das empresas de transporte, reitero, a maioria, não todas, querem pagar R$ 4 mil para o motorista. E essas empresas não estão nem aí para o regime de horas trabalhadas”, afirmou.

Na Braspress existe um plano de carreira e através de métricas de telemetria os motoristas são classificados como bronze, prata, ouro e diamante de acordo com o rendimento deles. Assim, 50% dos motoristas são ranqueados.

Um caminhoneiro nível bronze chega a ganhar R$ 8,5 mil e o diamante o dobro. “A cada trimestre esses condutores são ranqueados e ganham prêmios, em cheque, e parte desse valor é enviado para a família. O objetivo é reconhecimento criado em torno da imagem do mtorista”, explicou.

Outro ponto destacado por Helou é a importância das mulheres para o setor de transporte. Pioneiro na contratação de mão de obra feminina desde 1990, Helou faz questão de dizer que não faz distinção entre homens e mulheres “ No final dos anos 90 começamos a admitir mulheres motoristas justamente por já existir uma falta de mão de obra qualificada no setor. Hoje temos cerca de 30% de motoristas mulheres atuando no transporte urbano, rodoviário e bitrem”, disse. Para atrair mais caminhoneiras, a Braspress tem o programa Rai-

Um caminhoneiro ganhar “A cada ranqueados que, e ra a família. to criado rista”, explicou. Outro a importância de transporte. de mão Helou faz distinção final dos tir mulheres já existir lificada 30% de no transporte trem”, disse. neiras,

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Para Helou a chegada das mulhe res motoristas também contribuiu pa ra melhorar a qualidade da mão de obra no geral. Ele conta que quando o geren te de frota solicitava cursos de capaci tação os homens não participavam jus tificando que já sabiam dirigir. Porém, o contrário acontecia com as mulheres que logo se interessavam e se mostram interessada no aperfeiçoamento.

“A cabine dos caminhões das moto ristas é mais organizada e a durabili dade de componentes, como da pasti lha de freios, é 50% maior no caminhão delas. Todas essas mudanças trouxe ram resultados positivos como a redu ção de paradas para a manutenção e os homens assistindo a esses comporta mentos passaram a participar dos trei namentos”, contou Helou.

Para atrair as mulheres, temos o pro grama Rainhas do Volante, em que a gente financia a CNH.

autônomo, Helou extinção” e agravar ainda Ele acrefazendo uma recebe um caem linha vai divai trazer

Quando se fala de autônomo, Helou acredita ser “uma classe em extinção” e isso pode contribuir para agravar ainda mais a falta de mão de obra. Ele acre dita que o autônomo está fazendo uma autofagia. Isso porque, o que ele recebe de frete não é suficiente para ter um ca minhão em boas condições ou em linha com a tecnologia atual.

Estamos acelerada o propreciso mepraticadas baixas conseguem um valor essa re -

“O caminhoneiro autônomo vai di minuir com o tempo. E isso vai trazer consequências muito sérias. Estamos precarizando de forma acelerada o pro cesso logístico nacional. É preciso me lhorar o frete. Hoje as tarifas praticadas no mercado brasileiro são muito baixas e as transportadoras não conseguem repassar para os autônomos um valor de frete maior. É preciso mudar essa re alidade”, finalizou

INFRAESTRUTURA

ESTRADAS CUSTO ELEVADO

ESTRADAS COM CUSTO ELEVADO

Rodovias demonstrou que conservadas podem gerar aumento manutenção, acidentes e Sem contar no valor do automaticamente impactado está diaumenconsumo de consequentemente, de Além dismeio amtrafeinfraestrutura energéefei-

Pesquisa CNT de Rodovias demonstrou que estradas mal conservadas podem gerar aumento de despesas como manutenção, acidentes e impactos ambientais. Sem contar no valor do frete que também é automaticamente impactado

Aqualidade das rodovias está diretamente ligada ao aumento significativo do consumo de combustível e consequentemente, de custos para o transportador. Além disso, interfere diretamente no meio ambiente. Afinal, quando um veículo trafega em uma estrada com infraestrutura adequada tem maior eficiência energética e assim emite menos gases de efeito estuda.

Universidade Pesque o malha viáruim ou consupor ela rodovias pavimen-

tos que apresentam inadequações como trincas, ondulações ou buracos resultam em uma queima de combustível fóssil desnecessária e aumentam a emissão de gases poluentes.

Conforme descrito na Pesquisa CNT de Rodovias, para atingir a neutralidade de emissões pretendida até 2050, conforme previsto nas Contribuições Nacionalmente Determinadas do Brasil, é fundamental que haja investimentos na adequação das rodovias, a fim de torná-las mais seguras, eficientes e competitivas, auxiliando, o setor de transporte no seu processo de descarbonização.

Estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) com dados da Pesquisa CNT de Rodovias, indicou que o pavimento inadequado da malha viária — classificado como regular, ruim ou péssimo — aumenta em 5,0% o consumo de diesel dos veículos que por ela trafegam, em comparação às rodovias de boa ou ótima qualidade. Os pavimen-

Outro ponto é que as irregularidades nas rodovias obrigam os motoristas a realizarem frenagens frequentes, resultando em mudanças bruscas de velocidade, o que acarreta o consumo excessivo de

DANIELA GIOPATO

combustível. Além disso, reduz a vida

útil dos veículos e também de seus componentes como pneus e suspensão. Isso porque, o aumento de trepidações gera vibrações no veículo.

combustível. Além disso, reduz a vida útil dos veículos e também de seus componentes como pneus e suspensão. Isso porque, o aumento de trepidações gera vibrações no veículo.

Problemas relacionados ao pavimento interferem diretamente no custo dos transportadores pois aumentam o consumo de combustíveis por quilômetro, à lubrificação, ao desgaste do veículo, de suas peças e pneus e a gastos com lavagem. Elevam, também, o custo to-

Problemas relacionados ao pavimento provocam o aumento no custo dos transportadores em relação ao diesel, manutenção e tempo de viagem

tal médio dos transportadores, pois diminuem a velocidade dos veículos, reduzindo o número de viagens feitas por ano e, portanto, aumentam o custo total por viagem.

Problemas transportadores tal médio minuem duzindo ano e, portanto, tal por viagem.

Estima-se que o estado Péssimo do Pavimento pode quase dobrar o custo

Estima-se Pavimento

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O estado péssimo das rodovias pode dobrar o custo operacional do transporte no País, além de aumentar a emissão de gases poluentes

QUALIDADE DAS RODOVIAS TEM PEQUENA MELHORA

QUALIDADE DAS RODOVIAS

TEM PEQUENA MELHORA

operacional do transporte rodoviário de cargas. Assim, país gasta mais do que deveria para transportar seus insumos, bens de produção e bens de consumo por rodovias, apenas em razão de problemas no pavimento.

Apesar da CNT reconhecer os esforços que vêm sendo realizados para transformar o cenário rodoviário nacional, acredita ser necessário ampliar os recursos e o orçamento destinados às rodovias brasileiras. A partir dos dados levantados na Pesquisa, a Confederação estima que o investimento necessário para a reconstrução, restauração e manutenção do pavimento corresponde a R$ 99,7 bilhões.

Dados divulgados pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) e pelo Sest Senat, através da Pesquisa CNT de Rodovias 2024 - que avaliou 111.853 quilômetros de vias pavimentadas (67.835 quilômetros da malha federal (BRs) e 44.018 dos principais trechos estaduais) - indicaram uma pequena melhora na qualidade das estradas. Do total de rodovias analisadas 7,5% foram classificadas como ótimas, 25,5% como boas, 40,4% como regular, 20,8% ruim e 5,8% péssimo.

A classificação do Estado Geral compreende três principais características da malha rodoviária: o Pavimento, a Sinalização e a Geometria da Via. Levam-se em conta variáveis como condições do pavimento, das placas, do acostamento, de curvas e de pontes.

Foto DIVULGAÇÃO

NOVAS REGRAS

Com objetivo de modernizar as operações logística, atender a demanda do Free Flow e reduzir possíveis fraudes, o pagamento de vale-pedágio passa a ser 100% digital a partir de 2025

Com objetivo de modernizar as operações atender a demanda do Free Flow e reduzir fraudes, o pagamento de vale-pedágio 100% digital a partir de 2025

DANIELA GIOPATO

mais informações, o Code:

paPedigital. Na(ANTT) comercialifísicos

Obrie pagacomo Lei Obrigatório

desonera caminhoneiros do pagamento do pedágio, ao assegurar que o custo não seja incluído no valor do frete, proporcionando mais equilíbrio financeiro entre embarcadores e transportadores.

Para Bruno Portnoi, Chief Marketing Officer (CMO) da Sem Parar Empresas, “a medida tem como objetivo modernizar as operações logísticas, trazendo também mais segurança e controle, além de reduzir os riscos de erros e fraudes com o pagamento em espécie”.

Para o executivo, o VPO eletrônico traz muitos benefícios para a gestão de transportes. “Imagine uma transportadora com 20 veículos em sua frota, e que precisa fazer todo o gerenciamento de custos com combustível, manutenção e vale-pedágio de forma manual. Quando você digitaliza o processo, há uma economia de tempo e aumento de eficiência, o que impacta diretamente no resultado como um todo”, completa Bruno.

Para mais informações, acesse o QR Code:

O executivo explica que a adesão ao novo sistema é simples e prática. O embarcador precisa se cadastrar e adquirir créditos para as viagens. Assim, segundo Bruno, o gerenciamento dos custos de pedágio será feito de forma ágil e sem burocracia”, destacou.

Apartir de janeiro de 2025, o pagamento obrigatório do Vale Pedágio passa a ser 100% digital. A resolução 6.024/2023 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) determinou o término da comercialização de cartões e outros meios físicos para pagamento de Vale-Pedágio Obrigatório (VPO). Assim, embarcadores e transportadores deverão migrar o pagamento do VPO para meios digitais, como as tags eletrônicas. Instituído pela Lei 10.209/01, o Vale-Pedágio Obrigatório

Outra vantagem apontada por Bruno é que o embarcador tem controle completo da operação e pode acessar informações detalhadas sobre o pagamento dos pedágios, como data, hora e praça da passagem, além do veículo exato que a realizou. Essa transparência facilita ainda mais o planejamento logístico. “Além disso, a tag eletrônica reduz substancialmente o risco de fraudes e problemas associados ao manuseio de meios físicos de pagamento, pois o processo é automatizado, digital e seguro”, explicou.

IA: MAIS PRODUTIVIDADE

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De olho nas tecnologias atuais disponíveis, a Ibero Group já estuda como a Inteligência Artificial pode ajudar a indústria de implementos rodoviários a ter uma produção mais certeira e econômica

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já estuda como

a Inteligência ajudar a indústria de implementos rodoviários a ter uma produção mais certeira e econômica

AIbero Group é uma empresa que fornece soluções e desenvolve tecnologias para 80% da indústria de implementos. À exemplo disso, a companhia produz todos os componentes que ficam na parte inferior dos semirreboques. Como eixos, sistema de suspensões entre outros.

Ibero Group é uma empresa que fornece soluções e desenvolve tecnologias para 80% da indústria de implementos. À exemplo disso, a companhia produz todos os componentes que ficam na parte inferior dos semirreboques. Como eixos, sistema de suspensões entre outros.

Em entrevista à Revista O Carreteiro, o CEO da Ibero, Ronaldo Linero, conta quais são as principais tendências em termo de desenvolvimento e tecnologias que a indústria vai trabalhar nos próximos anos.

a novidade dispensa o uso de baterias pelos capacitadores que são mais leves.

O diretor executivo da Ibero, Lino Biselli, explica que o sistema Kers é mais leve frente às baterias. Além disso, empresas já utilizam a tecnologia na Austrália há mais de 10 anos. Por isso, faz todo sentido testar a tecnologia em implementos brasileiros. O que a Ibero começa a fazer no próximo ano.

O executivo cita que a eletrificação já é realidade. Porém, isso deve ser aprimorado. Nesse sentido, a empresa já trabalha com a tecnologia Kers, a mesma desenvolvida na Fórmula 1. Ou seja,

O executivo cita que a eletrificação já é realidade. Porém, isso deve ser aprimorado. Nesse sentido, a empresa já trabalha com a tecnologia Kers, a mesma desenvolvida na Fórmula 1. Ou seja, a novidade pelos O selli, explica leve frente presas trália todo plementos meça “Vamos protótipos. recer tes”, diz Biselli manda

“Vamos começar a avaliar alguns protótipos. A intenção é em breve oferecer essa solução para os nossos clientes”, diz Biselli.

Biselli ainda informa que esta demanda veio do setor florestal. Por isso,

SETOR

PRODUTIVIDADE NO SETOR

Inteligência artificial pode ajudar o setor a ser mais eficiente

copesados COMO já Artificial. necomo impleos eleição o

que uma guerra pode causar no mercado do mundo todo. Por isso, diante dos mais diversos cenários, a IA pode informar como será o comportamento da indústria de implementos rodoviários”, conta Linero.

há grande potencial de a tecnologia começar a rodar em veículos mais pesados e no fora de estrada.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL COMO

PROTAGONISTA– A Ibero também já estuda o uso da Inteligência Artificial. Mas com o objetivo de antecipar as necessidades do mercado. Assim como também ajudar a indústria de implementos a ter uma produção enxuta.

Por meio da IA, a Ibero quer oferecer informações precisas sobre, por exemplo, quantos implementos o Brasil deverá consumir no ano, ou quantos implementos tipo graneleiro podem ser consumidos, levando em conta, por exemplo, o desempenho do agronegócio e o consumo global.

“A IA pode prever, por exemplo, os impactos do resultado de uma eleição em determinado País, ou até mesmo o

“Dessa forma, é possível montar a estratégia da companhia para aquele ano. Sobre quantos componentes a empresa vai comprar, e quanto de mão de obra ela vai precisar”, finaliza Linero.

DESCARBONIZAÇÃO

RUMO A ZERO EMISSÃO

RUMO A

Caminhão elétrico, a gás, biodiesel e até mesmo híbrido foram alguma das soluções apresentadas pelas fabricantes para atender a meta de um transporte sustentável e livre de emissões

DANIELA GIOPATO

MMais uma vez a Fenatran foi palco para os fabricantes apresentarem seus veículos com baixa emissão de CO2. Todas as empresas participantes do evento - e que fazem parte do transporte rodoviário de cargas - estão firmando o compromisso de cada vez mais disponibilizarem produtos que contribuam para a descarbonização. Uma das principais metas anunciadas é zerar as emissões de carbono através de alternativas sustentáveis aos combustíveis fósseis como fonte de energia.

ais uma vez a Fenatran foi palco para os fabricantes apresentarem seus veículos com baixa emissão de CO 2. Todas as empresas participantes do evento - e que fazem parte do transporte rodoviário de cargas - estão firmando o compromisso de cada vez mais disponibilizarem produtos que contribuam para a descarbonização. Uma das principais metas anunciadas é zerar as emissões de carbono através de alternativas sustentáveis aos combustíveis fósseis como fonte de energia.

Apesar de cada fabricante apresentar a sua própria solução, a opinião é a mesma quando diz respeito ao tipo de combustível que será adotado no Brasil. Todas concordam que para atender a diversidade topográfica e a infraestrutura brasileira será necessário dispo -

EMISSÃO

O eCanter pode ser configurado com dois ou três packs de bateria, resultando numa autonomia entre 140 e 200 km

DESCARBONIZAÇÃO

O eActros é indicado para operações interurbanas de cargas médias e pesadas e a autonomia varia entre 200 e 400 km

para cada tipo de eficiente a opeelétrico, a gás, mesmo híbrido, fato é preparado para um fu -

nibilizar alternativas para cada tipo de transporte para tornar eficiente a operação. Seja o caminhão elétrico, a gás, biodiesel ou até mesmo híbrido, fato é que o setor está preparado para um futuro mais sustentável.

O Tector NG , movido a gás natural e biometano foi um dos destaques da Iveco.

O veículo, voltado para operações urbanas e regionais, tem autonomia de até 300 km

O Tector NG , movido a gás natural e biometano foi um dos destaques da Iveco. O veículo, voltado para operações urbanas e regionais, tem autonomia de até 300 km

o caminhão leve, é uma solução para o segmento de transporte urbano.

MERCEDES-BENZ:

EACTROS E

INICIA TESTE COM EACTROS E ECANTER

Mercedes-Benz caminhões elétricos parte do portfóserão testados por Trata-se do eAcAlemanha e o eCane Portugal. Os e eActros 400 operações interurmédias e pesadas. Já

Durante a Fenatran a Mercedes-Benz apresentou os seus caminhões elétricos a bateria que fazem parte do portfólio Daimler Truck e serão testados por clientes brasileiros. Trata-se do eActros, produzido na Alemanha e o eCanter, fabricado no Japão e Portugal. Os modelos eActros 300 e eActros 400 são indicados para operações interurbanas de cargas médias e pesadas. Já

Para os testes iniciais com os clientes do mercado brasileiro, serão oferecidos cinco modelos, entre versões plataforma, cavalo mecânico e plataforma mais reboque, tração 4x2 ou 6x2, com 19 ou 27 toneladas de PBT e 40 toneladas de CMT na versão cavalo mecânico.

O modelo eActros 300 é equipado com três conjuntos de baterias. Já o eActros 400 são quatro. Cada um desses pacotes de bateria tem capacidade instalada de 112 kWh que garante autonomia de até 220 a 400 quilômetros,

DESCARBONIZAÇÃO

conforme o modelo e aplicação. Entre os destaques tecnológicos do eActros está o seu trem de força composto por um eixo eletrificado com dois motores elétricos integrados e uma transmissão de duas marchas.

No caso do eCanter serão disponibilizados dois modelos com PBT na faixa de 7,5 e 8,5 toneladas com a possibilidade de ser configurado com dois ou três packs de bateria, com 82 e 124 kWh, respectivamente, resultando numa autonomia entre 140 e 200 km. O motor trabalha em alta rotação, chegando a 15.000 rpm e possui 430 Nm de torque e 129 kW de potência de pico (250 Nm e 110 kW em regime). Sua refrigeração é a água, o que reduz custos e aumenta a eficiência em relação a conceitos que utilizam óleo.

O Constellation 26.280 movido a biometando é direcionado para coleta de resíduos, autonomia de 300 quilômetros. Testes começam em janeiro de 2025

biometando resíduos,

Testes

IVECO:

TECTOR NG MOVIDO A GÁS NATURAL E BIOMETANO

IVECO: TECTOR

GÁS NATURAL

A Iveco destacou na Fenatran o Tector NG, movido a gás natural e biometano, produzido na planta da montadora em Córdoba, Argentina. Com um peso bruto total (PBT) de 17 toneladas, o Tector NG atende às legislações e demandas brasileiras. O veículo, voltado para operações urbanas e regionais, é equipado com seis cilindros de gás de 80 litros, dispostos em três cilindros de cada lado do veículo, oferecendo uma autonomia de até 300 km.

A Iveco NG, movido produzido

Córdoba, to total NG atende brasileiras. rações com seis dispostos do veículo, de até 300

é o NEF 6, da capacidade e seis entrega 204 cv

torque máximo de

O motor do Tector NG é o NEF 6, da FPT, com 5,9 litros de capacidade e seis cilindros em linha, que entrega 204 cv de potência e um torque máximo de 750 Nm.

VW Meteor Hybrid chamou a atenção dos visitantes. O protótipo é equipado com motor a diesel e um eixo auxiliar elétrico acionados de forma automática

VOLKSWAGEN:

26.280 MOVIDO METEOR HYBRID

CONSTELLATION 26.280 MOVIDO

A BIOMETANO E METEOR HYBRID

o Constellabiometano, dide coleta de testes em opepor clientes a protótipo é equipacarbono que cúbicos (960 liarmazenamenaté 300 quilôtransmissão au -

A Volkwagen apresentou o Constellation 26.280, movido a biometano, direcionado para aplicação de coleta de resíduos. Os primeiros testes em operação serão realizados por clientes a partir de 2025. O protótipo é equipado com tanques de aço carbono que somam 240 metros cúbicos (960 litros) de capacidade de armazenamento e tem autonomia de até 300 quilômetros. O modelo traz transmissão au-

tomática e motor ciclo Otto de 280 cv de potência e 1.100 Nm de torque, similares à versão diesel. A utilização do biometano reduz em até 90% as emissões de CO 2 no ciclo do poço à roda. Em uma operação típica em que o veículo percorre de 50.000 a 70.000 quilômetros ao ano, este valor equivale à redução de 150 toneladas de CO2 e emitidas ao ano. Além disso, trata-se de um combustível renovável. Ou seja, sua produção pode ser contínua, desde que haja uma fonte constante de matéria orgânica. Outro veículo apresentado e que

tomática e motor ciclo Otto de 280 cv de potência e 1.100 Nm de torque, similares à versão diesel.

A utilização do biometano reduz em até 90% as emissões de CO2 no ciclo do poço à roda. Em uma operação típica em que o veículo percorre de 50.000 a 70.000 quilômetros ao ano, este valor equivale à redução de 150 toneladas de CO2 e emitidas ao ano. Além disso, trata-se de um combustível renovável. Ou seja, sua produção pode ser contínua, desde que haja uma fonte constante de matéria orgânica.

Outro veículo apresentado e que

DESCARBONIZAÇÃO

chamou atenção na feira foi VW Meteor Hybrid com sistema de tração desenvolvido em parceria com a Suspensys. O protótipo é equipado com motor a diesel e um eixo auxiliar elétrico, com tecnologia embarcada para gerenciar o uso de cada trem de força de forma automática, de acordo com a rota e a disponibilidade de bateria, antecipando, inclusive, as topografias à frente na estrada.

chamou atenção na feira foi VW Meteor Hybrid com sistema de tração desenvolvido em parceria com a Suspensys. O protótipo é equipado com motor a diesel e um eixo auxiliar elétrico, com tecnologia embarcada para gerenciar o uso de cada trem de força de forma automática, acordo com a rota e a disponibilidade de bateria, antecipando, inclusive, as topografias à frente na estrada.

XCMG:

MODELOS ELÉTRICOS E A GÁS

A novidade da XCMG foi o caminhão movido a gás. O P9-560G é equipado com motor de 560cv e tem PBTC de 74 toneladas

O P9-560G é equipado com motor movido a GNL (Gás Natural Liquefeito), de 560 cv de potência e PBTC de 74 toneladas e CMT de 80 toneladas. O tanque de GNL, acondicionado atrás da cabine, leva 1.350 litros.

MODELOS ELÉTRICOS E A GÁS

A XCMG - fabricante de caminhões elétricos de origem chinesa, - participou pela primeira vez da Fenatran com seus caminhões 100% elétricos, o E3-10T, E7-18T e E7-80T e levou como novidade o extrapesado movido a gás o P9-560G.

Algumas novidades já foram apresentadas na edição especial da Fenatran da Revista O Carreteiro que poderá ser acessada através do QR Code. Para mais informações, acesse o QR Code:

O P9-560G movido de 560 neladas que de bine, leva Algumas sentadas tran da ser acessada A

G-LINE 370, OPÇÃO

BAIXO CUSTO

DE BAIXO CUSTO

Caminhão Scania G-Line 370 apresentado na Fenatran chega custando a partir de R$ 800 mil e com uma lista bem generosa de equipamentos

ANDREA RAMOS

OOScania Performance G-Line 370 é a mais recente novidade que a fabricante apresenta como uma opção de menor aquisição para as atividades de médias a longas distâncias rodoviárias.

Scania Performance G-Line 370 é a mais recente novidade que a fabricante apresenta como uma opção de menor aquisição para as atividades de médias a longas distâncias rodoviárias.

O caminhão chega na opção 4x2, pelo preço de R$ 800 mil, e 6x2 por R$ 820 mil. Considerando que um caminhão da gama Plus com cabine R de 450 cv custa em média R$ 1 milhão, a depender da operação, o G-Line 370 pode ser uma opção.

Debaixo do túnel do motor, o modelo é alimentado pelo propulsor de 13 litros da Scania. E desenvolve 370 cv de potência e 193 mkgf de torque. Esse motor é combinado à transmissão GRS 905 automatizada Opticruise. Além disso, conta com o freio-motor de 325 cv de potência de frenagem.

ESSE MOTOR É MAIS

Ainda sobre o motor, trata-se da mesma gama do Scania Plus. Obviamente com potência diferente, já que a Plus é entregue nas versões de 450 cv e 540 cv.

MONTADORAS

Conforme Marcelo Bastos, engenheiro de produto da Scania, a versão que deve ter mais saída é a configuração 6x2. Dessa forma, nessa configuração, o caminhão conta com peso bruto total técnico (PBT) de 26,1 t e capacidade máxima de tração (CMT) de 78 t.

ATRIBUTOS DA CABINE G

O modelo é mais uma opção permanente da linha da Scania e se detaca pela identidade visual exclusiva

permanente detaca pela

ATRIBUTOS DA CABINE G

Seja como for, em termos de altura a G não tem grandes diferenças da cabine maior. Outros predicados do caminhão são a série de equipamentos de tecnologia e de segurança embarcada.

Apesar de ser uma cabine mais simples em relação à R, o habitáculo G na versão leito tem 3.010 mm de altura e se for na versão Highine a altura é de 3.610 mm. Para efeito de comparação a cabine R leito comum tem 3.530 mm de altura e a R Highline conta com altura de 3.790 mm. Todas as medidas são referentes aos modelos sem defletor de ar. Seja como for, em termos de altura a G não tem grandes diferenças da cabine maior. Outros predicados do caminhão são a série de equipamentos de tecnologia e de segurança embarcada.

SEGURANÇA EMBARCADA DE SÉRIE

A identidade visual exclusiva chama a atenção pela faixa azul, o numeral 370 e o grafismo com o característico G. Embora, traga a impressão de se tratar de um caminhão série especial, o modelo é mais uma opção permanente da linha de produtos da Scania.

A bordo, o modelo traz o mesmo nível de conforto e acabamento presentes nos caminhões da marca. Destaque para o painel curvo, que deixa todos os equipamentos mais às mãos do motorista, assim como o volante multifuncional.

UM NOVO PAINEL EM 2025

SEGURANÇA EMBARCADA DE SÉRIE

Entre esses diferenciais está o pacote ADAS de série. Trata-se de um conjunto de sistemas de segurança ativa que integra sensor de frenagem de emergência e sensor de faixa. Também é de série os faróis no teto. Assim como o defletor de ar e a geladeira. Ou seja, itens que facilitam o dia a dia do motorista que viaja mais longe. No quesito conforto, o caminhão conta com suspensão traseira pneumática na versão 6x2.

Além disso, na lista de equipamentos opcionais, a Scania oferece a direção elétrica assistida, sensor de ponto cego e o airbag frontal e lateral.

O pesado pode ser oferecido com dois tanques de combustíveis. Sendo de 470 litros do lado esquerdo e 355 litros do lado direito.

A identidade a atenção pela e o grafismo bora, traga um caminhão mais uma opção produtos da A bordo, vel de conforto tes nos caminhões para o painel equipamentos ta, assim como

UM NOVO

A partir de abril do próximo ano, a Scania oferece para toda sua gama de caminhões, o que inclui o novo Performance G-Line 370 mais acessível, a cabine G também vai receber a partir de abril de 2025 o painel digital smart dash com cluster de 12,3” e o multimídia de série de 10,1” e o opcional de 12,9”.

A novidade, além de deixar o ambiente mais moderno e o caminhão mais conectado, está em linha com as demandas europeias de proteção contra ataques hackers.

No painel do computador de bordo, a nova solução substitui os mostradores analógicos do painel de instrumentos por digitais. Além de interagir com outras soluções da Scania, como o sistema de gestão de frotas, serviços conectados, entre outros.

O pesado pode ser oferecido com dois tanques de combustíveis. Sendo de 470 litros do lado esquerdo e 355 litros do lado direito.

Com os novos painéis, os motoristas passam a ter melhor controle do caminhão, já que receberão com mais agilidade diversas informações.

A partir de nia oferece nhões, o que ce G-Line 370 G também de 2025 o painel cluster de 12,3” de 10,1” e o A novidade, biente mais conectado, das europeias ques hackers. No painel a nova solução res analógicos tos por digitais. outras soluções ma de gestão tados, entre Com os passam a ter nhão, já que dade diversas

LANÇAMENTO MAIOR

Com autonomia de até 478 km, a nova Sprinter elétrica chega nas versões Truck, Furgão e Van de passageiros, com eixo elétrico traseiro, três modos de condução e preço sugerido a partir de R$ 482.900,00

AMercedes-Benz Cars & Vans acaba de disponibilizar para o mercado a eSprinter, primeira van elétrica da fabricante, que chega com autonomia de até 478 km, a maior da sua categoria, quando comparado com seus principais concorrentes. O PBT é de 3,5 e 4,5 toneladas, e é equipa-

Ara van com da do com PBT

DANIELA GIOPATO

OMIA ELÉTRICA

traseiro, motor de de condução. O prede R$ 482.900,00. com duas opções de 113kWh), para dar ao possibilidade de escolha conde sua operação, autonomia e a capacidacomo no portfólio a eSprinter terá o maior porcom versões elétricas

da com eixo elétrico traseiro, motor de 200 cv e três modos de condução. O preço sugerido é a partir de R$ 482.900,00.

A linha conta com duas opções de bateria (81kWh e 113kWh), para dar ao cliente a possibilidade de escolha conforme a necessidade de sua operação, considerando a autonomia e a capacidade de carga. Assim como no portfólio a combustão, a eSprinter terá o maior portfólio da categoria com versões elétricas

em diferentes opções de tonelagem e entre eixos. Inicialmente, a nova Sprinter será disponibilizada nas versões chassi-cabine , com autonomia de até 329 km, furgão e van de passageiros, ambos com 478 km de autonomia.

“O lançamento da Sprinter elétrica no Brasil representa um marco muito importante para a marca, pois reforça o nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação no país. Este é um

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LANÇAMENTO

O veículo está preparado para receber tanto a energia de corrente alternada quanto contínua

passo fundamental para atender à crescente demanda por soluções de transporte mais eficientes e ecológicas e colaboramos para um futuro com menos emissões”, afirma Ronald Koning, Presidente e CEO da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil.

O motor elétrico tem uma potência maior em relação as versões a combustão oferecidas ao mercado. “São 200 cv de potência e 400 Nm de torque. A grande diferença do veículo elétrico é o torque instantâneo, que facilita a saída do veículo quando ele está carregado”, afirmou.

Aline Rapassi, gerente de produtos, explica que a grande novidade da Sprinter 2.0 é o trem de força elétrico formado pelo motor e o eixo elétrico traseiro, que segundo Rapassi, é o ideal e mais eficiente para o mercado brasileiro por conta das topografias distintas. O motor elétrico tem uma potência maior em relação as versões a combustão oferecidas ao mercado. “São 200 cv de potência e 400 Nm de torque. A grande diferença do veículo elétrico é o torque instantâneo, que facilita a saída do veículo quando ele está carregado”, afirmou.

Para o cliente, a combinação do motor e do eixo traseiro elétrico traz vantagens em relação às conversões e soluções de carrocerias, comprimentos de veículo (5.392mm e 6.697mm), peso bruto máximo (até 4,25 toneladas) e capacidade de reboque de até 1,5 toneladas.

Localizada no centro do chassi, a bateria é carregada com tempo que varia de oito a onze horas ou em minutos, dependendo do tamanho escolhido pelo cliente

Os três modos de condução disponibilizado também está sendo tratado como uma exclusividade da eSprinter, conforme detalha Rapassi. São eles o Confort, Maximum Range e Economic. O modo "Comfort" oferece toda a potência e torque disponíveis, enquanto o modo "Economic" limita a potência do motor para maior eficiência e o modo "Maximum Range" reduz ainda mais a potência do motor, limitando o uso de funcio-

clima para autonomia.

nalidades como o controle de clima para otimizar ao máximo a autonomia.

selecionar determivão atuar torque, a resser mais condicionaacordo com que a nosmedida no

“Assim é possível o cliente selecionar o que está precisando em uma determinada viagem. Esses módulos vão atuar com a potência do motor, torque, a resposta na aceleração, que pode ser mais instantânea ou lenta, e o ar condicionado muda sua potência de acordo com essas medidas. Vale reforçar que a nossa autonomia declarada foi medida no

modo Economic. Isso significa que se o cliente optar pelo modo Maximum Range, pode obter ainda mais autonomia”, explicou.

A frenagem regenerativa, que converte a energia cinética em energia elétrica, também contribui para maximizar a autonomia. Existem quatro níveis manuais de recuperação selecionáveis (D-, D, D+, D++), controlando a incidência do modo gerador por parte do eixo propul-

LANÇAMENTO

sor. Tal ativação faz com que a inércia do veículo carregue as baterias, aumentando a autonomia e reduzindo consideravelmente o uso dos freios nos níveis mais intensos.

Rapassi, destacou também que o veículo está preparado para receber tanto a energia de corrente alternada quanto contínua. “A nossa bateria de alta voltagem funciona com corrente contínua, porém temos um conversor logo na pri-

meira parte do veículo para transformar a energia da maneira que ela deve funcionar”, explicou.

meira a energia cionar”, Na to mais kWh fere diretamente te. “O a onze cos sor. Tal ativação faz com que a inércia do veículo carregue as baterias, aumentando a autonomia e reduzindo consideravelmente o uso dos freios nos níveis mais intensos.

Na corrente alternada – carregamento mais lento – é possível receber até 11 kWh e na continua 50 kWh. Isso interfere no tempo de recarga que vai estar diretamente ligada a estrutura do cliente. “O carregamento pode variar de oito a onze horas ou pode ser feito em poucos minutos, a depender do tamanho da

condução

lítio-ferro-fosfato (LFP), que elimina o uso de cobalto ou níquel. “Decidimos pelo LFP pela sustentabilidade na extração e a durabilidade maior quando comparada a outras tecnologias”.

A eSprinter conta com a versão mais recente do Mercedes-Benz User Experience (MBUX), com funções que ajudam o motorista como o assistente de voz “Hey Mercedes” e conexão ao celular sem fio e diversas opções de personalização. Além do Assistente Ativo de Frenagem (ABA), que fornece apoio de frenagem em situações de emergência. Outras funcionalidades incluem o Alerta de Ponto Cego e o Alerta de Fadiga, Assistente de Manutenção de Faixa, Sensor de Pressão de Pneu, Banco do Motorista com Aquecimento.

poder parcemultinacional equipamentos portfólio veicuequipamento que já recarga. tecnologia de conta

bateria, que o cliente também vai poder escolher”.

A Mercedes-Benz firmou uma parceria com a WEG, empresa multinacional brasileira fabricante de equipamentos elétricos e eletrônicos com um portfólio amplo de soluções para recarga veicular. Porém, a aquisição do equipamento é opcional, já que existem clientes que já possuem uma estrutura de recarga. As baterias utilizam a tecnologia de

Em relação ao pacote de serviços incluso no preço do veículo está o Service Care Integrado, que cobre os custos de manutenção de acordo com o manual de serviços e as especificações do fabricante para os primeiros quatro serviços dentro dos primeiros quatro anos ou até um máximo de 160 mil km considerando que cada intervalo tem 40 mil km. A bateria tem garantia de oito anos, a partir da entrega ou do registro inicial, ou até 160 mil km e os veículos saem de fábrica com dois anos de garantia.

SEM CABINE E INTELIGENTE

ambientes confinados, o semirreboques sem humana. O veículo foi projetado brasileiros da Randoncorp, empresas como a Randon, outras

Projetado para operações em ambientes confinados, o AT4T faz a movimentação de semirreboques sem qualquer interferência humana. O veículo foi projetado e desenvolvido por brasileiros da Randoncorp, multinacional que reúne as empresas como a Randon, Fras-le e Suspensys, entre outras

AAtecnologia segue por uma estrada sem fim e com poder cada vez maior de surpreender profissionais de todas as áreas com suas novidades e precisão. É o caso do AT4T, um veículo elétrico autônomo apresentado pela Randoncorp, empresa brasileira que atua no desenvolvimento de soluções para o transporte, com foco na mobilidade.

tecnologia segue por uma estrada sem fim e com poder cada vez maior de surpreender profissionais de todas as áreas com suas novidades e precisão. É o caso do AT4T, um veículo elétrico autônomo apresentado pela Randoncorp, empresa brasileira que atua no desenvolvimento de soluções para o transporte, com foco na mobilidade.

A ideia não é novidade, pois protótipos de caminhões autônomos e sem cabine já foram apresentados no IAA Transporter pela Volvo e recente mente pela empresa Panther. A diferença, entretanto, é tratar-se de um projeto desenvolvido e executado por brasileiros da multinacional gaúcha.

A ideia não é novidade, pois protótipos de caminhões autônomos e sem cabine já foram apresentados no IAA Transporter pela Volvo e recentemente pela empresa Panther. A diferença, entretanto, é tratar-se de um projeto desenvolvido e executado por brasileiros da multinacional gaúcha.

O AT4T é um protótipo projetado para operações em ambientes confinados, como por exemplo terminais portuários, aeroportos, pátios logísticos e armazéns de carga. O projeto prevê também o uso em operações de setores de mineração e agricultura. Nos diferentes ambientes onde for operar, sua tecnologia assegura eficiência operacional e precisão em manobras autônomas.

O AT4T, sigla em inglês de Tecnologia Autônoma para Transporte é resultado de cinco anos de pesquisas desen -

JOÃO GERALDO

volvidas com o Instituto Hercílio Randon. O IHL, como também é conhecido, é a primeira instituição brasileira de ciência e tecnologia voltada ao setor automotivo.

O objetivo principal de uma avançada plataforma com as características do AT4T é proporcionar ganhos na otimização logística e segurança nas operações em ambientes controlados. Sensores inteligentes estrategicamente posicionados no veículo, mais as avançadas tecnologias de navegação asseguram monitoramento constante do entorno do veículo, ajuste automático de velocidade e execução de movimentos precisos.

As funcionalidades otimizadas do

veículo tornam o algoritmo apto a realizar manobras complexas sem interferência humana, inclusive para estacionar composições articuladas em diferentes tipos de ambientes. O veículo, 100% elétrico, encontra o semirreboque no pátio, engata e manobra com precisão.

veículo tornam alizar manobras ferência humana, cionar composições ferentes tipos de 100% elétrico, que no pátio, engata precisão.

Os diferenciais do brasileiro AT4T em relação a outros modelos, como o Aurora da Volvo, está no fato ter sido desenvolvido de forma exclusiva no Brasil por brasileiros, e também por ser de um protótipo de uma geração mais avançada.

As funcionalidades otimizadas do

Os diferenciais em relação a outros Aurora da Volvo, do desenvolvido Brasil por brasileiros, de um protótipo avançada.

A tecnologia do AT4T é baseada em quatro pilares: hardware de alto desempenho e sistemas de percepção, to -

A tecnologia quatro pilares: sempenho e sistemas

mada de decisão e controle. Esses sistemas são integrados a um algoritmo patenteado que permitem a operação autônoma e precisa do veículo em ambientes controlados. De acordo com o CEO da companhia, Sérgio Carvalho, o AT4T é resultado dos esforços da empresa voltados ao desenvolvimento de soluções alinhadas aos desafios da mobilidade.

Ainda de acordo com Sérgio Carvalho, o projeto é mais um movimento para consolidar o avanço da Multinacional Randoncorp como desenvolvedora global de tecnologias disruptivas para a mobilidade. No entanto, o executivo observa que a oferta da tecnologia não deve competir com outras solu-

ções já presentes no transporte comercial de cargas.

Atualmente o Grupo multinacional Randoncorp é formado pela Fras-le Mobility (sistemas de frenagem, suspensão, transmissão e direção) e Suspensys; já a Castertech, Master e Jost Brasil são direcionadas a aplicações em veículos comerciais.

ções já presentes cial de cargas. Atualmente nal Randoncorp Mobility (sistemas pensão, transmissão pensys; já Brasil são direcionadas veículos comerciais.

Outras atividades sob o guarda-chuva da Randoncorp são soluções em serviços financeiros e digitais, por meio do Banco Randon; Randon Consórcios, Randon Seguros, Addiante, Randon Ventures, Conexo e DB. O Grupo reúne mais de 50 operações ao redor do mundo, com produtos presentes em mais de 120 países

Outras -chuva da Randoncorp serviços financeiros do Banco Randon; Randon Seguros, Ventures, Conexo mais de 50 do, com produtos 120 países

OPERAÇÕES SEVERAS

Redução do intervalo da troca de óleo lubrificante, manutenção mais frequente e rigorosa são alguns dos cuidados que o caminhoneiro deve ter com o caminhão que opera em condições extremas

DANIELA GIOPATO

MMuitos caminhoneiros trabalham em operações severas, o que gera diretamente impactos no motor do caminhão. Algumas circunstâncias como percorrer longas distâncias em curtos períodos, aumento no volume de cargas a serem transportadas- com destaque para o transporte de produtos agrícolas-, rodar em locais com terreno irregulares - como estradas não pavimentadas - e até mesmo a idade avançada de alguns caminhões, contribuem para que o caminhão opere no limite e em condições severas e, como consequência provoque o desgaste de diversos componentes do caminhão.

cantes Mobil™, as operações severas de uso de um caminhão referem-se a situações em que o veículo é submetido a esforços e ambientes que aceleram o desgaste dos componentes e podem impactar sua vida útil e desempenho.

uitos caminhoneiros traba lham em operações severas, o que gera diretamente impac tos no motor do caminhão. Algumas cir cunstâncias como percorrer longas dis tâncias em curtos períodos, aumento no volume de cargas a serem transpor tadas- com destaque para o transpor te de produtos agrícolas-, rodar em lo cais com terreno irregulares - como es tradas não pavimentadas - e até mesmo a idade avançada de alguns caminhões, contribuem para que o caminhão opere no limite e em condições severas e, co mo consequência provoque o desgaste de diversos componentes do caminhão.

De acordo com Renata Vitiello, Coordenadora de Marketing B2B dos lubrifi-

De acordo com Renata Vitiello, Coor denadora de Marketing B2B dos lubrifi

“Essas condições exigem manutenção mais frequente e rigorosa, pois aumentam o risco de falhas mecânicas e podem reduzir a vida útil do veículo.

IMPACTO MOTOR

IMPACTO NO MOTOR

Dessa forma, ganha destaque a necessidade de atenção ao óleo lubrificante do motor do caminhão. O cenário requer que o espaço entre as trocas seja menor. Com o uso severo, o motor do caminhão pode ficar danificado caso o condutor estenda muito o prazo”, enfatiza.

Além da variação no espaço entre as trocas, Renata recomenda atenção ao tipo de lubrificante utilizado, ressaltando que há óleos específicos para apoiar os caminhoneiros que trabalham com veículos em condições severas. “No caso dos lubrificantes Mobil™, por exemplo, nós disponibilizamos óleos semissintéticos de alto desempenho para motores diesel que ajudam a prolongar a vida útil do motor, proporcionando capacidade de períodos prolongados de troca de óleo”, destacou.

que há óleos específicos para apoiar os caminhoneiros que trabalham com veículos em condições severas. “No caso dos lubrificantes Mobil™, por exemplo, nós disponibilizamos óleos semissintéticos de alto desempenho para motores diesel que ajudam a prolongar a vida útil do motor, proporcionando capacidade de períodos prolongados de troca de óleo”, destacou.

MANUTENÇÃO

COMO IDENTIFICAR

SE O CAMINHÃO

ESTÁ OPERANDO EM SITUAÇÃO

SEVERA?

COMO IDENTIFICAR SE O CAMINHÃO ESTÁ OPERANDO EM SITUAÇÃO SEVERA?

• Carga excessiva ou transporte de cargas pesadas: quando o caminhão transporta cargas próximas ou além do seu limite, isso exerce maior pressão sobre o motor, a suspensão e os freios. Vale destacar que o excesso de carga é uma prática perigosa e que compromete diretamente a segurança e a manutenção de diversos componentes do caminhão.

• Rodagem em terrenos irregulares: estradas não pavimentadas, com buracos ou em más condições impõem um estresse adicional ao caminhão, especialmente à suspensão e aos pneus.

críticos espalhados pelo Brasil.

críticos

• Trânsito intenso e congestionado: dirigir em áreas urbanas com paradas frequentes e acelerações constantes também é considerado uso severo, já que isso aumenta o desgaste da embreagem, dos freios e do motor.

• Rodagem em terrenos irregulares: estradas não pavimentadas, com buracos ou em más condições impõem um estresse adicional ao caminhão, especialmente à suspensão e aos pneus.

Apesar da Pesquisa CNT de Rodovias – que avaliou 111.853 quilômetros de vias pavimentadas – ter classificado como ótimo (7,5%); bom (25,5%); regular (40,4%); ruim (20,8%) e péssimo (5,8%), apontado uma ligeira melhora em relação ao estudo anterior, ainda existem muitos trechos

• Trânsito do: dirigir radas frequentes tantes severo, gaste da motor.

• Condições climáticas extremas: operar em temperaturas muito altas ou muito baixas, ou em ambientes com alta umidade ou poeira, pode desgastar mais rapidamente componentes como filtros, radiador, e até o sistema elétrico.

• Condições operar tas ou tes com de desgastar ponentes o sistema

• Uso frequente em subidas e descidas acentuadas: caminhões que trafegam constantemente em regiões montanhosas podem sofrer mais desgaste no motor, freios e na transmissão, devido ao esforço extra para subir e descer ladeiras.

• Uso frequente cidas acentuadas: trafegam ões montanhosas desgaste missão, subir e

EXCESSO CARGA DICA DE

a infração é considerada média e o va lor é de R$ 130,16; de 601 a 1000 kg, in-

Aa infração é considerada média lor é de R$ 130,16; de 601 a 1000

O fato do motorista exigir mais do ca minhão, por estar mais pesado, alguns

prática de conduzir o caminhão com excesso de carga ainda é fração grave e multa de R$ 195,23 e, por fim acima de 1001 kg, infração gravíssi-

A

prática de conduzir o com excesso de carga

é País. trazer empresas, desgaste multas

comprometidos. indisponibilidade do precisará de superaquece os reduzindo a tornando tombamento acidente

O excesso de carga ainda é comum nas estradas do País. A prática, apesar de trazer vantagem para as empresas, é ilegal, compromete a habilidade do motorista, danifica o caminhão, aumenta o risco de tombamento e de desgaste das rodovias, além de multas e atraso nas entregas

envolvendo um veículo com excesso de carga. Além de comprometer a segurança, caminhões com excesso de peso prejudicam a qualidade das rodovias do País. Como o peso fica mal distribuído nos eixos o impacto no solo é maior. A consequência são os buracos, rachaduras e desníveis situações que prejudicam o transporte e tornam as viagens mais demoradas e com segurança reduzida.

A má qualidade das rodovias também contribuem para reduzir a vida útil dos pneus e outros componentes, aumentando a incidência de acidentes e quebras de caminhões. Em dias de chuva pode ocorrer acúmulo de água e provocar a aquaplanagem e tombamentos.

O excesso de carga prejudica também o meio ambiente. O peso maior força o motor a trabalhar em uma rotação mais alta o que aumenta o consumo e a queima de combustível gerando maior emissão de gases poluentes no ar.

são e freios podem ser comprometidos. Assim o tempo de indisponibilidade do veículo é ampliado já que precisará de

No caso de trechos de subida, trânsito lento, obstáculos na via ou curvas, o caminhão será ainda mais exigido e, consequentemente, aumentará o consumo.

O excesso de peso superaquece os freios quando acionados, reduzindo a

tes e do próprio implemento, tornando maior o risco de colisão e tombamento

ras não ressarcirem no caso de acidente

E, por fim, o excesso de carga pode comprometer a execução de curvas e manobras mais delicadas e pode provocar desequilíbrio e o tombamento tanto dos produtos quanto do veículo. Isso porque, o sobrepeso interfere nos parâmetros para os quais o caminhão e o implemento foram projetados e compromete, a capacidade de frenagem e a aderência dos pneus à pista.

O fato do caminhão exigir maiores rotações para movimentar o peso excedente ele sai, automaticamente, da faixa ideal de eficiência energética. Assim, nessas condições, é necessário um consumo de combustível maior para se conseguir um ganho pequeno de velocidade. No caso de trechos de subida, trânsito lento, obstáculos na via ou curvas, o caminhão será ainda mais exigido e, consequentemente, aumentará o consumo.

O fato do caminhão exigir maiores

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Diferente do roubo de carga, quando o caminhão tomba na estrada a situação pode fugir do controle e ameaçar a segurança de todos os envolvidos. Apropriação de patrimônio é crime e pode levar a prisão

SAQUE CARGA É CRIME?

SDiferente do roubo de carga, quando o caminhão tomba na estrada a situação pode fugir do controle e ameaçar a segurança de todos os envolvidos. Apropriação de patrimônio é crime e pode levar a prisão

aque de carga de caminhão tombado é crime? A resposta é sim. É um crime que vem alarmando os motoristas e transportadores. Isso porque quando um caminhão tomba na estrada e a carga fica vulnerável muitas pessoas se aproximam para se apropriar dessa mercadoria. Rapidamente a situação foge do controle e ameaça a segurança de todos os envolvidos. Pessoas se aglomeram e levam desde produtos alimentícios e eletrônicos, até medicamentos. Embora não haja dados concretos sobre cargas saqueadas em tombamento, a situação é gra-

Smotoristas que trada pessoas dessa ção rança de até dados das

DANIELA GIOPATO

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soas apenas roubam, mas, outras, ameaçam com armas não respeitam a escolta armada das seguradoras e só recuam com a presença da polícia. Entretanto, a Polícia Rodoviária Federal não faz segurança da carga.

De acordo com o Direito Penal a posse de algo que não pertence ao agente normalmente caracteriza infração penal. O que foi evidentemente ou presumidamente perdido por alguém não é considerado coisa sem dono. A apropriação é crime previsto no art. 169 do Código Penal e pode levar de um mês a um ano de prisão.

Mesmo se a carga não estiver segurada, o material continua tendo dono. Caso tenha seguro e a seguradora decidir pelo ressarcimento do prejuízo, caberá à empresa decidir o que fará com a mercadoria que não estiver em condições de comercialização. Mas até que isso aconteça e até que pessoa autorizada manifeste a doação, qualquer investida caracterizará furto.

ve nas estradas do País.

para evitar o caminhão tombar, é quase saqueadas. As por mal.

Há muita dificuldade para evitar o saque de carga quando o caminhão tomba. Se o veículo tombar, é quase certo que as cargas serão saqueadas. As pessoas levam por bem ou por mal.

rádio na mesde pista das acompanham tudo. tentam impedir dizendo que carreta e incen -

Após o tombamento, o motorista de caminhão, que estiver em condições físicas de tomar alguma atitude, deve acionar imediatamente a polícia. A omissão injustificada implica na responsabilização. Isso porque a omissão é penalmente relevante se quem se omite tem o dever legal ou o dever contratual de evitar o resultado ou mesmo se contribuiu para o surgimento do risco.

Alguns criminosos têm rádio na mesma frequência do pessoal de pista das concessionárias e acompanham tudo. Quando os motoristas tentam impedir os roubos, eles ameaçam dizendo que vão tombar a próxima carreta e incendiá-la.

tipo de roubo Muitas pes -

A abordagem para este tipo de roubo é cada vez mais agressiva. Muitas pes-

A mesma lógica se aplica ao policial que se aproxima e presencia as ações dos saqueadores sem se certificar se as pessoas estavam autorizadas a se apossarem das mercadorias. O agente tem o dever de proteger o patrimônio e a omissão também implicará na sua responsabilização pelo resultado da conduta de terceiro.

FROTA ELÉTRICA

Seara anunciou investimento de R$ 13,3 milhões para ampliação da sua frota de caminhões elétricos totalizando 221 veículos. O objetivo é reforçar o compromisso da empresa com a redução de gases poluentes

Seara anunciou investimento de R$ 13,3 milhões ampliação da sua frota de caminhões elétricos 221 veículos. O objetivo é reforçar o compromisso empresa com a redução de gases poluentes

AASeara acaba de ampliar a sua frota de caminhões elétricos com a aquisição de 21 caminhões. O investimento foi de R$ 13,5 milhões e com a nova compra a empresa passa a ter uma frota de 221 veículos movidos a esse tipo de energia. Os modelos estão em circulação nas ruas de São Paulo e região metropolitana. Para Fabio Artifon, diretor de Logística da Seara, empresa da JBS, a aquisição reforça o o investimento da Seara em um segmento que se mostra cada vez mais dinâmico frente aos modelos movidos a combustíveis fósseis. “Com a evolução da tecnologia, os veículos elétricos tendem a ganhar mais autonomia, configurando-se como uma alternativa mais atraente e competitiva,” destaca o executivo.

Seara acaba de ampliar a sua frota de caminhões elétricos com a aquisição de 21 caminhões. O investimento foi de R$ 13,5 milhões e com a nova compra a empresa passa a ter uma frota de 221 veículos movidos a esse tipo de energia. Os modelos estão em circulação nas ruas de São Paulo e região metropolitana. Para Fabio Artifon, diretor de Logística da Seara, empresa da JBS, a aquisição reforça o o investimento da Seara em um segmento que se mostra cada vez mais dinâmico frente aos modelos movidos a combustíveis fósseis. “Com a evolução da tecnologia, os veículos elétricos tendem a ganhar mais autonomia, configurando-se como uma alternativa mais atraente e competitiva,” destaca o executivo.

Com a incorporação de mais caminhõ

es elétricos, a marca fortalece sua estratégia de sustentabilidade. “Cada veículo elétrico em circulação elimina 1,03 tonelada de carbono da atmosfera a cada mês. Com isso, nossa frota evita a emissão de mais de 227 toneladas mensais de carbono, o que representa uma redução de mais de 2,7 mil toneladas anualmente”, afirma Fabio Artifon, diretor de Logística da Seara, empresa da JBS.

Com a incorporação de mais caminhõ

Segundo o Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT), caminhões elétricos a bateria (BEVs) reduzem as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) em até 63% em comparação aos veículos a diesel convencionais. A instituição aponta ainda projeções que mostram uma redução de emissões na ordem de 92% quando é utilizada eletricidade 100% renovável.

es elétricos, a marca tégia de sustentabilidade. elétrico em circulação lada de carbono mês. Com isso, nossa são de mais de 227 carbono, o que representa de mais de 2,7 mil te”, afirma Fabio gística da Seara, Segundo o Conselho Transporte Limpo tricos a bateria (BEVs) sões de gases de até 63% em comparação diesel convencionais. ta ainda projeções dução de emissões quando é utilizada novável.