mini carros
Mini Carros O sonho das crianças dos anos 60
Um garoto de sorte ganhou este Gurgel Junior II na tampinha do refrigerante Cerejinha
N
a conversa dos garotos dos anos 60, entre assuntos corriqueiros como álbuns de figurinhas ou futebol de botão, um deles era sempre polêmico e com grandes possibilidades de discussões acaloradas: o carro do pai. Adultos dessa geração devem lembrar da primeira pergunta, de um moleque 16
Julho 2021 Cultura do Automóvel
para outro, logo ao se conhecerem: “que carro tem pai tem?” Na impossibilidade de um garoto de dez anos de idade poder ter – ou pelo menos escolher – o carro que mais gostasse, entre aqueles que via nas ruas ou nas páginas das revistas, era no carro que seu pai dirigia que estavam todos os desejos dos peque-
nos. No mínimo, era a velocidade máxima desse veículo, que podia ser um pacato sedã ou um apimentado esportivo, o parâmetro mais importante em uma conversa sobre automóveis. Mas havia um desejo maior, comum a todos, que poderia transferir o objeto das conversas para algo mais pessoal: um mini carro.