O presente trabalho se propõe a uma construção de narrativa das margens das cidades de Vitória,
Vila Velha e Cariacica. Me atentoà relação que se dá entre águas e ruínas existentes nessas margens, onde a população se apropria, que somente pude identificar a partirdos meus percursos, feitos tanto a pé como de barco. Entendo essas apropriações como acontecimentos, que mudam o sentido do lugar, e como micro-resistências, que de forma tática reivindicam essa paisagem. Além disso, identifico as ruínas não só como objeto, mas também como processo e como promessa, atreladas a um ideal de futuro. Busco, a partir da escolha de três dessas ruínas, desenvolver um ensaio crítico. Me utilizo de escritas poéticas, fotogra as, colagens, diagramas e croquis, para pensar sobre certa condição que acontece entre essas águas e ruínas.
Palavras-chave: apropriação, acontecimento, micro-resistência, ruína.