Diocesano Informa #123 | Março 2024

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Dom Francisco de Sales. Novo bispo da Diocese de Mossoró. Pág. 04

MOSSORÓ - março de 2024 | Ano XXVIII | Nº 123 www.diocesanosantaluzia.com.br | cdslmossoro

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Investimento em tecnologia leva Diocesano para o caminho do futuro. Pág. 03

COLÉGIO DIOCESANO SANTA LUZIA

CELEBRA 123 ANOS

DE

HISTÓRIA E EDUCAÇÃO EM MOSSORÓ

A cada ano o Colégio Diocesano Santa Luzia fortalece o compromisso de oferecer aos mossoroenses uma educação pautada em princípios éticos, humanos e religiosos. Não é por menos que esta amada escola se faz presente nas memórias afetivas de seus alunos, guardadas não apenas no espaço mais profundo e legítimo de nosso consciente, visto que elas ultrapassam qualquer limite da razão e se aninham no ambiente mais caloroso do nosso ser: o coração. Neste ano de 2024, passados mais de 120 anos de sua fundação, o Diocesano é chamado novamente a motivar-se e renovar cada vez mais o seu compromisso com uma educação centrada na pessoa humana, que ofereça aos nossos jovens e crianças um encontro com os nossos valores culturais e intelectuais, descobrindo ou integrando neles a dimensão religiosa e transcendente. PÁG.6

Fotos: George Harrison

Mossoró, março de 2024

Editorial

Pe. Charles Lamartine - direcao@cdsl.com.br

Aintensidade do brilho destas manhãs de inverno, estação rica em renovação e produção de vida, inspira-nos a enxergar e produzir in ndas possibilidades nos caminhos da missão que nos foi dada por Deus, educar rmada nos princípios éticos, no respeito, atenção e zelo com a dimensão humana. Valores companheiros inseparáveis nesta caminhada de lutas, sonhos, desa os e faróis esperançosos do fazer educação. A cada início de ano letivo, tempo fecundo de semeação, alvorecemos com o coração repleto de alegria pela con ança e parceria de tantas famílias e rea rmamos o nosso compromisso cotidiano: propiciar uma educação de qualidade, marca indelével desta instituição que é referência no Rio Grande do Norte. Um modo de semear novas formas de criar, agir, sonhar e construir um mundo melhor.

Com esse olhar que educa para a poética das relações humanas, celebramos, no último dia 02 de março, 123 anos de fundação do nosso amado Dió. Um marco histórico tecido na vida de muitas gerações mossoroenses e norte-riogradenses. Parafraseando o Cardeal Tolentino, histórias de amor com a educação. Amor que fez o nosso querido mestre Padre Sátiro dedicar 60 anos de sua vida à gestão deste território dos seus mais densos enlaces afetivos. Um existir humano tecido poeticamente em sonhos. Educador de presença marcante, apaixonado pela educação e pela geogra a humana, suas lições ncadas neste lugar se enraízam e brotam em nós.

Ao lançarmos o olhar para o ano de 2024, renovamos o vigor esperançoso ancorado na sensibilidade e belezas do processo educativo para que juntos trilhemos um caminho de possibilidades, conquistas e novos inícios. Nesse cenário, temos a alegria de anunciarmos mais uma edição do Diocesano Informa. Como tópico primeiro, um

O que você indica?

especial sobre nossa semana pedagógica, evento alicerçado em uma proposta potencializadora de aprendizado, reexões, partilhas de conhecimentos, além de promover avaliação, de nição de metas e o planejamento das ações para 2024, dimensões fundantes do exercício do fazer pedagógico.

No sentido do cultivo das “sementes” do amanhã, na pedagogia da “sonhAção” e na inteireza que a missão evangelizadora ocupa em nosso lugar, alegramo-nos em trazer, nesta publicação, uma entrevista com o 7º bispo Diocesano, Dom Francisco de Sales Alencar. O novo pastor da Diocese de Mossoró, que conduzirá com profícuo amor o seu rebanho, apresenta sua trajetória de vida e ministério episcopal, bem como, seu olhar sensível para a educação cuja a responsabilidade é humanizar pessoas, produzir cultura e construir história.

Quantas experiências, desa os e aprendizagens temos partilhado dentro dos muros azuis do amado Diocesano. Ao caminhar embasado em uma proposta de ensino fundamentada nos princípios religiosos, investigativos e éticos, promovemos o desenvolvimento pleno das nossas crianças e adolescentes nas dimensões acadêmicas e humanas. Saltam aos olhos os aprendizados para além da sala de aula. Este ano, em um percurso ladrilhado por um intenso trabalho coletivo, celebramos com as famílias, professores e alunos os signi cativos resultados na redação do ENEM. A nota 1000 da aluna Letícia Vicente nos diz sobre um processo formativo construído cotidianamente, impregnado de sentido. Expressão essencial da con ança no caminho que temos percorrido.

Iluminados pela luz dos sonhos e amor aos nossos lhos e lhas, sigamos de olhos atentos ao reencantamento do mundo e às possibilidades que ampliem o nosso horizonte existencial. Sempre juntos! Boa leitura!

Livro Cachinhos de Ouro - Ana Maria Machado

POR MAYTÊ DO GRUPO V “C”

Olá, gente! Meu nome é Maytê, eu sou do Grupo V “C” e indico o livro “Cachinhos de Ouro”, de Ana Maria Machado. Eu gosto muito, muito mesmo dessa história porque ela fala muito sobre gentileza e respeito às diferenças. Mesmo depois da Cachinhos Dourados ter entrado na casa dos ursos e comido a comida deles, eles desculparam a menina e ainda pediram para ela ficar e brincar com eles. Foram muito gentis! Mas ela foi embora porque aprendeu a respeitar as coisas que não são dela.

Pe.

Em memória a Pe. Sátiro Cavalcanti

PE. MANOEL VIEIRA GUIMARÃES

Conheci o Pe. Sátiro na minha adolescência quando fui estudar no Colégio Diocesano Santa Luzia, do qual ele era diretor e professor de História e Organização Social e Política Brasileira (OSPB). Era um homem já naquela época reconhecidamente culto e generoso. Acho que aqui em Mossoró poucas pessoas não foram atingidas pela sua ação solidária. Se não diretamente, mas, pelo menos indiretamente, certamente foram. Quanta gente não deixou de estudar graças às bolsas de estudo que ele conseguia, mesmo o colégio enfrentando di culdades nanceiras.

Um dia eu entrei na sua sala para conversar e o encontrei com o birô cheio de papéis. E ele me disse:

“- Veja aí, Guimarães: o nível de inadimplência. Como é que eu vou pagar os professores e os funcionários este mês? Mas tudo bem. Deus nunca faltou e não vai ser agora que ele vai faltar”.

Era, acima de tudo, um homem de fé. E era uma fé contagiante porque, mesmo diante de tantas di culdades, nós saíamos de sua sala mais revigorados, con antes, com os nossos problemas redimensionados e com a força que precisávamos para enfrentá-los. Eu o chamava de “nosso Muro das Lamentações” e ele nunca deixava de nos atender. Poderia ser a coisa mais importante que ele estivesse fazendo, mas seus irmãos padres tinham sempre prioridade. Sempre o associei a Santo Agostinho por diversos motivos, entre eles por sua inteligência brilhante (era co-

ILUSTRAÇÃO

nhecido como o “Cérebro Pensante da Diocese”) e por ele ser devoto deste grande Santo. Com ele pude compreender melhor o que S. Paulo escreveu aos Romanos 5,20: “Onde abundou o pecado superabundou a graça”.

Tenho que agradecer a Deus por muitas coisas, inclusive dele ter se tornado meu amigo e con dente. Foram nas suas aulas que eu tomei conhecimento da Doutrina Social da Igreja e me apaixonei por este assunto. Me lembro do primeiro livro que eu li a esse respeito, indicado por ele, de um autor chamado Gabriel Galache: “Síntese da Doutrina Social da Igreja”. Daí em diante nunca mais abandonei este tema e até foram das aulas, sempre discutíamos a respeito... As Conferências Episcopais de Medellin, Puebla, S. Domingos, Aparecida e outras só vieram con rmar nossas conversas.

Tinha também uma alma monástica. Quando estudava em Roma chegou a visitar os Cistercienses (se não me falha a memória) e foi com ele que pela primeira vez falei a respeito do meu sonho de fundar um Mosteiro Beneditino na cidade. Dele eu recebi total apoio vestindo a camisa deste sonho de tal maneira que chegou a me oferecer um terreno para a construção do prédio e me defendia sempre dos comentários maliciosos, cando triste muitas vezes com certas posturas dos nossos colegas.

Não era um homem comum. Nunca foi. Por isso que seu velório e sepultamento foi aquela apoteose. Me faz muita falta. Mas tenho esperança de encontrá-lo um dia na eternidade.

Expediente
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ARTIGO
Charles Lamartine Direção Jéssica Fernandes, Neto Damasceno e Pedro Vale - Produção Pedro Vale, Rodolfo Costa, Pablo Derruan, Glaudionora Silveira
e Janete Fernandes - Textos impressão Impressão Canário Comunicação e Emmanoel Linhares Projeto Gráfico e Diagramação @CLAYTONOLIVEIRASH

CAMINHOS DE INOVAÇÃO

Investimento em tecnologia leva

Diocesano para o caminho do futuro

COLÉGIO DIOCESANO APOSTA EM INOVAÇÃO PARA POTENCIALIZAR ENSINO E APRENDIZAGEM

Ao re etirmos sobre os tempos atuais, percebemos que as tecnologias cada vez mais estão inseridas em diversos processos das nossas vidas. Seja no trabalho, estudo ou lazer, estamos sempre consumindo diversas ferramentas que nos auxiliam nas mais variadas tarefas do nosso dia a dia e, na escola, não poderia ser diferente. Segundo o lósofo Immanuel Kant: “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Levando em consideração esses pressupostos, o Colégio Diocesano vem investindo em tecnologias educacionais com o intuito de potencializar o ensino e a aprendizagem dos diversos componentes curriculares, assim como formar pessoas que criem e utilizem tecnologias com ética, sabedoria e respeito.

No que diz respeito a essa temática, temos discutido e aprimorado nossas práticas constantemente. Antes mesmo da pandemia do COVID-19 se assolar no mundo, realizamos diversas formações sobre tecnologias educacionais e metodologias ativas, o que facilitou bastante o êxito nesses tempos tão árduos. Assim, contribuindo para a construção de conhecimentos que gerem discentes críticos e autonômos, como defendia Albert Einstein em sua trajetória cientí ca.

Ademais, a formação da equipe pedagógica é realizada de maneira permanente em nossos encontros. Para tanto, os processos de formação são baseados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), assim como em documentos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e discussões atuais da sociedade, pois sabemos que esse é um ponto crucial para que o uso da tecnologia educacional se torne signi cativo nas práticas pedagógicas. Dessa forma, estimula-se

Com o investimento maior em tecnologia colaborativa, as muitas conquistas em olímpiadas de conhecimento surgem cada vez mais para nossos alunos

o docente a compreender e utilizar as tecnologias de maneira que promova o aprendizado dos alunos. Dado o exposto, compreendemos que a tecnologia na sociedade e na educação está em constante desenvolvimento e discussão. Logo, estamos atentos para que possamos garantir a formação integral dos nossos estudantes também no que diz respeito à cultura digital, inclusive levando em consideração o complemento da BNCC do ensino de computação, aprovado no ano de 2022, e já inserido em nossos processos de ensino e aprendizagem, principalmente na robótica educacional com o projeto DIOMAKER. Por m, compreende-se que esta é uma missão que toda a comunidade escolar deve car alerta, visando o uso das tecnologias com propó-

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Fotos: Pedro Vale e George Harrison Estudantes da Educação Infantil até o Ensino Médio se beneficiam da educação com base em inovação sito colaborativo e com intuito de aproximar as pessoas e desenvolver diversas habilidades tecnólogicas e, principalmente, humanizadoras. A Robótica Educacional é parte importante do ensino tecnológico do colégio Ciência e tecnologia são componentes fundamentais para o Diocesano

En tre vista

DOM FRANCISCO DE SALES

Novo bispo da Diocese de Mossoró

DIOCESANO INFORMA: A vocação nasce do diálogo com Deus. De onde nasceu o seu chamado para a Igreja e para a vida religiosa?

DOM FRANCISCO DE SALES: A Creio que Deus nos alcança com o seu amor lá, no chão onde ele nos plantou, utilizando-se de mediações muito sutis e quase imperceptíveis para assanhar em nosso coração o desejo de nos dedicarmos inteiramente ao seu serviço. Foi assim que vivi a experiência do meu chamado à Vida Religiosa e ao Sacerdócio Ministerial. Nasci e cresci em um ambiente familiar no qual a fé fazia parte do tecido do quotidiano e a participação na vida da Igreja era constante, desde a minha primeira infância. Dos meus pais e avós, guardo como estímulo para minha existência, o seu testemunho humilde e discreto da vida cristã; da minha madrinha de batismo e catequista aprendi a curiosidade para aprofundar-me no conhecimento e no amor às coisas de Deus. Neles encontrei o estímulo para levar à sério as inquietações vocacionais que germinavam em meu coração.

A pequena comunidade eclesial de base, na qual eu vivi a experiência da vida Igreja, foi o outro espaço privilegiado no qual pude perceber o desabrochar da minha vocação e sentir mais fortemente os acenos de Deus a inquietar o meu coração, sobretudo, depois da experiência de encontro com Jesus, na primeira Eucaristia. A participação ativa na comunidade e o engajamento no grupo de jovens, na catequese, no grupo vocacional e em outras atividades, abriram para mim os horizontes maiores da missão da Igreja, como também aumentaram o desejo de consagrar-me ao Senhor, na Vida Religiosa.

Depois de um percurso de discernimento no qual, mais uma vez, contei com o carinho e a ternura de Deus, através de pessoas que entraram no meu caminho, pude fazer a primeira síntese das minhas inquietações e compreender que o Senhor me chamava e que não havia outro caminho para a realizar-me como pessoa e como cristão, a não ser, na vida de total consagração a Deus.

Neste processo nal de escolha fui cativado pelo carisma do Carmelo, onde encontrei a forma e o caminho para a realização do meu chamado e no qual encontro o sentido da felicidade como discípulo do Senhor e servidor. Construí a minha convicção vocacional a partir de uma ordem de valores: sou Cristão, Carmelita, Sacerdote e Bispo e procuro manter viva a consciência desta sucessão de graças que me faz ser o que sou, lembrando-me sempre que o ser cristão precede e dá consistência, beleza e dignidade a todas os outros chamados.

DI: Neste novo ano que se inicia cheio de possibilidades, quais as expectativas que o senhor coloca para seu pastoreio na Diocese de Mossoró?

DF: Vivo um momento singular e rico no meu ministério como Bispo, enquanto deixo a primeira Diocese, na qual não só pude saborear as primícias do meu episcopado, mas também, onde aprendi uma nova forma de serviço a Deus e à Igreja, na delicada missão de pastorar uma porção do seu povo a mim con ada. Sou grato ao Senhor pelo auxilio contínuo

de sua graça que não me abandonou, mesmo quando fui tentado a fraquejar ou quando o peso da responsabilidade parecia superar as minhas forças.

Diante da nova missão que me foi con ada na Diocese de Mossoró, desde o primeiro momento, coloquei-me em atitude de total disponibilidade ao Senhor e à Igreja, pronto para servir, compreendendo ser este mais um tempo que me foi concedido para a consolidar da minha vocação, com um novo chamado, novos estímulos e nova resposta a ser construída, em caminho com a Igreja particular de Santa Luzia.

Como frade mendicante, aprendi a viver a itinerância como uma das dimensões essenciais da vida espiritual, uma virtude interior que nos educa ao desprendimento e à liberdade e nos livra da tentação de criar expectativas, que sejam fruto de nossas ânsias e inquietações. Por isso, sem negar que o coração estremece enquanto faço caminho para Mossoró, esforço-me por dilatá-lo para dele fazer um espaço de hospedagem da Igreja que me acolhe, com o seu rosto único, sua caminhada pastoral, seu jeito singular de ser comunidade de fé, para aprender caminhando e caminhar ensinando, numa viagem que iremos percorrer juntos, esforçando-me cada dia para caminhar com todos como primeiro servidor entre os discípulos do Servo Jesus.

Creio rmemente que na missão do bispo chamado a guiar, segundo o exemplo de Jesus, a sua comunidade de fé, com o testemunho e o serviço, não podem faltar: a humildade e a habilidade para escuta da Palavra e do povo; a permanente disposição para o diálogo; e flexibilidade ao Espírito; a

sensibilidade para o discernimento crítico da realidade; a proximidade aos mais vulneráveis e a natural disposição de construir pontes de comunhão e unidade, dentro e fora da comunidade eclesial. Espero, pois, contribuir a com a caminhada da Igreja particular de Mossoró, partir destas convicções que carrego no coração. Ao mesmo tempo, consciente da minha vulnerabilidade, conto com a disponibilidade de todos para que, movidos pelo amor à Igreja, trilhemos juntos o mesmo caminho, com con ança, criatividade e viva esperança.

DI: Tendo em vista a atenção que a Igreja tem para com a educação, quais caminhos o senhor tem a propor para que o Colégio Diocesano Santa Luzia e a Faculdade Católica do Rio Grande do Norte possam continuar suas missões de humanizar e transformar a sociedade?

DF: Antes de pensar em propor, creio que a nossa atitude primeira é, sobretudo, a de acolher, conhecer e integrar no dinamismo da missão que nos foi con ada estas instituições de educação, mantidas pela nossa Diocese. Acreditamos que, enquanto caminhamos, com quem já caminha e assume a responsabilidade direta pelo Colégio e pela Faculdade, poderemos avançar na re exão e na tomada de decisões, tendo em vista o crescimento e a qualidade de nossas instituições de ensino, conscientes de que elas ocupam um lugar especial na missão evangelizadora de nossa Igreja particular.

Penso que a sensibilidade e a abertura aos novos desa os, a audácia da inovação, a capacidade de moverse com segurança, sem perder a identidade ou diluí-la simplesmente para responder às expectativas momentâneas de quem pensa a educação como uma simples mercadoria, devem fazer parte de nossas preocupações e prioridades, no caminho de transformação e consolidação de nossas instituições, com a qualidade e o pioneirismo que o tempo presente reclama.

Quanto à missão humanizadora da educação, há um princípio no Documento de Aparecida que, penso eu, é fundamental para compreensão e potencialização do serviço que prestamos à sociedade, a partir de nossas instituições de ensino: “A educação humaniza e personaliza o ser humano quando consegue que este desenvolva plenamente o seu pensamento e a sua liberdade, fazendo-o fruti car em hábitos de compreensão e em iniciativas de comunhão com a totalidade da ordem real. Dessa maneira, o ser humano humaniza seu mundo, produz cultura, transforma a sociedade e constrói a história” (DA 330). Se seguirmos por este caminho, dando o nosso contributo à comunidade, na missão de educar com responsabilidade as novas gerações, tenho certeza que continuaremos a fazer o bem e bem feito.

DI: A família é a base de qualquer vocação e fonte primordial do amor de Deus. Qual mensagem o senhor deixaria para as famílias de nossa escola?

Em primeiro lugar, penso que é fundamental recordar às famílias de nossa escola a dimensão única de sua responsabilidade na educação, enquanto espaço primeiro de humanização, no qual a vida em toda sua beleza e complexidade é transmitida às novas gerações. É a família, plenamente inserida na sociedade, com sua beleza e fragilidades, o lugar onde se aprende a ser gente, na liberdade, na capacidade de autonomia e na maturação das relações e na responsabilidade para com os outros. Por isso, é importante lembrar, neste tempo de tanta instabilidade no qual vivemos, que a família nunca deve terceirizar nem delegar sua missão de protagonista e agente do desenvolvimento humano, intelectual e moral das novas gerações.

Por outro lado, enquanto agradecemos às famílias que con am no nosso trabalho educacional, podemos assegurar que elas não estão sozinhas nesta tão delicada responsabilidade. Nossa escola, coloca-se ao lado de cada uma de nossas famílias como parceira na missão educativa, pronta a colaborar, à luz dos princípios e valores da educação católica, oferecendo um espaço de formação e promoção integral dos educandos e uma proposta diferenciada e de qualidade. Acredito que, a construção da con ança recíproca entre a escola e a família e a participação ativa e corresponsável de todos nos processos educacionais gera aquele sentimento de pertença e identi cação que faz da própria escola uma “grande família”, da identidade “Diocesano” uma marca para a vida. É com este espírito e compromisso que abraçamos nossos educandos e suas famílias.

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Glauber Soares

CAMINHOS DE FORMAÇÃO

Poesia, bilinguismo e esperança

SEMANA PEDAGÓGICA INICIA O ANO LETIVO DO COLÉGIO DIOCESANO SANTA LUZIA

Entre os dias 17 e 19 de janeiro de 2024, o Colégio Diocesano abriu as portas de seu bonito coração azul para receber os professores em mais uma edição da Semana Pedagógica, que traz como tema: Educar para trilhar grandes caminhos. É a oportunidade de trazer presente as inquietações do ano anterior para avaliar, reabastecer a mala do conhecimento para o planejar e o assumir a trajetória da educação em equipe, conscientes de que todos são fundamentais no processo.

Cada dia foi um presente ofertado aos nossos educadores e como o próprio tema nos antecipa, passamos a seguir um caminho cujo itinerário propiciou profundas conexões sobre os desa os da Educação e o potencial que temos para responder as urgências atuais com um trabalho de excelência e, sobretudo, com um olhar con ante, afetuoso, para com os nossos alunos.

O primeiro dia, 17, foi dedicado à Educação Bilíngue. Iniciamos a manhã com a participação do Coral Ângelus da Faculdade Católica do Rio Grande do Norte que nos permitiram reanimar, com a música, nossos sonhos e o desejo de seguir os caminhos da vida. Em seguida, a Prof. Luciana Brentano (IENH), consultora para a implantação do Projeto de Educação Bilíngue em nossa escola, debateu conosco sobre “Cognição e aprendizagem em língua adicional”. Sua abordagem logo encontra ressonância na fala do Prof. José Roberto (UERN) que tratou sobre “os caminhos da literatura no contexto da cultura e língua inglesa”.

A Educação Socioemocional foi a trilha que orientou nosso caminho no dia 18, fazendo-nos pensar como devemos viver o cuidado mútuo, ao estabelecer um equilíbrio nas emoções e o enraizamento de valores para a humanização dos processos. Iniciamos o dia com um Momento de Oração sob a responsabilidade do Setor Religioso, seguido da palestra “De encantos e afetos: enlaces entre educação, literatura e imaginação poética – feituras de sonhAção” sob a condução do prof. Ailton Siqueira

(UERN) que vem nos acompanhado e nos conduz com maestria em um horizonte educacional e antropológico. A manhã foi concluída com a participação da psicóloga atyanny Fernandes que nos trouxe uma re exão sobre “Os saberes e afetos do ser professor”.

A culminância de um caminho é também a abertura para novas outras trilhas que devemos buscar. Por isto, o último dia da Semana Pedagógica iniciou com um marcante momento cultural que exaltou a cultura Nordestina

com a participação do Diocecena, da atriz Toni Silva e Alex do Acordeom, momento de emoção e que contagiou a todos. Em seguida, tivemos o privilégio de contar com o professor e educador Cézar Nunes (UNICAMP) e nos trouxe, na perspectiva de uma educação humanizadora, a partilha de sua obra “Da Educação que ama ao amor que educa”, em uma analogia da escola que ama à familia que educa, com crônicas que foram escritas para contribuir no desenvolvimento dos

afetos em todos àqueles que participam da missão de educar.

Cada dia foi singular, porém de uma profunda conexão nas profícuas abordagens que cada palestrante propôs, assim a rmou o diretor geral Pe. Charles que considera esta semana o momento oportuno de renovar nos educadores o desejo de continuar apostando na humanidade e no potencial transformador que esta possui para a preservação do gênero humano e cuidado da nossa casa comum.

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Arte e cultura, com o Grupo Diocecena e com o Coral Santa Luzia, abrem o ano letivo de 2024 com encanto Equipe pedagógica do Colégio Diocesano se reuniu em momentos de aprendizado e ludicidade Palestrantes do evento debateram temas desde Educação Bilíngue até Educação Socioemocional Fotos: Pedro Vale e George Harrison

Cerimônia também serviu como boas-vindas ao colégio para Dom Francisco de Sales, novo bispo de nossa diocese

CAMINHOS DE HISTÓRIA

DIOCESANO SANTA LUZIA CELEBRA 123 ANOS DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO

COLÉGIO RENOVA CADA VEZ MAIS O SEU COMPROMISSO COM A PEDAGOGIA HUMANA

Acada ano o Colégio Diocesano Santa Luzia fortalece o compromisso de oferecer aos mossoroenses uma educação pautada em princípios éticos, humanos e religiosos. Não é por menos que esta amada escola se faz presente nas memórias afetivas de seus alunos, guardadas não apenas no espaço mais profundo e legítimo de nosso consciente, visto que elas ultrapassam qualquer limite da razão e se aninham no ambiente mais caloroso do nosso ser: o coração.

Falar dessas memórias é lembrar da nossa construção enquanto sujeitos aprendentes, cidadãos e, sobretudo, humanos. É lembrar da família, dos amigos, dos espaços pelos quais passamos e que nos marcaram de tal modo que se torna impossível dissociá-los dessas lembranças. É o que acontece quando vemos ou ouvimos falar do nosso amado Dió. O Diocesano está presente na memória da população mossoroense, fazendo parte da história educativa desta cidade.

Sua gênese histórica está estreitamente relacionada à história da Diocese de Mossoró e à antiga Matriz de Santa Luzia, hoje nossa atual Catedral. Foi lá que no ano de 1900, por ocasião da visita pastoral de Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, Bispo da Paraíba e Rio Grande do Norte, as famílias mossoroenses externaram o desejo de possuírem em sua cidade uma casa de educação moldada nos princípios evangélicos. Foi, pois, ao zelo apostólico e a clarividência penetrante do Bispo e a cooperação clara e decidida dos mossoroenses que aconteceu, no dia 02 de março de 1901, a inauguração do Colégio Diocesano, chamado por seus fundadores de “Santa Luzia” em homenagem à padroeira da cidade. Cada diretor que assumiu a direção marcou sua presença na solidez existencial desta casa. Lutas gigantescas foram travadas por esses líderes a m de oportunizar melhorias não apenas nas instalações da escola, mas, sobretudo, na qualidade do ensino ofertado. Os inúmeros alunos que passaram por estes muros atestam não somente a qualidade de seu ensino, mas a construção de valores imprescindíveis a uma formação integral, ética, justa e solidária. Por trás desta vasta imensidão azul, a tradição secular reverbera de forma autêntica aqui-

Fotos: George Harrison

Missa em Ação de Graças celebra longa história educacional do Colégio Diocesano em Mossoró

lo que todos nós já sabemos: “O Colégio Diocesano é uma casa para crescermos juntos”. Ah! E como crescemos.

Aliada a essa tradição de mais de um século de história, o Colégio Diocesano inova ano após ano, buscando oferecer uma educação sólida e de excelência. A ampliação do número de salas, o investimento em matérias tecnológicos, na formação dos professores, além da equipe pedagógica e técnica, e em tantos outros setores, comprovam o compromisso com um ensino que permitirá aos nossos jovens traçarem caminhos valorosos e brilhantes, que lhes permitirão superar qualquer adversidade que possa vir a surgir em suas jornadas.

Ao lado do nosso saudoso Padre Sátiro Cavalcanti Dantas, que esteve à frente desta instituição durante 60 anos e que soube, com maestria, guiar todos os que fazem o Diocesano na busca também por uma educação humanizadora, a escola tem feito a diferença na educação mossoroense. Todos os que por aqui passaram carregam em sua construção o espelho de uma educação humana.

A escola, hoje, tem como diretor geral o nosso querido Padre Charles Lamartine. Sua tarefa, não menos importante e até mesmo mais desa adora, uma vez que caberá a ele “substituir” o insubstituível – nosso

A professora Raimunda Almeida foi a grande homenageada do dia, com a Medalha do Mérito Educacional Padre Sátiro Cavalcanti Dantas

eterno Padre Sátiro -, será a de manter viva a chama que aquece os corações de todos os que enxergam na educação o caminho para a construção de uma sociedade mais digna e humanizada, além de perpetuar os ensinamentos deixados por nosso amado Padre Sátiro. Temos a certeza de que a tradição do Colégio Diocesano Santa Luzia ainda reverberará por muitos séculos na história da educação desta cidade.

Neste ano de 2024, passados mais de 120 anos de sua fundação, o Diocesano é chamado novamente a motivar-se e renovar cada vez mais o seu compromisso com uma educação centrada na pessoa humana, que ofereça aos nossos jovens e crianças um encontro com os nossos valores culturais e intelectuais, descobrindo ou integrando neles a dimensão religiosa e transcendente.

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Pe. Sátiro

Por: Pe. Philipe Villeneuve

Neste início de março, o Colégio Diocesano Santa Luzia e a Faculdade Católica do Rio Grande do Norte completam, respectivamente, 123 e 14 anos de fundação. Para celebrar o aniversário dessas duas grandes instituições de ensino da cidade, foi realizada no dia primeiro do mês uma solene missa em ação de graças, presidida por Dom Francisco de Sales no Ginásio Carecão, com a presença também da sociedade mossoroense. Na ocasião, ainda, foi entregue à professora Raimunda Almeida, que esteve à frente do Diocesano por muitos anos, a Medalha de Mérito Educacional Padre Sátiro Cavalcanti Dantas, como honra e agradecimento por todo o seu valioso trabalho pela educação em Mossoró. Além disso, a missa serviu ainda como forma de boas-vindas ao novo bispo da Diocese de Mossoró, Dom Francisco de Sales, que assumiu o cargo após o bispo emérito Dom Mariano Manzana.

Cedida

Ser Diocesano sempre foi sinônimo de família, união, superação e fé. Através dessa instituição, qualifiquei-me, eduquei-me e pude ajudar muitas famílias, cada uma com sua história de vida individual e única. Assim como somos cada um de nós que tivemos o privilégio de poder dedicar nossas vidas para a edificação de uma sociedade cada vez mais responsável, habilidosa e afetiva com os seus e com o próximo”.

SOCORRO PRAXEDES

UM “ATÉ LOGO” COM CHEIRO DE AMOR E ETERNIDADE

A nós (Eu e Pe. Charles), também lhos de Pau dos Ferros, cabe a difícil tarefa nesta edição do Diocesano Informa e também na coluna que leva o seu nome, referenciar um “até logo” a Pe. Sátiro. Um homem de profundo amor a vida, as pessoas e a Igreja: o seu legado exala aromas de esperança, alegria e transformação. É bíblico que só é possível dar frutos o grão de trigo que cai na terra e morre (cf. Jo 12,2033). Pois bem, o homem-padre-educador que saiu do interior para semear sonhos entre as pessoas é hoje semente na terra que morre para fecundar tantos outros frutos entre nós. Até a eternidade, nosso pai e irmão.

GRATIDÃO A DOM MARIANO MANZANA!

A Igreja Particular de Mossoró carrega em sua história o legado de grandes bispos, homens que em cada momento souberam olhar para o futuro e contribuir com os sonhos e profundos esforços na formação do povo, ao edi car projetos e ações memoráveis. De setembro de 2004 a fevereiro de 2024, em um período de quase 20 anos, Dom Mariano esteve a frente de nosso povo como pastor. Queremos agradecer ao Senhor por toda entrega e sacrifício de sua vida para com a nossa diocese, de modo especial por nosso Colégio Diocesano e Faculdade Católica, da qual ele foi o bispo fundador.

DIOCESE DE MOSSORÓ

ACOLHE SEU 7º BISPO

DIOCESANO

Dom Francisco de Sales é natural de Araripina, Pernambuco. Pertence a Ordem dos Carmelitas. Em 1988, aos 29 anos, fez sua pro ssão religiosa e foi ordenado padre em 29 de novembro de 1995. Durante o seu ministério presbiteral foi formador dos estudantes de Filoso a, também reitor da Basílica do Carmo em Recife, provincial da Província do Pernambuco e estava com secretário geral da sua Ordem, em Roma, quando foi eleito bispo da Diocese de Cajazeiras/RN pelo Papa Francisco em 08 de junho de 2016.

Foi na manhã de 18 de novem-

bro de 2023, durante a Assembleia Diocesana de Pastoral que o Papa Francisco o nomeou para ser o novo pastor de nosso rebanho, no sertão semi-árido do Rio Grande do Norte. Em 17 de fevereiro de 2024 tomou posse às 17h na Igreja Catedral de Santa Luzia em uma bonita liturgia de Ação de Graças com a participação de bispos, padres, diáconos, seminaristas, religiosos e religiosas, leigos e leigas de nossa diocese e dioceses vizinhas.

QUARESMA, TEMPO DE CONVERSÃO

O Carnaval, festa de grande impacto social e cultural, antecipa um tempo de profunda re exão para os cristãos católicos: a Quaresma. Este ano a quarta-feira de cinzas, no dia 14 de fevereiro, deu início ao itinerário de preparação para a Páscoa de Jesus, celebrada na Semana Santa, e nos conduz a um processo de conversão, isto é, uma mudança de vida a ser exercitado todos os dias na busca por vivermos uma trajetória terrena irrigada pela misericórdia de Deus.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024

São 60 anos de uma longa trajetória desde a sua primeira edição. A Campanha da Fraternidade (CF) nasceu em nosso estado, na cidade de Nísia Floresta, em 1962 e logo se espalha por outras dioceses tendo sua abrangência nacional em 1964. A inciativa do Cardeal Dom Eugênio Sales foi de suscitar nas comunidades cristãs o desejo de viver o espírito quaresmal na concretude da vida, no compromisso com a vida e em meio as realidades difíceis.

Ao longo dos anos muitos foram os problemas sociais que se tornaram foco de re exão e oração através da CF, orientando famílias e instâncias variadas da sociedade a também buscar um caminho sério e estrutural de conversão. O pecado não é apenas uma ação individual, mas também tem impactos sociais. Este ano, inspirados na Fratelli Tutti, encíclica do Papa Francisco, a CF trás como tema “FRATERNIDADE E AMIZADE SOCIAL” e lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (cf. Mt 23,8).

Colégio Diocesano Santa Luzia é parte da minha vida. Um legado. Uma troca de ensinar e aprender. Uma escola formadora de gerações por 123 anos. Sou-lhe grata, Diocesano, por Charles, Segundo e Marina Luiza, e pela oportunidade de conviver com o meu amado Padre Sátiro Cavalcanti Dantas”.

7 Mossoró, março de 2024
MARILENE PAIVA
Cedida

CAMINHOS DE CONQUISTAS

Educar para trilhar caminhos de grandes resultados

COLÉGIO DIOCESANO CELEBRA ANO DE GRANDES CONQUISTAS EDUCACIONAIS

OEnsino Médio representa a nalização do processo da Educação Básica, três intensos anos de trabalho visando a consolidação de todos os conhecimentos, saberes e vivências experienciados ao longo de todo o trajeto escolar dos educandos. Esta reta nal é marcada por múltiplas expectativas, desde a validação de um projeto de vida até a conquista de uma vaga para ingresso na Educação Superior.

Para vencer este grande desa o, o Colégio Diocesano conta com uma série de projetos que foram desenvolvidos visando à formação integral dos alunos. O Diólimpico incentiva, prepara e acompanha o trabalho nas mais variadas Olimpíadas do Conhecimento a nível municipal, estadual, nacional e internacional. Destacamos a Olimpíada Internacional Canguru de Matemática que segue numa crescente vertiginosa na conquista de medalhas, alcançamos mais de 1000 premiações no ano de 2023. Levamos nossos alunos ao Rio de Janeiro, com a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) desenvolvida em parceria com a UFRJ e a Agência Espacial Brasileira (AEB) onde retornaram com o troféu de 1º lugar. A robótica é sempre um destaque por conquistarmos um número alto de premiações em suas diversas modalidades, no ano de 2023 conquistamos (número de medalhas). Um aluno olímpico é diferenciado, ele aprende com o lúdico, com a competição, com o esforço e com a vontade de galgar novos horizontes.

Seguindo a trajetória de excelência, o Colégio Diocesano soma mais de 50 aprovações na primeira chamada do SISU em 2024, um expressivo número que se re ete na concretização de sonhos. O ingresso no ensino superior marca o início de um novo ciclo, conseguir este feito em universidades públicas estaduais e/ou federais é para muitos uma meta a ser alcan-

çada, ter mais de 50% dos nossos alunos já aprovados dentro deste padrão é motivo de muita celebração entre escola, alunos e famílias.

O resultado do ENEM 2023 foi liberado no dia 16 de janeiro deste ano, além de ótimos índices de médias alcançadas por nossos alunos em matemática e ciências da natureza, mais uma vez somos destaque no resultado de redação, obtivemos mais de 80 notas acima de 800 pontos, sendo duas delas 980, o conhecido “mil quebrado”, onde um dos avaliadores chegou a atribuir nota máxima. Letícia Vicente fez Mossoró vibrar com a conquista da nota 1000, a cidade toda comemorou o feito de uma aluna que ainda estava nalizando a sua 3ª série, fruto de muito esforço, dedicação e do trabalho das equipes do laboratório e o cinas de redação.

É com um sentimento de alegria e não vaidade que nos orgulhamos em dizer que a tríplice coroa é nossa: temos o melhor resultado olímpico da região, somos a escola que mais aprova no SISU pelo 8º ano consecutivo e mais uma vez o primeiro lugar no ENEM entre as escolas particulares. A escola, as famílias e as inúmeras

O processo de preparação para o ENEM envolveu muito esforço, estudo e dedicação ao longo do ano, no qual o Diocesano teve um papel crucial como escola, contribuindo com uma base ampla em todas as áreas da prova. Uma dica para os concluintes de 2024 é que apesar da rotina de estudo, não esqueçam do lado psicológico e social, pois uma autocobrança excessiva pode gerar nervosismo e impactar negativamente seus resultados”.

JOÃO PAULO SOUZA

1º Lugar em Direito da UFERSA

O processo de preparação para o ENEM no Diocesano tornou a minha trajetória estudantil muito mais prática. Com a equipe de professores parceiros e capacitados, o aprendizado foi da maneira como deveria ser: fácil, leve e dinâmico. Apesar dos obstáculos ao longo do meu Ensino Médio, consegui evoluir a cada aula, provas e simulados, tendo sempre um acompanhamento para avaliar e melhorar a minha rotina e qualidade de estudo. Toda a disponibilidade e o material que a escola me proporcionou favoreceram a minha preparação, inclusive a de redação, que foi um marco e um motivo de orgulho para aqueles que tanto me ajudaram. Para os novos pré-universitários, desejo muita força de vontade para enfrentar esse ano de desa os, mas, acima de tudo, que aproveitem todo o suporte que o Diocesano pode oferecer: todas as aulas, os simulados, as questões e a equipe maravilhosa que está sempre à disposição para tirar dúvidas e para ajudar a organizar a rotina e a encontrar o melhor método de estudos de acordo com cada um. Estudem muito, mas sem deixar de lado as coisas que vocês gostam de fazer, pois isso faz parte do processo de aprendizagem; captem dicas, erros, macetes e tudo que vocês conseguirem. Cada detalhe da sua rotina faz a diferença no seu resultado. Tenham força e persistência que sonhos podem se realizar”.

LETÍCIA VICENTE

Nota 1000 na redação do Enem

8 Mossoró, março de 2024
George Harrison
Grandes conquistas da escola são fruto de todo um processo formativo gerações que por aqui passam são marcadas, pois educar para a vida sempre será nossa maior conquista.

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