DESDOBRA 01

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Editorial Na primeira Desdobra, apresentamos dois textos realizados a partir de conversas com a historiadora e artista Luiza Branco, também entrevistada para a Propágulo Nº 1. O primeiro é uma entrevista realizada em 2020, três anos depois de nosso primeiro encontro, que apresenta outros caminhos seguidos por Branco enquanto recifense residente na cidade de São Paulo e debruçada sobre os processos migratórios inscritos em sua história. O segundo consiste em uma derivação desse encontro para um ensaio intitulado “Quando o sol se põe” publicado no quinto número da Philos, revista de literatura da União Latina. Em seguida, trazemos a entrevista transcrita com Aura, material do qual partiu a primeira matéria publicada pela revista Propágulo, em 2017, e contato inicial dos tantos que ainda se traçariam entre a artista e nós. Os textos são de autoria de Nathália Sonatti, coordenadora editorial da Propágulo, com revisão de Guilherme Moraes, Bruna Lira e Rod Souza Leão. O projeto gráfico é de Heitor Moreira, com revisão de Rod Souza Leão.

Os editores 01


Retorno a Luiza Branco Nathália Sonatti

2020

A pintora recifense Luiza Branco, 25 anos, investiga em seus processos a construção de rotas, trajetos e narrativas que trespassam o Nordeste e a cidade de São Paulo, revisitando construções seculares acerca da persona sertaneja. Em sua poética, o macro e o micro se confundem ao passo que tecem texturas e sentimentos que estão para além da esfera individual. E, para construir esse efeito, a artista se utiliza de ferramentas diversas, como a geolocalização, as coordenadas geográficas, as rotas, as rodovias, tinta a óleo, desenho e pó de mármore. Atualmente, Luiza, que também tem formação em História pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, estuda Artes Visuais no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, onde desenvolve sua pesquisa. É residente no Ateliê 397, espaço que promove pesquisa, produção e exibição de arte contemporânea. O presente texto consiste na segunda entrevista que realizamos com a artista. A anterior fora publicada na primeira edição da Propágulo, lançada em 2017.

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Maria Delma tinta acrílica, betume da judeia, carvão, bastão de óleo e transfer sobre tela 160cm x 100cm - 2018

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Nathália Sonatti - Como você começou? Luiza Branco - A minha mãe pintava em casa e eu ficava tentando imitá-la. Tentava fazer umas coisas meio coloridas como ela, mas eu não gostava muito. Um dia ela me deu uma caixinha de carvão e disse “Ah desenha com isso aqui!”. Comecei a desenhar e me reconheci no preto e no branco, tanto que até hoje em dia isso faz parte e é muito importante para o meu trabalho. NS - Quais são suas principais referências? LB - Jeremy Wood é a minha maior referência, porque ele dizia que o trajeto é memória. Ele fazia as rotas de GPS dele para todo lugar que ia. Depois de nove anos, ele fez um desenho chamado “My ghost”, representando a memória dele, para falar sobre como a paisagem influencia a nossa jornada. Em relação à pintura, gosto muito dos expressionistas abstratos dos anos 50 em Nova York, de Franz Kline, Jackson Pollock, Robert Motherwell e Pierre Soulages, que trabalha, no preto, texturas. Eu tenho muita referência em filme também, como “O homem que virou suco”, e em relação a rotas migratórias tenho o Frederico Filippi, Ícaro Lira, Luciano Fava e Alexandre Brandão. NS - Como é a sua rotina de produção? LB - Então, eu sou muito rápida pintando, digamos que, se fosse um mês, eu gastaria três semanas pesquisando e uma produzindo. A última tela que fiz tinha 4 metros e eu pintei em dois dias. Passo muito mais tempo pesquisando referência, história, lendo e conversando com pessoas, e aí parece que eu vomito tudo em uma semana. 04


NS - De que formas você é atravessada pelo seu trabalho? LB - Fui passar uma semana em Recife e aí conversando com a minha avó, que eles [avós] moraram de 1972 - 1976 em São Paulo, ela começou a contar desses anos aqui. Então, eu comecei a ver muitos pontos em comum da minha existência em São Paulo com a dela, muito pelo fato de ser nordestina e chegar aqui. Minha avó nasceu em Salgueiro, que fica 800 km de Recife, ela casou aos 16 anos, e, aos 25, já tinha quatro filhos. Meu avô era um engenheiro da capital que chegou para construir a BR-232, que liga o Recife até Araripina. Ele foi passando por várias cidades até chegar em Salgueiro, onde conheceu minha avó. Carregou ela e se casou com ela. De Salgueiro, foram para Catende. De Catende, foram para Caruaru. De Caruaru, para Recife e depois, para Alagoas e para São Paulo. Olha esse trajeto! É porque eu vou falando e desenhando. Decidi fazer esse trajeto todo que minha avó fez. Eu tinha a necessidade de criar relações físicas reais entre essas duas existências em décadas distintas e estabeleci a geografia como esse ponto de ligação. Por ser engenheiro e ter passado por esse roteiro todo também, meu avô tinha umas aerofotogrametrias da época. Antes, eles contratavam aqueles aviões teco-teco e botavam um câmera para ver todo o terreno. Hoje é satélite, você entra no Google Maps. Comecei a implementar o desenho e a memória como fotografia no pictórico, e, a partir disso, entraram as texturas de São Paulo, as fotos de quando eles moraram aqui e desenhos por cima de tudo isso. 05


Atualmente, estou em um novo momento, penso em fazer pintura expandida e comecei a sair um pouco do íntimo e ir para o coletivo nas minhas produções. Não que a experiência da minha avó em São Paulo não se aplique à experiência de diversas mulheres nordestinas... Aplica-se. Mas quero ir além, ir do micro pro macro. Eu precisava de um ponto de partida maior para falar de fluxos migratórios. Então, lendo Os Sertões de Euclides da Cunha, resolvi pegar Canudos como esse ponto, porque acredito que a Guerra de Canudos foi uma primeira mobilização de fluxo migratório para o Sudeste. Contudo, é mais que a guerra, sabe? É quando o Sudeste veio pela primeira vez como soberano sobre o Nordeste, e eu acredito que esse é o maior ponto de partida, tanto que o Euclides da Cunha fala que os nordestinos deveriam ter aprendido com os bandeirantes, ele era darwinista social e trazia os bandeirantes como uma raça superior e o sertanejo como inocente, como histérico. Comecei a ver essas coisas absurdas e pensei “É agora que eu vou começar. Esse é o ponto de partida.” NS - Por que continuar produzindo? LB - É quase como uma necessidade visceral, às vezes eu acho que é a única coisa que sei fazer. Mas continuar produzindo fala muito sobre meu desejo de mostrar essa história, eu quero tornar isso internacional, quero contar a história desse trânsito, todo mundo tem que saber! É muito diferente de só falar que as pessoas só brotaram aqui porque elas não tinham comida, nem trabalho. Ninguém quer sair de casa, a gente sai por necessidade. É a paisagem que determina nossa jornada. Eu fico pensando que essas histórias precisam ser contadas e o nordestino tem que passar a ser visto como desbravador nessa cidade. 06


Não foram os bandeirantes que nos desbravaram, foi a gente que desbravou essa cidade, porque imagine você chegar aqui com mala e cuia, sem ter lugar para ir, sem ter casa, você chega no centro de São Paulo e vive sua vida por aqui durante 40, 50 anos... Eu já falei demais, de mim, da minha família, e isso foi precioso para mim, mas agora eu quero continuar a produzir para contar essa história que não mostra a gente desnutrido, sem ter o que comer. Eu quero falar de aventureiros, de pessoas que desbravaram.

As crianças Branco tinta acrílica, betume da judeia, carvão, bastão de óleo e transfer sobre tela 170cm x 200cm - 2018

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Quando o sol se põe Nathália Sonatti

2020

Como se conta uma história de mil passos, que desgasta a sola do pé e as palavras? Quem guarda a história de um corpo, de dez, cem, mil corpos? Se eu começar a dizer cada lembrança das terras onde o céu e o chão brilham até chegar nas rodovias modernas, onde o GPS fala perpetuando a repetição desse movimento internalizado por gerações, alguém vai escutar? Mas quem está disposto a escutar, escutar com os ouvidos, sem a língua se metendo entre os dentes e o coração atento? A artista Luiza Branco, de 25 anos, nos joga em rotas de colisão através de seus trabalhos, onde as perguntas evocam sonhos forjados, revoltas silenciosas e alegrias guardadas em dias distantes do hoje, mas que interferem diretamente na maneira como transitamos pelo mundo. A primeira vez que conversei com Luiza Branco foi em meados de 2017. Era noite, eu em casa, ela em São Paulo, fiz algumas perguntas pelo Whatsapp na intenção de mapear os caminhos pelos quais a pintora dava indícios de querer seguir. Já nessa época, o preto e branco apareciam intrínsecos às telas e realidades pintadas por ela. Naquele momento também, as texturas, mistérios e 08


Gio vende tinta acrílica, betume da judeia, carvão, bastão de óleo e transfer sobre tela 160cm x 100cm - 2018

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lembranças estavam começando a dar pistas que seus percursos criativos cruzariam, em pouco tempo, com os processos de entender seu corpo em meio à nova cidade. As respostas dela às minhas indagações visitaram o passado, as conversas com mulheres fortes que atravessaram sua vida e a energia da criança que nunca parou de desenhar. Na segunda vez que conversei com Luiza, também era noite, o contexto era diferente, mas os lugares eram os mesmos, eu estava novamente em casa, e ela continuava em São Paulo. Nos falamos por vídeo e, agora, tudo havia se metamorfoseado. Nas primeiras trocas de palavras da artista já pude vislumbrar: durante os anos que passaram, ela tinha andado fora das curvas óbvias que seu trabalho poderia vir a percorrer. Sua rotina de produção ainda passeia por acúmulos de memórias, mas seus processos criativos atravessam uma amplitude maior de corpos. Noto ali que as vozes presentes na interlocução estavam mais seguras, cientes de si. Quando ouço sobre seus estudos atuais acerca do Nordeste, penso nos seguintes versos, que ecoam em minha mente: Quando o sol se põe, o preto e branco caminham sobre a terra tomando as faces do breu e da lua Das 18h às 6h eles são capazes de reviver memórias ao flertarem com o ar melancólico evocado pelas brisas noturnas

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Esses encontros são capazes de revelar sonhos e angústias que as noites que findaram entregam ao esquecimento as pessoas recorrem ao conforto das penumbras, mas sabem: um dia seus corpos também serão envolvidos pela névoa das lembranças.

Às vezes Luiza me parece pegar a energia de encontros entre o real e a ficcionalização e estendê-los nas suas telas, tirando das sombras perspectivas mais coerentes sobre estar no mundo e ser nordestina(o). Atualmente, a pintora tem sido levada por suas inquietações a Canudos. Em trabalhos mais recentes, ela busca cavar novas rodovias sobre a historiografia da região, revogando estéticas ultrapassadas na representação de narrativas seculares. A intenção de seus gestos aponta para a ligação direta de causalidade entre o que já se foi e o que se é, lembrando ao espectador que é preciso estar atento, pois o Nordeste nunca se rendeu.

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Retorno a Aura Nathália Sonatti

2017

Atravessada por performance, instalação, fotografia e videoarte, Aura parte de processos de incorporação e absorção ininterrupta do mundo que lhe afeta. Na entrevista realizada em 2017 para a revista Propágulo Nº1, ainda aos 19 anos, a artista já apresentava o começo de uma investigação a partir dos domínios e intersecções entre corpo e mundo, vida e morte e mutação e estabilidade. Após esta edição, lançada na Galeria Aquário Oiticica, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), no Recife, a artista colaborou com a Propágulo enquanto uma das curadoras de sua quarta edição, com exposição realizada em galpão de estacionamento tensionado para espaço expositivo na Rua do Brum, na mesma cidade. Atualmente, em contexto de suspensão social, é participante assídua do Clube de Leitura e Debate da Propágulo e vem, nos últimos meses, sendo entrevistada por Guilherme Moraes para edição online que comemora os 3 anos do coletivo.

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Foto: JEAN - 2020

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Nathália Sonatti - Queria te perguntar, primeiro, de onde vem essa tua vontade de se pintar, de se produzir dessa forma? Aura - Essa agonia sempre existiu, desde criança. E eu sempre fui muito agoniade com a minha imagem e por isso minha casca sempre mudou muito. Só que eu não entendia muito o que eu era, o que eu vivia, eu só vivia… ia fluindo. Chegou um momento, com a adolescência, que algo em minha cabeça me disse que eu poderia ser mais do que eu sempre fui, mais até do que humane, e fazer isso justamente transformando a minha aparência. Ou seja: mudar quem eu era, esteticamente, e, com isso, conseguir ser o que eu queria ser, que poderia variar ao longo do tempo. NS - Então é uma questão de expansão dos seus “eus”? A - É sim, é essencialmente isso. É a maximização de mim, é expandir o que tá aqui dentro. NS - Certo. E essa expansão estaria motivada pelo fato de não se encaixar em apenas uma única forma de ser ou de se expressar? A - Eu posso estar com uma casca agora e, depois, não mais querer habitá-la. No momento ela não vai mais fazer sentido para mim. Aí eu tenho que sair. NS - Tem algum momento em que você procura voltar para alguma casca anterior? A - Na minha vida tudo se traduz em ciclos, é uma coisa que eu só percebi depois que eu comecei a me pintar. Pude ver as fotos e perceber que algumas coisas se repetiam dessa forma. Em alguns

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momentos eu estava com algum tipo de aparência e, depois, isso se repetia, só que muito mais elaborado. Se você parar para perceber, tudo se repete. NS - Quando você performa, se identifica enquanto Aura. De onde vem o nome? A - Foi um nome dado. Maria [Clara Araújo]1, acompanhada por Naldo [Six], disse que meu nome tinha que ser Aura. Aura, na minha vida, é um nome meu, como se tivesse sido escolhido por mim. Acho que pela minha conexão com Maria, ela sabia que isso seria meu, em algum momento. NS - Como você prefere ser chamade? A - Realmente não ligo para o nome que você me chama, pra mim tanto faz. Eu sempre andei no mundo solte, fascinade por tudo que é belo e cagando para o que as pessoas estavam falando. Eu sempre amei o nome Mauro. Agora, ele tem me contemplado menos, desde que Aura surgiu. Auro é um nome que faz total sentido pra mim. Eu sou essas versões de Mauro, Maura, Auro, Aura, pra mim faz total sentido.

1 - A pernambucana Maria Clara Araújo é pedagoga e pesquisadora das pedagogias das travestilidades. Atualmente é assessora parlamentar da Mandata Quilombo, na Assembleia Legislativa de São Paulo, coordenada por Érica Malunguinho, deputada estadual eleita pelo PSOL em 2018.

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NS - Você prefere se identificar como performer ou drag? A - Eu já tinha começado a me pintar, mas fazia isso em casa, nem passava pela minha cabeça sair. Para mim, me imaginar era o essencial. Eu sempre fiz pra me preencher, por isso era em casa. Aí, umas amigas começaram a fazer drag, e nem sabiam que eu me pintava nem nada, mas eu não tinha coragem, achava que era algo que eu nunca iria fazer. NS - Por quê? A - Era medo, muito medo. Mas chegou um momento em que uma amiga minha foi performar numa festa, e eu precisava estar lá, só que não tinha o dinheiro para comprar o ingresso e entrar. E drag era de graça! Pensei: “Eu vou. Eu vou! Acho que vou conseguir.” E disse para mainha: “Eu vou para uma festa e preciso de umas roupas suas.” Ela meio que não deixou, mas deixou. No dia, eu tava super nervose. Pedi ajuda de todo mundo, todo mundo me arrumando, me amarrando. Esse dia foi mágico. Foi o dia em que eu fui para a rua sentindo uma energia que nunca tinha experimentado. Acho que foi a noite mais fantástica, nunca consegui explicar. Cheguei em casa e passei a manhã inteira sem querer lavar o rosto, sem querer tirar a roupa, sem acreditar no que tinha acontecido. E, desde então, tive certeza de que queria fazer isso o tempo todo. Queria passar o tempo todo pintade, o tempo todo montade. Inicialmente eu não me incomodava com o termo drag, era o que eu tinha feito, tinha me montado de drag para ver uma amiga drag

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performar. Só que depois que comecei a fazer muito, percebi que não tinha nada a ver com isso, era só eu me pintando. Associando a drag, acabava que… Eu até estranhava estar entrando de graça nas festas sem ser drag. NS - E o teu processo de maquiagem, tu já pensa antes, a concepção inteira, ou vai acontecendo, vai surgindo? A - Apenas uma vez eu desenhei o que eu queria, e foi antes da minha primeira performance. Normalmente eu tenho uma ideia, sento, me concentro e faço. É mais instintivo. NS - Cada performance tem um título específico, como é esse processo? A - É tudo muito bagunçado. Surge. Escolho antes, depois… Só uma vez tive a ideia de início, de título. NS - E qual o teu momento de maior satisfação? Quando tu se sente bem contigo? A - É o momento que as pessoas estão vendo o mais próximo do que eu sou. É isso, eu sinto meu corpo completo, a minha existência completa, é inexplicável. Saber que tudo no meu corpo está onde deveria estar. NS - Quais os custos que envolvem esse trabalho? A - Vários. Desde que eu saí do Ensino Médio, vivi horrores de crises por não querer estar em uma faculdade. Eu nem queria, nem passaria, eu não tava nem aí. Comecei a fazer essas coisas a partir

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dessa época, desde então. Fazer meu trabalho é o que me mantém bem. Se eu tiver que entrar em outro tipo de trabalho, algo para ter uma vida melhor, no sentido financeiro, eu vou enlouquecer, pirar, e não vai dar certo. Até então eu me viro para fazer meu trabalho, nunca consegui me manter com performance. Todas as vezes que performei foi por querer. Não é algo pago para ser executado, é algo por mim. NS - A natureza é bem constante no teu trabalho, qual a razão disso? A - Fui criade em um sítio e sempre fui muito sensível a estímulos visuais. Eu sou a louca da natureza o tempo todo. Fico muito fascinade, me fascina tanto que às vezes me enlouquece. Aí tento botar pra fora. Quando eu vejo algum elemento que eu me apaixone, eu sinto a necessidade de me fundir a ele. Não é colocar em mim e usar como adorno. Eu sinto vontade de ser. Ser. Isso é uma grande frustração, mas o que me move também. NS - Tu acredita em um “eu” individual como essência, único, ou são vários, separados? A - Essa é uma questão que me pergunto o tempo todo: se eu sou todas essas coisas ou se eu sou algo que ama todas essas coisas… Isso não sei, mas quando penso em todas as coisas que já fui, sou e ainda vou ser, isso me habita de alguma forma.

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