Ed 019_Jul Ago 21_Conteúdo Compartilhado

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EDIÇÃO #19 / JUL AGO / 2021

ENTREVISTAS

Transformação Digital Os desafios da Transformação Digital e os avanços do mundo virtual Responsabilidade Social Como formar crianças virtuosas COLUNA

O que é e qual a importância da comunicação positiva?

ESG e Tecnologia Leap traz para o Brasil ferramenta de dados inovadora para facilitar a implantação de práticas ESG Inovação e Ecossistema Instituto Caldeira conecta empresas gaúchas com a Nova Economia


IDEALIZAÇÃO

DIAGRAMAÇÃO E CRIAÇÃO

Eden Paz

Muriã Ferri

CEO e Sócio Fundador ConsulPaz

Marketing e Comunicação ConsulPaz

COLABORAÇÃO

JORNALISTA E EDITOR RESPONSÁVEL

Alua Kopstein Autora do Livro “Crianças Virtuosas” Eden Paz CEO e Sócio Fundador ConsulPaz Joana Sopper Sócia ConsulPaz

Caco da Motta CEO Caco da Motta Comunicação Registro Profissional 7220/91/RS

FACILITADOR E EDITOR DO PODCAST

Liza Zotz Jaworski Business Director da Leap ESG Powerhouse

Clairton Braun

Luíza Fresina dos Santos Rocha Project Director da Leap ESG Powerhouse

APOIO

Pedro Augusto Bocchese Diretor Núcleo Sistemas - Business Intelligence, Inteligência Artificial, RPA e Experiência Imersiva Pedro Freitas Valério Diretor Executivo Instituto Caldeira Renato Martins Consultor de comunicação

CEO Grupo Braun

Grupo Braun


EDITORIAL APRENDIZADO CONTÍNUO, TROCAS DE EXPERIÊNCIAS E CONTEÚDOS RELEVANTES, ISTO TEM SIDO O NOSSO NORTE. Neste mundo de tamanha diversidade de conteúdos, informações e dados, o primeiro exercício é selecionar bem o que será consumido, afinal, o nosso maior e escasso recurso, é o tempo. Por isso, buscamos sempre trazer assuntos diversos e que sejam relevantes. Por exemplo, nesta edição, conseguimos mesclar assuntos que se completam e que, seguramente, podem ser úteis para os nossos leitores. Vamos navegar por temas como ESG e Tecnologia, falando sobre a importância da sustentabilidade e dos dados; depois, aportamos em voluntariado e na construção de virtudes em nossas crianças. A próxima parada fala sobre transformação digital e, aqui, temos a oportunidade de abordar como aplicar estas tecnologias disruptivas para, enfim, atracarmos na inovação e na construção de um ecossistema que permita a ampliação de práticas e conceitos. Internamente, continuamos com os nossos projetos junto aos clientes, seguimos apoiando na implementação de Serviços Compartilhados [CSC], nas jornadas de transformação através da Gestão da Mudança [GMO], e apoiando no aumento da eficiência e sustentabilidade dos negócios através dos projetos de Processos. Assim, temos levado valor para os nossos clientes e apoiando a se manterem competitivos e sustentáveis. Temos a convicção, cada vez maior, de que o aprendizado ao longo da vida, ou seja, aprendizado contínuo, é o que tem feito e continuará a fazer a diferença para aqueles que querem transformar o mundo. É neste caminho que temos investido em nossa equipe e incentivado cada sócio, cada colaborador a buscar a aprender sempre. Nós acreditamos que é preciso aprender todos os dias, estar atento às oportunidades formais e informais de aprendizado, e que o aprendizado passado não é descartado, mas, sim, serve de base para a construção do novo. Convido vocês a navegarem pela nossa revista e, para próxima edição, já adianto que teremos novidades. Aproveitem a leitura e, para aqueles que ainda não recebem nossas edições diretamente em seu e-mail, não deixem de se cadastrar em nosso site para receberem em primeira mão todos os nossos conteúdos. Agradecimento aos nossos entrevistados que contribuem muito para o sucesso da nossa revista sempre com conteúdos diferenciados e de valor: Alua Kopstein, Pedro Freitas Valério, Liza Zotz Jaworski, Luíza Fresina Dos Santos Rocha e Pedro Augusto Bocchese. Um abraço fraterno, com atenção dos cuidados à saúde.

CEO e Sócio Fundador da ConsulPaz Membro do Conselho da ABSC


NESTA EDIÇÃO

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ENTREVISTA Os desafios da transformação digital e os avanços do mundo virtual

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ENTREVISTA Leap traz para o brasil ferramenta de dados inovadora para facilitar a implantação de práticas ESG

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ENTREVISTA Instituto Caldeira conecta empresas gaúchas com a Nova Economia

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ENTREVISTA Como formar crianças virtuosas

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A CONSULPAZ

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Programa Executivo de Imersão para líderes de Shared Services Eden Paz palestra mais uma vez sobre as mudanças e tendências do modelo de CSC para o futuro.

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ConsulPaz fazendo parte do time Caldeira Nosso time passa a integrar o Programa de Membership do Instituto Caldeira

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Consultoria focada em Gestão Empresarial, especializada na identificação de cenários e relações nas empresas, com soluções e serviços inteligentes, práticas inovadoras e que entregam valor ao cliente. Priorizamos a busca de oportunidades e ganhos para nossos clientes, Gerando Valor, Reduzindo Custos e implantando Melhorias Eficientes e Contínuas.

A nova estagiária de Comunicação da ConsulPaz Junte-se a nós e dê as boas-vindas à Nayana PORTO ALEGRE / RS (51) 3026 0070

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Coluna Caco da Motta O que é comunicação positiva? entrevista com Renato Martins, líder e fundador da Rede Atitude Positiva.

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E N T R E V I S TA

T R A N S F O R M A Ç Ã O D I G I TA L

OS DESAFIOS DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E OS AVANÇOS DO MUNDO VIRTUAL Entrevista com Pedro Augusto Bocchese - Diretor Núcleo Sistemas, Diretor de P&D do Grupo Uniftec e autor do livro “Buscador Google Hummingbird”. Dados do Fórum Econômico Mundial dão conta de que até o fim de 2022, 50% das habilidades profissionais que existem hoje serão transformadas, sendo substituídas por outras. Mais de 1 bilhão de empregos no mundo serão completamente transformados ao longo da atual década. Em 2022, 133 milhões de novos empregos serão criados pela digitalização. Até 2025, mais da metade do trabalho no mundo já será realizado por algoritmos e máquinas. Para falar sobre os desafios da nova economia, da presença cada vez maior da Inteligência Artificial, da Realidade Virtual e de como as empresas devem embarcar nesta jornada sem volta, Eden Paz, CEO da ConsulPaz, com o apoio de Clairton Braun, CEO Grupo Braun, conversaram com Pedro Augusto Bocchese, diretor da Núcleo Sistemas e autor do livro: "Buscador Google Hummingbird".

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Eden Paz (Porto Alegre) - Gostaria de iniciar nosso bate-papo com algo que não é mais novidade, mas também ainda não é muito percebido pela maioria das pessoas: Realidade Virtual e experiência imersiva. Pedro Augusto Bocchese (Caxias do Sul) - O conceito de experiência imersiva eu trago como um grande guarda-chuva que abarca outros conceitos tecnológicos como realidade virtual, realidade aumentada, realidade mista e imagens e vídeos 360º. Eu sempre compreendo a vivência da tecnologia como meio não como fim. Os robôs e os algoritmos não vão substituir os seres humanos. Profissões vão deixar de existir e novas profissões vão surgir. A realidade virtual é dada

num ambiente virtual, é totalmente digital, se utiliza de um óculos, roupas e o usuário fica imerso neste ambiente e ele tem interações. A realidade aumentada é o real aumentado pelo digital. É quando se incluem objetos em 3D dentro do real como, por exemplo, os filtros do Instagram. A realidade mista abrange a relação entre a virtual e a aumentada e ainda está engatinhando no Brasil. Nos Estados Unidos, existe uma aceleração no uso de realidade mista. Imagens e vídeos em 360º são utilizados em passeios virtuais, integrações e organizações, com a narração de robôs e, também, é possível incluir objetos em 3D nestas experiências. Eden - Quando eu fui comprar cadeiras para o escritório, um fornecedor oferecia a possibilidade de visualizar as cadeiras em 3D apontando o smartphone par a o meu ambiente. Pedro - Esta utilização de realidade aumentada está sendo implementada em várias empresas de móveis no

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Eden - Qual a importância destas ferramentas e soluções tecnológicas e como elas impactam na nova economia e na competição de mercado?

(RPA), de realidade virtual e aumentada, realidade mista, inteligência artificial, reconhecimento de biometria, ILT (Instructor-Led Training) gera maior competitividade. Para as empresas serem competitivas, elas precisam obrigatoriamente iniciar e acelerar um processo de transformação digital. Estas tecnologias estão despontando de forma positiva dentro das organizações como a automação de processos repetitivos que podem ser substituídos por robôs. É possível com o uso de inteligência de negócios identificar não só o passado e o presente, mas também esta projeção de tendência, de futuro. A implementação de bots estabelece relacionamento com os clientes. Esta aceleração parte de uma transformação digital, onde é possível entender a empresa em todos os aspectos que vão ter pessoas, processos e tecnologia.

Pedro - O grande desafio das organizações, mesmo aquelas do modelo tradicional, é se aproximar do digital e ter em um dos seus pilares a inclusão de tecnologia. O uso de automação de processos robóticos

Eden - Na sua visão de empreendedor e pesquisador, como a transformação digital e a inovação podem ajudar a reconstruir empresas tradicionais?

seu portfólio de produtos. Este recurso está facilitando também no B2C, que é o comércio eletrônico para o consumidor final. É possível alterar texturas, cores. Clairton - Na questão das habilidades, isso provoca que alguém que era fotógrafo se torne programador ou editor de vídeos 3D? Pedro - Várias empresas nos procuram hoje porque não querem mais fotos. A gente pode renderizar o ambiente e deixar muito próximo de uma foto e o olho humano não percebe se aquilo é um 3D ou uma foto real.

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Pedro - Os principais desafios desta transformação são dos executivos. Os executivos precisam compreender que existe um investimento. O perfil do brasileiro é para que o resultado seja rápido, mas não é. Estamos falando de uma transformação digital, uma mudança de cultura, com a implementação de tecnologias, que hoje estão à nossa disposição, mas no nosso inconsciente elas estão muito longe. Existe todo um trabalho de processo, pesquisa, entendimento, remodelagem dos processos. Então, o maior desafio destas organizações é entender a importância de toda esta transformação. É preciso olhar para dentro de si e verificar se os processos estão, de certa forma, mapeados, otimizados e compreendidos. Perceber se as pessoas que trabalham também entenderam esta nova onda ou este novo modelo de trabalho e buscar a tecnologia para que eu possa executar o conceito de transformação digital. É como uma jornada dentro da organização.

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Clairton - Como a questão da ética é tratada neste contexto de transformação digital, qual sua importância e quais impactos possíveis? Pedro - Uma das diretrizes vem conceitualmente dos assessments e, agora, nós temos a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Uma parte da LGPD é a tecnologia, nós temos os aspectos dos processos, do jurídico. Uma ânsia faz com que se coloque a tecnologia antes de todo o resto. Os projetos muitas vezes não têm sucesso porque nós invertemos a importância do nosso negócio. Nós não precisamos colocar a tecnologia na frente. Nós precisamos das pessoas, da cultura, do processo e com base nisso nós vamos entender quais tecnologias nós vamos incluir em cada uma das partes. Eden - Comente um pouco sobre o seu livro, “Buscador Google Hummingbird: análise discursiva do processo de individuação a partir do conceito do filtro invisível.

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nós usássemos mais este buscador, redes sociais, e tivesse uma interação na internet, mais eles conseguiam compreender e estar colocando-nos em cada bolha. Estamos numa bolha e não conseguimos sair dela. Isso me marcou muito. Foi em 2015. Comecei a fazer um estudo mais aprofundado e o desdobramento foi o livro.

Pedro - Foi a minha tese de doutorado com algumas adaptações para formato de livro. E quando eu entrei no doutorado, basicamente, comecei a estudar sobre tecnologias emergentes. Tive a oportunidade de acompanhar o lançamento do Eli Pariser* num Ted Talks (acompanhe aqui) que fala basicamente do conceito chamado de The Future Bubble. Ele trouxe uma reflexão sobre o que estava acontecendo com o buscador do Google e com as próprias redes sociais como o Facebook de colocar as pessoas dentro de uma bolha. Cada vez que

Trabalhei também sobre o Mito da Caverna, que não deixa de ser próximo disso e fiz uma revisão bibliográfica bem pesada. Fiz uma avaliação de todas as versões dos buscadores do Google até chegar no Hummingbird, que é do beija-flor. Fiz testes com grupos de pessoas e individuais, várias buscas no Google e depois disso fiz uma avaliação do processo de individuação do indivíduo na rede. Parece redundante, mas é possível mostrar o quão perigoso é isso e estamos também permitindo que tudo isso aconteça. Eden - Quais as novas profissões e habilidades que a tecnologia vai exigir de nós?

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Pedro - Na última aula que eu ministrei, nós começamos a fazer uma avaliação no Linkedin de novas habilidades e competências. Até porque houve um movimento disruptivo quando o Nubank e o Google identificaram que não era mais preciso ter conhecimentos uma graduação ou um curso técnico - para trabalhar lá. Eles iriam fazer um mapeamento mais cognitivo porque o conteúdo eles entregavam. Claro que depois eles voltaram um pouco para chegar a um equilíbrio. Mas quais são as habilidades e competências exigidas que passamos a enxergar? Hoje, em qualquer profissão, as empresas vão começar a se utilizar de um conceito chamado de Data Run (corrida dos dados), o Data Driven, que são a direção por dados dentro das próprias organizações. Então, as empresas estão buscando profissionais com requisitos obrigatórios que conheçam de ferramentas de BI (Business Intelligence), tenham uma visão sistêmica, é desejável que tenham conhecimento de SQL (Structured Query Language ou Linguagem de

Consulta Estruturada), estar num perfil mais de engenheiro de dados, ter um papel voltado à globalização sobretudo no idioma em inglês e entender um perfil de remuneração por resultado. Também são fundamentais os aspectos cognitivos de relacionamento, conseguir trabalhar o equilíbrio emocional dentro da sua estrutura, trabalhar num modelo de propósito e estarmos felizes onde trabalhamos. Tanto a empresa precisa passar qual é o propósito dela como as pessoas estarem alinhadas e este propósito. É importante ter um conhecimento de tecnologia sob todos os aspectos. Os processos repetitivos de trabalho não vão ser mais executados por pessoas. Vamos trabalhar numa camada mais intelectual, mais de uma análise de dados. Além disso, temos que buscar resultados com uma reengenharia de processos que exige conhecimento de BPM (Business Process Management gestão de processos de negócio). Todas estas estruturas começam a fazer parte de requisitos mínimos para trabalhar dentro de uma organização.


Eden - Ou seja, não é um perfil pronto. Nós teremos que buscar estes conhecimentos à medida que precisarmos, de acordo com a necessidade. Pedro - Em qualquer carreira, nós vamos ter que estar constantemente nos aperfeiçoando. Ou seja, nós estamos falando da necessidade de capacitações cognitivas, de liderança, a compreensão de nós mesmos, quesitos técnicos e do nosso negócio. Uma das coisas mais importantes é o nosso equilíbrio emocional porque se nós tivermos persistência, resiliência, e nos relacionarmos com pessoas de bem, com certeza, teremos muito êxito tanto profissional como pessoal.

*Eli Pariser é cofundador da Upworthy, autor de "The Filter Bubble" e projeta a tecnologia para ajudar a construir sociedades melhores e mais democráticas.

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PEDRO AUGUSTO BOCCHESE Diretor Núcleo Sistemas, Diretor de P&D do Grupo Uniftec e autor do livro “Buscador Google Hummingbird”

Você pode acompanhar Pedro em seu perfil no LinkedIn e encontrar o seu livro na loja da Amazon.

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NOTÍCIAS 6º ENCONTRO NACIONAL ABSC

PROGRAMA EXECUTIVO DE IMERSÃO PARA LÍDERES DE SHARED SERVICES Vem aí mais uma edição do Programa realizado pela Blueprintt, compartilhando todos os conceitos, tendências e mudanças ocasionadas pela tecnologia e a transformação digital. No dia 27 de Outubro, Eden Paz representará a ABSC – Associação Brasileira de Serviços Compartilhados, e a ConsulPaz, com sua palestra “O novo papel do SHARED SERVICES: Entenda as tendências e como aplicá-las para aumento de eficiência nos negócios” apresentando todas mudanças previstas para o modelo de CSC para os próximos anos e seu papel nesse novo contexto, como o modelo poderá se transformar e adaptar a um centro de soluções com alto valor agregado e todos os impactos da transformação digital e cultural, preparando equipes para promoverem soluções. Participe!

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NOTÍCIAS

CONSULPAZ FAZENDO PARTE DO TIME CALDEIRA A partir do mês de Outubro, a ConsulPaz passará a fazer parte do Programa de Membership do Instituto Caldeira. O programa, tem o objetivo de incentivar e promover práticas relacionadas às novas tecnologias e inovação e receberá nosso time de Novos Negócios, liderado pela sócia Joana Sopper. Ao fazer parte do Membership do Caldeira nos conectaremos com mentes inovadoras do mercado, acessando às iniciativas promovidas pelo Instituto e ao Hub de Inovação. O “Hub conta com uma agenda de eventos, programas de inovação e conteúdos exclusivos para a comunidade.” QUER SABER MAIS? Acesse institutocaldeira.org.br e informe-se!

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NOTÍCIAS

Você conhece a Nayana? Nayana tem 22 anos e mora em Canoas, no Rio Grande do Sul. Atualmente estuda História da Arte, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, além de seus estudos, é bolsista em pesquisa sobre arte na internet e dedica seu tempo a outros no em qual produz Nayana tem 22 projetos anos e mora Canoas, noconteúdo e outrasestuda redes sociais. Rio Grande dopara Sul.blogs Atualmente vem somar Federal ao nosso História da Arte,Ela na Universidade do time como estagiária Rio Grande do Sul (UFRGS) e, alémda deárea seus de Comunicação trabalhar, estudos, é bolsista em pesquisaesobre arte principalmente, com nossos na internet e dedica seu tempo a outros projetos no qualconteúdos. produz conteúdo para blogs Seja bem-vinda, Nayana. e outras redes sociais. Ela vem somar ao nosso time como estagiária da área de Comunicação e trabalhar, principalmente, com nossos conteúdos.

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E N T R E V I S TA

E N V I R O N M E N TA L , S O C I A L A N D GOVERNANCE | TECNOLOGIA

LEAP TRAZ PARA O BRASIL FERRAMENTA DE DADOS INOVADORA PARA FACILITAR A IMPLANTAÇÃO DE PRÁTICAS ESG Entrevista com Liza Zotz Jaworski, diretora de Negócios, e Luíza Fresina dos Santos Rocha, diretora de projetos da Leap ESG Powerhouse O mundo mudou e não para de mudar. A pandemia acelerou os processos de engajamento humano em ações positivas. O conceito de ESG (environmental, social and governance) nunca esteve tão presente. As questões ambientais, sociais e de governança são hoje fundamentais na estrutura das empresas e na cultura das novas gerações que estão ditando o rumo do mundo corporativo, da sociedade com alta influência no mercado financeiro. Eden Paz, CEO da ConsulPaz, com o apoio de Clairton Braun, CEO do Grupo Braun, conversaram sobre o tema com Liza Zotz Jaworski, diretora de Negócios, e Luíza Fresina dos Santos Rocha, diretora de projetos, da Leap ESG Powerhouse. Destaque para a importância do ESG, o papel do indivíduo e dos líderes e a utilização de uma ferramenta inovadora para mensurar as práticas sustentáveis nas empresas e seus fornecedores que a Leap traz para o Brasil e para América Latina. 8 minutos para ler CONTEÚDO COMPARTILHADO

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Eden Paz (Porto Alegre) Podemos iniciar com a conceituação do que é o ESG e sua origem? E qual a importância do ESG para as organizações e sociedade? Liza Zotz Jaworski (Porto Alegre) A gente pode começar falando sobre o significado das três letrinhas ESG. É uma sigla em inglês das palavras environmental, social and governance que significa meio ambiente, social e governança. Eu, de Porto Alegre, e a Luíza, em Londres, estamos ligadas nas últimas tendências deste mercado de ESG na Leap e bem focadas em disseminar tecnologia, conectando ESG com inteligência de dados. O conceito de ESG não é novo, o guarda-chuva é novo porque ele vem de um conceito de sustentabilidade que surgiu na década de 70. Foi durante a conferência de Estocolmo que se falou pela primeira vez em desenvolvimento sustentável. Depois, teve uma evolução com a criação de índices no Brasil e globais, conferências, relatórios, o GRI (Global Reporting Initiative)*, o CONTEÚDO COMPARTILHADO

Sistema B, um movimento global que busca alinhar negócios para impacto positivo desde 2006, tivemos investimento de impacto falado pela primeira vez pela JP Morgan, Geração de Valor Compartilhado em 2011. Em 2015, foram criados os 17 objetivos de desenvolvimento da ONU. Em 2019 e 2020, uma liderança o Larry Fink**, da Blackrock, uma gestora de recursos com mais de US $9 trilhões, publicou cartas para investidores onde, a partir delas, houve uma remodelação completa no mercado financeiro. A sustentabilidade baseia de forma específica os fatores de ESG e isso se tornou um critério essencial na determinação do valor de longo prazo das empresas. Este marco insere para dentro deste guardachuva os mercados financeiros e com isso todos os negócios. Fala muito do "s" (social) com a questão do direito individual e da sociedade, diversidade, inclusão, equidade. As questões ambientais precisam de um impacto positivo para agora e não mais para as próximas gerações como se falava. A sociedade está demandando tudo isso. 20


As novas gerações não querem viver num ambiente sem impacto positivo nem trabalhar numa empresa que gere impacto negativo para a sociedade como um todo. Eden (Porto Alegre) - Por que as empresas devem ser sustentáveis e como se mede os resultados das ações de ESG? Luíza (Londres) - O ponto principal de porquê uma empresa deve se importar com ESG, com sustentabilidade, é pensar que numa sociedade todos nós estamos conectados. Tanto os indivíduos como as empresas estão conectados de uma forma mais ampla mesmo que eles não sejam consumidores diretos daquele serviço ou daquele produto oferecido. Eu ganho muito mais quando os meus stakeholders estão fortes e saudáveis, financeiramente, culturalmente e intelectualmente. É uma relação de ganha-ganha. Então, se a minha organização está inserida numa sociedade saudável, eu consigo extrair o melhor dela e dar o meu melhor também. É muito interessante ver como é importante a atuação das CONTEÚDO COMPARTILHADO

empresas no ecossistema quando estão comprometidas com a entrega de ESG. Vale para empresas de qualquer porte porque todas têm um potencial de gerar um impacto negativo ou positivo. Quando ela escolhe pelo impacto positivo, só tem a ganhar. Um dos focos principais da Leap é medir o ESG. Tem uma frase que eu gosto que diz: "a gente não consegue aprimorar o que a gente não consegue medir." Então, a gente começa medindo tanto o "E “como "S" e o "G" numa coleta de dados que faz a análise da situação e cria métricas. O nosso objetivo é direcionar a empresa. Nós temos ferramentas como a aplicação da matriz da materialidade que é utilizada globalmente e, também, aqui na Inglaterra. Ela faz uma coleta de dados de todos os stakeholders internos e externos. A gente modela os dados e consegue dizer para a empresa qual área ela deve investir para obter resultados de ganhaganha. Clairton Braun (Porto Alegre) Qual a importância destes dados dentro do ESG?

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Luíza - Eu estou há oito anos trabalhando com inteligência de mercado. Tanto no Brasil como aqui na Inglaterra, eu nunca precisei colocar em relatórios executivos informações sobre governança, meio ambiente ou social. Porque as empresas estão acostumadas a medir performance das vendas, dos funcionários, das máquinas. Algumas empresas maiores já têm relatório de responsabilidade social, mas nunca a performance com o seu meio, com a sua comunidade. Hoje em dia, isso está mudando. Este assunto não era levado para as lideranças porque não tem nem target para isso. A cultura do ESG é bem inicial. As empresas de capital aberto estão sendo encorajadas a tomar este caminho.

firmados num acordo em 2015 na cúpula das Nações Unidas com 17 objetivos macro. Dentro destes objetivos estão 169 metas globais onde cada país tem as suas metas com temáticas diversificadas. A questão dos oceanos, da pobreza, da energia. Existem exemplos de alocação de recursos para revolucionar. Como a transformação da água do mar em água potável no Quênia. Outro exemplo é uma planta de dessenilização da água do mar em Dubai. Existem projetos de energia solar e eólica que podem trazer vegetação de volta ao deserto do Sahara. É incrível. São práticas de desenvolvimento sustentável não só para empresas, para políticas nacionais, globais, atividades de cooperação.

Eden - Quais as melhores práticas de mercado para as organizações se adequarem a esta nova realidade? E quais são os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável globais da Agenda 2030 da ONU?

Eden - A gente consegue levar isso para o dia a dia das pessoas?

Liza Os objetivos de desenvolvimento sustentável foram CONTEÚDO COMPARTILHADO

Liza - Sim. Vou dar um exemplo de diversidade e inclusão. Não basta uma empresa colocar uma mulher na alta direção e pensar que está tudo certo. Um exemplo que eu vivi foi ter uma surda na minha equipe. Só que ninguém me explicou como lidar com 22


esta pessoa que é diferente. As duas partes precisam estar preparadas. Eu entregava para ela os treinamentos de segurança do trabalho e ela não fazia. Eu imaginava que ela deveria ler e que ela não queria ler. Só que os surdos não leem como a gente. Então, ela precisaria de um treinamento específico. Então, eu acredito que cada um pode fazer a sua parte, dependendo do seu papel, ou como indivíduo na sociedade, ou como colaborador, ou como executivo ou empresário. Todos têm alguma coisa para contribuir. Para quem não está complexo este novo mundo? É para todo mundo. Cabe a nós fazer esta leitura e tirar o melhor proveito porque tem muita coisa boa nesse novo cenário e que a pandemia também intensificou muito esta questão da necessidade de comunicação eficaz, transparente e bem-estar.

Eden - E como fica o papel dos líderes neste processo? Luíza - Têm líderes empresariais, têm líderes responsáveis pelas confecções de políticas públicas e têm líderes sociais. A gente pode dizer que todas estas formas de liderança têm muitas oportunidades de atuar no ESG. Quem é responsável por políticas públicas, atualmente, está sendo muito influenciado por estes objetivos da ONU para que sejam encorajados a executar as políticas públicas e encorajem os líderes das organizações. O líder de uma organização que resolve investir em ESG precisa tomar uma atitude naquele sentido. Liza - Levar o conceito de sustentabilidade da empresa para todas as áreas da empresa e na estratégia de crescimento da empresa.


Luíza - Exatamente. Porque ele vai ser instruído da melhor alocação dos recursos que ele tem disponíveis. Ele tem esta responsabilidade e esta opção de ter uma ação muito positiva. Liza - Eu lembrei do caso do dirigente de Tóquio das Olimpíadas que foi demitido porque ele teve uma atitude machista. Então, hoje o discurso dos executivos precisa estar alinhado porque senão gera um impacto forte na sociedade. Luíza - Existe hoje uma pressão social forte no ESG. A sociedade está sendo impactada por todas as organizações. Aqui na Inglaterra eu percebo que existe uma organização mais robusta do ponto de vista social, de exigir de certos negócios um posicionamento que está de acordo com a proteção do meio ambiente, a inclusão social, a ética. Eu espero que chegue no Brasil desta forma mais estruturada. Claro que existe no Brasil pessoas preocupadas com estas questões e conseguem pressionar as organizações a atuar no ESG. Mas aqui isso está muito mais claro, até CONTEÚDO COMPARTILHADO

mesmo nos pequenos negócios estão sentindo este clamor da sociedade para que todos atuem e façam o que puder pelo bem do todo. Um exemplo legal de citar é o engajamento de indivíduos. Mesmo sozinho, o indivíduo pode atuar no ESG. Ou seja, cada um pode fazer a sua parte. É o caso do consumo consciente. Por exemplo: eu posso comprar feijão em dois mercados, mas vou optar por aquele que tem um pote de água para os cachorros porque eu quero estimular este tipo de atitude. Eu quero investir neste mercado porque eu sou um investidor. Liza - As grandes empresas vão exigir cada vez mais da cadeia para que todo mundo se adapte às exigências dos stakeholders do ESG. É um processo em cadeia da empresa maior para a menor e assim por diante. A gente na Leap está trazendo uma ferramenta que consegue medir com a ajuda de dados de toda a cadeia. É algo que custa muito tempo e dinheiro. Isso vem para reduzir investimentos porque precisaria de muito dinheiro para auditar cada um, tempo e maior 24


controle de como estão estes aspectos na cadeia. Luíza - Esta tecnologia é muito nova que a gente descobriu fora do Brasil e não viu implantada ainda na América Latina. Ela audita automaticamente toda a cadeia de fornecedores de uma empresa. Ela pode ter 50 ou mil fornecedores que esta tecnologia permite que todos sejam automaticamente auditados e produz um relatório completo de ESG porque é uma auditoria de ESG. Estamos muito felizes de poder introduzir esta ferramenta no mercado Brasileiro e na América Latina.

*GRI - A Global Reporting Initiative é uma organização internacional que ajuda empresas, governos e outras instituições a compreender e comunicar o impacto dos negócios em questões críticas de sustentabilidade. ** Larry Fink é cofundador da gestora de recursos, atual CEO da BlackRock. Autor das famosas cartas que são referência para investidores e empresas de todo o mundo, Fink é defensor da incorporação dos fatores ESG (Environmental, Social and Governance) na avaliação de empresas e ativos. Esteve recentemente em um evento da XP. Confira um trecho da participação dele em um vídeo da InfoMoney no Youtube.

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LIZA ZOTZ JAWORSKI

LUÍZA FRESINA ROCHA

Diretora de Negócios Leap ESG Powerhouse

Diretora de projetos da Leap ESG Powerhouse

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COMO IMPLEMENTAR ESG E AUMENTAR A VIABILIDADE E O VALOR DO NEGÓCIO Cinco passos práticos de como implementar ESG que empresas podem adotar: IDENTIFICAR OS FATORES MATERIAIS QUE IMPACTAM A EMPRESA E A SOCIEDADE: Definir os temas e áreas cruciais para a empresa, engajar os stakeholders e todos os colaboradores. REALIZAR ANÁLISE DE LACUNAS As métricas centrais, mais estabelecidas e de importância crítica para a maioria das empresas, devem receber maior atenção. São elas: alterações climáticas, perda de biodiversidade, disponibilidade de água doce, poluição do ar, poluição da água, resíduos sólidos, disponibilidade de recursos. REALIZAR ANÁLISES DE VIABILIDADE PARA FECHAR AS LACUNAS Identificados os gaps entre as informações reportadas e outras métricas, avaliar se as métricas adotadas podem ser parametrizadas com padrões. Verificar com as áreas responsáveis, as métricas já disponíveis e desenvolver métricas para os dados não disponíveis. MELHORAR OS SISTEMAS DE RELATÓRIOS Avaliar se os procedimentos e controles internos para o relatório são suficientemente robustos, se os procedimentos de mensuração e reporte estão bem definidos e se os controles internos estão funcionando. REPORTAR E GARANTIR Incorporar as principais métricas aos relatórios convencionais, incluir as métricas centrais no relatório anual e referir-se a outras métrica nos relatórios separados de sustentabilidade/ESG, avançar a construção dos relatórios para incluir as métricas expandidas e integrar as métricas ao ciclo de relatórios. CONTEÚDO COMPARTILHADO

Fonte: Blueprintt. Acesse.

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E N T R E V I S TA

INOVAÇÃO ECOSSISTEMA

INSTITUTO CALDEIRA CONECTA EMPRESAS GAÚCHAS COM A NOVA ECONOMIA Entrevista com Pedro Freitas Valério, Diretor Executivo Instituto Caldeira O Instituto Caldeira nasceu em 2019 com a ambição de fomentar um ecossistema de inovação no Rio Grande do Sul. A ideia é conectar empresas tradicionais com startups, gerando conteúdo para uma transformação cultural das empresas e das iniciativas empreendedoras para estarem alinhadas com a Nova Economia. É uma instituição sem fins lucrativos que também envolve o poder público e a comunidade do RS para criar um ambiente de maior competitividade, inclusive no mercado Global. Eden Paz, CEO da ConsulPaz e Joana Sopper, sócia da ConsulPaz, com o apoio de Clairton Braun, CEO do Grupo Braun, conversaram sobre a iniciativa, com Pedro Freitas Valério, Diretor Executivo Instituto Caldeira.

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Joana Sopper (Porto Alegre) Como surgiu o Instituto Caldeira e quais seus principais objetivos? Pedro Valério (Porto Alegre) - O Instituto é um grande sonho coletivo. Ele nasceu da inquietude de um grupo grande de empresários que, de certa maneira, estavam observando e entendendo que o Rio Grande do Sul precisava fazer alguma coisa com a nova economia. A gente começa a observar as novas tecnologias, os novos modelos de negócio e as novas formas de gestão que estão transformando as nossas empresas e impactam na competitividade do estado. Em 2019, a gente começou a conversar com um grupo grande de empresas e hoje a gente tem 42 empresas fundadoras do projeto. No dia 26 de agosto de 2019, se assinou um estatuto com o objetivo de criar este regimento e este movimento com relação a inovação aqui no estado. Com a reunião destas 42 empresas, o Instituto Caldeira nasceu com esta ambição de trazer competitividade para o Rio Grande do Sul. O empresário gaúcho até CONTEÚDO COMPARTILHADO

gosta de falar de inovação, mas ele ama mesmo tijolo, prédio e galpão. A gente entendeu, desde o início, a importância da materialidade do projeto. Ter algo tangível que pudesse fazer com que o empresariado entendesse como poderia ser um ambiente mais colaborativo, mais conectado aqui no Estado. Então, a gente pegou uma área, de 22 mil m², no 4º distrito de Porto Alegre onde a gente reúne o que chamamos de todas as hélices do ecossistema de inovação. São grandes empresas, Startups, universidades, poder público e todos aqueles que de alguma forma são apaixonados por inovação e por este propósito de transformação da nossa cidade, do nosso estado em um lugar mais propositivo, positivo e mais dinâmico. Eden Paz (Porto Alegre) - O Instituto atua em 3 pilares (Capital Humano / Conexão do mundo corporativo com a nova economia / Conexão do poder público com a nova economia). Como que cada um destes pilares apoia esta iniciativa?

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Pedro - A gente fez um trabalho muito forte de planejamento estratégico. Quando a gente tem uma ambição muito grande como do Instituto é sempre bom a gente entender qual é o nosso foco. Foram estipulados três pilares de atuação. O primeiro tem a ver com capital humano. De forma muito objetiva, este pilar é sobre educação. Para imaginar um ecossistema vibrante e uma comunidade super conectada com todos estes contextos da nova economia, a gente precisa trabalhar a formação, a qualificação e a retenção de talentos no nosso estado. Historicamente, o Rio Grande do Sul vem perdendo muita gente para outros lugares como Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e o resto do planeta. Tem um dado de 2019, das engenharias de computação da Universidade federal do Rio Grande do Sul que 25% dos graduandos da UFRGS neste segmento estão hoje fora do país. A gente vem observando uma evasão de capital intelectual e humano e a gente está endereçando este pilar para uma iniciativa que chamamos de Campus CONTEÚDO COMPARTILHADO

Caldeira. Ele tem como pretensão reunir uma série de operadores educacionais. Desde universidades, cursos técnicos e cursos livres, onde a gente busca qualificar a mão de obra de todos que estão conectados com o ecossistema e trabalhar também com algumas escolas públicas sobre as novas competências, as skills da nova economia desde o ensino médio. Com isso, criar um grande banco de talentos no instituto que pode gerar um papel de protagonismo no novo contexto que a gente vive. O segundo pilar a gente tem a conexão do mundo corporativo com a nova economia. É a conexão direta das grandes empresas com startups e novos empreendedores que estão atuando aqui no Estado, através de iniciativas e ações do Conecta Caldeira. A gente também quer construir aqui um mindset de inovação. Como podemos introduzir nas grandes empresas do estado o jeito de pensar vinculado às startups. A ideia de testar e errar, MVP (mínimo produto viável), método de design thinking, métodos ágeis e 30


uma série de outras atribuições que podem trazer às empresas uma outra velocidade nos desafios de transformação que a gente está passando. O terceiro pilar diz respeito de como a gente pode contribuir com o poder público em tudo que tem a ver com a ideia da transformação digital. Joana - Como você vê o tema Inovação no estado do Rio Grande do Sul e no Brasil? Pedro - Nós somos muito otimistas em relação às perspectivas, mas não podemos deixar de citar o contexto. A gente nasceu no dia 26 de agosto de 2019, iniciamos as obras no espaço físico no dia 11 de fevereiro de 2020 e aí veio a pandemia da Covid-19, que a gente espera que estejamos superando. A pandemia chacoalhou o tabuleiro e isso significa também uma oportunidade única para o

nosso estado e nossas cidades. Percebemos que muitos talentos e empreendedores regressaram para o estado porque, mesmo daqui, eles podem estar conectados globalmente. Outra percepção é de que hoje um negócio que não está preparado para este contexto digital, está fadado ao fracasso ou, dificilmente, vai conseguir um assento neste trem da competitividade que a gente almeja para os próximos anos. A grande barreira que a gente tinha era vinculada à cultura. Cada vez mais, pequenos, médios e grandes empresários estão se movimentando para incorporar a cultura de inovação nos seus negócios. É trazer competitividade para dentro das organizações. Se a gente quer jogar um jogo global, o Rio Grande do Sul precisa colocar essa pauta como prioritária. Eden - Como o Instituto está fomentando iniciativas que promovam a retenção, atração e formação de talentos?

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Pedro - A gente tem hoje três grandes modalidades de atuação. A primeira era trazer as grandes empresas fundadoras para dentro do instituto. Elas têm hoje fisicamente estruturas aqui dentro onde elas trazem os seus times de inovação e tecnologia e nós conseguimos perceber quais são os reais desafios, quais são as iniciativas que estão buscando, as startups que querem identificar. O instituto funciona como um verdadeiro radar destas oportunidades e tendências e conseguindo gerar esta aproximação e este elo de conexão. O segundo modelo é para as empresas que querem estar vinculadas ao instituto, mas não querem ter um time fisicamente aqui na sede. São os memberships que participam dos programas de inovação, empreendedorismo, dos pitchs de startups. Outra visão nossa é a conexão global. Agora em setembro, está sendo lançado um calendário de todas as missões internacionais que a gente vai realizar em 2022. Hoje, nós temos condições, através do Instituto Caldeira, de conectar as CONTEÚDO COMPARTILHADO

empresas daqui com as principais startups de Israel, com o que há de mais inovador em tecnologia. Clairton - Qual o impacto da nova economia nas empresas? Pedro - O nosso conceito de nova economia é um tripé que diz respeito às novas tecnologias, às novas formas de gestão e aos novos modelos de negócio. A nova economia não é só Inteligência Artificial, blockchain, 5G. Claro que isso é relevante e vai ter um impacto de transformação no contexto do que as empresas vão enfrentar daqui para frente. Mas a gente acredita que toda a empresa pode estar refletindo sobre como fazer um novo tipo de gestão dentro do seu negócio, como trabalhar com novos modelos de negócio. O empresário gaúcho por desconhecer determinados temas acaba se afastando. Mas a gente define que inovação é basicamente trazer inovação para o nosso negócio. Então, a gente está construindo uma comunidade. As empresas que vêm para cá precisam 32


entender que o eco sistema se faz justamente na medida em que as empresas vão doar a sua energia, o seu tempo para esta construção coletiva. Nós temos um time que faz esta gestão de comunidade, identificando desafios, oportunidades, necessidades e criando este elo de conexão. A gente incentiva as pessoas a darem bom dia e a falarem com estranhos. A inovação aberta é baseada na colaboração. Muitas vezes empresas vêm para se relacionar com uma startup e me dão o feedback de que a melhor troca foi com alguns pares de outras empresas que estão vinculadas ao instituto. Existem desafios e oportunidades comuns. A gente promove esta conexão aleatória e supostamente casual.

alguns preceitos da transformação digital, da inovação tecnológica e assim por diante.

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Eden - Como a gente sensibiliza as pessoas neste processo todo? Pedro - A transformação virá com conteúdo relevante e pertinente. Nós temos uma pauta e uma sistemática de muitas atividades que são conteúdos gerados para criar de forma coletiva esta massa cinzenta, pensante que entende e incorpora CONTEÚDO COMPARTILHADO

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PEDRO FREITAS VALÉRIO Diretor Executivo Instituto Caldeira

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Não basta saber se comunicar. É preciso evoluir a cada dia como líder e aprender novas habilidades de comunicação. Ter bom texto, postura, ser persuasivo em público, em vídeos, ser direto, objetivo até mesmo em conferências on-line são, hoje, habilidades básicas. A liderança precisa de algo além da técnica. A atitude passa a ter um valor bem maior. Um grande passo é apostar na Comunicação Positiva.

COLUNA

A partir desta edição, vou entrevistar especialistas e profissionais da comunicação e de outras áreas para aprofundar temas e trazer outras visões dos processos de comunicação e criação de conteúdos. Para tratar de Comunicação Positiva, conversei com o jornalista Renato Martins, que foi comunicador e gestor de empresas como RBS e Bandeirantes. Foram mais de 35 anos de mercado em rádio, tv, jornal e web. Hoje, ele é o líder e fundador da Rede Atitude Positiva.

O QUE É COMUNICAÇÃO POSITIVA? Caco da Motta - O que é comunicação Positiva? Renato Martins - Na essência, o conceito significa uma comunicação eficiente e assertiva. Mas, desde 2012, comecei a trabalhar um sentido mais amplo e mais profundo: de

comunicar conteúdos positivos. Ou seja, além de fazer uma comunicação interpessoal, institucional ou digital eficaz, uma pessoa ou instituição pode também investir em transmitir boas notícias e conteúdos construtivos e transformadores. É uma bandeira na qual eu

Caco da Motta é jornalista, especialista em comunicação criativa e diretor da plataforma de networking www.PWB.News. Está no Instagram como @cacodamotta, no WhatsApp número +55 51 99999 0192 e no site da empresa www.cacodamotta.com.br

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acredito e venho praticando como jornalista e professor. Caco - Como a comunicação positiva pode influenciar as pessoas dentro de uma corporação e a própria cultura da empresa? Renato - Esta linha de comunicação que trabalho e incentivo que as empresas e as pessoas adotem, além de trazer benefícios diretos, como melhoria da imagem do negócio e da marca, contribui para fazer crescer um ambiente mais positivo. A transparência, a ética e a positividade na comunicação interna impactam diretamente no rendimento dos colaboradores, no produto final e consequentemente naquilo que uma organização quer: resultado. Caco - Como os gestores e líderes podem ter uma atitude positiva no seu dia a dia? Renato - Dando o seu exemplo,

praticando essa comunicação mais franca, direta e positiva, e inserindo esses hábitos em seus atos rotineiros e nos seus relacionamentos com os colaboradores. Começa por um simples "bom dia", e não esquecendo um "obrigado", além daquele elogio, um incentivo. Enaltecer o positivo sempre e corrigir o negativo aos poucos, sem alarde. A era do chefe que grita e mete medo já acabou. Os gestores positivos somam, agregam e constroem equipes engajadas. Mas isso não pode ser fogo de palha. É preciso decidir, acreditar e construir uma cultura organizacional impregnada pelas atitudes positivas Caco - Quais os serviços e Conteúdos da Rede Atitude Positiva para empresas e profissionais? Renato - Há três anos e meio oferecemos boas notícias em diversas plataformas de mídia,

COLUNA

Caco da Motta é jornalista, especialista em comunicação criativa e diretor da plataforma de networking www.PWB.News. Está no Instagram como @cacodamotta, no WhatsApp número +55 51 99999 0192 e no site da empresa www.cacodamotta.com.br

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em áudio, vídeo e texto. Boas notícias para inspirar as pessoas e saber que existem grandes histórias para serem contadas. Nossas notícias são pesquisadas e trazem sempre um conteúdo transformador, construtivo, colaborativo e que contribua para o crescimento da sociedade. Sob o guardachuva da rede, nossa equipe oferece palestras, workshops e treinamentos para sensibilizar equipes e times para uma comunicação mais positiva, transformando os ambientes e trazendo mais resultados.

O entrevistado Renato Martins é consultor de comunicação que há mais de 37 anos atua em veículos de comunicação e em organizações públicas e privadas. Fundador da Rede Atitude Positiva, uma plataforma multimídia especializada em boas notícias. Contato para palestras e workshops de comunicação. Informações pelo Whats (51) 9933-25121 ou pelo site www.redeatitudepositiva.com.br

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Caco da Motta é jornalista, especialista em comunicação criativa e diretor da plataforma de networking www.PWB.News. Está no Instagram como @cacodamotta, no WhatsApp número +55 51 99999 0192 e no site da empresa www.cacodamotta.com.br

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Como adaptar a governança aos novos tempos? A enraizada concepção de que o único objetivo de uma empresa é gerar lucro para seus acionistas vem mudando. Com a disseminação das práticas ESG, estamos presenciando a transição de um modelo capitalista “selvagem” para um capitalismo de stakeholders. Ou seja, além de impulsionar seu desempenho financeiro, as empresas vêm se preocupando em criar legitimidade junto aos stakeholders, incorporando-os aos seus propósitos. É aí que ESG e governança se encontram.

ESG E GOVERNANÇA: A IMPORTÂNCIA DO ‘G’ De modo geral, a governança abrange diversos aspectos sob os quais uma empresa é conduzida. Tais como processo de tomada de decisões, constituição, funcionamento e remuneração do conselho de administração e direitos dos acionistas. Como resultado, a governança mitiga e minimiza os riscos de má gestão, potenciais escândalos e sanções regulatórias. É sobre esse framework que serão trabalhados os fatores sociais e ambientais de ESG.

COMO A GOVERNANÇA DAS EMPRESAS ESTÁ SE ADAPTANDO AOS NOVOS TEMPOS De acordo com vários especialistas, ESG e governança não podem ser tratados de forma fragmentada. Ou seja, não basta ter profissionais ou um departamento dedicados a ESG. A mentalidade sustentável deve permear a visão de todos os executivos, líderes e conselheiros. Assim, a agenda ESG pode ser desdobrada para toda a empresa, mudando a cultura e o modo de fazer negócio.

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Fonte: Blueprintt. Acesse.

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E N T R E V I S TA

RESPONSABILIDADE SOCIAL

COMO FORMAR CRIANÇAS VIRTUOSAS Entrevista com Alua Kopstein, autora do livro "Crianças Virtuosas"

Fazer o seu melhor e buscar o melhor para os outros sempre fez parte da vida profissional de Alua Kopstein, como executiva de uma grande multinacional. A maternidade despertou algo maior. "A maternidade é nossa maior responsabilidade porque podemos impactar de forma positiva ou negativa a vida dos nossos filhos", sustenta. A influência da cultura judaica, a experiência profissional e de ser mãe de três filhos inspiraram Alua para escrever livros infantis, criar o ciclo de palestras da Escola de Pais e uma plataforma de conteúdos própria sobre educação infantil e a melhor formação das crianças. O primeiro livro traz virtudes de A a Z que servem de bússola para que adultos e crianças façam boas escolhas na sua trajetória de vida. Eden Paz, CEO da ConsulPaz, Joana Sopper, sócia da ConsulPaz, com o apoio de Clairton Braun, CEO do Grupo Braun, conversaram com Alua Kopstein.

5 minutos para ler CONTEÚDO COMPARTILHADO

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Joana Sopper (Porto Alegre) Alua, conte um pouco sobre o seu livro Crianças Virtuosas? Como nasceu este projeto e qual o propósito desta iniciativa? Alua Kopstein (Porto Alegre) - Eu trabalhei 12 anos numa das maiores multinacionais daqui do Rio Grande do Sul (Gerdau) liderando todo o processo de criar comitês de investimento social e voluntariado em mais de 14 países em 200 unidades da empresa. Quando eu tive meu primeiro filho - eu tenho três filhos -, eu voltei da licença maternidade e acabei pedindo demissão para me dedicar a ser mãe porque foi algo que tocou profundamente o meu coração. Quando a gente vira pai e mãe, a gente pensa em como impactar positivamente esta vida que está vindo para esta caminhada. Eu tive o privilégio de ter nascido dentro da cultura judaica que tem uma paixão de formar a próxima geração. Comprei livros americanos sobre educação judaica para a primeira infância e descobri que ele não tem quase nada de religião. É formar o caráter, formar quem é CONTEÚDO COMPARTILHADO

aquela pessoa, de sempre dizer a verdade, nunca mentir. E, depois de sair da empresa em que eu trabalhava, montei um grupo de aproximadamente 40 mães. Eu percebi que todo mundo tinha uma intenção muito positiva na formação dos filhos. Então, veio a ideia de escrever o meu primeiro livro, "Crianças Virtuosas de A a Z", onde eu trago uma virtude para cada letra do alfabeto e um exemplo de como a criança pode aplicar aquela virtude no dia a dia. Eden Paz (Porto Alegre) - Qual a importância de trabalhar o tema de virtudes nas crianças? Alua - A gente passa por uma grande transformação na nossa sociedade. Nos últimos 30, 40 anos, a gente se afastou desta coisa mais espiritual. A pandemia é muito triste, mas ela chegou para sacudir a humanidade sobre o que é realmente importante. Em geral, a gente vive correndo contra o tempo. Famílias que não tinham refeições juntas durante a semana. A pandemia nos trouxe de novo o que é essencial. Quando a gente vivia numa sociedade que 42


tinha religião isso era mais pontuado. Os católicos tinham almoços de domingo, rituais e tradições. O mundo agora secular não é tão religioso, mas ele pode ser mais espiritual. Jantar com a família, estar com os filhos, ir para a natureza. Clairton - As pessoas começam a valorizar mais os pequenos momentos não só com a família, mas em outras relações interpessoais? Alua - Sim. A minha percepção é de que a pandemia vai nos transformar em pessoas melhores. Não só de estar com os outros seres humanos, mas também a importância da saúde emocional. Eu estudei bastante sobre a psicologia positiva que é a ciência que está estudando o que as pessoas felizes fazem para serem felizes. O contato com a natureza e fazer o bem. Existem muitas pesquisas sobre a importância do sorriso. Praticar exercícios físicos, ter boa alimentação. Eden - E São coisas simples e básicas. CONTEÚDO COMPARTILHADO

Alua - Com certeza. As crianças brincam menos do que antes. Hoje, vivem como os adultos. São mini executivos com a agenda lotada de eventos. Todo o desenvolvimento infantil se dá através da brincadeira, onde se aprende a ter empatia, a trabalhar em equipe, a se colocar no lugar do outro, a perder. Atualmente, são justamente as características que as empresas estão buscando. Todo o conhecimento de hardware o computador nos dá, mas as questões humanas nós precisamos desenvolver principalmente nas nossas crianças. Seres criativos, inovadores, resilientes. Joana - Você também é fundadora da Escola de Pais. Nos conte um pouco mais sobre este projeto? Alua - A Escola de Pais é um projeto sensacional. Quando este projeto foi criado junto com o Instituto Ling, a gente dizia: nós dedicamos tantos anos na formação profissional e quando viramos mãe ou pai agimos naturalmente, negamos toda a pesquisa de educação infantil. Muitas vezes elas parecem óbvias, como ter refeições com seus filhos, ter rituais 43


com seus filhos na hora de dormir, menos tempo de tela, tirar férias juntos. Leia para os seus filhos. E a gente em geral não vai atrás. Então, a Escola de Pais nasceu com esta proposta de trazer os maiores especialistas em infância do Brasil para palestrar para uma comunidade de pais. E a próxima edição será híbrida podendo ser presencial e online para as pessoas que não puderem estar em Porto Alegre.

Eden - Quais temas foram abordados e quem vão ser os próximos convidados da Escola de Pais? Alua - A gente teve 25 encontros ao longo dos 4 anos. A gente trata de todos estes temas da infância. A novidade deste ano é ter um olhar mais voltado para a família. Nós vamos ter 4 palestras. Uma de Psicologia Positiva. A palestra de Mindfulness - que é atenção plena -, vai ser com a Dra. Mariela Silveira que possui uma ONG internacional de meditação que é a "Mente Viva". O neurologista André Palmini fala sobre a plasticidade do cérebro, como funciona o cérebro. E vamos fechar com o pediatra Daniel Becker que defende a questão do meioambiente, das crianças voltarem para as pracinhas. Ele trouxe da última vez uma pesquisa que foi feita com os pais no Rio de Janeiro e o principal programa do final de semana com os filhos não era ir à praia, mas ao shopping. E quem quiser acompanhar as palestras, basta acessar o site do instituto Ling: https://institutoling.org.br

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Eden - Como foi a experiência de trabalhar com Projetos Sociais e voluntariado em diferentes países e culturas? Alua - Foi uma experiência espetacular porque nós chegávamos nas unidades e visitava os projetos no entorno da usina. A gente conhecia muito a comunidade. O nosso enfoque sempre foi valorizar os empreendedores sociais de cada localidade e os nossos colaboradores que apoiavam estas iniciativas locais. Existem muitas diferenças sociais, mas a gente percebe que as pessoas querem as mesmas coisas em qualquer parte do mundo. Claro que eu me lembro quando a gente estava na Índia, por exemplo. Eu queria conhecer primeiro os trabalhadores antes de conhecer a comunidade. Depois, a gente conseguiu fazer um trabalho muito legal e respeitou as tradições deles, como não ter cadeiras nas escolas. Eden - Como a gente vê a aplicação destas virtudes no projeto da Escola de Pais como no livro das crianças?

Alua - A vida virtuosa é uma construção constante de tentar ser sempre o nosso melhor e não se punir quando errar, mas saber como melhorar em cima disso. Eu criei uma plataforma www.criancasvirtuosas.com.br e lá tem o livro "Crianças Virtuosas" e agora vou lançar "O Minutinho" que é mais sobre este momento presente. Eu crio várias coisas em volta, tem música, vou criar uma coreografia para dançar, tem jogos para livre impressão e tem o meu Podcast com especialistas sobre a temática dos livros. O primeiro episódio foi com a psicanalista Diana Corso, o diretor do colégio Israelita e filósofo aristotélico, Janio Alves, e o meu rabino Daniel Presman. É só conferir no Spotify: Podcast: O que são Virtudes?


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ALUA KOPSTEIN Autora do livro "Crianças Virtuosas"

Você pode acompanhar Alua pelo seu perfil no LinkedIn, ou pelo instagram @aluakopstein. www.criancasvirtuosas.com.br

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