
5 minute read
Iniprensa em re vis ta
Seguro De Credito A Exportacao
\ o I.R.B. continua envidando esforcos junto as autoridades compatentes para a implantagao definitiva do seguro de credito a exportagao no Pais. Espera-se que, dentro em breve, sejam sanadas todas as dificuldades, com a reguiamenta^ao legal da materia.
A constitu:?ao do Consorcio de Se guro de Credito a Exportasao obteve a inesperaia colaboragao do mercado segurador brasileiro que, representado par 70 sociedades, subscreveu unn total de US$ 60.000,ou seja, 20 % do total, Essa colaboraeao sera decisiva para a formagao do novo Consorcio, a ser instituido de acordo com as diretrizes determinadas pela legislagao especifica sobre a materia.
A constituigao definitiva do Consor cio de Seguro de Credito a Exportagao. em virtude de nao ter sido possivel regularizar a participa^ao do Ministerio da Fazenda. conforme previsto no De, creto n.° 736, de 16 de mar^o de 1962, nao foi ainda conseguida.
O desenvolvimento que se vem observando nas exporta^oes brasileiras e as linhas de credito de que ja dispoe o Pais para o incremento das exporta?6es fmanciadas de manufaturados asseguram, por certo, um futuro promissor para as opera^oes em Seguro de Credito a Exportagao.
(O Jornal, Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 1965)
ECONOMIA DE CR$ 73.9 MILHOES
O Instituto de Resseguros do Brasil realizou concorrencia para a cobca^ao no exterior dos excedentes do seguro de casco das aeron^es Viscount 827, de propriedade da VASP.
A importancia a colocar em avulso no exterior montou a £ 455.050-00-00 para cada uma das cinco aeronaves, sen::o que demais componentes da frota tiveram cobertura automatica, dentro das faixas de que o mercado nacionai dispoe.
Obteve-se uma cotagao inferior a vigente em ma:s de 30 %: dai a economia de divisas se haver elevado a £ 14.789-2-6, isto e, Cr$ 73.945.625, admi'tido o cambio de Cr? 5.000 por libra.
(O Jornal, Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1965).
sileiro, seja promovendo a eleva^ao dos indices de trabalho relatives as carteiras ja instaladas, seja estimulando a cria^ao das Carteiras novas, destinadas a captar e conservar no Pais as rendas produzidas por uma procura crescente de garantias para riscos ainda nao colocados no mercado interno.
Uma dessas novas carteiras e a do seguro de credito a exportagao, modalidade que e objeto de uma mensagem a ser enviada pelo Presidente Castelo Branco ao Congresso Nacionai, tao logo este inicie, em manjo proximo, a sessao legislativa de 1965.
O Sr. J. J. de Souza Mendes, diretor do Departamento Tecnico do referido Institute, declarou que este tern a imiportante missao de «dotar a economia nacionai de umi mercado segurador a altura das suas necessidades, sem o minimo da dependencia externa»,"e que, para isso, e indispensavel uma atenta politica de incremento operacional das seguradoras que trabalham no Pais. (Correio da Manha, Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1965).
Pronto Esquema De Seguros
PARA O B.N.H.
AUMENTO DA CAPACIDADE DO MERCADO
O Institute de Resseguros do Brasil pretende dar prosseguimento, em 1965, a politica de incremento a capacidade operacional do mercado segurador bra-
O Institute de Resseguros do Brasil acaba de concluir a elaboragao de um esquema de proteeao securatoria para OS riscos materials e financeiros inerentes ao Piano Nacionai de Habita^ao.
A cobertura proporcionada pelo Seguro vai constituir-se num importante fator de estab.iidade financeira, num elemento a mais de garantia para o programa governamenta] de redu?ao progressiva do «defici£» de habita^ao. \0 seguro cbbr.ra todos os riscos de danos materiais as unidades residenciais, bem como as hipoteses de nuorte e invalidez permanente dos compradores.
O pre?o do seguro, extremamente modico, corresponde a 10 % do valor da presta^ao fixada na promessa de venda do imovel.
Para os apartamentos de tipo «B», por exemplo, cuja prestagao mensal e atualmente de Cr$ 19.000, o pre?o do seguro e de Cr$ 1.900 mensais.
Falando sobre esse esquema de garantias, o Diretar Tecnico do I.R.B., Sr. J. J. de Souza Mendes, frisou que a taxa do seguro obedeceu a criterio excepcionais, representando meritorio esfor^o do mercado segurador no sentido de atender as relevantes finalidades socials do piano habitacional do Governo.
CGazefa de Noticias^ Rio de Janeiro, 7 de fever^iro de 1965).
I.R.B. PROMOVEU EXPANSAO DO MERCADO INTERNO
Numa anaJjse da sua atuaqao em' 1964. o Instituto de Resseguros do Brasil assinala os bons resultados alcangados, atraves da sua politica de promover o crescimento da capac;dade operacional do mercado segurador brasileiro.
No ramo Incendio, que e um dos mais importantes, essa capacidade foi duplicada; em Lucros Cessantes o aumento verificado foi da ordem de 105 %. e em todos OS demais ramos foram da miesma forma atingidos aumentos substanciais.
Segundo esclarece o I.R.B.. nao so 0 ritmo inflacionario mas o proprio crescimento da massa de riscos seguraveis exigiram e justificaram essa po litica de expansao dos indices operacionais do mercado, pois de outro moio a alternativa que se oferecia era a da progrcssiva forma^ao de excedentes que, nao encontrando colocasao interna. se escoariam para o exterior, com sacrificio de divisas e em detrimento do Or^amento de Cambio do Pais.
(Diario de Notici.as, Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 1965).
Noticiario
Do Exterior
ESTADOS UNIDOS
Apolice de seguro rida para n/jo fumantes
As companhias de seguros norteamerxanas aproveitando-se da repercussao de um relatdrio sobre os efeitos nocivos do fumo, lan^aram uma apolice de seguro vida para nao-furaantes.
Uma das apol'ces previu uma redu?ao de premio de cerca de 20 %. Desse modo um nao-fumante de 35 anos de idade pagara apenas 79,95 dolares anuais por uma apolice vida inteira de 5.000 ddlares.
A companhia esfor^a-se para evitar que o segurado retorne ao fumo, reme- tendo-Ihe periodicamente trechos de artigos e estudos sobre as conseqiiencias nocivas do fumo.
Seguro contra molestias dentarias Mais de cem milhoes e meio de pessoas nos Estados Unidos estao seguradas contra as molestias dentarias. Segundo previsoes do Servi^o de Saiide Publica, esse montante devera ultrapassar a casa dos tres milhoes no final do corrente ano.
Em 1963, a receita global dos premios do ramo atingiu 20 milhoes de dolares. Para impedir a anti-selegao, o seguro e de carater coletivo e abrange todas as especies de tratamento.
Dcve-se aos sindicatos operarios o grande impulso recebido pelo ramo.
Urn deles a Teamsters Union, que Lloyd's e companhias associadas. O agrupa o pessoal do tsransportes, rea- • conselho administrative e constituido lizou um seguro para 400 mi! membros. exclusivamente per membros do Lloyd's, sob a pres.'dencia do Sr. Grover, atual « « * presidente do Lloyd's Register of GRfiCIA Shipping.
Banco Agricola:seguro de vid.a para agricultores
O Banco Agricola da Grecia iniciou. em fins do ano passado, opera^oe.s de seguro vida para agricultores.
A med:da e parte de um piano governamenta! de melhoria do nivel de vida dos caraponeses.
O objetivo do Banco nao c auferir lucres com as operagoes. mas tornar o seguro vida acessivel aquela classe da populagao grega.
IRAQUE
Nacionalizacao das Companhias de Seguros
O Parlamento iraquiano aprovou lei que nacionaliza as companhias de se guros, bancos e todas as empresas privadas. exceto as petroliferas. A medida abrange tambem as empresas estrangciras, que tern o prazo de um ano (com possibilidade de prorrogagao) para liquidagao de seus negocios no Iraque.
INGLATERRA
Lloyd's: operagoes no ramo vida
O Lloyd's de Londres, que sempre se manteve afastado do ramo vida, acaba de fundar uma companhia, a Lifeguard Assurance, para operar naquele seguro.
O capital inicial da empresa, num montante de meio railhao de libras esterlinas, foi subscrito pelos membros do
No tocante ao ramo vida serao estabelecidas negocia^oes com as compa nhias estrangeiras para transferencia de suas carteiras as companhias iraquianas, sendo constituiia uma comissao para tal fim.
Com 0 objetivo de asscgurar continuidade da produ^ao, os corretores das sociedadcs estrangeiras foram convidados a prosseguir suas opera$6es junto as companhias iraquianas.