



Nesta edição de encerramento de ano e início de um novo ciclo, entendemos que 2022 foi um ano positivo, no geral, porém tivemos problemas climáticos na safrinha, o que prejudicou muitas lavouras. Quanto a 2023 requer cautela.
Em relação ao faturamento, estamos fechando 2022 com um crescimento de 50% sobre 2021, dada à forte presença e participação dos associados e ao trabalho dos colaboradores. Entretanto, o custo também se elevou em percentuais semelhantes, dependendo do momento em que o produtor adquiriu os insumos. De toda forma, o saldo será bom para dar sustentabilidade à Cooperativa e ao associado.
Agora em dezembro, realizamos uma AGE quando os cooperados aprovaram, por unanimidade, diversas mudanças no Estatuto Social de nossa Cooperativa. Muitas já passam a valer imediatamente, porém, alguns artigos somente a partir da próxima Assembleia Geral Ordinária de março de 2023. Estas alterações visam adequar a COMIGO ao novo sistema de governança do cooperativismo brasileiro.
Outro ponto importante a se destacar de 2022 foi que a Cooperativa conquistou posições relevantes nos principais rankings de empresas.
Jornal Estadão, revista Globo Rural, Valor Econômico e revista Exame publicaram seus anuários onde tivemos desempenhos muito bons, o que certamente traz orgulho a todos.
Preparativos para a Tecnoshow Comigo 2023, Workshop Pecuária, artigos de pesquisas, vários conteúdos de podcasts e muito mais, você, caro cooperado, e demais públicos, encontram nas páginas de sua revista Informe COMIGO desta edição.
O ano de 2023 pede cautela, pois é preciso ficar atento ao comportamento dos preços, dos custos, do clima (que pode interferir na produtividade), e também de nossa economia e da economia internacional. Tomara que tenhamos um novo ano abençoado e produtivo!
Boa leitura e feliz 2023!
Antonio Chavaglia Presidente da COMIGOPor mais um ano, números expressivos levam a Cooperativa às posições de destaque nos principais rankings de empresas do país
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Na edição anterior da revista (Setembro/ Outubro 2022), na matéria “A 101ª maior do Brasil” (p. 26) erramos em um trecho do primeiro parágrafo. A frase correta é “Na classificação geral, que rankeia todas as empresas, a Cooperativa atingiu a 101ª colocação, subindo 14 posições em relação ao ano anterior, onde ocupava a 115ª posição”. Sendo assim, estamos nos retificando com os leitores e cooperados e agradecemos a compreensão.
Em 3 edições, o evento levou aos pecuaristas e profissionais da área as técnicas e tendências, da produção à comercialização
CADASTRO COMIGO
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SUPERINTENDÊNCIAS
Unidade Estratégica de Negócios - Apoio Administra�vo:
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Auditoria Interna: Fernando Silva Carvalho
Comunicação: Wêuller Ferreira de Freitas
Coopera�vismo: Paulo César Dias do Nascimento Junior
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INFORME COMIGO
Revista mensal editada pela Assessoria de Comunicação da COMIGO.
Conselho Editorial: Aguilar Ferreira Mota, Beckembauer
Ferreira, Samir Silva Machado, Ubirajara Oliveira Bilego e Wêuller Ferreira de Freitas.
Confira os preparativos para a grande feira de tecnologia rural do CentroOeste, Tecnoshow Comigo 2023
O presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, avalia os resultados de 2022 e aponta tendências para 2023
Com aprovação dos cooperados, alterações no estatuto adequam a COMIGO ao novo sistema de governança, entenda o que muda
Editor Responsável:
Wêuller Ferreira de Freitas
Matérias e Fotografias:
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Samir Silva Machado - MTB 3752/GO
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Diagramação, composição e arte:
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CADASTRO COMIGO
Fundação: 6 de julho de 1975
Gênero: Coopera�va de beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários.
Instalação/A�vidades:
RIO VERDE: Sede administra�va; loja agropecuária (seções de peças, veterinária, e demais insumos agrícolas); armazéns; indústrias de óleo e farelo de soja (moageiras e refinaria); indústria de la�cínios; misturadores de fer�lizantes; fábricas de rações; fábrica de sabão; laboratório de controle de qualidade de produtos acabados, de matérias-primas, de análises de solo, foliar e de dejetos; laboratório veterinário; unidade de beneficiamento de sementes; COMIGO Florestal I, II, III e IV; Ins�tuto de Ciência e Tecnologia COMIGO (ITC) de geração e difusão de tecnologias agropecuárias. (64) 3611-1500
ACREÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0028-03
CAÇU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0051-44
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PALMEIRAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0049-20
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PIRANHAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0054-97
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RIO VERDE: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0001-85
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SERRANÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0014-08
Alan Kardec Pereira Vilela
Aline Soares da Silva Gomes
Amos Vieira
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Assinones Faria de Sousa Junior
Augusto Cesar Teodoro Rodrigues
Auton Divino Franco
Bruno Mariano Martins Galvão
Christyan do Carmo Souza
Colemar Marcelino de Melo
Daniel Sousa Vilela
Domingos Sandoval de Moraes
Dovenil Xavier de Godoi
Fabiano Queiroz Capuzzo
George Elmar Teodoro Ribeiro
Geovacir José Nunes
Germanna Moraes Batista Simões
Gerson Heitor Severino da Silva
Hebert Mesquita Silva
Jairo Francisco Jacinto
João Bento da Silva
João Paulo Thomazini
Jorge Orotides de Rezende
José Augusto de Sousa
José Divino de Araujo
Kerly Frutuoso de Assis S. Rezende
Laryssa Junqueira Franco Campos
Lauristo Cruvinel de Moraes
Lorena Vieira Rezende
8.626 1.726
MULHERES HOMENS
143 10.495
PESSOA
JURÍDICA
TOTAL
CAIAPÔNIA
JAUPACI
JUSSARA
RIO VERDE
BALIZA
AMORINÓPOLIS
MAIRIPOTABA
PIRANHAS
VARJÃO
PONTALINA
IPORÁ
MINEIROS
NOVA CRIXÁS
ARAGUAPAZ
PORANGATU
PIRANHAS
ARUANÃ
RIO VERDE
CAÇU
RIO VERDE
RIO VERDE
AMORINÓPOLIS
NOVA CRIXÁS
MINEIROS
BOM JARDIM DE GOIÁS
INDIARA
JATAÍ
VICENTINÓPOLIS
RIO VERDE
MINEIROS
Luciana Mendonça Vieira
Luisa de Sousa Batista
Marcos Antonio de Paula E Silva
Maria Angelica Junqueira Franco
Maria José Resende Carvalho
Marino Junio Ferreira da Silveira
Melissa Cassia F. Boldrin Freire
Morgana Rodrigues de S. Miranda
Orlando Pires de Oliveira
Paulo Cesar Vilela Oliveira
Rafael Henrique Duarte Santos
Regina Celia Nunes dos S. Goncalves
Reginaldo Ferreira de Moraes
Roberto Gil Assis da Silva
Roberto Vaz Ferreira
Robervane Sergio Moraes
Samuel Silva Barbosa
Sebastião Carlos de Carvalho
Sebastião Elias de Assis Filho
Silvio Furtado Filho
Thiago Medeiros Machado Oliveira
Tulio Rezende Ferraz
Valde Pereira de Sousa
Victor Furtado de Faria
Vilmar Govea da Silva
Wilian Quirino da Silva
Willker Santana Nascimento
BALIZA
PALMEIRAS DE GOIÁS
PONTALINA
VICENTINÓPOLIS
MINEIROS
MUNDO NOVO
RIO VERDE
SERRANÓPOLIS
ITAPIRAPUÃ
PIRANHAS
NAZÁRIO
ARAGUAPAZ
LAGOA SANTA
DOVERLÂNDIA
RIO VERDE
MONTIVIDIU
PORTELÂNDIA
DIORAMA
SERRANÓPOLIS
PONTALINA
BUENOLÂNDIA
IVOLÂNDIA
PALMEIRAS DE GOIÁS
PONTALINA
BOM JARDIM DE GOIÁS
DIORAMA
NOVA CRIXÁS
Por Pedro Cabral
Com 40 episódios, mais uma temporada do COMIGO Cast chega ao fim com muitas informações relevantes para os cooperados se manterem informados de tudo o que precisam.
Neste episódio do COMIGOCast, o pesquisador veterinário da CTC, Dr. Ubirajara Bilego, fala sobre as suas pesquisas realizadas na área de pecuária durante o ano de 2022, entre elas, uma é sobre os efeitos da suplementação na terminação de vacas de descarte para gerar maior rentabilidade.
Além de um episódio de encerramento com o presidente da cooperativa, Antonio Chavaglia, nos últimos episódios, os convidados falaram sobre os cursos e treinamentos oferecidos para o desenvolvimento dos cooperados da COMIGO, as pesquisas
Neste episódio do COMIGOCast, o coordenador técnico e comercial de insumos da COMIGO, Beckembauer Ferreira, comenta sobre o panorama atual da safra de soja 2022/2023. Ele destaca a importância do manejo da fase inicial do cultivo, para enfrentar as situações adversas neste atual momento.
realizadas pelo CTC na área de pecuária e análises do avanço da safra de soja 2022/23. Confira abaixo!
O COMIGOCast retorna em março de 2023, com novidades e novos assuntos. Até lá!
No decorrer do ano de 2022 a COMIGO realizou diversos cursos, palestras, treinamentos e eventos visando o desenvolvimento dos cooperados. Neste episódio, a analista de desenvolvimento de cooperados da COMIGO, Siomara Martins, faz um balanço do que aconteceu e comenta sobre o que já está planejado para o próximo ano.
Já não se avalia a qualidade de um Suplemento Mineral pela sua indicação ou nome. Hoje em dia isso já não é um diferencial, visto que a maioria das empresas têm produtos semelhantes, assim como outros tipos de produtos no mercado, como linhas de veículos, por exemplo. As empresas procuram fornecer produtos os quais atendem a uma demanda. Quando se trata de suplementos minerais há pontos importantes para se avaliar antes de fechar uma compra, vejamos:
transparente, cresceu exponencialmente tornando-se uma das mais importantes empresas do agronegócio brasileiro. Os Suplementos Minerais da COMIGO também são o reflexo deste pensamento de qualidade e resultado.
recursos, categoria animal, objetivos, etc e apresentar uma proposta de programa nutricional para um maior retorno do investimento.
Diante de um mercado heterogêneo, é importante avaliar o histórico da empresa, passando por ética, valores e investimento em qualidade. A COMIGO, há 47 anos, nasceu de um grupo de produtores “que estavam dispostos a mudar o perfil da agropecuária regional”, ou seja, já nasceu pensando em tecnologia e obtenção de melhores resultados para todos. Ao longo dos anos, sendo reconhecida por este perfil
Uma linha de suplementos tem que seguir dois princípios fundamentais:
1 - ter um portfólio composto por tantos produtos quanto forem necessários para viabilizar qualquer programa nutricional;
2 - os produtos têm que ser formulados para atender os requisitos destes programas. Como consumo desejado para cada situação e atendimento das exigências nutricionais.
A linha de Suplementos Minerais da COMIGO é composta por mais de 70 produtos, os quais possibilitam planejar qualquer programa nutricional com viabilidade e desempenho. Técnicos estão preparados para coletar informações na fazenda, em relação aos
Os níveis de garantia expressos nos rótulos têm que estar em conformidade com resultados de análises em laboratório, porém, mesmo assim, não há uma certeza de que os animais receberão estes nutrientes, pois têm
que ser biodisponíveis para os animais e isso está diretamente ligado à qualidade de cada ingrediente.
Os Suplementos Minerais da COMIGO são produzidos com fontes minerais padronizadas. Quando da proposta de negociação, todo fornecedor apresenta uma ficha técnica do ingrediente, contendo informações para serem confirmadas em laboratório toda vez que houver uma entrega deste material, podendo ser devolvido caso não esteja dentro dos padrões acordados.
O padrão de recebimento de matéria-prima é uma garantia que os animais receberão os nutrientes descritos no rótulo.
Outros pontos fortes da qualidade são os grãos utilizados. O milho, por exemplo, é classificado como “para consumo humano”. Fábrica e armazém localizam-se no mesmo parque industrial. Os proteinados são produzidos com grãos novos, limpos e secos, livres de micotoxinas e prontos para promover apenas alto desempenho. Os proteinados da COMIGO também têm a vantagem de serem compostos por um farelo de soja de produção própria, sempre novo e de qualidade controlada, o que faz muita diferença.
A produção de suplementos de qualidade é um tanto complexa, pois deve haver uma garantia do que está expresso no rótulo esteja dentro do produto; que haja homogeneidade; que um produto não contamine o outro; e que não haja atrasos nas entregas. Tudo isso a um menor custo possível.
As duas fábricas de suplementos minerais da COMIGO são verticais e automatizadas, o que possibilita fidelidade dos equipamentos aos comandos dos operadores. Todas as ações têm padrões de procedimentos, garantindo que as fórmulas e produtos finais sejam idênticos. Falando em fórmulas, todas as fórmulas dos Suplementos da COMIGO são fixas.
Em relação à segurança de não haver contaminação entre produtos, há uma sequência de produção definindo quais os produtos podem ser produzidos em sequência ou se há necessidade de limpeza de todo o sistema.
Outro ponto forte é a programação. Há um planejamento de produção que garante abastecimento de matériasprimas nas fábricas e a fabricação de produtos para serem entregues sem atrasos.
a qualidade que ele se propõe a entregar.
Os analistas de Qualidade das fábricas de Suplementos da COMIGO acompanham a produção da chegada das matérias-primas às saídas dos produtos acabados, coletando amostras e conferindo nos laboratórios.
Testes são uma rotina de trabalho, como de homogeneidade, de contaminações cruzadas e dos pesos dos produtos finais ensacados.
Amostras são coletadas de todos os lotes e enviadas ao laboratório para conferir se os resultados das análises estão em conformidade com os níveis de garantia dos produtos.
Falhas são possíveis de ocorrer e ocorrem. Porém, há uma equipe treinada para identificar, corrigir e fazer um plano de ação para que esta falha não se repita.
É assim que se avalia a qualidade de um Suplemento Mineral. É assim que é produzido o melhor Suplemento Mineral na COMIGO.
A produção por si só não é o bastante. O fabricante tem que garantir
Com faturamento de 2021 superior a R$ 10 bilhões e estimativa para R$ 15 bilhões, em 2022, o crescimento da COMIGO tem feito a Cooperativa se destacar em levantamentos e ranqueamentos dos principais veículos de comunicação e análise do país.
No prêmio Estadão Empresas Mais 2022, a COMIGO ficou em 1º lugar no setor de Agricultura e Pecuária no país. A premiação é uma parceria entre o Estadão, a agência classificadora de risco Austin Rating e a FIA Business School, que classifica as empresas com o melhor desempenho econômico no Brasil em 26 setores, com destaque para as melhores práticas de Governança Corporativa, Políticas de Inovação e Sustentabilidade.
A avaliação é realizada de acordo com o CIE - Coeficiente de Impacto Estadão, com dados da COMIGO no decorrer do ano de 2021. Em seu pronunciamento, o presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, agradeceu à participação, parceria e ao trabalho dos cooperados e colaboradores, confira no vídeo acessando o QR.
Na edição 2022 do anuário Melhores do Agronegócio, publicação da Revista Globo Rural/Serasa Experian, na classificação geral, categoria Cooperativas, a COMIGO atingiu a 2ª +colocação. Na classificação regional, a Cooperativa conquistou também o 2º lugar entre as 50 maiores empresas da região Centro-Oeste.
Ainda de acordo com a publicação, a COMIGO obteve o 1º lugar entre as maiores por estado. A cerimônia de premiação aconteceu dia, 30/11, em São Paulo, e contou com a participação do assessor de cooperativismo da COMIGO, Paulo Cesar Dias, e do coordenador de comunicação, Wêuller Freitas.
A COMIGO aparece ainda como 2ª maior cooperativa do país, na lista
de Maiores Cooperativas do ranking Melhores e Maiores 2022, da Revista Exame, que avaliou empresas de capital aberto ou com dados públicos, a exemplo das demonstrações contábeis no Diário Oficial dos estados, balanços divulgados em fontes fidedignas (B3 e CVM) e veículos de comunicação idôneos de grande circulação.
ACOMIGO realizou entre os dias 8 e 10 de novembro o 12º Workshop CTC de Pecuária, que contou com três edições distribuídas nas cidades de Iporá, Mineiros e Rio Verde, esta última com transmissão ao vivo pelo site da COMIGO.
O gerente do Centro Tecnológico COMIGO, Eduardo Hara, destacou que o objetivo do evento é manter pecuaristas e profissionais da área atualizados com todas as técnicas e tendências do setor, desde a produção à comercialização, para garantir o máximo de rentabilidade viabilizando cada vez mais a atividade.
“Durante o evento o cooperado pôde acompanhar as apresentações de algumas das pesquisas que foram realizadas durante o ano no CTC. Além disso, os associados tiveram acesso ao anuário com o resultado de todas as pesquisas realizadas em 2022. Este é um trabalho de difusão que é realizado presencialmente, através dos workshops em algumas cidades e, além disso, o cooperado pode ter acesso aos anuários através do site da cooperativa COMIGO e do Aplicativo COMIGO Cooperados, e, também, assistir através do canal
da Cooperativa no YouTube”, ressaltou Hara.
Entre as palestras apresentadas este ano, o público assistiu uma sobre a Suplementação e terminação de vacas de corte de descarte, com o pesquisador do CTC,Ubirajara Oliveira Bilego; outra sobre os Desafios sanitários que impactam a recria e terminação
de bovinos, com o consultor técnico em pecuária da MSD Saúde Animal, Carlos Alberto Avelar; uma terceira sobre Promotores de crescimento para pastagens, com o pesquisador do CTC, Hemython Luis Bandeira do Nascimento; e ainda uma falando a respeito de Gestão de fazendas lucrativas, com o diretor executivo da Gesta’Up Pecuária com Lucro, Welton Cabral.
De acordo com Welton, nenhum setor ou área isolada da pecuária vai resolver todos os problemas para tornar uma propriedade totalmente lucrativa. “Para a gente obter fazendas que sejam realmente lucrativas, precisamos considerar uma junção de princípios. Ou seja, ter uma visão de 360 graus. É importante a gente pensar desde a parte do pessoal, o planejamento, a parte nutricional, a gestão de toda a equipe, a gestão do caixa, a motivação de todos que estão envolvidos com o projeto, dar uma visão de longo prazo para todo mundo que está dentro do mesmo barco, para que todos visualizem onde queremos chegar”, explicou o palestrante e prosseguiu dizendo que: “Então, uma fazenda lucrativa não se faz de forma pontualizada, é uma visão macro do todo e principalmente com o norte de
longo prazo de onde todo o projeto e toda a equipe está caminhando”. Os demais temas são abordados no anuário.
Para o cooperado Elias Araújo Rocha Filho, de Iporá, o evento é extremamente importante e motivador para os produtores rurais.
“Principalmente no atual momento, de travessia difícil pela qual passa, não só o mundo, como nosso País e região. O evento serve como estímulo, motiva e é fator de aprendizado. Assistimos palestras maravilhosas e esclarecedoras que vão nos motivar muito e nos auxiliar na administração das nossas propriedades rurais. Eu queria, de coração, agradecer à COMIGO pelo convite que foi feito e pela oportunidade que tivemos de aprender e aproveitar muito bem nosso tempo”, destacou o associado.
Para o cooperado Marcos
Henrique Ferreira Naves, de Mineiros, um evento desse vale muito a pena.
“Traz para a gente muitas informações relevantes, podemos tirar muitas dúvidas e instiga a gente a produzir cada vez mais e melhor. É fundamental que o pecuarista busque melhorar cada vez mais sua gestão, gerir cada vez melhor seus funcionários motivando sua equipe. Quem não participou do evento, certamente, perdeu muito”, salientou Marcos.
Planejamento, organização e execução. Essas são as palavraschaves para os preparativos da grande feira de tecnologia rural do Centro-Oeste, TECNOSHOW COMIGO 2023, que acontece entre os dias 27 e 31 de março, no Centro Tecnológico COMIGO, em Rio Verde.
O desafio da Cooperativa é trabalhar para que os números da edição anterior sejam superados. A tarefa não é fácil, afinal, em 2022, o volume comercializado superou a marca de R$ 10,6 bilhões. Além disso, será necessário um bom trabalho para superar outros números da edição passada, como o público, que foi de 128 mil pessoas durante os cinco dias, os 620 expositores, mais de 3.300 máquinas e equipamentos e 900 animais expostos, além de uma grande programação de palestras.
Justamente por isso, os trabalhos para a realização da Feira em 2023 foram iniciados em maio de 2022, assim que a edição deste ano se encerrou, com o setor comercial negociando os
espaços para os expositores que deverão participar em 2023.
De acordo com a coordenadora comercial da TECNOSHOW COMIGO, Mariluce Siqueira de Azevedo, “podemos dizer que a feira está com 90% das áreas já negociadas. A gente não tem mais espaço externo (áreas gramadas e plots agrícolas) para comercializar. Apenas finalizando espaços no pavilhão 2 e áreas destinadas a expositores de animais”. Ela justificou dizendo que: “O pavilhão 2 foi reformado para aumentar sua área. Por isso ainda estamos finalizando as comercializações dentro desse espaço”.
Mariluce ressalta que as áreas ofertadas este ano não foram suficientes para atender a demanda de empresas que solicitaram espaço. “Não deu para quem quis. As empresas sabem que a TECNOSHOW é uma vitrine que
traz oportunidades de negócios durante e depois da feira”, explicou ela.
Para a TECNOSHOW 2023 foram acrescentadas algumas áreas gramadas, no espaço dos 65 hectares da Feira. “Também remanejamos expositores de food trucks para o bosque e aumentamos a área do restaurante 3 para melhorar, ainda mais, o conforto dos visitantes”, destacou ela.
De acordo com a coordenadora, o sentimento do expositor é de muita alegria e satisfação de ter participado da TECNOSHOW em 2022. “Como a gente sempre diz, a TECNOSHOW foi um sucesso. Agora nossa tarefa é superar 2022. Esse é o nosso desafio: melhorar a cada ano, se destacando como a grande feira do Centro-Oeste do País. É para isso que a gente trabalha”, salientou Mariluce.
Para muitos setores, a virada de ano é momento de descanso para recarregar as energias, mas para o setor do agronegócio é muito pelo contrário: é o momento de definir e botar em prática as estratégias para a fase final da safra de verão. É nesse período entre outubro e janeiro que diferentes estados realizam o plantio de milho primeira safra e da soja, como em nossa região, e também o período que marca a colheita do trigo em algumas regiões.
Para o agricultor, é importante estar atento às análises de perspectivas para os grãos na virada para 2023, que podem definir o sucesso comercial de sua produção. O avanço da safra deve ser positivo, de acordo com o 3º
Levantamento - Safra 2022/23, realizado pela Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, realizado em 8 de dezembro, em que a produção nacional de grãos é estimada em 312,2 milhões de toneladas na safra 2022/23, 15% ou 40,8 milhões de toneladas superior à obtida em 2021/22.
Os fatores climáticos são um alerta, pois condições climáticas desfavoráveis podem afetar essa estimativa de resultados. Desde 2019, o fenômeno natural La Niña, resultado do resfriamento anômalo das águas do Pacífico, tem causado chuvas irregulares e oscilações de temperatura, que já tem
acontecido neste ano e prejudicaram o desenvolvimento da soja.
O coordenador técnico comercial da COMIGO, Beckembauer Ferreira, comenta que os fatores climáticos foram um complicador já no próprio plantio da soja na região sudoeste: com um aumento das chuvas em setembro, muitos produtores realizaram o plantio logo no início do período, mas houve um período de seca, entre os meses de outubro e novembro, que prejudicaram o desenvolvimento desse plantio.
“Quem faz o plantio cedo, geralmente faz com cultivares de soja precoces e, devido a um período de pouca chuva na época, que prejudicou o desenvolvimento da planta, isso consequentemente pode comprometer a produtividade”, afirma Beckembauer:
“já as regiões que plantaram no mês de dezembro, quando as chuvas retornaram, consequentemente podem ter menor produtividade, pois a perspectiva é de que por volta da segunda quinzena de janeiro, como quase todo ano tem, poderá ter um período de estiagem”, explica o coordenador, que complementa: “assim, as cultivares de ciclo médio conseguem uma reação um pouco melhor após o retorno da chuva, então a gente está apostando mais nessas variedades com uma produtividade um pouco superior”.
Com todos esses fatores, o produtor rural precisa se atentar ao campo, uma vez que esse estresse hídrico, causado pelos períodos de chuva e seca irregulares, deixa as plantas com menor desenvolvimento e mais suscetíveis a doenças. Para isso, o coordenador técnico ressalta a importância de realizar o monitoramento e manejo das lavouras: “a gente deve ficar atento com o monitoramento, fazendo os panos de batida e verificar o aumento de pragas e doenças, utilizar produtos realmente mais direcionados para cada tipo de insetos, e usar produtos que estimulem o crescimento da planta, como fertilizantes foliares à base de fósforo e nitrogênio, por exemplo”.
Já em relação à comercialização, a consultoria Safras & Mercado divulgou que a comercialização antecipada da safra de soja chegou a 20,6% da produção prevista, menos que os 30,6% observados em igual período do ano passado e abaixo da média dos últimos cinco anos (34,2%). Em Goiás, de acordo
com a StoneX, em relatório de 20 de dezembro, a comercialização está em torno de 21%. Isso indica uma certa espera dos produtores em busca do melhor preço, que pode, de certa forma, acarretar em implicações nos preços e até mesmo na logística.
Para o gerente comercial da COMIGO, Israel Santos de Freitas, o alto custo de insumos é um dos fatores que levaram os produtores rurais a comercializar mais tarde: “é natural ele comprar o insumo e fazer uma venda antecipada de grãos para garantir o preço ou entregar como troca. Isso não estava acontecendo porque a relação não estava favorável. Agora a gente viu que isso começou a voltar, de um mês para cá”, afirma.
Outro fator importante na comercialização de grãos é que, durante os meses de colheita, a soja tem um preço mais baixo, o que é normal considerando a alta oferta e o problema logístico porque os fretes ficam mais caros, portanto, o produtor deve saber o quanto irá comercializar agora, para liquidar parte do custeio da produção, e o quanto ele irá deixar para comercializar posteriormente.
“Muito provavelmente ele vai deixar uma outra quantidade que vai comercializar ao longo do ano, mas tem que contabilizar o quanto vai precisar vender agora e o quanto vai poder guardar como reserva de valor” explica o gerente comercial, que complementa: “inclusive a COMIGO hoje é um lugar que o cooperado confia para isso, pois sabe que a soja vai estar guardada até o dia que ele quiser vender”, afirma Israel.
Levando todos estes fatores em consideração, somados aos custos de produção - que devem seguir elevados como em 2022, devido à guerra na Ucrânia e a alta no preço de fertilizantes e demais insumos - o produtor deve ficar atento ao manejo final de sua safra e analisar todas as variáveis de mercado, pois essa é a chave para garantir a maior rentabilidade possível de sua produção.
Opresidente Antonio Chavaglia foi o entrevistado do último episódio da segunda temporada do Comigocast, o podcast da Cooperativa, e fez um balanço do ano e falou sobre as perspectivas para 2023, que deverá ser um ano de cautela.
Segundo ele, o ano agrícola da safra 2021/2022 teve pontos positivos em relação à soja, já que tivemos alta produtividade de uma maneira geral no Estado de Goiás. Isso contribuiu bastante para que o produtor tivesse um pouco mais de renda, pagar
equipamentos, fazer investimentos e cumprir seus compromissos.
“Agora com o milho, tivemos algumas regiões com quebra de safra, o que foi lamentável, por falta de chuva. Isso atrapalha muito a vida do produtor e, em algumas vezes, o que ele ganhou na soja não dá para cobrir o prejuízo do milho. Isso não é bom porque o setor fica descapitalizado em alguns momentos, deixando o produtor em grande dificuldade”, destacou o presidente.
Em sua avaliação, Chavaglia disse que a Cooperativa conseguiu receber a safra de soja satisfatoriamente, superando a expectativa que era de 42 milhões de sacas, tendo recebido 49 milhões de sacas. “É um trabalho excepcional da COMIGO, já que nossa capacidade armazenadora não suporta isso. Então tem que tirar muita soja [dos
armazéns] durante a safra. Estamos recebendo 1.4 vez a capacidade da Cooperativa, e isso realmente dá uma tranquilidade, pelo menos do nosso ponto de vista, que a gente fez o possível e o impossível para acomodar a safra”, salientou.
Já em relação a 2023, ele disse que a Cooperativa terá um faturamento importante, que deverá ser em torno de R$ 15 bilhões, graças à participação dos associados e ao trabalho de toda a equipe. “Isso deixa um resultado razoável, onde é possível continuar dando sustentabilidade à Cooperativa e também ao associado. Entretanto, tudo tem alguns momentos que dificulta. Os
insumos para a safra 2022/2023 subiram num nível que ninguém esperava. O custo aumentou de 50% a 60%, dependendo da época que o produtor comprou seu fertilizante, os herbicidas e inseticidas; o óleo diesel nem se fala”, ressaltou o presidente.
Para Chavaglia, o óleo diesel é um item que pesa muito no bolso do produtor e nas atividades agrícolas de transporte e outras relacionadas ao setor. Isso acaba diminuindo a renda em todos os setores. “Mas o produtor é persistente e está fazendo de tudo para cumprir o seu papel, que é o de plantar e cuidar da lavoura”, ponderou.
A questão climática também preocupa. “Além dos custos ainda temos os problemas climáticos que estamos enfrentando este ano [agrícola], que têm sido um fator muito sério”, salientou e completou: “A gente espera, pelo menos, que o produtor possa ter uma produção razoável, não vai ser tão boa quanto à que foi o ano passado. Tudo indica que ela será menor”.
Chavaglia também falou sobre a política de uso do solo e sustentabilidade que a Cooperativa está adotando recentemente. “Essa é uma questão muito séria no mundo inteiro. Embora o Brasil tenha a maior reserva florestal em pé do mundo, é fundamental que a Cooperativa se organize para ter essas normas de sustentabilidade internamente e queremos repassar isso para o produtor”, adiantou ele.
Disse também que o cooperado tem que estar bastante atento porque pode chegar o dia em que, se a propriedade não tiver certificada, ele não conseguir comprador para seu produto.”Se os compradores da COMIGO exigirem, a curto prazo, a certificação de propriedade, pode ser que venha a acontecer que alguns produtores não possam entregar a soja na COMIGO. É uma necessidade real que o produtor procure a Cooperativa para se informar sobre este assunto, saber o que ele precisa fazer para certificar sua propriedade. Essa questão de CAR e georreferenciamento é coisa do
passado. Não importa o tamanho da propriedade, não importa a atividade. Se é bovinocultor ou agricultor familiar, é necessário fazer a certificação”, orientou o presidente.
De acordo com ele, não se faz uma certificação de um dia para o outro e nem todos os produtores de uma só vez. “Contudo, se não começarmos a fazer isso, nunca vai acontecer e seremos prejudicados por não achar comprador do nosso produto. Hoje está faltando produto no mundo, por isso esta barreira não está tão frontal ainda para fazer as exportações. Agora, se porventura vier a sobrar alimento no mundo, começará a exclusão maior daqueles produtores que não estão certificados. Então é necessário ficar atento e procurar se informar. É questão de higiene e organização interna da propriedade. Certifique sua propriedade. Existem gastos, mas não são relevantes”, salientou Chavaglia.
O presidente revelou que a Cooperativa está se preparando para ajudar nessa certificação. “As certificações feitas em algumas propriedades até o momento foram feitas em parceria com algumas multinacionais. Eu já certifiquei uma de minhas propriedades e tenho que certificar outras. Digo isso pra reforçar que é necessário. O produtor em algum momento pode perguntar o que ele vai ganhar com isso. Vai ganhar condições de vender o seu produto e ainda receber um delta [bonificação] lá no final sobre isso. É um valor pequeno, o mais importante é ter comprador para o seu produto”, justificou.
Planejamento
O planejamento é a base do sucesso de todo processo produtivo e com a colheita não é diferente. O planejamento completo, e de forma antecipada, possibilita antever problemas. Além disso, todo o dimensionamento de máquinas e veículos para transporte, levantamento de despesas e funcionários poderão ser ajustados.
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Realizar um levantamento das condições de máquinas e implementos que serão demandados na colheita e realizar a manutenção correta, a fim de que estejam todos em plenas condições de uso. Nunca esquecer dos equipamentos para controle de incêndios.
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Treinamentos
Realizar treinamentos de capacitação direcionados aos trabalhadores que irão executar as atividades relacionadas à colheita. Com a equipe bem treinada e capacitada, problemas e perdas durante a colheita são reduzidos.
Para o sucesso de uma boa colheita é necessário que o produtor realize uma boa dessecação da área, para não ter prejuízos na produção e antecipar o plantio da segunda safra. Neste sentido, a melhor opção é que a dessecação aconteça no estádio R7.2 onde a cultura apresenta entre 50% e 75% das folhas e vagens amarelecidas. Caso haja presença do complexo de percevejos no momento da dessecação, o seu controle é crucial, pois o inseto praga pode ficar na palhada e causar danos nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura subsequente. Exemplo: milho e sorgo.
Umidade
Realizar periodicamente amostragens de grãos para determinação da umidade representativa em cada talhão. Lembrando que, grãos com umidade acima de 14% sofrerão descontos na recepção dos armazéns da Cooperativa.
Geralmente as maiores perdas estão associadas a colhedoras mal reguladas. Por isso, a regulagem correta (realizada por profissional capacitado) é fundamental para aumentar a lucratividade da lavoura. A umidade e o diâmetro dos grãos devem ser muito bem observados para a correta regulagem da colhedora.
Normalmente o ajuste de velocidade é realizado em função da produtividade do talhão, sendo menor a velocidade quanto maior for a produtividade, pois toda a massa colhida deverá passar pelos componentes de trilha, limpeza e separação da máquina. Assim é necessário seu acompanhamento constante. A velocidade recomendada é de 4 a 6 km/h.
Com umidade alta há perdas por esmagamento de grãos, porém se a colheita atrasar ocorre deterioração do grão, mais injúrias nos grãos e perdas por pragas e fungos já instaladas na lavoura.
Identificar zonas com diferentes potenciais produtivos possibilita criar um histórico ou confeccionar mapas de colheita, de forma a identificar as áreas mais responsivas, otimizando a utilização dos investimentos futuros.
É importante fazer um estudo de logística envolvendo o número necessário de carretas e a distância do destino final. Alertamos que, como todo o plantio da região é realizado quase que na mesma época e com certa rapidez, é natural que a colheita também ocorra toda no mesmo período. Fique atento para evitar filas.
ACOMIGO realizou no sábado, 17 de dezembro, no Centro Tecnológico COMIGO, a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberação e votação de importantes alterações no estatuto social da Cooperativa.
Os cooperados que participaram presencialmente do evento aprovaram, por unanimidade, as mudanças que já passam a valer imediatamente, porém, com aplicação de alguns artigos somente a partir da próxima Assembleia Geral Ordinária de março de 2023. De acordo com o presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, essas alterações visam a adequação ao novo sistema de governança do cooperativismo nacional.
As propostas foram apresentadas pelos assessores jurídicos da COMIGO, Edmar Queiroz da Silva, e Lorrane Ramos da Silva. Logo depois foi aberto espaço para debates e em seguida para as votações das alterações.
Além de ter sido realizada de forma presencial, os cooperados tiveram a oportunidade de acompanhar a Assembleia virtualmente, pois ela também foi transmitida ao vivo pelo site da Cooperativa. A votação foi apenas para quem estava presente.
Entre as alterações aprovadas está a mudança na área de atuação geográfica da Cooperativa. Anteriormente havia uma limitação para que a COMIGO atuasse nos municípios da região Sudoeste de Goiás. Com a mudança no estatuto, a Cooperativa poderá atuar em todo o Estado de Goiás e também nos estados vizinhos: Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Minas Gerais, Bahia, além do Distrito Federal.
Também foram aprovadas alterações na forma de composição do Conselho de Administração e também na composição da Diretoria Executiva. Outro ponto de destaque foi o acréscimo da autorização para implementação de um futuro Conselho Consultivo, caso seja necessário.
Chavaglia comentou sobre as aprovações quanto à governança. “Tivemos diversos pontos no estatuto que foram mudados. Pontos importantes para dar sustentabilidade à Cooperativa, de uma maneira geral em sua gestão, consolidando garantia aos ativos, cota capital e mudanças também na composição do próprio Conselho e da Diretoria Executiva, envolvendo também os superintendentes, que vão compor agora a gestão administrativa como diretores. Isso dará maiores condições a
eles de representarem a Cooperativa em qualquer lugar dentro ou fora do País”, explicou o presidente.
De acordo com ele, a Cooperativa está crescendo e precisa, de uma maneira geral, dividir as responsabilidades de forma mais equilibrada. “O estatuto agora permite que a Cooperativa possa ter quantos diretores forem necessários”, afirmou. Com as mudanças teremos um diretor administrativo a menos no Conselho de Administração da COMIGO, e passaremos agora a ter um presidente e um vice-
presidente, que, por sua vez, assumirá o posto de presidente executivo”, explicou Chavaglia.
Na avaliação de Chavaglia , as alterações são importantes e necessárias para uma administração mais eficiente. “Os cooperados compareceram e aprovaram por unanimidade e agora vamos continuar a tocar a COMIGO pra frente, com uma administração mais dinâmica e de acordo com a necessidade de uma empresa do tamanho que está a Cooperativa hoje”, frisou.
É cada vez mais frequente a dúvida e receio entre os produtores rurais no fornecimento das forrageiras da espécie Panicum maximum, principalmente o capim Massai. Posso ou não fornecer esse capim para a minha tropa? E a resposta é sim, porém deve-se tomar alguns cuidados.
Desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte, o capim Massai é um híbrido espontâneo do cruzamento entre duas espécies de Panicuns (maximum x infestum). Entre as
principais características satisfatórias avaliadas durante as pesquisas para a validação desta forrageira estão: a alta rusticidade à fertilidade do solo (solos de baixa fertilidade), boa tolerância ao alumínio tóxico do solo, boa tolerância às cigarrinhas das pastagens, sistema radicular agressivo, sendo o Massai o mais rústico entre todos os Panicuns que existe na atualidade.
Ele é indicado para todas as regiões do Brasil, exceto para as regiões onde ocorrem geadas e que estão sujeitas a
alagamentos. Essa forrageira é indicada para as seguintes categorias animais: Bovinos de Corte e Leite, Caprinos e Ovinos, Búfalos, e, em alguns casos pontuais, podendo utilizar para equinos, muares e asininos.
Bovinos, ovinos, caprinos e búfalos são espécies ruminantes e seu sistema digestivo é dividido em 4 compartimentos (rúmen, retículo, omaso e abomaso), onde a principal forma de digestão é a microbiana. Os equinos são animais monogástricos, ou
seja, a sua digestão é feita por enzimas, diferente dos ruminantes.
Devido a um processo evolutivo, os animais ruminantes aprenderam a consumir alimentos na natureza de menor qualidade nutricional e menor quantidade de uma forma geral. Essa evolução ajudou que os animais e bactérias vivessem em harmonia, onde as bactérias são hospedeiras nestes animais. As bactérias ajudam a degradar esse alimento de menor qualidade dentro do trato digestório do animal e, posteriormente após o encerramento do ciclo de vida da bactéria, ela se torna uma proteína microbiana, sendo essa possível de ser assimilada pelos ruminantes. Ou seja, os ruminantes têm uma alta capacidade de digestão de fibras e alimentos pobres por causa das bactérias, entre outros processos digestórios.
Já o sistema digestório dos equinos e muares são monogástricos (um único estômago e digestão feita por enzimas).
O fato de não ter bactérias que auxiliam na quebra de fibras e alimentos de má qualidade, faz com que estes animais necessitem de um cuidado dobrado no
fornecimento de alimentos de ótima qualidade.
Nem sempre conseguimos fornecer uma forragem ideal para a tropa, por ser difícil formar um pasto com gramas, já que o sistema é plantado por mudas e seu estabelecimento é mais lento comparado aos capins convencionais, onde estes são formados por sementes.
As forragens mais indicadas para os equinos e muares são as gramas Tifton, Coast Cross e Jiggs, pois apresentam uma fibra mais digestível e possuem uma alta relação folha/talo. Já os capins, quando mal manejados, tendem a alongar muito os talos e ficarem com pouca folha, ou seja, capim passado, de uma forma geral, pode causar cólica nestes animais.
O capim Massai apresenta uma ótima qualidade nutricional para os animais, mas no caso dos equinos e muares, deve-se manter uma altura máxima de 40 cm e a saída dos animais é com 30 cm. Este manejo de altura e saída é importante para garantir o maior fornecimento de folhas para estes animais, diminuindo a possibilidade
de cólicas ou outros problemas gastrointestinais. Em caso do pasto ultrapassar esta altura ideal de 40 cm, roçar a área é indicado para voltar a padronizar a altura do pasto. Outro ponto que facilita manejar pastos de Massai para a tropa é deixar piquetes menores, isso auxilia no melhor pastejo na área.
Outro mito é que os equinos e muares sofrem cólicas devido à ingestão de sementes de Massai. As sementes não causam isso, geralmente o pasto vai sementear de uma forma ou outra, o que acontece é que nestes pastos que estão sementeando, na grande maioria dos pastos, eles estão passados (pasto com bastante talo), por isso pode ocorrer esses problemas com cólicas.
Sendo assim, a escolha da forrageira para o fornecimento da tropa vai depender primeiramente do tipo de solo, regimes de chuvas na região, manejo de fertilidade, manejo de pastagem e manejo do pastejo. Na dúvida, entre em contato com um técnico da COMIGO para te auxiliar na melhor escolha da forrageira para a sua tropa.
A cultura do milho tem sido muito afetada por problemas de altas infestações de Dalbulus maidis, também chamada de Cigarrinha do Milho, na maioria dos estados produtores deste cereal no território nacional. Os primeiros relatos de Complexo de Enfezamento no Brasil ocorreram na década de 70, porém estas doenças foram consideradas de importância secundária, sem causar grandes prejuízos à produção do milho no Brasil (COSTA, KITAJIMA; ARRUDA, 1971).
Na safra 1994/1995, tivemos o primeiro surto destas doenças com impacto econômico para a cultura, ocorrido no Sudoeste do Estado de Goiás e Triângulo Mineiro.
Porém, foi em 2015/2016, nos plantios de segunda safra (“safrinha”), que tivemos um novo surto de grande impacto econômico e de ocorrência nas mesmas regiões anteriormente citadas. Deste momento em diante, o problema veio se agravando cada ano mais, pois os insetos infectivos foram se dispersando por outras regiões de grande importância na produção do milho, desde Sul de Minas Gerais, estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul e, no ano de 2020, chegou nos estados do Sul do Brasil (PR, SC e RS).
Neste período todo, outros estados como Bahia, Tocantins, Mato Grosso e Rondônia, também começaram ser afetados pelo inseto, assim como pela ocorrência das doenças, causando grandes preocupações na Comunidade Científica Agronômica, consultorias técnicas regionais, agricultores, órgãos oficiais do Governo Federal, Estadual e até Municipal, na busca de alternativas no manejo da praga e redução na oportunidade de ocorrência das doenças.
A Cigarrinha do Milho é um inseto da Ordem dos Hemípteras, subordem Homóptera e com muitas particularidades eco biológicas de extrema importância no sentido de alimentação, reprodução e manutenção da espécie, além do seu alto potencial migratório e dispersivo, o que torna mais difícil no cenário atual da cultura no Brasil, um manejo de alta eficiência. A Biologia deste inseto e sua eficiência em se contaminar e transmitir os agentes causais das doenças do Complexo de Enfezamentos, estão extremamente ligadas à condições de temperatura e umidade relativa do ar, sendo a Temperatura, ao meu entender, o principal fator abiótico de maior impacto na praga e no processo de infectividade.
Outros fatores de impacto no Manejo desta praga é a presença de plantas de milho durante “praticamente” o ano inteiro, tanto de forma cultivada, quanto sua presença de forma voluntária (“Tiguera”), contribuindo não somente para manutenção e dispersão da espécie do inseto, mas também dos Agentes Causais das doenças do Complexo de Enfezamento.
Os principais agentes causadores das doenças são compostos por: duas Bactérias pertencentes à Classe dos Mollicutes – o Spiroplasma kunkeli (Enfezamento pálido ou amarelo – CSS), o Phytoplasma “asteris” (Enfezamento Vermelho – MBSP); as viroses sendo: o Vírus do Rayado Fino (MRFV) (Vírus da Risca) – pertencente à Família Rhabdoviridae e do Gênero Nucleorhabdovirus e detectado mais recentemente no Brasil (2022), as viroses da Família Geminiviridae (ssDNA) do Gênero Mastrevírus – o Vírus da Raia do Milho (MSV) e o Vírus do Mosaico Estriado do Milho (MSMV) – sendo estas novas detecções, mais ocorrentes nos estados do Sul do Brasil.
Os agentes causais podem ser transmitidos pela cigarrinha contaminada, podendo ter um ou todos
em conjunto num mesmo indivíduo, dependendo da presença destes agentes no indivíduo. O inseto pode inocular estes agentes causais na planta, diretamente nos vasos do Floema, que, com o decorrer do tempo de incubação e latência completo, irão começar a causar o bloqueio - “entupimento” desses vasos, dificultando o transporte de fotossintetizados, especialmente os açúcares, principal componente dos grãos do milho, causando como resultado final, falta de enchimento e perda de peso dos grãos, com consequente redução na produtividade.
As perdas diretas na produtividade podem chegar a 90% quando áreas mal ou não manejadas e híbridos de maior suscetibilidade. Também podemos ter ocorrência de outras moléstias se manifestando em plantas acometidas pelo Complexo de Enfezamento, como podridões e/ou exaustão de colmo, por contaminação de fungos causadores de podridões e/ou desgaste do colmo no particionamento de açúcares para o grão.
Portanto, é de extrema importância a manutenção de foco nas principais estratégias de manejo da praga e por consequência, das doenças do Complexo de Enfezamento.
Vale ressaltar que o manejo das doenças por utilização de Defensivos Agrícolas ainda não temos oportunidades viáveis, ficando por conta do manejo da praga o sucesso do controle.
A Genética é uma das ferramentas viáveis para auxiliar dentro das Boas Práticas de Manejo. A utilização de
materiais genéticos mais “tolerantes” é uma alternativa muito importante, especialmente nos períodos de maior risco de Ocorrência da Praga e de populações infectivas, porém é fundamental também ressaltarmos que apenas a genética não assegura isenção de perdas. Materiais genéticos classificados como de Alta Tolerância ao Complexo de Enfezamento, quando em ensaios com inoculação induzida dos agentes causais, simulando ausência de controle da praga, resulta em perdas médias de 30% na produtividade, evidenciando ausência de imunidade e necessidade do manejo correto, independente da classificação do material. É importante usar o princípio de que para insetos vetores de doenças, o Nível de Ação não está diretamente vinculado ao número de indivíduos, mas sim à presença ou ausência dos mesmos, uma vez que não temos muito como saber se estão ou não infectados com os agentes causais.
Portanto, por melhor que façamos um manejo químico para controlar a população da praga, se tivermos em período de altas populações, qualquer percentual que escape do controle, poderá representar, ainda, grande número de indivíduos e a probabilidade de termos plantas infectadas poderá ser muito representativa. Portanto, a genética usada nestes períodos, com escolhas de materiais mais tolerantes, será de grande importância para minimizar possíveis perdas.
O hábito migratório desta praga em grandes distâncias, podendo ultrapassar 20 km em voo natural e mais de 100 km quando em correntes de ventos,
permite reinfestações constantes nas lavouras mais novas e dificultando a efetividade dos produtos químicos por longos períodos. Isto representa mais uma das dificuldades para o manejo deste inseto e é fundamental uma conscientização de todos os agricultores de uma região afetada, em se fazer as boas práticas de manejo.
Portanto, o manejo da Cigarrinha do Milho, não está vinculado apenas a um tipo de operação, nem tampouco a um produto, mas está diretamente pautada na utilização de várias estratégias conjuntas de Boas Práticas Agrícolas de Manejo.
Abordaremos alguns pontos de destaque nas estratégias de manejo que deverão ser adotadas:
1. Eliminação do Milho Voluntário – “Tiguera”;
2. Escolha de Materiais Genéticos de Maior Tolerância às Doenças do Complexo Enfezamento, mantendo alta caixa produtiva, especialmente nos períodos de maior risco de ocorrência da praga;
3. Tratamento de sementes com defensivo químico que tenha translocação sistêmica em plântulas;
4. Período crítico para manejo – de VE (emergência) à V8 (estádio fenológico vegetativo de 8 folhas expandidas);
5. Aplicações de Defensivos Agrícolas Químicos e Biológicos, obedecendo instruções de bula em relação ao número máximo de aplicação do produto/ciclo da cultura, dosagem de acordo com a praga alvo, respeitando
intervalo mínimo de aplicação e assegurar se está devidamente registrado no MAPA;
6. Observar aplicação de produtos de contato nos períodos com ausência de Ninfas e assegurar utilização dos produtos sistêmicos em momentos que detectarmos sua presença; lembrar que as Ninfas das Cigarrinhas permanecem o período ninfal (15/18 dias) na superfície inferior das folhas do milho, quase sem movimentação e produtos com translocação translaminar serão de fundamental importância para seu manejo;
7. Em áreas com proximidades às lavouras mais velhas de milho é necessário maior cuidado no manejo, sugerindo utilização de aplicações em Bordaduras nos intervalos semanais das aplicações em área total, se assegurando de rotacionar mecanismo de ação nos produtos escolhidos; é também válida esta sugestão para áreas com proximidade às plantas de abrigo de cigarrinhas do milho, quando detectada a sua presença (capins de modo geral, sorgo, milheto, Gramíneas no Geral, feijão, algodão, mata reserva, etc...);
8. Evitar perdas de grãos de milho na colheita, observando uma melhor regulagem da colheitadeira, assim como evitar perdas de grãos no transporte até locais de armazenagem;
9. Quando possível, evitar plantios escalonados, pois a praga tem preferência por plantas jovens e sua migração acontece nesta direção;
10. Promover plantios regionais em períodos mais coincidentes, evitando escalonamento de longo prazo.
Observações importantes neste planejamento estratégico de Manejo da Cigarrinha do Milho:
Tratamento de Sementes com produtos de translocação em plântulas;
Nas primeiras aplicações preferência por Produtos de Contato : características Físico-Químicas importantes na escolha do produto comercial de contato: _ Baixa Solubilidade em água; _ Baixa Volatilidade; e Alta Lipofilicidade (combinação com cera e gordura) – lembrar que estas aplicações iniciais estarão totalmente expostas a fatores abióticos de clima e as características físico-químicas ideais é que garantirão seu permanência por mais tempo no sistema agrícola (período residual);
Preservar produtos com translocação Translaminar para aplicações a partir de V4 –provável presença de ninfas;
Aplicações em V10, quando em áreas de alta pressão da praga e utilizando híbridos Moderadamente Suscetíveis e/ ou Suscetíveis;
• Observar que as recomendações obedecem as indicações técnicas de Bulas:
- produtos de contato – Máximo 2 aplicações/ciclo da cultura (mais aplicações se necessárias, alterando o modo de ação);
- intervalos de aplicação com pelo menos 1 semana;
- produtos sistêmicos, com translocação translaminar (Neonicotinóides), preservados para aplicações somente a partir de V4 – momento provável de iniciar presença de ninfas; máximo 3 aplicações / ciclo da cultura e com intervalos de aplicação mínimo de uma semana;
• “ILHAGEM” – nome simbólico para caracterizar as aplicações de bordadura quando em áreas de alta pressão de população inicial e/ou em proximidade áreas de milho mais velho ou plantas de abrigo; usar preferencialmente produtos de contato, porém com modo de ação diferente do escolhido para aplicação em área total; bordaduras devem ter no mínimo 30/40 mts de largura ou 2 passadas do pulverizador; será feita após o 3º dia da aplicação em área total e manter os intervalos de aplicação em área total de 7/8 dias;
Produtos Biológicos podem ser feitos associados com Produtos Químicos (consultar fabricante); no geral não tem limitações no número de aplicações e o intervalo de aplicação deverá seguir no mínimo 7 dias; cuidado com horário de aplicação dos biológicos: somente no final da tarde e à noite;
• Nunca esquecer do primeiro passo do manejo – ELIMINAÇÃO DE MILHO TIGUERA;
• As recomendações seguem uma referência em Estádios Fenológicos do Milho em função de que no geral ocorre a expansão de 1 folha a cada 3,5 dias em média (especialmente nas regiões Centro/Norte Nordeste Brasileiro), portanto 2 Folhas expandidas/semana –que fica sendo o intervalo de reentrada com nova aplicação (dentro dos critérios técnicos e bulas). Nas regiões Sul do Brasil em plantios de primeira safra, este parâmetro acaba sofrendo alteração, pois o tempo de expansão de folhas vai ser bastante alterado em função da amplitude térmica, especialmente baixas temperaturas iniciais (lembrar que Milho é uma planta termossensível).
No dia 19 de novembro, a COMIGO participou da 2ª. edição da Canoagem Ecológica e Repovoamento do Rio Turvo em Palminópolis – GO, organizada pela Secretaria de Meio Ambiente do município, como parte das comemorações alusivas ao Dia do Rio, contando com participação de canoeiros da comunidade.
Os voluntários percorreram um trecho do rio recolhendo lixo e repovoando as águas com alevinos de várias espécies. Na oportunidade, a COMIGO, representada pelo assessor ambiental, Reginaldo Passos, esteve presente e fez a doação
de 1.000 mudas e sementes de espécies nativas, plantadas pela comunidade local nas margens do rio durante as ações.
Boa notícia para os agricultores cooperados da região de Mineiros! O presidente da COMIGO, Antonio Chavaglia, e o vice-presidente administrativo financeiro, Dourivan Cruvinel, assinaram no dia 14 de dezembro de 2022 o contrato de aquisição de um terreno de 23 hectares em Mineiros, para futura construção de uma unidade armazenadora de grãos. Assim, a Cooperativa segue sendo a empresa que mais investe em armazenagem no Estado, ampliando sua estrutura para os cooperados. A COMIGO já tem uma loja agropecuária no município.
O Centro Tecnológico COMIGO (CTC) recebeu no fim de novembro a visita dos pesquisadores da Embrapa Cerrados, Marcelo Ayris, Allan Ramos e Cláudio Karia, que fazem parte do programa de melhoramento de gramíneas forrageiras tropicais.
O grupo foi recebido pelo pesquisador do CTC, Hemython Nascimento, que mostrou a estrutura do centro e falou sobre as linhas de pesquisas com gramíneas forrageiras e experimentos em condução. Em outro momento, o pesquisador e o técnico de pastagens da COMIGO, Leonardo Oliveira, levaram o grupo para visitar
alguns sistemas de produção de pecuária de corte e lavoura na região de Rio Verde.
O objetivo da visita foi estreitar laços entre as instituições, especialmente no que se refere à cooperação para avaliação de novas gramíneas forrageiras desenvolvidas pela Embrapa, bem como direcionamento de pesquisas na área para ambas instituições.
Cooperados da cooperativa agrícola francesa Euralis fizeram uma visita ao complexo industrial da COMIGO, em Rio Verde, no dia 22 de novembro, para conhecer um pouco mais sobre a Cooperativa e sobre as formas de produção agrícola no Brasil.
A caravana, composta por cerca de 40 pessoas - dos quais 10 eram cooperados da Euralis - passou por todo o parque industrial, conhecendo os principais pontos da produção agroindustrial da
COMIGO, acompanhados pelo superintendente industrial, Paulo Carneiro.
O grupo foi acompanhado de Jean Luc Paquereau, cooperado da COMIGO e diretor geral da Usina Nova Gália, de
Acreúna. que fez a solicitação da visita ao vice-presidente de operações, Aguilar Mota. O vice-presidente da Euralis, Bernard Ader, elogiou a alta produtividade da soja e a sustentabilidade dos processos.
Promotores de crescimento são produtos que geralmente têm em sua formulação macronutrientes, micronutrientes, aminoácidos, vitaminas ou reguladores de crescimento (hormônios sintéticos). Eles atuam como moduladores de processos na planta forrageira, contribuindo para melhoria da eficiência desses processos e da utilização dos recursos para crescimento (ex.: água, luz, nutrientes).
Para entender melhor sobre os benefícios e potencial de uso desses produtos em pastagens, em 2021 o Centro Tecnológico COMIGO iniciou uma linha de pesquisa com alguns Fertilizantes Foliares e Bioestimulantes em pastos formados por Panicum maximum Zuri e Brachiaria brizantha Xaraés manejados em sistema intensivo (adubação de manutenção em cobertura com 100 kg ha-1 ano-1 de N e K20) e não intensivo (sem adubação de manutenção em cobertura).
Os efeitos mais expressivos dos promotores de crescimento foram observados em pastos mais intensificados, formados por forrageiras de maior exigência nutricional, sendo observados efeitos considerados sobre a produção de forragem, produção de raiz, fisiologia da planta e composição química do pasto. Sendo verificado incremento médio de 15% na produção de forragem ao longo do ano.
Os efeitos menos expressivos dos promotores de crescimento foram verificados nos pastos formados por forrageiras menos exigentes e menos intensificados.
Os resultados obtidos no estudo indicam que os promotores de crescimento podem ser utilizados como complemento no manejo nutricional de pastos intensificados, potencializando e melhorando processos em pastos bem manejados e bem nutridos.
A maioria dos promotores de crescimento gerou algum benefício para o pasto em algum dos cenários avaliados, dessa forma, para explorar melhor o potencial de cada produto, é fundamental ter um objetivo definido, conhecer o sistema de produção no qual se pretende aplicar a tecnologia, conhecer o produto e verificar se existem resultados científicos comprovando a sua eficácia.
Para um melhor entendimento dos efeitos e contribuição dos promotores de crescimento para as pastagens
é preciso de um maior período de avaliações e mais resultados de pesquisa, dessa forma esse estudo seguirá sendo conduzido no Centro Tecnológico COMIGO durante mais 1 ano.
Mais detalhes sobre os resultados dessa pesquisa podem ser encontrados no trabalho “Uso de promotores de crescimento para pastagens” publicado no Anuário de Pesquisas Pecuária –Safra 2021 – 2022 do CTC.
Terminal no litoral de Vitória, no Espírito Santo
Região administrativa do Distrito Federal
Cavalo novo
Condição da peça cobiçada em leilões
"(?) dos Milagres", romance (Lit.)
(?) Brolin, ator de "O Gângster" (Cin.)
Vogais de "bala" Oficina de tanoeiros
Mesas da celebração de missas
Suposto ocupante do óvni (abrev.)
Foram liderados por Átila, no século V
Homem elegante e belo (fig.) Segregação (?), base de regime como o Apartheid
Namorada do SuperHomem (HQ) Cidade da basílica da padroeira do Brasil
(?) alemão, material resistente de sapatos
A principal estrela de uma constelação
O agente danoso à saúde humana Graça (?), "imortal" da ABL
Clássico (?): o jogo entre Cruzeiro e Palmeiras (fut.) Laço da gravata
Rumaria; seguiria
Sinalização marítima
(?) como: introduz uma enumeração
Motivo de saudade do viajante Intensa
Gelo, em inglês Zelam pelos filhos
Compromissos assumidos
Argola
Videoteipe (abrev.) Estou (pop.)
Mecanismo de helicópteros
A roupa da loja de grife, por seu preço Estrutura vertical com nome de rua
Gênio criador Narrar (fatos)
O
Lata, em inglês Irmão de São João
Peixe cartilaginoso dotado de ferrão
Teste de HIV Ilha, em espanhol
Vitamina do limão Árido, em inglês
Arma do semideus Hércules (Mit.)
Silvia Pfeifer, atriz brasileira
Organiza o ProUni Juro por atraso
(?) Costa, cantora de "Vaca Profana"
4, em algarismos romanos
3/can — ice. 4/alfa — arid — isla — josh. 5/elisa — estro — hunos — totem. 8/lois lane.