Testar produtos coletivamente e construir conhecimento didático
T
odos os dias somos procurados insistentemente por novas empresas de tecnologia da educação que oferecem propostas de prestação de serviços para o nosso grupo. Ainda que muitas dessas propostas sejam inadequadas, distantes dos nossos modelos pedagógicos, outras são muito interessantes e têm o potencial de contribuir com os nossos processos de ensino e de aprendizagem nas escolas. Mas para separar o joio do trigo, precisamos testar e conhecer melhor cada produto.
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REVISTA BIOMA |
Para aproveitar essas situações de testes pilotos, construímos um procedimento interno que tem ajudado as equipes das escolas a se conhecerem melhor e, eventualmente, debaterem sobre algum aspecto do trabalho pedagógico. Em um esquema de rodízio, convidamos três ou quatro escolas a testarem determinado recurso no mesmo intervalo de tempo e, ao final, juntos analisamos os prós e contras. Essa análise sempre convoca os participantes a justificarem suas posições a partir da fundamentação conceitual sobre a área, bem como sobre a faixa etária em que as ferramentas serão usadas.