O significado do tricentenário
M
ais do que um olhar sobre o passado, o tricentenário de Minas Gerais, em 2 de dezembro de 2020 – data do alvará régio de criação do Estado em 1720, cujo original está guardado na Biblioteca Nacional de Lisboa (ver quadro à página 21), representa o desafio de resgate da história e da contribuição mineira ao processo de formação política, econômica, social e cultural da sociedade brasileira, cuja trajetória oferece lições e aprendizados que ajudam a entender melhor o presente e a projetar o futuro. Esses foram os objetivos delineados pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e por instituições parceiras para a programação comemorativa dos 300 anos do Estado, lançada no dia 10 de março de 2020 em concorrida solenidade no Salão Nobre da Assembleia. Além da apresentação da programação, que fez convergirem ações do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da ALMG, a solenidade seria palco do lançamento da identidade visual dos 300 anos: um mosaico inspirado no texto curatorial do professor João Antonio de Paula, da UFMG, para quem Minas se configurou como um mosaico desde os seus primórdios, no alvorecer do século XVIII. “Minas nunca foi, desde os seus inícios, apenas mineração. Ao contrário. Minas sempre foi diversa em seus matos, suas águas, suas paisagens e em sua economia, agricultura, pecuária, agroindústria. Em sua estrutura urbana, vida cultural, política e também social”, ensinou o professor João Antonio. Criada pela Assembleia, a marca do mosaico estampou o selo comemorativo do tricentenário, lançado pelos Correios na solenidade, e inspirou o vídeo institucional
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