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"Dossiê Academia Mineira de Letras: 110 anos"

“Dossiê Academia Mineira de Letras: 110 anos”

Confraria literária mineira fundada em Juiz de Fora, em 25 de dezembro de 1906, a Academia Mineira de Letras (AML) completou 110 anos em 2020, esbanjando vitalidade e renovando o seu compromisso histórico de promoção da literatura produzida no Estado. “São 110 anos de entusiasmo pela cultura mineira, que é plural e polifônica”, comemorou o presidente da academia, Rogério Faria Tavares, ao lançar a Revista da Academia Mineira de Letras, “Dossiê Academia Mineira de Letras: 110 anos”, durante o seminário virtual, na programação dos 300 anos, Tradição e Modernidade: As Reinvenções Criativas da Arte em Minas Gerais, promovido pela Assembleia.

Com 600 páginas e mais de 60 ensaios de intelectuais, escritores e acadêmicos, a edição especial da Revista da Academia Mineira de Letras reporta a história e o desenvolvimento da literatura mineira, antes e depois da fundação da confraria. De Juiz de Fora, a AML seria transferida para Belo Horizonte em 1915, tornando-se polo de irradiação da literatura e da cultura no Estado a partir da nova capital.

“Minas é tradição e modernidade, que curiosamente se expressam na metáfora arquitetônica da nossa própria sede: a arquitetura clássica, verdadeiro relicário, do Palacete Borges da Costa e a arquitetura moderna e arrojada do anexo do auditório, projetado por Gustavo Penna”, enfatizou Rogério Tavares, ao discorrer sobre a sede da AML na Rua da Bahia, hoje denominada Casa de Alphonsus de Guimaraens.

Como a Academia Brasileira de Letras, a AML conta com 40 cadeiras, cujos patronos e fundadores lembram grandes escritores mineiros, como Aureliano Lessa, Affonso da Costa Guimarães (Alphonsus de Guimaraens), Bernardo de Vasconcellos, Belmiro Braga, Cláudio Manoel da Costa, Santa Rita Durão, Alvarenga Peixoto, Xavier da Veiga, Joaquim Felício dos Santos, Evaristo da Veiga, Thomaz Gonzaga e Beatriz Brandão, entre outros. A AML reúne também em seu museu e centro de documentação e pesquisa dez coleções de referência da história da intelectualidade mineira, entre as quais 400 crônicas de Carlos Drummond de Andrade e o acervo de Eduardo Frieiro.

A edição especial “Dossiê Academia Mineira de Letras: 110 anos” está disponível gratuitamente em www.academiamineiradeletras.org.br.

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Edição 79 da revista faz parte das comemorações dos 300 anos de MG. Foto: Reprodução

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Foto: Kalil Pena. "Subindo e cantando" (2020). Ouro Preto, MG

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