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Volkswagen não quer indemnizar clientes portugueses

DIESELGATE

Volkswagen não quer indemnizar clientes portugueses

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Segundo a Deco/Proteste que moveu uma acção colectiva contra a VW Portugal, a empresa alemã continua a recusar indemnizar os 125.000 clientes portugueses lesados pela manipulação de motores a gasóleo, contrariamente ao que aconteceu na Alemanha, pelo que os clientes nacionais vão ter mesmo que aguardar pela decisão do tribunal de Lisboa.

Relembra-se que o Tribunal Federal de Justiça de Karlshruhe (Alemanha), no passado mês de Maio condenou a Volkswagen. A empresa tem de pagar cerca de 800 milhões de euros a 460.000 clientes alemães lesados pelo dieselgate.

As multas por excesso de velocidade registadas entre Janeiro e Setembro aumentaram 25% face ao mesmo período de 2019, tendo este tipo de infracção representado mais de metade do total das infracções deste ano, segundo a Segurança Rodoviária.

O relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) referente aos primeiros nove meses do ano indica que 63,5% do total de infracções registadas entre Janeiro e Setembro corresponderam a excesso de velocidade, sendo que as outras

Portugal ainda tentou um acordo extrajudicial, à semelhança do que aconteceu em Espanha, Itália e Bélgica, mas o construtor automóvel contra-ordenações assumiram um peso menos relevante.

Assim, as infracções por excesso de velocidade aumentaram, até Setembro, 24,3% em comparação com o período homólogo de 2019, devendo-se esta subida ao sistema de radares fixos da ANSR, denominado por SINCRO, cujos autos resultantes deste sistema aumentaram 50%.

No total, foram multados 600.523 condutores por excesso de velocidade até Setembro, enquanto em 2019 verificaram-se 483.153 infracções.

Paralelamente, registaram-se este recusa-se a pagar, e argumenta que nenhum cliente ficou prejudicado em termos de segurança, capacidade do

Excesso de velocidade representa maioria das infracções rodoviárias

veículo e desvalorização na revenda. ano diminuições de 56,7% em infracções pela não utilização de sistemas de retenção, 37% nas relacionadas com excesso de álcool no sangue, 29% por falta de inspecção, 27,4% pelo uso de telemóvel e 26,2% devido à ausência de cinto de segurança.

O relatório dá conta que, entre Janeiro e Setembro, efectuadas mais de 85,5 milhões de acções de fiscalização, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática, o que representa um aumento de 30,9% em comparação com igual período de 2019.

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