O presente livro contém textos originais realizados pelos alunos da turma D do 5.º ano, no âmbito do Projeto “Somar Palavras, Criar Sonhos”, desenvolvido em parceria com a Biblioteca Escolar.
As ilustrações também são da autoria dos alunos.
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O presente livro contém textos originais realizados pelos alunos da turma D do 5.º ano, no âmbito do Projeto “Somar Palavras, Criar Sonhos”, desenvolvido em parceria com a Biblioteca Escolar.
As ilustrações também são da autoria dos alunos.
Era uma vez três amigos que viviam numa vila e eles decidiram construir casas. Um deles construiu uma casa de palha, pois era muito preguiçoso e só queria brincar, outro construiu uma casa de madeira, pois ele queria trabalhar e brincar e o outro construiu uma casa de tijolo, pois ele era muito trabalhador. Quando acabaram de construir foram brincar. Depois de algum tempo, um mago aproximou-se das casas e por isso os três amigos foram a correr para as casas, cheios de medo, porque esse mago não era um mago qualquer, ele era um mago malvado e disse: - Vou transformar-vos em pedra. O mago lançou um feitiço e a casa de palha foi destruída, por isso o amigo foi a correr para a casa de madeira, mas o mago malvado lançou um feitiço, novamente, e destruiu a casa de madeira, por isso, os dois amigos foram para a casa de tijolo. O mago malvado lançou outro feitiço contra a janela da casa, o feitiço refletiu e o mago transformou-se em pedra. Eles ficaram felizes, levaram o mago transformado em pedra para a aldeia e contaram a todos a sua aventura.
Daniel GameiroEra uma vez 3 porquinhos que viviam com a sua mãe.
Um dia esta achou que eles já tinham maturidade suficiente para morar sozinhos, deu-lhes, então, dinheiro suficiente para comprar materiais e construir uma casa.
E lá foram eles. O mais pequeno, que não queria ter muito trabalho nem gastar muito dinheiro, comprou apenas umas caixas de cartão e cola, com isso fez a casa e com o dinheiro restante comprou um videojogo e foi logo jogar.
O irmão do meio não era tão preguiçoso (apesar de ser um bocado), construiu uma casa de vidro e depois foi jogar com o irmão.
Já o mais velho (e o mais responsável) construiu uma casa com metal. Levou muito mais tempo, cerca de um mês, mas conseguiu terminar. Só que tudo tem o seu motivo e o motivo para o porquinho ter feito aquilo, é que ele tinha ouvido falar de que havia uma bruxa a morar naquela região. O porquinho mais velho até avisou os irmãos mas estes não quiseram saber.
Certo dia, estavam os 3 irmãos na casa do mais novo quando ouviram uma voz:
- Posso entrar?- Perguntou a voz desconhecida.
- Quem és tu??- Responderam, em coro, os irmãos.
E práss!!!!!!! Tanto a casa de vidro como a de cartão foram destruídas, sobrando apenas a de ferro, e os porcos descobriram que a voz era de uma bruxa que os capturou.
- Viram!?- Disse o mais velho- Se me ouvissem não estaríamos aqui.
- Tinhas razão. Desculpa… mas agora não há nada a fazer senão escapar daqui.- Afirmou o do meio.
E lá arranjaram um plano. E lá escaparam. Mas a vida não continuou a mesma, depois, passaram a viver na casa de metal.
Gabriel Manjua
Gabriel Manjua
Era uma vez uma tartaruga que estava a passear no seu caminho. A tartaruga encontrou a lebre a chatear o caracol. O caracol grita: - Para! A lebre respondeu: - Não paro até tu fazeres uma corrida contra mim. - E eu? – Perguntou a tartaruga. A lebre começou a rir e disse: - Tu? A sério? Estás a brincar? - Não, não estou. – Respondeu a tartaruga.
O caracol, feliz, disse: - Amanhã vamos correr. No dia seguinte, a lebre, a tartaruga e o caracol foram. A lebre desapareceu de vista logo a seguir. Então a tartaruga e o caracol entraram num carro e seguiram a lebre até ela parar para dormir.
- Bora tartaruga! Vai! Vai! Vai! – Disse o caracol. A tartaruga com toda a força pôs o pé no gás. Passaram pela lebre e só pararam perto da meta, esconderam o carro e ganharam.
A lebre, infeliz, nunca mais incomodou a tartaruga e o caracol.
Gabriel Marques
A partir do dia em que João passou de preguiçoso para um grande trabalhador, nunca mais parou em casa. Estava sempre ocupado. Certo dia, a mãe do João, já habituada à rotina dele, ficou triste pois nunca podia aproveitar o dia com o filho. A mãe do João sabia que ela própria tinha feito com que o filho trabalhasse, mas arrependeu-se (apesar de saber que precisava que o filho trabalhasse para ganhar dinheiro). Como é normal, as mães adoram os filhos e sentem saudades deles quando estão longe muito tempo, e a mãe do João sentia exatamente isso.
Dias depois, a mãe disse ao filho (enquanto tomava o pequeno almoço) que queria acompanhá-lo durante o seu dia, e João aceitou, expondo uma regra: que a mãe não podia parar, pois assim o seu chefe descontaria no seu trabalho, e ganharia menos dinheiro do que o normal. Lá foi a mãe acompanhar o João durante o dia. Depois de um longo e difícil trabalho, chegaram a casa e a mãe percebeu que o seu filho tinha-se tornado num grande trabalhador e uma pessoa que nunca descansava. Para dizer a verdade, a mãe ficou exausta depois daquele trabalho todo, mas preferiu não dizer nada. João passava o seu dia inteiro, literalmente, a andar de um lado para o outro e o único lado bom daquilo era, que ele conhecia pessoas novas ao entregar encomendas.
Depois da mãe ter ido trabalhar com o filho, ela ficou cheia de pena pois o menino só trabalhava, e há muito tempo que não almoçava e jantava com a mãe. Ela decidiu que ia falar com o chefe do João e que ia fazer com que ele tivesse uma folga de um mês e que iria ser ela a substituir o filho.
Uma semana depois da mãe começar a trabalhar, já estava completamente farta daquilo tudo e não tinha tempo nenhum para dormir e pensar na sua vida como podia antes. O seu filho disse que poderia voltar e ficava só com uma semana de folga que já era o suficiente para ele, a mãe recusou-se a fazer o filho passar por aquela loucura toda. O filho percebeu que a mãe não conseguia aguentar aquilo, então no dia seguinte, antes da mãe ir buscar as encomendas foi ele lá e fez o trabalho todo. Quando a mãe lá chegou, não encontrou nada para levar então, o seu chefe ao olhar para aquilo disse que poderia ir para casa (já que João tinha feito todas as entregas que sua mãe teria que fazer no dia todo).
A mãe conseguiu finalmente admitir que não conseguia mais, e seu filho teria que trabalhar. Esta não se sentiu nada bem ao dizer que o filho teria que se esforçar, mas ele ficou feliz por isso, e ele também não queria voltar a ser um menino preguiçoso de casa.
Modificação do Conto Tradicional “João Preguiçoso”Era uma vez três porquinhos. Eles decidiram abandonar a casa da sua mãe. Cada um construiu uma casa. O porquinho mais novo construiu uma casa de palha e o outro porquinho uma de madeira, o porquinho mais velho construiu uma casa de tijolos e cimento.
Um dia o lobo mau fez uma visita ao porquinho mais novo, o lobo bateu à porta, ele não abriu, então o lobo soprou e a casa desapareceu.
O porquinho, assustado, começou a correr para a casa do irmão. O lobo seguiu-o, bateu à porta, mas ninguém abriu, ele soprou e a casa partiu-se. Os porquinhos fugiram para a casa do seu irmão que estava a falar com o seu amigo urso.
Quando o lobo chegou ao pé da casa, bateu à porta, ninguém abriu. Soprou, soprou e soprou… a casa não caía. Ele teve uma ideia, subir ao telhado e descer pela chaminé. Os porquinhos estavam assustados, pois iam ser comidos pelo lobo. O urso escondeu-se ao lado da chaminé, quando o lobo desceu, o urso jogou-se para cima dele e comeu-o.
Os porquinhos fizeram uma festa para agradecer ao urso e nunca mais tiveram de preocupar-se com o lobo.
E viveram felizes para sempre.
Tomás Gomes