Poemas Narrativos - escrita criativa 6.º G e H

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INTRODUÇÃO

Esta é uma coletânea de poemas narrativos cujo tema inspirador é o mar, a sua beleza, os seus encantos, lendas e mitos que nos contam, os perigos que encerra, os problemas ambientais que vivemos…

Os alunos das turmas do 6.º G e 6.º H são os autores e os nossos poetas e poetisas. Foi dada liberdade para a expressão escrita através da poesia, com rima ou sem ela…

Aos leitores, desejamos um bom mergulho.

ÍNDICE Uma amiga e um sonho………………….................... 7 Poluição no mar…………………............................... 12 Margens Profundas ………………………………….. 14 O Perigoso Mar………………………………….…….. 17 O Planeta limpo……………………………….………. 21 A Lenda da Ria Formosa……………………………… 25 O Joãozinho e a bela Helena………………………… 27 O desaparecido dragão do mar……………………… 29 Os gémeos e o Danger………………….................... 33 A besta devora tudo o que vê………………………… 35 Uma aventura inesperada……………………….……. 39

Uma amiga e um sonho

Durante uma visita escolar ao oceanário, A menina Júlia

Encantou-se com as tartarugas no aquário.

Então, ao chegar a casa,

Foi implorar por uma daquelas criaturas aos pais

- Não, não te vamos comprar nenhuma! -exclamou o pai

- Mas, porquê? São tão giras…-tentou explicar-se a Júlia

- As tartarugas precisam de muitos cuidados.

Talvez mais tarde.

Os dias foram passando….

E a Júlia já perdia a esperança…

Mas no dia do seu aniversário

Ao entrar, de manhã, na sala,

Viu um aquário com uma tartaruga.

Logo saiu exclamando

- Que linda, que fofa! Prometo que vou cuidar de ti. e a tartaruga de seu nome Kiara já estava grande.

A Júlia passava muito tempo na escola, os pais repararam nestes problemas e decidiram com ela conversar.

Depois soltaram a Kiara no mar

A Júlia tinha um sonho:

- Já que não posso cuidar dela em casa, vou tentar cuidar dela no mar.

Um dia, a Júlia viu no jornal

O mal

Que o plástico fazia aos animais.

E lembrou-se da sua amiguinha Kiara

E prometeu para si mesma:

“Eu vou salvar-te, Kiara

E aos teus amigos do mar!”

Todos os fins de semana a Júlia

Ia recolher o plástico nas praias,

Mas muitas vezes encontrava beatas e também

cascas de banana.

Continuou a esforçar-se na escola

No fim de contas tornou-se mergulhadora

Para levar o seu sonho mais além.

Viu que os seus esforços faziam a diferença

Mas não muita,

O plástico começava a dominar

O mar.

Júlia queria pôr um fim nesta história

Então, criou uma associação de recolha de lixo

Onde juntou pessoas de todas as religiões e países.

Sem sequer muita gente ter consciência,

O mar estava finalmente limpo.

Um dia aconteceu o que mais desejava:

Reencontrou Kiara sã e salva.

E deu por completo o seu sonho.

Áurea Silva nº2 / 6.º H

Venelina Hristova nº17 / 6.º H

Poluição no mar

No fundo do mar, Havia peixes e baleias, Orcas e tubarões, Humanos poluíam o mar, Cada vez mais, A poluição aumentava, mas nada melhorava.

Plásticos, sacos e papelões, o mar piorava e todos os animais morriam, submarinos lá ficavam, o plástico se expandia, até os humanos o comiam.

Heroínas ou heróis não havia,

Missão impossível, Ninguém para tirar o lixo do mar.

Até que uma mulher apareceu reconhecida por muitos, teve a excelente ideia de todos os dias tirar o lixo do mar.

Ainda há lixo, mas todos nós somos os culpados, As nossas atitudes devemos mudar, do nosso Planeta devemos cuidar.

Daniela Azul, nº 7 e Andreia Encarnação. N.º 2 , 6.º G

Margens Profundas

A areia nasceu e o mar cresceu vi uma menina de uma vibe bonita e a chamei de Sarita.

Fiz amizade com ela e disse-lhe que me chamo Kiara ela perguntou me se era uma donzela, eu disse-lhe que não, porque não uso tiara.

Encontramos dois meninos super lindinhos, fomos falar com eles e perguntamos o nome deles.

Eles disseram-nos que se chamavam John B e JJ, e dissemos os nossos nomes, eles convidaram-nos para dançar, nós aceitamos e apaixonamo-nos.

Fomos para a praia os quatro e eles convidaram-nos para andar de barco, quando a Sarah estava com o John B ele perguntou lhe:

- Sarah, sentes algo por mim? Eu sinto algo por ti. e ela respondeu:

- Eu também sinto algo por ti… E a partir daí, começaram a namorar.

A Kiara e o JJ ficaram os melhores amigos.

O mar testemunhou o seu amor.

Sara Nené n14 6.º H

Matilde Simão n7 6.º H

O perigoso mar

Era uma vez uma menina

Que gostava muito de nadar, Um dia foi ao mar Para ver as suas maravilhas

Até que, algo no mar despertou a sua atenção.

Era uma coisa de pasmar, Tanto lixo lá em baixo que quase a fez desmaiar, mas entre tanto lixo, ela encontrou uma estranha criatura.

Era linda de encantar, mas no meio de tanto lixo Como iria ela sobreviver?

A menina quis ajudá-la a viver,

Mas com tanto lixo, como o iria fazer?

Ela chamou várias pessoas Para tentar a criatura socorrer, mas ninguém a ajudou.

Então, sozinha tentou, mas sem sucesso acabou. A menina perdeu, a criatura desapareceu, O desespero dominou

E sem alento a menina acabou.

Então, a esperança renasceu, as pessoas vieram e tentaram ajudar, quando no mar avistaram a criatura, já era tarde demais, viram-na morrer, sem vida a criatura acabou.

Infelizmente, isto é uma história trágica. Está nas tuas mãos alterar

O destino do nosso planeta, Ajudar as criaturas do mar, E os recursos da Terra preservar. André Verguete Nº1/6.º G

Henrique Romão Nº11/6.º G

O Planeta limpo

Era uma vez um menino, chamado Zezinho que queria conhecer o mar e explorar o mundo marinho.

Um dia, estava na praia a observar o mar, quando lhe deu uma súbita vontade de nadar.

Mergulhou naquela profundeza tão escura, porém, bela e enquanto nadava viu com tristeza o que a sua espécie fazia, não era bom de certeza.

Enquanto olhava angustiado, ficou assustado,

pois viu um bichinho

que parecia estar amedrontado.

Perguntou-lhe o que se passava e o bichinho enquanto chorava disse que estava preso numa garrafa.

Era um cavalo-marinho que tinha muito que contar, pois já tinha vivido muitas aventuras

naquela imensidão profunda que se chama mar.

Eles tornaram-se amigos, amigos inseparáveis, o menino falava sobre a terra e o cavalo-marinho sobre a água.

O cavalo-marinho falou sobre a poluição

e aos dois deu uma dor no coração

saberem que existia tanta gente sem noção. Os dois ficaram tristes, mas isso foi em vão,

porque tiveram uma ideia que lhes aqueceu o coração.

Os dois muito empenhados, tiraram todo o lixo do mar, sozinhos não, com os amigos com noção. No fim, tudo acabou bem, porque estavam todos juntos, foi uma alegria também.

O avô fechou o livro orgulhoso, pois tinha feito um belo escrito e perguntou:

- Gostaram da história netinhos?

- Sim, avozinho! - responderam os netos entusiasmados com a história.

- Agora, vamos para a praia apanhar lixo, porque todos juntos criamos um planeta limpo! Raquely Mazioli nº9/ 6.º H

Sofia Palma nº15/ 6 º H

A Lenda da Ria Formosa

Lá na Ria Formosa

Uma Lenda existe, Talvez, por mais um dia, Tudo se despiste

Numa grande fantasia,

O amor sempre existe

Ao anoitecer,

Uma trovoada rebentou

E todos que estavam lá

O vento levou.

Até que, de repente, dois cavalos-marinhos

Foram atingidos por um raio lunar

Eles desapareceram.

E apareceram num lugar,

Onde só existe amor,

Onde só se pode amar.

Apareceram numa ilha.

Lá só há amor

E quando acordaram

Riram em pavor.

-

Só eles conseguiam explicar

O que sentiram de amor, Nem algo encontrado

Os tirava do rudor.

Com os mesmos gostos, Com as mesmas paixões, Só a morte separaria os dois.

E assim aconteceu, Algo não os permitia amar

E assim atiraram-se ao mar

Antes de se atirarem Cantaram os dois:

-Amor, amor, o que nos fizeste?

Perguntaram eles

O Amor respondeu:

-Vos direi depois.

Com isto, atiraram-se

E nunca mais se viram

Sabrina 6.º H

O Joãozinho e a bela Helena

Era uma vez um menino chamado Joãozinho, ele estava a andar pela praia sozinho.

Entretanto, o Joãozinho encontrou uma bela menina de cabelos dourados, ela estava a cantar e o Joãozinho ficou encantado com a sua beleza e a sua voz de timbres adocicados.

O Joãozinho foi falar com ela, mas ele tinha muita vergonha.

Então, ele criou coragem:

-Olá, eu chamo-me Joãozinho e tu?

-Olá, Joãozinho, eu chamo-me Helena, como estás?

-Eu estou bem, Helena, e tu?

-Eu também estou, Joãozinho, o que fazes aqui?

-Eu vim dar uma volta para me sentir livre e sentir esta aragem.

E tu?

-Eu também, Joãozinho.

O Joãozinho estava a sentir-se tímido, então Helena insistiu:

-Joãozinho, o que tens? Pareces tímido, queres falar?

-Não, quero dizer, é que eu não consigo parar de pensar

na tua voz doce e nos teus cabelos dourados.

- Obrigada pelas tuas palavras, queres ser meu amigo?

- Sim, Helena, eu quero a tua amizade.

- Uma pergunta: onde é a tua morada?

- Eu moro perto do mar.

E Helena segredou:

- Eu vivo no mar…

Helena e Joãozinho iam todos os dias à praia

Aí se encontravam e falavam.

Até que um dia, Helena revelou:

-Joãozinho, eu vou contar-te um segredo que não dirás a ninguém.

- Helena, a minha boca está selada.

- O meu segredo é que eu sou uma sereia.

- Esse será o nosso segredo e enterrado no fundo do mar.

O amor despertou e Helena e Joãozinho começaram a namorar.

Esta foi a história do Joãozinho e da Helena, a sereia.

É uma história feliz, que a todos devemos contar.

Leonardo Martins nº14 e Santiago Mateus nº18, 6,º G

O desaparecido dragão do mar

Era uma vez o mar mediterrâneo e um barco nele estava a navegar com um pescador, que viu um vulto e logo em seguida ouviu um rosnar.

Depois lá foi ele procurar quando se deparou com o desaparecido dragão do mar.

E foi lá perguntar:

- Porque não limpas este mar?

- Porque já estou muito velhorespondeu o dragão

e veio a acrescentar:

- Para limpar este mar preciso de uma poção

para que me possa curar.

E lá foi ele procurar a poção para que o mar se possa curar e assim ter um mar limpo para nele poder mergulhar

- Mas antes tenho que te entregar uma Folha Mágica para no mar poderes respirar- disse o dragão.

-Muito obrigado, por me entregares esta Folha Mágica, Pois irei aqui trazer a poção para poderes curar o mar.

E lá foi ele procurar no mar para a poção encontrar até que encontrou uma gruta com uma coisa a brilhar

Chegou lá ao pé e viu uma coisa.

Uma poção a brilhar apanhou a poção

e a levou ao dragão do mar para que o mar se possa curar.

E lá estava o dragão

à espera da poção

o pescador deu-lhe a poção

e logo pôs se a curar o mar para que nele se possa mergulhar.

E tudo acabou feliz com o dragão do mar.

Simão Ramos, n.º 19 e Pranesh Puri, n.º 16/ 6.º G

Os gémeos e o Danger

Numa cidade muito longe, Dois gémeos chamados Cristiano e Cristiana, Todas as manhãs iam ver o mar.

Eles perguntavam como podiam ajudar, Pois, muito poluídas estavam as suas águas.

Um dia, eles decidiram ajudar o mar, E as suas águas limpar.

Naquela manhã, Decidiram no seu equipamento pegar, E foram mergulhar nas poluídas águas do mar.

Já no fundo do mar, Conseguiram muito lixo juntar, E os amigos foram ajudar.

Todos queriam o lixo apanhar.

Muitas horas se passaram

Um amigo eles encontraram, Era um peixe lindo, de encantar, Mas do peixe tiveram de cuidar.

Logo o batizaram,

o seu nome Danger ficou, para relembrar os perigos que passou,

as águas sujas e poluídas, e os plásticos dos banhistas

Os gémeos ambientalistas, Do mar e do Danger cuidaram, Assim como todos os amigos que os apoiaram.

A sua ação não foi esquecida,

O Planeta agradeceu,

O presidente da sua cidade Recompensou

E na memória de todos ficou.

Dânia Araújo, n.º 6

Débora Montes, n.º 8, 6.º G

A Besta devora tudo o que vê...

Era uma vez há 3 mil anos… Surgiu uma besta no oceano, capaz de devorar qualquer coisa, era uma criatura infalível e medonha.

Havia um grupo de amigos que foram à praia para se divertir, passaram o dia inteiro a nadar e a brincar, e tiveram a ideia de barco andar.

Repentinamente, ouviram um barulho assustador no fundo do mar.

Mas eles continuaram de barco a andar para esquecer o seu pavor.

Do nada apareceu um bicho aterrorizante, eles tentaram fugir, mas não conseguiram porque a criatura os devorou num momento agonizante.

Passado algum tempo do acontecimento…

O bicho devorava tudo o que via na sua frente.

Ninguém o apagara da sua mente.

Toda a cidade soube desse bicho misterioso tentaram capturá-lo e de MEG o batizaram.

O MEG era enorme, veloz e muito forte.

Um dia depois, conseguiram capturá-lo e mataram-no, mas de repente, saltou outra criatura ainda maior.

Os restantes sobreviventes uniram forças,

Num último esforço, mataram o MEGALODONTE.

Foi o fim daquele monstro

Tomás Catarino, n.º 17/6.º H

Rodrigo Ferreira, n.º 11/6.º H

A aventura inesperada

Era uma vez um rapaz que decidiu explorar o mar E se aventurar.

Ele encontrou uma criatura mágica:

- Como te chamas? - perguntou Matteo,

- Chamo-me Lubs - disse a criatura

- Então, Lubs, o que procuras?- questionou Mattteo

- Ando à procura de um amigo para se aventurar comigo debaixo do mar - respondeu Lubs.

Então, Lubs deu-lhe uma poção mágica, mas havia um problema, a poção só durava três horas. Matteo bebeu a poção e sentiu-se estranho por uns minutos e logo Matteo saltou para a água.

Depois de ter saltado para dentro do mar tornou-se peixe e conseguiu respirar.

Depois, olhou à sua volta e muitas maravilhas encontrou, percebeu que o oceano era lindo por dentro, mas também vislumbrou que havia lixo dentro da água e que queria ajudar a voltar a pôr o mar limpo.

Logo pensou que aqueles plásticos podiam estragar

a beleza do mar e os peixes adoecer. Matteo pensou na ação que poderia fazer: recolher os plásticos e todo o lixo do mar: papéis, cartões, embalagens e garrafas… Mas, apenas uma hora lhe faltava para ele pelos pulmões respirar.

Quando acabaram o lixo recolher, Matteo viu o que temia acontecer, o pouco tempo que lhe restava. Era tempo de se despedir, Do seu amigo Lubs

Em ambos, a tristeza se espelhava.

E voltaram para a superfície do mar, Matteo disse que iria voltar que não iria esquecer a sua amizade iria permanecer.

Beatriz Filipe n°3

Camila Bueno n°4/ 6.° G

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