29HORAS - fevereiro 2019 - ed. 112 - RJ

RJ

FEVEREIRO/2019

distribu iç ã o g ratu ita n o aeroporto santos dum o n t

Caco Ciocler,

o polivalente Os 1001 projetos desse ator, diretor, escritor e avô coruja

Pensou Aeroporto?

Pensou 29HORAS. Hรก 25 anos conectando marcas e consumidores em mais de 60 aeroportos brasileiros.

FE V E R E I RO 2 01 9

#112 F EVEREIRO 2 01 9

Sumário

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WWW.REVISTA29HORAS.COM.BR

/revista29horas

Caco Ciocler

@revista29horas

O ator concilia diferentes papéis e projetos na vida e na arte

PUBLISHER Pedro Barbastefano Júnior CONSELHO EDITORIAL Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo e Pedro Barbastefano Júnior REDAÇÃO Chantal Brissac (diretora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Paula Calçade (repórter); Rose Oseki (diretora de arte); Karen Suemi Kohatsu (designer) COLABORADORES André Hellmeister, Carlos Monteiro, Dona Lourdes, Danilo Borges, Eduardo Ribeiro, Enrico Carnevalli, Georges Henri Foz, Jaimes Almeida Neto, Luiz Toledo, Matheus Coutinho, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Renato Rogenski, Simon Plestenjak P U BLI CI DADE DIRETOR DOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS Luiz Carlos Stein (stein@29horas.com.br) GERENTE REGIONAL Giovanna Barbastefano (giovanna@29horas.com.br) CO M ERCI AL comercial@29horas.com.br GERENTE Rafael Bove EQUIPE: Adriana Gusson, Angela Saito, Camila Spada, Flavio Lopes BRASÍLIA – Leonardo Freitas (leonardo.freitas@ootb.net.br) CURITIBA – Alexandre Martins (alexandre.martins@29horas.com.br) SANTA CATARINA – Jean-Luc Jadoul (jljadoul@terra.com.br) RIO DE JANEIRO – Rogerio Ponce de Leon (rogerioponcedeleon@gmail.com) FLORIANÓPOLIS – Sonia Meireles (sonia@yaguar.com.br) CAMPINAS E REGIÃO – Marília Perez (marilia@imediataonline.com.br RIBEIRÃO PRETO – João Queiroz (jgq@bbi.solutions) NORTE E OESTE DO PARANÁ – Marcelo Pajolla (pajolla@pajolla.com) MINAS GERAIS – Cibelle Bernardes (cibelle@sbfpublicidade.com.br) RIO GRANDE DO SUL – Leonardo Hoffman (leonardo@zigon.com.br) ASSISTÊNCIA COMERCIAL Anderson Vidal (anderson@29horas.com.br)

Foto da capa Matheus Coutinho

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IMPRESSÃO E ACABAMENTO Plural Indústria Gráfica Ltda JORNALISTA RESPONSÁVEL Chantal Brissac (MTB 15.064) DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E EXCLUSIVA NAS SALAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DOS AEROPORTOS DE CONGONHAS E SANTOS DUMONT.

COLUNA VIVÊNCIAS CARIOCAS A programação e os detalhes dos principais blocos do Carnaval carioca

2 9 HOR AS é uma publicação mensal da MPC11 Publicidade Ltda.

A revista 29 HOR AS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.

A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO DE 115.000 EXEMPLARES É AUDITADA PELA BDO.

Hora Rio O izakaya Ko Ba, em Ipanema

Foto: Renan Olivetti

MISTO

Foto: Tomas Rangel

Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — CEP: 01406-200 TEL.: 11.3086.0088 FAX: 11.3086.0676

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CA PA

Aos 47 anos, Caco Ciocler mudou o estilo de vida e virou galรฃ cobiรงado nas redes sociais

FOTO PAULO ZALENKA

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Um camaleão em cena CACO CIOCLER ABRE 2019 COM UMA FILEIRA DE PERSONAGENS MARCANTES, PROJETOS COMO DIRETOR E O SEU RECENTE E APAIXONANTE PAPEL DE AVÔ POR

CHANTAL BRISSAC

Quando era menino, Caco Ciocler aguardava a quinta-feira ansiosamente. Era o dia em que seu avô paterno, Samuel, chegava cedo à sua casa para visitá-lo, ocasião em que uma brincadeira se repetia. Caco se escondia e ia se esgueirando pelos móveis e cortinas até conseguir, sem ser notado, estalar um beijo na careca do avô. O clássico ritual marcou a vida do ator e está no livro lançado por ele em novembro de 2017, “Zeide - A Travessia de um Judeu entre Nações e Gerações”, que conta de forma romanceada a história de sua família. “Meu avô Samuel não era uma pessoa com quem eu tinha grandes conversas, ele também nunca foi me assistir no teatro, pois era contra, mas foi a maior referência afetiva da minha vida”, confessa.

Nesse enredo literário é curioso o desfecho do último capítulo: Caco se torna avô e reproduz com a neta a brincadeira que fazia. “Quando escrevi, eu estava longe de me imaginar avô, mas na noite de lançamento eu soube que o meu filho Bruno seria pai. Foi muito mágico, quase uma premonição, ver a história se repetindo”, lembra o ator, emocionado.

A linda bebê Elis, filha de Bruno, de 22 anos, e de sua namorada, Juliane, é o centro das atenções de Caco, de 47, um avô jovem e assumidamente coruja. “Estou curtindo muito”, diz ele. “Mas a coisa mais bonita de ser avô é ver meu filho exercendo a paternidade do jeito dele.

Eu também fui pai jovem, e o que mais gostei foi descobrir minha maneira particular de me relacionar com meu filho. Ver o Bruno nesse processo, com todo o respeito, é a coisa mais bonita. A minha relação com ele se ressignificou sem que a gente precisasse falar”, reflete.

O momento atual propicia uma viagem no tempo: Caco relembra os seus 24 anos, quando deixou o curso de engenharia química na Politécnica (USP) para abraçar a carreira teatral.

“Nessa fase aconteceu tudo na minha vida. Eu soube que ia ser pai, e isso significava sair da casa dos meus pais, ter uma profissão, sustentar minha família”. E uma semana depois que ele soube da gravidez da Lavínia (Lorenzon, atriz e sua ex-mulher), recebeu um convite para fazer um teste na televisão. Uma realidade distante, porque ele era um estudante de teatro da Escola

CA PA

de Artes Dramáticas (EAD). “Foi quando começou minha carreira, e passei muitos anos aflito com isso, porque estava assumindo uma nova profissão e ela tinha que dar certo. Era uma questão de honra sustentar aquela família”.

Agora quem sai de casa com mulher e filha, com uma nova missão, é seu rebento Bruno. “Ele vai plantar café orgânico no sul de Minas. E olha a coincidência: a minha primeira novela foi “O Rei do Gado”, na mesma temática.

Pela primeira vez, eu me vejo encarando a minha profissão sem tanta responsabilidade financeira, apenas experimentando a alegria. É muito bom”, desabafa.

Outro motivo de entusiasmo é a coletânea de projetos queridos que ele ve m c o l o c a n d o em prática nesses últimos anos. Em pleno Réveillon, ele dirigiu o road-movie “Partida”, no Uruguai, um documentário sobre a viagem da atriz Georgette Fadel em busca de sua maior referência, o ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica.

Ele também começou a gravar a segunda temporada da série “Unidade Básica”, do canal Universal, na qual é protagonista e atua como diretor. Como o médico Paulo, Caco vive a desafiante rotina de uma unidade básica da periferia paulistana. Já “Simonal”, com estreia prevista para setembro, tem Caco interpretando o torturador Santana, em um longa que fala de ditadura militar,

racismo e fake news – tema atualíssimo, diga-se de passagem. Está previsto para estrear em junho o filme “O Olho e a Faca”, do diretor Paulo Sacramento, e há ainda o longa “Boni Bonita”, de Daniel Barosa, que acaba de ser selecionado para o festival Slamdance, nos Estados Unidos.

Essa produção Brasil-Argentina mostra quatro momentos de Roger, um músico falido, e sua fã adolescente, Beatriz. Ele também estará no teatro este ano com a

peça “Soror”, escrita por Luisa Micheletti, sua ex-namorada. Ainda no palco, dirigido por Felipe Hirsch, Caco atuou ano passado em “A Comédia Latino-Americana”, em que viveu brilhantemente o mercenário alemão Hans Staden.

Camaleão que é, Caco Ciocler se transforma a cada papel. No filme “Fica Mais Escuro Antes do Anoitecer”, de Thiago Luciano, ele vive o estranho dono de uma fábrica de gelo; já em “João, o Maestro”

ele encarna o professor russo de piano que incentivou a carreira de João Carlos Martins. E tem ainda na tevê a série “Elis”, feita a partir do ótimo filme de Hugo Prata, na qual ele interpreta o pianista César Camargo Mariano, marido de Elis Regina. Detalhe: o próprio ator, que teve aulas de piano durante apenas um mês, toca de verdade nas cenas.

Disputado por diretores de cinema, teatro e tevê, Caco tem a habilidade rara de entrar na pele e na alma de um personagem e vivê-lo de forma absolutamenCom o pai, te intensa e visceral. o filho e a Seus tipos na dramaneta Elis: quatro turgia são os mais gerações distintos e complexos – e como ele é muito produtivo, costuma emendar um trabalho no outro, sem pausas para recuperar o fôlego. “Adoro o meu ofício, porque cada personagem é uma oportunidade de enxergar o mundo a partir de um outro olhar. O meu exercício é basicamente este: ‘Quem é este cara? Como é o corpo dele? O que é importante para ele?’. Sou mais intuitivo do que pesquisador”, diz.

Com mais de 30 filmes na bagagem, 28 novelas e séries, 24 peças de teatro e onze prêmios, Caco hoje se diz aliviado por poder escolher o que quer fazer. “Já tem alguns anos que o teatro virou um lugar sagrado em termos de escolha, onde eu faço absolutamente aquilo que eu quero e trabalho com os diretores que me interessam, pesquisando linguagens, sem me preocupar com a questão financeira”.

FOTOARQUIVO PESSOAL

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Na tevê, ele não tem esse poder de escolha, mas consegue fazer da sua limonada o drinque do momento. Foi o que aconteceu na recente novela “Segundo Sol”, da Globo, quando transformou o personagem Edgar – nas suas palavras, “um bundão, mimado, pessoa de pouca atitude e zero carisma” – em um cara interessante e sedutor. A ponto de ter virado, mais de vinte anos depois de sua estreia, um cobiçado galã pós-moderno nas redes sociais.

Caco conta que a atriz Fabíula Nascimento, com quem fez par romântico, o ajudou nesse processo. “Ela me chamou na chincha. Logo na primeira leitura do Edgar, ela me puxou num canto e disse: ‘A minha personagem vai precisar se apaixonar pelo seu. Se você vier assim, você vai me ferrar’, conta o ator, rindo.

“Ela foi muito bacana”, reconhece.

O resultado é que Caco fez seu inseguro Edgar ganhar uma carapaça de potência e charme. Para ajudar, decidiu emagrecer cinco quilos e malhar como nunca havia feito antes. Ganhou não só o personagem e o ator, mas o homem.

“Eu estava pré-diabético e não sabia. A dieta e a mudança de estilo de vida me fizeram muito bem”. À vontade no papel de galã maduro, Caco planeja novos voos. Em março e abril irá estudar interpretação na New York Film Academy, nos Estados Unidos.

“E tenho um projeto incrível de uma cineasta sobre a inquisição no Brasil, quero filmar no segundo semestre”, avisa.

Assíduo na ponte aérea Rio-SP, o ator, que tem residência fixa na capital carioca, leva a sua vida entre trabalhos, encontros com a família e com os amigos.

Aliás, são estes sua maior inspiração.

“Tenho poucos e bons amigos, que são os meus mestres. Eles são as pessoas que me inspiram com suas escolhas de vida, com suas escolhas emocionais, afetivas e racionais. São minha base”, diz o também inspirador Caco Ciocler.

FOTOS ESTEVAM AVELLAR / GLOBO / DIVULGAÇÃO

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Acima, o ator em "Segundo Sol", com a atriz Fabiúla Nascimento; na série "Unidade Básica"; e abaixo, no longa "Simonal"

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Bastidores do Carnaval, drinques, gastronomia, teatro, esporte, exposição

hora

O M E L H O R D A C I D A D E M A R AV I L H O S A

FOTO DIVULGAÇÃO

Novos picolés da sorveteria Mil Frutas

Para aplacar o calorão

JARDIM BOTÂNICO Tá derretendo com as temperaturas absurdas deste verão?

Então corra para a sorveteria artesanal Mil Frutas! Há três décadas, a marca criada pela jornalista Renata Saboya segue lançando gostosuras geladinhas que refrescam e satisfazem o nosso paladar. Mais de 300 sabores já foram oferecidos nas lojas da Mil Frutas, que é famosa por seu sotaque carioca e sua alma brasileira. E agora, em mais uma iniciativa inovadora, a marca lança deliciosos picolés. Cada um deles custa R$ 12, e as novidades estão disponíveis em combinações criativas e inusitadas, como limão siciliano com raspas de laranja, figo verde com mascarpone, manga com morango e coco, chocolate branco com biscoito e açaí com cupuaçu e castanha do Pará, entre outros.

MIL FRUTAS - Rua José Joaquim Seabra, 15, Jardim Botânico, tel. 21 2511-2550.

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HORA RIO

I PA N E M A

Blue gin

FOTOS IAN SCHEMPER / DIVULGAÇÃO

O primeiro bar especializado em gim do Rio de Janeiro acaba de abrir suas portas. O Gin O’Clock, dos sócios Arturo Andres, Evalto Almeida e Marco Salomão, fica em Ipanema e tem uma carta de drinques assinada pelo mixologista curitibano Leo Ruzen. Lá, os clientes podem provar coquetéis autorais como o Gin Gebre (que mistura, gim, suco de gengibre, suco de limão siciliano, xarope de açúcar e água tônica), o Gin Tropical (feito com energético Red Bull Tropical, gim, fatia de laranja, ramo de alecrim e água tônica) e o CleriGin, que combina espumante, gim e frutas. O Beg Gin foi o escolhido para ser o gim oficial da casa. Produzido em Campinas (SP), ele ganhou uma medalha de ouro no Concurso Mundial de Bruxelas, competindo com vários outros destilados do mundo todo. Nas noites de terça-feira, o bar promove um inusitado Rodízio de Drinques.

CENTRO

Bastidores do Carnaval Quem vê os desfiles de Carnaval na Marquês de Sapucaí não imagina a quantidade de pessoas envolvidas na sua produção. E, se você não conhece alguém ligado à comunidade de uma das escolas, provavelmente nunca terá a oportunidade de conhecer esse universo. Mas a Carnaval Experience pode abrir algumas portas para você.

Trata-se de um programa de turismo que explora os bastidores da Cidade do Samba, onde as agremiações mantêm os seus ateliês. O tour visita o “barracão” da Acadêmicos da Grande

Rio, onde é possível ver de perto o trabalho de coreógrafos, passistas, artesãos, cenógrafos, mecânicos e ritmistas. O passeio básico dura 2 horas e custa R$ 75 por pessoa – incluindo uma caipirinha e a possibilidade de vestir uma fantasia! Parte desses recursos financia as iniciativas sócio-educativas da escola, como o projeto Pimpolhos da Grande Rio. CARNAVAL EXPERIENCE - Tel. 21 99931-7316 CIDADE DO SAMBA - Rua Rivadavia Correia,

60, Gamboa Santo Cristo, tel. 21 99931-7361

GIN O'CLOCK

Rua Gomes Carneiro, 130, Ipanema, tel. 21 3264-2966

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BAIRRO

Todos os sentidos Eternizado nos cinemas em 1992 por Al Pacino, o filme “Perfume de Mulher” agora ganha uma adaptação para o teatro, com direção de Walter Lima Junior. Em cartaz até o dia 24 no Teatro PetroRio das Artes, no Shopping da Gávea, o espetáculo conta a história do tenente-coronel Fausto (interpretado por Silvio Guindane), que não vê mais sentido na vida desde que ficou cego e está se preparando para morrer. Mas, antes, ele resolve fazer uma viagem à Itália na companhia de seu cuidador Ciccio (Eduardo Melo) e acaba reencontrando Sara (Gabriela Duarte), o grande amor de sua vida, de quem ele covardemente desistiu após o acidente que lhe tirou a visão.

TEATRO PETRORIO DAS ARTES

FOTOS DALTON VALERIO / VIRNA SANTOLIA / DIVULGAÇÃO

Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea, tel. 21 2540-6004. Ingressos de R$ 25 a R$ 90.

CENTRO

Dragões e ogros no CCBB Neste verão, Shrek e Fiona virão ao Rio de Janeiro. Até o dia 15 de abril, o Centro Cultural Banco do Brasil recebe a mostra “DreamWorks Animation: A Exposição – Uma Jornada do Esboço à Tela”, que reúne mais de 400 itens da produção de animações do estúdio responsável por “Kung Fu Panda”, “Madagascar”, “Shrek”, “Como Treinar Seus Dragão” e muito mais. São maquetes, modelos, artes conceituais, storyboards, fotos, máscaras, pinturas e vídeos.

URCA

Hot dog com vista Famosa por seu tradicional cachorro-quente, a rede de lanchonetes Geneal acaba de inaugurar uma unidade no alto do morro do Pão de Açúcar, com uma vista estonteante da Baía de Guanabara. Para beber, a loja oferece um clássico genuinamente carioca: o mate de galão da praia.

A bebida é servida geladíssima, pura ou com limão. Outras boas pedidas são os sucos naturais de frutas e o açaí na tigela.

BONDINHO DO PÃO DE AÇÚCAR

Avenida Pasteur, 520, Urca, tel.

21 3131-3060.

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

Rua 1º de Março, 66, Centro, tel.

21 3808-2020.

Entrada gratuita.

HORA RIO

I PA N E M A

FOTOS TOMAS RANGEL / LEV RADIN SHUTTERSTOCKZ

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LAGOA

Quadras escaldantes Entre os dias 16 e 24 deste mês acontece no Jockey Club Brasileiro mais uma edição do Rio Open.

Além das partidas reunindo feras do tênis como o austríaco Dominic Thiem (número 8 do ranking mundial), o italiano Fabio Fognini, o argentino Diego Schwartzman e a revelação brasileira Thiago Wild (na foto), o evento conta com uma área interativa de aproximadamente 10 mil m2, o Leblon Boulevard, com stands, lojas, opções de entretenimento e de gastronomia. Na Praça Rio Open fica o palco, com uma programação de shows musicais. Com elevado nível técnico, o torneio é um dos 13 campeonatos de nível ATP 500, uma das categorias mais importantes do tênis mundial. É um dos três eventos desse porte disputados no saibro, junto com Hamburgo e Barcelona. A expectativa da organização do Rio Open é receber 50 mil pessoas nos 14 dias do torneio.

Nova bossa nipo-carioca Além dos botequins cariocas da gema, outras boas opções para um bom happy hour no Rio de Janeiro são os izakayas – casas especializadas em saquês e petiscos japoneses. O Ko Ba, em Ipanema, é um exemplo dessa nova tendência. Além da carta com mais de 20 rótulos de saquês e bons drinques, o local serve a cerveja da casa (uma ale produzida pela Cocky Rooster) e caprichadas comidinhas preparadas pelos chefs Cristiano Lanna, Erik Nako e Luiz “Pétit” Santos, como o okonomiyaki (espécie de panqueca de camarão ou de cogumelos), o yakisoba de frutos do mar, o name ro (tartare de peixe selado com gema curada, molho ponzu e alga nori) e o katsu sando – clássico sanduíche de carne suína empanada. Nas noites de segunda-feira, a diversão no bar é o karaokê. Se a timidez baixar, é só tomar um trago de sochu (destilado à base de arroz) que ela vai embora na hora!

KO BA IZAKAYA

Rua Maria Quitéria, 111, 2º andar, Ipanema, tel. 21 3502-4637.

RIO OPEN

Rua Mario Ribeiro, 410, Lagoa. Ingressos de R$ 30 a R$ 490.

FOTOS FAUSTO FERREIRA / LUKE GARCIA / DIVULGAÇÃO

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BARRA

Tomando uma com o Zeca Agora não é mais preciso ir até Xerém, na Baixada Fluminense, para tomar uma cerveja bem gelada na casa do Zeca Pagodinho.

Inaugurado no final de 2018 na Vogue Square, o Bar do Zeca Pagodinho tem caipirinhas, cervejas – óbvio – e petiscos como croquetes de pernil, empadinhas de camarão, caldinho de feijão com farofa de torresmo e frango de padaria. O cardápio é assinado pelo chef Toninho, do Bar do Momo, na Tijuca.

No palco, rodas de samba, de seresta, de chorinho e de pagode, claro! Para completar o clima, mesas de sinuca e de totó (pebolim).

CENTRO

BAR DO ZECA PAGODINHO

Avenida das Américas, 8.585, Barra da Tijuca, tel.

21 3030-9097.

É de manhã...

O fotógrafo Carlos Monteiro, autor da coluna Vivências Cariocas, é um sujeito madrugador: nunca acorda depois das 4h30. Em seu novo livro, “Rio ao Amanhecer” (Barléu Editora, R$ 95), o motivo aparece. Carlos colhe diariamente imagens do amanhecer na Cidade Maravilhosa. O novo título, de 144 páginas, tem 80 incríveis fotos. Um livro para quem quer relembrar as belezas do Rio, para quem quer descobrir esta cidade linda ou simplesmente amá-la em sua essência. Mais informações sobre o livro no tel. 21 98109.4139.

LIVRARIA DA TRAVESSA

Av. Rio Branco, 44, Centro, tel.

(21) 2519-9000.

JARDIM BOTÂNICO

Oásis no Jockey A Casa Camolese é um daqueles raros lugares em que é possível relaxar, contemplar a natureza, encontrar os amigos, conversar e comer muito bem: esquecer da vida diante do Cristo Redentor e do belo entorno do Jockey Club. O espaço é lindo, com uma fachada tombada como patrimônio histórico e uma construção de pé direito alto. No interior, um ótimo restaurante, com cardápio de inspiração mediterrânea, assinado pelo chef Paulo Grobe, além de bar, café e delicatessen. Toda a produção gastronômica é feita na própria cozinha da casa, com ingredientes frescos, de fornecedores locais. Confira no subsolo o Manouche, clube de jazz com atmosfera intimista e mesinhas de bistrô, que tem uma programação plural e divertida.

CASA CAMOLESE

R. Jardim Botânico, 983, tel. 21 3514-8200

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HORA RIO

Mas é Carnaval...

E tudo começou numa quinta-feira, com Fala Meu Louro, lá na pedra do Sal na Gamboa. Era 1938... ou terá sido numa sexta-feira, vinte anos antes, no Cordão da Bola Preta? Não importa, porque é Carnaval! Outros vieram pra ficar. Veio o Chave de Ouro em 1943, bloco transgressor que insistia em sair na quarta-feira de cinzas e era duramente reprimido pela polícia em tempos de ditadura, o Que que eu Vou Dizer em Casa, que o bom humor carioca batizou, daqueles que eram presos durante os dias de folia e soltos a partir do meio-dia de quarta.

Acredite: era um programa assisti-lo. O Bafo da Onça em 1956, o Cacique de Ramos em 1961, a Banda de Ipanema, fundada pelo Albino Pinheiro, Ferdy Carneiro, Ferreira Gullar, Caio Morão, Paulo César Saraceni, Roniquito Chevalier, Hugo Bidê, Ziraldo, Zélio... e que teve como porta-bandeira e madrinha, nada mais, nada menos que a fantástica Leila Diniz, além de Cartola, Clementina, Aracy, Clara...

Foi dada a largada pela Banda de Ipanema, antológica, maravilhosa, vou de chapéu de palha e terno de linho branco. O mar de Ipanema e o Dois Irmãos por testemunha. Sigo em frente, agora com minha fantasia de Super-Homem para o Desliga da Justiça, caminhando ainda um pouco mais, encontro os coleguinhas no Imprensa que eu Gamo – de jornalistas e toda a turma das redações, parados, ali no Mercadinho São José em Laranjeiras.

E vamos que vamos; subo para Santa, para o Carmelitas tem bondinho e cerveja na mão, tem convento e vista para o Pão. E lá vou eu, ladeira abaixo, desço para o Fala Meu louro, o

FOTO RENAN OLIVETTI

Vivências cariocas

“primeirão” logo ali na Saúde, berço do batuque e do samba, volto para Santa, ladeira acima e fico no céu, no Céu na Terra lá nos Guimarães – é cedo, muito cedo, dá para tomar uma média com pão com manteiga.

Vou para Ipanema no Simpatia é Quase Amor, ouço Wando inebriado no Fogo e Paixão, danço no Escravos da Mauá, canto um sertanejo estilizado no

Chora me Liga. Vou para o Suvaco de Cristo, Empolgo às 9, e... siiiiiim... chegouuuuuu a abertura oficial do Carnaval com o Cordão da Bola Preta lá no Centro da cidade! Obá, Obá, Obá!

Depois tem mais Banda, tem Boi Tatá, e Toca Raulllllll aêee porque “...Eu nasci há dez mil anos atrás...”. Um funk no Bangalafumenga, é Simpatia é Quase Amor porque eu te amo menina dos

Citações musicais: “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás”, de Raul Seixas e Paulo Souza, e “Camisa Amarela”, de Ary Barroso

carlos.monteiro@saravah.com.br

POR

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Carlos Monteiro

Banda de Ipanema

Os blocos de fevereiro e março BANDA DE IPANEMA

Praça General Osório, Ipanema, às 15h do dia 9 de fevereiro; e Rua Jangadeiros, esquina com Gomes Carneiro, às 15h do dia 16 de fevereiro; às 15h do dia 2 de março; e às 15h do dia 5 de março DESLIGA DA JUSTIÇA

Praça Santos Dumont, Gávea, às 8h do dia 16 de fevereiro IMPRENSA QUE EU GAMO

Mercadinho São José – Rua das Laranjeiras, 90, às 13h do dia 16 de fevereiro

SUVACO DO CRISTO

Rua Jardim Botânico com a Faro às 8h do dia 24 de fevereiro EMPOLGA ÀS 9

Praia de Ipanema, em frente ao Posto 9, às 14h do dia 24 de fevereiro e Praia de Copacabana, em frente à Rua Rainha Elizabeth, às 9h do dia 2 de março CORDÃO DA BOLA PRETA (ABERTURA DO CARNAVAL)

Av. Presidente Antônio Carlos em Frente ao Menezes Cortes, Centro, às 7h do dia 1º de março

CARMELITAS

Praça Tiradentes, Centro, às 16h do dia 16 de fevereiro e esquina da Ladeira de Santa Teresa com Rua Dias de Barros, Santa Teresa, às 13h do dia 1º de março FALA MEU LOURO

Rua Waldemar Dutram, 19, Santo Cristo, às 14h do dia 17 de fevereiro CÉU NA TERRA

Largo dos Guimarães, Santa Teresa, às 7h do dia 23 de fevereiro e às 7h do dia 1º de março

CORDÃO DO BOITATÁ

Praça XV, Centro, às 11h do dia 3 de março TOCA RAUUUUL!

Praça Tiradentes, Centro, às 14h do dia 3 de março BANGALAFUMENGA

Aterro do Flamengo, entre o MAM e a Marina da Glória, Aterro, às 8h do dia 3 de março SARGENTO PIMENTA

Aterro do Flamengo, entre o MAM e a Marina da Glória, Aterro, às 8h do dia 4 de março

SIMPATIA É QUASE AMOR

Rua Teixeira de Melo, Ipanema, às 14h do dia 23 de fevereiro e às 14h do dia 3 de março FOGO E PAIXÃO

olhos de mar! É Beatles no Sargento Pimenta para encontrar a Lúcia, que está lá no céu de diamantes e já vem o Sol. Não sou maestro, mas quero a Orquestra Voadora, das marchinhas com sambas, do rock'n roll, das trilhas sonoras de filmes e desenhos animados.

E tem mais Banda, tem Bafafá e As Mulheres de Chico.

Tem Monobloco com o Pedro Luís, tem novamente mais Banda. E eu? - pergunta o animado folião-leitor. Eu “...voltarei às sete horas da manhã/Mas só na quarta-feira/Cantando A Jardineira, oi, A Jardineira...” a colombina e a bailarina.

Largo São Francisco de Paulo, Centro, às 8h do dia 24 de fevereiro

ORQUESTRA VOADORA

Aterro do Flamengo, altura da Praça Luís de Camões – Coreto Modernista, às 13h do dia 5 de março BAFAFÁ

Praia de Ipanema, em frente ao Posto 9, às 9h do dia 9 de março

ESCRAVOS DA MAUÁ

Barão de Tefé (entre Venezuela e Boulevard Olímpico), Saúde, às 16h do dia 24 de fevereiro

MULHERES DE CHICO

CHORA ME LIGA

MONOBLOCO

Aterro do Flamengo, altura da Praça Luís de Camões – Coreto Modernista, às 8h do dia 24 de fevereiro

Praia do Leme, Leme, às 15h do dia 9 de março Aterro do Flamengo, altura da Praça Luís de Camões – Coreto Modernista, às 8h do dia 9 de março

ISTO É BISCOITO

E ESSA É A 29HORAS RJ