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Apresentação............................

Você está tendo o privilégio de receber em primeira mão a edição Zero da Revista LacrE. Usufrua dela da melhor maneira. Leia tudo e mais um pouco e dê a mesma oportunidade a outros tantos. Coloque-a para circular pelas suas redes sociais para amigos, conhecidos, clientes, fornecedores. A mola mestra desse trabalho é oportunizar a divulgação da literatura, da arte, da cultura, da música por fora e para além do controle e do que é senso comum da grande mídia com suas restrições de acesso. Tão importante quanto às informações é a divulgação de produtos, do comércio e serviços diferenciados dos nossos apoiadores; aqueles que, em parte, dão o sustentáculo a manuten-

ção desse trabalho. Queremos com eles estreitar laços, promover correntes de ofertas e procuras dando oportunidade a todos de realizar bons negócios. Sem malabarismo, sem varinhas mágicas, sem coelhos sacados de cartolas lastrearemos a existência e a contribuição da revista na vida do leitor e apoiador com um mecanismo simples que otimize a divulgação com cada um fazendo sua parte; recebendo, prestigiando e enviando em frente para seus contatos e mailings em progressão geométrica onde o benefício é de todos. Enquanto estruturamos melhor nosso funcionamento criticas e sugestões serão bem vindas pelo e-mail paginaleste@hotmail.com,

Eu lacro e divulgo n Tu lacra e divulga também nn Ele lacra e divulga junto nnnn Nós lacramos divulgando juntos nnnnnnnn Vós lacrais um pouco maisnnnnnnnnnnnnnnnn Eles lacram mais aindannnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn VIU COMO É FÁCIL DIVULGAR A INFORMAÇÃO E O SEU PRODUTO ? VEM JUNTO (11) 99664-5072 HC

Improvisos sobre fotos de Matt Talbert #Art Essa é so apreciar. A revista digital LacrE é uma publicação quinzenal com distribuição dirigida da Editora Páina Leste. Responsabilidade editorial de J. de Mendonça Neto - MTS 32792 - contato: paginaleste@hotmail.com ou (11) 99664-5072


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Águas do norte

Águas do norte, Ian McGuire Uma prosa precisa e ágil sobre a violência humana em suas várias formas O livro - Patrick Sumner, um médico do exército inglês que viveu os horrores da Guerra dos Sipaios, na Índia, retorna para casa. Traumatizado e sem perspectivas, decide se alistar na tripulação de um navio baleeiro que está zarpando para o Ártico. Seu objetivo é reler Homero e desenhar rascunhos da vida marinha enquanto receita laxantes aos marujos. Mas a bordo do Volunteer também viaja Henry Drax, um arpoador vil e sanguinário com quem Sumner logo entra em rota de colisão. Nas ÁGUAS DO NORTE, à medida que a bestiali-

dade humana e a força esmagadora da natureza ditam as reviravoltas de uma jornada horripilante, Sumner precisará fazer o impensável para sobreviver. Por que publicamos

Inscrevendo-se numa tradição narrativa que vai do MOBY DICK de Melville ao MERIDIANO DE SANGUE de Cormac McCarthy, ÁGUAS DO NORTE oferece uma visão inesquecível da amoralidade absoluta que reside na natureza e no coração de certos homens. O autor - Ian McGuire nasceu em Hull, na Inglaterra, em 1964. Ensina escrita criativa na Universidade de Manchester, onde foi um dos fundadores do Centro de Novos Autores. É crítico literário e seus contos apareceram em publicações como Chicago Review e The Paris Review. ÁGUAS DO NORTE é seu segundo romance. TRECHO DO LIVRO Eis o homem. Sai aos tro-

peços do pátio do Clappison’s, chega à Sykes Street e fareja o ar complexo — terebintina, farinha de peixe, mostarda, grafite, o fedor costumeiro e penetrante do mijo matinal que acabam de derramar dos potes. Bufa, esfrega os cabelos desgrenhados e ajeita a virilha. Cheira os dedos e depois os chupa um por um, extraindo os resquícios, tirando um último proveito do dinheiro gasto. No final da Charterhouse Lane, vira na Wincolmlee no sentido norte e passa pela Taverna De La Pole, pela fábrica de velas de espermacete e pela processadora de oleaginosas. Enxerga os mastros grandes e de mezena que balançam acima (...) GÊNERO Ficção estrangeira TRADUÇÃO Daniel Galera CAPA Laurindo Feliciano FORMATO 13,5 × 20,8 × 1,9 cm PÁGINAS 304 PESO 0,390 kg ISBN 978-65-5692-115-0 ANO DE LANÇAMENTO 2021 R$ 74,90 em e-book R$ 55,90

A História do Século 20 Para Quem Tem Pressa Livro: A História do Século 20 Para Quem Tem Pressa – Nicola Chalton e Meredith Macardle A História do Século 20 para Quem Tem Pressa é um guia acessível para 100 anos de história moderna. Enormes avanços na ciência e na tecnologia — estimulados por exigências do comércio internacional e conflitos armados sem precedentes — resultaram no surgimento de aviões, automóveis e antibióticos que salvam vidas. Desde a queda do Império Britânico até a era nuclear, desde os avanços pioneiros nos direitos civis até a internet, o ritmo e o alcance do progresso e das mudanças foram extraordinários. Nicola Chalton e Meredith MacArdle relatam os impressionantes eventos de um século diferente de todos, identificando as figuras-chave e os momentos decisivos desse notável período da história. Em ordem cronológica, informações básicas sobre duas guerras mundiais, a criação das vacinas, a conquista da Lua, o fenômeno da globalização, a revolução digital, o perigo do aquecimento global… e muito mais em linguagem de fácil entendimento e com mapas ilustrativos para o leitor que deseja conhecer melhor o mundo em que vivemos.


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O que fazia o policial Fabrício Queiroz antes de se tornar conhecido em todo o país como aliado de primeira hora da família Bolsonaro? E o líder miliciano Adriano da Nóbrega, matador profissional condecorado por Flávio Bolsonaro e morto pela polícia em

A República das Milícias 2019? E o ex-sargento Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e morador do mesmo condomínio do presidente da República na Barra da Tijuca? Os três foram protagonistas de uma forma violenta de gestão de território que tomou corpo nos últimos vinte anos e ganha neste livro um retrato por inteiro: as milícias. Eles são apresentados ao lado de policiais, traficantes, bicheiros, matadores, justiceiros, torturadores, deputados, vereadores, ativistas, militares, líderes comunitários, jornalistas e sobretudo vítimas de uma cena criminal tão revoltante quanto com-

O Mais Belo Suicídio Evelyn Francis McHale (20 de setembro de 1923 – 1 de maio de 1947) foi uma escriturária americana que cometeu suicídio pulando da plataforma de observação do 86º andar do Empire State Building. Em 1º de maio de 1947, uma jovem e bela mulher deu um salto do 86º andar do Empire State Building e pousou em uma limusine das Nações Unidas estacionada na rua abaixo. O metal do carro dobrou como lençóis e emoldurou sua cabeça e braços. Tudo sobre a elegância de sua pose - desde a mão enluvada segurando o colar de pérolas até os tornozelos delicadamente cruzados sugere por que sua morte foi considerada “O Mais Belo Suicídio”.

plexa. O livro se constrói a partir de depoimentos de protagonistas dessa batalha. São entrevistas que chocam pela franqueza e riqueza de detalhes, em que assassinatos se sucedem e as ligações entre policiais, o tráfico, o jogo do bicho e o poder público se mostram de forma inequívoca. Num cenário em que o Estado é ausente e as carências se multiplicam, a violência se propaga de forma endêmica, mas deixa no ar a questão: qual a alternativa? A resposta está longe de ser simples. Sobretudo num país de urbanização descontrolada e cultura política permeável ao autoritarismo. Dos

esquadrões da morte formados nos anos 1960 ao domínio do tráfico nos anos 1980 e 1990, dos porões da ditadura militar às máfias de caça-níquel, da ascensão do modelo de negócios miliciano ao assassinato de Marielle Franco, este livro joga luz sobre uma face sombria da experiência nacional que passou ao centro do palco com a eleição de Jair Bolsonaro à presidência em 2018. Mistura rara de reportagem de altíssima voltagem com olhar analítico e historiográfico, A república das milícias expõe de forma corajosa e pioneira uma ferida profundamente enraizada na sociedade brasileira.

O que é uma mulher? Quando um canal de televisão colocou a pergunta “O que é uma mulher?”, várias cineastas responderam, incluindo Agnès Varda. Este cine-ensaio é uma possível resposta. O que realmente significa ser mulher? Como as mulheres vivem o status que a sociedade reserva para elas? Um grupo de mulheres, bonitas ou não, jovens ou não, dotadas de instinto maternal ou não, respondem diante da câmera de Agnès Varda. Resposta de Mulheres: Nosso Corpo, Nosso Sexo (1975) Réponse de femmes: Notre corps, notre sexe (original title) - 8min | Documentary, Short Director: Agnès Varda


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Manual De Normalização De Monografia, Dissertação E Tese Geraldo Batista De Moura Filho, Rigoberto Veloso De Carvalho & Vanessa Andrade De Carvalho Manual De Nomalização De Monografia, Dissertação E Tese A elaboração de trabalhos acadêmicos, no âmbito dos cursos de graduação e dos programas de pós-graduação, constitui um dos requisitos para obtenção da titulação. Sua designação e características variam segundo o nível do curso: monografia de graduação; de especialização e/ou aperfeiçoamento, isto é, pós-graduação lato sensu; dissertação de mestrado e tese de doutorado, ambos em nível de stricto sensu. O sucesso de uma pesquisa acadêmica envolve diversos fatores, desde a adequada delimitação do objeto e do problema de investigação, escolha da metodologia segundo os objetivos, até a definição de sua abrangência teórica, entre outros aspectos explorados em disciplina específica e no projeto de pesquisa. Deverá levar em conta, também, a formação acadêmica do interessado, sua afinidade com o assunto, seu conhecimento e curiosidade sobre determinado problema, intenção ou ideia. Passa ainda pela escolha de uma boa estratégia de busca de informações, onde serão definidos os des-

critores (termos ou palavras-chave) representativos do tema de pesquisa (assunto) e as fontes de informação mais relevantes. O Sistema Integrado de Bibliotecas da UFPI (SIBi/ UFPI) desenvolveu este Manual De Nomalização De Monografia, Dissertação E Tese com o objetivo de dar subsídios a todos que necessitam de um norteamento para a produção intelectual no ambiente acadêmico. As dificuldades enfrentadas para elaboração de um trabalho acadêmico são muitas. Com a intenção de diminuir o exaustivo esforço de acesso a essas normas, oferecemos praticidade e comodidade à comunidade acadêmica para elaboração de trabalhos de conclusão de curso. É importante salientar que este manual não dispensa a consulta às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), nem tampouco o suporte especializado de um Bibliotecário, mas procura colaborar com o autor tornando-o mais autônomo nos momentos em que precisar normalizar trabalhos acadêmicos.

João do Rio A alma encantadora das ruas BR75 Edições - 2018

Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas. Tudo se transforma, tudo varia – o amor, o ódio, o egoísmo. Hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia. Os séculos passam, deslizam, levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis. Só persiste e fica, legado das gerações cada vez maior, o amor da rua.


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“Nós cultuamos todas as doçuras”: as religiões de matriz africana e a tradição doceira de Pelotas - 2ª edição Marília Floôr Kosby As tradições de matriz africana cultuadas em Pelotas são intrínsecas à história da cidade, seus costumes e vivências cotidianas. Essas vivências, marcadas pela oralidade, são repassadas de geração a geração, dentro dos terreiros e das casas de umbanda. O doce no batuque pelotense tem um significado ainda mais forte do que em outros contextos, isso se dá porque os braços e mãos negros que proporcionaram a consolidação deste munícipio como a capital do doce são marcados pela vivência do axé. Não são mais nos grandes casarões que se servem uma grande quantidade de quindins. É no terreiro. Nas periferias de Pelotas, nas ruelas dos bairros em que estão situadas as casas de santo, permanece viva a tradição doceira no dia a dia. A economia gerada nas cooperativas de doces é imbricada na vivência de mulheres, na sua maioria negras, que celebram a fertilidade, a doçura, o sagrado através da produção dos doces que serão ofertados às divindades relacionadas a estes arquétipos. O trabalho desenvolvido pela pesquisadora Marília Floôr Kosby é uma narrativa que há muito precisava ser passada às palavras escritas. O texto convida a repensar Pelotas, um reencontro dos descendentes daqueles que proporcionaram a pujança econômica vivenciada no período charquedor com os seus ancestrais. Mais do que isso, é a possibilidade de desmistificar um ideário europeizado da “princesa do sul”. Que é doce, mas ao mesmo tempo também carrega na sua história a amargura daqueles que por muito tempo tiveram sua voz silenciada. Assim como o tambor, o doce exerce a possibilidade de comunicação com a massa mítica ancestral. Cozinhar no terreiro é dar significado aos pressupostos civilizatórios de matriz africana, ter doçura no quarto de santo é um diálogo com a orixalidade e, fre-

quentemente, é também a maneira de anestesiar as dores das mazelas que o racismo ainda produz em nós, vivenciadores do axé. Diz um provérbio antigo, do povo ioruba, que chuva fina mas constante faz o rio transbordar. Esse livro é uma chuva fina e constante, assim como é constante a resistência do povo negro pelotense, certamente transbordará o rio de sangue que ainda precisa vir à tona para (re) contar a história de Pelotas. Que transborde em doçura, daquelas que confundem o paladar. Winnie de Campos Bueno Yalorixá do Ilé Ayie Orisha Yemanjá Graduanda em Direito pela Universidade Federal de Pelotas Nº de pág.: 116 ISBN: 978-65-5917-174-3 DOI: 10.22350/9786559171743


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XANGAI EM CATINGUEIROS Xangai – nome artístico do cantor, compositor e violeiro baiano Eugênio Avelino – promove álbum em que dá voz a músicas de quatro compositores conterrâneos, alguns tão regionalistas como o próprio Xangai. O cordelista e repentista Bule-Bule, o cantador e violonista Elomar, o cantor Gordurinha – nome artístico de Waldeck Artur Macedo (1922 – 1969) , único dos quatro compositores que já saiu de cena – e Mateus Aleluia têm músicas autorais revividas na cantoria do CD Xangai em Cantingueiros. Cantingueiros é expressão inventada pelo artista para fazer alusões tanto à caatinga quanto aos cantadores do árido sertão nordestino. O álbum traz 12 números musicais extraídos da web série também intitulada Xangai em Cantingueiros (veja you tube) e filmada em abril de 2017 ao longo de imersão de dez dias no sertão da Bahia, mais especificamente no Sítio Ponta da Torta, no município de São Gonçalo (BA). No disco, Xangai canta três músicas de cada um dos quatro compositores enfocados na série feita sob direção de Igor Penna. De Bule-Bule, as

composições escolhidas foram A máquina de lavar roupa, Que moça bonita é aquela? e Cancela do sossego. De Elomar, cujo cancioneiro já foi abordado por Xangai em discos da década de 1980, o cantador de entonação singular reaviva A meu Deus um canto novo (1979), Incelença do amor retirante (1973), e Puluxia das sete portas (1986). Da obra de Mateus Aleluia, integrante da formação clássica do grupo baiano Tincoãs, o álbum Xangai em Cantingueiros rebobina Cordeiro de Nanã (1977), Deixa a gira girar (1973) e Promessa ao Gantois (1975), três temas compostos por Aleluia com o colega de grupo Grinaldo Salustiano, o Dadinho, morto em 2000. Por fim, do repertório de Gordurinha, Xangai dá voz a Súplica cearense (com Nelinho, 1960), Orora analfabeta (com Nascimento Gomes, 1959) e Mambo da cantareira (Barbosa da Silva e Eloide Warthon, 1960), música que, embora não tenha a assinatura de Gordurinha na composição, foi lançada na voz do cantor baiano. Se vc gostou compre o original valorize a obra do artista.

LUDI SOUSA ARTESÃO (EP) / 25 ANOS DE ESTRADA Com 25 anos de carreira, Ludi Sousa maranhense de nascimento e manauara de coração apresenta canções que integram dois novos trabalhos, o disco “Ludi Sousa 25 anos de estrada” e o EP “Artesão”. “O álbum comemorativo, disponível nas plataformas digitais, traz, no total, dez músicas, todas inéditas. Entre as composições estão parcerias com Ruben Menezes, Gonzaga Blantez e Ge-

raldo Azevedo. “Já ‘Artesão’ tem quatro músicas autorais e uma releitura de ‘Índia Lua’, de Antonio Pereira”.

Quer acesso as obras (*) divulgadas? Solicite instruções pelo e-mail paginaleste@hotmail.com (*)algumas podem estar disponíveis


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NOEL ANDRADE E BLUES ETÍLICOS -

CANOEIRO

O violeiro Noel Andrade e o grupo Blues Etílicos juntos resultam numa mescla única entre a música sertaneja de raiz e o blues. As músicas se sucedem em suaves variações, descortinando-se um horizonte sonoro totalmente novo e inesperado. A obra de Tião carreiro é revistada com novos arranjos e ritmos, mas mantendo o respeito ao seu DNA original, contribuindo para incluí-lo na contemporaneidade, universalizando e expandindo seu leque de público. Saiba mais sobre o disco no blog https://barulhodeagua.com/

EGOTRIP (1987) Atendendo a vários pedidos, reapresento o álbum cujo título é homônimo do grupo brasileiro de rock dos anos 1980, Egotrip, que foi lançado no Brasil em 1987, pela gravadora CBS, com o selo Epic, que foi postado pela primeira vez em blog em agosto de 2011. Olhando na perspectiva de agora, podemos afirmar que os anos 1980 foram muito produtivos para o rock nacional brasileiro. Das diversas bandas que surgiram no cenário daquela década, uma teve uma trajetória meteórica de sucesso e de tragédia. Para quem viveu aqueles anos, dificilmente não se lembrará dos seus sucessos, tais como Viagem ao Fundo do Ego e Kamikaze. A banda contava contava com a seguinte formação: Nando Chagas (vocal, guitarra, teclados e baixo), Arthur Maia (contrabaixo, teclados e guitarra), José Rubens (Saxofone e teclados), Francisco Farias (guitarra solo, sintetizador, teclado e computadores) e Pedro Gil (Bateria e teclados). Em especial o integrante da banda Pedro Gil era filho do famoso cantor brasileiro Gilberto Gil com Sandra Gadelha e, infelizmente, em 1990, teve morte trágica em um acidente automobilístico numa curva na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, culminando no aceleramento do fim da banda. Pedro Gil tinha apenas 19 anos. Do único disco gravado pela banda, em 1987, a canção Viagem ao fundo do ego foi um grande sucesso na trilha sonora da novela “Mandala”, da Rede Globo de Televisão, em 1988.

A seleção do álbum era composta de apenas oito músicas, a seguir listadas: 01. Viagem ao fundo do ego; 02. Kamikaze; 03. Sentido; 04. Apoclipse, 05. Antes nós que sós;

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DIÁLOGOS COM A MÚSICA EXTREMA Rodrigo Barchi (Org.) Antes de ser uma coletânea de textos acadêmicos, esse dossiê é a reunião de uma série de velhos e jovens membros do underground brasileiro. A vida acadêmica de todos os autores que escreveram para esse livro, inclusive o organizador, veio depois de suas imersões no metal e/ou no punk brasileiro. Os textos aqui reunidos são de vocalistas, bateristas, baixistas, guitarristas, elaboradores e produtores de zines e revistas que, por um tempo e/ou até hoje, fazem parte da continuidade e da sobrevivência da música extrema no Brasil. Gente que coleciona, troca, produz e distribui EP’S, LP’S, CD’S, pôsteres, ingressos de shows e gigs, revistas, zines, catálogos de gravadoras independentes, patches, adesivos, bonés, camisetas. É uma galera que dedicou boa parte de suas vidas aos ensaios, entrevistas, shows, encontros em pré-shows, e, entre os mais antigos, à escrita e leitura incessante de cartas às e aos colegas de outras cidades, estados e países. A terminologia que usamos aqui, “Música Extrema”, foi, entre o organizador e os colaboradores, consensual, pois, de uma forma ou outra, as vertentes mais rápidas e agressivas do metal (death metal, black metal, splatter) e do punk (hardcore, crustcore, grindcore, noisecore), mais do que serem ramificações e/ou subestilos de uma sonoridade rock, a qual devem sempre se considerar tributárias, são muito mais dissidências e rupturas constantes com aquilo que foi, em algum determina-

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do momento, tido como revolucionário, e por diversas questões, acabou sendo cooptado pelo mercado fonográfico e pela indústria cultural. Nº de pág.: 291 - ISBN: 978-65-5917-167-5 - DOI: 10.22350/9786559171675


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Lais Yumi Olá xente, meu nome é Lais e eu sou mãe solo, agroecologista e artista na bioconstrução. Vim divulgar meus trabalhos, sou apaixonada pela parte decorativa e funcional da bioconstrução. Sei desde fazer fundação à levantar paredes, reboco grosso, reboco fino, tadelakt, e acabamento em geral, mas oque mais me fascina são as firulas, aquele toque à mais. Nichos, garrafas embutidas, alto relevo, pinturas com geotinta, prateleiras, bancos... enfim, quer dar aquele toque especial na sua casa? Deixa comigo. Trabalho com diárias à partir de 100 reais dependendo das condições de trabalho, como hospedagem, alimentação, transporte, e um detalhe muito importante, meu filho Dante de 4 anos vai comigo. Ele me acompanha na obra e está acostumado a me ver trabalhar, mas é claro que se tiver alguém pra ficar com ele melhor ainda. Sou bem flexível em questão de preço, dou preferência as boas trocas e buena onda, mas é claro que preciso ter meu trabalho valorizado tbm. Moro atualmente em Carrancas MG, mas quando o pandemônio passar quero viajar fazendo arte/dando cursos pelos cantos. Também presto consultoria online e respondo dúvidas. Bem... espero que gostem, é construção ecológica, artística, feminista e feita com amor. Sigam instagram.com/artenaparedebarro pra dicas

de bioconstrução. Beijo beijo. Oi, pessoal! Sou o Beto Salatini, aquiteto, cineasta e pai das trigêmeas Julia, Laura e Sofia. Juntos, montamos a Il Pesto, pestos artesanais. Preparamos 4 tipos: Genovês, Rúcula e Nozes, Calabrês e Trapanês. Os italianos costumam servir Pesto com uma Burrata em cima. Então, lançamos Kit Trofie com Pesto e...uma Burrata Artesanal feita pela Família Rossato, em Pilar do Sul, interior de SP. Pra quem não sabe, a Burrata é uma Mozzarella de Búfala recheada com creme de leite. Quando você abre sobre a massa...ela derrama o creme sobre o Pesto. Buon appetito!

11 97646 6705 https://wa.me/message/JTQJZKBLMXZUA1


Página 11 Jean Pierre Vernant O Universo, Os Deuses, Os Homens Cia. das Letras, 2000 Guia de introdução à mitologia, a obra reúne algumas das mais belas histórias da Antiguidade clássica e mostra como os mitos podem se renovar em cada um dos dramas, aventuras e tragédias que protagonizam. Vernant narra episódios como a luta de Zeus contra os Titãs, a fuga de Ulisses, que escapa das sereias que queriam encantá-lo, e o roubo do fogo do Olimpo, feito de Prometeu que acabou dando origem aos homens. Seu grande trunfo, porém, é misturar mitologia e filosofia com estudos de história, antropologia e linguística.


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Livro “Quando o Som Bate no Peito” faz barulho ao colocar em palavras as emoções de um show ao vivo Além da audição: livro “Quando o Som Bate no Peito” conduz o leitor pelas sensações que um show de rock pode provocar Obra compila 34 resenhas sobre shows internacionais, além de 140 fotos — mais da metade coloridas —, de nomes como Dylan, Paul McCartney, Rolling Stones, Buddy Guy, Deep Purple, Black Sabbath

Lançado em 8 de junho, o livro Quando o Som Bate no Peito (Memorabilia, 224 páginas), do jornalista, escritor e produtor cultural Márcio Grings, segue fazendo barulho. A coletânea com 34 resenhas repletas de informações sobre os artistas e impressões do autor, tem ganhado a atenção da mídia. Jornais como Correio do Povo, Jornal do Comércio e Zero Hora dedicaram materiais em suas páginas para falar sobre a obra. Já rádios como FM Cultura, Gaúcha, Guaíba e Putz Grila também abriram espaço para o autor no dial. Entre as coberturas internacionais contempladas no livro estão Bob Dylan, Paul McCartney, Rolling Stones, The Who, Roger Waters, Eric Clapton, Buddy Guy, Deep Purple, Black Sabbath, entre tantos outras. Além dos relatos, a publicação tem cerca de 140 imagens, mais da metade destacadas em um álbum colorido. Os cliques foram feitos por 18 fotógrafos — alguns com passagens por importantes veículos de imprensa. “Quando o Som Bate no Peito soa agora ainda mais pesado, como um solo improvisado de bateria. Em sua essência, o livro já é histórico. Documento de uma época”, afirmou o jornalista e fotógrafo Fábio Codevilla, que contribuiu com várias imagens para o livro, durante evento virtual de lançamento.

Lançamento da Memorabilia Store, Quando o Som Bate no Peito destaca 71 imagens coloridas encartadas em um libreto de 40 páginas em papel couchê. Os fotógrafos que colaboraram com o livro são: Adriana Franciosi, Ana Bittencourt, Camila Gonçalves, Carlos Macedo, Cris Santoro, Ericson Friedrich, Fabiano Dallmeyer

Repercussão: “Além das experiências de Grings, Quando o Som Bate no Peito traz bastante da história do rock e do blues, ao contextualizar as bandas e artistas nas resenhas. Outra função importante do livro é servir como um catálogo de shows internacionais no RS”. William Manske, Zero Hora “O resultado é um livro que se move com a mesma dinâmica de um bom show de rock, evocando diferentes emoções pelo caminho — e abrindo caminho para ousadias, como não poderia deixar de ser”. Igor Natusch, Jornal do Comércio

FOTOS - Grings expõe capa, por Camila Gonçalves; Deep Purple por Fabiano Dallmeyer e Roger Waters, acima, por Fábio Codevilla

(in memoriam), Fábio Codevilla, Fábio Mattos, Gika Oliva, Isadora Neumann, Juliana Pozzatii, Lauro Alves, Pablito Diego, Rafael Cony, Ton Müller, Yuri Weber e Zé Carlos de Andrade. Adquira Quando o Som Bate no Peito no link - http://quandoosombatenopeito.com.br que leva ao hotsite desenvolvido pelo designer Giovani Faganello. Homero Pivotto Jr.


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