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Nesta edição, muita papa fina...e temas trevosos com... James Joyce, Charles Baudelaire, José Saramago, Jessé de Souza, Irineu Franco Perpétuo, Lima Barreto, Celso Amorim, Paulo Senra, Braia. outros e muita #artdigital, #artphotograpy....

Ano I- No 7 - 1a Quinz. Setembro 2021


James Joyce Os mortos Os mortos é uma história de Natal. De música, dança e mesa farta. É uma história sobre os laços de família e de amizade. Suas bênçãos e suas danações. Suas alegrias e seus estorvos. Seus prazeres e suas desgraças. É também uma história de amor: uma história de amores. Das recordações de um amor do passado: fugaz, longínquo e perdido. Das lembranças dos momentos de ternura e afeto de uma vida em comum: banais e instantâneos. E contudo: singulares e eternos. É a história de um desejo mortal de posse e intimidade. Mas A revista digital LacrE é uma publicação digital com distribuição dirigida da Editora Página Leste CNPJ 42.935.406/0001-06 Editor: J. de Mendonça Neto Mtb 32792. Contato, críticas e sugestões: paginaleste@hotmail.com Página 2 - 1a Quinz. SET.21

também de frustração, fúria e fracasso. De aproximação e fuga, de ataque e rendição. Os mortos é uma história sobre os vivos. E sobre os que vão morrer. E os que já morreram. É uma história sobre a morte. E sobre os vivos e os mortos. É uma história sobre a vida. James Joyce - Os mortos - Editora Autêntica - 2017 (Coleção Mimo)

Charles Baudelaire O Pintor da Vida Moderna Charles Baudelaire publica, no final de 1863, no jornal Figaro, um ensaio que se tornaria referência

canônica para a noção de modernidade em arte e literatura: “O Pintor da Vida moderna”, no qual o poeta francês descreve e analisa a obra de um artista, Constantin Guys, que, para ele, captaria alguns dos aspectos definidores da vida moderna: a instantaneidade, o transitório, o fugidio, o contingente. Baudelaire aproxima, na sua curiosidade, na sua avidez pela vida, Constantin Guys, o “pintor da vida moderna”, do personagem anônimo do conto “O homem da multidão”, de Edgar Allan Poe. O presente livro coloca, pela primeira vez, no Brasil, os textos de Baudelaire e de Poe, em nova tradução, ao lado das preciosas e delicio-

Se algum livro ou disco desta edição lhe chamou a atenção eles podem estar disponíveis nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com e receba orientações.n Prestigie o autor, dê preferência a compra da obra.

sas imagens de Constantin Guys. “O Pintor da Vida Moderna” pode ser lido, assim, sob uma nova e fascinante perspectiva. A presente edição é enriquecida, ainda, por um ensaio sobre as relações entre o pintor e o poeta, de autoria de Jérôme Dufilho, especialista francês da obra de Constantin Guys, que foi também o responsável pelo trabalho de reunião do inestimável material iconográfico que compõe o livro. Charles Baudelaire O Pintor da Vida Moderna - Editora Autêntica - 2017 (Coleção Mimo)

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Descomplicando as Identidades LGBTQIA Já parou para pensar que todos/as somos marcados/ as pelo gênero e sexualidade? Apesar de ser algo comum a todos/as, temos uma tendência a não falar sobre o assunto, a não problematizar e considerar esses marcadores como naturais, como algo que está posto e pronto. Porém, quando percebemos que tanto o gênero quanto a sexualidade são construções sociais passamos a considerar novas possibilidades e enxergar uma diversidade que sempre foi invisibilizada. O interesse em escrever este livro surgiu de algumas inquietações ocorridas durante o meu processo de formação, quando tive acesso aos Estudos Queer durante o curso do Mestrado em Cultura e Sociedade (UFBA), trazendo à tona memórias e vivências da minha homossexualidade e possibilitando problematizar como eu lidava com minha sexualidade em sociedade. Passei então a questionar as relações de poder que giram em torno dos marcadores sociais. Esses momento foi o start para o desenvolvimento de minha pesquisa

de doutorado (UFS), que teve como resultado a defesa da Tese “Diáspora Trans: mobilidades e migrações espaçotemporal e de gênero”. Esses anos de pesquisa sobre gêneros e sexualidades revelaram a carência que existe de debate sobre as identidades, práticas, desejos e culturas que compõe a população LGBTQIA+ em todas as áreas de formação acadêmica. Quando pensamos no ensino básico e médio, essa ausência é ainda maior. Após a idealização e coordenação do minicurso “Gêneros e Sexualidades em debate” (2020) e do curso “Tecendo o saber sobre as identidades LGBTQIA+” (2021) foi possível perceber por meio dos depoimentos das/os participantes, a carência de materiais e discussões com uma linguagem acessível sobre gêneros e sexualidades. Pensando em contribuir para amenizar esta lacuna, escrevo este livro com a perspectiva de alcançar as/ os jovens, professoras/es e outras/os profissionais que desejem refletir melhor sobre as identidades LGBTQIA+ em suas relações pes-

Armand Vallee #Art #erotic

mulher fumando #photography

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soais, profissionais e sociais em geral. Com uma linguagem de fácil acesso, mesclando teoria e o cotidiano, o livro irá se debruçar sobre as peculiaridades e diferenças que acompanham as construções das identidades de gêneros e sexuais, possibilitando ser utilizado como material complementar em escolas públicas e privadas,

organizações sociais, instituições religiosas e demais espaços de agrupamento de pessoas que estejam dispostos a dialogar sobre o assunto com o intuito de minimizar as violências que são geradas pela falta de informação.

mulher bebendo #photography

Gogo - Lembra de Kill Bill? #photography

Cleber Meneses - Descomplicando As Identidades LGBTQIA+


Como Ler os Russos Irineu Franco Perpetuo

Diários de Raqqa

“Diários de Raqqa” conta a história real de Samer – pseudônimo do autor –, hoje jurado de morte pelo Estado Islâmico por ter feito este diário chegar até as mãos de milhares de leitores ao redor do mundo. Aos vinte anos, Samer – um jovem universitário apaixonado, com uma família unida e muitos amigos – está comemorando seu primeiro emprego. A vida não poderia ser mais luminosa – até o dia em que o Estado Islâmico toma a cidade onde ele vive. Impotente diante da violência e das restrições que lhe tiram a liberdade e ceifam várias das pessoAugusto Massi e Murilo Marcondes de Moura (Org.) as que Samer mais ama, ele começa a preencher as O clássico testemunho da in- de Machado de Assis, Raul páginas de um diário com ternação de Lima Barreto num Pompéia e Olavo Bilac a tudo que vê e sente. Seu hospício em nova edição com respeito da loucura e uma notas e imagens inéditas impressionante reportagem No natal de 1919, Lima de Raymundo Magalhães Barreto deu entrada no sobre o hospício. O material Hospital Nacional de Alie- iconográfico torna mais visínados. Não era sua primeira vel a experiência vivida pelo internação. Em 1914, esti- escritor. Estou no Hospício ou, mevera na mesma instituição AFONSO HENRIQUES lhor, em várias dependênpor quase dois meses. Nes- DE LIMA BARRETO nas- cias dele, desde o dia 25 do sa segunda temporada no ceu no Rio de Janeiro, em 13 mês passado. Estive no Painferno, resistiu à loucura, de maio de 1881. Em 1900, registrando, em precárias deu início aos registros do vilhão de Observação, que é tiras de papel, toda sorte de Diário íntimo, com impres- a pior etapa de quem, como humilhações e de reflexões sões sobre a cidade e a vida eu, entra para aqui pelas dramáticas que resultaram urbana do Rio de Janeiro. mãos da polícia. Tiram-nos a roupa que trano Diário do hospício e no Começa sua colaboração romance O cemitério dos mais regular na imprensa zemos e dão-nos uma outra, vivos. em 1905. Em 1907, publica só capaz de cobrir a nudez, Desde sua publicação Recordações do escrivão e nem chinelos ou tamancos póstuma em 1953, os dois Isaías Caminha em folhe- nos dão. Da outra vez que lá textos se iluminam no seu tim na revista Floreal, e em estive me deram essa peça hibridismo de testemunho livro em 1909. Em 1911, pudo vestuário que me é hoje e ficção, como revela o no- blica Triste fim de Policarpo tável prefácio de Alfredo Quaresma em folhetim do indispensável. Desta vez, Bosi. O Diário do hospício Jornal do Comércio. Publi- não. O enfermeiro antigo continua a comover os lei- cou ainda Numa e ninfa era humano e bom; o atual tores, graças à lucidez que (1915), Vida e morte de M. é um português (o outro o o escritor manteve em meio J. Gonzaga de Sá (1919), era) arrogante, com uma fiao desespero e que pode ter Histórias e sonhos (1920). sionomia bragantina e prealgum paralelo com a “cal- Postumamente saem Os sumida. ma mesmo na catástrofe” bruzundangas e as crônicas Deram-me uma caneca que Van Gogh perseguiu de Bagatelas e Feiras e ma- de mate e, logo em seguida, em seus quadros. fuás. Morreu em 1922. ainda dia claro, atiraram-me Esta edição, com mais Biografias, memórias, di- sobre um colchão de capim de cem notas elaboradas ários / Romance - Páginas: por Augusto Massi e Mu- 308 -Tiragem: 3 mil - Preço: com uma manta pobre, muirilo Marcondes de Moura, R$ 49,90 - e-book R$ 34,90 to conhecida de toda a nossa esclarece o contexto ideo- Companhia das Letras - Pa- pobreza e miséria. Não me incomodo muito lógico em que se debateu lavras-chave: hospício, inLima Barreto. Traz ainda ternação psiquiátrica, alcoo- com o Hospício, mas o que uma antologia de crônicas lismo, manicômio me aborrece é essa intromis-

Feito para todos que se interessam por literatura russa, este ensaio busca responder uma pergunta: por que seguimos, ao longo de décadas, lendo, discutindo e admirando os russos? Dos precursores até a literatura pós-soviética e dos emigrados, abordando teatro, prosa e poesia, Irineu Franco Perpetuo nos conduz por séculos de criação artística, iluminando e contextualizando a obra de autores como Púchkin, Dostoiévski, Tolstói e Tchékhov.

Diário do Hospício e O Cemitério dos Vivos - Lima Barreto

relato sincero e contundente – que o jovem consegue enviar em trechos para um repórter da BBC, através de uma conexão clandestina de internet – é um documento indispensável para que o mundo entenda, de uma vez por todas, os perigos do extremismo.

O Pavilhão e a Pinel

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1920 /4 de janeiro

são da polícia na minha vida. De mim para mim, tenho certeza que não sou louco; mas devido ao álcool, misturado com toda espécie de apreensões que as dificuldades de minha vida material há seis anos me assoberbam, de quando em quando dou sinais de loucura: deliro. BARRETO, Lima. - In: “Diário do hospício e O cemitério dos vivos”. (Organização Alfredo Bosi) - São Paulo: Companhia das Letras, 2017.] Foto: Acervo do Núcleo de Memória Institucional do Instituto de Psiquiatria - IPUB/ UFRJ. Reprodução de Jaime Acioli.


Mentes Depressivas: As Três Dimensões da Doença do Século Ana Beatriz Barbosa Silva Baseada em sua experiência clínica em comportamento humano e psiquiatria, além de estudos e pesquisas recentes, Ana Beatriz Barbosa desmistifica a doença considerada um problema de saúde pública. Com linguagem envolvente e acessível, a autora aborda a depressão de maneira inovadora por meio das dimensões que a estruturam, a física, a mental e a espiritual. Pesquisas comprovam que os índices de pessoas acometidas por quadros de depressão clínica aumentam a cada ano. Contudo, a falta de informação sobre o assunto impede o diagnóstico e impossibilita o tratamento adequado e eficaz contra o sofrimento crônico. Os capítulos de Mentes depressivas abordam as diferentes faces da depres-

são, suas causas, sintomas e tipos, como a depressão infanto juvenil, aquelas que acometem pessoas na terceira idade e a depressão feminina, que acontecem principalmente durante o período pós-parto ou na menopausa. Na obra, Ana Beatriz ajuda a compreender a fundo o problema e apresenta estratégias para a recuperação e os tratamentos existentes. Estudos científicos atuais revelam que 90% dos casos de suicídio estão associados a transtornos mentais que, se fossem corretamente diagnosticados e adequadamente tratados, evitariam um número significativo de perdas vitais. Por esse motivo, a autora dedica parte do livro para analisar o assunto, que ainda é considerado um tema tabu e tratado com preconceito e ignorância.

Conversas com jovens diplomatas

Celso Amorim

Conversas com Jovens Diplomatas é uma reunião das principais palestras que o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim fez aos alunos do Instituto Rio Branco. O ministro fala da política externa do governo Lula, suas conquistas e fracassos, com ênfase no relacionamento comercial, na abertura de novas frentes de negócios internacionais e nos tratados que o país assinou na ONU, na OEA e na OMC, entre outros. É um retrato inédito do relacionamento do Brasil com o mundo, escrito por um dos mais importantes personagens que ajudaram o Brasil a projetar sua imagem no exterior e se tornar peça-chave do tabuleiro internacional.

Discurso sobre o filho da puta Alberto Pimenta Ano: 1991 Idioma: português Discurso Sobre o Filho-da-Puta poema em prosa, de argumento filosófico, no qual a palavra não têm só a função de significar, mas é quase sempre também ponto de partida para um artifício estilístico. https://pt.br1lib.org/book/17084956/ b41cbe https://mega.nz/file/2lo2Fb4D#8_ciGcb8668mfHUwnr7ILfhazjNhHjU3D1SNEg2D3BI Página 5 - 1 Quinz. SET.21 a

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Identidade, memória e propriedade quilombola

Jéssica Painkow Rosa Cavalcante

Os estudos sobre povos originários, comunidades tradicionais e grupos ou segmentos sociais específicos expostos a algum tipo de vulnerabilidade, têm estado presentes nas pesquisas de jovens acadêmicos brasileiros, especialmente aqueles que trabalham na perspectiva dos Direitos Humanos, justiça e a cidadania. O livro de Jéssica Painkow, inclui-se dentre os estudos com essas preocupações, e teve como foco a comunidade tradicional quilombola denominada Mumbuca, situada na região rural de Mateiros no Estado do Tocantins, com uma população de aproximadamente 150 pessoas. Trabalhando com uma perspectiva interdisciplinar, a autora, vai além do olhar de operadora do direito, e dialoga também com a história, a antropologia e a sociologia. Dessa forma discute regularização fundiária, território,

identidade e memória, e, a partir daí faz um resgate histórico da Comunidade identificando os conflitos jurídicos, territoriais e étnico-raciais na garantia dos direitos constitucionais dos quilombolas a partir da análise da postura dos operadores do direito no Brasil para a resolução de conflitos dessa natureza. Para a pesquisa, analisou processos judiciais e administrativos, anuários, relatórios e documentos dos órgãos competentes que demandam a regulamentação das comunidades quilombolas, consulta de periódicos (jornais, revistas); legislações federal e estadual, resoluções, portarias, análise do Relatório de Visita Preliminar da Comunidade Mumbuca, e entrevistas com membros dessa comunidade. Com muita sensibilidade, Através das memórias dos entrevistados foi possível percorrer o caminho da

A Guerra contra o Brasil Como os EUA se uniram a uma organização criminosa para destruir o sonho brasileiro. Este e-book inclui gratuitamente o ensaio Gilberto Freyre e a singularidade cultural brasileira nos extras. O sociólogo Jessé Souza analisa criticamente as obras Casa grande e senzala e Sobrados e mocambos, dois clássicos deste que é considerado um dos fundadores da moderna sociologia brasileira. A guerra contra o Brasil de que trata este livro não é do tipo convencional: não incendeia cidades nem utiliza bombas e mísseis. Para o consagrado sociólogo Jessé Souza, autor de A elite do atraso, as armas dessa guerra são o racismo, a Página 6 - 1a Quinz. SET.21

subserviência da nossa elite econômica, a mentira, o fundamentalismo religioso e o fascismo latente da nossa tradição autoritária. Urdida e testada na sociedade americana, a guerra híbrida de que somos vítimas é uma estratégia baseada na manipulação de informações e na desestabilização de governos populares. Jessé defende que, no Brasil, ela encontrou uma organização criminosa disposta a colocar em prática sua máquina de morte, abrindo caminho para o assalto às nossas riquezas, o sucateamento da nossa indústria e o ataque aos direitos mais básicos da população. Esta não é nenhuma nova teoria cons-

história e nos mostra também as mudanças ocorridas dentro da Comunidade após a implementação do Parque Estadual do Jalapão, avaliando em que medida elas contribuíram para a (des)afirmação da identidade Mumbuca. piratória para explicar a nossa tragédia, e sim uma análise aguçada e abrangente que revela os detalhes sombrios de um projeto muito bem-articulado de destruição da arte, da cultura e da autoestima do povo brasileiro – em nome de Deus, da pátria e do falso moralismo travestido de combate à corrupção. (PASCOAL SOTO) Sobre o Autor - Jessé Souza é graduado em Direito e mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília, a UnB, doutor em Sociologia pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha, e fez pós-doutorado em Psicanálise e Filosofia na The New School for Social Research, em Nova York. É autor de mais de 20 livros e de artigos e ensaios em vários idiomas.

Maurides Macêdo - Professora Titular da universidade Federal de Goiás Doutora em História Pós-Doutorado em Direitos Humanos pela Universidade do Texas Nº de pág.: 172 - ISBN: 978-65-5917-233-7 - DOI: 10.22350/9786559172337

Entre seus maiores sucessos se destacam A elite do atraso e A classe média no espelho (Estação Brasil); A tolice da inteligência brasileira, A radiografia do golpe e Subcidadania brasileira (LeYa); A ralé brasileira (Contracorrente); e Os batalhadores brasileiros (UFMG).


Quilombo Urbano Chácara Das Rosas Lilian Ghisso Aristimunho Quilombo Urbano Chácara Das Rosas trata de uma família negra que fincou seus pés em uma pequena propriedade para criar os filhos e sobreviver da terra. Este livro é baseado na minha dissertação de Mestrado em Ciências da Religião. O trabalho inscrito na linha de pesquisas Religião e Movimentos Sociais objetivou estudar a conformação de identidades na Comunidade Remanescente de Quilombo Urbano Chácara das Rosas em Canoas — RS. Essa investigação se estabeleceu a partir do tensionamento dos campos teóricos que tratam de postular aquilo que se compreende como identidade, suas categorias e como elas são construídas. Um estudo de natureza antropológica onde buscou-se compreender o sentido e os significados atribuídos pelos próprios sujeitos ao

contexto em que vivem e as suas modificações. O Chácara das Rosas é uma comunidade negra, que sobreviveu ao tempo e aos contratempos políticos sociais. Dentro da perspectiva cultural objetivou-se analisar o desenvolvimento do processo identitário em consonância com a trajetória da comunidade. O livro trata de uma família negra que fincou seus pés em uma pequena propriedade para criar os filhos e sobreviver do sustento da terra e que graças ao desenvolvimento da região foi sendo aos poucos engolida pela cidade. Conta como esses herdeiros de um passado escravagista, do preconceito e da pobreza foram forjando suas identidades. Dentro desse processo investigativo, como instrumento analítico utilizou-se o conceito de afinidade eletiva de Max Weber para compreender o que levou e

leva os sujeitos a se afiliarem a determinada tradição religiosa. Portanto, detalha-se as mudanças decorrente da troca de tradição religiosa e suas repercussões na construção e na manutenção das identidades, considerando que, as identidades são moldadas pelos aspectos culturais e religiosos. O significado que parte do grupo tem reencontrado na afiliação ao neopentecosta-

Era uma vez no spaghetti western: o estilo de Sergio Leone Rodrigo Carreiro

No começo dos anos 1960, produtores europeus se lançaram à tarefa de realizar westerns. Durante quase duas décadas, realizadores de Itália, Espanha, França e Alemanha lançaram 550 filmes dentro desse ciclo de produção, que ficou conhecido como spaghetti western. Críticos prestigiados espinafraram as obras e seus diretores, mas isso não impediu que o subgênero se tornasse sucesso de público. Um diretor foi o grande responsável por esse fenômeno. Sergio Leone introduziu humor negro e ironia no gênero, representou os caubóis como homens sujos e criou novas técnicas de representação imagética e sonora. Este livro examina todos os filmes de Leone, analisando exaustivamente cenas importantes para encontrar e explicar os padrões recorrentes de imagem, som e narrativa que constroem o estilo do diretor. O estudo aponta, ainda, a influência exercida pelos filmes dele na gramática do cinema comercial contemporâneo, e defende a tese de que Sergio Leone possui a mesma estatura de grandes renovadores da linguagem cinematográfica, a exemplo de Jean-Luc Godard e Ingmar Bergman. Volume: 1 Ano: 2014 Edição: 1 Editora: Estronho Idioma: portugues - Páginas: 272 / 273 ISBN 13: 9788564590793 Página 7 - 1a Quinz. SET.21

lismo corresponde as suas expectativas, atendendo prioritariamente ao seu interesse de classe, nesse sentido, as mudanças e transformações ocorrem a partir das ações coletivas de dentro para fora priorizando o papel do sujeito. Lilian Ghisso Aristimunho - Quilombo Urbano Chácara Das Rosas: Conformação De Identidades


muçulmanas vendo nude #flagrante

A esquerda: Frank Papé illustration for Thaïs, Anatole France, 1890 ; Ao centro: Polish actress Helena Modrzejewska & a direita uma #erothicphoto, anos 20,30 Abaixo Le confessiona e espanto da mulher, Los Angeles/USA anos 60

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nude(s) vendo artnude #flagrante


Ensaio de ilustração novelesca dos anos 20 a uma possível viagem a Lua

A santa e a aviadora combatente fumando

batman e batgirl, #Quatsch

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A Morte e o Meteoro Uma aventura literária macabra e surpreendente por um dos grandes nomes da literatura brasileira contemporânea. A Amazônia praticamente acabou. O pouco que resta após décadas de aniquilamento é insuficiente para abrigar os kaajapukugi, uma tribo isolada e misteriosa que agora se vê diante da própria extinção. As informações precárias que temos a respeito desses índios vêm do igualmente enigmático Boaventura, um sertanista que, até onde se sabe, foi o único a ter contato com a tribo, dedicando sua vida a protegê-la do homem branco. Com a iminência do fim, Boaventura traça um plano ousado: transferir os cinquenta kaajapukugi remanescentes para o México, onde serão recebidos como refugiados políticos. A ideia causa comoção, e o mundo assiste atento aos preparativos do resgate. Todavia, Boaventura morre em cir-

cunstâncias mal explicadas, e cabe a um colega indigenista completar a operação. Assim, da noite para o dia, o plano recai sobre esse obscuro funcionário mexicano que vinha ajudando o sertanista brasileiro a levar os kaajapukugi para o México. Tendo perdido os pais há pouco tempo, e com parco conhecimento sobre a tribo, é ele quem vai narrar este assombroso romance de Joca Reiners Terron. A morte e o meteoro é uma intrincada aventura literária, que combina segredos ancestrais, índios anarquistas, insetos alucinógenos e uma viagem sangrenta pelos lugares mais sombrios do passado e do futuro. Enquanto o indigenista mexicano investiga a vida de Boaventura e as circunstâncias de sua morte, o leitor se verá em um labirinto de pistas falsas e ruas sem saída. Autor: Joca Reiners Terron

44 cartas do mundo líquido moderno Nos dias de hoje, somos bombardeados por informações de todos os lados. Como separar o que é importante e significativo do que é supérfluo e descartável? Essa foi a intenção do sociólogo Zygmunt Bauman ao ser convidado pela revista italiana “La Repubblica delle Donne” - publicação de caráter cultural dirigida sobretudo ao público feminino - a escrever cartas comentando aspectos do que o sociólogo chama de “mundo líquido moderno”. Foram dois anos (de 2008 a 2009) em que Bauman escreveu quinzenalmente para os leitores italianos sobre temas como iPod; Twitter; Facebook; Barack Obama; cartões de crédito e gripe suína. Esse livro apresenta uma seleção de 44 desses textos. Página 10 - 1a Quinz. SET.21

Poucos eventos escapam ao olhar atento de Bauman, que apresenta breves e brilhantes análises da vida contemporânea. Surpreende a capacidade do sociólogo em descobrir significados sob atos aparentemente simples - uma chamada ao celular, a exposição de uma foto no Facebook, um outdoor, a lista de gastos do cartão de crédito. Todos esses fatos que parecem casuais e desconectados se unem para reforçar a aflição do homem no mundo líquido: buscar sua identidade. E o sociólogo faz um alerta: apenas unidos poderemos combater os “males sociais”, optar pelo individualismo seria o mesmo que nos preparar para nossa própria biodegradação e reciclagem. Autor: Zygmunt Bauman Editora: Zahar. Ano 2011


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E você na fita....

Os talentosos Robert de Niro e Al Pacino....

Já me perguntaram se tenho alguma intimidade e desejo de participar da 7aArte que, dizem, é o cinema. Gosto mesmo é de assistir bons filmes e reconhecer a arte em muitos deles. Mas respondendo a pergunta, acho que essas cenas de pessoa deitada, de preferência dormindo ou bem quietinho, sem fala alguma, eu dou conta fácil, fácil... Cenas dos filmes: O Profissional, O Grande Lebowski , e Taxi Drive, com atores de primeira linha.

E pra não passar batido, recomendamos....

Na Natureza Selvagem

Christopher McCandless, filho de pais ricos, se forma na universidade de Emory como um dos melhores estudantes e atletas. Porém, em vez de em embarcar em uma carreira prestigiosa e lucrativa, ele escolhe doar suas economias para caridade, livrar-se de seus pertences e viajar pelo Alasca. Baseado em fatos reais. Diretor: Sean Penn Adaptação de: Into the Wild - De: 2008 (Brasil) Música: Michael Brook; Kaki King; Eddie Vedder Música composta por: Eddie Vedder, Michael Brook, Kaki King

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RAFAEL SENRA - CANÇÕES DE SÃO PATRICIO Muito bom o disco, daqueles de se ouvir todos os dias que chega para somar-se a música celta feita no Brasil. Rafael Senra lançou seu primeiro disco solo, intitulado “Canções de São Patrício”, e no qual o mineiro se enveredou pelo estilo, realizando onze versões com letras em português para músicas celtas de domínio público (feitas entre os séculos XVIII e XIX). O repertório vai de músicas mais conhecidas, como “How Can I Keep from Singing?” (interpretada por Enya, Pete Seeger e outras) e “Down By the Sally Gardens” até algumas menos conhecidas, como “The Green Fields of Gaoth Dobhair” e “Three Ravens”. Nas versões, elas se tornaram, respectivamente: “Seus Poemas”, “O Jardim”, “Colinas de Del Rei” e “Três Corvos”. Quando iniciou as versões, em 2014, Rafael estava na metade de seu Doutorado em Letras (na UFJF, que foi concluído em 2016). Antes disso, no Mestrado, ele pesquisou a obra de Milton Nascimento e do Clube da Esquina, um trabalho que acabou virando o livro “Dois Lados da Mesma Viagem”, prefaciado por Fernando Brant. Assim, sua experiência musical transita tanto pela pesquisa acadêmica quanto pela prática – ele compõe há mais de vinte anos. A paixão pela música celta, nascida no ambiente bucólico da cidade de São João del Rei, onde morou por 13 anos, acabou gerando esse trabalho, nascido de forma despretenciosa. Algumas versões, como “A Menina de Lá” (“The Pretty Maid”) – acho que a minha favorita no trabalho – buscaram ser bem fiéis à canção original, enquanto outras assumiram caminhos mais inusitados. “Embarcanações”, por exemplo, é uma versão de “Mhorag’s Na Horo Gheallaidh”, conhecida do repertório de grupos irlandeses como Altan e Clannad. A letra original, cantada por trabalhadores de moinhos e engenhos no Canadá e na Espanha (séc. XVIII) se referia ao Rei Charles e às rebeliões jacobitas. Mas na versão de Senra, a letra fala da expansão marítima europeia e da chegada dos portugueses no Brasil. Uma das versões é digna de nota, envolvendo uma mistura (ou “mash-up”) de duas obras diferentes: a Página 13 - 1a Quinz. SET.21

melodia da canção celta “Coinleach Ghlas An Fhómair” e dois poemas (cançonetas) do poeta arcadista Claudio Manoel da Costa (Glauceste Saturnio), que, ao lado de Tiradentes e Tomás Antônio Gonzaga, foi um dos grandes nomes da Inconfidência Mineira. Ao identificar que tanto os trovadores celtas quanto Claudio tinham influências comuns na lírica camoniana e no Trovadorismo, Rafael arriscou a mistura, percebendo que a métrica de “Coinleach…” era idêntica a algumas obras do Inconfidente (como “À Lira Desprezo” e “À Lira Palinódia”), e provavelmente letra e música tem a mesma idade (meados do século XVIII). No disco, a versão se chama “À Lira”, e o clima pastoril e melancólico do poema pareceu muito confortável nesta melodia. Os arranjos seguiram o mesmo caminho das letras. Uns foram bastante inspirados por diversas harmonias convencionalizadas em várias versões, enquanto outros exigiram doses maiores de inventividade. Trata-se de um disco enxuto instrumentalmente, contando apenas com voz e violão de aço, tudo interpretado por Rafael. Depois de três anos de elaboração do trabalho, Senra o gravou em mar-

ço de 2017, enquanto a pós-produção (mix e master) foi feita por Renato Lopes e Cleiton Lupe no Ômega Studio (Congonhas – MG) sua cidade natal. Conheça mais sobre o trabalho de Rafael Senra no site oficial do músico! Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista. Tão recomendado, que já estou dispondo!!!!

Tilda Swinton como Lena em Caravaggio 1986, dir. Derek Jarman #artphoto


BRAIA - ....E O MUNDO DE CÁ O Braia nasceu em 2006 quando o músico mineiro, o multi-instrumentista, Bruno Maia resolveu tocar um projeto paralelo a sua banda principal, o Tuatha de Danann. Com o Tuatha, Bruno já havia explorado muitas possibilidades musicais dentro do rock, mesclando o estilo a outra de suas maiores inspirações musicais: a música celta. Com a nova banda, batizada Braia, o músico sondou outras influências como a música brasileira, o clube da esquina e o rock progressivo, além de aprofundar ainda mais na seara da música celta, principalmente a de origem irlandesa. O primeiro disco, chamado “Braia… e o mundo de lá”, foi gravado no Brasil, Irlanda e na Bretanha francesa e apresentou uma música cantada em português, majoritariamente por vocais femininos e repleta de passagens instrumentais. Flautas, violinos, bouzoukis e gaitas de fole fundiam-se à guitarras, moogs, baterias criando uma música única que propunha um dialogo entre o antigo e contemporâneo, o choro brasileiro e a reel irlandesa, a gaita de fole e o rock progressivo, fadas celtas e o sertão mineiro. Entre as canções havia homenagens a James Joyce, W.B Yeats, Nietzsche e o título do disco aludia a um conto de Guimarães Rosa, evidenciando o caráter intertextual e literário do disco. O álbum ainda contou com a participação especial do compositor e multi-instrumentista Marcus Viana e foi lançado no Brasil e na França. Ao lançamento seguiu-se uma turnê que gerou o DVD “Braia…ao vivo”, lançado em 2010. Depois de anos sem atividades, o Braia lança seu segundo álbum, chamado “…e o mundo de cá”, desta vez, uma experiência instrumental em que o artista diz explorar mais a fundo a riqueza dos ritmos brasileiros sem deixar a irlandesidade, marca indelével de sua identidade artística, de lado. Os temas do álbum referenciam aspectos e fatos da memória e história brasileira, principalmente do imaginário cultural mineiro, como a Guerra dos Emboabas, a corrida do ouro, entre outros. Ao seu lado nesta jornada estão os músicos Fabrício Altino (bateria), Anderson Silvério (contrabaixo), Alex Navar (gaita de fole irlandesa) e Rafael Castro (teclados), além de convidados violinistas como Página 14 - 1a Quinz. SET.21

Nathan Viana, Daiana Mazza e Kane O’Rourke. O DISCO - Um trabalho despalavrado, instrumental. Neste segundo álbum, o Braia adentra ainda mais pelas brenhas tropicais, pelo sertão mítico das gerais e isso sem perder a irlandesidade e a carga celta do trabalho anterior que, neste disco, se impõe

ainda com mais vigor. Os temas evocam motes históricos e do imaginário cultural brasileiro, principalmente mineiro, em ritmos como samba, baião, moda de viola entre outros. Participação especial de Felipe Andreoli (Angra). Se vc gostar compre o original, valorize a obra do artista.

O Evangelho Segundo Jesus Cristo José Saramago “O filho de José e de Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo de sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo.” Todos conhecem a história do filho de José e Maria, mas nesta narrativa ela ganha tanta beleza e tanta pungência que é como se estivesse sendo contada pela primeira vez. Nas palavras de José Paulo Paes: “Interessado menos na onipotência do divino que na frágil mas tenaz resistência do humano, a arte magistral de Saramago excele no dar corpo às preliminares e à culminância do drama da Paixão”. Um clássico a ser conferido.

Críticas, sugestões de pautas, ensaios de novos autories paginaleste@hotmail.com


CACÁUDIO - MANTIQUEIRA Luiz Cláudio Ribeiro, natural da cidade de Santos Dumont - MG é professor universitário e músico, conhecido artisticamente como Cacáudio, é engenheiro civil formado pela UFJF e professor da instituição há mais de 30 anos, lecionando atualmente no departamento de Estatística do Instituto de Ciências Exatas. Começou seu interesse pela música ainda na infância, sob a influência dos pais e do irmão. Lançou recentemente o álbum “Mantiqueira”, pela Lei Murilo Mendes, trabalho que conta com composições autorais. Além disso, também é membro da Orquestra de Jazz regida pelo maestro Sylvio Gomes, e acompanha músicos em diversas apresentações pela cidade de Juiz de Fora. Uma boa entrevista com o compositor foi cedida a Daniela Aragão. Pesquiser em: https://www.acessa.com.

RUBINHO DO VALE VIVA O POVO BRASILEIRO Direção geral e arranjos: Rubinho do Vale Direção musical: Waldir Cunha Participação especial: Davi Botelho Músicos: Waldir Cunha (baixo) Fernando Rodrigues (Guitarra e violão aço) Zeca Magrão (Percussão) Pedrinho Moreira (Bateria) Fabiano Zan (Sax e flauta) Emerson Oliveira (Teclado) Mônica Horta (Vocal) Regina Mori (Vocal) Os arranjos finais foram coletivos. O show para gravação do DVD “Viva o Povo Brasileiro” teve o patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais. Realizado em parceria com o VALEMAIS – Instituto Sociocultural do Vale do Jequitinhonha. Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista.

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O Elefante Desaparece

Haruki Murakami Coletânea com dezessete contos de Haruki Murakami, um dos autores mais aclamados da literatura japonesa. O universo fantástico se abre mais uma vez. Com a mesma genialidade com que escreveu seus romances mais famosos, 1Q84 ou Crônica do Pássaro de Corda, por exemplo, Haruki Murakami usa esta coletânea de contos para tomar o senso de normalidade de assalto. Um homem vê seu elefante favorito desaparecer, dois recém-casados sofrem de uma fome avassaladora que os faz roubar uma lanchonete no meio da noite, e uma jovem mulher descobre que a forma de se livrar de um pequeno monstrinho verde pode estar ligada a seus próprios pensamentos: esses são apenas alguns dos contos que integram essa seleção de dezessete histórias. Por vezes assustador, por vezes hilário, O elefante desaparece é mais uma prova da habilidade que Murakami tem de ultrapassar as fronteiras da realidade – e de voltar carregando um tesouro.


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