Lacre Edição 08

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#Artes&outros

Brasil: Cinco Anos De Golpe E Destruição Brasil: Cinco Anos De Golpe E Destruição compõe mais um importante instrumento de diagnóstico e ação para enfrentarmos os retrocessos Sandra Brandão (Org.) -Pág. 07

Tornar-se Negro Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social - Pág. 02

Erros do passado, soluções para o futuro A herança das políticas econômicas brasileiras do século XX - Pág. 03

E mais..... Teoria e política da ironia Injustiçados, Lucas Ferraz Cidadania Cultural: o direito a cultura, Marilena Chauí Condições De trabalho E Saúde Do Professor Complexo de Vira-Lata: Análise da Humilhação Brasileira, Marcia Tiburi Javier Cercas publica Terras Altas, novo romance policial Tia Julia e o Escrevinhador - Mario Vargas Llosa Trajetórias Da Informalidade No Brasil Contemporâneo

A arte de Earle Bergey ( 19011952) Poemas de William Blake e Mikhail Iúrievitch Lérmontov Pequena mostra da #Art #erotic de Toshio Saeki - o padrinho do erotismo japonês

#recordes/ disc R&B - POP Discografia Patti Labelle e o novo CD de Nora Jones & Michael Bubble e o Folk Havaiano de Israel amakawiwo’ole

Ah! A Marilyn Monroe só na capa mesmo rsrs

Marilyn Monroe em julho de 1962

Ano I- No 8 - 2a Quinz. Setembro 2021


Tornar-se Negro Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social Obra pungente, intensa e atual — porém por muito tempo esquecida —, Tornar-se negro virou um marco no Brasil ao discutir os efeitos psíquicos do racismo na identidade de pessoas negras. Com novo prefácio de Maria Lúcia da Silva, além do prefácio de Jurandir Freire Costa à edição original, este volume traz ainda textos inéditos de Neusa Santos Souza Publicado originalmente em 1983, Tornar-se negro foi pioneiro ao conectar a psicanálise com a questão racial. De forma inovadora e potente, a psiquiatra e psicanalista Neusa Santos Souza dedicou um estudo acadêmico à vida emocional de negros e negras, justificado pela absoluta ausência de um discurso nesse nível elaborado pelo negro acerca de si mesmo. Partindo da própria experiência de ser negra numa sociedade de hegemonia branca, Neusa analisa uma série de depoimentos dados a ela, assinalando neles as consequências brutais do racismo e da introjeção do padrão branco como o único caminho de mobili-

dade social para o negro. São histórias de vida de dez personagens que se autodefinem e falam das estratégias para a ascensão, cujo custo emocional é o da sujeição, negação e apagamento de suas identidades, sua cultura e seus corpos. Intelectual brilhante, Neusa Santos Souza deixou imensa contribuição para o movimento negro e a prática psicanalítica. Reeditar Tornar-se negro é reacender o seu legado, pacientes graves. Nascimanter viva a sua memó- da em Cachoeira (BA) e ria. formada pela Faculdade de Medicina da Bahia, é NEUSA SANTOS autora de diversos estuSOUZA (1948-2008) foi dos sobre loucura e psipsiquiatra e psicanalista, cose. Publicou também A tornando-se uma refe- psicose: um estudo lacarência no tratamento de niano e, com outros auto-

Se algum livro ou disco desta edição lhe chamou a atenção eles podem estar disponíveis nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com e receba orientações.n Mas, prestigie o autor, dê preferência a compra da obra. A revista digital LacrE é uma publicação digital com distribuição dirigida da Editora Página Leste CNPJ 42.935.406/0001-06 Editor: J. de Mendonça Neto Mtb 32792. Contato, críticas e sugestões: paginaleste@hotmail.com Página 2 - ED.08 2 Quinz SET. 21 a

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res, a coletânea O objeto da angústia. SERVIÇO: Tornar-se negro, Neusa Souza Santos - Número de páginas: 176 - Preço: R$ 44,90 / e-book: 29,90 Lançamento: 18/10/21

Fábulas Budistas: 20 Contos Jataka Os Contos Jataka são literatura de origem indiana e falam sobre as muitas vidas de Buda, tanto em forma humana quanto animal. São fábulas e enredos recheados de bondade, virtude, respeito e compaixão. Nesta edição de colecionador, publicada originalmente em 1939 e recontada por Noor Inayat Khan, uma heroína de guerra, reúnem-se vinte destas histórias. Inclui biografia da autora.


Erros do passado, soluções para o futuro A herança das políticas econômicas brasileiras do século XX Um dos mais destacados economistas do país, Affonso Celso Pastore oferece uma análise crítica e elucidativa sobre as políticas econômicas brasileiras da segunda metade do século XX. Neste livro, Affonso Celso Pastore analisa os erros de política econômica cometidos a partir dos anos 1960. Fundamentado em testes de hipóteses, e não na busca de fatos isolados que deem suporte a narrativas atraentes, o trabalho revela ângulos do problema que nunca foram devidamente considerados nas discussões sobre o tema. No primeiro capítulo, o autor expõe como a agricultura tornou-se um fator dinâmico no crescimento, e nos quatro capítulos seguintes é detalhado por que chegamos à superinflação dos anos 1980, começando pelas reformas institucionais do PAEG voltadas ao controle da inflação; os ver-

dadeiros erros cometidos durante o “milagre brasileiro”; como o II PND expôs o país à crise da dívida externa; e de que forma a crise atual acarretou uma superinflação. Os dois últimos capítulos são dedicados ao nosso eterno problema fiscal e à destruição dos mitos sobre o câmbio e seu papel no crescimento. Inclui prefácio de Marcos Lisboa. AFFONSO CELSO PASTORE nasceu em 1939 e é doutor em economia pela USP. Entre outros cargos públicos, integrou a equipe de Antonio Delfim Netto no ministério da Fazenda e foi presidente do Banco Central entre agosto de 1983 e março de 1985, durante as

negociações da dívida externa. Como professor, lecionou na USP e na FGV. É um dos fundadores do Cen-

Teoria e política da ironia “Embora Linda Hutcheon ressalte em sua introdução que não escreveu “mais um livro sobre o pós-modernismo”, “Teoria e Política da Ironia” pode ser lido como uma instigante reflexão sobre impulsos e impasses da contemporaneidade cultural... Trabalhando a ironia como “prática ou estratégia discursiva” política e culturalmente contextualizada, o estudo apresenta for-

mulações desviantes ou reversivas de concepções firmadas; daí o relevo do papel do “interpretador”, que a autora sobrepõe com veemência à intenção do ironista. A ironia aconteceria mais por uma atribuição de sentido (irônico) do que por uma intencionalidade corretamente percebida... Da diversidade de exemplos ou objetos de análise emerge a questão mais provocativa do

livro: o êxito ou o malogro da política da ironia. Emerge também a face mais incerta desta nossa contemporaneidade, que já não convive bem com a autoridade pedagógica das formulações unívocas e detém-se no questionamento dos valores -no caso, o valor político da ironia-, mas nem sempre pode ou quer aceitar qualquer margem de ambiguidade.” Eneida Leal Cunha

Críticas, sugestões, proposições de pauta e-mail paginaleste@hotmail.com Página 3 - ED.08 2a Quinz SET. 21

tro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), além de colaborar regularmente na imprensa.


Injustiçados

Execuções de militantes nos tribunais revolucionários durante a ditadura Quatro casos dramáticos de justiçamento que revelam um lado polêmico e pouco conhecido dos anos de chumbo do Brasil Injustiçados trata de um assunto tabu que passou as últimas décadas no limbo da história brasileira: as execuções que ocorreram dentro dos grupos de luta armada durante a ditadura militar. Tendo como fio condutor os casos de quatro militantes injustamente considerados traidores do movimento revolucionário, Lucas Ferraz faz um corajoso relato de um tema que até hoje é motivo de disputa e silenciamento. Com base em documentos, cartas e depoimentos de guerrilheiros, familiares das vítimas e militares, o autor narra os justiçamentos cometidos dentro da guerrilha e seu contexto — as infiltrações dos serviços secretos do regime, a

disparidade de poder entre a repressão e a guerrilha, e seus personagens-chave. Mais importante, Ferraz recupera a história e o nome das vítimas: Márcio Toledo, Carlos Alberto Cardoso, Francisco Alvarenga e Salatiel Rolim. Julgados à revelia, condenados à morte e assassinados por seus próprios companheiros, eles ganham aqui finalmente uma memória histórica. LUCAS FERRAZ iniciou a carreira de jornalista aos dezesseis anos em Itabira (MG), sua cidade natal. Como repórter e enviado especial, trabalhou para Folha de S.Paulo e Agência Pública. É correspondente em Roma e colaborador

da GloboNews e O Globo. Injustiçados é seu primeiro livro. SERVIÇO: Injustiçados,

Lucas Ferraz - Companhia das Letras - Número de páginas: 256 Preço: R$ 69,90 / e-book: 39,90 Lançamento: 22/10/21

Cidadania Cultural: o direito a cultura Marilena Chaui - Cidadania Cultural: O Direito À Cultura

Poder reunir e oferecer os textos de Marilena Chaui que reunimos neste volume aos leitores interessados na produção do pensamento sobre o fazer cultural é um prêmio. Um prêmio e um serviço à difusão do pensamento – e da prática democrática na cultura – porque neles a professora Marilena trata também das políticas públicas, a partir da experiência concreta de gestão. Num momento em que o debate cultural no Brasil recuou para os bastidores da cena pública e se restringiu aos interessados, aos criadores e artistas – na contramão dos avanços deste tema nas Página 4 - ED.08 2a Quinz SET. 21

discussões internacionais, vide a Convenção Internacional da diversidade cultural para a proteção e a promoção das expressões culturais, da Unesco, de 2005 – nada melhor do que reacender o indispensável exercício do pensamento crítico para propor avanços programáticos que superem o viés da supremacia do mercado, das visões da cultura restritas a “um bom negócio” que prevaleceram nos anos 1990 e, em alguma medida, ainda se mantêm vigentes. É tarefa dos intelectuais comprometidos com uma perspectiva transformadora e democrática produzir formulações novas, incômodas, para combater a acomodação num processo de natureza tão complexa

como a construção de uma democracia de massas, no Brasil. Em suma, utilizar a democracia para questionar os democratas teóricos pouco habituados ao exercício concreto dela. Mais do que avançar nas proposições republicanas que se recusam a tomar os indivíduos como consumidores e contribuintes, tal como deseja o mercado, os textos aqui reunidos preferem tratar os indivíduos como cidadãos portadores de direitos. Não apenas como consumidores de bens e serviços culturais, mas também como criadores de cultura. Reconhecem, portanto, e expõem de modo cristalino, a legitimidade do conflito inerente ao exercício

democrático entre aqueles que foram sistemática e deliberadamente excluídos do direito à cultura e os que a usufruem como um privilégio de classe. Pensar uma nova síntese, um novo projeto de Brasil que se despeça das heranças neoliberais, exige encarar esse desafio que a coragem intelectual de Marilena Chaui nunca recusou.


Condições De trabalho E Saúde Do Professor O livro Condições De trabalho E Saúde Do Professor traz questões importantes que convergem para reflexões iminentes do exercício docente. O cenário atual demonstra que o trabalho docente sofre precarização perante várias perspectivas, como os baixos salários, a sobrecarga de trabalho, as exigências burocráticas, o descrédito da profissão, resultando em adoecimento físico, mental e psicológico. Sobreleva também as influências do Neoliberalismo econômico como demarcador das reformas educacionais, do desenvolvimento de legislação desregulamentadora das condições de trabalho, flexibilização de direitos sociais, adotando a lógica do mercado no âmbito educacional. Estas e outras questões

importantes que convergem para reflexões iminentes do exercício docente e apontamentos de horizontes de acordo a legislação atual são debatidas na presente obra denominada Condições De trabalho E Saúde Do Professor. Os textos integrantes deste livro são resultantes de estudos e pesquisas realizadas por pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Didática, Formação e Trabalho Docente (Difort/CNPq) e também de pesquisadores de outros grupos. A expectativa com a publicação desta obra não é esgotar a discussão; ao contrário, é mesmo de provocar a continuidade do debate e a possibilidade de novos estudos que deem conta de refletir sobre os assuntos atuais e os desdobramentos desses na continuidade da experiência do docente, em

Complexo de Vira-Lata: Análise da Humilhação Brasileira Em novo livro, a filósofa e feminista Marcia Tiburi investiga a humilhação nacional. Complexo de vira-lata é o mais novo livro de Marcia, Tiburi, filósofa e feminista, autora dos best-sellers Como conversar com um fascista e Feminismo em comum. Foi escrito com linguagem acessível como um processo de busca pela verdade em tempos nos quais o manifesto ódio à verdade vem destruir as chances de se construir uma comunidade humana. Conciso, nasce na urgência de uma análise sobre a humilhação nacional, interiorizada pelas pessoas e institucionalizada em nível social e político por meio da colonização, que não é apenas coisa do passado. A tese fundamental desta Página 5 - ED.08 2a Quinz SET. 21

obra é que a humilhação é uma práxis, ou seja, uma ação que é, ao mesmo tempo, uma produção mental, teórica e linguística, emocional e afetiva. É ela que sustenta a guerra de classes dos ricos contra os pobres e explica a submissão e a obediência de todos diante das injustiças até hoje. Complexo de vira-lata busca expor a lógica, a moral, a estética e a política da humilhação em forma de uma constelação. Revela tanto o método da análise filosófica em jogo, suas bases interdisciplinares ligadas à psicanálise, à história, à literatura e outras áreas, quanto conteúdos e efeitos dessa configuração essencial do psicopoder, ao qual inimigos da democracia tentam submeter seus defensores.

qualquer região ao redor do mundo. Claudio Pinto Nunes, Berta

Leni Costa Cardoso & Erivan Coqueiro Sousa (Orgs.) - Condições De trabalho E Saúde Do Professor.


Javier Cercas publica novo romance policial pelo selo Tusquets “Terra Alta”, vencedor do Prêmio Planeta 2019, dá clima noir a conflito histórico da Catalunha. O protagonista da obra é inspirado em policial desconhecido que matou terroristas após ataques de 2017

Um dos mais importantes escritores espanhóis contemporâneos, Javier Cercas teve seus livros traduzidos para mais de 30 idiomas. Em lançamento no Brasil pelo selo Tusquets, o autor publica seu novo romance policial, “Terra Alta”, obra que em 2019 foi a vencedora de um dos maiores prêmios literários do mundo, o Prêmio Planeta. Com quase 70 anos desde a sua fundação, a honraria concede o valor de 600 mil euros para o melhor romancista, valor que só é inferior ao do Prêmio Nobel. Javier Cercas se inspirou no policial anônimo que pôs fim à vida de quatro terroristas islâmicos responsáveis por um ataque à cidade de Barcelona em 2017 para criar o personagem Melchor Marín. No livro, o policial deixa um passado difícil para trás e passa a viver em Terra Alta, um pequeno vilarejo empobrecido e conservador no sul da Catalunha. Lenda entre os colegas da corporação, Melchor foi transferido para o interior com o objetivo de se proteger de uma possível vingança da célula terrorista que ele ajudou a derrubar. Na vila, Melchor se apaixona por uma bibliotecária

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e tem uma filha chamada Collete – como a de Jean Valjean, o protagonista de seu romance favorito, “Os miseráveis”. No dia que chegou à Terra Alta, Melchor ouviu do cabo Salom que nada acontecia ali. Até que um crime brutal deixa o vilarejo e todo o corpo policial em choque: os proprietários da maior empresa da região, a gráfica Adell, aparecem mortos, e seus corpos denunciam a horrível tortura a que foram submetidos. Primeiro a chegar à mansão e analisar a cena do crime, Melchor acredita que tudo foi executado por profissionais. O quarto do casal de idosos assassinados estava revirado e a empregada foi encontrada morta. Encarregado local do caso, Melchor e a equipe terão um longo caminho pela frente. “Terra Alta” é um romance ágil, repleto de personagens memoráveis e escrito com a maestria típica de Javier Cercas. O livro traz uma lúcida reflexão sobre o valor da lei, da possibilidade de justiça e da legitimidade da vingança, mas sobretudo nos conduz pela epopeia de um homem em busca de seu lugar no mundo.

SOBRE O AUTOR - Javier Cercas nasceu em Ibahernando (Cáceres, Espanha), em 1962. Sua obra inclui os romances El móvil, O ventre da baleia, Soldados de Salamina e A velocidade da luz, todos com primeira publicação pela Tusquets Editores na Espanha, bem como Anatomia de um instante, Os reis da fronteira, O impostor e O rei das sombras. Seus livros foram traduzidos para mais de trinta idiomas e ganharam inúmeros prêmios nacionais e internacionais, como o Ulysse,

o Salone Internazionale del Libro di Torino, o FriulAdria, o Lucio Mastronardi Città di Vigevano, o Sicilia ou Internazionale Flaiano di Letteratura, entre outros. Com Terra Alta, recebeu o Prêmio Planeta 2019, um dos mais prestigiosos prêmios literários do mundo, e obteve grande sucesso de crítica e público. Título: Terra Alta - Autor: Javier Cercas - Tradutor: Mariana Marcoantonio - Páginas: 304 - Preço livro físico: R$ 66,90 - Editora Planeta - Selo Tusquets.


Brasil: Cinco Anos De Golpe E Destruição Brasil: Cinco Anos De Golpe E Destruição compõe mais um importante instrumento de diagnóstico e ação para enfrentarmos os retrocessos Neste ano completam-se cinco anos desde que um golpe jurídico, midiático e parlamentar interrompeu, sem crime de responsabilidade, o mandato da presidenta legitimamente eleita, Dilma Rousseff. Neste período o Brasil tem enfrentado a mais grave crise da história contemporânea, com um rastro de morte, doença, desmonte de políticas públicas, retirada de direitos dos trabalhadores, degradação das instituições e dos valores democráticos, desemprego e fome sem precedentes. As falsas promessas neoliberais dos que apoiaram a farsa do impeachment não se cumpriram, e o país tem hoje um Estado mais autoritário, um país completamente isolado internacionalmente, uma economia em crise e uma sociedade dividida pelo negacionismo e pelo obscurantismo. O fracasso do governo golpista de Temer e o despreparo e a falta de coordenação do governo Bolsonaro têm levado a cabo o mais severo desmonte das políticas públicas brasileiras de nossa história Republicana. No início de 2021, o país amargava a triste marca de 14,8 milhões de desempregados, sendo 3,5 milhões há mais de dois anos e 6 milhões de pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar uma vaga, caindo na triste situação do desalento. Puxada pela alta dos alimentos e o abuso nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha, a inflação segue acima da meta. Além disso, a insegurança alimentar atingiu 36,7% dos domicílios, no final de 2020, enquanto a desigualdade de renda no trabalho cresceu a patamares recordes. A reconstrução do Brasil para o presente e a transformação do país para o futuro impõe a necessidade de um balanço sistemático de tudo aquilo que foi subtraído da Sociedade e desmontado do Estado nesse período. Nesse sentido, por ocasião dos 5 anos do golpe, a Fundação Per-

seu Abramo (FPA) oferece esta publicação com o balanço dos impactos do golpe para o Brasil nas mais diversas áreas das políticas públicas. Em diálogo com o Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil, Brasil: Cinco Anos De Golpe E Destruição compõe mais um importante instrumento de diagnóstico e ação para enfrentarmos os retrocessos e propormos alternativas para o Brasil. Sandra Brandão (Org.) - Brasil: Cinco Anos De Golpe E Destruição

Tia Julia e o Escrevinhador Mario Vargas Llosa Publicado pela primeira vez em contos, tem sua vida afetada por dois acontecimentos, 1977, “Tia Julia e o esque, ironicamente, encrevinhador” é uma das volvem a Bolívia, país obras mais criativas de historicamente rival Mario Vargas Llosa. Nesdo Peru, terra natal de te romance de cunho auVargas Llosa. Primeiratobiográfico, o autor conmente, surge, no local ta a história de Varguitas, de trabalho, o contato um jovem peruano de 18 com Pedro Camacho anos, que vive com os (o escrevinhador do avós na Lima dos anos título), um veterano e 1950. excêntrico escritor de Varguitas, que trabalha radionovelas boliviano, para uma rádio popumestre do melodrama lar na capital e nas hoe autor de obras de suras vagas escreve alguns Página 7 - ED.08 2a Quinz SET. 21

cesso no país. E, dentro de sua casa, sofre os efeitos de sua paixão por Tia Julia, que, após se divorciar na Bolívia, decide passar uns tempos em Lima, em busca de um bom partido. Vargas Llosa consegue em “Tia Julia e o escrevinhador” entrelaçar memórias autobiográficas e criação ficcional de forma magistral. O autor desvela sua primeira experiência de casamento com um pano de fundo marcante em sua vida: o dramalhão oriundo dos filmes mexicanos dos anos 50. Humor e ironia dosados perfeitamente fazem desta obra um clássico da literatura contemporânea. Prêmio Cervantes, Prêmio Príncipe de Astúrias, Prêmio PEN/Nabokov, Prêmio Grinzane Cavour e Prêmio Nobel de Literatura.


... #art em ficção científica na linha do tempo

A arte de Earle Bergey (1901-1952)

“Earle” Bergey nasceu Earl Kulp Bergey em 26 de agosto de 1901 na Filadélfia, Pensilvânia em meio a 8 irmãos. O pai era o líder da Banda Municipal da Filadélfia e todas as crianças frequentaram escolas públicas na Filadélfia. Em setembro de 1915, Earl Bergey, de quatorze anos, começou a frequentar a Northeast High School da Filadélfia, onde se interessou por uma carreira como cartunista de jornal. Ele contribuiu com desenhos para as publicações escolares e anuários. Em junho de 1918 deixou a escola e entrou no mercado de trabalho. Seu primeiro trabalho foi na equipe de arte do The Philadelphia Ledger . De 1921 a 1926, enquanto trabalhava, Earl Bergey frequentou a escola noturna

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na Academia de Belas Artes da Pensilvânia, na Filadélfia, mas não concluiu nenhum programa de diploma na escola, c o nt i nuando seu t rab a l ho para jornais até que em j u n h o de 1927 s u b s t it u iu Charles J. Coll como o artista na história em quadrinhos “Deb Days”, que apareceu no The Philadelphia Ledger , e também apareceu em vários outros jornais sindicalizados em todo o

país. Durante a Grande Depressão, a receita de publicidade em jornais diminuiu junto com a circulação. Ao mesmo tempo, a indústria de revistas de celulose da cidade de Nova York estava pass a n d o por sua era mais próspera, o que aumentou as oportunidades para ilustradores de celulose. As primeiras pinturas de capa de Bergey para os pulps foram para revistas pin-up,

como Gay Book, Pep, La Paree, Bedtime, Snappy e Brief Stories. Após a morte de sua mãe, o artista usou uma parte de sua herança para comprar um estúdio de arte particular. Em 1948, a Thrilling Publications começou a produzir livros de bolso da Biblioteca Popular. Muitas dessas capas foram atribuídas a Earle Bergey. Além da Popular Library, Earle Bergey também ilustrou capas de livros de bolso para a Avon Books, Lion Books e Pocket Books. Earle K. Bergey morreu de ataque cardíaco aos 51 anos, durante um teste de estresse no consultório de seu médico em Hew Hope, PA, em 30 de setembro de 1952. JMN com informações de David Saunders 2009


William Blake (Londres, 28 de novembro de 1757 — Londres, 12 de agosto de 1827) foi um poeta, tipógrafo e pintor inglês, sendo sua pintura definida como pintura fantásticaW

Mikhail Iúrievitch Lérmontov (russo: Михаил Юрьевич Лермонтов, transliteração cient.: Michail Jur’evič Lermontov, Moscovo, (15 de outubro de 1814 — Pyatigorsk, 27 de julho de 1841) foi um poeta e romancista russo Liermontov foi - junto com Alexandre S. Pushkin e Fiódor Tiútchev - um dos mais importantes representantes do romantismo da literatura da Rússia. Muito jovem, ligou-se a Puchkin e deixou-se influenciar por Byron. Oficial de um regimento da Guarda, foi deportado para o Cáucaso por duas vezes, sendo uma das deportações causada pelo mal-estar de um poema famoso seu, sobre a morte de seu mestre. Morto aos 27 anos de idade, também como Puchkin, em um duelo, não pôde demonstrar ao mundo todo o seu gênio literário. Crítico feroz da vida e da sociedade.

Blake viveu num período significativo da história, marcado pelo iluminismo e pela Revolução Industrial na Inglaterra. A literatura estava no auge do que se pode chamar de clássico “augustano”, uma espécie de paraíso para os conformados às convenções sociais, mas não para Blake que, nesse sentido era romântico, “enxergava o que muitos se negavam a ver: a pobreza, a injustiça social, a negatividade do poder da Igreja Anglicana e do estado”.[1] O TORRÃO E O SEIXO William Blake (1757 - 1827) “O Amor não se devota ao gozo do Eu Nem pela própria causa é denodado, Mas por outrem desdobra o seu cuidado E aos despeitos do Inferno traz um Céu.” Assim cantava um pequeno Torrão Pisado pelo gado com desleixo; Mas, em meio à corrente, ouviu-se um Seixo Modular estes metros de canção: “O amor só quer o gozo do Eu eterno E em agrilhoar os outros se compraz; De outrem vem destruir repouso e paz, E a despeito do Céu traz um Inferno.” #poem #literature Página 9 - ED.08 2a Quinz SET. 21

DA SEDUÇÃO DE TAMARA Mikhail Lermontov Sim! Juro pela criação do mundo e pelo seu débâcle derradeiro! Eu juro pelo crime mais profundo e pela redenção do globo inteiro! Sim. Juro pela efémera vitória e juro, meu amor, pelo primeiro momento que vivemos, pela glória dos sonhos deliciosos que sonhaste... Ai, juro pela nossa ardente história. Por teus negros cabelos, em contraste com a brancura do teu rosto, eu juro que mesmo se ordenares que me afaste já reneguei o mal — e o meu futuro não conterá desejos de vingança, nem mais serei hipócrita ou perjuro! Eu quero amar, ser puro como a criança, quero abandonar o negro véu dos ódios — crer de novo na esperança!

Diogenes Procura um homem honesto, 1642 por Jacob Jordaens (1593-1678, Belgium)

A lágrima que eu choro é o meu troféu e o meu desejo, o meu desejo enorme é dar-te a divindade, dar-te o céu! Tamara, crê! Este amor que nunca dorme é teu! Quero levar-te, doce amiga, à eternidade, além do mundo informe! Lá, não verás lisonjas nem intriga e nem paixões humanas tão pequenas que o tempo mata ou cobre de fadiga... irás para o meu reino — onde subsiste o meu poder! Serás meiga rainha terás de tudo o que melhor existe! Terás o meu amor, e toda a minha legião de leves servas — minha corte será tua — e não estarás sozinha. A tua sorte, amiga, a tua sorte não é na Terra, tola e pequenina! Oh, vem comigo, sê minha consorte! Eu tirarei da Estrela vespertina os raios, para de emoção coroar-te. Do orvalho da manhã numa bonina farei as joias tuas... Da obra de arte na púrpura do pôr-do-sol — um manto eu te farei, querida. Quero dar-te o azul do céu, o inesperado encanto do mar — todo o Universo, todo o dom. Adora-me! Pois eu te adoro tanto! (Tradução de Eno Teodoro Wanke) #poem #Literature


Trajetórias Da Informalidade No Brasil Contemporâneo Este livro surgiu da compreensão da necessidade de registrar os resultados obtidos na Pesquisa Informalidade e Periferia no Brasil Contemporâneo

Léa Marques (Org.) - Trajetórias Da Informalidade No Brasil Contemporâneo Este livro surgiu da compreensão da necessidade de registrar os resultados obtidos na Pesquisa Informalidade e Periferia no Brasil Contemporâneo, realizada pela Fundação Perseu Abramo, em 2018, e de ampliar o debate e os/as debatedores/as do tema, a partir de novas questões trazidas pela pesquisa. Tratar de informalidade em um país no qual, historicamente, essa é uma das marcas do mercado de trabalho não seria exatamente uma novidade, senão pela opção em pesquisar diferentes categorias, em nível nacional, a partir da própria fala dos trabalhadores e trabalhadoras, e só então procurar questões que pudessem ser compartilhadas por todos e todas nessa condição. A opção pela base de pesquisa qualitativa, com entrevistas de profundidade com os/as trabalhadores/ as mostrou-se muito interessante e complexa na interpretação de seus resultados, como vocês poderão ler. O livro está organizado em duas partes: a primei-

ra faz um relato sobre a Pesquisa, trazendo suas motivações, objetivos, resultados e apontamentos; e a segunda parte apresenta artigos de autores/as parceiros/as que tratam de temas cujos resultados da pesquisa apontam como importantes para serem aprofundados. A Parte I do livro é, portanto, composta pelo relatório da pesquisa, por seu manual, pela apresentação das hipóteses, resultados específicos e comentários, e reflexões a aprofundar. Na Parte II, temos os artigos de Tatiane Godoy, sobre a territorialidade do trabalho informal a partir da análise aprofundada dos dados da pesquisa especificamente com ambulantes do Rio de Janeiro, São Paulo e São Carlos; Rita Maria Pinheiro, refletindo sobre o impacto do patriarcado na trajetória de vida das trabalhadoras domésticas informais; Bruno Mota Braga e Roberto Véras de Oliveira, analisando as dinâmicas sociais da informalidade no Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco, sua per-

sistência e suas metamorfoses; Cida Sanches, com um estudo sobre as mulheres, informalidade e o trabalho na construção civil no Brasil; Ludmila Abílio, tratando sobre a “uberização” e a gestão da sobrevivência, a partir da análise aprofundada dos dados da pesquisa com manicures e motoboys; Felipe Rangel, que reflete sobre a importância analítica de se considerar, efetivamente, a informalidade como fenômeno multiforme e constituído por experiências radicalmen-

End of the affair, JC Götting /// fim de relacionamento #visual_arts

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te distintas; e ainda, João Carlos Nogueira e Jacques Mick, sobre racismo e trabalho informal no Brasil; Beatriz Pereira dos Santos e Ramón Chaves refletem sobre as diversas dimensões da experiência social que atravessam a vida dos trabalhadores informais das periferias e impactam em suas possibilidades política-organizativas; e, ainda, Ana Márcia Almeida debate sobre os/as trabalhadores/as informais e suas expectativas e críticas sobre o trabalho formal.


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.. Meninas, mocas, mu- .. e na linha de tempo lheres e sombras... dos discos... Em 18 de setembro de 1970, o Black Sabbath lançava uma das obras mais icônicas da história da música pesada, o mega clássico “Paranoid”. Tony Iommi - Guitarra Geezer Butler - Baixo Ozzy Osbourne - Vocal Bill Ward - Bateria Em 19 de setembro de 1986, o Megadeth lançava o fudidaço “Peace Sells... but Who’s Buying?”, segundo álbum da banda! Dispensa qualquer resenha....clássico e essencial! (NR. para quem gosta) Ouça clicando “aqui ( https://t.me/Vrock06/22196)” Dave Mustaine - Guitarra e Voz David Ellefson - Baixo Chris Poland - Guitarra Gar Samuelson (R.I.P.) - Bateria #Curiosidades #Megadeth Em 17 de setembro de 1991, há 30 anos, era lançado o álbum “No More Tears”, de Ozzy Osbourne. Quem aí curte esse disco? #Cusiosidades #Ozzy Em 16 de setembro de 2019, o Vírus lançava seu primeiro álbum, o mega fudido “Contagio”. Ouça clicando “aqui (https://t.me/Vrock06/26465)” Fernando Piu - Guitarra Renato RT - Guitarra Flávio Ferb - Voz Guilherme Boschi - Baixo Lucio del Ciello - Bateria #Curiosidades #Virus Band: #Andre_Matos Album: Moonlight - The Best of Andre Matos Year: 2019 Country: #Brazil Genere: #Heavy_metal, #Power_ metal - sob consultaPágina 12 - ED.08 2a Quinz SET. 21


Cosmos e Transcendência Rompendo a Barreira da Crença Cientificista Wolfgang Smith, físico conceituado e filósofo da ciência, demonstra neste livro que a concepção específicamente moderna do mundo está baseada não em fatos científicos, mas, em última instância, em nada mais substancial do que uma coleção de mitos prometéicos. De modo muito esclarecedor e através de uma escrita elegante, o Dr. Smith conduz o leitor a uma abertura de perspectivas que lhe permite recobrar, com renovada convicção, os conhecimentos metafísicos de profundo alcance que nos foram legados pelo cristianismo. Uma vez rompida a barreira das crenças cientificistas modernas, torna-se possível contemplar novamente as verdades universais que há muito vinham sendo obscurecidas. Sobre o Autor - Wolfgang Smith nasceu em 1930 e se formou aos 18 anos em Física e Matemática na Cornell

University. Suas pesquisas e artigos em aerodinâmica e campos de difusão forneceram a chave teórica para a solução de problemas de reentrada na atmosfera em viagens espaciais. Depois de receber o Ph.D. em Matemática pela Columbia University, foi professor no MIT e na University of California. Além de inúmeras publicações técnicas relacionadas à topologia diferencial, Dr. Smith é autor de três livros e muitos artigos sobre questões interdisciplinares e epistemológicas, nos quais se preocupa em desmascarar algumas concepções cosmológicas equivocadas porém amplamente admitidas como verdades científicas. Desde que se aposentou da carreira acadêmica, tem publicado muitos livros dedicados à crítica e à interpretação da ciência desde um ponto de vista metafísico. Este é o quarto livro de sua autoria publicado

pela VIDE Editorial - os outros são O enigma quântico, Ciência e mito e A sabedoria da antiga cosmologia. Fernando Sampaio

R&B - POP - DISCOGRAFIA PATTI LABELLE (18 CD’s) Patricia Louise Holte, mais conhecida pelo seu nome artístico Patti LaBelle ou como “A Madrinha do Soul”, é uma cantora, compositora e atriz estadunidense, com mais de 50 anos de carreira. Durante 16 anos, Patti foi a vocalista do grupo Labelle, pelo qual lançou sua canção de assinatura Lady Marmalade em 1974. Neste período, emplacou os maiores sucessos das paradas musicais de R&B, Pop e eventualmente disco, além do Soul, sendo reconhecida como: A Madrinha do Soul, por seu desempenho enérgico em cima do palco e sua poderosa e inconfundível voz. Arquivo em torrent ao lado....

https://www.dropbox.com/s/u785snncqqydm15/PATTI%20LABELLE.torrent?dl=0

O novo CD da cantora Nora Jones & Michael Bubblé 01 - HOW I WEEP 02 - FLAME TWIN 03 - HURTS TO BE ALONE 04 - HEARTBROKEN, DAY AFTER 05 - SAY NO MORE 06 - THIS LIFE 07 - TO LIVE 08 - I’M ALIVE 09 - WERE YOU WATCHING?

https://bit.ly/3nP6hkv 01 - WHEN YOU’RE SMILING 02 - FLY ME TO THE MOON / YOU’RE Página 13 - ED.08 2a Quinz SET. 21

NOBODY TILL SOMEBODY LOVES YOU / JUST A GIGOLO / FLY ME TO THE MOON (REPRISE) 03 - WHEN I FALL IN LOVE 04 - MY FUNNY VALENTINE 05 - LA VIE EN ROSE (FEAT. CECILE MCLORIN SALVANT) 06 - IT’S A BEAUTIFUL DAY / HAVEN’T MET YOU YET / HOME 07 - SUCH A NIGHT 08 - FEELING GOOD 09 - A SONG FOR YOU

https://bit.ly/3nP6hkv


Paul McCartney recording Martha My Dear’, October 1968 #photo 1 Paul McCartney gravando Martha My Dear’, Outubro 1968 #photo 1

Martha My Dear Martha, my dear Though I spend my days in conversation, please Remember me Martha, my love Don’t forget me Martha, my dear Hold your head up, you silly girl Look what you’ve done When you find yourself in the thick of it Help yourself to a bit of what is all around you, silly girl Take a good look around you Take a good look and you’re bound to see That you and me were meant to be For each other Silly girl Hold your hand out, you silly girl See what you’ve done When you find yourself in the thick of it Help yourself to a bit of what is all around you, silly girl Martha, my dear, you have always been my inspiration, please Be good to me, Martha, my love Don’t forget me, Martha, my dear

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Martha, Minha Querida Martha, minha querida Embora eu passe os meus dias conversando, por favor Lembre-se de mim Martha, meu amor Não se esqueça de mim Martha, minha querida Levante a sua cabeça, sua bobinha Veja o que você fez Quando você se encontrar em apuros Peça ajuda a quem estiver ao redor, sua bobinha Dê uma boa olhada ao redor Dê uma boa olhada e você verá Que você e eu fomos feitos para estarmos Um com o outro Sua bobinha Estenda a sua mão, sua bobinha Veja o que você fez Quando você se encontrar em apuros Peça ajuda a quem estiver ao redor, sua bobinha

Martha, minha querida, você sempre foi a minha inspiração, por favor Seja boa comigo, Martha, meu amor Não se esqueça de mim, Martha, minha querida


FOLK HAVAIANO - DISCOGRAFIA ISRAEL KAMAKAWIWO’OLE

Israel Ka‘ano‘i Kamakawiwo’ole, mais conhecido como Israel Kamakawiwo’ole ou Bruddah IZ (pronúncia IPA [kamaka iwo ole]; Honolulu, 20 de maio de 1959 - Honolulu, 26 de junho de 1997) foi um cantor e compositor havaiano. Kamakawiwo’ole, que usava também o nome “Braddah IZ”, foi muito famoso em sua terra natal e era descendente de uma linhagem pura de nativos havaianos. Nunca ocultou a sua posição a favor da independência do Havaí e de defesa dos direitos dos nativos. É um dos nomes mais conhecidos do estado americano do Havaí. Um de seus álbuns mais famosos foi Facing Future, de 1993, trabalho que o lançou para a fama mundial, onde consta o tema “Somewhere over the Rainbow/ What a Wonderful World”, uma versão que mistura dois clássicos da música dos E.U.A.: “Somewhere Over the Rainbow”, do filme The Wizard of Oz (br: O Mágico de Oz / O Feiticeiro de Oz), e “What a Wonderful World”, onde apenas se ouvem a sua voz suave acompanhada pelo seu ukulele, que rapidamente

se tornou um êxito mundial e que lhe rendeu vários prêmios. Essa música aparece em diversos episódios de séries norte-americanas como Cold Case, E.R. e Young Americans, no qual a música “Somewhere over the Rainbow” tocou no primeiro episódio e no último, sendo a música a encerrar definitivamente a série; também foi trilha dos filmes Meet Joe Black (br: Encontro Marcado, de 1998), Finding Forrester (br: Encontrando Forrester, de 2000) e, mais recentemente, 50 First Dates (br: Como se Fosse a Primeira Vez, de 2004). Morte - Ao longo da sua carreira musical, Israel Iz debateu-se com muitos problemas de saúde relacionados com o seu peso excessivo, chegando a pesar 343 kg, num corpo com 1,88 m. Em 1997, com 38 anos, faleceu devido a problemas respiratórios causados pela obesidade mórbida. Mais de 10.000 pessoas compareceram ao seu funeral em 10 de julho de 1997, o caixão de madeira estava no edifício do Capitólio, em Honolulu. Ele foi a terceira pessoa na história do Havaí a receber esta honra (os outros dois foram o senador Spark Matsunaga e o governador John A. Burns). Suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico na praia M’kua em 12 de julho de 1997.

Arquivo em torrent, abaixo https://bit.ly/3EBjSC8

A banda Kiss nas ruas de Nova York, 1976 e David Bowie e Sydne Rome em cena de filme “Como um Gigolô” de 1979

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Sodomia, perversão, canibalismo e outras alegrias da vida nas obras de Toshio Saeki - o padrinho do erotismo japonês. #Art #erotic


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