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PRIMAVERA PARA AS ROSAS NEGRAS Compilação de artigos, textos e depoimentos de Lélia Gonzales e traz, ainda, entrevistas com pessoas que conviveram com essa intelectual. ANO I - No 10 - 2A QUINZ NOV. 2021

O REFÚGIO NO BRASIL Em Defesa do Preconceito - A necessidade de se ter ideias preconcebidas .................................................. Kierkgaard: Uma Vida Extraordinária .................................................. Açúcar queimado - Dublinense lança romance finalista do Booker Prize 2020 com tradução de Adriana Lisboa e design de Luísa Zardo .................................................. Nem todas as baleias voam Depois de Vamos comprar um poeta, Dublinense lança mais um romance de um dos mais celebrados escritores portugueses da atualidade .................................................. Os 60 anos de Madona e Steve Jobs para os jovens em leituras dinâmicas .................................................. O automóvel em Womack, Jones & Ross - A Máquina que Mudou o Mundo .................................................. Napoleão inspira visões apaixonadas e, muitas vezes, conflitantes. Seria ele um gênio divino, um monstro megalomaníaco, um guerreiro compulsivo ou apenas um pequeno ditador desagradável .................................................. Silvio Santos vem ai!!!! três livros falando do Senor... .................................................. Jerzy Grotowski - Em Busca de Um Teatro Pobre Em 1968 .................................................. Crimes Vitoriano Macabros em livro .................................................. Chico Buarque - O Poeta das Mulheres dos Desvalidos e dos Perseguidos - Rinaldo de Fernandes

NESTA EDIÇÃO UM BRINDE:

FRANKENSTEIN - PRIMEIRA VERSÃO 1818 - Edição comentada bilíngue português-inglês de Mary Shelley, na página 6

Géza Faragó, Slim Woman with a Cat (Mulher magra com gato) -1913-. #visual_arts

Conforme relatório do ACNUR, até o final de 2019 quase oitenta milhões de pessoas estavam em situação de deslocamento ao redor do mundo, dos quais, cerca de 26 milhões estão em situação de refúgio. (...) Nesse contexto, esta obra procura apresentar quais são as principais políticas públicas e como são implementadas pela República Federativa do Brasil, no trato com os migrantes em situação de vulnerabilidade que aportam em território nacional solicitando refúgio. - página 4


Em Defesa do Preconceito - A necessidade de se ter ideias preconcebidas No pensamento atual, ter preconceitos (aceitar ideias como verdadeiras, sem questioná-las) significa ser racista, bitolado e retrógrado (dentre outros adjetivos), quando o ideal seria todos serem livres-pensadores e questionarem tudo que lhes ensinam. Nesse livro, porém, Dalrymple aponta que a verdadeira razão para o surgimento desse ideal de liberdade de pensamento é que não queremos ter nossas ações restritas; desejamos poder fazer o que bem entendemos, quando bem entendemos. Influenciados pelo racionalismo de Descartes e Mill, rejeitamos qualquer autoridade sobre nosso comportamento moral, seja essa autoridade a religião, a história ou as convenções sociais, e isso faz com que percamos importantes reguladores de comportamentos antissociais. Se não nos autopoliciarmos, a lei é a única força que pode conter nossos comportamentos antissociais e os conflitos resultantes – o que muitas vezes faz com que governos se tornem autoritários - Theodore Dalrymple

Kierkgaard: Uma Vida Extraordinária No livro Kierkgaard: Uma Vida Extraordinária, o autor Stephen Backhouse fala sobre como foi a vida de Kierkgaard como exemplo a sua vida escolar, a vida familiar, pública, privada, amorosa. Ele procurava explicar a vida do filósofo de diferentes formas, onde procurava mostrar, aspectos interessantes como o do Bispo Hans L. Martensen que não queria ser visto pela impressa da Dinamarca uma das mais populares porém menos respeitáveis da época, o bispo não queria ser visto no enterro de seu ex-aluno pois sabia que isso geraria várias noticias sobre aquele dia, no outro dia e assim por diante. Este incrível livro irá lhe mostrar muitas coisas importantes sobre a vida de um dos grandes filósofos e procura mostrar uma vida “extraordinária”. O autor Backhouse busca mostrar a trajetória dialética de Kierkgaard que reuniu razão e religiosidade, influenciando o pensamento de muitos em sua época e até mesmo após ela. - Stephen Backhouse Se algum livro ou disco desta edição lhe chamou a atenção eles podem estar disponíveis nConsulte por e-mail: paginaleste@hotmail.com e receba orientações.n Mas, prestigie o autor, dê preferência a compra da obra. A revista digital LacrE é uma publicação digital com distribuição dirigida da Editora Página Leste CNPJ 42.935.406/0001-06 Editor: J. de Mendonça Neto Mtb 32792. Contato, críticas e sugestões: paginaleste@hotmail.com Página 2 - ED. 10 2 Quinz Out. 21 a

Para anunciar e se mostrar para muitas e muitas pessoas

(11) 99664-5072 No Horário Comercial


Açúcar queimado

Nem todas as baleias voam

Dublinense lança romance finalista do Booker Prize 2020 com tradução de Adriana Lisboa e design de Luísa Zardo originalmente na Índia, foi finalista do Booker Prize, entre outros tantos prêmios, e traduzido para mais de vinte idiomas. “Uma obra de extraordinária percepção, coragem e sofisticação.” The Washington Post

“Eu estaria mentindo se dissesse que o sofrimento da minha mãe nunca me deu prazer.” Antara nunca escondeu o ressentimento que nutre pela mãe, que abandonou o marido para morar em uma comunidade mística e chegou a viver na rua, deixando a filha sempre à própria sorte. Agora que a mãe começa a sofrer de demência e ter episódios de esquecimento, Antara se vê diante da indesejada responsabilidade de cuidar de quem jamais cuidou dela. É nesse momento que ela refaz a trajetória das suas lembranças para contar a história de duas mulheres unidas por uma relação dolorosa, mas impossível de abandonar. MINIBIO - Avni Doshi nasceu em Nova Jérsei e vive em Dubai. Graduada e pós-graduada em História da Arte em Nova Iorque e Londres, teve textos publicados em diversas revistas, incluindo a Granta. Açúcar queimado, lançado Página 3 - ED. 10 2a Quinz Out. 21

“Uma estreia inquietante e vigorosa, surpreendente em seu veneno, que nos desarma com sua ironia desde a primeira frase.” The Guardian “As frases de Doshi são traçadas de forma nítida e devastadoramente precisas. Nunca há uma palavra desperdiçada, nenhum entulho, nenhum floreio para se esconder atrás. Uma voz tão despojada e contundente, é tão obstinadamente original que você não vai querer parar de ouvi-la.” The New York Times “Uma história de família elegantemente escrita que ferve de ódio e é impossível de largar. Dolorosamente emocionante, este é um romance primorosamente escrito.” Observer FICHA Título: Açúcar queimado, Avni Doshi. Tradutora: Adriana Lisboa - Literatura norte-americana / Romance Páginas: 272 - Edição: 1ª Ano de publicação: 2021 Publicação original: Índia, 2019 - Dublinense - Preço: R$ 69,90 - Eduardo Krause

Depois de Vamos comprar um poeta, Dublinense lança mais um romance de um dos mais celebrados escritores portugueses da atualidade Em plena Guerra Fria, a CIA engendra um plano batizado Jazz Ambassadors para cativar a juventude do leste europeu para a causa americana. É nesse pano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista exímio, capaz de visualizar sons e de pintar retratos nas teclas do piano. A música está tão entranhada no seu corpo quanto o amor pela única mulher da sua vida, que desapareceu repentinamente. E será o filho de ambos, Tristan, cansado de procurar a mãe entre as páginas de um atlas, que encontrará um caminho para recuperar a alegria. BIO - Afonso Cruz nasceu em 1971, na Figueira

da Foz e, além de escritor, é também ilustrador, músico e cineasta. Publicou mais de trinta livros, entre romances, teatro, não ficção, ensaio, álbuns ilustrados, novelas juvenis e ainda uma enciclopédia inventada, que conta com sete volumes. Colabora regularmente para jornais e revistas, e recebeu vários prêmios pelos seus livros, cujos direitos estão vendidos para vinte idiomas. FICHA Título: Nem todas as baleias voam, Afonso Cruz Literatura estrangeira / Ficção - Páginas 288 - Assunto: prosa x poesia, humanidades - Preço de capa de R$ 54,90 Eduardo Krause


O Refúgio no Brasil Como se sabe, as migrações podem ocorrer de forma voluntária, quando uma pessoa pretende sair de seu lugar de origem por vontade própria, ou forçadas, quando o indivíduo é compelido a migrar, a fim de assegurar sua integridade física, seja em razão de crises econômicas, desastres ambientais, conflitos armados, dentre outros, que transformaram a vida no local de origem severamente penosa e inconveniente. É nesse cenário de migrações forçadas que surgem os migrantes em vulnerabilidade, como os deslocados internos, deslocados ambientais e os refugiados. Conforme relatório do ACNUR, até o final de 2019 quase oitenta milhões de pessoas estavam em situação de deslocamento ao redor do mundo, dos quais, cerca de 26 milhões estão em situação de refúgio. A situação é muito delicada e o fluxo de migrações para o Brasil tem aumentado cada

vez mais nos últimos anos, principalmente de migrantes provenientes da Venezuela, país fronteiriço que atravessa grave crise humanitária. Nesse contexto, esta obra procura apresentar quais são as principais políticas públicas e como são implementadas pela República Federativa do Brasil, no trato com os migrantes em situação de vulnerabilidade que aportam em território nacional solicitando refúgio. A metodologia utilizada consiste principalmente na pesquisa bibliográfica, com revisão de literatura de obras dos principais autores brasileiros que trabalham a temática de refúgio, além da aplicação dos métodos indutivo e sistêmico. Os resultados encontrados foram a identificação das principais políticas públicas, como a Operação Acolhida, bem como diversas outras em âmbito municipal, assim como foram lista-

das ações da sociedade civil por meio de organizações não governamentais, direcionadas principalmente à

acolhida e integração de refugiados. Autor: Heverton Lopes Rezende - Editora Dialética, ano: 2021

A bússola da alimentação: O livro definitivo sobre os mitos e as verdades científicas sobre nutrição, saúde e longevidade Inclui as 12 regras mais impotantes da alimentação saudável. Quando o jornalista científico Bas Kast começou a sentir dores no peito, decidiu investir na alimentação para melhorar sua saúde. E assim iniciou um levantamento apurado de todas as pesquisas já feitas sobre nutrição e envelhecimento em busca do melhor caminho a seguir. Neste livro, ele resume de maneira clara e acessível tudo o que se sabe até agora sobre o que de fato contribui para reduzir o risco de doenças e manter um corpo saudável a longo prazo. Diante da enorme quantidade de informações equivocadas e da falta de consenso entre os estudiosos, Bas Kast resolveu colocar ordem no caos e, desprezando modismos e ideologias, esclarece definitivamente as seguintes questões: • Como chegar a um peso saudável Página 4 - ED. 10 2a Quinz Out. 21

de maneira efetiva • Como se prevenir de doenças por meio da alimentação • Como diferenciar mitos alimentares de fatos comprovados • Como uma alimentação cuidadosamente selecionada é capaz de en­ ganar o relógio biológico e retardar o processo de envelhecimento Filtrando milhares de dados científicos, Kast explica em detalhes os benefícios e malefícios de cada grupo alimentar. A partir dessas informações, você será capaz de criar seu próprio estilo de alimen­tação baseado em conhecimentos sólidos, não em terrorismos nutricionais ou dietas da moda. Como uma bússola orientando a direção a ser seguida, este livro vai ajudar você a fazer escolhas que lhe permitam aproveitar a vida hoje e preparar seu corpo para envelhecer com saúde e vitalidade.

Autor: Bas Kast - Editora Sextante, Year: 2021 “O título de não ficção mais importante do ano.” – Der Spiegel


As supremas cortes do Brasil e dos Estados Unidos da América: Seus sistemas comparados de prestação jurisdicional e a problemática dos precedentes Esta obra tem como objetivo analisar de forma comparada as Supremas Cortes dos Estados Unidos da América e do Brasil e seus sistemas de prestação jurisdicional, a fim de descrever suas particularidades e verificar se houve efetiva implementação de elementos do sistema jurídico norte-americano no Direito brasileiro, especialmente o sistema de precedentes, com posição crítica e contrária a respeito. A elaboração deste estudo científico se fundamentou em pesquisa bibliográfica, mais precisamente na coleta de doutrina a respeito da temática no âmbito do Direito Constitucional, bem como em levantamentos jurisprudenciais que enfatizaram as duas Supremas Cortes. Ao longo da pesquisa foram estudados os sistemas jurídicos do common law e do civil law, a atuação das Supremas Cortes mencionadas, e, por fim, as diferenças e semelhanças entre os sistemas jurídicos e a problemática envolvendo a implementação de mecanismos do common law pelo Brasil. Por meio da leitura e da interpretação desta dissertação, depreende-se que cada sistema jurídico guarda sua singularidade, historicidade, base e cultura, e a implementação de mecanismos de sistemas estrangeiros sem o arcabouço necessário traz uma perspectiva deveras sombria especialmente para o Estado Democrático de Direito, derruindo garantias fundamentais constitucionais. Carolina Heloísa Guchel Berri

Madonna: 60 anos Ninguém tem tanto direito ao título de “Rainha do Pop” quanto Madonna. Ao longo de quase quarenta anos de carreira, ela colecionou inúmeros sucessos e se tornou uma das mulheres mais admiradas (e ricas!) da indústria da música. Carismática e influente, não sem razão foi oficialmente reconhecida como a artista mais bemsucedida de todos os tempos. Neste livro, publicado por ocasião de seus sessenta anos, Lucy O’Brien nos brinda com a mais completa das biografias da popstar, revelando tudo o que esteve por trás de seus sucessos, os segredos de sua vida pessoal e a verdade sobre as controvérsias que costumam cercá-la. Lucy O’Brien Página 5 - ED. 10 2a Quinz Out. 21

Steve Jobs para jovens: O homem que pensava diferente “Seu tempo é limitado, então não perca tempo vivendo a vida de outra pessoa...” Steve Jobs, em discurso na Universidade de Stanford. Desde o início, seu caminho não foi previsível: Steve Jobs foi entregue para adoção ao nascer, largou a faculdade ainda no primeiro semestre e aos vinte anos criou a Apple, na garagem de seus pais com seu amigo Steve Wozniak. Rapidamente elevado ao topo da indústria, Jobs enfrentou todos os limites e cultivou o que virou a grande marca de sua genialidade – seu perfeccionismo e sua capacidade para inventar. Logo após alcançar o sucesso, porém, Jobs foi despedido de sua própria empresa. Sendo obrigado a recomeçar, ele atingiu um dos períodos de maior criatividade de sua vida. Com a Pixar, o IPod e o IPhone, Jobs revolucionou a indústria do cinema, da música e da telefonia. Sempre em busca da disciplina do corpo e da mente, lutou contra o câncer por quase uma década. Legendário CEO, fez o mundo desejar cada coisa que ele tocou. Karen Blumenthal conduz o leitor ao universo dessa grande e complicada personalidade, enquanto explora a evolução dos computadores e da tecnologia. Ilustrado com fotos, este livro conta a história de um homem que mudou o mundo. - Karen Blumenthal


Frankenstein - Primeira versão 1818 - Edição comentada bilíngue português-inglês Mary Shelley Romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora inglesa e esposa do poeta e ensaísta Percy Bysshe Shelley, relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que busca recriar um ser vivo, uma criatura, através do uso da ciência em seu laboratório. Mary Shelley escreveu Frankenstein quando tinha apenas 19 anos. A obra foi elaborada após o encontro do casal Shelley com Lorde George Gordon Byron, 6º Barão Byron (1788-1824), em sua mansão às margens do lago Genebra, encontro este que produziu uma série de textos, poemas e romances de autoria de Byron, John Polidori (17951821), Percy e Mary Shelley, conforme relatado no Prefácio da edição de 1831. A obra foi publicada em 1818, sem o devido crédito para a autora em sua primeira edição, mas com um prefácio escrito por seu marido, Percy Bysshe Shelley e é esta primeira versão publicada, mais densa e completa, que a Editora Landmark lança nesta inédita edição. O romance ob-

teve grande sucesso e gerou todo um novo gênero, tendo grande influência na literatura e na cultura popular ocidental. «Frankenstein» aborda diversos temas ao longo de sua narrativa, sendo a mais gritante a relação entre a criatura e o seu criador, com óbvias implicações religiosas. Uma influência notável na obra é o poema épico “O Paraíso Perdido”, de John Milton. A influência torna-se explícita tanto através da epígrafe que cita três versos do poema, quanto aparecendo diretamente no desenrolar da trama, sendo um dos livros que a criatura lê. Preconceito, ingratidão e injustiça também estão presentes. A criatura é sempre julgada por sua aparência, e agredida antes de ter a oportunidade de se defender. Por fim, a inevitabilidade do destino, tema muito desenvolvido na literatura clássica, é constantemente aludida ao longo da obra que se presta a múltiplas interpretações e leituras. As representações da Criatura e sua história têm variado bastante, de uma simples máquina de matar sem capacidade de reflexão

a uma criatura trágica e articulada, o que seria mais próximo do retratado no livro. A primeira adaptação para o cinema foi feita pelos Edison Studios em 1910, mas a mais famosa transposição do romance para as telas é a realizada em 1931 pela Universal e com Boris Karloff como a Criatura. Esta adaptação deu a aparência mais conhecida do monstro, com eletrodos no pescoço e movimentos pesados e desajeitados, apesar do livro descrever a criatura de outro modo. Um grande número de continuações seguiu-se, mas desta vez divergindo bastante da história narrada no romance. Em 1974, Mel Brooks, lança “O Jovem Frankenstein”, comédia que faz paródia com a história. No filme, Gene Wilder é o neto de Victor Frankestein e recria a criatura, vivida por Peter Boyle. Em 1994 foi lançada uma adaptação cinematográfica dirigida por Kenneth Branagh, “Mary Shelley’s Frankenstein”, com o próprio Branagh no papel de Victor Frankenstein e Robert De Niro como a cria-

tura. Esta versão foi a que mais se aproximou da versão original, tendo a história, tempo e características idênticas ao livro e mínimas alterações. Em 2015, uma nova versão livremente inspirada na história foi lançada tendo James McAvoy (X-Men), como Victor Frankenstein e Daniel Radcliffe (Harry Potter), como seu ajudante Igor.

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Primavera para as rosas negras Trata-se de uma compilação de artigos, textos e depoimentos de Lélia Gonzales e traz, ainda, entrevistas com pessoas que conviveram com essa intelectual. A organização é da União dos Coletivos Pan-Afrikanos de São Paulo. O volume conta com uma apresentação de Akins Kintê e introdução de Raquel Barreto, doutoranda em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF). O livro traz entrevistas inéditas com Lélia, feitas por Elizabeth Viana, mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e por Milton Barbosa, militante do Movimento Negro Unificado (MNU) de São Paulo. Página 6 - ED. 10 2 Quinz Out. 21 a

Uma das principais referências na luta contra o racismo e o sexismo no Brasil, Lélia nasceu em 1º de fevereiro de 1935, em Belo Horizonte. Quando faleceu em 10 de julho de 1994, ocupava o cargo de diretora do Departamento de Política e Sociologia da PUC-Rio. Intelectual, professora, antropóloga e protagonista essencial na história do movimento negro, fez parte da criação do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN-RJ), do Movimento Negro Unificado, do Nzinga Coletivo de Mulheres Negras-RJ, do Olodum-BA e outras frentes.

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Crimes Vitorianos Macabros Macabra e a Crime Scene se encontram para entregar o que existe de mais poderoso na literatura true crime da era vitoriana. Poucas coisas evocam mais a Grã-Bretanha daquela época do que seus criminosos. Junto com as ferrovias, os lampiões a gás e a névoa constante, eles são ingredientes vitais em qualquer narrativa que procure retratar o período. A verdade, no entanto, era com frequência mais estranha, emocionante e assustadora do que a ficção. Em Crimes Vitorianos Macabros, quatro renomados historiadores do tema revelam as realidades terríveis desse aspecto da vida vitoriana, oferecendo um perfil não apenas dos criminosos e suas vítimas, mas também de policiais, cientistas forenses e outros que mergulharam nas densas sombras do século XIX. Crimes notórios ― o assassinato de Road Hill, o mistério de Balham e Jack, o Estripador ― se somam aos casos esquecidos e negligenciados. A obra apresenta histórias chocantes e aterrorizantes e expõe também os horrores do cotidiano da época, em relatos impres-

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sionantes e contundentes. Entre eles, temos o de Amelia Dyer, a “criadora de bebês” que anunciava um lar amoroso a bebês indesejados, mas os matava impiedosamente, e a história de Mary Anne Cotton, que envenenou vários maridos, filhos e outros parentes a fim de obter o dinheiro do seguro de suas mortes. Outro caso notável é o de James “Babbacombe” Lee, condenado por matar seu empregador. Ele sobreviveu a três tentativas de enforcamento e escapou em liberdade. Entre os carrascos do período, destacam-se James Berry (que tentou executar Lee sem sucesso), Thomas Calcraft e William Marwood. Embora vista hoje como uma época violenta, a era vitoriana registrou poucas tentativas de assassinato de personalidades. Apesar de alguns atentados contra a rainha Vitória durante seu longo reinado, ela nunca chegou sequer a ser ferida. A única vítima realmente ilustre foi Edward Drummond, secretário do primeiro-ministro Robert Peel. O livro também fala sobre Charles Dickens, talvez o maior escritor de ficção

policial da época; e sobre o triste episódio da lendária Dorset Street, no East End, apelidada como “a pior rua de Londres” devido à sua história de superlotação, abuso de álcool, prostituição, violência doméstica e assassinatos. Obra de referência única, Crimes Vitorianos Macabros é uma leitura imprescin-

dível para todos que se interessam por crimes reais, repleta de indicações e recomendações para quem deseja se aprofundar na atmosfera misteriosa e macabra do período vitoriano. Kate Clarke et all - Crimes Vitorianos Macabros - DarkSide, - eLivros


gato fantasma Cemetery necromancer

Les Saltimbanques (Os Saltimbancos), 1874, Gustave Doré #visual_arts #doré

Picasso dancing (dançando) #photo Leon Janssen Dutch, 1951 #visual_arts Portrait of the Postman

San Francisco by Minor White, 1949. #photo Love Tokens

The Flower Carrier, 1935, Diego Rivera #visual_arts #rivera Página 8 - ED. 10 2a Quinz Out. 21

London, 1926. #photo

Rembrandt Anatomy Lesson of Dr. Nicolaes Tulp 1632

Chamberlain, Daladier, Hitler, Mussolini, and Ciano pictured just before signing the Munich Agreement (fotografados pouco antes da assinatura do Acordo de Munique, 29 de setembro de 1938.), 29 September 1938. #photo #history_in_photo


Anna Karina, 1967 #photo #cinema

estatuas vendo as moças

Hugo Sequeira #visual_arts

Born, 2002, by Kiki Smith #sculpture

Insonia Géza Faragó, Slim Woman with a Cat (mulher magra com gato) -1913-. #visual_arts O mestre italiano de efeitos especiais no cinema Carlo Rambaldi e o alienígena que ele criou do filme “Alien”, 1982 #Cinema #Photo

nude do século passado Francesco Hayez - Meditation (meditação), 1850 #visual_art Ilya Repin - Religious Procession (procissão religiosa) in Kursk Gubernia 1883 #arts

Isaac Israëls - Transport of colonial soldiers (transporte de soldados coloniais) 1884 #arts Página 9 - ED. 10 2a Quinz Out. 21

Labeling Re William Chase, The Keynote 1915 #visual_arts

John Douglas Miller after Frederic Leighton, Summer Slumber, 1898, etching #visual_arts


Chico Buarque - O Poeta das Mulheres dos Desvalidos e dos Perseguidos

Novas interpretações das letras das mais significativas canções de Chico Buarque. A obra de Chico é tão rica que as ideias sobre ela parecem não se esgotar. Sua música, seu teatro e sua literatura impressionam estudiosos e leigos, surpreendendo a todos com interpretações diferentes das que estamos acostumados. Em “Chico Buarque: poeta das mulheres, dos desvalidos e dos perseguidos”, o leitor encontra novas visões para aspectos supostamente conhecidos da obra do compositor. Os vinte e quatro ensaios que compõem o livro passeiam pelas músicas e pelos personagens mais marcantes, como a figura feminina em “Angélica” e “Benvinda” e os desamparados do país nas letras de “Construção” e “Pedro Pedreiro”.

Chico Buarque - O Poeta das Mulheres dos Desvalidos e dos Perseguidos - Rinaldo de Fernandes. Todos os direitos reservados a Texto Editores Ltda. [Uma editora do Grupo LeYa] - www.leya.com.br

Jerzy Grotowski Em Busca de Um Teatro Pobre Em 1968, Jerzy Grotowski publicou seu revolucionário Em Busca de Um Teatro Pobre, um registro das investigações teatrais conduzidas em seu Teatro experimental na Polônia. Esse trabalho clássico na atuação e performance está disponível mais uma vez. No prefácio da edição original, Peter Brook escreveu: “Grotowski é único. Por quê? Porque ninguèm mais no mundo, ao que eu saiba, ninguém desde Stanislavski, investigou a natureza da representação teatral, seu fenômeno, seu significado, a natureza e a ciência de seus processos mental-físico-emocionais tão profunda e completamente quanto Grotowski.” Mais recentemente, Richard Schechner chamou Grotowski de “um dos quatro maiores diretores do teatro ocidental”. Jerzy Grotowski nasceu na Polônia em 1933. Em 1982 ele se mudou para os Estados Unidos e trabalhou na University of California. Depois foi morar na Itália, onde continuou sua intensa investigação teatral. Ele morreu em 1999. Jerzy Grotowski - Em Busca de Um Teatro Pobre Civ. Bras., 1992

https://bit.ly/ 3Gpy6Xt

Womack, Jones & Ross - A Máquina que Mudou o Mundo

Esta obra descreve o maior e mais detalhado estudo já empreendido em qualquer indústria: o International Motor Vehicle Program (Programa Internacional de Veículos Automotores), estudo da indústria automobilística mundial do Massachusetts Institute of Technology orçado em cinco milhões de dólares, com a duração de cinco anos e abrangendo 14 países. Duas vezes no século XX a indústria automobilística modificou as idéias fundamentais sobre como produzir. Esta é a segunda delas e vale a pena conhece-la por seus desdobramentos. Assim como a produção em massa eliminou a produção artesanal, a revolucionária produção enxuta rapidamente deu uma nova configuração ao processo de produção em massa. - A Máquina que Mudou o Mundo Womack, Jones & Ross - https://bit.ly/30XDC3n Página 10 - ED. 10 2a Quinz Out. 21


Napoleão, por Adam Zamoyski

Napoleão inspira visões apaixonadas e, muitas vezes, conflitantes. Seria ele um gênio divino, um monstro megalomaníaco, um guerreiro compulsivo ou apenas um pequeno ditador desagradável? Embora exibisse tais características em diversos momentos de sua trajetória, ele não era nada disso. Como Adam Zamoyski nos apresenta nessa biografia, Napoleão era um homem bastante comum. É difícil chamar de gênio o general que

comandou o pior (e autoinfligido) desastre da história militar e que destruiu sozinho o grande império que ele e outros lutaram para conquistar. Não é a toa que Napoleão tornou-se uma figura histórica ambígua. Adam Zamoyski analisa seu personagem dentro do contexto da época. Na década de 1790, Napoleão entra em um mundo em guerra, com líderes em busca de poder pela supremacia de seus países e por interesses próprios. O francês não havia começado a guerra, mas ela viria a dominar a sua vida até a sua derradeira derrota, em 1815.

As Aventuras da Senhorita Detetive Loveday Brooke

Loveday Brooke é a primeira protagonista feminina detetive escrita por uma autora mulher. Ela é uma detetive com cultura ampla, sagaz, inteligente e intuitiva, que descobre seus talentos e decide monetizá-los. Sob a ótica de uma mulher, Loveday resolve os mistérios sempre contrariando a seus superiores ou ao julgamento dos personagens homens da história, que incorrem no erro de considerarem apenas a lógica masculina como a correta, mostrando que suas contravenções vêm da necessidade de

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se reconhecer a relevância do olhar diversificado. Catherine Louisa Pirkis acabou criando uma das personagens mais transgressoras do gênero, contribuindo para uma representação mais progressista das mulheres dentro da literatura na ficção popular. Em sua época, Loveday Brooke ficou tão famosa que foi apelidada de “Sherlock Holmes feminina” e foi um dos sucessores mais vendidos do famoso detetive. As Aventuras da Senhorita Detetive Lo-

veday Brooke - Catherine Louisa Pirkis


Silvio A Fantástica história de Sílvio Santos

A história de um menino comunicativo e de origem humilde que começou como camelô, e se tornou o melhor entre eles, conquistando o título de o maior comunicador do país, dono de um carisma que se mantém inabalável desde que assinou seu primeiro contrato como locutor, em 1954. Com sua habilidade inata para os negócios, fundou empresas em série até chegar, após sete décadas, a um conglomerado bilionário, o Grupo Silvio Santos, que engloba operações em diversas áreas, como a televisão, venda porta a porta e no varejo, hotel e capitalização. A Fantástica História de Silvio Santos é uma biografia única, inspiradora - quase uma autobiografia -, recheada de relatos pessoais narrados pelo próprio “dono do baú” e episódios deliciosos e emocionantes que mostram a coragem e ousadia assombrosas desse homem que ajudou a moldar a história da TV brasileira.

Silvio Santos, Vida, Luta e Glória

Escrita por Rubens Francisco Lucchetti e desenhada por Sérgio M. Lima, Sílvio Santos - Vida, Luta e Glória é a primeira biografia autorizada do maior e mais icônico apresentador da televisão brasileira. Narra desde o seu nascimento até a época em que ele começa a se tonnar um ídolo da TV. Ela foi publicada originalmente em 1969. Agora, a AVEC Editora a apresenta numa versão totalmente restaurada, através do selo Memórias dos Quadrinhos Brasileiros, para a satisfação dos fãs de quadrinhos.

Silvio Santos, A Biografia

Como o homem de uma família judia, levada diversas vezes ao exílio, poderia construir um império no Brasil? Como um camelô venceu tantas adversidades para tornar-se um dos empresários mais ricos do país? Não à toa, esse homem desenvolveria negócios voltados às classes mais populares no brasil e se tornaria sinônimo da história da televisão brasileira. Seu nome é Senor Abravanel, mais conhecido como Silvio Santos. Sua característica mais marcante é a generosidade, eternizada no famoso bordão “quem quer dinheiro?”. A boa índole de Silvio Santos, inclusive, é uma faceta de sua personalidade, a qual dez em cada dez de seus funcionários faz questão de ressaltar. Compreendendo os 86 anos da figura icônica que impactou a história e a rotina de milhões de brasileiros, este livro revela, inclusive por meio de relatos e documentos exclusivos, as conquistas e dificuldades que Silvio enfrentou para ser a unanimidade que é hoje: o lado família, o apresentador, o gestor de negócios, o descobridor de talentos, como se deram seus insights de empreendedor, além de inúmeras passagens impressionantes de uma trajetória riquíssima e encorajadora. Entre erros e acertos, recordes de audiência e insucessos, Senor Abravanel construiria um império que, somente com o SBT, já chegou a faturar mais de um bilhão de reais. assertivo em suas decisões, ele não teme falar o que pensa ou acreditar no que ninguém mais acredita - e tudo isso porque sua visão vai além do óbvio. Silvio Santos vem aí!

Santos

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Mulheres em uma sala de aula no Instituto de Treinamento de Professores de Cabul, Afeganistão, setembro de 2021. #photo (carece de fonte)

M. de memória Os livros sabem de cor milhares de poemas. Que memória! Lembrar, assim, vale a pena. Vale a pena o desperdício, Ulisses voltou de Tróia, assim como Dante disse, o céu não vale uma história. um dia, o diabo veio seduzir um doutor Fausto. Byron era verdadeiro. Fernando, pessoa, era falso. Mallarmé era tão pálido, mais parecia uma página. Rimbaud se mandou pra África, Hemingway de miragens. Os livros sabem de tudo. Já sabem deste dilema. Só não sabem que, no fundo, ler não passa de uma lenda.

Leon Ferrari, 2004 - “Poema de André Breton, gravado em Braille em uma fotografia” #Poem

Não és Bom, nem és Mau Não és bom, nem és mau: és triste e humano... Vives ansiando, em maldições e preces, Como se a arder no coração tivesses O tumulto e o clamor de um largo oceano. Pobre, no bem como no mal padeces; E rolando num vórtice insano, Oscilas entre a crença e o desengano, Entre esperanças e desinteresses. Capaz de horrores e de ações sublimes, Não ficas com as virtudes satisfeito, Nem te arrependes, infeliz, dos crimes: E no perpétuo ideal que te devora, Residem juntamente no teu peito Um demônio que ruge e um deus que chora. Olavo Bilac, in “Poesias”

Paulo Leminski #leminski #poema fonte: https://www.revistabula. com/385-15-melhores-poemas-de-paulo-leminski/

Gino Rupert -El beso Página 13 - ED. 10 2a Quinz Out. 21

A pior máscara...

A pior máscara não é aquela que cai com ação do tempo expondo toda verdade temporal; A pior máscara é aquela que permanece intacta escondendo toda ambiguidade existencial... Amado Portti

“Se o homem fosse um animal ou um anjo, não sentiria angústia. Mas, sendo uma síntese, angustia-se. E tanto mais sente a angústia, quanto mais humano for.” Soren Kierkegaard, O Conceito de Angústia #quotes


Horror Art by Aaron B. Heimlich Há algum tempo, deparei-me com uma série de fotomontagens de Aaron B. Heimlich e fiquei fascinado pela simplicidade da sua arte. Sobre o projeto do artista: “Shedim é uma palavra hebraica para chamar um demônio benevolente. Eles vivem conosco e estão sempre ao nosso redor, o fato de que não os vemos é porque temos que abrir nossos olhos e nossas mentes mais.    Na série, Heimlich nos lembra que esses demônios estão lá e ele o faz usando fotografias antigas. Isto tem como objetivo demonstrar que o Shedim nos acompanha em todos os tipos de situações cotidianas, seja em uma cerimônia de graduação, Berçário, cabeleireiro ou até mesmo em nossa própria casa.

Página 14 - ED. 10 2a Quinz Out. 21


coração partido

caindo em desespero a procura do eu

homem amando até a última gota

homem se escondendo de si mesmo

Tina Lugo As pinturas de figuras coloridas de Lugo em vidro evocam o movimento Ero Guro Nansensu, uma subcultura japonesa rouca e irreverente cujo nome é uma concatenação das palavras inglesas erótico, grotesco e sem sentido. O movimento esbraveja e despreza as convenções de erotismo, corrupção sexual e decadência - todos temas salientes na obra de Lugo. O espectador é atraído pelas intrincadas obras de Lugo por suas cores atraentes e formas sugestivas, e é incentivado a se deleitar com as representações de uma torção bombástica, livre de tabus. #erotic #visual_arts #gore

Página 15 - ED. 10 2a Quinz Out. 21

homem protegido debaixo de um sorriso bobo

homem sentado a margem de tudo que existe

homem tiando férias de si, para si, em si


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