Lacre Ed 03

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Apresentação Você está tendo o privilégio de receber mais uma edição da Revista LacrE. Usufrua dela da melhor maneira. Leia tudo e mais um pouco e dê a mesma oportunidade a outros tantos. Coloque-a para circular pelas suas redes sociais para amigos, conhecidos, clientes, fornecedores. A mola mestra desse trabalho é oportunizar a divulgação da literatura, da arte, da cultura, da música por fora e para além do controle e do que é senso comum da grande mídia com suas restrições de acesso. Tão importante quanto às informações é a divulgação de produtos, do comércio e serviços diferenciados dos nossos apoiadores; aqueles que, em parte, dão o sustentáculo a manutenção desse trabalho. Queremos com eles estreitar laços, promover correntes de ofertas e procuras dando oportunidade a todos de realizar bons negócios. Sem malabarismo, sem varinhas mágicas, sem coelhos sacados de cartolas lastrearemos a existência e a contribuição da revista na vida do leitor e apoiador com um mecanismo simples que otimize a divulgação com cada um fazendo sua parte; recebendo, prestigiando e enviando em frente para seus contatos e mailings em progressão geométrica onde o benefício é de todos. Enquanto estruturamos melhor nosso funcionamento criticas e sugestões serão bem vindas pelo e-mail paginaleste@hotmail.com. A revista digital LacrE é uma publicação quinzenal com distribuição dirigida da Editora Página Leste. Responsabilidade editorial de J. de Mendonça Neto - Mtb 32792 - contato: paginaleste@hotmail. com ou (11) 99664-5072

Como Ser Antirracista Ibram X. Kendi

O autor de Stamped from the Beginning, vencedor do National Book Award, traz uma abordagem estimulante e original para compreender e extirpar o racismo e a desigualdade da nossa sociedade ― e de nós mesmos. “O ÚNICO MEIO DE ELIMINAR O RACISMO É IDENTIFICÁ-LO E DESCREVÊ-LO COM CONSISTÊNCIA ― E ENTÃO DERRUBÁ-LO.” O antirracismo é um conceito transformador que reorienta e reenergiza o debate sobre o racismo ― e, ainda mais importante, nos mostra novos modos de pensar sobre as pessoas e nós mesmos. O racismo é, essencialmente, um sistema poderoso que cria falsas hierarquias de valor humano; sua lógica distorcida vai além da raça, da forma como consideramos as

pessoas de diferentes etnias ou cor de pele à forma como tratamos pessoas de diferentes sexos, identidades de gênero e tipos físicos. O racismo se intersecciona com a classe, a cultura e a geografia, e até muda o modo como nos vemos e nos valorizamos. Em Como ser antirracista, Ke-

ndi leva os leitores por um amplo círculo de ideias antirracistas ― dos conceitos mais básicos a possibilidades visionárias ― que ajudarão os leitores a ver todas as formas de racismo com clareza, compreender suas consequências tóxicas e agir para rejeitá-las em nossos sistemas e em nós mesmos. Kendi entrelaça uma estimulante combinação de ética, história, leis e ciência com sua própria história do despertar para o antirracismo. Esta é uma obra essencial para todos que querem ir além da consciência do racismo e atingir o próximo passo: contribuir para a formação de uma sociedade justa e igualitária. Ibram X. Kendi - Como Ser Antirracista - Alta Books, 2020 nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n


Discurso Sobre a Servidão Voluntária

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Étienne de la Boétie

“Bem-vindo à aventura fascinante de enfrentar o fantasma da liberdade. O livro diante de você dialoga com este sonho e é um marco no pensamento ocidental. Aproveite e reflita. Para Étienne, só existe uma prisão possível: aquela que você mesmo construiu e cuja porta, por estranho deleite, você fechou. Saiba sempre que toda servidão é voluntária. Sua liberdade é sua, e você pode entregá-la a qualquer um que desejar. Os tiranos agradecem.” Leandro Karnal, em prefácio para esta edição.

Marco do pensamento humanista, este pequeno tratado foi escrito em 1549, quando Étienne de la Boétie contava apenas 18 anos. O texto defende que é possível resistir à opressão de forma pacífica no momento em que o povo decide não mais se sujeitar à tirania. O autor antecipa em séculos fundamentos teóricos que estarão presentes em, por exemplo, “Desobediência civil”, de Henry David Thoreau, na luta de Gandhi pela independência da Índia, no movimento

Economia do desejo:..... Por que o neoliberalismo não nos levará a uma sociedade mais justa? Depois dos bestsellers Desigualdade e O que os donos do poder não querem que você saiba, em Economia do desejo, Eduardo Moreira revela por que é insustentável economicamente a ideia de que o Estado deve se preocupar mais com a economia do que com o atendimento das necessidades básicas dos cidadãos.

Para isso, ele conceitua o que é a economia do desejo: aquela que trabalha com a falta incessante, que inclusive é responsável pelo alto consumo de supérfluos por determinada parcela da sociedade, enquanto outra parcela ainda está em situação de pobreza ou na linha abaixo da pobreza. Segundo o autor, para que o Brasil se torne um país sem pobreza, é necessário haver um passo em direção

antissegregação de Luther King nos Estados Unidos e também nas manifestações populares contra ditaduras ao redor do mundo. A presente edição traz, ainda, introdução do editor Paul Bonnefon, um dos desbravadores da obra de La Boétie e responsável pela edição francesa de 1922, que serviu de base para esta tradução. Além disso, o prefácio, escrito pelo historiador e professor da Unicamp Leandro Karnal, situa o tratado em seu contexto de origem e ao mesmo tempo em relação à economia da necessidade. Assim, as necessidades básicas de todos serão atendidas e a economia se tornará mais forte. Texto de orelha de Frei Betto e prefácio de Luiz Gonzaga Belluzzo.

ao momento político atual. Leitura obrigatória para os dias de hoje, em que todo cuidado é pouco e todo esclarecimento histórico se faz fundamental. Autor: Étienne de la Boétie Edipro, ano 2020 nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n

Autor: Eduardo Moreira Civilização Brasileira, ano: 2020 ISBN: 9788520014158,8520014151

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O Duplo

Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski

Editora 34 - 2013 um clássico para se buscar em sebo, prestigie Para os amantes da literatura existem algumas obras e autores que são essenciais, eu diria até incontornáveis em qualquer época. Um desses autores é, sem a menor sombre de dúvida, Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski. Nascido em 11 de novembro de 1821 em Moscou Dostoiévski foi escritor, filósofo e jornalista. Já teve reconhecimento logo na sua primeira obra literária chamada Gente Pobre. Neste O Duplo, seu segundo livro, as críticas foram maiores do que os elogios. Ele escreveu obras de valor inestimável para a literatura mundial como Os Demônios, Crime e Castigo e aquela que é considerada por muitos sua obra-prima: Os Irmãos Karamázov. Esta foi minha primeira leitura de Dostoiévski e confesso que não foi de “fácil digestão”. A obra é complexa, a forma como o personagem principal, Yákov Pietróvitch Golyádkin, se expressa chega a ser por vezes cansativa pois ele é confuso, relutante, indeciso e seu pensamento é expressado exatamente assim pelo autor. Em vários momentos nos pegamos em dúvida se o duplo de Golyádkin é mesmo real ou se é um delírio do personagem, que apresenta certo desequilíbrio emocional/ mental. Dostoiévski nos apresenta um pouco do serviço burocrático público da Rússia tzarista e a sociedade em torno desse serviço, que é o ambiente no qual o pobre Golyádkin, funcionário de baixo escalão (apesar do

pomposo nome de conselheiro titular), vive. Seu duplo é aquilo que ele deseja ser, sociável e amado por todos, mas ao mesmo tempo apresenta um comportamento que lhe parece reprovável. Como não estava familiarizado com a escrita de Dostoiévski e sua obra, não tenho parâmetros para comparar com outros livros dele Depois de “digerido”, confesso que gostei do livro e estou curioso (e porque não dizer ansioso) para ler outras obras de Dostoiévski. E certamente lerei de novo O Duplo, mas desta vez com um olhar mais atento às sutilezas desse livro singular. Sobre a edição, a Editora 34 nos traz essa primeira tradução direta do russo, feita pelo renomado Paulo Bezerra, traz boas notas explicativas; um texto do tradutor chamado O Laboratório do Gênio na qual disserta sobre Dostoiévski, a construção de O Duplo e sobre a tradução; e um texto do professor e tradutor Samuel Titan Jr. com o título O Outro Duplo: Dostoiévski Ilustrado.

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A Saga de Gösta Berling

Selma Lagerlöf

Obra-prima da escritora sueca Selma Lagerlöf, A saga de Gösta Berling, inédita no Brasil, é tida como precursora do realismo fantástico. Autora foi a primeira mulher ganhadora do Nobel.

Uma natureza pungente, um lago deslumbrante volta e meia congelado, campos nevados, árvores imponentes e o cerco de animais ameaçadores como ursos, linces, lobos, e também mais dóceis como cães, cavalos e corujas. A eles ocasionalmente se reúnem criaturas fantásticas, como trolls, duendes e a ninfa da floresta. O distrito de Värmland, na fronteira da Suécia com a Noruega, é o cenário onde se desenvolve A saga de Gösta Berling, o primeiro livro publicado pela sueca Selma Lagerlöf (1858-1940), e ela, por sua vez, a primeira mulher a receber um prêmio Nobel de Literatura, em 1909. Esse romance incomparável, nunca publicado no Brasil, traz ainda um ensaio da escritora francesa Marguerite Yourcenar. Gösta Berling, um homem bonito, capaz de provocar paixões arrebatadoras, é um pastor destituído depois de alguns vexames provocados pelo alcoolismo. Rejeitado pela comunidade, torna-se mendigo e depois cavalheiro da casa senhorial

de Ekeby, graças à compaixão de Margareta Celsing, a mulher mais poderosa de Värmland, controladora de sete fundições de ferro e amante do vinho e das cartas, e da mesa repleta de alegres convivas. Em pouco tempo, Gösta torna-se o “cavalheiro dos cavalheiros”, que sozinho era maior orador, cantor, músico, caçador, bebedor e jogador do que todos os outros 12 cavalheiros de Ekeby juntos. Vários críticos contemporâneos veem nesse romance de estreia um precursor do realismo mágico. nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n


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A guerra dos mundos

H. G. Wells

Eles vieram do espaço. Eles vieram de Marte. Com tripés biomecânicos gigantes, querem conquistar a Terra e manter os humanos como escravos. Nenhuma tecnologia terrestre parece ser capaz de conter a expansão do terror pelo planeta. É o começo da guerra mais importante da história. Como a humanidade poderá resistir à investida de um potencial bélico tão superior? Publicado pela primeira vez em 1898, A guerra dos mundos aterrorizou e divertiu muitas gerações de leitores. Esta edição especial contém as ilustrações originais criadas em 1906 por Henrique Alvim Corrêa, brasileiro radicado na Bélgica. Conta também com um prefácio escrito por Braulio Tavares, uma introdução de Brian Aldiss, membro da H. G. Wells Society, e uma entrevista com H. G. Wells e o famoso cineasta Orson Welles - responsável pelo sucesso radiofônico de A guerra dos mundos em 1938 -, que fazem desta a edição definitiva para fãs de Wells. nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n

Odisseia Homero

A Odisseia traça a volta de Odisseu, herói da Guerra de Troia, a sua terra natal, depois de vinte anos. A narrativa se divide em três tempos principais: a situação de Penélope e do filho Telêmaco em Ítaca e a viagem de Telêmaco; a narração das suas aventuras passadas (cativo de Calipso, canto das sereias, ciclope e passagem pelo reino dos mortos); regresso de Odisseu a Ítaca e morte dos pretendentes. Esta edição conta com tradução e introdução do livre-docente de língua e literatura grega Christian Werner. Além de apresentação do homerista americano Richard Martin, posfácio do escritor e professor de filosofia Luiz Alfredo Garcia-Roza, e, em apêndice, um texto de Kafka e um poema de Kaváfis. nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n

Autor: Anthony Giddens - Editora Record, Ano: 2007 ISBN: 978-85-01-05863-8 nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n

Moby Dick - Christophe Chabouté Moby Dick é um verdadeiro triunfo do premiado artista francês Christophe Chabouté, aclamada como a mais impressionante adaptação desse clássico da literatura para os quadrinhos. A epopeia do obcecado capitão Ahab em busca do cachalote branco é recontada de forma magistral pelas mãos de um mestre, que optou por conservar o texto original de Herman Melville, transformando-o numa primorosa narrativa gráfica. Prepare-se para a emocionante caçada à maior das criaturas do mar, ao lado do narrador Ismael, do misterioso aborígene Queequeg e de uma tripulação que oferece o próprio sangue para seu capitão em troca da promessa de glória e ouro, sem saber que, na verdade, o que os aguarda é a desgraça e o infortúnio! nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n


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Migalhas do Bispo

Nego Gelo & Júlia Ela, moça clarinha, cabelos negros, pernas bem torneadas e seios fartos, a lembrar os de Sophia Loren, no clássico filme “Oito e Meio”, de Federico Fellini. Aliás, como que prontos para saltar do sutiã, que não os continha, tudo isso emoldurado num decote apto a desconcentrar monge tibetano. Não bastasse, era dona de um bumbum lindíssimo, daquele que salta de repente coxa acima, como uma lua crescente, aliás, aquela bolinha de dar água na boca até dos mais carolas. À guisa de arremate, ainda usava calça bem justinha para turbinar ainda mais a preferência nacional: daquelas que as frentistas de postos de gasolina estão usando hoje. Seu perfume, um amadeirado suave, tal um canto de sereia, empresta-lhe a magia de mulher fatal, digna de inenarráveis e inconfessáveis devaneios e desvarios. Já ele, contava uns quarenta anos, sempre bem barbeado, sorriso discreto, usava um chapéu clássico, copa média, aba curta e levemente curvada. Negro

logilinio, tipo manequim de vitrine da rua Oscar Freire, daqueles que veste bem qualquer roupa, mas constumava vestir sempre um terno escuro, que o emprestava um ar de insuspeita retidão e sobriedade. O casal perfeito para dar golpes em desavisados, mas que durante as vacas magras, também eram exímios batedores de carteiras naqueles ônibus apinhados, verdadeiras latas de sardinha da década de setenta, aliás, que nada mudaram até os dias atuais. Certa feita, contou-me meu pai, que numa madrugada fria, logo que ele entrou no ônibus em direção ao trabalho na fábrica Goodyear (quando pequeno eu lia “godivear”), Júlia e Nego Gelo o cercaram, mas como ele já sabia das peripécias do casal, ficou esperto, com uma mão segurando para não cair do ônibus, e a outra no bolso, segurando a carteira, e o casal logo se tocou que ali não tinha otário. Todavia, entre as encoxadas da exuberante Júlia, e os dedos ligeiros de Nego Gelo -que desceram

quatro pontos depois-, ao menos três viram-se em palpos de aranha na catraca, quando não encontraram suas carteiras para pagar a condução. Aliás, recordo-me de uma viagem que fiz à Portugal, quando num ônibus não tão cheio como aqui, vi quando subiram duas lindas loiras, acompanhas de um rapaz (os orgulhosos portugueses, dizem que se trata de lituanos), e tal meu pai, fiquei esperto, e tentei alertar um amigo de viagem, mas ele não entendeu os meus sinais, e seu descuido custou-lhe uma nota de cem dólares, mas que depois, por solidariedade, fizemos uma vaquinha e devolvemos a ele outra nota de cem dólares, mas o alertamos que o foco em seios fartos, não retira a obrigação de manter uma das mãos no bolso, segurando a boa e velha carteira. Divagações à parte, só sei dizer que a vida do casal Bonnie e Clyde aqui da Zona Leste, que era só glamour à custa das carteiras recheadas, foi se degradando -dinheiro fácil vai fácil-, sobretudo quando o viço de ambos já não eram os mes-

mos. A beleza e o charme de Júlia, se perderam nas longas noites de orgia, e os dedos de Nego Gelo, já trêmulos, sequer mexiam bem o carteado, outrora também fonte de renda. Já inseguros, os entregava na primeira tentativa de visita a bolsos desavisados, o que lhes renderam uns bons safanões e alguns meses hospedados no presídio da rua do Hipódromo. Lembro-me deles degradados, já no fim da vida, brigando na rua por um simples gole de pinga ruim. ...migalhas do Bispo.... 11/07/2021 Arnaldo Bispo do Rosário é autor de Sampamor – Garimpeiro de Causos na Selva da Cidade, pela Editora Lavra, R$ 25,00 pode ser adquirido pelo endereço http://lavra.lavraeditora. com.br/produto/sampamor-garimeiro-de-causos-na-selva-da-cidade/

Ateísmo: A crença na descrença!

Marcelo Gleiser, renomado cientista, afirma que “o ateísmo é inconsistente com o método científico, por ser uma espécie de crença na não crença”. Mas como assim? Os ateus consideram isso um absurdo e desdenham de tal pensamento. Todavia, e dentro de certa vivência como pesquisador, posso arriscar dizer que por trás desta afirmação há a ideia de que o ateísmo ignora o ponto de partida da ciência: buscar a resposta para uma pergunta, não importa qual

seja. E sobram perguntas no tocante à fé ou à espiritualidade. Uma ressalva: discutir a existência de Deus não é o foco! Entretanto, e buscando ser mais objetivo, cito o exemplo das EQMs (Experiências de Quase Morte) cujos relatos são incrivelmente iguais em todo o mundo, independentemente da crença ou religião. Mas por que isso? E como algumas pessoas em coma podem relatar fatos além da sala cirúrgica, ocorridos durante a sua própria cirurgia? Tal tema é objeto de pesquisas há décadas, sendo a Universidade da Virgínia, nos EUA, uma das principais referencias neste tocante. Temos ainda questões intrigantes como crianças que se recordam de supostas vidas passadas. Um ateu ignora

isso, mas um cético investiga e busca responder tais perguntas dentro da racionalidade. E nestas investigações, se o pesquisador confronta tais memórias com documentos oficiais do fato narrado pela criança, e eles coincidem, bom, então temos um problema. Um problema que coloca o ateísmo na berlinda! Por essas e outras é que o ateísmo é uma crença na descrença!!!! Boa sorte a todos e mantenhamos a mente aberta... Mais detalhes: https://www.amambainoticias. com.br/.../fisico-marcelo... Para anunciar ligue:

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A Vida É Como Música Você já parou para pensar quais histórias estão por trás das canções que ouvimos diariamente? Não? E se eu te dissesse que elas sempre estiveram ali, presentes em cada verso que fornece substância àquele ritmo. Alegria, tristeza, amor, raiva, risos e traições são dramas embalados pelas mais diversas músicas, que penetram por nossos ouvidos e tendem a nos emocionar. Muitas delas se tornam épicas, simbolizando exatamente um dado momento vivido. Músicas que nos tocam de tal forma a alma que nem sequer questionamos de onde vêm e o que as motiva. E eu gostaria de te contar uma coisa. A Vida É Como Música é uma coletânea de contos dramáticos que animam as discussões e situações, e que tanto nos faz sentir que os versos ali entoados foram escritos surpreendentemente para nós. Que nessas histórias você possa se envolver com as personagens e descobrir a qual música cada uma delas pertence. Achou interessante? Então vire logo estas páginas e aproveite.

ENGANO – Inspirado na letra da música Irreplaceable escrita por Beyoncé Knowles, Mikkel S. Eriksen, Tor Erik Hermansen, E. Lind, A Bjorklund e S. Smith. APARÊNCIA – Inspirado na letra da música Take a Bow escrita por Mikkel S. Eriksen, Tor Erik Hermansen e Shaffer Smith. Interpretada por Robyn “Rihanna” Fenty. ESTUPIDEZ – Inspirado na letra da música Stupid in Love escrita por Mikkel S. Eriksen, Tor Erik Hermansen e Shaffer Smith. Interpretada por Robyn “Rihanna” Fenty. INGENUIDADE – Inspirado na letra da música Impossible escrita por Arnthor Birgisson e Ina Wroldsen. Interpretada por Shontelle. MÁGOA – Inspirado na letra da música Resentment escrita por Beyoncé Knowles, Walter W. Millsap Iii, Candice C. Nelson e C. Mayfield. DESFEITA – Inspirado na letra da música Too Little too late escrita por Billy Steinberg, Josh Alexander e Ruth-Anne Cunningham. Interpretada por Jojo. ENCRENCA – Inspirado na letra da música I knew you were trouble escrita por Taylor Swift, Max Martin e Shellback. CONFUSÃO – Inspirado na letra da música Ain’t your mama escrita por Meghan Trainor, Jacob K. Hindlin, Theron Thomas, Gamal Lewis, Dr. Luke e Cirkut. Interpretada por Jennifer Lopez.

Vera Lúcia Nogueira e Tiago Fusco - Estradar A cantora cearense (de Juazeiro do Norte) Verlucia Nogueira e o pianista paulista Tiago Fusco, se uniram pra gravar esse tributo ao compositor baiano Elomar Figueira de Mello, com direção musical de João Omar (filho de Elomar). No repertório, algumas das mais conhecidas composições do mestre: “Curvas do Rio”, “Na quadrada das águas perdidas” e “O pidido”. Fica difícil explicar a música do compositor baiano Elomar Figueira Mello desgarrada de seu contexto geográfico. Nascido na semiárida Vitória da Conquista, em 1954 ele muda-se para a capital Salvador para estudar e compõe algumas canções. Cinco anos mais tarde, ingressa no curso de arquitetura da Universidade Federal da Bahia (UFBA), conclui o curso em 1964 e retorna à Vitória; vive da arquitetura, e paralelamente mantém uma carreira como artista. Este preâmbulo, com poucas linhas

de sua biografia, ajuda a destrinchar o início de sua trajetória que se embaralhou por inúmeras vertentes, mas permaneceu fielmente plantada na paisagem do sertão. Trata-se de um compositor cuja formação cultural e musical advém de seus vínculos com múltiplas experiências e tradições musicais, tanto regional e rural, que o colocam numa encruzilhada de onde partem e convergem inúmeros caminhos e alternativas. Segundo Gilson Rodrigues Bomfim, pesquisador da Fundação Casa dos Carneiros e amigo de Elomar “nós denominamos sertão toda região que está distante do litoral” e dentro daquilo que se convenciona a chamar assim, ainda podemos ramificá-lo entre sertões: político, geográfico e existencial. Falar de Elomar é falar sobretudo desse último, o sertão existencial, cuja obra de sua autoria o faz transcender os limites territoriais e atravessar o tempo.

DESGOSTO – Inspirado na letra da música F.U. escrita por Samuel Gerongco, Robert Gerongco, Maegan Cottone, Jean Baptiste, Michael McHenry e Alessia Rita Iorio. Interpretada pelo grupo Little Mix. nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n

É com essa aura que nasce Estradar, novo álbum lançado pelo Selo, solidificando a parceria entre a cantora Verlucia Nogueira e o pianista Tiago Fusco. Juntos desde 2012, quando se conheceram em um curso de música, em São Paulo, Verlucia e Tiago logo transformaram a afinidade pelas melodias em realização profissional. Entre ensaios e experiências, a dupla interpretou brasilidades distintas até decidirem pelas cantigas populares do cantor e compositor baiano. A fim de ecoar as estradas e belezas de um sertão profundo, eles tiveram a direção artística do filho e parceiro de Elomar, o violinista João Omar. O mergulho pelo cancioneiro e da prosódia roçaliana, fizeram de Estradar uma obra, a qual não descaracteriza o processo criativo original, pelo contrário, oferece uma nova interpretação ao vocabulário catingueiro.*http:// projetoestradar.blogspot.com/ Se vc gostou adquira o original valorize a a obra do artista.

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A incrível história da atriz e militante Bruxa do 71! Em 9 de julho de 1922, Angelines Fernández Abad nasceu na Espanha. Na juventude, fez parte de uma milícia anarquista antes de se tornar uma atriz de renome mundial, principalmente por interpretar a bruxa de 71 no programa do Chaves. Ela viveu na Espanha revolucionária nos anos 30, juntando-se ao lado anarquista em defesa da república durante o golpe de Estado de Francisco Franco, quando os fascistas venceram a guerra civil espanhola. Quando viu que sua vida estava em perigo na Espanha, decidiu viajar para o México em 1947. Segundo um comunicado da CNT

espanhola “sendo jovem, quase uma criança, foi uma lutadora revolucionária, uma mulher tão valente que arriscou a vida durante quase dez anos pela nobre causa de ajudar a expulsar o tirano do governo”. Quem lhe deu seu papel cativante na série chespirito foi Ramón Valdés, mais conhecido como Seu Madruga. Além de ser seu amor eterno na série, na vida real foram grandes amigos. Ramón morreu em 1988 de câncer. Miguel Valdés, seu neto, comentou que Angelines foi a única do elenco que foi ao seu velório e que chegou a ficar mais de duas horas junto à sua lápide, abatido pela perda do amigo.

Telescópio Hubble Projetado nos anos 1970 e 1980, o telescópio espacial Hubble foi lançado em 1990 e proporcionou uma revolução na Astronomia. As imagens

Já em seus últimos anos de vida pede um último desejo: ser enterrada ao lado de seu amigo Ramón. Ele morreu em 1994 de câncer devido ao seu vício em tabaco e os dois imortalizados como vizinhos no bairro do chavo, hoje repousam juntos no cemi-

captadas por meio das lentes desse telescópio revelaram um universo muito maior e mais belo do que o ser humano havia imaginado. Para se ter uma ideia da precisão na formação das imagens do Hubb-

tério “mausoleos del anjo” da capital mexicana. Uma história incrível, né? Quer uma dica de livro? Entra aqui ó: https://youtu.be/maVwQhqFXQM Fonte: NotaTerapia

le, por meio dele, é possível enxergar uma bola de futebol a 51 quilômetros de distância. Tal precisão permite a observação detalhada de corpos celestes. Fonte::mundoeducacao.uol

La Reine Bacchanal By Fritz Zuber Buhler. Detail / O Reino do Bacnal por Fritz Zuber Buhler. Detalhe


Vladimir Maiakovski: Antologia Poética

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Vladimir Maiakovski também chamado de “O Poeta da Revolução”, foi um poeta, dramaturgo e teórico russo, frequentemente citado como um dos maiores poetas do século XX, ao lado de Ezra Pound e T.S. Eliot. Maiakovski, por meio de sua poesia, foi aquele que mais completamente expressou, nas décadas em torno da Revolução de Outubro, os novos e contraditórios sinais do tempo e as novas formas de expressão que estes demandavam. Em Antologia Poética, além de apreciar belíssimos poemas, o leitor poderá conhecer toda a sensibilidade e talento de Maiakovski. O seu famoso poema: O Amor, no original e na versão musicada de Caetano Veloso abrem esta coletânea. nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n

Marina Abramović, sobre a performance Rhythm 0.

Marina Abramović é uma artista sérvia performática conhecida por usar a dor e os limites físicos como forma de expressão. Autoproclamada “avó da arte performática” está ativa há quatro décadas e produzindo até hoje. Em Rhythm 0, 1974, Abramović convidou os espectadores a usar qualquer um dos 72 objetos disponíveis em seu corpo, inclusive um arma carregada. “O que eu aprendi é que se você deixar nas mãos do público, eles podem te ma-

tar. Eu me senti realmente violada. Cortaram minhas roupas, enfiaram espinhos de rosa na minha barriga, uma pessoa apontou uma arma para minha cabeça e outra a retirou. Isso criou uma atmosfera agressiva. Depois de exatamente 6 horas, como eu tinha planejado, me levantei e comecei a caminhar em direção ao público. Todos fugiram para escapar de uma confrontação presente.” https://dasartes.com.br/ web-stories/6-fatos-curiosos-sobre-marina-abramovic/

https://www.instagram. com/p/CKiBToRHehs/ #performance_art #Body_art


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Reviravolta: como Indivíduos e Nações bem-sucedidas se recuperam das crises Jared Diamond - Reviravolta: como Indivíduos e Nações bem-sucedidas se recuperam das crises Record - 2019 Em Reviravolta, por meio de um impressionante estudo comparativo, Jared Diamond mostra como sete países bem-sucedidos (Finlândia, Japão, Chile, Indonésia, Alemanha, Austrália e Estados Unidos) se recuperaram de crises ao adotar mudanças seletivas — um mecanismo de enfrentamento mais comumente associado a indivíduos que se recuperam de crises pessoais. Essas nações experimentaram, em vários níveis, mecanismos como o reconhecimento da responsabilidade e a autoavaliação honesta, e aprenderam a se recuperar a partir de modelos de outras nações. Olhando para o futuro, o autor examina se Estados Unidos, Japão e o restante do mundo estão

lidando de forma bem-sucedida com as graves crises que enfrentam. Ao agregar uma dimensão psicológica ao profundo conhecimento de história, geografia, biologia e antropologia característico das obras do autor, Reviravolta revela os fatores que influenciam as respostas aos grandes desafios – enfrentados tanto por indivíduos quanto por nações inteiras. Fim da trilogia iniciada com o premiado Armas, germes e aço. Sobre o Autor - Jared Diamond é autor, também pela Record, dos livros Colapso, O terceiro chimpanzé e O mundo até ontem. Professor de geografia da Universidade da Califórnia (UCLA), iniciou sua carreira científica em fisiologia ampliando seu campo de pesquisas para biologia evolutiva e biogeografia. Membro da Academia Americana de Artes

e Ciências, da Academia Americana Nacional de Ciências e Sociedade Filosófica americana, recebeu bolsa de estudos da fundação MacArthur e diversos prêmios, como o Prêmio Burr, a Medalha Nacional de Ciências, o Prêmio Tyler

de Conquista Ambiental, o Prêmio Cosmo do Japão e o Prêmio Lewis Thomas. Armas, germes e aço foi vencedor do Prêmio Pulitzer de 1998.

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Parque Industrial - Pagu Este romance de 1933, escrito por Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu (mulher de OsWwald de Andrade), foi republicado em 1981 e, hoje, é obra raríssima. É um livro político, deliciosamente panfletário e radical para o leitor de hoje. Sua construção é vanguardista, usando técnicas jornalísticas, e sua narrativa é construída a partir de fragmentos que terminam fazer parte de um tecido coerente. A edição que digitalizamos é muito ruim e cheia

de gralhas tipográficas, além de todos os desvios da norma culta de autoria da própria Pagu. Mantivemos tudo, gralhas e desvios, para sermos fiéis ao livro original. Parque Industrial, como o nome sugere, tem como tema a vida dos operários na São Paulo dos anos trinta do século passado e enfoca a militância de esquerda e a luta política contra o capitalismo de então. É um livro revelador de uma época e assim deve ser lido. Radical, sectário, ortodoxo como

o Partido Comunista de então, ao qual a autora pertenceu durante uma parte de sua existência. Agora as questões do sexo cruamente, como um comércio a mais no sistema, denuncia a exploração da mão de obra proletária e os luxos de uma burguesia ascendente. Opõe-se à Revolução de 30, que levou Getúlio Vargas ao poder, chamando os tenentes de fascistas. Coisas da época… A delícia do livro é conseguir entrever, com humor muitas vezes, a mentalida-

de de um setor social, em geral esquecido, ou visto do lado de fora, pela literatura tradicional. Desafio à leitura e à curiosidade, deixo-o nas mãos de vocês… Luis Filipe nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n


Homem carregando o peso de pensar naquilo que sente, Susano Correia

Humor, Variedades e Outros....

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O inferno do pobre e o inferno do rico A espera (1872), Julia Margareth

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A meia noite no mausoléu........


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Saulo Laranjeira e Saldanha Rolim Forró Arrumado Contagiante e extremamente dançante, o álbum de forró pé-de-serra é composto por xote, xaxado, baião, rojão, coco e embolada. Como não poderia faltar, os artistas fazem homenagens que revelam a influência de mestres do gênero como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Sivuca, Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Dominguinhos, Gilberto Gil, dentre outros. Sem perder as fortes ligações com a raiz nordestina, Saulo e Saldanha demonstram a atemporalidade presente no ritmo. Com arranjos de Ivan Corrêa, o disco apresenta canções autorais de ambos, como Bela Menina, que recompõe os encantos das donzelas nas festas. Já a faixa Cana Caiana levanta os ânimos com um baião bastante marcado. Num entrecorte, fazendo referência à salsa e ao merengue, Pimenta Morena, leva a um ritmo caliente, sem esquecer a cadência nordestina. O álbum também traz sucessos como: Vem Morena e Baião, de Luiz Gonzaga e Coração Virado, do cantador e violeiro Miltinho Edilberto. Com uma roupagem moderna, os artistas fazem uma releitura de Nóis é Jeca mais é Jóia,de Juraildes da Cruz. Dos sertões mineiros ao litoral nordestino, o Forró Arrumado tem silhuetas em saxofone soprano e violino, além das conduções da percussão. O álbum teve como músicos participantes Alexandre da Mata (guitarra e violão), Fabiano Zan (sax soprano e flauta), Senilo Dutra (contrabaixo). Saulo Laranjeira Nascido em Pedra Azul, Vale do Jequitinhonha-MG, Saulo edificou uma arte ímpar, fundada na música, teatro, humor e poesia. Apareceu aos olhos do Brasil por meio do programa Som Brasil da Rede Globo. Seja cantando, declamando ou vivendo os seus personagens, Saulo transporta para o palco e para a tela da televisão a sua versatilidade de fazer rir e emocionar. Mágico, profundo e divertido, por onde passa, o artista encanta as mais diversas plateias com seu jeito peculiar de traduzir o ser brasileiro. Sucesso de público e crítica, Saulo é um artista multimídia, que transcende o convencional. Saldanha Rolim Cantor e compositor, ce-

arense de Parambu, foi criado em São Luiz do Maranhão, mas nos anos 80 se encantou pela terra e pelo povo mineiro, quando conheceu Minas Gerais. Nos anos 90 veio morar em Diamantina, no portal de entrada do Vale do Jequitinhonha. Sempre vivenciou as manifestações culturais de seu povo, expressas através da diversidade de ritmos que fazem parte do repertório de seus eletrizantes shows, influência de dois mestres do cancioneiro nordestino – Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Depois de se apresentar em várias cidades nordestinas, em 1980 Saldanha Rolim seguiu para São Paulo, levando na bagagem esta mistura de sons. Começou a se destacar com seus

shows vibrantes, fazendo circuitos universitários e se apresentando em programas de TV. Em pouco tempo, ele criou um estilo próprio ao dar um sotaque novo à rítmica nordestina. Na capital paulista, teve contato com o compositor Geraldo Vandré, que em 1984 o convidou para participar do histórico show das terras de Benvirá realizado na cidade de Puerto Stroessner, no Paraguai. Neste show ele foi apresentado ao cantador mineiro Saulo Laranjeira e iniciou ali uma grande amizade que desaguou em fecundas parcerias e no contato direto com Minas Gerais. Levando a sua música por mais 120 cidades mineiras, Saldanha Rolim promoveu uma intensa relação com o público

mineiro que também o adotou e ele passou a ser presença obrigatória na maioria dos eventos realizados pelo estado afora. Dando asas as suas performances, o músico apresenta os mais variados ritmos brasileiros no espetáculo Brasilidade passando pelo Carimbó, Baião, Xote, Bumba-boi, Côco embolado e muito mais. Ter nascido no sertão e se criado a beira mar em contato direto com as festas populares, fez de Saldanha um artista performático, brincante dos ritmos brasileiros. Recomendo. Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista. nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n


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Ah, ah, então é isso.............

SUMMER REGGAE VARIOUS ARTISTS (1994) Álbum de compilação intitulado “Summer Reggae”, lançado no Brasil, em 1994, pela gravadora CBS, com o selo EPIC. Como o nome indica, a seleção do repertório do disco é constituída por canções em estilo “Reggae”, a seguir listadas:

“I did not go to film school, I went to the cinema”, Tarantino, Quentin “Não fui à escola de cinema, fui ao cinema”, Tarantino, Quentin

01. Save our planet earth (Jimmy Cliff); 02. Moving on keep on moving (Yelloman); 03. Sorry (Papa Winne); 04. The guns of Brixton (The Clash); 05. Furax (Chihuahua); 06. Summer down (Bob Marley & The Wailers); 07. Special (Jimmy Cliff); 08. Rootsie & boopsie (Papa Winne); 09. Still be a lady / Girls can’t do what the guys do (Yelloman); 10. Stir it up (Johnny Nash).

nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n

Curiosidade Uma cópia do telégrafo enviado de Bruce Ismay para os escritórios da White Star em Nova Iorque, a bordo dos Cárpatos. Recebido pelo Sr. Franklin do Escritório da White Star Line em Nova Iorque às 9: 00 de 17 de abril. “Lamento profundamente informar-vos que o Titanic afundou esta manhã no dia 15, após a colisão com o

Stanley Kubrick and Malcolm McDowell on the set of ‘A Clockwork Orange’, (1971)

icebergue, resultando numa perda grave de vidas. Mais detalhes depois.” - Bruce Ismay.

Zé Ramalho, A peleja do diabo com o dono do céu

Experimente essas três maravilhas com Wilhelm_Kempff_Piano_Sonata_No_14_ in_C_Sharp_Minor,_Op_27_No_2__Moonlight_ 2 no nConsulte por e-mail paginaleste@hotmail.com se está disponível e receba orientações.n

entrevista a Charles Gavin Do psicodélico “Paêbirú”, raríssimo LP duplo gravado em parceria com Lula Côrtes na lendária Rozenblit de Recife, até as sessões, nos estúdios cariocas da CBS, do clássico “A peleja do diabo com o dono do céu”. Nesta entrevista, da primeira temporada d’O Som do Vinil, Zé Ramalho, exímio contador de histórias, reconstitui sua trajetória singular. Da infância em Brejo do Cruz, na Paraíba, à batalha no Rio de Janeiro para gravar seu primeiro disco solo, em 1978. O estouro no ano seguinte com “Admirável gado novo”, canção com a inconfundível verve poética e contestadora do grande trovador da música

brasileira contemporânea. - Charles Gavin - Ímã Editorial - 2010

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Ah, ah, então é isso............. Honoré Daumier “The Republic” 1848, a direita Salvador Dalí passeando com seu tamanduá de estimação. Paris, 1969, abaixo

A palavra desnuda A palavra desnuda é desflorada na poesia. É minha deusa guia, estrela criativa. É um processo lento, demorado, doído. Ela é livre, sim, enamorada de estimas. Me revela íntima, a fazer encontros. Gosto de aproveitar meu lado de bicho; da natureza selvagem - que não se remete a fera. Eu sou voyeur de entre as minhas pernas. A “tecnologia” recriou o mito das cavernas. Não gosto muito de falar. O país está atolado em palavras. E não adianta nada. Fala-se demais no Brasil [concordo quase sempre com Olga Savary].

Cornelis Saftleven - Interior with a Goat Eating an Oyster, & Other Fantastical Animals Cornelis Saftleven - Interior com uma cabra comendo uma ostra e outros animais fantásticos

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Eu gosto de escrever, de transar com as palavras, com as imagens e com você. Há tanto para consertar o

mundo. Eu acredito que “o encontro” é possível resgatar a humanidade! Quer algo mais revolucionário que olhar nos olhos por três segundos? De escutar com sinceridade? Eu vivo seguindo sempre para algum lugar. Principalmente pela madrugada. O silêncio é úmido. E cheio de dizeres. A bússola só aponta para o norte. É você quem decide o que fazer com essa direção. WW

Assustando o gato.....

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Não chega não! Na próxima quinzena tem mais. Acompanhe, leia, divulgue, critique, aplauda, sugira, anuncie


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