Lucrando na internet: vender na rede é bom negócio Sábado, 10 de novembro de 2012 Disponível em: http://www.online.unisanta.br/2012/11-10/geralis-3.htm Vagner Lima Felipe Gasnier distribuía discos durante shows em São Paulo aos finais de semana. Durante a semana, os CDs ficavam parados. Foi aí que surgiu a idéia de montar um site para vendê-los. De lá para cá, já se vão nove anos, e a loja só cresceu. Hoje, a Ideal Shop, que vende camisetas, CDs, canetas e produtos para os amantes da música e da cultura pop tem estoque, um escritório administrativo e de criação, estamparia e agência de tecnologia. “No começo, eu fazia tudo sozinho e dentro de casa com custo quase zero. Hoje, eu acho que é mais difícil ter uma loja online, pois a estrutura é equivalente a uma grande loja. Somos 15 pessoas, mais uma agência de comunicação com cerca de dez pessoas. Temos que ter um grande espaço físico e um investimento frequente em tecnologia, que toda hora evolui”. Segundo Felipe, o negócio é lucrativo, mas há dificuldades. “No Brasil, ficou uma tradição que na internet é onde se compra coisas mais baratas. As empresas usaram muito o fator preço como marketing, e prostituiu demais o mercado. Quem começa precisa competir com empresas que possuem uma força de compra bem maior. Também ficou muito cara a mão de obra tecnológica. Há um monte de plataformas prontas ou até gratuitas, mas para ter algo bem estruturado e customizado para sua empresa é bem caro, muito mais que uma reforma em uma loja física”. Hoje, os fornecedores é que procuram a loja, e a escolha dos produtos é feita de acordo com sugestões dos clientes. O envio das mercadorias é feito pelo correio. Quando há algum extravio ou quando o cliente não fica satisfeito, tem seu dinheiro devolvido, outro produto igual enviado, ou recebe um crédito na loja para adquirir outro produto. Mas não é só em lojas online com estrutura de lojas físicas que dá para vender. As redes sociais têm visto uma explosão de páginas de pessoas interessadas em lucrar com o comércio online. Camila Nascimento tem uma dessas páginas no Facebook, a Marrokis Shopí, que vende roupas, bolsas, relógios, bijouterias e acessórios em geral. “Há mais ou menos dois anos resolvi começar um negócio, importando e indo na casa de amigos e parentes vender. Meus clientes ficavam restritos somente a amigos. Chega uma hora que você quer mais, e aí surgiu a febre do Facebook. Achei um bom lugar para começar”. Pela rede social ela consegue atingir um público maior sem sair de casa. A divulgação é feita pela rede social e bazares em outras lojas virtuais da rede. “Meu público-alvo são as mulheres, a mulherada em geral, de todas as idades, todas as classes. Sem