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Cidades
A TRIBUNA
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Segunda-feira 31
outubro de 2016
A Tribuna
Projeto socioeducativo de incentivo à leitura que utiliza o jornal como recurso didático e pedagógico, contribuindo para a formação de cidadãos leitores conscientes e participativos. Uma iniciativa de A Tribuna, em parceria com a Associação Nacional de Jornais (ANJ). Coordenadora Pedagógica / Editora: Carolina Viana Morgado Chagas Textos: Vagner Lima
na escola
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Educaçãonaredesocial inicia naescola
Alunos discutem a responsabilidade ao usar internet e aprendem que devem checar postagens para evitar propagação de boatos FOTOS DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
Em meio a tantas curtidas, compartilhamentos, textões e correntes espalhadas pelas mídias sociais, como distinguir se as informações que recebemos nas nossas timelines são verdadeiras e se podemos espalhálas nas nossas redes sociais? Foi pensando na responsabilidade que todos devemos ter ao usar a rede que a professora Rosângela Losada Santamarina, da EM Paulo Shigueo Yamauti, em Praia Grande, levou para a sala de aula a história da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, morta em 5 de maio de 2014 ao ser agredida por moradores do bairro Morrinhos, em Guarujá. Fabiane foi confundida com a foto de uma mulher postada no Facebook e que supostamente fazia rituais de magia negra com crianças. “Nesse contexto, em que as informações circulam livremente, o cidadão que não tiver formação crítica sobre o que os meios de comunicação divulgam pode correr o risco de sofrer o poder manipulatório
Tema do mês Amanhã, os educadores receberão, por e-mail, material de apoio (reportagens selecionadas pela equipe pedagógica de A Tribuna na Escola) para as atividades de novembro. O tema do mês é Não-violência dentro e fora da sala de aula.
Na EM Paulo Shigeo Yamauti, em PG, alunos estudaram caso de mulher assassinada após boatos no Facebook
do que foi dito ou escrito como verdade. E cabe à escola não só assegurar a democratização do acesso aos meios de comunicação, mas ir além, preparar as novas gerações para a apropriação ativa e crí-
tica dessas mídias”. DEBATE
O ponto de partida do trabalho foi a apresentação, na lousa digital, de uma reportagem de A Tribuna sobre a condenação
de um dos agressores da vítima. “Conversei com eles sobre o assunto e pedi como lição de casa que pesquisassem sobre o caso e anotassem informações relevantes para que pudéssemos realizar uma ro-
da de conversa e debate”, explica Rosângela. Os alunos retornaram inteirados sobre o caso. Iniciou-se uma roda de conversa sobre o perigo de acreditar em boatos e o quanto isso pode ter consequências sérias. “Falamos da importância de se ter um olhar mais crítico em relação ao que postam e as consequências que isso pode trazer, além de abordarmos a questão da violência”, conta. Para finalizar o trabalho, a turma escreveu relatando o
que aprendeu. “O meu objetivo foi alertar que não devemos acreditar em tudo que lemos nas redes sociais e que antes de tomarmos atitudes sobre um fato divulgado, devemos pesquisar e nos informar através de fontes seguras, formar uma opinião pessoal sobre o fato, para só depois nos posicionarmos”. A educadora acredita que após o debate os alunos terão cuidado ao ler e escrever sobre outra pessoa, sabendo do que isso pode causar na vida de alguém. “O trabalho foi bem produtivo, já que os jornais, tanto impresso quanto os digitais, constituem um instrumento de fácil acesso, atraente, de grande atualidade e com cobertura rica dos assuntos atuais. E nós, professores, temos nos jornais um meio para vitalizar os conteúdos escolares relevantes ou atualização e questionamentos que compõem uma visão do mundo e formação de pessoas com senso crítico”, opina.
Uso do jornal ajuda a elevar o Ideb DA REDAÇÃO
Melhor desempenho no índice é creditado à utilização de A Tribuna
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da EMVila Mirim,em Praia Grande, saltou de 5,8 para 6,7, superando a meta nacional, de 6,0. A unidade faz parte do programa A Tribuna na Escola. A assistente técnico pedagógica Magda de Oliveira credita o desempenho ao incentivo à leitura proporcionado aos estudantes pelo uso do jornal como ferramenta didática. Os alunos do Ensino Fundamental têm uma hora semanal destinada à leitura para melho-
rar os problemas com alfabetização e letramento. “O jornal A Tribuna encaixou-se perfeitamente nesta proposta, despertando o senso crítico e estimulando a produção da argumentação”, diz Magda. Entre as atividades realizadas, ela destaca o trabalho das professoras Carmelita Ribeiro deOliveira e Tatiane da Conceição Bezerra Inomata, que utilizaram o jornal para incrementar as atividades do projeto Hora da Leitura com os alunos dos quintos anos. O objetivo das educadoras
Click
foi trabalhar a análise crítica dos fatos, estimular a produção da argumentação, a expressão dos estudantes de uma forma objetiva e consistente, desenvolver habilidades de escrita e a leitura por prazer. “Os alunos participaram de forma ativa e comprometida. Alguns tiveram a oportunidade de analisar as notícias, bem como de ter o olhar dos colegas sobre o mesmo assunto, pois debateram sobre as notícias selecionadas”, afirma Tatiane. Recursos como lousa digital,
FOTOS DIVULGAÇÃO
sala de informática, tablets e notebooks foram utilizados também para leitura e discussão a partir da versão on-line do jornal. Os professores de EducaçãoFísicatambémaderiram ao projeto e utilizaram a quadra como espaço para leitura e discussão. “Essa proposta está sendo bem-sucedida, pois os alunos estão mais interessados pela leitura e os professores estão comprometidos e inserindo novas ideias”, avalia a diretora da unidade, Lilian Araujo Fonseca.
Aula na feira.
A professora Helen Quintela levou a turma do 3o ano da UME Maria Luíza Alonso Silva à feira para uma aula diferente. Antes, os alunos elaboraram entrevistas que fariam com os feirantes, estudaram os produtos encontrados na feira, o que é dúzia e peso, aprenderam sobre alimentação saudável e confeccionaram uma pirâmide alimentar para diferenciar legumes, leguminosas e flores. “A aula na feira facilitou um envolvimento maior dos alunos e possibilitou uma aprendizagem mais significativa. Os estudantes aplicaram os conhecimentos vivenciados na feira elaborando uma salada de frutas”, diz.
Robô.
No dia 21 de outubro, os alunos do 3o ano do Ensino Médio Técnico da Escola e Faculdade Fortec, de Cubatão, mostraram um robô cirurgião programado pelo programa Arduíno, que opera via bluetooth, entre outros projetos e trabalhos relacionados a diversas áreas que envolvem criatividade, responsabilidade social e tecnologia. A apresentação ocorreu durante a Feira de Ciências e Tecnologia da unidade, evento promovido anualmente e aberto ao público.
Passeio.
No dia 24 de outubro, um grupo de professores participou de uma visita cultural ao Aquário de São Paulo. A ação teve como mote valorizar o trabalho dos docentes, que foram convidados para o passeio por meio da participação nas atividades pedagógicas de A Tribuna na Escola no decorrer do ano. A iniciativa contou com apoio da Translitoral e da Olimtur Agência de Viagens.