A-8
Cidades
A TRIBUNA
www.atribuna.com.br
A Tribuna
Projeto socioeducativo de incentivo à leitura que utiliza o jornal como recurso didático e pedagógico, contribuindo para a formação de cidadãos leitores conscientes e participativos. Uma iniciativa de A Tribuna, em parceria com a Associação Nacional de Jornais (ANJ). Coordenadora Pedagógica / Editora: Carolina Viana Morgado Chagas Textos: Vagner Lima
na escola
www.atribuna.com.br/atribunanaescola E-mail: atribunanaescola@atribuna.com.br Telefone: (13) 2102-7249
Tevê e sua história chegam à sala de aula
Segunda-feira 17
outubro de 2016
FOTOS DIVULGAÇÃO
Estudantes tiveram a ideia de fazer um programa, na Carlo Arrojado; na Maria Nilza, a tevê foi abordada a partir da evolução tecnológica
Educadores usam reportagens sobre o tema DA REDAÇÃO
No Colégio Carlo Arrojado, em Praia Grande, os estudantes do terceiro ano criaram e apresentaram para os colegas um programa de televisão durante o intervalo das aulas. Segundo a professora Lígia Cristina Alves de Oliveira, a ideia da atividade partiu da turma. “Os alunos me perguntaram se poderiam brincar de um programa. Eu autorizei e fiquei junto na sala. No intervalo do período da tarde eles têm 30 minutos, sendo 15 minutos para lanchar e 15 de brincadeira. Em alguns momentos, damos a oportunidade de indicarem a brincadeira que desejam fazer nesse período”, explica. “Eles criaram um programa de TV e, observando-os, achei interessante mostrar como surgiu a televisão”, conta. A educadora, então, decidiu incremen-
direito a apresentador, câmera e auditório.
Escolas
O PAPEL DA TV
No Colégio Carlo Arrojado, na EM Profª Maria Nilza da Silva Romão, ambos em Praia Grande, e na CEB 30 de Julho, em Santos, o tema da televisão esteve em pauta.
tar o trabalho com uma reportagem de A Tribuna sobre o assunto. IDADE DA AVÓ
A turma também conversou sobre o tema, fez uma pesquisa com alguns funcionários sobre como era a infância deles com a televisão, e debateram o avanço tecnológico do meio de comunicação. “A maioria não sabia que, antigamente, para ter um apa-
Na 30 de Julho, alunos pesquisaram sobre novelas e programas
relho em casa, era bem difícil. E em nossas conversas sobre o assunto, um aluno achou interessante a televisão ter a mesma idade de sua avó. Pedi para que eles fizessem pesquisa em casa, perguntando para pais e
avós se tinham televisores em casa e como eram esses aparelhos”, diz. Por fim, os estudantes fizeram uma encenação do programa: um show de calouros, na qual as meninas cantam, com
Já na EM Profª Maria Nilza da Silva Romão, em Praia Grande, a intenção do professor de Língua Portuguesa Wagner dos Santos com turmas de sétimo e nono anos da unidade foi levar os educandos a conhecer melhor a história da televisão no Brasil, a partir da evolução tecnológica edo comportamento dos telespectadores. “Com a leitura da reportagem e rodas de conversa, foram desenvolvidas enquetes em sala de aula para colher dados sobre as preferências dos alunos em relação à televisão. Depois houve um debate para discutir questões importantes como, por exemplo, o papel que a televisão exerce na educação dejovens e adolescentes”, explica Santos. Segundo o educador, a turma
ficou empolgada com as atividades, principalmente duranteasrodasdeconversaeodebateemsaladeaula.“Apósaleitura da reportagem, os discentes estavam interessados em saberumpoucomaissobreatelevisão de ontem e a de hoje, compartilhando informações entreeles”,conta. PESQUISA
Na CEB 30 de Julho, em Santos, a professora Ana Carolina explorou o tema incentivando os alunos a realizar pesquisas em grupo, construindo cartazes com informações sobre quando a primeira TV entrou no ar, novelas e programas. A educadora conta que o trabalho teve envolvimento de todos. “O assunto faz parte do contexto familiar, porque todos têm TV em casa. Assistem a novelas, programas e assim opinaram sobre tudo”, diz.
Click FOTOS DIVULGAÇÃO
Dia do Surdo.
Em comemoração à data, a UME Ayrton Senna da Silva recebeu como convidado José Henrique Diogo, instrutor de Libras da Prefeitura de Santos. Ele falou aos alunos de sua experiência de vida e de situações pelas quais a maioria dos surdos passa, como preconceito e a luta na Justiça pelo direito de ter intérprete em sala de aula. “Os alunos do curso de Libras da escola se apresentaram e deram suas opiniões sobre as aulas, tudo na língua dos sinais. Foi uma experiência muito significativa para os que já estão aprendendo, além de conscientizar e despertar o interesse dos demais alunos”, diz a intérprete de Libras da unidade, Camila Pazeto Sarno.
Primavera. A estação chegou com vibrações e energia
positivas no Colégio Recanto Educacional, em Praia Grande. Os alunos do quarto ano foram responsáveis pela montagem de um mural utilizando manchetes de jornal. A professora Vanessa Benevides propôs que a turma procurasse mensagem negativas, “ruins para o nosso País”, que deveriam ser jogadas no lixo; e também manchetes positivas, que remetessem ao simbolismo da primavera. O mural foi montado em frente ao colégio e as turmas distribuíram mudas de girassóis, plantadas por eles, à comunidade local.
Premiados O dia 12 de outubro foi mais alegre para os dez premiados pelo concurso Sonho de Criança. Para comemorar a data, A Tribuna na Escola recebeu desenhos de crianças de até 10 anos e os autores dos mais criativos foram presenteados com vale-compras da loja Xicko’s Brinquedos. O objetivo foi fazer as crianças soltarem a imaginação. A participação foi acima do esperado: mais de 200 desenhos foram recebidos pela organização do concurso.
Brincadeira. Com a turma do primeiro ano da E. M. Estina
Campi Baptista, em Praia Grande, a professora Adriana Gil utilizou uma reportagem sobre o uso de eletrônicos pelas crianças em detrimento de brincadeiras lúdicas para abordar a importância do brincar, os direitos da criança e o resgate das brincadeiras antigas, finalizando com o conhecimento das obras do artista Ivan Cruz, que retrata as brincadeiras antigas.
DIVULGAÇÃO