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Cidades
A TRIBUNA
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Segunda-feira 26
setembro de 2016
A Tribuna
Projeto socioeducativo de incentivo à leitura que utiliza o jornal como recurso didático e pedagógico, contribuindo para a formação de cidadãos leitores conscientes e participativos. Uma iniciativa de A Tribuna, em parceria com a Associação Nacional de Jornais (ANJ). Coordenadora Pedagógica / Editora: Carolina Viana Morgado Chagas Textos: Vagner Lima
na escola
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Escolas debatem o meio ambiente
Reportagens de A Tribuna inspiram atividades sobre o tema em unidades de ensino de quatro cidades da Baixada Santista DA REDAÇÃO
Reportagens de A Tribuna que abordavam o meio ambiente foram utilizadas por escolas de quatro cidades da região como ponto de partida de atividades de conscientização quanto ao tema.
FOTOS DIVULGAÇÃO
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UNIDOS PELO MEIO AMBIENTE
Na UME Dr. Derosse José de Oliveira, em Santos, a turminha do Pré B observou o jornal durante uma semana em busca de notícias sobre o meio ambiente. Os alunos confeccionaram cartazes com o auxílio da professora: uma pintura das mãos que representa a necessidade da união das pessoas com o intuito de preservar oambiente. “Eles acharam interessante que através do jornal obtinham informações não só da nossa cidade, bem como de lugares distantes. A tarefa foi relevante para despertar nas crianças a importância da preservação do meio ambiente, utilizando o jornal como referência”, conta a professora Deise Maria Souza João.
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BRINQUEDOS RECICLADOS
Na Creche São Jorge, em Santos, a turma do Pré construiu brinquedos com materiais reciclados para que entendam que o lixo pode ser reaproveitado. Parte de atividade sobre meio ambiente, os estudantes levaram para casa um peixinho feito com tampinhas de garrafas. Criaram, com ajuda da professora, um livro sobre o testemunho de uma árvore e cartazes a partir de pesquisa sobre o tema feita no jornal. “Em sala de aula, realizamos uma maquete em que os alunos coloriram alimentos que tiramos da horta. Ressaltamos sobre as enchentes e focos da dengue que não podem ficar esquecidos. Os alunos também foram conscientizados de não jogar lixo no chão e de economizar a água”, diz a professora Kátia Fagundes.
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SAINDO A CAMPO
Na UME Sofia Zarzur, em Cubatão, as professoras Daniela Santos França, Karla Brammerlo, Rosana Batista da Cruz e Vania Santos Oliveira trabalham a importância da preservação do ambiente com as turminhas do Infantil III e do Infantil IV. As crianças saíram para cuidar da praça em frente à escola, onde recolheram lixo, folhas e galhos que podem ser possível criadouro do mosquito da dengue. “Houve pesquisa no jornal sobre a preservação do ambiente e por fim resolveram fazer uma árvore com as folhas do jornal, buscando reciclá-lo, para exporem aos pais a importância da preservação. Os pequenos desde cedo têm e buscam estaatitudedospais. Temosmuitos agentes-mirins conscientes de seu papel na sociedade. E com isto, cumprimos nossa função, que é o de formar alunos conscientes e críticos em relação ao mundo que os cercam”, diz Patrícia Fontes Bullo, coordenadora pedagógica da unidade. CONSUMO EXAGERADO E LIXO
Na EMEIEF Sítio do Pica Pau Amarelo, em Mongaguá, após a turma do 2º A ler o livro O Consumo, de Cristina Von, e encontrar no jornal reportagens sobre lixo, os pequenos estudantes realizaram a conexão dos assuntos, debatendo os
6 1) Na UME Dr. Derosse José de Oliveira, houve confecção de cartazes de conscientização; 2) Na creche São Jorge, construção de brinquedos a partir de materiais reciclados; 3) Na UME Sofia Zarzur, em Cubatão, cuidados com a praça; 4) Na EMEIEF Sítio do Pica Pau Amarelo, debate a partir da leitura de livro; 5) Na EMEF Prof. Pedro Fernandes, as famílias foram envolvidas; 6) Na EM Profa. Maria da Penha, reportagem sobre o clima foi pontapé inicial
temas e registrando frases e desenhos, finalizando com a confecção do painel com fotos. “Todos os alunos participaram do processo de construção dos trabalhos com grande interação. Este projeto trouxe a conscientização para o consumo exagerado, pensando na quantidade de lixo produzida diariamente pelas famílias, locais adequados para o despejo do lixo e a consequência desse despejo em locais como terrenos baldios, esgotos e, principalmente,nas praias”, diz a professora responsável pela ativi-
dade, Geisa Alessandra da Silva Lopes. FAMÍLIA PARTICIPA DE TRABALHO
Na EMEF Prof. Pedro FernandesDante, também em Mongaguá, a professora Luciana Silva Souza utilizou uma reportagem para incentivar os alunos do 1º ano B a expressarem o que podem fazer para ajudar o meio ambiente. Os estudantes levaram para casa a proposta para registrar junto com os familiares atitudes que contribuam com o meio ambiente. “Após retorna-
rem as atividades, finalizamos confeccionando um mural na escola com as contribuições de cada família”, conta Luciana. DE OLHO NA PREVISÃO DO TEMPO
Na EM Profª Maria da Penha Correa Sanches, em Itanhaém, a educadora Andréia da Silva Rebouçasutilizou umareportagem sobre o clima como pontapé inicial de uma atividade onde os alunos do quarto ano analisaram durante um mês a previsão do tempo publicada no jornal. Segundo a educadora, os alu-
nos gostaram muito de discutir uma notícia de jornal sobre oclima, assunto pouco explorado em sala de aula. “Atividades que envolvam o clima não são frequentes em sala de aula, por isso o tema chamou bastante a atenção. Foram muitas as opiniõessobre as mudanças climáticasem nosso planeta eo quanto isso influencia no nosso dia a dia. Tivemos vários relatos de alunos sobre os problemas de saúde que o clima seco pode causar, e o cuidado que devemos ter para evitar grandes transtornos”, diz.
O trabalho interdisciplinar envolveu as disciplinas de Língua Portuguesa, por meio da leitura e análise da notícia; Ciências com análise da meteorologia, clima e meio ambiente; e Matemática, com interpretação e análise de tabela. “O jornal é um excelente portador de diversos gêneros textuais e serviu de ponto de partida para refletirmos sobre a mudança climática em nosso planeta, e o quanto a ação do homem pode interferir nas estações do ano, modificando padrões que eram estabelecidos pela natureza há milhões de anos. Eles compreendem o valor do jornal como veículo de comunicação, tão importante nos dias atuais, que registra fatospertinentes à sociedade”, diz.