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Cidades
A TRIBUNA
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Segunda-feira 6
julho de 2015
A Tribuna
Projeto socioeducativo de incentivo à leitura que utiliza o jornal como recurso didático e pedagógico, contribuindo para a formação de cidadãos leitores conscientes e participativos. Uma iniciativa de A Tribuna, em parceria com a Associação Nacional de Jornais (ANJ). Coordenadora Pedagógica / Editora: Carolina Viana Morgado Chagas Assistente / Redator: Vagner Lima
na escola
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Lendo o tempo no jornal
Em escola de Praia Grande, estudantes aprendem mais sobre a região e a previsão do tempo a partir do jornal DA REDAÇÃO
Na E.M. Carlos Roberto Dias, em Praia Grande, alunos do terceiro ano utilizaram o Jornal A Tribuna para aprofundar os conhecimentos sobre previsão do tempo, durante as aulas de Geografia. Para desenvolver com a turma a pesquisa sobre o tempo atmosférico e o clima na região, a professora Beatriz Aparecida utilizou imagens do jornal:pessoas emlugares diferentes e com vestes de várias formas, para tentar evidenciar o tempo atmosférico.
“Aproveitando as imagens, perguntei o que eles estavam observando. Onde acha que está essa pessoa? Como ela está vestida? Como será que estava o tempo nesse dia?”, conta a educadora. Ela perguntou aos alunos como estava o clima na escola no dia que o trabalho foi desenvolvido e pediu que eles olhassem uns para os outros e observassem se estavam agasalhados ou não, quais as semelhanças e diferenças, se gostam mais do frio ou do calor etc. Usando recortes de figuras,
Para desenvolver com a turma pesquisa sobre o tempo, a professora usou imagens de A Tribuna para que os alunos analisassem vários cenários
eles montaram cartazes exaltando as diferenças entre dias quentes e frios, como alimentação e modo de vestir. Segundo a educadora, no decorrer da sequência didática, visualizando o mapa da previsão, os estudantes foram observando, conversan-
do, comentando e fazendo a escrita da região. “Os alunos aprenderam, com esta aula, a compreender a diferença entre clima e tempo atmosférico. Identificando o clima nas regiões da Baixada Santista, confrontaram informações com base em da-
dos obtidos individualmente ou pelos grupos. Localizaram, registraram, analisaram informações. Desenvolveram o hábito do diálogo e da troca de ideias”, explica. Na opinião da educadora, o uso do jornal favoreceu a interação dos alunos, atingindo
oobjetivodeintroduzir omesmo na vivência e reflexão da atualidade, tornando um ser ativoeconsequentementeparticipativo da realidade social. “Devemos sempre buscar a melhor forma de repassar determinados conceitos aos alunose ojornal é um deles”.
Click Passeio. Na última terça-feira (30), um grupo de educadores de escolas do Programa A Tribuna na
Escola participou de um passeio cultural ao cinema. A atividade extracurricular teve como objetivo reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais. Eles foram escolhidos a partir de atividades realizadas em sala de aula, envolvendo o tema meio ambiente, durante o mês de junho. A ação tem o apoio da Translitoral.
Brincando, os estudantes perceberam dificuldades que pessoas com necessidades especiais enfrentam
A inclusão está em jogo Para instigar nos estudantes o olhar sobre o deficiente visual, a professora Estela Cavalcante realizou atividades na disciplina de Direito e Cidadania das unidades Ponta da Praia, Embaré (Santos) e Praia Grande do Colégio Objetivo. Com os olhos vendados, os participantes deveriam lançar uma bola com guizos ao fundo da quadra do outro time, que tentava ouvir a bola e impedir sua passagem. O objetivo do trabalho é fazer o estudante perceber as dificuldades que pessoas com necessidades especiais enfrentam, vivenciando algumas si-
Brincando Objetivo do jogo é fazer o aluno vivenciar uma experiência pela percepção de uma pessoa cega e explorar o respeito às pessoas com deficiência visual.
tuações pelas quais passam. Nas turmas de sétimo ano da unidade, o foco foi a questão da inclusão na escola, no mercado de trabalho e no esporte, colocando os alunos no
lugar do deficiência visual, por meio do jogo. Já na turma de sexto ano, o foco foi uma dinâmica voltada aos pedestres com deficiência visual, onde um jovem deveria conduzir outro aluno vendado por um pequeno percurso. Segundo Estela, os estudantes adoraram. "Ao término da atividade, conversamos sobre seus sentimentos e dificuldades, e concluímos o assunto com chave de ouro: fazer o aluno vivenciar uma experiência pelo ponto de vista de uma pessoa cega". A atividade foi produtiva, por explorar o respeito aos deficientes visuais. "Nada melhor do que se colocar no lugar do outro para compreender suas necessidades, ampliando a visão de mundo do aluno. Precisamos de jovens capazes de perceber e defender os interesses de todos, respeitando leis e cumprindo seus deveres", diz.
Alimentação saudável. Na UME Oswaldo
Justo, em Santos, a partir de informações publicadas no jornal, o professor José Roberto Dantas do Nascimento desenvolveu um trabalho para orientar os estudantes do segundo ano da unidade para uma vida mais saudável, como alimentação balanceada e prática de atividades físicas. "Terminamos saboreando uma deliciosa salada de frutas preparada com todo carinho pelas mães presentes e um relaxante passeio pelos jardins no entorno da escola", conta.
Crônica. No terceiro ano do
Ensino Médio do Sesi 412, em Santos, a professora Grasielly Lopes trabalhou a relação do gênero com o jornalismo. “Estudamos os textos do cronista Luiz Alca de Sant'Anna e seus temas próprios do cotidiano. Verificamos também a origem do gênero e sua mudança ao longo dos anos, estudamos diferentes cronistas e para finalizar, em duplas, os alunos escolheram uma notícia ou reportagem publicadas no jornal para, a partir dela, produzir uma crônica atendendo às características do gênero e ao tema da matéria escolhida”, explica a educadora.