Folha da Ufersa - Edição 07

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FOLHA DA U FERSA INFORMATIVO INTERNO DA U NIVERSIDADE F EDERAL RURAL DO S EMI-ÁRIDO

J ULHO DE 2014 E D. N º07 - M OSSORÓ/RN

OBRAS

Crescer, crescer...

Esse é o verbo que melhor define a Universidade Federal Rural do Semi­Árido nos últimos 09 anos. Tanto n o c â m p u s c e n t r a l d e M o s s o r ó , q u a n t o e m A n g i c o s , C a r a ú b a s e P a u d o s F e r r o s , o vo l u m e d e o b r a s r e g i s t r a d o c o n f i r m a a c o n s o l i d a ç ã o d e u m a g r a n d e u n i ve r s i d a d e n a R e g i ã o d o S e m i á r i d o d o N o r d e s t e . P á g s . 04 e 05 .

PRÁTICA Laboratórios voltados para o avanço tecnológico. Pág.03

CAADIS

Trabalho para uma Ufersa cada vez mais democrática e inclusiva. Pág. 07

SAÚDE

Comunidade acadêmica da Ufersa dispõe de atividades aquáticas. Pág.08

E Mais: - QUEM FAZ A U FERSA: P RÓ-REITOR DE ASSUNTOS C OMUNITÁRIOS, PROF. RODRIGO S ÉRGIO F. DE M OURA; PÁG . 02 - S ERVIÇO S OCIAL AMPLIA ATUAÇÃO NOS QUATRO CÂMPUS DA U NIVERSIDADE. PÁG . 06 - N OSSOS VALORES: M ARIA AUXILIADORA DOS S ANTOS, A PROFESSORINHA; PÁG . 07 - U FERSA QUASE DUPLICA NÚMERO DE SERVIDORES EFETIVOS; PÁG . 08 P RODUZIDO PELA ASSESSORIA DE C OMUNICAÇÃO DA U FERSA www.ufersa.edu.br

AV. F RANCISCO M OTA, 572 B AIRRO C OSTA E S ILVA M OSSORÓ-RN | CEP: 59.625-900


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F OLHA DA U FERSA | J ULHO DE 2014

EDITORIAL

Com a certeza de que a luta continua, chegamos a mais uma edição da nossa Folha da Ufersa. Se não avançamos, ficamos com o aprendizado do grande escritor Fernando Pessoa ao afirmar que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. No nosso caso, a causa não foi pequena. Pois bem, melancolia a parte, estamos no batente para mostrar o crescimento acelerado da nossa Ufersa. Chegamos a 7ª Edição com muitas novidades que vão nos transportar para um dimensionamento do que está se transformando a nossa Universidade nos últimos nove anos. Um crescimento estrutural, com novas obras e novos equipamentos. Um crescimento em recursos humanos, com a chegada de novos professores e técnicos e, consequentemente, da valorização do ensino, da pesquisa e da extensão. É isso, espero que gostem e que também nos enviem sugestões. Boa leitura.

Passos Junior

assecom@ufersa.edu.br | Editor

QUEM FAZ A UFERSA

Rodrigo Sérgio F. de Moura Pró-Reitor de Assuntos Comunitários

Ingressei na Ufersa em agosto de 2006 e fui lotado no Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais – DACS, na área de direito. Foi um bom desafio chegar em uma universidade com apenas um ano de sua transformação, oriunda da então Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM. Inicialmente, além de ministrar aulas, presidimos diversas comissões, sendo a mais importante a que elaborou o projeto pedagógico para a criação do curso de direito. Este processo teve etapas importantes, como a defesa do projeto perante o Conselho Federal da OAB e várias viagens ao MEC e INEP para a liberação do curso. Em abril de 2007 fomos convidados a participar da equipe de gestão da Ufersa, na função de Assessor Jurídico. Em fevereiro de 2008 assumimos a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e no ano seguinte acumulamos a gestão da presidência da Fundação Guimarães Duque, fundação de apoio à Ufersa. Nesse período, tivemos a oportunidade de trabalhar com a reitoria a questão da escolha dos locais e dos terrenos onde foram construídos os câmpus fora da sede, inclusive os processos de doação dos terrenos. Desde junho de 2012 estamos à frente da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários. Neste momento, nossa universidade vivencia um momento importante para a assistência estudantil, com um acréscimo gradual nos últimos três anos

EXPEDIENTE

dos recursos do PNAES, o que nos propiciou um significativo aumento no número de bolsas em todos os câmpus, subsídio no restaurante universitário para mais de 1.200 refeições/dia, destinadas a alunos de graduação presencial no câmpus de Mossoró. A universidade, por meio de ações do nosso magnífico reitor, captou recursos para aquisição de 03 (três) ônibus para transporte de alunos nos câmpus de Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros e para a construção de três restaurantes universitários e residências universitárias em cada um desses câmpus. Novos servidores foram empossados nesse período, para apoiar as ações de assistência estudantil em todos os câmpus. O grande desafio para os próximos anos nessa área é a luta na captação de recursos para a construção de parques esportivos nos câmpus, para alavancarmos a prática desportiva também fora da sede, uma vez que esta já conta com uma estrutura regular que atende a centenas de estudantes e servidores. Neste ano, começaremos a reforma e a ampliação do ginásio poliesportivo em Mossoró visando à melhoria das condições para as práticas desportivas que são oferecidas no espaço.

Ra d a m és D a n ta s Felicidade na visão de Platão Certamente, felicidade deve ser a palavra mais encontrada nos livros de autoajuda disponíveis no mercado editorial. Centenas de livros com fórmulas mirabolantes sobre como ser feliz. É mais ou menos assim: "os dez passos para ser feliz", "as vinte etapas do sucesso", etc. Vamos abordar esta questão através de três grandes autoridades: Platão (o pai da filosofia), Aristóteles (pai da ciência, principalmente nos aspectos da investigação científica) e Cristo (o pai do cristianismo). Para Platão, a felicidade estava associada ao desejo, muito bem visto no seu famoso diálogo O Banquete. Sócrates, seu mestre, neste diálogo define felicidade como a satisfação dos desejos. A palavra grega que Platão usa para este fim é EROS. Eros é o desejo, e desejo o que significa? Sócrates então explica: é a busca do que não se tem. Essa definição é terrível, pois se o desejo acaba, a felicidade também. Algo muito parecido com as compras de final de ano: compra-se o que se deseja, e conforme Platão, agora que já se tem o que não tinha, o desejo acaba e a felicidade também. Um exemplo: um colega te apresenta o novo Iphone 5S. Gastou o que não tinha com o que não precisava para impressionar quem não o conhece. Daí, surge o IPhone 6S. O que acontece com o 5S? Torna-se um fator de insatisfação, pois o desejo agora é pelo outro que ainda não chegou. Essa história se repete com carros, roupas, sapatos, etc. E no trabalho, como seria a abordagem de Platão? Bom, no mundo corporativo, o EROS se apresenta no desemprego. Você então estuda com força, horas a fio. Dias, noites, finais de semana, finalmente passa no concurso e, portanto, seu desejo de ter um emprego público agora é satisfeito. O problema é que, como agora o desejo já foi satisfeito, começa-se a perceber a desmotivação no ambiente de trabalho. Como o crescimento na carreira é mais lento, então, vem a desmotivação principalmente para a geração Y, que já nasceu em um mundo de conexão, mobilidade e portabilidade com banda larga, ou seja, velocidade e qualidade não são mais antagônicos como eram para as outras gerações. Aristóteles nos apresentará uma abordagem totalmente antagônica a de Platão, uma saída para esse dilema, mas isso será na próxima edição. Sucesso e até lá.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFERSA - EDIÇÃO: P ASSOS J ÚNIOR. TEXTOS: P ASSOS J ÚNIOR, H IGO LIMA E VANESSA D'O LIVIÊR. PROJETO DIAGRAMAÇÃO : AMANDA F REITAS . FOTOS : E DUARDO M ENDONÇA, P ASSOS J ÚNIOR E VANESSA D 'O LIVIÊR. REVISÃO : D IEGO F ARIAS E AMANDA F REITAS .

GRÁFICO :

AMANDA F REITAS.

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA UFERSA - REITOR: J OSÉ DE ARIMATEA DE M ATOS. VICE- REITOR: F RANCISCO O DOLBERTO DE ARAÚJO. CHEFE DE GABINETE: M ÁRCIA DE J ESUS XAVIER. PRÓ- REITOR DE GRADUAÇÃO: P ROF. AUGUSTO C ARLOS P AVÃO. PRÓ- REITOR DE PLANEJAMENTO: G EORGE B EZERRA RIBEIRO. PRÓ- REITORA DE ADMINISTRAÇÃO: ANAKLÉA M ÉLO S ILVEIRA DA C RUZ C OSTA. PRÓ- REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS: KELIANE DE O LIVEIRA C AVALCANTE. PRÓ- REITOR DE PESQUISA E PÓS- GRADUAÇÃO: P ROF. RUI S ALES J ÚNIOR. PRÓREITOR DE EXTENSÃO E CULTURA: P ROF . F ELIPE DE AZEVEDO S ILVA RIBEIRO . PRÓ - REITOR DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS : P ROF . RODRIGO S ÉRGIO F ERREIRA DE M OURA.


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INOVAÇÃO

Laboratórios direcionam vocação para pesquisa Infraestrutura e equipamentos de ponta fomentam o conhecimento produzido pela Ufersa

Centro de Inovação Tecnológica do Semiárido Entre os complexos de laboratórios da instituição, um dos destaques é o Centro de Inovação Tecnológica do Semiárido – CITed, estrutura multidisciplinar e multiusuário onde pesquisadores de Ciência da Computação, Física, Química, Matemática e Engenharia de Energia se integram para o desenvolvimento de soluções e produtos voltados às necessidades regionais. O CITed tem em sua estrutura mais de R$ 1,5 mi em equipamentos para atender 3 programas de pósgraduação da Ufersa e trabalhos experimentais de instituições parceiras. Cerca de 50 alunos de pós-graduação fazem uso do espaço, além de outros 10 da iniciação científica.

Laboratório de Física, Química e Matemática

A Ufersa encara um crescimento em diversos aspectos que fortalecem seu protagonismo na região à medida que se consolida como uma universidade de arrojadas pesquisas. Boa parte desse material de inovação deve-se ao aparato laboratorial espalhado nos quatro câmpus. A infraestrutura e equipamentos dos laboratórios dão auxílio ao conteúdo de ensino da sala de aula e, em maior proporção, às pesquisas de Iniciação Científica e da Pós-Graduação. Em números, só no câmpus central estão instaladas quase 80 unidades, distribuídas pelos 5 departamentos com caráter multidisciplinar para atender os cursos e projetos. A maior concentração está no Departamento de Ciências Animais – DCAN com 53, incluindo centros integrados, fábrica de ração e biotério. O Departamento de Ciências Exatas e Naturais - DCEN dispõe de um dos maiores conglomerados laboratoriais em estrutura e pesquisas. Para atender às disciplinas dos cursos de graduação, o Lab QFM - Química, Física e Matemática é uma arrojada estrutura de 2 blocos com capacidade para receber até 200 alunos simultaneamente, equivalente a 10% do total de estudantes matriculados em BCT e Computação.

Para a construção do Complexo de Laboratórios das Engenharias em Mossoró serão R$ 9 mi, além de estrutura laboratorial para o curso de Engenharia Florestal. Em Pau dos Ferros serão mais R$ 2 mi para o bloco de Laboratórios das Engenharias, em fase de projeto. Na planilha de obras de laboratórios da Superintendência de Infraestrutura – SIN há ainda novas estruturas para Laboratório de Água de Solos; Laboratório de Ciência e Computação; Patologia (Reforma), Centro de Pesquisa de Ciências Vegetais, e laboratórios de Engenharia nos câmpus de Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. Para o reitor, o investimento é um esforço para assegurar o crescimento qualitativo. “A Ufersa tem sido contemplada com investimentos que asseguram a infraestrutura necessária para a expansão da Instituição com mais qualidade no conhecimento que movimenta”, conclui o professor José de Arimatea de Matos.

NOVAS OBRAS

Se depender de investimentos, o futuro está assegurado. No final de 2013, o reitor José de Arimatea de Matos anunciou um pacote de R$ 40 mi de investimento em obras e a segunda maior fatia vai para a estruturação dos cursos de Engenharia.

Imagem ilustrativa do Complexo de Laboratórios das Engenharias

>> O periódico IEEE Transaction on Magnetics destacou na capa de dezembro de 2013 os avanços em pesquisas que podem contribuir para a computação quântica e a gravação magnética. Dos 7 pesquisadores, dois estão lotados no DCEN e estão concentrados no CITed. Leia mais no ufersa.edu.br.

>> Na edição de outubro de 2013, a Folha da Ufersa trouxe reportagem sobre o complexo de laboratórios do Limnoaqua, que dedica sua atividade às águas e vem se destacando no cenário nacional. Relembre!


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CONSOLIDAÇÃO A Universidade Federal Rural do Semi-Árido chega aos nove anos, completados em 1º de agosto, com acelerado ritmo de crescimento nos quatro câmpus da instituição – Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. São obras que representam investimentos superiores a R$ 67,4 milhões, aplicados na educação superior do Estado. Atualmente, são 41 obras em andamento, sendo 31 delas contratadas a partir do segundo semestre de 2013. Para se ter ideia do volume de edificações, mais de 600 operários da construção civil estão trabalhando nas obras contratadas pela Ufersa. Quem visita qualquer um dos quatro câmpus constata que a Ufersa ainda é um grande canteiro de obras. A expansão da infraestrutura predial e urbana representa investimentos que vão melhorar as condições de ensino/aprendizagem. São novos laboratórios, salas de aulas, salas de professores, prédios administrativos e de assistência estudantil, como: restaurantes e residências universitárias. “Os recursos para assistência estudantil, bem como das obras complementares dos Câmpus de Angicos e Mossoró são extras, advindos de negociações com o Ministério da Educação”, frisa o reitor da Ufersa, professor José de Arimatea de Matos. As obras em andamento deverão estar concluídas entre o segundo semestre deste ano e o final de 2015. No total, serão mais de 110.115m² de área construída agregada nos quatro câmpus da Universidade Federal Rural do SemiÁrido. Além das construções em andamento, estão sendo realizados os procedimentos para a contratação de

Crescimento

mais 8 obras, ainda no exercício de 2014. Para o reitor, as perspectivas de crescimento continuarão a médio prazo, com a implantação do curso de medicina em Mossoró e Assú. “Já temos aprovados R$ 6 milhões para o início das obras que estão previstas para iniciarem até o final desse ano”, frisa o reitor. Só no câmpus central, em Mossoró, são mais de R$ 30,7 milhões investidos com obras estruturantes, que inclui cinco novos blocos de laboratórios (Engenharia Florestal, Engenharias, Computação, Pesquisa em Ciências Vegetais e Análise de Solo, Água e Plantas do Semiárido), bloco de salas de aula com dois pavimentos, centro de convivência leste, hospital de grandes animais e a residência universitária feminina. Só no préO laboratório do curso de Engenharia Florestal é um dos quatro em dio que irá abrigar os laboratórios dos cursos de engenharias, com quatro pavimentos, estão sendo Prédios antigos são investidos mais de R$ 9,1 milhões. As reformados melhorias incluem também o complemento da urbanização do câmpus, uma As melhorias estruturais benova rede de distribuição de água, entre neficiam também alguns prédios outras. mais antigos do câmpus de Mossoró que passaram por ampla reforma, como é o caso do prédio da Pós-Graduação em Fitotecnia e o prédio de Sementes. “Essa reforma representa a conquista de uma meta de mais de 15 anos. Agora, o nosso programa faz jus ao conceito 5 da CAPES”, afirma o Coordenador da Pós-Graduação em Fitotecnia, professor Wander Mendonça. Alguns setores também passaram por grandes reformas como o Registro Escolar, no prédio da Reitoria, que ganhou espaço bem mais amplo para o desenvolvimento das atividades. “Estamos funcionando num ambiente digno, proporcionando um melhor atendimento à comunidade acadêmica”, considera a diretora da Divisão de Registro Escolar, Joana D’Arc Veras de Aquino.

Professor Wander Mendonça satisfeito com a reforma do prédio da Pós em Fitotecnia

pleno


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Obras estruturantes estão sendo executadas em todos os Câmpus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, totalizando 41 obras, num investimento superior a R$ 67 milhões

Prédio do Memorial Paulo Freire está em construção no Câmpus de Angicos

Consolidação em Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros

construção na Ufersa Mossoró e um quinto já está em processo de licitação

Em Caraúbas, a residência universitária é uma das obras em andamento

Em Pau dos Ferros, a biblioteca é uma das nove obras em execução

Não há dúvidas de que os municípios de Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros vivenciam uma realidade bem melhor com a implantação da Ufersa. A instalação dos câmpus proporcionou a ida de centenas de estudantes, professores e técnicos administrativos para morar nesses municípios. Atualmente, 2.777 universitários, 189 professores e 125 técnicos formam a comunidade acadêmica nos três municípios. Por isso, novos prédios estão sendo construídos em Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. No câmpus de Angicos, o montante investido com novas obras supera R$ 10,3 milhões, em 06 obras. O câmpus está recebendo o segundo bloco de salas de professores e de sala de aula, um bloco de laboratórios, o Memorial Paulo Freire, além do restaurante e da residência universitária. “O câmpus possui apenas cinco anos de existência. Começou em um colégio com apenas 11 professores e nenhum técnico. Neste curto período, foi implementada infraestrutura física e de pessoal para garantir bons conceitos na avaliação do MEC”, afirma o diretor do Câmpus de Angicos, Joselito Medeiros. No Câmpus da Ufersa em Caraúbas são 07 obras, num investimento superior a R$ 10,7 milhões. São 02 blocos de laboratórios, um segundo bloco de salas de professores, o prédio administrativo, um segundo bloco de salas de aula, sendo esse com

dois pavimentos, e o restaurante e a residência universitária. "A Ufersa representa para os jovens, sociedade caraubense e toda a região um novo paradigma de desenvolvimento, com perspectiva de oportunidades em vários seguimentos, além da educação superior. O crescimento do câmpus proporciona melhorias nas condições de aprendizado, incentivando cada vez mais a procura e o ingresso na nossa Instituição", acredita a diretora do Câmpus de Caraúbas, professora Edna Rocha. Essa mesma realidade se verifica no Câmpus de Pau dos Ferros, onde estão sendo investidos mais de R$ 12,7 milhões em obras, com a construção de dois blocos de sala de professores, um segundo bloco de sala de aula (2 pavimentos), um segundo bloco de laboratórios, a biblioteca e o restaurante e residência universitária. Ainda em Pau dos Ferros, outras duas obras remanescentes de 2012 estão em fase de conclusão: o centro de convivência e o prédio do almoxarifado, patrimônio e transporte, ambas no valor de R$ 3,1 milhões. “O Câmpus da Ufersa em Pau dos Ferros já desponta como uma grande oportunidade para os alunos que concluem o Ensino Médio e querem ingressar em estudos de nível superior aqui na microrregião do Alto Oeste Potiguar, bem como em alguns municípios de estados vizinhos, como Ceará e Paraíba”, afirma o professor Alexsandro Pereira Lima, diretor do Câmpus de Pau dos Ferros.


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ATUAÇÃO

Programa amplia Serviço Social Acompanhando o crescimento da Universidade, as assistentes sociais da Ufersa consolidam o programa Ufersa em Ação e expandem as atividades aos quatro câmpus da instituição

Ação de saúde voltada para o homem

As nove assistentes sociais desempenham suas atividades nos quatro Câmpus da Ufersa

Lançado há menos de seis meses, o programa “Ufersa em Ação, Serviço Social em Atuação”, desenvolvido por Assistentes Sociais da Universidade será ampliado. O trabalho realizado em Mossoró, Angicos e Caraúbas agora se estende ao Câmpus de Pau dos Ferros e a equipe já está trabalhando no dimensionamento do programa. “A Ufersa ampliou o número de Assistentes Sociais e isso está possibilitando uma atualização e crescimento do programa. Estamos ampliando nossa atuação e isso é muito bom. Ganha a Universidade, a categoria e principalmente a comunidade acadêmica que contará com serviço especializado”, destacou a assistente social

Prioridade para três eixos de atuação O programa Ufersa em Ação, Serviço Social em Atuação, trabalha com três eixos: discentes, servidores e comunidade. Para cada uma dessas linhas, são priorizadas ações que atendam às necessidades do segmento. “O programa rompe com a ideia equivocada de que o assistente social no ensino superior só trabalha com assistência estudantil. A atuação dos assistentes sociais na universidade é bem mais ampla e o programa

Janaina Holanda. Ela explica que no dia 01 de agosto acontecerá o I Encontro de Socialização do Serviço Social da Ufersa. O evento terá tripla funcionalidade: dar boas-vidas às novas profissionais, socializar experiências desenvolvidas no âmbito da universidade e discutir questões pertinentes à profissão. “Vamos socializar experiências, planejar ações do programa e também discutir assuntos bem específicos da profissão como a Lei das 30h do Assistente Social (Lei 12.317, de 26 de agosto de 2010) e a institucionalização do Serviço Social dentro dos câmpus, o que dará maior legitimidade aos profissionais que lá estão”, detalha Holanda. detalha isso”, reforçou a Dra. Ludimilla Serafim, professora coordenadora do Programa. Assistente social de formação, a docente detalha que, através do programa, o Serviço Social poderá, inclusive, oferecer cursos com certificação reconhecida pela universidade. Além disso, as profissionais também irão executar levantamento socieconômico com objetivo de desenvolver ações de intervenção. A meta inicial é que, neste primeiro ano de execução, 40% do alunado seja contemplado no programa,

Janaína Holanda propõe o planejamento das ações

Solenidade de apresentação do Programa

que visa ultrapassar 50% já em 2015. A frente de atuação para este público passa por ações que atendam o ingresso do aluno na Ufersa, bem como a sua permanência e momentos preparatórios para a saída da Instituição. O mesmo modelo se estende para os servidores. Já para a comunidade em geral, o Serviço Social será responsável pela realização de iniciativas pontuais, na medida em que as demandas da sociedade forem surgindo. O Programa é coordenado pelo Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais (Dacs).


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NOSSOS VALORES

Maria Auxiliadora, a “professorinha” Aos 12 anos, a família da professora Maria Auxiliadora dos Santos trocou o frio das serras da cidade de Martins pelo calor de Mossoró, onde se fixou. Na nova cidade concluiu ensino fundamental, secundarista e superior. Nessa última fase de formação inicia a sua história na Esam. Concluiu o curso de Economia na, hoje, UERN em 1967 e já no ano seguinte foi a única mulher entre os 27 alunos da 1ª turma do curso de Agronomia da Esam. Desse total, apenas 13 concluíram e, com isso, a professorinha, como é conhecida, se tornou a primeira agrônoma do RN. Uma trajetória ininterrupta de desafios. O primeiro contato com a docência foi aos 14 anos nas turmas primárias. Com “os meninos grandes”, assim ela denomina os estudantes da graduação, a primeira experiência veio no último ano do curso ao assumir a monitoria de uma disciplina e, em seguida, o posto com o desligamento do professor titular. Não faltaram mais disciplinas. Na instituição dividiu o tempo entre a sala de aula e atividades administrativas, ocupando cargos em diversas coordenadorias na Esam (análogos ao que hoje são às Pró-reitorias), chefia do Departamento de Fitotecnia, secretarias e membro titular de conselhos. A primeira pausa na frenética carreira da EsamUfersa foi em 1974, ao se afastar para especialização na Colômbia. Já o Mestrado na Universidade da Costa Rica foi em 1977. A outra pausa aconteceu quase 10 anos depois, em 1988, ao embarcar para Minas Gerais

e na Universidade Federal de Viçosa doutorou-se em cultura consorciada de mandioca e feijão. Do primeiro ingresso na Instituição, aposentou-se em 1991, mas como dispunha de plena produtividade prestou concurso e retornou à Ufersa. No fim dos anos 90, Maria Auxiliadora incluiu a evangelização na sua rotina. À frente do movimento Esam para Cristo - que se transformou em Ufersa para Cristo – lutou pela construção da capela (ainda integra a comissão de construção). Entrou para o bloco de aposentados da Ufersa em 2012, mas está longe de abandonar a Instituição, pois articula com a Diocese a possibilidade da criação da Pastoral Universitária.

CAADIS

Por uma universidade mais inclusiva A Coordenação de Ação Afirmativa, Diversidade e Inclusão Social (CAADIS) foi implantada em 2012, vinculada à Reitoria da Ufersa, com um conjunto de ações voltadas para estudos e adoção de medidas de políticas afirmativas de inclusão social, que envolvam o acesso e permanência estudantil na universidade, no contexto de democratização do acesso à educação superior pública, gratuita e de qualidade. A Caadis mantém constante diálogo com as comunidades, entendendo que a universidade é um espaço propício para o tratamento e reconhecimento da diversidade. Com atuação nas áreas de ações afirmativas, diversidade e inclusão das pessoas com necessidades específicas, educação étnico-racial, quilombola, indígena, do campo, contribuindo para a construção de um ambiente inclusivo na educação superior. Dentre as atividades desenvolvidas por essa coordenação, estão as finalidades de realizar estudos e propostas para a implantação de programas e medidas de ações afirmativas e inclusão social; promover diálogo sobre ações afirmativas com todos os segmentos universitários e comunidade. Também é finalidade da Caadis propor mecanismos de monitoramento, acompanhamento e avaliação sistemática das medidas adotadas na universidade; a criação de comissões, núcleos e comitê gestor de políticas afirmativas e inclusão social. Durante esses quase dois anos de atuação, já foram desen-

Ligada à reitoria, a Caadis tem como principal desafio colocar em prática ações de cunho inclusivo no âmbito da Universidade

volvidas atividades educativas e ações para discussão de medidas de apoio à permanência de estudantes oriundos de escolas públicas na universidade e iniciativas pra garantir as condições de acessibilidade física, pedagógica, nas comunicações e informações, nos diversos ambientes, instalações, equipamentos e materiais didáticos.


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GESTÃO DE PESSOAS

Desafio para os novos servidores Em quatro anos, o quantitativo de servidores da Ufersa quase duplicou, registrando aumento de 95% no número de técnicos e de 75% no número de professores “Estamos num contexto O quantitativo de pesde desenvolvimento e todos soal – professores e técnicos nós temos um papel importanadministrativos – tem sido te para o crescimento da Unicrescente na Universidade versidade. O sucesso das nosFederal Rural do Semi-Árido. sas ações reflete diretamente Só nesse primeiro semestre, no serviço que levamos aos foram 127 profissionais emnossos usuários, bem como no possados. Desse total, 50 são desenvolvimento que queredocentes e 77 são servidores mos para a sociedade”, ressalta técnicos. Os professores foa pró-reitora de Gestão de ram distribuídos para todos Pessoas, Keliane Cavalcante . os câmpus. Caraúbas receEm menos de quatro beu 13 docentes; Pau dos anos, o número de professores Ferros, 11; e Angicos, 12 subiu 75%, passando de 312 professores. Na Ufersa Mospara 547. Com relação ao soró, 14 novos docentes toNesse primeiro semestre, 127 novos servidores tomaram posse número de técnicos, o percenmaram posse nesse ano. tual registrado é ainda maior, Já a distribuição dos Universidade. Foram 30 para Ufersa servidores técnicos, tanto de nível médio Caraúbas, 20 para Pau dos Ferros e 04 com 96%. Em dezembro de 2010, a como de nível superior, reforçou o para Angicos. Na Ufersa Mossoró, são 23 Ufersa contava com 281 técnicos e, atualmente, somam 550. quadro de pessoal nos quatro câmpus da novos servidores técnicos.

SAÚDE

Atividades aquáticas: uma boa opção Na piscina da Ufersa são oferecidas hidroginástica e natação para a comunidade acadêmica

Na piscina da Ufersa, são oferecidas hidroginástica e natação

A natação e a hidroginástica têm sido opções de muitos estudantes e servidores para a prática da atividade física. Além de contribuir para uma melhor qualidade de vida, os exercícios na água são mais relaxantes e contribuem para um melhor desempenho cardiorrespiratório. Para participar das atividades na piscina da Ufersa, os interessados precisam procurar a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, munidos

de foto 3x4, comprovante de matrícula (no caso de estudante) ou comprovante do SIAPE (no caso de servidor), realizar o exame de pele e por fim preparar a carteirinha da piscina. As inscrições são realizadas nas três primeiras semanas de cada período e geralmente continuam no decorrer do semestre, isso dependerá do preenchimento das vagas. Atualmente, o parque aquático tem 110 participantes das atividades, sendo 85 na natação e 25 na hidroginástica. As atividades de natação são oferecidas para três Armando Melo, educador físico categorias: iniciante, intermediário e avançado. Os alunos iniciantes têm aula às terças e quintas, das 16h30 às 17h30 ou 20h às 21h. Os intermediários têm aula nesses mesmos horários, mas nos dias de segunda, quarta e sexta. Para os alunos que participam da categoria avançado o treino acontece todos os dias com a piscina disponível das 17h30 às 20h. A hidroginástica acontece nos dias estabelecidos nas segundas, quartas e quintas, no horário de 17h40 às 18h30.


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