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WALTER ANTONIO STAIGER A1 B2 C2 D2

Reflexões Acerca do Contexto da Nossa Geração

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O Vestibular e a AMAN

Somos oriundos de uma geração peculiar, nascidos na década de 50, que impactou o mundo com inovações tecnológicas, mudanças comportamentais, culturais e sociais.

Geramos, vivenciamos e acompanhamos mudanças que nos moldaram:

Vivenciamos o nascimento do movimento hippie, mesmo com nossos cabelos cortados;

Nós somos a geração que trocou o linho dos ternos pelo jeans e a camiseta, mesmo usando uniforme por sete anos.

A nossa geração desenvolveu e popularizou, entre outras inovações:

A minissaia, como novo símbolo da moda feminina;

O smartphone e os tablets;

Deixamos o bolero pelo rock; O gigantesco IBM foi transformado num PC.

Nossa geração se refletiu na geração dos nossos pais.

A geração de nossos pais seguiu os padrões comportamentais de seus pais.

A nossa geração impactou a geração de nossos pais.

Nossos pais não tiveram o que nós tivemos.

O pai passou a usar jeans porque o filho usava.

Quebramos paradigmas e dogmas da geração de nossos pais, nem sempre com tranquilidade; e isso se reflete no futuro dos nossos filhos e netos com mudanças a partir do nosso tempo. Nossos netos terão coisas que não tivemos... E assim caminham as gerações.

AA Karam

• Chegada na AMAN

Há 48 anos, em 06 de fevereiro de 1973, o pessoal do CMPA, da turma de 1972, embarcava num ônibus da empresa Penha, na rodoviária de Porto Alegre, com destino à AMAN.

Deixamos familiares, amigos e seguimos o nosso destino em busca dos sonhos!

O meu derrancho na viagem foi o AITA e o aluno mais antigo era o MORALES.

No dia 07 de fevereiro de 73, mais ou menos pelas 8h, ou 9h, o ônibus deixou-nos no Portão Monumental.

De lá, seguimos a pé com nossas malas pelo retão (650 m) que liga o Portão Monumental ao Conjunto Principal. Quantas dúvidas e desafios...

Tinham nos alertado: se caírem na 3ª Cia C Bas, estão ferrados...

E lá fomos, bufando e arrastando nossas tralhas. Retão interminável...

Chegamos ao Estado-Maior da AMAN e três frangos (oficiais) já nos esperavam com as pranchetas na mão.

O Morales comandou: – “Alto”, “cobrir”, “ firme”. E foi apresentar o grupamento.

Não terminou a apresentação. De cara, tomamos a primeira “mijada”.

O alemão Pöpll, bem na testa, com aquela posição de sentido meio CM, e um dos frangos logo gritou: – “Que estão pensando, podem fazer a meia volta e pegar o ônibus de volta. Isto aqui não é colégio”.

E eu comecei a pensar: “Quê vim fazer aqui? Isso é pra doido”.

Após nova apresentação, um dos frangos começou a chamar os nomes, separou os da 1ª Companhia e partiu com o pessoal para a ala.

Já não fiquei na 1ª...

Logo após, outro frango chamou mais alguns nomes e foram para a 2ª Cia.

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