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MÁRIO ANTONIO CASTRO RIBAS A2 B3 C3

ganhara a maioria das provas que competira. Por isso, aumentava sua fama e conhecido era o seu apelido: Muçum. Na verdade, nunca gravei seu nome. Era uma verdadeira cobra d’água.

Cumpriu-se a programação e, às 15h30min, uma série de apitos curtos marcou a chamada para a 1ª eliminatória dos 100m livres; seguiu-se um apito longo e nos aproximamos dos blocos de partida.

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O juiz da prova comandou: “Às suas marcas”! Nessa ocasião, todos os atletas devem posicionar-se para a largada, absolutamente imóveis, aguardando o sinal de largada.

A torcida, em respeito à concentração dos atletas, mergulhou num profundo silêncio. A tensão tomou conta do ambiente... Alguns prenderam a respiração.

Eu infringi a norma da imobilidade, arrisquei olhar para meu lado direito e... – Minha nossa!... Me deparei com um atleta cheio de estilo tomando posição.

Minha posição na raia não poderia ser mais ingrata, eu estava sendo apresentado ao lado do aluno polivalente, MUÇUM!!!

Tremor de cima a baixo. Não é necessário explicar que o moral caiu abaixo do último azulejo da piscina, e o resultado foi muito abaixo do desejado.

Nossa delegação não tinha como ponto forte a natação. Nossos treinamentos não foram dos mais proveitosos, dado, principalmente, às condições climáticas adversas no inverno, em piscina fria.

Uma observação à parte, as provas a que sempre me dediquei mais foram as de arremessos e corridas de velocidade, tanto no atletismo do Colégio Militar quanto no do Internacional, onde competi desde a categoria Infantil.

A torcida compreendeu; aplaudiu à saída da piscina e retomou a euforia que sempre lhe distinguiu.

Mais uma vez nossa premiada torcida portou-se à altura. Parabéns, dedicados colegas e obrigado pela contribuição.

AA Aita

A sunga voadora

Numa daquelas geladas sextas-feiras de treino, a equipe da natação retornava do treino no Glória, quando voou da carroceria minha sunga de piscina. Foi uma gritaria só, como não poderia deixar de ser, um incidente que virou farra. Naturalmente, passei a ser motivo de bullying, que àquela época não tinha a interpretação pejorativa de intimidar. Era uma sadia brincadeira.

Havíamos tomado canecas de chocolate quente e não sei como aquilo nunca virou um resfriado.

A gritaria da galera misturou-se com a ordem impositiva do sargento Feijó: — Pára esta viatura, motorista! Quem foi o voador? Então, desembarca e pega teu TRAPO! Avança o número, aluno!

Não havia o que fazer, senão encarar com espírito esportivo a gozação até subir no Engesa. Foi outra oportunidade na qual se manifestaram o espírito de corpo, camaradagem e lealdade. Mesmo abaixo de bullyng, dois colegas me socorreram para subir na viatura e, aos risos, um deles me impulsionou com a direita e outro me puxou com a esquerda.

Retornarmos para o Colégio encarangados, murchos e com os lábios roxos. Era a sina nos treinos da gauchada, enquanto os cariocas e nordestinos, com certeza saiam dos treinos e iam para as praias.

Os melhores treinos aconteciam na piscina térmica do Grêmio Náutico União. Ao que me lembro era o único clube com piscina térmica naquela época.

AA Aita

I Olimpíada das Armas – 1971

Com a criação do CFR-Curso de Formação de Reservistas houve, também, a promoção de uma primeira Olimpíada entre as Armas, Infantaria, Cavalaria e Artilharia.

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