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JOÃO GASTÃO TELLIER FLORES A3 B1 C1 D1 E1
Parte da diretoria da SEL - 1972
Logo que a Chapa B foi oficializada, o Aita e o Garcia firmaram uma promessa de cooperação pré e pós eleições, somando esforços na realização dos eventos do ano e, principalmente, o de formatura. Foi um pacto de conterrâneos que deu muito certo, uma campanha acirrada e leal.
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A Chapa A estava certa de que iria ganhar, porque no científico nós estávamos bem, mas desconsideramos todo o ginásio, em muito maior número. Garcia intensificou a propaganda neste ponto fraco e obteve sucesso. A contagem dos votos foi desfavorável desde o início, finalizando com a vitória da Chapa B com significativa vantagem.
Logo após a eleição, toda a chapa perdedora, encabeçada pelo Aita, colocou-se à disposição do Garcia e, mesmo sem cargos na SEL, colaborou em todos os momentos com a chapa eleita.
A chapa do Garcia fez uma confraternização em comemoração à vitória e o Cel. Jonas, Comandante do CM felicitou a todos. A Chapa vencedora, através do Karam, convidou o Germano para participar da pasta social da Gestão 72. E, neste momento, foi formada a conhecida dupla Karambola, que foi um sucesso – o Departamento Social foi dos mais atuantes.
Quando terminou o ano de 1972, com o encerramento dos trabalhos na SEL, o Aita fez a seguinte manifestação: – “Sempre me senti muito bem e à vontade, trabalhando em apoio e ombro a obro com este excelente colega, Presidente competente e grande líder que foi o Jorge Alberto Forrer Garcia”.
Nosso caro colega Jorge Alberto Forrer Garcia fez uma excelente gestão, talvez a melhor daquele período.

AA Germano, AA Leitune, AA Aita, AA Karam

CURSO DE FORMAÇÃO DE RESERVISTAS - CFR
Entre 1962 e 1969, o CFR funcionou como um só grupamento, sob o comando de um Capitão instrutor, via de regra, tendo alguns Sargentos como auxiliares, todos do CMPA. A instrução era ministrada uma tarde por semana no próprio Colégio e os exercícios de campo eram realizados em diversos locais, como nos Parques Farroupilha e Saint Hilaire, na Granja do CMPA na Vila Nova (Granja Sepé Tiaraju, criada em 1964) ou na Granja do 19º BIMtz, em São Leopoldo.
As técnicas e táticas aprendidas eram típicas da formação básica do soldado de Infantaria e o aluno terminava o curso como Reservista de 2ª Categoria do Exército, já que não recebia uma qualificação militar específica. O tempo computado de serviço era de 23 dias.
Em 1970, no dia 04 de agosto, com inspiração na organização existente no CMRJ e com o incentivo de alunos que eram filhos de militares, foram criados três CFR distintos no CMPA, seguindo as três armas-base do Exército: Infantaria, Cavalaria e Artilharia, cada um comandado por um Oficial da respectiva Arma. O objetivo maior, além de atender os anseios de alunos e também dos militares do Colégio, era servir de estímulo a uma futura carreira das armas.
Os primeiros Comandantes dos CFR foram: Al Uberti (Infantaria), Al Petry (Artilharia) e Al Cambraia (Cavalaria), todos do 3º Ano e já Reservistas.
A cerimônia de batismo das Armas ocorreu no dia 04 de agosto no Pátio Plácido de Castro, contando com a presença do, então, Comandante do III Exército (atual CMS) e de outras autoridades militares.
Nessa configuração, o CFR marcou época no CMPA pelo garbo de seus desfiles com uniformes e materiais característicos, pela marcialidade que emprestava ao Corpo de Alunos e pela participação em significativos eventos militares e civis locais.
No comando do CFR de 1971, estava o, então, aluno 559 - Antônio Hamilton Martins Mourão, hoje, General de Exército e Vice-presidente da República.
Com o decorrer dos anos, o interesse dos jovens brasileiros pelo Serviço Militar aumentou, fazendo crescer o número de voluntários. Com isso, os alunos do CMPA sabiam que, dificilmente, teriam que servir. O fato fez com que o CFR fosse perdendo o atrativo até que não mais pôde ser dividido em três armas, voltando a ser realizado em um só grupamento.


Campo de Instrução da Serraria-Rgt Cav- 1970
AA Araujo