3 minute read

HUMBERTO FERREIRA DUBOIS A1 B1

Nº NOME

904 ARI NASCIMENTO 905 HERBERT ZANITH JUNQUEIRA JUNIOR 906 RUI ALCIDES DE CARVALHO JUNQUEIRA 918 JOSIAS DO CANTO FERNANDES 930 FLÁVIO RAFAEL VOLCATO

Advertisement

931 ANVALMER SOUZA LINHARES

936 RICARDO AUGUSTO GOMES BICCA 11 RONY DE BARROS CORREIA KREBS 489 ADELSON ELIAS VASCONCELOS

550 DALMIR PAVECK URANGA 556 LINEU SCHNEIDER CHAGAS 567 ANTONIO DE PAULA MEIRELLES STOL

588 JOSE FRANCISCO MORAES FERREIRA 589 JOSE CRISTHIANO PINHEIRO REIS 595 LEONARDO ALBERT NUNES 621 HELLEN FUTURO ROCHA FILHO 627 FRANCO ADRIANO WERLANG 644 LUIZ ALBERTO ALVES ROLLA

656 HILDEGAR PIRES TEIXEIRA 659 JORGE ALBERTO VIANA ROESLER 666 JOSÉ ANTONIO MELLO LUZARDO 794 DOMINGOS LIMA GOWINSKI 809 SÉRGIO NELSON MAIA GUIMARÃES 886 REINALDO GOULART CORREIA 914 CLÓVIS GOMES DE ALBUQUERQUE JÚNIOR 916 DINIS DESIDERATO PADILHA LEMOS 943 PAULO HERON DE OLIVEIRA INDA 973 LUIZ CARLOS DE CARVALHO GUIMARÃES 1017 BAYARDO VELLOZO JACOBINA 1018 JOSÉ ANDERSEN CAVALCANTE 1021 DALTRO VEIGA 1 CARLOS ALBERTO PONZI FILHO 409 LUIS EDSON GEWEHR DUTRA

611 RENATO DUTRA DE OLIVEIRA 788 JOSÉ ODILOM DE ALMEIDA PERES JOSÉ ALBERTO SPHOR PLENTZ CESAR LUIZ FLORES ADELINO COSME MISSAGLIA ADELINO DAMIÃO MISSAGLIA LUIZ OTÁVIO CAMPOS ALVARES OSÓRIO ALMEIDA RETUMBA CARNEIRO

1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972

E1 F2 G1 E2 E3 E3 E2 F3 G1 E3 F2 G1 E1

F2 G2 F2 F3 F3 F2 F1 F1 F2 F3 F2 F2 G2 F1 G1 F1 F2 F1 F2 F2 G1 F3 G2 F1 F3 F1 F3 F3 G2 F3 G1 G2 G2 G1 G2

Este é um trabalho de pesquisa realizado em 13.228 páginas de boletins internos do CMPA microfilmados, gentilmente cedidos a esta redação para esta finalidade, nem sempre perfeitamente legíveis, mas que permitiram obter a relação, praticamente completa, de todos os Antigos Alunos que dividiram as mesmas salas de aula no período de 1966 a 1972. Há alguns nomes ao final da listagem cuja matrícula foi localizada, mas não seu número, todos eles matriculados no período do colegial. Também pode ter ocorrido que algum outro nome possa ter sido omitido em função do grande volume de informações e da dispersão destas, pedimos escusas por estes eventuais lapsos e deixamos algumas linhas em branco para que cada um possa completar com suas próprias lembranças.

O BALEIRO

Baleiro, balas! O apelido de “baleiro”.

“Balas, baleiro, balas!”. Mantra ouvido nas casas de espetáculos de Porto Alegre, ao delas sair, tornou-se ofensa indesculpável aos alunos do tradicional Colégio Militar de Porto Alegre.

Desde a primeira fase, os alunos do CMPA ganharam o apelido pejorativo de “baleiro”, numa alusão ao uniforme dos antigos baleiros que havia nos cinemas, semelhante ao uniforme cáqui usado no diário, inclusive com listras nas calças.

Tal ofensa exigia rápida e contundente contra-ação, em defesa da honra do traje identificador. Muitas foram as batalhas enfrentadas, sem qualquer importância ao resultado, mas, garbosa e honradamente, em defesa do uniforme.

O uniforme é um símbolo, uma bandeira que se veste. Representa muito para quem o enverga.

É por isso que, nas décadas de 1960, 1970, incomodava tanto os alunos do Colégio Militar de Porto Alegre, quando eram chamados de baleiros ou lhes gritavam na rua – Baleiro, balas!

Este período foi o auge da geração Hippie, Woodstock, Beatles, cabelo comprido, rock’n’roll etc. E nós, com cabelinho cortado, de uniforme, tínhamos que ter muita personalidade e gostar muito do Colégio para suportar o “bullying” daquela época. Os motivos da alcunha “pejorativa” eram vários, entre os quais, certa dose de inveja pelos sucessos que os alunos faziam com as meninas e pelo destaque que obtinham nos vestibulares e nos esportes. A partir da segunda fase, os “paisanos” diziam que a sigla “CMPA” significava “Chocolate, Mandolate, Pirulito, Amendoim”, que era parte do que os baleiros vendiam nos cinemas. Evidentemente, ser chamado de “baleiro” na rua, ou em qualquer outro local, era a “suprema ofensa” para um aluno ou grupo de alunos do Colégio, fato este que foi o principal motivo das incontáveis brigas com os paisanos. Neste mister, os internos se destacavam e assumiam a

“defesa da honra do CMPA”. Com o passar dos anos, o mundo mudou, os baleiros de cinema acabaram, os cinemas de calçada desapareceram, a inocência

This article is from: