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DELFIN LUIZ TOROK A2 B3 C3 D3 E3 F3 G2
COLÉGIO MILITAR: CERCA DE 10% DE APROVAÇÃO NOS EXAMES DE FEVEREIRO (FT 8-2-1966)
Foram realizadas dias 1° e 4° passados as provas de matemática e português dos exames de classificação ao 1° Ano Ginasial do Colégio Militar de Pôrto Alegre, para os filhos de civis.
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Como já acontecera em dezembro último, quando os filhós de militares submeteram-se as diversas provas de admissão àquele estabelecimento de ensino, quando pouco mais de 50 garotos, num total de mais de 250 inscritos, conseguiram aprovação, desta vez, muito pequeno foi o número dos alunos que conseguiram ingressar no CMPA.
Inscritos para as provas agora realizadas estavam 294 candidatos. Compareceram aos exames cerca de 260 jovens, sendo aprovados, apenas, 25. Este ano, ao contrário do que vinha acontecendo há quatro anos, foram destinadas ao 1° Ano Ginasial do Colégio Militar de Porto Alegre, 30 vagas, contra 100 vagas dadas pelo Ministério da Guerra aos demais Colégios Militares do país, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza.
São os seguintes os candidatos, filhos de civis, agora aprovados para ingresso no CMPA:
Rogério de Freitas Ribeiro, Ozi Vieira Lopes Filho, Hector Glorgis Brochado Filho, José Radziuk, Fabio Luiz Comes, João Claudio Feijó Sidou, Ricardo Fogliatto Madaleno, Itacir Omar Leitune, Flávio Eichenberg Campello, Alberto Salles de Abreu, Guilherme Aquiles Ferreira de Almeida, Roberto Fauth de Araujo, Antônio Carlos Pires Knauth, Jorge Amadeu Martine, Homero José Zanotta Vieira, Enio Daudt Alves, Gelson de Mattos Mello, Alberto Luiz da Motta, Marco Antônio da Fonseca, Jayme Luiz de Souza Pinent, Helius Dias de Araujo, Gilton Domingues Boneau, José Carlos Lux, Valdir Vissoni e Derli José Santos Ribeiro.
EXAMES MÉDICOS
Os candidatos aqui relacionados deverão se apresentar no CMPA dia 24 de fevereiro de 1966, às 8 horas, a fim de serem inspecionados de saúde.
AA Cylon
Depoimentos
FILHO DE MILITAR
Meu pai era militar e me inscreveu para prestar o exame de seleção para o Colégio Militar devido ao reconhecido nível de ensino. Penso que a disciplina imposta aos alunos, bem como a questão financeira, também, tenha pesado na sua decisão. De minha parte, com então dez anos de idade, nunca pensei em questionar a decisão do meu pai. Entretanto, devido ao rigor do exame, lembrome de ter garantido o ingresso ao Ginásio prestando o exame de admissão ao Colégio Rosário, onde também passei.
Estudei muito! Meu pai contratou uma irmã dele que era professora. Ela me deu aulas de português e história. Já meu pai me passava lições de matemática quando saía para o trabalho, cobrando-me os resultados dos estudos à noite, ao retornar para casa.
Valeu a pena! Fui um dos cinquenta candidatos admitidos e cursei os sete anos do Colégio Militar, ingressando na Universidade ao sair do Colégio.
AA Cylon