







Mais uma vez estamos à beira de uma eleição presidencial. Os últimos quatro anos foram desastrosos para a maioria de nós, brasileiros. Para os desempregados, terceirizados e informais a gestão do governo Bolsonaro foi a mais caótica desde a redemocratização ocorrida em 1985. A economia colapsou, os serviços públicos pioraram, as políticas públicas quase não existiram e o clima de ódio social ainda nos assombra desde o primeiro gesto público de fazer arminha com as mãos. A pandemia ainda não acabou, mas o governo insiste em botar culpa no “fica em casa”, e faz de tudo para encobrir sua incompetência durante toda crise. Vale lembrar que o próprio presidente disse que não compraria nenhuma vacina. Deu no que deu: enquanto ele pisou no freio, centenas de milhares de brasileiros vieram a óbito, infelizmente.
Mas a vida dos trabalhadores foi também a que mais penou nas mãos deste governo que se preocupou mais com a “imbroxabilidade” do presidente e de seus militares usuários de Viagras e próteses penianas, do que da saúde econômica dos milhões de provedores dos lares.
Com o fim da “baderna” das faxineiras em irem à Disney, como bem disse o ignóbil ministro da Economia, as finanças nacionais estão voando (não se sabem bem aonde). Na edição passada deste jornal, dissemos sobre a desproporcionalidade do cálculo que os órgãos incidem sobre a inflação, pois a deflação de produtos de vestuário somatiza com a superinflação de produtos alimentícios. Muitos trabalhadores não gastam um real com vestuário durante meses, mas obrigatoriamente fazem compras mensais nos supermercados. Isso destrói o poder de compra de um assalariado. Mas, para Bolsonaro, a fome é uma mentira inventada pela imprensa.
E como o governo vive num universo paralelo, nosso maior líder político prefere andar de jet-ski no meio da “elite”, fazer motociata no seu “horário de serviço”, adora xingar jornalista (de preferência, mulher), e ama colocar medo nas pessoas: um medo absurdo sobre um monstro vermelho inexistente. O comunismo e o socialismo nunca foram problemas no Brasil. O grande problema brasileiro é a manutenção destes poderosos que sempre enriqueceram suas famílias às custas de 350 anos de escravidão, de
mais de 500 anos de exploração de terras e riquezas naturais, de mais de 100 anos de exploração do trabalhador assalariado. Quando um governo se utiliza de bandeiras religiosas para conquistar popularidade, voto e prestígio, tudo isso é sinal de que o povo sofrido poderá sofrer por mais 10, 100, 500 anos. Foi o caso do pastor Silas Malafaia, numa conversa infame com o presidente, sobre os “privilégios absurdos” dos direitos dos trabalhadores no Brasil. A burrice destes líderes contagia seus fieis seguidores e absolutamente tudo que for dito contra, é sinal de comunismo.
Mas podemos afirmar que o mercado não compactua com estas mentiras, pois quando este Sindicato senta numa mesa de negociações, os patrões sabem que é melhor dar aumento referente ao INPC acumulado, manter e melhorar os benefícios, porque se basear na fala do presidente, que quer comparar o sistema trabalhista brasileiro com o norte-americano, o trabalhador vai preferir ficar sem nenhum benefício, mas ganhar um salário mensal de 10 mil reais, como ocorre nos EUA. O grande problema é que este governo quer eliminar todos os benefícios do trabalhador, mas continuar dando um salário mínimo ‘bem brasileiro” para ele. E quem dita as regras geralmente não vive de salário mínimo, não precisa do SUS, não tem filhos na rede pública de ensino, mas adorou receber auxílio emergencial na pandemia. Estes são os homens de bem que vêm governando o Brasil desde o descobrimento e até mesmo desde quando o PT, o socialismo e o comunismo não existiam. E o que sempre existiu neste país foi essa gente que odeia trabalhar, que odeia o trabalhador, mas que ama lucrar com
uma das mãos-de-obras mais baratas do mundo e que, neste ano, essa gente faz de tudo para conquistar o voto de cada um destes verdadeiros seres humanos de bem.
Já votamos para governador, senador e deputados. Os resultados mostraram que a polarização ainda impera e que o bolsonarismo é uma realidade presente no nosso Brasil: como um tsunami neofascista que adoraria cancelar o CPF de seus opositores e, entre outras coisas, pretende acabar com os sindicatos e também com todos os benefícios que os trabalhadores recebem no mês (uma conquista social e sindical de décadas de lutas). Mas ainda precisamos votar no segundo turno, para presidente do país e para governador, em SP.
É preciso mudar nossas vidas para melhor. Este é o momento. Senão, continuaremos a viver neste inferno repleto de lobos, falsos messias e verdadeiros “homens/demônios” que se acham do bem e nos definem como pessoas do mal.
Nesta segunda-feira, dia 04 de julho, nosso vice-presidente Carlinhos participou da Reunião do Conselho Municipal do Trabalho, Emprego e Renda, da cidade de Hortolândia.
No dia 1º de julho, nosso vicepresidente Carlinhos e nosso diretor Jurandir realizaram a votação de mudança de horário da expedição dos trabalhadores que atuam na empresa Neovia.
Nosso diretor Jeferson participou de bate-papo virtual promovido pela ATRA, através da nossa Federação. O tema do bate-papo foi “A prevenção é a sua melhor escolha, nada substitui um ambiente seguro”.
Nosso vice-presidente Carlinhos e nosso diretor Tonhão participaram de reuniões com dirigentes sindicais para discutir estratégias de negociação diante dos setores de massas, cacau, balas, laticínios, torrefação e moagem café.
Nosso vice-presidente Carlinhos e nosso diretor Masiero estiveram na empresa Kerry do Brasil, realizando com os trabalhadores a votação do Acordo Coletivo de Jornada de Trabalho 6x2, proposto pela empresa.
Nosso vice-presidente Carlinhos e nosso diretor Jurandir participaram da reunião preparatória de discussão para 1ª rodada de negociações do setor de Laticínios. A reunião ocorreu na sede da FETIASP, em São Paulo.
Nosso diretor Jeferson visitou a empresa Gelco, em Pedreira, para distribuir o boletim informativo do SITAC aos trabalhadores. O informativo diz sobre o acordo coletivo fechado.
Nossa diretora Rosecléia Castro concedeu entrevista à assessoria de imprensa da FETIASP. Rose, que é vice-presidente do Comitê Executivo Latinoamericano da Rel-UITA, falou sobre a oficina “Diversidade de Gênero: Problema ou Desafio?”.
Nossos diretores Nivaldo, Jeferson, Sandro e Claudinei entregaram o boletim informativo do SITAC aos trabalhadores da AMBEV, em Jaguariúna.
Nosso vice-presidente Carlinhos e nosso diretor Proêncio participaram de um bate papo liderado pelo deputado federal Paulinho da Força, ocorrido na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Refeições de Campinas e RegiãoSintercamp.
Nossos diretores Nivaldo, Jeferson e Claudinei estiveram entregando o boletim informativo do SITAC aos trabalhadores da AMBEV, em Jaguariúna.
Nosso vice-presidente Carlinhos e nosso diretor Jurandir participaram da “Plenária CNTA - Conjuntura Econômica, Setorial e Negociações Coletivas da Indústria de Alimentação”. O encontro ocorreu na sede da FETIASP, em São Paulo.
Nosso diretor Jeferson esteve na empresa Sustentare, em Pedreira, para a entrega do boletim informativo sobre o acordo coletivo fechado em 2022.
Nossa diretora Rose Castro foi a mediadora do Bate-Papo “A prevenção é sua melhor escolha, nada substitui um ambiente seguro”, promovido pela ATRA por intermédio pela FETIASP.
Nosso diretor Jeferson entregou o boletim informativo do SITAC aos trabalhadores do setor de panificação e confeitaria da nossa base territorial.
Nosso vice-presidente Carlinhos e nosso diretor Jurandir participaram das rodadas de negociações do setor de óleos vegetais e da também primeira reunião do setor de torrefação e moagem de café. As reuniões ocorreram em São Paulo.
Nosso diretor Tonhão realizou a entrega do boletim informativo do SITAC aos trabalhadores do setor de panificação e confeitaria da nossa região.
Nossos diretores Jeferson e Sandro realizaram a entrega do boletim informativo do SITAC aos trabalhadores do setor de panificação e confeitaria da nossa base territorial.
Nos dias 26 e 27 de agosto, nosso presidente Marcos Araujo e nosso vice-presidente Carlinhos participaram do evento “Diversidade de Gênero: Problema ou Desafio?”. O ciclo de debates foi promovido pela CNTA – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação, UITA – União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação e FETASP – Federação Estadual dos Trabalhadores da Alimentação de SP. O evento durou dois dias com discussões, palestras, oficinas e exposições sobre o tema, direcionados para dirigentes sindicais e trabalhadorxs do setor. O ciclo aconteceu na sede da FETIASP, em SP.
A abertura do ciclo contou com representantes das três entidades realizadoras das atividades, e também com as presenças de Gisele Adão, Vice-Presidente do Comitê Mundial LGBTQIA+ da UITA, e da vereadora de Limeira, Isabelly Carvalho. O evento também registrou a presença de representantes do setor de RH da Pepsi, Nestlé, Heineken e Unilever. No dia 27, ocorreu a abertura das oficinas de trabalho sobre o tema, e também teve uma palestra técnica com Jaqueline Leite, do Comitê Latino Americano da UITA para Diversidade de Gênero.
DATA BASE
AMBEV
REAJUSTE SALARIAL
DE MARÇO/2022 10,80% 2.391,55R$
1.600,00R$
Cargos 2.100,00R$
DERIVADOS
BEBIDAS
BALANCEADAS
DE ABRIL/2022 11,73% 1.655,84R$
DE ABRIL/2022 10,00% 1.828,83R$
DE ABRIL/2022 10,00% 1.828,83R$
FÁBRICA 11% 1.434,82R$ 1.930,82R$
DE MAIO/2022 12,47% 1.939,59R$
DE MAIO/2022 12,47% 1.950,00R$ Abono 25% do Sal. Nominal jun/22 12,47% a partir julho/22
DE MAIO/2017 4,00% 1.150,00R$
DE MAIO/2022 12,47% 1.860,25R$ 8% 1º maio/22 1.469,50R$
4,14% 1º setembro/22 1.530,34R$
DE MAIO/2022 12,47% 1.680,00R$ 5% set/21 à mar/22 1.704,08R$ 5,42% Abono set/21 à mar/22 87,96R$
10,42 % a partir abr/22 1.792,05R$
1.926,99R$
1.966,80R$
SETEMBRO/2022 8,83% 2.187,06R$ 5,42% setembro/21 5,00% fevereiro/22
SETEMBRO/2021 10,42% 1.676,31R$
SETEMBRO/2022 8,83% 1.893,00R$
DE SETEMBRO/2021 10,42% 1.795,93R$
DE SETEMBRO/2022 10,00% 1.991,00R$
SETEMBRO/2021 10,42% 1.767,66R$
SETEMBRO/2021 10,42% 1.840,70R$
SETEMBRO/2022 8,83% 1.945,88R$
SETEMBRO/2021
1.795,93
1.955,00
1.807,29
1.473,57
1.588,81
Efetivação
Nossa diretora Rose Castro e a vice-presidente da FETIASP, Neusa Barbosa de Lima, deram palestra para sindicalistas que atuam na região da cidade de Capinzal, em Santa Catarina, no Sul do país. A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo - FETIASP, participou do encontro de mulheres que fazem parte de entidades sindicais do setor de alimentação de Santa Catarina.
O seminário “A importância das Mulheres no Mundo Sindical”, ocorreu nos dias 21 e 22 de setembro na cidade de Capinzal-SC.
O encontro foi organizado pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias, de Carnes e Derivados da Alimentação de Santa Catarina (FETIAESC) e contou com a presença de Antonio Vitor, presidente da FETIASP.
Neuza Barbosa de Lima, vicepresidente e da Rosecléia de Castro,
coordenadora da ATRA, foram as palestrantes do encontro que também contou com a presença do vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA), Artur Bueno de Camargo Júnior.
As palestras ministradas pelas companheiras Neuza e Rose, abordaram temas como violência doméstica; mulher no meio sindical; mulher ocupando cargos
de liderança; segurança do trabalho; acolhimento do sindicato às mulheres em situação de violência.
“Foi um evento de extrema importância analisando assuntos muito relevantes para mostrar a força da mulher e dar a liberdade que elas merecem de se destacar, e também, de serem respeitadas não só em cargos de liderança, mas onde elas quiserem estar” -destacou o presidente da FETIASP Antonio Vitor.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE divulgou recentemente os resultados de setembro deste ano da Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos e do salário mínimo necessário para o brasileiro sobreviver.
Em setembro de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.306,97, ou seja, 5,2 vezes o salário mínimo de R$ 1.212,00. Em agosto, o valor necessário era de R$ 6.298,91 e também correspondeu a 5,2 vezes o piso mínimo. Em setembro de 2021, o valor do mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 5.657,66 ou 5,14 vezes o valor vigente na época, de R$ 1.100,00.
A comparação dos valores da cesta, entre setembro de 2022 e setembro de 2021, mostrou que todas as capitais brasileiras tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 8,41%, em Vitória, e 18,51%, em Recife.
Em 2022, o custo da cesta básica apresentou elevação em todas as cidades pesquisadas pelo DIEESE, com destaque para as variações de Belém (11,78%), Campo Grande (10,87%), Brasília (10,56%), Goiânia (10,29%) e João Pessoa (10,08%).
Com base na cesta mais cara, que, em setembro, foi a de São Paulo, e levando em
Em setembro de 2022, o salário mínimo necessário para manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.306,97
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campinas * SITAC *
Presidente: Marcos Roberto da Silva Araujo
Sede Campinas - Rua José Paulino, 172 | Tel: 19 3790 2600
Sub-sede Hortolândia - Rua Euclides Pires de Assis, 132 | Tel: 19 3819 1493
Sub-sede Itu - Rua dos Andradas, 817 | Tel: 11 2715 7369 / 11 4022 7369
Sub-sede Jaguariúna - Ladeira Jorge Teodoro Lima, 53 | Tel: 19 3867 1878
Site: www.alimentacao.org.br
E-mails: sind.alimentacao@terra.com.br | imprensa.sitac@terra.com.br
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consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
A pesquisa completa está disponível no site do DIEESE: https://www.dieese.org.br
Ano 08, nº 33 do Jornal “O Alimentador” Julho/Agosto/Setembro de 2022 EDIÇÃO DIGITAL NÃO IMPRESSA
Jornalista: Rodrigo Busnardo (MTB 35.167)
Fotos: Carlos Reinaldo Silva Moreira, Rodrigo Busnardo e Diretores do SITAC Revisão textual: Rodrigo Busnardo, Marcos Roberto da Silva Araujo, Carlos Reinaldo Silva Moreira NOVO WHATSAPP DO SITAC