Revista 69 final baixa

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Amostra-testemunha

Mais segurança à revenda

Resolução divide responsabilidades; veja como eram e quais são as atuais regras


Índice

19, 20 e 21 Legislação

5 e 6 Entrevista

Sem garrafa pet

9 Jurídico

Focando em variedade de produtos

10 Serviços

Mais etanol na gasolina?

12 e 13 Capa

Notícias destaques

Postos e tecnologia

Pareceres Preventivos Mudança no Quadro de Avisos

22 Conveniência 24 Mercado 25 Painel

Amostra testemunha em debate

16 e 17 História da Gente Família Granja empreende

A SindiNews tem tiragem de 1.500 exemplares e é um dos principais veículos de informações do setor de revenda de combustíveis de Mato Grosso. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo) representa regionalmente cerca de 1.000 postos. Sua sede está localizada na rua Manoel Leopoldino, nº 414, Araés. Cuiabá-MT. CEP: 78.005-550. Telefone: (65) 3621-6623. Presidente: Aldo Locatelli 1º Vice-Presidente: João Marcelo Guimarães Fernandes Borges 2º Vice-Presidente: Eduardo Piccini 1º Secretário: Bruno Borges 2º Secretário: Claudyson Martins Alves 1º Tesoureiro: Ranmed Leite Moussa 2º Tesoureiro: José Luis Demeneghi

Diretor-executivo: Nelson Soares Junior Jornalista responsável: Simone Alves – DRT/MT 1493 Assessoria de imprensa: jornalismo@sindipetroleo.com.br Revisor Ortográfico: Leony Lemos - (65) 9215-4568 Impressão: Gráfica Defanti Programação Visual: Diretor de Criação: Marcos Garbin

(65) 3028-4452

Fale com o Sindicato Gerente administrativo: Jonil Marques contato@sindipetroleo.com.br

Suplente de Diretoria: Paulo César Borghette de Melo, Rodrigo dos Santos Osmar, João Paulo Borghette de Melo, Marcos Rosendo da Silva, Fábio Delfino de Oliveira Marques, Gilberto Gomes Junior e Ramsés Victor Castoldi.

Atendimento ao associado: administrativo@sindipetroleo.com.br

Conselho Fiscal Efetivo: Rodrigo Trevisan, João Pedro Fonseca Demeneghti, Humberto Barroso Miranda, Joaquim Carvalho Moraes, Denilson Fraga Oliveira e Ezequiel Lopes.

www.sindipetroleo.com.br


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PALAVRA DO PRESIDENTE Ano de grandes e pontuais oportunidades Por estar há muito tempo no segmento, sempre disse que o que sabemos fazer melhor é vender combustíveis. Mas, atualmente, precisamos dividir o foco entre revenda de gasolina, etanol e diesel e tantas outras áreas de atuação que o nosso negócio proporciona. Não é à toa que hoje, muito mais que posto de abastecimento, identificamos a revenda como posto de serviço, onde oferecemos espaço para o cliente encontrar uma variedade de produtos, além de combustíveis. E este ano é especial e promete potencializar essas conveniências de produtos e serviços durante a realização da Copa do Mundo 2014 em nosso Estado. E não estamos falando apenas de artigos alusivos ao Mundial, como é o caso de bandeiras e camisetas oferecidas por meio de parceria pelo Sindipetróleo. Temos que pensar no nosso showroom, de preferência com vitrine temática. Como está nossa exposição de produtos? Mais importante ainda: como está a exposição da nossa marca?

de recolher, todas aprovadas nas casas de leis, ainda tramitam projetos que denotam total desconhecimento da nossa atividade, como, por exemplo, um que obriga a aferição do calibrador de pneu, ou o que obriga a instalação de tanques em aço inoxidável, entre outras barbaridades. Veja a importância de termos representantes que ao menos conheçam nosso negócio e que atuem com conhecimento da nossa realidade. A responsabilidade de elegê-los não é do Sindicato, da sua diretoria ou do presidente. Ela é nossa. E o momento de atuar, com mais consistência, é de hoje até outubro! Ótima leitura!

Aldo Locatelli

Entendo que a Copa de 2014 será um parâmetro que nos indicará com muita clareza e na prática o caminho a ser seguido no futuro. A realização da Copa de 2014 pode propiciar melhorias aos nossos negócios. Basta enxergarmos as oportunidades! No âmbito sindical, ressurgem novas chances com mais uma eleição sindical realizada. Reforço o convite aos diretores e associados para que estejam engajados na defesa do nosso setor. Precisamos nos articular politicamente e assim ganhar mais força. Neste ano teremos as eleições para presidente, governador e deputados federais e estaduais. Em ano eleitoral é natural que as necessidades laborais e patronais aflorem. É, portanto, um ano de reivindicações. Com a nossa união criaremos força para ser ouvidos pelos candidatos (ou pré-candidatos neste momento) sobre quais são as necessidades do nosso setor. Conhecendo melhor o nosso negócio, os dirigentes eleitos poderão compreender os reais impactos de suas proposituras tanto no legislativo como no Executivo. Além de toda a carga tributária à qual somos submetidos, somadas as taxas e mais taxas que temos

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Institucional Missão, Visão e Valores

Missão Ser uma entidade participativa, dinâmica e eficiente, voltada para a defesa dos interesses do revendedor de combustíveis de Mato Grosso. Visão Ser referência, exemplo, ponto de apoio e suporte para o associado na busca de um mercado em equilíbrio, ético, justo e digno. Nossos Valores Ética, qualidade, transparência, parceria e o ser humano.


ENTREVISTA

também ser propulsor de transformações tecnológicas que aumentem a produtividade, como o autosserviço, a expansão da conveniência e as tecnologias periféricas. O tempo todo surgem legislações que exigem produtos e equipamentos, cuja quantidade produzida não consegue atender à demanda. Qual a sua opinião sobre isso?

Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de Serviços, Antonio Augusto Franco Ferreira

Tecnologia em pauta Os empresários buscam cada vez mais conhecimentos sobre tecnologias de sistemas desenvolvidos especialmente para o setor de postos de serviços. Buscam economia na operação em geral e atendimento à legislação. Também procuram ampliar os serviços, uma forma de recuperar a margem que perderam ao longo dos anos na venda de combustíveis. Em entrevista ao Sindipetróleo, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos para Postos de Serviços (Abieps), Antonio Augusto Franco Ferreira, fala sobre a importância do investimento tecnológico e como a tecnologia está atrelada à preocupação com o meio ambiente. Cita ainda características do mercado de combustíveis no exterior. Confira! As legislações ambientais pressionam cada vez mais os serviços e o desenvolvimento de novas tecnologias. Como isso influência no mercado de equipamentos? De forma positiva as legislações ambientais vão ao encontro de tecnologias disponíveis para atingir os seus objetivos de prevenção e controle.

Os legisladores devem consultar e considerar as opiniões das classes representativas dos diversos setores afetados, incluindo os fornecedores de produtos e serviços. As entidades de classe ligadas à produção, serviços e comercialização, como a “Abieps”, são constantemente consultadas para avalizar planos de implementação de tecnologias e exigências, assim reduzindo os riscos de desabastecimento. Alguns ajustes são esperados e a indústria tem flexibilidade e agilidade para se adequar rapidamente à demanda. Outro ponto importante para o legislador observar é a necessidade de implementar tecnologias em fases factíveis, muitas vezes viabilizando grandes conquistas em passos pequenos e firmes. Em termos de equipamentos, quais características diferem os postos de combustíveis no Brasil dos localizados no exterior? Nos mercados mais avançados, há uma enorme gama de equipamentos buscando o aumento da produtividade. São mecanismos de controle de estoques, dispositivos de gerenciamento de preços (software e equipamentos), automações da área de conveniência, bombas de abastecimento mais inteligentes, máquinas diversas de autosserviço, iluminação e imagem preocupadas com as vendas e infraestrutura confiável do ponto de vista ambiental. Que novas tecnologias podem ser esperadas para o setor? Tem alguma que lhe chama a atenção e tem recebido investimentos? São três vertentes claras de transformação que estamos vivendo. Uma provocada pela demanda ambientalista, outra pela demanda de aumento de eficiência e uma terceira de cunho fiscal regulamentatório.

Diante dos sinais de desaquecimento da economia, como deve seguir o mercado de equipamentos?

1- do lado ambiental os equipamentos de proteção e prevenção continuam evoluindo. Já temos uma boa regulamentação contra a contaminação dos solos. O próximo passo devem ser os métodos de prevenção da contaminação do ar, possivelmente com a adoção da tecnologia de recuperação de vapores, desde a base que abastece os caminhões-tanques, passando pelos estoques nos postos e chegando ao momento de abastecimento do veículo.

Acreditamos que o vetor ambiental ainda motive transformações significativas em nossa sociedade, com potencial de sustentar a movimentação econômica deste e de outros setores. O desaquecimento econômico pode

2- pelo aumento da eficiência dos postos existem tecnologias para redução de custos e outras para aumento de receitas. Na redução de custos estão dispositivos de automação de estoques, preços, economia de energia (como

Sustentabilidade é um custo ou investimento ao posto revendedor? Sustentabilidade tem que ser encarada como investimento, mesmo que o retorno seja de horizonte longo. A cultura de preservação implica em sustentar o consumo. Reduzir o desperdício deve se tornar um processo cultural.

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led´s de iluminação) e vários equipamentos que viabilizam o autosserviço no abastecimento, que está proibído por lei mas que certamente irá evoluir. No aumento de receitas estão tecnologias que favorecem o aumento de vendas por metro quadrado, lojas de conveniência, máquinas de venda de diversas naturezas e tecnologias que propiciem a conquista e retenção de clientes, desde cartões de fidelidade até adequação de imagem e iluminação. 3- de cunho fiscal regulamentatório devem se destacar as tecnologias de comunicação online, dos estoques, das bombas abastecedoras, das entregas de cargas e/ou dos recibos de vendas. Esta demanda fiscal pode trazer um efeito positivo no nivelamento das condições de competitividade do setor, que acaba impactando na maior absorção de tecnologias aumentando a velocidade da modernização do nosso mercado.

O desaquecimento econômico pode também ser propulsor de transformações tecnológicas que aumentem a produtividade, como o autosserviço, a expansão da conveniência e as tecnologias periféricas

Alguma destas vertentes precisa receber mais atenção, ou seja, precisa receber investimentos para ser desenvolvida? Todas precisam de investimento e tempo para ser absorvidas e consolidadas, mas acredito que as tecnologias ambientais sempre precisarão de mais esforço dos operadores, dos distribuidores, do poder público, e mesmo da indústria, pois são os mais dependentes da imposição da mão do Estado, de regulamentação sólida e fiscalização rígida. Exigem grandes investimentos, o qual o retorno é para a sociedade e pouco visível para o empresário. 6


ATUAÇÃO SINDICAL

Eleição 2014 Aldo Locatelli é reeleito O Sindipetróleo realizou em 17 de março deste ano a eleição Sindical para Diretoria e Conselho Fiscal do exercício de março de 2014 a abril de 2018, no qual é composta de 20 membros. Aldo Locatelli é o presidente reeleito e novos nomes passaram a integrar esta liderança. “É uma nova jornada em defesa do setor de combustíveis. Temos muitos desafios, mas sempre com muita disposição para enfrentá-los. Contamos agora com força de jovens administradores de postos, como João Pedro Fonseca Demeneghti, Humberto Barroso Miranda e João Paulo Borghette de Melo. Eles vieram para ser fonte de novas ideias. “Conseguir cumprir exigências fiscais impostas e alterar algumas legislações sem dúvida são o grande desafio do setor para os próximos anos”, comentou João Paulo Borghette. Também integram a diretoria pela primeira vez os revendedores Claudyson Martins Alves, Denilson Fraga Oliveira e Ezequiel Lopes.

Composição da Nova Diretoria 2014/2018: Presidente: Aldo Locatelli 1º Vice-Presidente: João Marcelo Guimarães Fernandes Borges 2º Vice-Presidente: Eduardo Piccini 1º Secretário: Bruno Borges 2º Secretário: Claudyson Martins Alves 1º Tesoureiro: Ranmed Leite Moussa 2º Tesoureiro: José Luis Demeneghi Suplente de Diretoria: Paulo César Borghette de Melo, Rodrigo dos Santos Osmar, João Paulo Borghette de Melo, Marcos Rosendo da Silva, Fábio Delfino de Oliveira Marques, Gilberto Gomes Junior e Ramsés Victor Castoldi. Conselho Fiscal Efetivo: Rodrigo Trevisan, João Pedro Fonseca Demeneghti, Humberto Barroso Miranda, Joaquim Carvalho Moraes, Denilson Fraga Oliveira e Ezequiel Lopes.

Convenção Coletiva Homologada Em 14 de abril, foi homologada junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a Convenção Coletiva de Trabalho com vigência de 1º de março de 2014 a 28 de fevereiro de 2015. Desta forma, a data-base é 1º de março e os pagamentos nãoatualizados devem ser retroativos à data-base. As negociações salariais entre os sindicatos patronal e laboral se arrastaram de janeiro até o fim do mês de março, ficando para abril a parte burocrática de assinatura e envio de documentos aos MTE. Acesse no site a Convenção – www.sindipetroleo.com.br. A Assessoria Jurídica do Sindipetróleo se coloca à disposição para eventuais dúvidas. 65 3621-6623.


MEIO AMBIENTE

Pensando na contaminação hoje Em tempos atuais, é fato que os postos possuem uma estrutura muito mais adequada às necessidades ambientais. Muitas das áreas contaminadas atualmente são decorrentes de procedimentos impróprios adotados no passado, principalmente pela disposição inadequada de resíduos sólidos diretamente no solo ou acidentes ambientais. Mas é fato também que ainda há pessoas que adiam o atendimento às adequações ambientais. Estes provavelmente se preocupam apenas com níveis alarmantes de contaminação, quando é preciso pensar nos efeitos negativos a longo prazo que serão gerados pela repetição de “pequenas” contaminações. Resíduos tóxicos, o óleo queimado, por exemplo, podem penetrar no solo e atingir o lençol freático da região onde o posto está localizado. Assim, os efeitos serão espalhados em profundidade e em tamanhos difíceis de estimar. Importante ressaltar que quanto maior o acúmulo de resíduos, maior será o tempo de remediação. Há postos que passam por processo de descontaminação por 10 anos ou mais. E os gastos são exorbitantes. Mas levando em consideração que nem todo passivo ambiental poderá ser medido com exatidão, é preciso pensar na prevenção. Evitar riscos ambientais cuidando das principais fontes de contaminação se faz necessário. Principais fontes de contaminação no posto: - derramamentos nas operações de carga e descarga; - transbordamentos; - vazamentos nos sistema de armazenagem e condução de combustíveis, como, por exemplo, corrosão nos tanques (principalmente os antigos que precisam ser trocados), conexões e tubulações em geral; - instalações inadequadas; - armazenagem e destinação de óleos, filtros e estopas.

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Por Bethsabá Marques, engenheira sanitarista

NR-20: mais uma forma de pensar no preventivo A NR-20, cujo título Líquidos Combustíveis e Inflamáveis trata das definições e dos aspectos de segurança envolva as atividades com líquidos inflamáveis e combustíveis. São informações importantíssimas relacionadas à saúde e segurança e ao meio ambiente em que uma ação irá impactar a outra. A NR-20 prevê a implantação de procedimentos claros para o desenvolvimento de atividades em cada uma das seguintes fases: pré-operação; operação normal; operação temporária; operação em emergência; parada normal; parada de emergência; e operação pósemergência. Estas são diretrizes básicas para a implantação da NR20 e o órgão ambiental (Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso) a vê como facilidade na renovação da licença de operação devido à complexidade de documentos exigidos. Cumprir a NR-20 é atuar na prevenção!


JURÍDICO

Mudança de jornada de trabalho O Artigo 7º da Constituição Federal, no seu Inciso XIII, preconiza que é direito do trabalhador, dentre outros, “duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”. O artigo 58 da CLT esclarece que a duração normal do trabalho para os empregados em qualquer atividade privada não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite, como, por exemplo, no caso da jornada de 12 ( doze) horas de trabalho e 36 (trinta e seis) horas de descanso. De acordo com o artigo 67 da CLT, o domingo e dia de descanso semanal, e, na Convenção Coletiva de Trabalho do Sindipetroleo em sua cláusula 18ª, o trabalho em dia de domingo deverá ser compensado na semana seguinte ou indenizado em 100% (cem por cento). Quanto à mudança de jornada, em princípio, situa-se no campo do patronal determinar o horário de prestação dos serviços, já que, suportando os riscos do empreendimento, cabe-lhe a organização dos fatores de produção. Porém as cláusulas contratuais não podem ser objeto de alteração unilateral pelo empregador, a teor do que dispõe o artigo 468 da CLT. Vejamos:

Advogada Samira Martins, da Assessoria Jurídica do Sindipetróleo

Art. 468 – Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Parágrafo único – Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. Sendo assim, é imprescindível que o empregador obtenha a anuência por escrito do trabalhador antes de implementar qualquer alteração em sua jornada de trabalho, assim como qualquer alteração no contrato laboral. Importante esclarecer também que o empregado não pode sofrer prejuízo salarial ainda que sua jornada seja reduzida.

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SERVIÇOS

Novo modelo de quadro de avisos Conforme previsto na Resolução 41/2013, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), até 5 de maio os postos de combustíveis deverão expor novo modelo de quadro de aviso. Além de informar sobre as novas características, a resolução explica que o mesmo deve ser exposto “na área onde estão localizadas as bombas medidoras, de modo visível e destacado”, ou seja, pista de abastecimento. Conforme orientações da ANP, o quadro de aviso de modo destacado e com caracteres legíveis tem a função de permitir ao consumidor identificar facilmente as responsabilidades e as instâncias de recorrência quanto aos assuntos relacionados com a comercialização dos combustíveis.

Características do quadro de avisos Reproduzimos, abaixo, o modelo disponibilizado pela ANP, conforme previsto Conforme Inc. II do Art. 28. As dimensões e características do Painel de Preços não mudaram, sendo os mesmos constantes na antiga Portaria 116. • I - confecção em material rígido, plástico ou metálico;

Parceria O Sindipetróleo, em parceria com a Activa Print Comunicação Visual, oferece ao Revendedor Associado o Quadro de Avisos em PVC já com os dados da empresa inseridos, no valor promocional de *R$ 80,00. Encaminhe o pedido e os dados no e-mail: administrativo@ sindipetroleo.com.br Para postos localizados no interior do Estado é preciso somar o valor do frete.

Atenção às medidas dos painéis de preços 1.1 O painel de preços deve proporcionar boa visibilidade mediante o emprego de letras e símbolos de forma, tamanho e espaçamento adequados, assegurando a percepção a distância, para leitura e rápida compreensão, pelo consumidor, dos preços dos combustíveis praticados no posto revendedor.

• II - dimensões mínimas de 0,50m de largura por 0,70m de comprimento;

1.2 O painel de preços deverá ter as seguintes características:

• III - campo “Número da autorização para o exercício da atividade outorgada pela ANP” – tipo da fonte Arial Narrow Bold, tamanho 180pt;

I – dimensões mínimas de 0,95m de largura por 1,80m de altura;

• IV - campos “Razão Social”, “Nome Fantasia” e “CNPJ” – tipo da fonte Arial Narrow Bold, tamanho 70pt; e • V - campo “Horário e os dias semanais de funcionamento do posto revendedor” e “Endereço” – tipo da fonte Arial Narrow Bold, tamanho 50pt. 10

II – placa de polietileno de baixa densidade, chapa metálica ou qualquer outro material a critério do revendedor varejista, desde que seja garantida a qualidade das informações contidas no painel. Para qualquer material utilizado, adotar proteção ultravioleta; III – cor de fundo a critério do revendedor varejista, desde que haja contraste entre a cor do fundo e a cor das letras; IV – família tipográfica que proporcione destaque visual com altura e espaçamento compatíveis com as dimensões do painel de preços; V – distância mínima de 15cm entre o texto e a borda do painel de preços.


O mundo passou por uma grande transformação nos últimos anos e essa transformação de forma tão acelerada só foi possível graças ao emprego cada vez mais maciço da computação. A computação aliada às inovações tecnológicas gerou uma mudança de comportamento na sociedade. Atualmente a sociedade tornou-se intolerante com qualquer tipo de demora diferente da habitual, principalmente quando se trata de rotinas básicas como, por exemplo, abastecer o carro. Embora a maioria das empresas tenha se acostumado a atender rapidamente seus clientes a grande maioria conquistou a agilidade através da penalização do controle gerencial, que é fundamental para o crescimento ou até manutenção da empresa. Para piorar a situação dessas empresas, que penalizaram o controle gerencial, o FISCO a cada dia vem exigindo que vários complexos arquivos digitais sejam gerados pelos contribuintes e enviados mensalmente. Essas novas obrigações legais têm como objetivo obrigar todos os estabelecimentos que se encontram no lucro real ou presumido a gerar todos os arquivos digitais necessários para o FISCO. Alguns arquivos digitais exigidos pelo FISCO são complexos e muito detalhados. Por exemplo, o arquivo EFD PIS\COFINS. A complexidade e a miudeza nos detalhes destes arquivos impossibilitam que o contador consiga gerá-los sem a ajuda do contribuinte. Desta forma um software capaz de gerar estes por si

próprio é fundamental, já que permite ao contador apenas conferir o arquivo, e, caso seja preciso, realizar os ajustes necessários. Diante dessa nova realidade, a Moura Informática, que atua há mais de 20 anos no mercado de automação para postos de combustíveis, abriu no ano de 2012, em Cuiabá, uma representação local. Atualmente a empresa possui mais de 100 funcionários, sendo que 40 deles trabalham na matriz e 60 estão distribuídos entre suas filiais. O famoso sistema de automação comercial desenvolvido pela Moura Informática, conhecido popularmente por “Software Posto Moura”, foi desenvolvido e aperfeiçoado ao longo dos anos para atender cada detalhe em postos de combustíveis e lojas de conveniência. O software abrange desde a área de R.H., podendo inclusive ser integrado com os mais conhecidos relógios de ponto disponíveis no mercado até a automação de bombas de combustíveis líquidos e GNV. Seu amplo quadro de funcionários treinados e capacitados permite à Moura Informática oferecer uma solução completa em automação comercial para postos de combustíveis. A empresa também comercializa computadores, impressoras fiscais, concentradores para automação de bombas de combustíveis e soluções TEF (permitem o recebimento de cartões de crédito e débito no ponto de venda com a impressão do cupom fiscal), entre outros.

INFORME PUBLICITÁRIO

COOPERAÇÃO

A importância de um bom Sistema de Automação Comercial no cenário atual


CAPA

Amostra-testemunha

Mais segurança à revenda Resolução divide responsabilidades; veja como era e quais são as atuais regras Muito foi discutido e atualizado com relação à amostra-testemunha. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial de 20 de novembro de 2013, na Resolução 44/2013, passando a valer efetivamente em 20 de março. A Resolução determina que as distribuidoras sejam obrigadas a fornecer a amostra-testemunha na aquisição de combustíveis na modalidade FOB (quando o revendedor retira combustíveis na base), e estas empresas também devem fechar os compartimentos dos caminhões-tanque com lacres numerados e não -repetidos. A numeração dos lacres deverá ser anotada na nota fiscal e no Danfe (Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica) que acompanha o produto. O objetivo é acabar com a dificuldade dos revendedores de comprovarem a idoneidade dos combustíveis, especialmente em relação aos produtos cuja conformidade não pode ser aferida no posto. É também uma forma de eliminar o risco de desvio de produto durante o transporte. Quando a distribuidora entrega o produto nos postos, a amostra-testemunha é de responsabilidade do revendedor, mas se torna facultativa. Apoio às novas regras Em nota, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) ressaltou que “não é de hoje que os postos arcam com a total responsabilidade sobre as não conformidades detectadas nos combustíveis do país”. Algumas das especificações de qualidade exigidas pela ANP (teor de biodiesel, teor de enxofre, octanagem, ponto de fulgor, etc.) não são detectadas nos testes de qualidade realizados nos postos, sendo apuradas somente em exames de laboratórios. E se algum item sai do padrão, o mais óbvio é que o posto assumisse praticamente toda a responsabilidade pelo combustível não-conforme ou adulterado. A partir da Resolução 44/2013, a ANP reconheceu a necessidade de se rastrear um produto que pode chegar ao consumidor com alguma divergência em relação ao padrão de qualidade. “Se a Agência determinou como 12

obrigatória a coleta da amostra-testemunha, a Federação reafirma a necessidade de seguir as regras do mercado definidas pela Agência reguladora do setor, mesmo que, no momento, a exigência esteja causando alguns atrasos nas entregas dos combustíveis em alguns locais do país. A reivindicação da obrigatoriedade da coleta da amostra-testemunha é um antigo pleito da Fecombustíveis, pois torna possível a revenda se defender das constatações de não-conformidades. Na opinião do presidente do Sindipetróleo, Aldo Locatelli, é importante que o revendedor colete e guarde a amostra-testemunha, pois em caso de qualquer irregularidade nos quesitos de conformidade constatada pela fiscalização a amostra é a principal garantia do revendedor. “A coleta da amostra pode parecer um transtorno, mas ajuda a evitar pesadas multas e até mesmo interdições”, avalia. Opinião das distribuidoras Desde as discussões que antecederam a publicação da resolução, as distribuidoras associadas do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) defenderam junto à ANP que não seria viável a coleta de amostras em todos os compartimentos dos caminhões-tanque FOB nas bases de distribuição. Ao Sindipetróleo, por meio de assessoria, o Sindicom ressaltou que caminhões pertencentes aos revendedores correspondem a quase 50% dos veículos carregados nas bases. Destacou ainda que estes mesmos caminhões não dispõem de infraestrutura para a realização segura da operação, nem têm condições de espaço para adequações. Conforme o sindicato das distribuidoras, “a aquisição de novos terrenos e a construção da infraestrutura certamente demandariam prazos muito além de 120 dias. A coleta de amostra é realizada manualmente, em operação que envolve riscos e exige padrões específicos”. A operação também exige maior tempo para finalização do carregamento de combustíveis. Logo no mês de março, muitas foram as reclamações de atraso nos carregamentos e formação de filas. Hoje estes problemas foram minimizados, conforme relatos dos revendedores e das próprias distribuidoras. “Embora sabendo da inviabilidade, as associadas do Sindicom estão buscando a operacionalização da coleta de amostras em suas bases de distribuição”. Paralelamente à ação de dinamizar a coleta das amostras, o Sindicom apresentou à ANP proposta de metodologia alternativa à prevista na Resolução nº 44/13 e espera a compreensão da Agência para a discussão de adaptação da norma, visando à preservação do abastecimento nacional.


Antes

Lacres

Obrigação do fornecimento ou da coleta de amostra-testemunha

Depois O distribuidor deverá fechar com lacres numerados e não-repetidos os compartimentos de entrada e saída, bocais de entrada ou escotilha superior e válvulas dos bocais de todos os caminhões-tanque quando da saída de produtos de base ou terminal de distribuição, independentemente da modalidade de operação. Os lacres deverão estar vinculados à documentação fiscal.

Existiam lacres não-numerados

A distribuidora é obrigada a fornecer a amostratestemunha caso o revendedor retire o produto diretamente na base de distribuição. Para o combustível que é entregue pela distribuidora no posto, o revendedor é responsável pela coleta da amostra. Se o revendedor optar por não fazer a coleta, fica facultada, ao revendedor varejista e ao TRR, a apresentação das amostrastestemunha requisitadas nos termos do caput deste artigo. A não apresentação das amostras-testemunha implicará, ao revendedor varejista ou ao TRR, a responsabilidade exclusiva pela qualidade do combustível verificada a partir da amostra-prova. Se não fizer a coleta da amostra-testemunha do produto entregue no posto, assumirá a responsabilidade em caso de eventual fiscalização.

Mediante manifestação do revendedor varejista, o Distribuidor fica obrigado a fornecer amostratestemunha. Na hipótese em que o responsável pelo transporte do combustível for o revendedor, o fornecimento da amostra se dará na base de distribuição.

Armazenagem da amostra

A orientação era a de que se guardasse as amostras dos dois últimos carregamentos.

Equipamentos para coleta

“O envelope de segurança será fornecido pelo distribuidor e o frasco para coleta, pelo revendedor varejista”.

Anotação do número da coleta

O número/código dos envelopes de segurança deverá ser anotado no canhoto da Nota Fiscal por representante do Distribuidor e conferidos por representante do Posto Revendedor no ato da coleta da amostra-testemunha.

O número do envelope de segurança da amostratestemunha deverá ser indicado, em campo apropriado, na documentação fiscal referente ao produto.

Assinatura dos responsáveis

O número do envelope de segurança da amostratestemunha deverá ser indicado, em campo apropriado, na documentação fiscal referente ao produto.

Todos os envolvidos no procedimento devem assinar o formulário impresso na parte externa do envelope de segurança da amostra-testemunha (fornecido pela distribuidora), em campo para cada uma dessas assinaturas.

Recipiente para coleta

Frascos apenas de vidro

A amostra-testemunha deverá ser coletada em frasco de vidro escuro ou polietileno de alta densidade, com 1 (um) litro de capacidade.

Devem-se guardar as amostras dos três últimos carregamentos ou recebimento de produtos. Tanto o envelope quanto o frasco para coleta serão obrigatoriamente fornecidos pelo distribuidor.

Como agir diante da negação de entrega da amostra

Responsabilização

O revendedor varejista e o TRR deverão comunicar à ANP, por meio do correio eletrônico amostra_sfi@anp. gov.br, em até 72 (setenta e duas) horas, a recusa de entrega da amostra-testemunha por parte do distribuidor ou a não disponibilização do envelope de segurança e do frasco para coleta.

Fica facultada, ao revendedor varejista e ao TRR, a apresentação das amostras-testemunha. A não apresentação das amostras-testemunha implicará, ao revendedor varejista ou ao TRR, a responsabilidade exclusiva pela qualidade do combustível verificada a partir da amostra-prova (a retirada pela fiscalização).


ATUAÇÃO SINDICAL

NR-20 Sindipetróleo capacita mais de 400 colaboradores Nova norma regulamentadora foca em prevenção e gestão de acidentes, contribuindo para a segurança nos estabelecimentos Os postos de combustíveis de todo o Brasil estão sendo obrigados a redobrar os cuidados com a saúde de seus colaboradores, conforme determinação da Norma Regulamentadora nº 20 (NR-20). Esta norma estabelece requisitos mínimos para a gestão de segurança no trabalho de manuseio e manipulação de inflamáveis (gases e líquidos) e combustíveis (líquidos). O texto se aplica ao âmbito da segurança de todas as pessoas que atuam diretamente nas áreas tidas como de risco. Os funcionários dos postos devem ser habilitados para evitar e/ou minimizar riscos. Este trabalho de capacitação já foi iniciado pelo Sindipetróleo em fevereiro deste ano. Três cursos estão sendo oferecidos: integração, com 4 horas de duração; básico, com 8 horas; e intermediário, com 16 horas, incluindo aula prática. Mais de 400 colaboradores já participaram do treinamento. Prontuário Os revendedores também precisam elaborar um plano para prevenção e controle de vazamentos, derramamentos e incêndios até setembro, documentando os riscos e medidas de controle, também conhecido como Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR). Vale lembrar que o plano de resposta a emergências já era previsto na legislação CONAMA 273/2000, para a operação de postos de combustíveis, mas não praticada nos postos de todo País. Essas informações podem ser organizadas em um prontuário que deverá estar sempre disponível para os órgãos fiscalizadores. A fiscalização quanto ao cumprimento das exigências previstas na NR-20 é realizada pelo Ministério do Trabalho e promete ser rígida, a exemplo do que vem ocorrendo em alguns estados. As multas, que são altas, são aplicadas de acordo com o número de funcionários, já que são eles os principais afetados pelo não cumprimento das normas. Especialista em Engenharia do Trabalho, Valquíria Andréa Santos recebeu capacitação promovida pela Fecombustíveis

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Colaboradores passam por aulas teóricas e práticas

Os revendedores associados do Sindipetróleo receberam, através dos Correios, um guia de referência desenvolvido em parceria com a Fecombustíveis que visa auxiliar na implementação, urgente e obrigatória, da norma, fornecendo um roteiro passo a passo do que fazer, como executar e, principalmente, como documentar e arquivar as evidências do cumprimento dos requisitos. Caso ainda não tenha recebido o guia, solicite ao Sindicato. A Norma Regulamentadora nº 20 (NR20), que trata sobre o cuidado com combustíveis, foi revisada e deixou de ser nomeada como “líquidos inflamáveis” para se chamar “segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis”. Dentre as mudanças destaque para as novas instalações, que passam a ser pensadas e projetadas considerando aspectos de segurança, saúde e meio ambiente. “A função da NR-20 atualizada é minimizar os riscos de ocorrências de acidentes, contemplando todas as fases do processo de administração, desde a instalação até a operação. A norma antiga estava mais voltada para ditar critérios de segurança, enquanto a versão 2012 foca-se na gestão, na realidade e nas necessidades dos postos de combustíveis e revendedores”, explica Valquíria Andréa Santos, especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho, da empresa Excelência Consultoria e Engenharia do Trabalho. “O fato dos postos de combustíveis estarem situados também nos meios urbanos, ao lado de residências, reforça a necessidade de mais rigor na segurança em todos os processos e atividades desses estabelecimentos”, completa. Para fornecer o suporte necessário aos postos de combustíveis, sobretudo aqueles associados à entidade, Valquíria Andréa, da empresa Excelência Consultoria e Engenharia do Trabalho, participou, em Brasília (DF), de um treinamento específico sobre a NR-20. Este evento foi promovido pela Fecombustíveis. A Excelência é uma empresa parceira do Sindicato. Os valores negociados pelo Sindipetróleo estão abaixo dos oferecidos no mercado. Consulte o Sindipetróleo e faça já a adequação à NR-20.


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HISTÓRIA DA GENTE

Também trabalhou na Shell Brasil S/A-Petróleo até o final de 1984. Em 1986, ingressou em uma sociedade de postos localizados em Sinop e Apiacás, fixando residência no norte de Mato Grosso (Sinop). Em 1988, deixou a sociedade para trilhar seu próprio caminho, arrendando seu primeiro Posto Revendedor em Guarantã do Norte-MT. No final deste mesmo ano, também já possuía empreendimentos em Sinop, Peixoto de Azevedo, Terra Nova do Norte e Nova Guarita. Era uma época de “ouro”, com muitos garimpos e, portanto, muita demanda por combustíveis. “Chegava a vender 100.000 litros por dia nos postos arrendados, os quais foram adquiridos a posteriori”, recorda.

Família Granja diversifica nos negócios

Granja afirma que atualmente houve uma redução nos volumes de vendas, apesar do aumento no número de suas empresas, e isto se deve à burocracia tributária e seu alto custo. “No nosso setor há muitas normas e taxas. Está cada vez mais difícil para o empresário. Quem paga a conta dos altos impostos e milhares de legislações é o setor produtivo. O governo é sócio no nosso lucro, mas o prejuízo fica apenas com quem produz e com o consumidor final”, complementa.

Aparecido Granja conheceu bem o setor de combustíveis antes mesmo de se tornar revendedor. Iniciou sua experiência em atacadista de lubrificantes no Paraná como vendedor. Na sequência, foi morar em Campo GrandeMS. Na década de 70 trabalhou na Cia Atlantic de Petróleo, como assessor de vendas, empresa que já não atua no Brasil.

Hoje o empresário conta com sete postos, sendo cinco deles em Sinop: Tarumã e Jatobás - bandeira BR. Também possui revendas em Itaúba - bandeira Shell, Peniel - Ipiranga e Macieiras - Simarelli. No município de Terra Nova do Norte, na BR-163, tem o Posto Xanxerê, cuja bandeira é BR. Em Guarantã do Norte localiza-se o Posto Sabiá - BR. “Atuar com

Aparecido e Diego Granja entregam premiação à colaboradora, numa demonstração de valorização dos contratados por serviços prestados

Rede Granja aposta em várias bandeiras, serviços e atendimento

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diversas bandeiras nos ajuda a ter parâmetros na gestão das empresas. Estes contatos comerciais e negociações com fornecedores diversos se tornam interessantes, pois temos informações diferenciadas. Tendo o conhecimento e experiências à disposição, podemos aproveitar esse knowhow em nossa rede”, destaca. Os postos contam com conveniências e serviços de padaria, restaurante, com bebidas e alimentação em geral, sendo os grandes diferenciais do Grupo. “Enxergamos nas lojas de conveniências um nicho de mercado em franco crescimento, além de ser lucrativo”, frisa.

dos animais, da lida no campo”. Mas o grande patrimônio conquistado ao longo do tempo é a união da Família Granja, onde os pais e filhos estão na administração direta dos empreendimentos. O filho Diego S. Granja é administrador; Ricardo S. Granja, advogado; e Douglas S. Granja cursa Administração de Empresas. Este é o Grupo Granja, que continua investindo no segmento com planos de expansão em outras áreas também, e com isto gerando renda e empregos qualificados, contribuindo com o desenvolvimento da região onde atua.

Visando atender a esta demanda, composta principalmente de clientes exigentes quanto à qualidade dos produtos e atendimento, em 2010, foi aberta uma fábrica de alimentos, Mix Alimentos, focada em desenvolver e produzir a linha de food service e confeitaria. Mas Granja foi além na diversificação dos negócios. Ele e sua esposa, Suely Spiguel Granja, também são sóciosproprietários da TRR Master Diesel e da transportadora Trans Master, além de atuar nas áreas de terraplanagem e locação de máquinas. Paralelamente, é pecuarista. Para ele, esta atividade não é muito lucrativa, mas prazerosa. “Gosto da terra,

Posto Jatobás foi inaugurado recentemente; rede deve chegar a Cuiabá

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Participe desta jogada! Aproveitando o clima de festa e emoção da Copa, enxergamos a oportunidade de auxiliar os postos a promoverem o mercado. O revendedor pode adquirir camisetas e bandeiras com valores especiais para revender ao consumidor mediante abastecimento mínimo de 20 litros.

Vista a camisa e entre nesta campanha show de bola Pedido mínimo de camisetas: 108 (Cada grade contém camisetas, sendo 4 P | 8 M | 16 G | 8 GG); Entrega em até 30 dias após o pedido; Ao pedido mínimo de 108 camisetas, direito à uma faixa ou banner.

O Sindipetróleo, em parceria com a C.A.V. oferece aos Revendedores Associados mais um brinde referência à Copa de 2014. Entrega em até 10 dias; O posto poderá vender as bandeiras a R$ 2,00; Pedido mínimo de 500 bandeiras.

Favor consultar a disponibilidade e condições para entrega (frete) dos produtos.

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LEGISLAÇÃO Com a falta de recipientes certificados para a venda de combustíveis fora do tanque que atendam às determinações da Resolução nº 41/2013, revendedores têm enfrentado as mais diversas reações dos clientes que não entendem a mudança na legislação; ANP concede prazo de 90 dias para que os postos possam se adequar Por Gisele de Oliveira

O início do ano já começa com mudanças para os postos revendedores. Desde o final do ano passado, a ANP publicou a Resolução nº 41/2013, que atualiza os critérios que regulam a atividade varejista de combustíveis. Com novas obrigações e exigências, algumas das novas regras já mostram seus efeitos, como é o caso do Artigo 22, Inciso 3, que estabelece a venda de combustíveis fora do tanque (especialmente para casos conhecidos como pane seca, quando falta combustível no veículo durante o trajeto de destino) seja fornecida em recipientes certificados, conforme prevê a Norma da ABNT NBR 15594-1:2008. A polêmica é justamente em torno do tipo de embalagem para fornecimento do combustível ao consumidor, que deve atender à normatização da ABNT para armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Vale lembrar que, até a publicação da Resolução, não havia nenhuma exigência do ponto de vista legal quanto ao tipo de material a ser usado. E é aí que está o problema. Como nenhuma legislação previa isso, a venda de combustível geralmente era feita em qualquer embalagem – sacolas plásticas, garrafas PET, galões sem certificação, etc. Bastava o consumidor chegar ao posto e explicar sua situação (na grande maioria, casos de emergência, como a pane seca, por exemplo) para adquirir o produto. Agora, pela Resolução, que começou a vigorar para valer em 18 de fevereiro deste ano, os recipientes devem ser rígidos, podendo ser metálicos ou não, certificados e fabricados para este fim. Mas, se por um lado a nova regra tem por objetivo oferecer maior segurança ao consumidor, revendedores têm enfrentado dificuldades ao informar a proibição da venda em qualquer recipiente aos clientes. Isto porque eles (clientes) não aceitam a decisão e, em alguns, casos chegam a ameaçar os funcionários dos postos. “Mesmo a gente explicando que isso é uma norma e que não podemos mais fornecer combustível em

Imagem ilustrativa

Embalagens em discussão

qualquer embalagem, o cliente não aceita. Alguns ficam tão irritados, que agem de forma mais agressiva com os frentistas”, conta Carmen Lúcia Lins de Medeiros, gerente do Posto Jacutinga, em Maceió (AL), complementando que tais situações vêm se repetindo com frequência no estabelecimento. A realidade é a mesma todos os dias no Posto MG 10, em Belo Horizonte (MG). De acordo com Rodrigo Mendes, sócio-diretor do posto, por não estar bem informado sobre as novas regras, o consumidor não aceita a mudança. “Ele pressupõe que estamos enganando para ganhar dinheiro”, diz Mendes, lembrando que chegam a receber mais de 40 reclamações por dia só por causa da falta das embalagens. E as reações do cliente, segundo o revendedor, são as mais adversas possíveis: agressão verbal, ameaça de agressão física, destruição de informativos colados em locais estratégicos e até ameaça de chamar a polícia e o Procon. Certificações O principal motivo para isso é a dificuldade em adquirir as embalagens estabelecidas pela Resolução (Veja mais no box). Isto porque ainda não há no mercado um número expressivo de empresas fornecedoras dos recipientes certificados dentro das exigências feitas pela norma da ABNT. Além disso, a certificação do Inmetro para transporte de líquidos inflamáveis segue os requisitos previstos na Resolução nº 420 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); enquanto a norma NBR 15594-1, prevista pela Resolução da ANP, estabelece os padrões de procedimentos e não a especificação de embalagens. Hoje, os recipientes certificados disponíveis no mercado trazem informações como, além da logomarca do Inmetro, o código da certificação do produto, que é uma sequência de números e letras que comprova 19


que aquela embalagem é própria para o transporte de produtos perigosos. Como resultado, o revendedor acaba não tendo o recipiente para oferecer ao consumidor quando precisa, sejam aqueles numa emergência (caso de pane seca) ou que necessitam comprar o combustível em vasilhames para abastecer seus equipamentos (casos de aeroportos, hospitais, supermercados, construtoras, profissionais autônomos que utilizam roçadeiras a gasolina, etc.), já que está impedido de fornecer combustível em qualquer outro tipo de embalagem que não seja a determinada pela Resolução nº 41/2013. Também contribui para esse cenário o fato de que a Agência não definiu nenhum prazo para que os revendedores se adequassem à nova Regulamentação, fazendo com que estes retirassem de seus estoques todos os recipientes fora da especificação para evitar autuações, que preveem multas que variam de R$ 20 mil a R$ 5 milhões. E quem não o fez por qualquer motivo acabou sendo autuado. Como foi o caso de um revendedor no Ceará, que teve seu estabelecimento autuado porque ainda mantinha no estoque garrafas PET. “Até o momento, não há no mercado cearense os recipientes certificados pelo Inmetro de acordo com a Resolução da ANP e a norma da ABNT. Isso vem dificultando a relação entre posto e cliente aqui no estado”, justifica Samara Dias, advogada do Sindipostos-CE, lembrando que o dispositivo da Resolução é baseado em norma da ABNT, que edita somente normas de procedimentos em situações ideais, mas não são obrigatórias. Em função de todas as dificuldades, o SindipostosCE enviou um ofício ao Instituto de Pesos e Medidas (IPEM) do estado relatando o problema e solicitando informações de estabelecimentos que comercializem de acordo com as exigências legais. O Sindicato pediu ainda providências para solucionar a questão, que pode trazer sérios prejuízos em razão do desabastecimento. A Fecombustíveis também está se mobilizando para buscar alternativas para o revendedor nesse período de transição. Prova disso é que a entidade se reuniu com a superintendência da ANP para solicitar, entre outros itens, o estabelecimento de prazos para que os revendedores se adéquem à nova Resolução, com o objetivo de evitar futuras autuações.

200% mais do que o do antigo galão, segundo Rodrigo Mendes, do Posto MG 10. Ele lembra que o posto chegou a adquirir 35 unidades, que acabaram em cinco dias. Mais uma prova da necessidade de se estabelecer prazos para adequação do fornecimento de recipientes, visto que os revendedores precisam buscar fabricantes aptos para fornecer as embalagens corretas e tempo para produzilas, de acordo com as regras. Enquanto as medidas não surtem efeito, a recomendação é não comercializar, em hipótese alguma, recipientes que não sejam os autorizados pela Resolução 41/2013. Além disso, para evitar desconfortos com clientes, uma dica é fixar cartazes em locais de grande circulação no posto informando sobre a determinação. Outra sugestão, desta vez para o destino correto das embalagens, é oferecer ao consumidor uma espécie de caução. Ou seja, o cliente deixa um valor correspondente ao preço de venda da embalagem como garantia para levar o recipiente com o combustível; retornando ao posto com o galão vazio, ele é ressarcido. Com isso, evita-se grandes gastos com aquisição de recipientes dentro da especificação e ainda se contribui para minimizar os impactos com o descarte incorreto no meio ambiente.

Mais prazo A ANP editou nova Resolução, a de nº 20/2014, concedendo prazo de 90 dias (ou seja, a partir de 05/ julho/2014) pra que os postos passem a comercializar combustíveis fora dos tanques dos veículos somente em recipientes que atendem a NBR 15594.

Atenção na hora de comprar o recipiente certificado: •

Pela norma ABNT NBR 15594-1:2008, os recipientes de combustíveis devem ser rígidos, metálicos ou não-metálicos, certificados e fabricados para esta finalidade;

Informação Porém, não é somente a dificuldade em adquirir o recipiente correto que preocupa o dono do posto. Há também a preocupação com o custo da embalagem e o destino que terá após o uso pelo cliente. Atualmente, só estão disponíveis no mercado recipientes com volumes de 5, 20 ou 50 litros, a um custo que pode chegar a

No caso de recipientes não-metálicos, sua capacidade máxima deve ser de 50 litros e devem atender os regulamentos municipais, estaduais ou federais aplicáveis. Acima desse volume, os recipientes devem ser metálicos;

Observe se a embalagem traz a logomarca do INMETRO e verifique se a sequência de números e letras relativas à sua certificação.

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A forma correta de abastecer em recipientes •

A operação de abastecimento deve seguir os critérios estabelecidos pelo item 5.1 da norma ABNT NBR 15594-1:2008;

O abastecimento deve alcançar até 95% da capacidade nominal do recipiente para permitir a dilatação do produto e evitar transbordamento;

Mantenha o contato entre o bico e o bocal do recipiente para permitir o escoamento da eletricidade estática;

veículo, com os recipientes apoiados no piso e o bico embutido ao máximo possível dentro do recipiente; •

Já o abastecimento em embalagens acima de 50 litros pode ser feito sobre a carroceria do veículo, desde que garantida a continuidade elétrica do aterramento;

Atenção para o escoamento do produto, que deve ser direcionado para a parede do recipiente, minimizando a geração de eletricidade estática.

Fonte: Texto extraído da NBR 15594-1:2008 | Autor: Fecombustíveis

No caso das embalagens com capacidade inferior a 50 litros, o abastecimento deve ser feito fora do

Galões certificados para transporte de combustíveis O Sindipetróleo e a LEONE Equipamentos estreitaram a parceria e estabeleceram condições comerciais especiais aos associados para o fornecimento de galões certificados para transporte de combustíveis, de acordo com a Resolução ANP Nº 41. Os galões têm capacidade para 5, 20 e 50 litros e terão descontos especiais de até 10%, de acordo com o modelo e a quantidade adquirida! Para mais informações, entrem em contato com a LEONE pelo telefone (11) 3393-3636 ou e-mail leone@leone.equipamentos.com.br.


CONVENIÊNCIA

No clima da Copa com variedade e atendimento Se a Copa de 2014 pode deixar um legado é a melhoria no atendimento. A dica é “envolver os funcionários das lojas de conveniência no clima do evento. Não se esqueça da variedade de produtos Analise a seguinte situação: enquanto aguarda o abastecimento do carro, o cliente entra, vai até uma prateleira, faz cara de insatisfação e vai embora. Não achou o que procurava e não levou nada. Talvez se tivesse encontrado teria levado junto outros produtos. No varejo este é um fenômeno comum e conhecido como ruptura. Isto desanima o cliente para a compra, pois ele fica com a sensação de perda de tempo. O que não pode faltar no mix de produtos Definir o mix de produtos de uma loja de conveniência é uma das tarefas mais importantes para o sucesso do negócio. O consumidor que não encontra o que procura dificilmente retorna à loja, ao contrário do consumidor satisfeito, que se torna fiel. O primeiro passo para montar seu mix de produtos é definir o perfil da loja. Como são seus clientes? Quais são os horários de maior movimento? Quais tipos de comércio existem nos arredores? Responder a estas perguntas ajudará o gestor a definir quais produtos serão os mais procurados. Por exemplo: se a loja recebe mais clientes jovens, no período noturno, deve investir em uma oferta vasta e diversificada de bebidas alcóolicas e lanches rápidos. Se o horário de pico é pela manhã, e sua clientela é formada por pessoas indo para o trabalho, é importante investir em um café de boa qualidade, sucos e bebidas matinais, e manter uma estufa sempre cheia e com várias opções de salgados. Fique atento aos produtos que não podem faltar em uma conveniência, que geram fluxo de clientes, como, por exemplo, cigarro e recarga de celular. Alguns fornecedores auxiliam o gestor no momento da compra do estoque, com uma sugestão de 22

compra. Por conhecer bem seus próprios produtos e o giro de cada um, essa orientação normalmente é um bom parâmetro para a loja. Mas fique atento, acompanhe a venda mensal de cada produto e confira se a sua loja segue a tendência de venda ou se tem alguma peculiaridade. Dependendo do seu perfil, o comportamento de venda de alguns produtos pode ser um pouco diferente, necessitando de ajustes nos pedidos seguintes. Este, aliás, é outro passo importantíssimo para definição de compras: acompanhe mensalmente o giro de todos os produtos da loja e vá ajustando seu estoque. Verifique se existem produtos com giro muito baixo e considere substituições. Fique atento também à validade dos produtos: se eles estão vencendo antes de serem vendidos, é necessário ajustar o pedido. Outra dica importante é a apresentação do produto na loja. Coloque produtos complementares juntos, para estimular a venda casada, por exemplo: pipoca e refrigerante. Tenha sempre as bebidas na opção gelada, nos refrigeradores. Se o cliente quiser consumir na hora ou logo depois, você pode perder a venda se o produto só estiver disponível quente. Fique atento às áreas nobres da loja para colocar produtos de destaque e não deixe faltar produtos de compra por impulso no check out e próximos à saída. A compra por impulso acontece quando o cliente vê o produto e decide levar na hora, por exemplo, picolés e produtos de bomboniere. Por último, uma dica essencial: treine bem sua equipe de vendas. Se o cliente não encontra o que está procurando, um bom atendente sabe sugerir produtos similares e não perder a venda. No final, o que realmente não pode faltar são bons atendentes. Colaboração Aghora Conveniência


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MERCADO

Polêmica: mais etanol na gasolina: sim ou não? Importantes entidades divergem sobre aumento do percentual da gasolina no etanol O governo federal estuda autorizar aumento no percentual de etanol anidro na gasolina para minimizar o impacto do preço do combustível fóssil para o consumidor. O ministro da Agricultura, Neri Geller, tem demonstrado apoio ao projeto de aumento da mistura dos atuais 25% para cerca de 27,5%. Em nota publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo em 11 de abril, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, se declarou contrário ao aumento da mistura de etanol na gasolina. Alegou motivos técnicos e ambientais. Segundo ele, a ação trará prejuízos ao consumidor. Mas como a proposta de aumentar o percentual também é contribuir para melhorar o caixa dos produtores de cana-de-açucar, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) logo rebateu as declarações da Associação. Destacou que a resistência da Associação é equivocada e precoce”. A Unica afirma que não há risco de desgaste das peças, pois “são produzidas com amplas tolerâncias”. Em estudo a ser entregue ao governo, a Anfavea afirma que há possibilidade de maior desgaste nos componentes metálicos e de borracha nos carros a gasolina, além de dificuldade na partida. A Unica é autora da proposta de aumento da mistura e discute o tema com o governo desde janeiro. A entidade também contesta, entre outros itens, a afirmação de que a medida vai gerar aumento de 20% nas emissões de aldeídos e de 75% nas de NOx (óxidos de nitrogênio). Segundo a entidade que representa os usineiros, eventuais aumentos de emissões ficariam em torno 24

de 15% para aldeídos e abaixo de 20% para o NOx. Forte argumento Mais etanol na gasolina também beneficiaria a própria Petrobras, reduzindo a necessidade por produção ou importação adicional de gasolina. O achatamento do preço deste combustível elevou a demanda doméstica para além da capacidade de refino da Petrobras, obrigando a estatal a importar cada vez mais para atender o consumidor. Para a Unica, adotar a mistura de 27,5% é ainda uma questão de coerência, já que o governo vem impondo à Petrobras a manutenção de um preço artificialmente baixo para a gasolina no âmbito da refinaria, evitando que o derivado de petróleo impacte ainda mais a inflação. Bate e rebate Em nota, a Unica respondeu a pontos específicos levantados pela Anfavea. Entre as respostas constam defesas sobre a redução da emissão de partículas poluidoras no ar. O presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse que a entidade foi consultada pelo governo sobre a mudança e preparou um parecer técnico a ser entregue nos próximos dias. “O pior é que nossos engenheiros apontam que haverá aumento de emissões de poluentes dos aldeídos em 20% e do NOx em 75%”, disse Moan. “Estamos muito preocupados, pois isso vai reduzir o nível de satisfação do cliente e será negativo para o meio ambiente”, disse Moan em recente entrevista ao jornal o Estado de S. Paulo.


PAINEL

Venda de etanol no mercado interno cresce mais de 23% As vendas de etanol no mercado doméstico pelas empresas produtoras da Região Centro-Sul cresceram 23,49% na safra 2013/2014 na comparação com a safra anterior. A informação é da Única e leva em consideração dados apurados até o final de março. Nesse período, o volume total de etanol comercializado alcançou 23,07 bilhões de litros, superior aos 18,68 bilhões de litros comercializados na safra 2012/2013. Do total de etanol direcionado ao mercado interno, 13,7 bilhões de litros foram de etanol hidratado, o que apresentou crescimento de 16,27%. Já as vendas de etanol anidro [misturado à gasolina] cresceram 35,84%, principalmente por causa do aumento do nível de mistura de anidro na gasolina, que passou de 20% para 25% em maio de 2013. Já a moagem de cana-de-açúcar atingiu 4,49 milhões de toneladas em março de 2014, valor bastante superior ao que foi registrado em março do ano passado, quando 2,05 milhões de toneladas foram moídos. De acordo com a Unica, 65,81% da cana-de-açúcar processada em março foi direcionado à fabricação de etanol. Como resultado, a produção de açúcar totalizou 160,98 mil toneladas, enquanto a produção de etanol somou 193,08 milhões de litros, sendo 172,28 milhões de litros de etanol hidratado e 20,80 milhões de litros de etanol anidro. (Da Agência Brasil) Consumo de MT Em Mato Grosso, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e que se referem a janeiro e fevereiro deste ano, foram comercializados 79.552 milhões de litros de etanol hidratado. No mesmo período do ano passado, foram comercializados 78.990 milhões de litros.

Empresários pressionam e governo adia eSocial

Teor de biodiesel foi maior causa de inconformidade do diesel em março O teor de biodiesel foi o principal problema de qualidade do óleo diesel durante o mês de março. O dado consta da nova edição do Boletim Mensal da Qualidade dos Combustíveis divulgada hoje pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo levantamento da Agência, o quesito superou as categorias “aspecto” e “ponto de fulgor” como fator mais problemático do diesel. Deve iniciar no segundo semestre, um estudo sobre a qualidade do biodiesel. As pesquisas serão realizadas com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), questão para ser liberados. O estudo visará principalmente os produtos do centro-oeste, onde está concentrada a maior parte da produção – quase 50%.

Notas fiscais devem conter valor dos tributos A partir de dia 8 de junho, os revendedores e comerciantes de todo país deverão divulgar nas notas fiscais emitidas ao consumidor final, o valor aproximado dos tributos federais, estaduais e municipais incidentes na formação de preços do produto comercializado, conforme determina a Lei nº 12.741/2012. A Lei da Transparência também permite que o estabelecimento possa afixar painel com as informações dos tributos em local visível do estabelecimento ou por qualquer outro meio eletrônico ou impresso, constituindo em outra alternativa a fim de evitar mudanças na nota fiscal. Os tributos que devem ser informados nas notas fiscais são: ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS/Pasep, Cofins e Cide.

O eSocial é um sistema conhecido também como folha de pagamento digital, que unifica em um único ambiente online as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas enviadas pelas empresas ao governo. As empresas de lucro real, com receita anual acima de R$ 78 milhões, terão de iniciar a transmissão obrigatória de dados via eSocial a partir de outubro de 2014, com substituição definitiva das atuais guias de recolhimento a partir de janeiro de 2015 - mesma data em que as demais empresas começam a aderir ao projeto. Antes, o prazo era janeiro e depois passou para abril. Mas novas mudanças neste prazo de outubro podem ocorrer, pois representantes de grandes empresas pressionam o governo por um cronograma mais espaçado. Fique atento! Converse com seu contador. 25


Participe do 2º Ciclo de Encontros Regionais Conhecimento é o combustível da motivação

O Sindipetróleo iniciou em abril uma nova série de Encontros Regionais com o objetivo de levar mais informações e interação entre o Sindicato e revendedores. O primeiro evento foi realizado em Rondonópolis e o segundo, em Primavera do Leste. Revendedor, a diretoria do Sindipetróleo tem a honra em convidá-lo a participar do 1º Ciclo de Encontros Regionais, um espaço onde você vai conhecer as ações do Sindipetróleo, interagir com outros revendedores e saber mais sobre serviços de empresas parceiras. A Programação contempla reunião entre revendedores, com participação de empresas apoiadoras e evento de confraternização. Na próxima edição, traremos mais detalhes.

Governo estuda prorrogar IPI reduzido O governo estuda prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo, caso não haja recuperação das vendas até o fim de junho, para quando está prevista a volta da alíquota cheia. Esta possibilidade é levantada em decorrência da baixa produção nas montadoras que vêm anunciando medidas como férias coletivas, paradas de produção, afastamento temporário de operários e programas de demissão voluntária. Mas os pátios ainda se mantêm cheios de veículos já produzidos.

Energia elétrica mais cara Desde o dia 8 de abril os consumidores de energia elétrica pagam até 13,2% a mais pelo serviço. Nas residências, o aumento alcançou 11,16%. Conforme a Cemat, as poucas chuvas resultaram em níveis abaixo do comum nos reservatórios para esta época do ano e que, por isso, é preciso produzir energia de usinas térmicas no Brasil, que têm custo de produção maior que o das hidrelétricas. Esse fator elevou o preço da energia no mercado de curto prazo (chamado de PLD - Preço de Liquidação das Diferenças), segundo a concessionária. No último mês de janeiro, a Aneel aprovou a transferência da gestão da Cemat para a Energisa S/A, sediada em Minas Gerais (MG).

Sobe impostos sobre refresco e cerveja Desde 1º de abril, o Ministério da Fazenda publicou, no Diário Oficial da União, portaria que eleva a tributação sobre bebidas frias que incluem cervejas, refrescos, isotônicos e energéticos. Estes produtos devem sofrer reajuste médio de 0,4%. O acordo feito com a indústria não prevê reajuste de refrigerantes e água.


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