Nov-Dez/2022 - Edição 207 - Ano 22
DIRETORIA ELEITA
Presidente:
Ernani Zottis
Vice-presidente: Ivonei Barbiero
Diretor Administrativo: André João Telocken
Diretor Administrativo Adjunto: Fábio Córdova de Sousa
Diretora Financeira: Sinara Perosa
Diretor Financeiro Adjunto: Marcos Antonio Barbieri
Diretor de Relações do Trabalho: Ricardo Urbancic
Diretor de Relações do Trabalho Adjunto: Leonardo Battiston
CONSELHO FISCAL
Efetivos:
Claudio De Marco, Marcos Luiz Ansolim e Marcos Moschetta
Suplentes: Ivalberto Tozzo, José Dávi Sobrinho e Vania Vaccari Menta
DIRETORIAS SETORIAIS
Relações Institucionais: Nico Tozzo
Parcerias, Produtos e Serviços: Lóris Bigolin
Saúde e Segurança do Trabalho: Fabiana Funk
CÂMARAS SETORIAIS
Atacado: João Pan
Automotores: Arthur Tozzo De Marco
Distribuidoras: André Blanger
Farmácias: Luiz Gustavo de Camargo
Inovação: Jordão Tormen
Tecnologia e Informação: César Bortollini
Varejo Lojista: Milton José Bierende
DIRETORIAS DE RELAÇÕES SINDICAIS
Palmitos: Odanor Tombini
Pinhalzinho: Julio César Biesdorf
Xaxim: Solange Oro
Os membros da diretoria exercem mandato sem remuneração, voluntariamente.
Diretor Executivo: Almeri Dedonatto
Assessoria de Imprensa: Hugo Paulo G. de Oliveira
Assessoria Jurídica: Rudimar Roberto Bortolotto
REVISTA +SICOM
Av. Getúlio Vargas 1.748-N, Condomínio Cesec Cep 89805-000 Chapecó/SC - Tel. (49)3319-4600 sicom@sicom.com.br - www.sicom.com.br
Edição: EXTRA COMUNICA (49)3312-2572 | extra@extracomunica.com.br
Produção: Hugo Paulo Gandolfi de Oliveira/editor (MT4296RS); Scheila Franz (redação); Catia Regina Bertoti Dornelles (atendimento); e Anna Luisa Schuck (design gráfico)
Projeto Gráfico: Agência T12.
ÍNDICE
OPINIÃO DO PRESIDENTE O que esperar de 2023
INFORMES Feriados Nacionais / Pix Garantido
ENTREVISTA SICOM Presidente da Acats, Francisco Crestani
TENDÊNCIAS DO COMÉRCIO Acessórios no verão 2022/2023
INFORMAÇÃO Circuito de Cicloturismo
INFORMAÇÃO Nova diretoria do CEC / Visita de embaixador
INFORMAÇÃO Rastreabilidade de produtos vegetais
DO ASSOCIADO K&Z Mulher
MATÉRIA CENTRAL A economia e a perspectiva dos governos
EU EMPRESÁRIO Jordão Tormem
INFORMAÇÃO Convenções coletivas para Chapecó e Xaxim CONECTE-SE Você é consumista
BENEFÍCIO SICOM Atuação da Concilia
COMO FAZER Educação corporativa na empresa
ESPAÇO JURÍDICO Guarda de documentos
ESPAÇO SENAC Vestibular para curso superior
ESPAÇO SESC Viagem pelo Turismo Social
nosso vídeo de 50 anos ou acesse: materiais.sicom.com.br/50-anos-sicom
Artigos publicados neste informativo são de responsabilidade de seus autores.
Tiragem: 1.200 exemplares - Impressão: Gráfica Arcus Fechamento da edição: 06/12/2022
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OPINIÃO DO
PRESIDENTE
O QUE ESPERAR DE 2023
Chegamos ao final de 2022, um ano representado pela redução dos efeitos da pandemia do coronavírus e, também, pela realização de eleições para escolha do presidente da República, governadores de Estados, senadores e deputados federais e estaduais. Certamente que foi um ano bem mais positivo do que os dois anteriores, bastante afetados pelos efeitos da Covid-19. Para o Sicom, 2022 representa um período de ações significativas planejadas para atender aos anseios de seu quadro associativo, com empresas dos mais variados segmentos de atividades, desde o varejo até o atacado. Entre as iniciativas adotadas, está o lançamento das rotas turísticas Caminho Oeste Cervejeiro e Circuito Vale do Rio Chapecó de Cicloturismo. Com o importante apoio do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac e do Sicredi, essas duas rotas resultam de proposta voltada para ampliar a convergência entre o comércio de bens e serviços e o turismo, bem como fomentam as potencialidades turísticas regionais por meio da movimentação de pessoas.
Também durante o ano o Sicom realizou eventos e manteve parcerias especiais com o Sesc e o Senac. Da mesma forma, contamos com o apoio do Sicredi Região da Produção, para aproximação com o quadro de associados, e da Total Life, para a realização de programas de saúde ocupacional. Foi um ano, ainda, que mantivemos a integração com Federação do Comércio de Santa Catarina, especialmente através de seu novo presidente, Helio Dagnoni, que, tal como no Sicom, iniciou gestão com nova diretoria.
Nossa intenção é no sentido de, cada vez mais, estarmos atentos às demandas de nossas empresas associa-
das. É para elas que o Sindicato do Comércio existe e atua em 25 municípios do Oeste de Santa Catarina. A propósito, esperamos que o comércio consiga ampliar seu desempenho em 2023. Certamente que há boa margem para isso, mas temos, daí, a necessidade de também aumentar o poder de consumo da população.
Do ponto de vista da economia e da política, o balanço que pode ser feito deste ano é também positivo. A realização de eleições para o Executivo e o Legislativo geraram tensões, normais nesses períodos, mas que, quanto à Presidência da República, foram bem polarizadas. Então, com os pleitos realizados em 2 e 30 de outubro, nos resta agora torcer pelos acertos de quem foi eleito, porque tudo o que for decidido – bem ou mal – irá gerar impacto sobre todos.
Da mesma forma, precisamos ficar vigilantes para o encaminhamento das demandas que se tornarem necessárias, tanto de parte das empresas como da população em geral. Nesse sentido, não podemos esquecer de que nossas necessidades não dependem somente de quem ocupa funções no Executivo, seja aqui em Santa Catarina ou em Brasília. Precisamos, também, observar o que fazem os nossos deputados estaduais, os senadores e os deputados federais e cobrar deles que tenham sempre o melhor desempenho no papel que lhes cabe. Isso porque muito do que é feito pelos gestores públicos decorre de leis que eles fazem e que são utilizadas pelos membros do Judiciário para os devidos julgamentos, que nem sempre são adequadamente compreendidos pela sociedade.
Em termos de economia, a expectativa para 2023 se volta para uma série de questões, que também decorrem do campo político. Uma delas refere-se ao controle da inflação, ponto crucial para que a economia seja organizada e o setor produtivo possa trabalhar com mais tranquilidade. Outro aspecto trata da gestão pública, na qual esperamos que os governantes gastem o que recolhem de impostos e não além do dinheiro que possuem.
É preciso que os governantes utilizem os mecanismos do planejamento e o controle de receita e despesa assim como fazem as empresas na iniciativa privada. Porque, bem ou mal administradas as gestões respectivas, o que é feito pelos governos estaduais ou pela União gera reflexos na sociedade em geral, sejam eles bons ou ruins. Por isso, os desafios de quem assumirá em Florianópolis e em Brasília de estar mais próximo da sociedade, para ouvir anseios e solucionar as demandas. Certamente não é pedir muito.
Ernani Zottis, Presidente do Sicom
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Precisamos ficar vigilantes para encaminhar as demandas necessárias, das empresas e da população. Nossas necessidades não dependem somente do Executivo, mas também dos deputados e senadores
INFORMES
FERIADOS NACIONAIS
EM 2023
O novo ano promete oportunidades de descanso para os brasileiros que têm a flexibilidade de emendar feriados. Serão três feriados nacionais que cairão em quintas-feiras: 7 de setembro, Independência do Brasil; 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida; e 2 de novembro, Finados. Serão dois fins de semana que poderão ser prolongados, com feriados na segunda-feira – 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho, e 25 de dezembro, Natal – e outros dois na sexta-feira – Paixão de Cristo, em 7 de abril, e Tiradentes, no dia 21 de abril. Apenas o feriado de Ano Novo cairá no domingo em 2023, 1º de janeiro, enquanto o único que cairá em quartafeira é o da Proclamação da República, no dia 15 de novembro.
PIX GARANTIDO
O Banco Central quer continuar expandindo o método de pagamento instantâneo e o próximo passo é o Pix Garantido, que competirá diretamente com o cartão de crédito. Uma pesquisa do Serasa eCred revela que 29% dos brasileiros têm cinco ou mais cartões de crédito, visando ter mais limite para gastar. A novidade do BC permitirá a realização de transferência via Pix oferecendo a opção de dividir o valor em até 24 vezes. Como o próprio nome já diz, a intenção é garantir à loja ou pessoa que o pagamento será recebido, mesmo que o pagador fique sem saldo. A opção de crédito deve ser oferecida diretamente para o consumidor, a partir da análise da instituição financeira. A própria instituição será a intermediadora autorizada pelo Banco Central para realizar a cobrança do usuário.
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MOSTRAMOS AO SUPERMERCADISTA QUE SEMPRE TEM UM JEITO DE AGREGAR SERVIÇOS AO CLIENTE E MANTÊ-LO NA LOJA
Os 50 anos da Associação Catarinense de Supermercados foram completados no início de 2022. Fundada em 17 de fevereiro de 1972, a Acats congrega as principais redes de supermercados de Santa Catarina, com intercâmbio e forte atuação regionalizada, representação econômica e defesa dos pleitos comuns. Seu atual presidente é Francisco José Crestani, do Grupo Empresarial Crestani, com sede em São Miguel do Oeste. Com mandato no período 2021/2022, ele fala nesta entrevista sobre uma série de temas relativos ao setor supermercadista e seus desafios.
Qual é o balanço que pode ser feito dos 50 anos da Acats?
No início éramos poucos associados e não dávamos muita atenção à importância do associativismo. Mas à medida que a participação foi crescendo formou-se um ambiente de compartilhamento de informações e de experiências sobre as mudanças que aconteciam no setor, que é muito ágil e se moderniza rapidamente. Isso é especialmente importante para as empresas de pequeno porte e familiares, que são a grande maioria no setor supermercadista catarinense. Muitas vezes um empresário realiza algumas reformas nas lojas e acha que está tudo bem, mas rapidamente está desatualizado de novo. Na associação ele tem
a oportunidade de buscar informações importantes para o negócio e também de levar a sua experiência. Multiplicamos o que é bom. Acertos e erros são compartilhados, e mostramos para os supermercadistas que sempre tem um jeito de agregar novos serviços para o cliente e mantê-lo na loja. Com a Acats os supermercadistas aprenderam a conviver de forma amistosa, mesmo que sejam concorrentes, e esta união é exercida na prática dentro da entidade para a busca de soluções para problemas comuns a todos. O associativismo tem essa qualidade, de colocar todo mundo na mesma mesa para gerar uma discussão sadia e proveitosa para todos.
Temos na Acats uma pesquisa mensal que apura o desempenho de vendas, consequentemente o consumo das famílias catarinenses. Nos últimos meses estamos registrando índices positivos, o que também é uma projeção para o final de ano. São seis meses seguidos de resultados acumulados positivos. No acumulado do período de janeiro a setembro de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, o resultado é de +1,50%. As perspectivas para o período de festas também são bem interessantes. Caso exista a perda de poder aquisitivo, a cesta de compras encol-
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ENTREVISTA
SICOM
Francisco Crestani, presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats)
Em termos de desempenho neste ano, o que pode ser dito?
Somos contra retrocessos, queremos menos impostos e regulações em excesso para trabalhar com mais liberdade
he e isso se reflete para toda a cadeia de produção e do varejo. Caso exista um quadro de estabilidade de preços, como agora, o consumidor fica mais confiante e compra melhor. Devemos crescer entre 2% a 3% este ano, o que será um resultado a ser comemorado.
Para 2023, quais são as perspectivas para o setor supermercadista?
Temos grandes dúvidas sobre como será este novo momento, um novo governo federal, porém com indicações de retrocessos como nas relações do trabalho que foram modernizadas pela Reforma Trabalhista. Somos contra retrocessos, queremos menos impostos e regulações em excesso para trabalhar com mais liberdade. O governo central precisa se concentrar em educação, saúde e segurança e deixar o resto com a iniciativa privada. Com isso os investimentos e as novas oportunidades de empregos continuarão a surgir, o que é essencial para o País no momento.
O que esperar em termos de inovações para atender o consumidor?
A pandemia foi um período de aprendizado e de transformações para o segmento supermercadista, que é considerado como atividade essencial e permaneceu operante no atendimento as pessoas. O serviço de entregas, retiradas em lojas ou mesmo o uso de aplicativos para compras não presenciais foram as condições que impulsionaram as vendas do segmento e este foi mais um exemplo de que o comportamento do consumidor é soberano. A isso se acrescentam as novidades em praticidade e conveniências para o momento das compras, que cada vez mais tem o suporte do meio digital, mesmo que o processo presencial ainda seja o preferido pelos clientes. O momento de comprar deve ser uma jornada prazerosa e sem atritos para que o consumidor entre e saia de nossas lojas plenamente satisfeito com o atendimento que recebeu e com o sortimento de artigos que buscava naquele momento. Mas entendemos que a proximidade com as pessoas ainda é uma condição fundamental para gerar satisfação nesta experiência de compras. Todos os grandes nomes do varejo abrem espaço para manter contatos diretos porque as pessoas querem isso.
A legislação que abrange o setor tem evoluído ou mais gera percalços?
Temos um dos segmentos da economia que mais tem controles e acompanhamentos das legislações e a entidade faz todo esse acompanhamento lutando também pelos interesses e direitos das empresas. Neste particular, temos várias linhas de posicionamentos, mas eu diria que a demanda número 1 é não subir mais impostos. O governo que ajuste a casa dele como estamos ajustando a nossa, e os governos muitas vezes não sabem como as coisas acontecem em nosso setor. Por isso, para termos sucesso, é necessário agilidade e união. Não adianta querermos batalhar sozinhos que não vamos a lugar algum. Temos que gritar juntos.
Como avalia a expansão dos chamados atacarejos e qual é a expectativa quanto aos supermercados tradicionais?
Os atacarejos chegaram com força e vieram para ficar, e isso também é resultado da satisfação do consumidor, condição essencial para o sucesso deste novo modelo de negócio. As promoções de preços e as vantagens em produtos com volumes maiores foram os grandes trunfos para atrair os consumidores. Por parte das empresas, a redução do custo operacional é a principal vantagem competitiva deste formato. Vale registrar que ainda em 2022 o atacarejo representará metade das vendas do varejo alimentar, segundo pesquisas de avaliação divulgadas recentemente. Reforçando mais uma vez, se o consumidor aprova, o negócio dá certo e é isso que vem acontecendo com os atacarejos.
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A proximidade com as pessoas ainda é uma condição fundamental para gerar satisfação na experiência de compras
TENDÊNCIAS NO COMÉRCIO
ACESSÓRIOS EM ALTA NO VERÃO 2022/2023
Os acessórios são a alma do visual. Para o verão 2022/2023 são tantas opções para todos os estilos que fica difícil escolher qual usar. Para ajudar a tomar a melhor decisão de acordo com cada estilo, a revista Mais Sicom apresenta nesta edição as principais tendências em acessórios para o verão 2023, tanto para mulheres como para homens.
Os acessórios têm o poder de transmitir diferentes estilos e mensagens de forma objetiva e prática. Com a escolha certa, é possível deixar o visual sempre atualizado. O site luacessórios.com.br destaca aposta muito grande em acessórios que instigam mais alegria e juventude, sentimentos e sensações que podemos observar nas cores.
Já para o blog da Mave Joalheria, as peças com pedras coloridas ganham destaque, porque as cores, de forma geral, vão dominar este verão. Pode ser um brinco, um colar, anel ou pulseira. Quanto a essa tendência, uma dica do blog da Jóias Prime é para se atentar aos demais elementos e cores usadas junto aos acessórios, pois é importante sempre ter um tom como base para compor todo o “conjunto da obra”.
Conforme o blog da Virtual Joias, os mixes de pulseiras e colares continuam em alta, assim como as chokers, um tipo de colar ajustado ao pescoço. Em geral, o mix combina com festas mais despojadas, baladas inclusive. Assim como em 2022, as roupas de crochê e tricô seguem em alta para este verão. Segundo o site viladasjoias.com.br, no mundo dos acessórios a aposta é o macramê, que brinca com linhas e pedras para criar peças artesanais e únicas.
O blog Vila das Joias também cita que na indústria musical a House e Disco Music estão em alta como nunca antes. Com isso, é claro que a tendência também iria aos acessórios. Neste verão, para esse blog o segredo é não ter medo de brilhar. Já de acordo com o site metroworldnews.com.br, os acessórios na cor prata vêm com tudo e outra tendência são as borboletas, símbolo da transformação, da mudança e da renovação.
Barbiecore
A tendência Barbiecore é inspirada nas preferências de moda da boneca mais famosa do mundo, a Barbie, onde o rosa se destaca nos looks. De acordo com o site www.amoplush.com.br, essa tendência também traz modelos de sapatos, bolsas, chapéus e acessórios em várias tonalidades de rosa. Assim, os looks são montados inteiramente na cor rosa, podendo ter ou não variações nas tonalidades.
Bolsas e bonés
Ao tratar das tendências para bolsas, o site Achatadebatom.com cita que neste verão as bolsas com estilo artesanal vão voltar com tudo e não apenas para ir à praia. Entre os materiais utilizados, estão
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o crochê, miçangas e até mesmo a palha. Também- estarão em alta as bolsas de tamanhos exageradamente grandes, bolsas tipo sacola, bolsas metalizadas e bolsas coloridas.
Os bonés também voltam com tudo, em diversos modelos e formatos, em bucket ou boina. No que diz respeito aos bucket, de acordo com o site da Steal The Look, esse é um acessório que se provou ser tão versátil quanto um boné de beisebol, independente se for de crochê, tecido ou de pelúcia. Apesar de polêmico, há algo de charmoso neles: são extravagantes, divertidos e definitivamente funcionam como elemento bem fora do óbvio nos looks.
Cintos e óculos de sol
Os cintos também não ficam para trás neste novo verão. Com o poder de transformar looks, este acessório ganha nova vida. Conforme o site da Versa, Acessórios
quem achava que os cintos serviam para que as calças não fugissem da cintura, esqueça. Isso porque a nova tendência chegou às passarelas dos mais conceituados designers, às ruas das semanas da moda, aos looks de influenciadores e já dita o rumo atual. O site indica que é importante deixar as ideias preconcebidas de lado e passar a usar o cinto como adorno inesperado.
Os óculos de sol, que servem para proteger os olhos da forte claridade e dos raios UV, também não ficam de fora das novidades. Inclusive receberam mais uma função nos últimos tempos: a de compor o look, ou seja, combinar com as peças de roupa. Para o site emtodolugar.facha.edu.br, modelos diferentes chegaram e fazem muito sucesso, com lentes coloridas, desenhos minimalistas e armações bem grossas.
masculinos
Os homens estão cada vez mais ligados nas tendências e para o universo masculino acessórios como colares, brincos, relógios e bags são itens necessários para compor qualquer look. O site do Marco da Moda evidencia que o colar masculino não poderia ficar de fora. Pode ser usado com apenas um colar ou múltiplos colares e também pingentes.
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GRUPO FAZ MAIS DE 280 QUILÔMETROS NA ROTA DO CIRCUITO DE CICLOTURISMO
passaram, foram eles: Volta do Dedo, em Coronel Freitas; Cervejaria Enderle, em Quilombo; Salto Saudades, em Quilombo; Quedas de Abelardo Luz; e Salto Manella, em Xanxerê. Além desses pontos turísticos vistos, a ciclista Cândida destaca que o mais importante foi a forma como foram acolhidos pelas pessoas encontradas no caminho.
Quatro trechos com o total de 283 quilômetros e o contato com pontos turísticos representativos em cada local. Assim foi o caminho cumprido por um grupo de sete ciclistas dentro do roteiro do Circuito Vale do Rio Chapecó de Cicloturismo, que é um programa organizado em iniciativa do Sicom.
Sob a coordenação da Cândida Brenner de Azevedo, o grupo aproveitou o feriado prolongado de 12 a 15 de novembro para fazer o percurso. Cândida integra a comissão técnica que desenvolveu o projeto do circuito, organizado pelo Sicom em ação conjunta com a rota Caminho Oeste Cervejeiro.
O grupo iniciou o pedal às 6h da manhã do dia 12, com saída de Chapecó. No primeiro dia os ciclistas foram até Quilombo, em 76 quilômetros, passando por Coronel Freitas. No segundo dia foram de Quilombo até Abelardo Luz, em 92 quilômetros, passando por São Domingos. No terceiro dia, seguiram de Abelardo Luz a Xanxerê, rodando 60 quilômetros, enquanto no último dia, no feriado de 15 de novembro, pedalaram mais 55 quilômetros até Chapecó.
Quanto aos principais pontos turísticos pelos quais
Trecho mais difícil e orientação Sobre o trecho mais difícil, ela indica ser o de Quilombo a São Domingos, “devido à maior altimetria, com subidas longas e duras e também por chuva torrencial no caminho”. Os ciclistas seguiram a rota disponível do site do circuito e não tiveram problema de navegação, segundo Cândida. Ela orienta aos interessados em realizar o roteiro que o Circuito Vale do Rio Chapecó ainda está em fase de sinalização e é imprescindível usar GPS para seguir corretamente o caminho. Enfatiza que vale a pena fazer essa viagem: “O trajeto é muito bonito, passa por pontos turísticos muito interessantes e permite que vejamos os contrastes da região Oeste de Santa Catarina”.
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INFORMAÇÃO
INFORMAÇÃO
CENTRO EMPRESARIAL ELEGE DIRETORIA PARA O PRÓXIMO ANO
Entidades e sindicatos que formam o Centro Empresarial de Chapecó (CEC), em assembleia geral ordinária, elegeram a diretoria da instituição central para 2023. Realizada em 28 de novembro, a assembleia eleitoral escolheu os novos presidente, vice, secretário e tesoureiro para mandato de 01 de janeiro a 31 de dezembro do próximo ano.
O ex-presidente do Sicom, Marcos Antonio Barbieri, foi eleito para a presidência do CEC, enquanto como vice-presidente foi escolhido Carlos Roberto Klaus, ex-presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Chapecó (Sihrbasc). O secretário é Lenoir Broch, atual presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic), e tesoureiro João Carlos Scopel, ex-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sintroeste).
O presidente eleito, que substituirá Ricardo Urbancic, também ex-presidente do Sicom, afirmou da obrigação de contribuir com a instituição empresarial, em conjunto com os outros três escolhidos e todas as entidades e sindicatos empresariais que fazem parte do CEC. Marcos Barbieri avaliou que “o momento político delicado requer serenidade e equilíbrio”. Republicanamente, acrescentou, cabe à defesa das demandas
EMBAIXADOR
das entidades e das empresas, com força e posicionamento diante dos governantes. Para o futuro presidente do CEC, será fundamental preservar a identidade e representatividade que possuem cada entidade e sindicato que integram o Centro Empresarial.
DA ESLOVÊNIA EM CHAPECÓ
Com roteiro organizado pelo Centro Empresarial de Chapecó (CEC), esteve na cidade o embaixador da Eslovênia no Brasil, Gorazd Rencelj, que também responde pelas relações diplomáticas de seu país com Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela. Ele participou, nos dias 21 e 22 de novembro, de reuniões com autoridades e empresários, entre eles o presidente do Sicom, Ernani Zottis, e diretores da entidade.
Um dos eventos foi o workshop “Chapecó x Eslovênia – Oportunidades de Negócios”, que teve o apoio da Federação do Comércio e do Sicredi e serviu para
aproximar as relações institucionais e comerciais com o setor produtivo de Chapecó e região. Para o presidente do CEC, Ricardo Urbancic, há “potencialidades que podem ser exploradas conjuntamente, em especial com o incentivo a novas matrizes econômicas ou o implemento das atuais – especialmente na agroindústria, metalmecânica, tecnologia e inovação”.
Segundo o embaixador, a Eslovênia tem 2 milhões de habitantes e o país é o 22° mais desenvolvido do mundo e possui PIB per capita de 26 mil euros. Gorazd Rencelj realçou a infraestrutura avançada em tecnologia da informação e a existência de indústrias chaves como automotiva, de maquinário e metalurgia, eletroeletrônicos, de produtos médicos e farmacêuticos e soluções inovadoras como fábricas inteligentes, automação, tecnologia verde, maquinário agrícola e equipamentos para a indústria alimentícia.
Além do workshop, o embaixador esloveno manteve reunião com o prefeito João Rodrigues e visitou o Pollen Parque Científico e Tecnológico. Também esteve na Aurora Coop, num encontro com o presidente Neivor Canton.
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Atual presidente Ricardo Urbancic e o futuro, Marcos Antonio Barbieri
RASTREABILIDADE ACOMPANHA E MONITORA PRODUTOS VEGETAIS
Conjunto de processos para acompanhamento e monitoramento de alimentos na cadeia produtiva, desde a produção pelo agricultor até o consumidor final. Essa é a principal definição da rastreabilidade de frutas e verduras para o comércio. Sua utilização permite que o produto vegetal fresco seja controlado quanto à sua origem e também em termos de presença de resíduos de agrotóxicos, tudo voltado para a melhor segurança na alimentação dos destinatários.
Dentro dos preceitos da rastreabilidade, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criaram a Normativa Conjunta 02/18–INC02/2018. Tal documento define os procedimentos para a rastreabilidade de produtos vegetais frescos destinados à alimentação humana, com o objetivo de monitorar e controlar resíduos de agrotóxicos, em todo o território nacional.
Como funciona a rastreabilidade
De acordo com o blog www.paripassu.com.br, a rastreabilidade em alimentos é feita, na prática, por meio de registro da informação do alimento, com toda a sua história na cadeia produtiva de alimentos. Isso envolve “desde a sua origem, lá na produção rural, até as gôndolas dos supermercados ou restaurantes para o consumidor final”. O controle é feito por meio de código único criado para cada lote. Conforme o mesmo blog, esse código acompanha o alimento durante todo o processo a partir da produção, podendo ser consultado a qualquer momento. Trata-se de um código alfanumérico, combinando letras e número em uma etiqueta que possui um QR Code e carrega todas
as informações do alimento rastreado.
Exigência da rotulagem
A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), uma das maiores processadoras do país, decidiu que a partir de 2 de janeiro de 2023, frutas, legumes, verduras e diversos embalados que chegarem ao seu entreposto terminal de Vila Leopoldina deverão estar com rótulos conforme estabelecido pela legislação. A rotulagem obrigatória passará a ser verificada juntamente com as notas fiscais das mercadorias que chegarão ao entreposto da capital paulista.
“O objetivo da rotulagem obrigatória, assim como a rastreabilidade, é garantir melhorias na cadeia produtiva de alimentos e segurança para os consumidores e de permitir identificar o fornecedor do produto”, argumenta o chefe do Centro de Qualidade Hortigranjeira da Ceagesp, Gabriel Bitencourt. Com o objetivo de esclarecer dúvidas relacionadas ao tema, a Ceagesp disponibiliza a Cartilha de Rotulagem, com as informações mais importantes abordadas de maneira clara e objetiva e que está disponível pelo link encurtador.com.br/sBKL2.
NOVOS ASSOCIADOS
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INFORMAÇÃO
O Sicom dá as boas-vindas para as empresas associadas recentemente: - Aztec Soluções em Aberturas; - Bay Comércio e Representações; - Bruna Moraes - Central Pet; - Capelletto Aberturas; - Carlin Comércio e Representação; - Cassiane Cordeiro Odontologia Especializada; - CEI Colinho de Mãe; - Cell Place Comércio de Celulares; - Chapecó Treinamento e Desenvolvimento Profissional; - CW Comércio de Alimentos; - Dermys Dermocosméticos e Acessórios; - Elo Ideias;
- Emerson Vailon Capeleto/Renova Car; - Eventi Agência de Turismo e Eventos; - Express Auto Centter; - Fhesa Indústria e Comércio; - Finger Móveis Planejados; - Flex Smart; - GH Soluções Empresariais; - Grupo Sumauma; - Hextor Sistemas; - Ikabel Comércio de Alimentos e Bebidas; - Ixap Comércio de Artigos Esportivos; - Jklaus Representação Comercial; - Juliu’s Estacionamento e Outdoors; - LIV Efapi Serviços Médicos; - Lojão Marlei.
K&Z MULHER: DIFERENCIAIS NO ATENDIMENTO E A AMIZADE COM OS CLIENTES
A vontade de ter o próprio negócio e a experiência de anos no comércio fez com que Lenita Carmem Felippi fundasse, em 18 de novembro de 1991, a K&Z Mulher. Hoje, a principal dirigente do negócio é Flávia Cristina Kolba Sabedot, que atua na administração e vendas da loja.
Voltada ao público feminino, na sua maioria de 25 aos 65 anos, a loja tem calças, vestidos e blusas entre os principais produtos. Com a missão de deixar as mulheres lindas e felizes com suas novas roupas, a K&Z possui diferenciais no atendimento e na amizade com os clientes. Além disso, sempre buscando estar atualizada, a loja procura trabalhar com produtos de qualidade.
Para Flávia as maiores dificuldades na atividade ainda são em relação aos impostos e custos de uma empresa. Quanto às satisfações no negócio, indica que compreende “trabalhar com pessoas, os nossos colaboradores, clientes e fornecedores, conviver e conhecer pessoas dia a dia”.
Mercado desafiador e expectativa
No que abrange o mercado, ela destaca que atualmente está desafiador: “Temos que dia a dia nos esforçar para manter e conquistar novos clientes”. Em relação às perspectivas para o próximo ano, Flávia Kolba Sabedot cita que no momento não se consegue falar muito do próximo ano. “Estamos em uma expectativa política, temos as melhores vontades, mas diante do cenário não sabemos como as coisas vão acontecer”, avalia. Diante disso, conclui: “Acreditamos no nosso potencial, mas sabemos que não conseguimos tudo sozinhos”.
K&Z
Av. Fernando Machado, 310-D (49)3322-4774 / 99923-9228 kez@kezdeznet.com.br MAIS SICOM
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DO ASSOCIADO
CENTRAL
ECONOMIA SERÁ INFLUENCIADA O AMBIENTE INSTITUCIONAL MATÉRIA
O início de novo ano sempre traz expectativas. No caso de 2023 elas são maiores ainda. Isso porque, depois das eleições realizadas em dois turnos nos dias 2 e 30 de outubro, novos governantes assumem no Executivo, no começo de janeiro, e no Legislativo, no início de fevereiro.
Depoimentos de especialistas ouvidos pela revista Mais Sicom especificam o que se pode esperar, no campo da economia e no desempenho de quem assumirá, tanto em Santa Catarina como no Brasil. Foram eles o economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio), Pedro Henrique de Aguiar Pontes, e o presidente do Conselho Regional de Administração (CRA/SC), Djalma Henrique Hack.
Dinâmica do comércio é bastante atrelada ao desempenho da economia em geral
O desempenho da economia brasileira em 2023 e os desafios fundamentais do novo governo federal nessa área são alguns dos temas abordados pelo economista da Federação do Comércio de Santa Catarina. Pedro Henrique de Aguiar Pontes também falou sobre números, a economia em Santa Catarina e as perspectivas para o comércio catarinense.
Expectativa para a economia brasileira
O desempenho da economia brasileira em 2023 poderá ser fortemente influenciado por três grandes fatores: os econômicos internos, o ambiente institucional do País e o cenário internacional. Internamente, a economia pode se beneficiar de um mercado de trabalho aquecido, do retorno à normalidade das atividades de produção, consumo e lazer, restando as expectativas sobre a definição da equipe econômica e as primeiras medidas do novo governo, que deverão, necessariamente, atacar os temas centrais da economia hoje, como a inflação e o endividamento.
Além disso, o comércio exterior deve continuar sendo impactado por situações como a política de
tolerância zero contra a Covid na China, a crise de abastecimento energético durante o inverno europeu, os desdobramentos da guerra na Ucrânia e o aumento da tensão na região do Oriente Médio.
Desafios fundamentais do novo governo
Há um desafio que o novo governo federal não poderá ignorar e, portanto, precisará combater com seriedade: a inflação. Não é à toa que esse tema foi apontado pelos empresários como o principal obstáculo na Carta do Comércio 2022. A alta generalizada dos preços atinge todos os brasileiros, dos trabalhadores aos empresários. Em um ambiente inflacionário, tanto produtores quanto consumidores não conseguem planejar seus negócios com precisão. Além disso, para que haja uma melhora gradual no acesso ao crédito com taxas de juros mais baixas, é essencial ter estabilidade financeira da moeda nacional.
Há outras três dificuldades que não poderão ser jogadas para escanteio, também apontadas na Carta do Comércio 2022. É importante que o novo governo atente para: 1) Desonerações tributárias que
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INFLUENCIADA POR FATORES INTERNOS, INSTITUCIONAL
E O CENÁRIO INTERNACIONAL
destravem a atividade produtiva, não descuidando do quadro fiscal; 2) Um ambiente institucional que favoreça a concretização dos negócios e; 3) Qualificação da mão de obra.
Entretanto, não se tem sinalização de como será a política econômica do governo eleito. As agendas do grupo de transição ainda não apontaram compromissos importantes com a contenção de gastos, impostos e máquina pública. Ademais, é importante que tenhamos a compreensão que cabe também ao Congresso Nacional e à sociedade civil organizada apontarem essas prioridades na agenda econômica para o País. A inflação, o crédito, o ambiente econômico em geral e a qualificação da mão de obra são as principais preocupações dos empresários e devem pautar tanto as escolhas das equipes de governo como o foco da gestão.
Inflação, PIB e emprego/desemprego
Para o ano de 2023, a expectativa é que a economia brasileira apresente um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) próximo a 1,0%. As principais razões para essa projeção são as preocupações com as medidas fiscais já impactadas pelos gastos excepcionais pré-eleições deste ano, e que necessariamente trarão impacto no conjunto da economia para o ano seguinte. Além do mais, dentre as incertezas da transição, está sinalizada uma “PEC da Transição”, que prevê a continuação do mecanismo de extrapolar o teto de gastos. Estas são questões internas, aliadas às incertezas do cenário externo, como a possibilidade de uma combinação de recessão global com os altos níveis de inflação observados na zona do euro, na Inglaterra e nos EUA, além da política chinesa de tolerância zero contra a Covid.
Para a inflação, a previsão também não é das melhores. Devido à independência do Banco Central do Brasil, o mercado projeta que a política monetária restritiva deve seguir apertada até, pelo menos, o início do segundo semestre de 2023, pois se sabe que com o ambiente fiscal deteriorado não há mágica capaz de baixar os juros e a taxa de inflação ao mesmo tempo. Assim, em 2023 espera-se que a Selic feche o ano acima de 10% a.a. e a inflação oficial medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulada entre janeiro e dezembro no patamar de 5,0%. São projeções, contudo, ainda sujeitas a um novo governo que não firmou suas bases fiscais, cabendo à sociedade civil
atenção nessas questões.
Em relação ao mercado de trabalho, a baixa taxa de desemprego observada em 2022 ainda poderá ser vista no resultado do primeiro trimestre de 2023. Porém, as incertezas sobre os custos associados à contratação de trabalhadores e a própria taxa de inflação podem impactar a taxa de desemprego. Devemos todos ficar atentos à possibilidade de sua elevação ao longo de 2023, exigindo dos governos medidas necessárias para elevar a empregabilidade e a renda.
Em Santa Catarina, economia e novo governo
O governador eleito de Santa Catarina, Jorginho Mello, é signatário da Carta do Comércio 2022. Assim, temos o entendimento de que manterá a responsabilidade fiscal característica do Estado, formando secretariado altamente qualificado para que, juntamente com sua capacidade e habilidade política, possamos melhorar ainda mais os nossos indicadores econômicos e sociais.
Perspectivas para o comércio catarinense
O comércio catarinense ainda vem se recuperando dos efeitos da emergência sanitária provocada pelo coronavírus. De janeiro a setembro de 2022, o setor gerou quase 10 mil novos postos de trabalho no Estado e há forte perspectiva de contratação de trabalhadores temporários para este final de ano. Todavia, a dinâmica do setor de comércio é bastante atrelada ao desempenho da economia em geral. Vale lembrar-se daquela máxima: “Se a economia vai bem, o comércio vai bem”.
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Pontes, alerta para inflação e desemprego
MATÉRIA CENTRAL
DESAFIOS NO EQUILÍBRIO DAS
CONTAS, ENXUGAMENTO DAS DESPESAS E PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO
Presidente do Conselho Regional de Administração, Djalma Henrique Hack, analisa que há uma série de prioridades para a gestão pública em Santa Catarina. Ao mesmo tempo, fala do papel do Legislativo.
Novo governo catarinense e a gestão pública
O grande desafio é o desenvolvimento sustentável, investimento na cadeia produtiva e infraestrutura. Lembrando que com uma grande geração de empregos, é necessário também ter a capacitação dessa mão de obra, pois com esse viés e uma boa arrecadação se terá recursos para investimentos em outras áreas. E sempre com planejamento de longo prazo.
Prioridades do novo governo federal
São praticamente as mesmas. O desafio é maior pela grandeza do Brasil. O maior desafio é o equilíbrio das contas públicas e o enxugamento das despesas, para ter recursos e fazer investimentos em infraestrutura, geração de empregos e educação da mão de obra. Sempre com políticas de longo prazo.
Legislativo no Estado e no Brasil
A grande esperança é que o Legislativo Catarinense e Federal façam o seu verdadeiro papel,
que é legislar, para tornar o nosso Estado e o Brasil menos burocráticos, mais dinâmicos, mais inovadores e com leis e políticas de governo bem definidas e com planejamento de longo prazo. Cabe lembrar que os novos governantes têm que se cercar de profissionais competentes e técnicos nas áreas que atuarem. As pessoas certas no lugar certo. Como o papel do profissional da Administração que pode contribuir em muito com o Estado e governo federal.
As previsões em números
Taxa de juros, inflação, Produto Interno Bruto (PIB), câmbio e desemprego. Esses são fatores com repercussão direta ou indireta sobre o trabalho das empresas e a vida de cada pessoa. Os números referentes a esses índices são levantados de forma permanente por instituições governamentais, como o Ministério da Economia, o IBGE, o Banco Central e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ou privadas, como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e empresas do mercado financeiro. Neste período de fim de ano, há dados com a previsão para 2023,
com base na primeira semana de dezembro.
Taxa de juros – A previsão para o próximo ano quanto à taxa básica de juros, a Selic, é de 11,50%.
Inflação – Em termos de inflação para 2023, a estimativa chega a 4,8%.
PIB – A projeção referente ao Produto Interno Bruto vai de 1,4% a 2,9% em 2023.
Câmbio – A estimativa para o câmbio no próximo ano é de R$ 5,20 por dólar.
Desemprego – A taxa de desemprego deve em 2023 chegar a 9,2%.
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EU EMPRESÁRIO
JORDÃO TORMEM, DO GRUPO COONECTA
Desde pequeno sempre estive junto do meu pai Érico Tormem nos negócios que ele fundou. As exigências e as responsabilidades foram surgindo naturalmente com o passar do tempo e a evolução natural do mercado. Gradualmente, com mais experiência e amadurecimento, eu conseguia encarar alguns desafios maiores e com cada desafio superado ia adquirindo mais bagagem para assumir novas responsabilidades e atribuições, já se encaminhando assim para um caminho de sucessão nos negócios da família.
A sucessão foi o desafio mais dolorido, pois as maneiras de pensar e agir são distintas. Entretanto, sempre encarei tudo como desafio e um caminho que eu tinha que passar. Faz parte do processo encontrar dificuldades, mas a persistência e a dedicação me ajudaram muito a conquistar pequenos avanços que me trouxeram até aqui.
Atualmente sou diretor do Grupo Coonecta, formado por empresas que atuam em quatro verticais estratégicas de negócios, buscando a excelência em seus segmentos em um ecossistema de trabalho focado em gerar valor a nossos colaboradores e clientes. Hoje as em -
Tomada de decisão precisa ser ágil e na esfera de gestão de pessoas os desafios são diários,mas é prazeroso vencê-los
presas navegam nas áreas de estratégia, gestão, tecnologia e eventos.
Desafios atuais e otimismo
Os negócios estão muito dinâmicos hoje em dia. Mudanças acontecem muito rápidas e o tempo todo. Os principais desafios que enfrentamos hoje estão relacionados a dar conta de tudo em pouco tempo. A tomada de decisão precisa ser ágil e na esfera de gestão de pessoas os desafios são diários, mas é prazeroso vencê-los.
Prefiro ser um empreendedor com otimismo. Não podemos fazer as “pedras” que encontramos no trajeto maiores do que as soluções que temos que encontrar. Minha mentalidade sempre foi positiva agindo da mesma forma. Para quem deseja empreender, aconselho pensar com otimismo, se dedicar, fazer o seu melhor todos os dias, buscar evoluir e se adaptar às situações.
Melhorias para sociedade
Temos que nos dedicar e pensar como representantes desta sociedade também. Isso faz parte do empreendedorismo. Por meio de ações e entidades como o Sicom e com a união de esforços é que podemos buscar as melhorias para nossa sociedade, para nossos negócios e também de forma a levarmos nossas sugestões ao poder público.
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NOVAS CONVENÇÕES COLETIVAS PARA COMERCIÁRIOS DE CHAPECÓ, XAXIM E REGIÃO
Como ocorre a cada ano, dentro de suas funções legais de representação, em benefício do segmento do comércio em mais de 26 municípios, duas convenções coletivas de trabalho foram firmadas pelo Sicom. Compreendem cláusulas econômicas, como reajustes e salário normativo, para o período entre 1 de setembro passado e 31 de agosto de 2023 e foram estabelecidas com os Sindicatos dos Empregados no Comércio de Chapecó e dos Empregados no Comércio de Xaxim e Região.
A assinatura dos dois documentos, em nome do Sicom, foi feita pelo diretor de Relações do Trabalho, Ricardo Urbancic. Pelo Sindicato dos Comerciários de Chapecó, assinou o presidente Jair Tessaro e pelo Sindicado dos Comerciários de Xaxim a presidente Cristiane Pagotto.
Pelos documentos, tanto de Chapecó quanto de Xaxim, a correção salarial foi estabelecida em 8,83% sobre o salário de setembro de 2021. Já o salário normativo para Chapecó e região foi fixado em R$ 1.652,03 na admissão e em R$ 1.717,33 após 90 dias de trabalho. Além de Chapecó, a convenção envolve 12 municípios: Águas de Chapecó, Águas Frias, Caxambu do Sul, Cunhataí, Guatambu, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Palmitos, Pinhalzinho, Planalto Alegre, São Carlos e Saudades.
No documento de Xaxim e região, o salário normativo foi fixado em R$ 1.652,03 na admissão e em R$ 1.701,16 após 90 dias de trabalho. A área de abrangência compreende além de Xaxim, os empregados no comércio de 12 municípios: Arvoredo, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Entre Rios, Formosa do Sul, Irati, Jardinópolis, Lajeado Grande, Marema, Quilombo, Santiago do Sul e União do Oeste. Por opção do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Varejista, Atacadista e Similares de São Lourenço do Oeste e Região, o documento assinado aplica-se também aos trabalhadores por ele representados.
Outras cláusulas e empresas envolvidas
Os documentos também tratam de outros assuntos de cunho econômico, como proporcionalidade, diferenças salariais, quebra de caixa, reembolso creche, feriados, contribuição negocial profissional e contribuição assistencial patronal. As convenções assinadas têm aplicabilidade inclusive para o comércio atacadista e para a categoria dos empregados das empresas revendedoras, concessionárias e distribuidoras de veículos.
Em Chapecó, ao contrário de anos anteriores, o novo documento coletivo de trabalho não se aplica ao comércio de produtos farmacêuticos. Esse segmento agora deve obedecer à convenção coletiva definida entre o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Oeste Catarinense (Sincofarma) e o Sindicato dos Comerciários de Chapecó, na qual a convenção fixa reajuste de 13% e o salário normativo em R$ 1.850,00.
Os documentos podem ser acessados na íntegra pelo link https://sicom.com.br/convencoes.
MAIS SICOM | Página 19 INFORMAÇÃO
VOCÊ É CONSUMISTA?
Um dia me fizeram esta pergunta: “Você se considera uma pessoa consumista?”. Confesso que fiquei “encucada”. Pensativa, fiz um balanço da minha vida e das coisas que estão a minha volta e fazem parte da minha rotina. Cheguei a consultar pessoas mais próximas a mim, algumas delas sem formação filosófica e outras que são colegas de profissão e cheguei a uma conclusão: sim, eu sou consumista.
O tema é uma grande “questão” para a Antropologia do Consumo. A maior pergunta que podemos nos fazer é: Qual é a medida que podemos levar em consideração para saber se somos consumistas?
Estudos sobre consumo – Poucos estudam a fundo e partem para o debate sobre o que é de fato consumismo. A maioria tem uma visão até bem simplista sobre a vida de acúmulo.
Você que está lendo este texto agora pode mentalmente me responder que é fácil definir: Consumista são todas as pessoas que compram aquilo que não precisam pautadas em exagero, o famoso “comprar o que não é necessário”. Pode pensar também que é quem se endivida. Pode até ter uma visão mais moralista e pensar que “são aqueles que compram futilidades”. Normalmente, escuto a resposta “consumista é aquela pessoa que acumula por ostenta -
ção e status”.
Para nós, antropólogos, que procuramos relativizar e entender o contexto do outro, é dura a tarefa de decidir o limiar entre quem é ou não consumista. É bater o martelo e passamos de antropólogos a juízes pautados na escolha do outro, naquilo que é relevante. E aí vem a retórica: Quem, na sociedade atual, não é consumista?
Natureza humana e desejos – Chegou a hora de contar um fato extremamente importante sobre você, sobre eu e todos nós: Somos todos consumistas, em maior ou menor grau. Com interesses, motivações e circunstâncias diferentes.
Para o senso comum, ser consumista é ceder aos impulsos de compra de coisas que não necessariamente precisamos. Tipo ter 10 sandálias e 10 calças jeans, uma coleção de maquiagem, ou até mesmo uma biblioteca com centenas de livros parados ocupando espaço esperando nosso interesse para serem apreciados.
Nesta visão simplista, consumismo é comprar muito além do necessário, em alguns casos levando a pessoa a se endividar além da conta, o que pode ser diagnosticado como doença, inclusive. Não estou tentando amenizar, para alguns é doença e há dois fatores que nos indicam isso. O primeiro, o endividamento, com o acúmulo exacerbado a ponto de não conseguir organizar os espaços de armazenamento. E o segundo, o fator mais importante: a culpa que causa arrependimento, dor, descontrole, a vida presa numa prática incontrolável.
Dentro desse contexto, há quem me diga que as pessoas são tão “viciadas” que chegam a sujar o seu nome nos órgãos de proteção a crédito porque buscaram soluções como dividir e parcelar compras e, como consequência, utilizam subterfúgios, como o famoso “me empresta o seu nome?”.
Existe régua? – Existem vários tipos de consumistas, com níveis e dinâmicas distintas. Não há como colocar todo mundo no mesmo critério, porque esses são
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CONECTE-SE
tão plurais quanto as coisas (materiais e imateriais) que podemos consumir.
Quando tratamos do “consumista”, que o senso comum normalmente aponta o dedo, “é o viciado em comprar”: o que ele compra pouco importa, sente prazer e culpa na mesma proporção, está frenético por adquirir, sentir algo novo, uma emoção… Aí, sim, penso que podemos falar em doença, mas essa prática não é a maioria da população. Nesses casos, o ato de comprar funciona como uma droga, que gera uma “brisa”.
Podemos fazer uma análise do termo consumismo – que tem um conteúdo ideológico – até pelo sufixo “ismo”. Está relacionado a algo patológico. Além disso, a sociedade incorporou como algo pejorativo – algo que não pode ser medido, obviamente. E lá estamos nós criticando as escolhas das pessoas sem ter uma visão sobre o que aquilo representa para o outro.
Para a Antropologia do Consumo, tratar desse tema é complexo, é praticamente um tabu. Parece estabelecer juízo de valor, justamente porque lida com a ideia de limite, um limite aceitável – e todos desenvolvem justificativas para amenizar essa sensação. Estou certa?
me por compulsão. É preciso levar em conta como cada indivíduo lida com as suas ações, se há culpa, se há arrependimento, se comprar é algo mais forte que ele etc.…. Há tratamento.
O poder de escolher – Uma vez um amigo me disse que o uso pejorativo, em tom acusatório – “consumismo” – pode ser preconceito da geração anterior, que não tinha poder de escolha.
Cá entre nós, quanto tentei responder a questão do título deste artigo, fiz uma análise interna e percebi que itens de beleza, como roupas, acessórios, esmaltes, maquiagens e livros, eram os meus objetos de desejo, aqueles que cuido com esmero, uso e abuso porque constroem e mantêm a minha identidade atualizada.
Para uma pessoa que passou metade da vida não cabendo nas roupas (sendo criança e tendo que usar roupa de adulto GG), talvez seja um caminho para entender que não me visto simplesmente para “causar”. Nem tampouco compro livros levianamente. Passei a faculdade comendo no bandejão para sobrar dinheiro para fazer xerox, já que os livros eram caríssimo e a biblioteca ficou fechada por causa de fungos durante toda minha graduação. Cada um de nós guarda uma história que dará pistas do que somos, como são nossos comportamentos e como explicam para nós mesmos o porquê de consumirmos o que consumimos.
O consumo como experiência – Ser consumista não tem a ver necessariamente com ser perdulário (esbanjador). Há consumistas que compram com equilíbrio e responsabilidade. Ser consumidor ou consumir é buscar, em um enlace de retorno externo, experiência que gera equilíbrio interno. Não supre uma falta, cumpre uma função construtiva de si mesmo. Não é um vício, é um modo de pertencimento. Há quem não tenha acervo de livros ou roupas, mas coleciona viagens, restaurantes, shows. Porque o consumo imaterial também pode se dar de forma exagerada e ser questionado por aqueles que querem nos indicar o que é básico e o que é supérfluo.
Consumir é fazer parte da sociedade, emitindo mensagem sobre nós mesmos. Uma parcela conso -
Autoconhecimento – Dentro desse mergulho, descobri que diferentemente de muita gente, não tenho armário lotado. O que tenho é um acervo, pois são peças atemporais, de boa qualidade, duráveis. Assim como tenho uma biblioteca para consulta. Nem todos os livros são romances para serem lidos de cabo a rabo. Aliás, muitos estão lá na versão “livro impresso” porque um dia tiveram sua versão “xerox”. Essa conta, meus caros, só os indivíduos serão capazes de responder baseados em autoconhecimento, construindo sua própria medida de moderação.
Cada um tem sua própria história quando falamos em consumo. Entretanto, busquemos ser “consumistas” mais responsáveis, com o que de fato nos importa no momento tempo/espaço que estivermos. Que possamos levar em consideração o planeta e que tenhamos a liberdade de construir e experienciar coisas e momentos com menos culpa e muito mais consciência.
Hilaine Yaccoub, mestre e doutora em Antropologia do Consumo, pesquisadora, palestrante e consultora.
https://vidasimples.com
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Consumir é fazer parte da sociedade, emitindo mensagem sobre nós mesmos
BENEFÍCIO SICOM
CONCILIA: SOLUÇÃO RÁPIDA E EFICAZ DE CONFLITOS TRABALHISTAS
Oferecer meios para a solução rápida e eficaz de conflitos trabalhistas. Isso por meio da redução de custos, da diminuição da burocracia e do encaminhamento de resultados satisfatórios para ambas as partes, sem prejuízo de uma em detrimento de outra. Esse é o objetivo da Comissão Intersindical de Conciliação Prévia (Concilia), criada em 2000 pelo Sicom em conjunto com o Sindicato dos Empregados no Comércio.
Entre as principais vantagens da conciliação, destacam-se a rapidez na solução de conflitos, o menor custo para os envolvidos, a negociação entre as partes e a facilidade em termos de diálogo. Também é vantajoso o fato de que a Concilia é um organismo para a solução voluntária e efetiva de conflitos. Além disso, o trabalho de conciliadores contribui com o descongestionamento dos tribunais e a demonstração da prestação de serviços dos sindicatos aos seus representados.
Atualmente a Concilia é mantida pelo Sicom e pelo Sindicato dos Movimentadores de Mercadorias de Chapecó e Xaxim, sendo coordenada pelo conciliador Patronal, Almeri Dedonatto. Como instância extrajudicial, é responsável pelas demandas de natureza trabalhista na jurisdição da Vara de Trabalho da Comarca de Chapecó e da Vara de Trabalho da Comarca de Xanxerê.
Como funciona
Pela sistemática, os empregados sindicatos ou empresas, obrigatoriamente acompanhados de um advogado, podem solicitar a atuação da Concilia. O prazo máximo para realização da conciliação é de 10 dias, que começa a ser contabilizado a partir da data em que o processo foi protocolado. Na sequência, a empresa envolvida é notificada, recebendo o
dia e a hora estabelecidos para a conciliação, além de uma cópia da reclamatória do funcionário.
Dessa forma, havendo acordo o empregado tem a quitação total do seu contrato de trabalho (não podendo mais discutir a relação trabalhista na Justiça do Trabalho) e a empresa assume o compromisso com o acordo efetuado (em caso de descumprimento, o funcionário pode executar o acordo diretamente na Justiça do Trabalho).
Pela conciliação nenhuma das partes é forçada a um acordo, porém, uma vez realizado, passa a ser obrigatório, possuindo o efeito de coisa julgada, constituindo-se em título executivo extrajudicial, com eficácia liberatória geral. Para os casos em que não há acordo, ficam as partes livres para discutir o assunto via judicial.
Resultados deste ano
A Concilia registrou de janeiro até outubro deste ano 95,6% de resolução de conflitos. Os resultados parciais de 2022 mostram que foram recebidos 252 processos dos quais 242 foram solucionados.
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COMO FAZER
PARA APRIMORAR A EDUCAÇÃO CORPORATIVA NA EMPRESA
Através da educação corporativa, a empresa pode melhorar o desempenho dos seus colaboradores, aumentar a produtividade e alavancar o crescimento do negócio. Cada vez mais gestores têm percebido o quanto é estratégico promover o desenvolvimento dos colaboradores da organização, mediante a valorização dos profissionais, garantindo a retenção de talentos e resultados mais satisfatórios. Pensando nisso, o Sicom selecionou, para esta revista algumas medidas simples para aprimorar a educação corporativa na empresa.
• Conhecimento organizacional
Ter em mente que a empresa é formada por pessoas, conforme destaca o blog da Eadplataforma.com, mostra que o público interno representa um dos ativos primordiais das organizações exponenciais. Isto é, gerir com eficácia o capital intelectual diz respeito a levar informações-chave aos colaboradores, que, por sua vez, movimentam os processos. Por isso, a Ead Plataforma reforça que é vital construir uma rede de conhecimento eficaz para promover a troca de ideias entre as áreas.
• Empresas especializadas
Optar por uma organização especializada em educação corporativa nas empresas é uma excelente decisão. Aqueles que atuam nessa área se tornam aliados desde a elaboração da estratégia até a criação e implementação de cursos, assinala o blog Eadskill. com.br. Nessa opção, pode-se citar o Senac Corporativo, programa com soluções personalizadas para que as empresas alcancem o seu melhor desempenho. Outra possibilidade é a organização de cursos
personalizados com valores diferenciados pelo Sicom Educação e a adesão de cursos e palestras fornecidos pelo mesmo.
• Trilhas e aprendizagem contínua Outro ponto importante é construir trilhas de aprendizagem ponderando sobre a jornada dos colaboradores na empresa. Para o blog Eadplataforma. com, com a visão sistêmica dessa educação continuada, se pode acompanhar o progresso dos colaboradores individualmente e verificar a necessidade de intervenções. De acordo com o blog, é possível investir nos cursos on-line para garantir a capacitação contínua.
• Tecnologia, inovação e tendências
Não é possível delinear um treinamento e outras ações práticas de educação corporativa sem levar em consideração o contexto tecnológico onde a empresa está inserida. Cada vez mais a interação entre pessoas e empresas acontece por meio da internet. Nesse sentido, a internet é muito acessada por smartphones.
O site www.ledermanconsulting.com.br cita que elaborar estratégia que envolva o mobile em seus treinamentos é um requisito essencial para melhorar a educação corporativa nas empresas. Já para o site Micropowerglobal.com, a evolução das tecnologias corporativas é constante e, para que o negócio fique em sintonia com o mercado e garanta competitividade frente à concorrência, é preciso investir no que há de mais moderno. Assim, tanto pode-se contar com as melhores soluções quanto treinar a equipe para usufruir delas e estar a par das últimas tendências.
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ESPAÇO JURÍDICO
PRAZO DE GUARDA DE DOCUMENTOS
O prazo de guarda e manutenção de livros e documentos fiscais, seja de competência federal, estadual ou municipal, em regra geral está relacionado diretamente com a prescrição ou decadência do direito da ação. Seja da administração pública, no caso de débitos tributários, do empregado, no caso de direitos trabalhistas, e de terceiros, no caso de direitos civis, e assim por diante. Dessa maneira, como regra geral, tem-se os seguintes prazos prescricionais e decadenciais, que servem de orientação para a análise do prazo de guarda de documentos das pessoas jurídicas.
Comercial e fiscal – O artigo 173 do Código Tributário Nacional (CTN) estabelece em cinco anos o prazo decadencial para que a Fazenda Pública possa constituir o crédito tributário, prazo esse com início da contagem do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado ou da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. Além disso, importante destacar que o artigo 69, § 1° do RICMS/SC-01, exige a todos aqueles que estiverem obrigados ao cumprimento da legislação do imposto, que mantenham sob sua guarda os livros,
documentos fiscais e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados (inclusive os da escrita comercial), pelo prazo de, no mínimo, cinco anos, contados do ano seguinte ao do seu encerramento.
Previdenciária – De acordo com o disposto na lei nº 8.212/91, a forma de início de contagem é a mesma disciplinada pelo CTN (artigo 173). O direito de a Previdência Social apurar e constituir seus créditos extingue-se após cinco anos (Súmula vinculante nº 8 do STF, c/c o artigo 13 da lei complementar nº 128/2008).
Trabalhista – O prazo de prescricional previsto é de cinco anos para os trabalhadores rurais e urbanos, com o limite de dois anos para a formalização de reclamação (artigo 11 da CLT).
A contagem do primeiro retroage, ou seja, os documentos pertinentes à guarda e conservação que dizem respeito à relação empregatícia que já contam com esse prazo podem, via de regra, ser inutilizados, pois em possível reclamatória o empregado somente poderá discutir eventuais créditos trabalhistas dos últimos cinco anos, a contar da data do ingresso da ação. Quanto ao segundo prazo, de dois anos, terá início a con -
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RICMS/SC exige guarda os livros, documentos fiscais e comprovantes dos lançamentos pelo prazo mínimo de cinco anos
tar da data da extinção do contrato de trabalho.
Além da regra geral, que se aplica ao direito individual trabalhista, ainda existem regras próprias de caráter administrativo. Outros documentos, para efeitos de comprovação do tempo de serviço de empregados e ex-empregados, podem ser guardados por tempo indeterminado. Não obstante a norma geral regular prazos decadenciais e prescricionais, bem como suas formas de contagem, podem ocorrer pendências judiciais ou administrativas, e nesses casos os livros, documentos e papéis relacionais devem ser guardados enquanto não prescritos os prazos de interposição das eventuais ações.
Ações cíveis – A prescrição é disciplinada pelo Código Civil Brasileiro (artigo 205), sendo que as ações prescrevem em 10 anos, se a lei não lhe hou -
pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores (artigo 2º da lei nº 11.101/05).
Comissão de Conciliação Prévia – O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia (CPP), recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou no término do prazo de 10 dias da tentativa da conciliação, conforme prevê o artigo 625-G da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No âmbito da pessoa física, a regra em geral é a mesma, registrando-se a existência em particular, de prazos relacionados às relações de consumo.
ver fixado prazo menor (artigo 206), não havendo mais distinção de prazos para ações entre presentes ou entre ausentes. No caso da execução, de acordo com a súmula 150 do STF: “Prescreve a execução no mesmo prazo da prescrição da ação”.
Falência e recuperação judicial – Ocorrendo a decretação de falência ou deferimento do processamento de recuperação judicial, fica suspenso o curso da prescrição das obrigações do devedor sujeitas ao regime da recuperação, bem como das execuções ajuizadas contra o devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário, relativas a créditos ou obrigações sujeitos à recuperação judicial ou à falência. Ressalta-se que essa lei não se aplica à empresa pública e sociedade de economia mista, instituição financeira
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Pela CLT, prazo de prescricional previsto é de cinco anos para os trabalhadores rurais e urbanos, com limite de dois anos para formalização de reclamação
Rudimar Roberto Bortolotto, Advogado e sócio do escritório Bortolotto & Advogados Associados
ESPAÇO SENAC
INSCRIÇÕES A VESTIBULAR PARA CURSO SUPERIOR
Em Chapecó, a Faculdade Senac tem vagas para o curso superior em Processos Gerenciais, que será ministrado na modalidade presencial. Com metodologia que alia teoria, prática e empreendedorismo, essa graduação do Senac prioriza situações do dia a dia e estudos de caso reais, contribuindo para formação que vai ao encontro das exigências do mercado.
Para quem deseja se desenvolver e prosperar profissionalmente, a Faculdade Senac oferece infraestrutura completa, professores com atuação no mercado e cursos com nota máxima no índice do Ministério da Educação. No caso da graduação em Processos Gerenciais, a duração é de 2,5 anos e turmas terão aulas nos períodos matutino e noturno. A previsão de início do curso é para fevereiro de 2023.
Vantagens na matrícula
Os alunos que realizarem a matrícula até o dia 20 de dezembro garantem bolsa de 50% de desconto nas mensalidades pagas em dia, para todo o primeiro semestre do curso no próximo ano. O Senac oferece, como oportunidade para os interessados iniciarem a graduação em condições acessíveis, desconto de 20% para comerciários e para ex-alunos de sua faculdade. Além disso, existe a possibilidade de bolsas de iniciação científica e de bolsas pelo Artigo 170 com recursos do governo do Estado.
A inscrição pode ser realizada pelo site vestibular.sc.senac.br. Para informações complementares pode ser mantido contato presencialmente na Faculdade Senac em Chapecó, localizada na Rua Castro Alves, 298-E, no Bairro São Cristóvão, ou pelo telefone e WhatsApp (49)3361-5000.
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ESPAÇO SESC
SESC PROPORCIONA VIAGEM ATRAVÉS DO TURISMO SOCIAL
Visitar novos lugares e viver experiências transformadoras. Essa é mais uma ação que o Sesc proporciona através do Turismo Social há mais de 70 anos. A instituição oferece passeios, excursões e hospedagens a preços acessíveis, seja qual for o roteiro da viagem.
Para o mês de fevereiro próximo, o destino é o Termas Resort SPA, localizado em Machadinho, Rio Grande do Sul, na divisa com Santa Catarina. O Sesc avalia que o lazer e a cultura são direitos e que sempre estiveram presentes nas suas ações, por meio de viagens que estimulam contatos com novas paisagem e realidades.
Roteiro Machadinho
Entre as melhores águas termais do Brasil, o próximo destino do roteiro de viagens do Turismo Social para Machadinho tem saída de Chapecó programada para 3 de fevereiro de 2023 e retorno no dia 5. O custo varia conforme o público: para trabalhadores do comércio o valor é de R$ 1.333,00; para conveniados R$ 1.418,00; e para o público em geral R$ 1.575,00.
No valor estão inclusos transporte, duas noites de hospedagem, refeições, acompanhamento por guia de turismo e seguro contra acidentes pessoais. Para mais informações pode ser mantido contato com o Sesc Chapecó - Turismo, pelo telefone/ WhatsApp (49)99145-9221.
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MISSÃO DO SICOM
Representar, defender e desenvolver o comércio de bens, serviços e turismo e promover o conhecimento e o crescimento socioeconômico.
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Chapecó, Águas de Chapecó, Águas Frias, Arvoredo, Caxambú do Sul, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Cunhataí, Formosa do Sul, Guatambú, Irati, Jardinópolis, Lajeado Grande, Marema, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Palmitos, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Quilombo, Santiago do Sul, São Carlos, Saudades, União do Oeste e Xaxim.
PROGRAMAS SICOM
ASSESSORIA
Orientação às empresas associadas em determinadas áreas de interesse para a boa gestão, incluindo consultoria jurídica por escritório especializado, crédito empresarial, protestos de títulos e registro de marcas e patentes.
EDUCAÇÃO
Parcerias com diversas instituições educacionais, como escolas de idiomas, universidades e escolas de ensino médio e técnico. Realização de cursos, palestras e outros eventos de atualização.
PESQUISAS
Opção de uma série de coletas e análises de dados como solução empresarial que utilizam tecnologia de ponta. Disponibilidade para empresas e outras instituições, para avaliar questões como tendências do consumidor, marcas, eventos, opinião e clima organizacional.
SAÚDE
Programas e exames de segurança e medicina do trabalho. Consultas médicas e odontológicas, aplicação de vacinas e realização de exames médicos e laboratoriais através de convênios.
TURISMO
Fomento as potencialidades do turismo regional ao interconectar – pela movimentação de pessoas –, as opções de negócios, lazer e entretenimento e as diversificadas atividades do comércio, mediante estratégias para promoção dos atrativos locais.
VIVA BEM
Acesso a iniciativas do Sesc, pelo empresário e funcionários das empresas e seus dependentes, através de benefícios como academia, biblioteca, escola, ginásio, quadra esportiva, teatro e viagens de lazer.
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