Set-Out/2022 - Edição 206 - Ano 22
DIRETORIA ELEITA
Presidente:
Ernani Zottis
Vice-presidente: Ivonei Barbiero
Diretor Administrativo: André João Telocken
Diretor Administrativo Adjunto: Fábio Córdova de Sousa
Diretora Financeira: Sinara Perosa
Diretor Financeiro Adjunto: Marcos Antonio Barbieri
Diretor de Relações do Trabalho: Ricardo Urbancic
Diretor de Relações do Trabalho Adjunto: Leonardo Battiston
CONSELHO FISCAL
Efetivos:
Claudio De Marco, Marcos Luiz Ansolim e Marcos Moschetta
Suplentes: Ivalberto Tozzo, José Dávi Sobrinho e Vania Vaccari Menta
DIRETORIAS SETORIAIS
Relações Institucionais: Nico Tozzo
Parcerias, Produtos e Serviços: Lóris Bigolin
Saúde e Segurança do Trabalho: Fabiana Funk
CÂMARAS SETORIAIS
Atacado: João Pan
Automotores: Arthur Tozzo De Marco
Distribuidoras: André Blanger
Farmácias: Luiz Gustavo de Camargo
Inovação: Jordão Tormen
Tecnologia e Informação: César Bortollini
Varejo Lojista: Milton José Bierende
DIRETORIAS DE RELAÇÕES SINDICAIS
Palmitos: Odanor Tombini
Pinhalzinho: Julio César Biesdorf
Xaxim: Solange Oro
Os membros da diretoria exercem mandato sem remuneração, voluntariamente.
Diretor Executivo: Almeri Dedonatto
Assessoria de Imprensa: Hugo Paulo G. de Oliveira
Assessoria Jurídica: Rudimar Roberto Bortolotto
REVISTA +SICOM
Av. Getúlio Vargas 1.748-N, Condomínio Cesec Cep 89805-000 Chapecó/SC - Tel. (49)3319-4600 sicom@sicom.com.br - www.sicom.com.br
Edição: EXTRA COMUNICA (49)3312-2572 | extra@extracomunica.com.br
Produção: Hugo Paulo Gandolfi de Oliveira/editor (MT4296RS); Scheila Franz (redação); Catia Regina Bertoti Dornelles (atendimento); e Anna Luisa Schuck (design gráfico)
Projeto Gráfico: Agência T12.
ÍNDICE
OPINIÃO DO PRESIDENTE Fim de ano, ações e demandas INFORMES Black Friday/Eleição CNC
REPRESENTAÇÃO No Conselho de Saúde
INFORMAÇÃO Carta do Comércio e desafios aos governantes
TENDÊNCIAS DO COMÉRCIO Novas formas de pagamentos
INFORMAÇÃO Especialista avalia rotas turísticas
INFORMAÇÃO Ex-presidentes do Sicom homenageados
CAPACITAÇÃO Perdas no varejo / Previdência / LGPD / Passivos
DO ASSOCIADO Disapar
MATÉRIA CENTRAL Campanhas para fim de ano EU EMPRESÁRIA Solange Oro
INFORMAÇÃO Café com Contadores
CONECTE-SE Governança nas empresas
BENEFÍCIO SICOM Negociações
COMO FAZER Aumentar o nível produtividade
ESPAÇO JURÍDICO Empregado e o direito às férias
ESPAÇO SENAC Curso de Processos Gerenciais
ESPAÇO SESC Academia
nosso vídeo de 50 anos ou acesse: materiais.sicom.com.br/50-anos-sicom
Artigos publicados neste informativo são de responsabilidade de seus autores.
Tiragem: 1.200 exemplares - Impressão: Gráfica Arcus Fechamento da edição: 17/10/2022
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OPINIÃO
DO PRESIDENTE
FIM DO ANO, AÇÕES E DEMANDAS
Estamos perto do período no qual o comércio em geral tem o seu maior movimento durante o ano, que é o natalino. Também nos aproximamos de um marco importante para todo o país, representado pela posse dos governantes eleitos em outubro e que assumirão no começo de 2023. São duas situações de grandes reflexos que repercutem diretamente na vida das empresas, sejam elas do porte que forem ou do setor em que atuem, bem como da vida das pessoas, estejam elas onde estiverem.
Esses dois assuntos são abordados nesta edição da revista Mais Sicom, como forma de informação e de orientação aos empresários em função dos reflexos que geram. No caso do sentido da informação, um dos relatos compreende resultados de levantamento feito em Santa Catarina pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, com indicativos de ações para que os eleitos ao Legislativo e ao Executivo observem no trabalho que irão realizar no Estado e em Brasília.
Um dos posicionamentos é quanto às políticas públicas que devem ser prioritárias. O levantamento realizado mostra como os empresários indicam como deve ser o investimento público e que merece consideração no Estado e regionalmente. Em Santa Catarina, 24,9% dos entrevistados disseram que é a educação, seguindo-se a saúde, com 20,9%, a infraestrutura, com 14,4%, e a segurança pública, também com 14,4%. Especificamente na área de abrangência do Sicom, o primeiro
setor indicado como prioridade é a saúde (25,1%). Em seguida vem a educação (20,3%) e depois a segurança pública (14,6%) e a infraestrutura (11%).
Esses dados indicam preocupações fundamentais dos empresários e que vão além do desempenho de suas empresas. Nesse sentido, a Carta do Comércio, elaborada pela federação com ampla participação de empresários da região Oeste, demonstra indicativos de como precisam os governantes estar atentos às demandas nos mais variados campos do poder público, desde a questão tributária até à diminuição da burocracia, a melhoria nas estradas e o estabelecimento de maior contato com a iniciativa privada e as pessoas. Isso porque não podemos entender o período eleitoral meramente como um processo de escolhas para a administração pública, mas como caminho para que aqueles que concorrem ao Legislativo e ao Executivo estejam amplamente inteirados das necessidades da sociedade e, mais do que isso, após eleitos se preocupem com o que ouviram e tomem atitudes efetivas para minorar os problemas.
Da mesma forma, neste período próximo do fim de 2022, o preparo das empresas para as vendas de Natal tem como elementar as ações de planejamento, especialmente aquele voltado para as campanhas de promoção. Isso porque, quanto mais as empresas se organizarem melhores serão seus resultados, ainda mais na véspera do Natal, que é a data comemorativa de maior movimento em vendas em todos os setores – de vestuário a brinquedos, passando por perfumes, cosméticos, eletrônicos e alimentos, seguida pelo Dia das Mães.
A visão sobre as possíveis aspirações do cliente é um bom rumo a ser tomado, e que pode levar a campanhas bem organizadas. Assim, aproveitar as expectativas do consumidor é oportunidade ímpar, não somente para a venda, mas também para o preparo aos meses seguintes. Sem esquecer-se da importância da estrutura de pessoal, em especial quanto à contratação temporária, que normalmente leva a boas escolhas de pessoas para que continuem na empresa.
Temos empresários e gestores com ampla competência em nosso setor, tanto que o comércio de Chapecó e região é um dos mais e evoluídos de Santa Catarina. Com certeza, neste fim de ano, depois dos efeitos de dois anos de pandemia, teremos excelentes resultados. O mesmo se espera daqueles que vão assumir cargos no poder público no começo de 2023.
Ernani Zottis, Presidente do Sicom
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Período eleitoral não é meramente um processo de escolhas para a administração pública, mas caminho para que os eleitos estejam inteirados das necessidades da sociedade, se preocupem e tomem atitudes efetivas para minorar os problemas
INFORMES
NA BLACK FRIDAY
A Black Friday, efetivada sempre na última sexta-feira de novembro, neste ano será no dia 25 e promete ser oportunidade para os lojistas aquecerem as vendas e para os consumidores encontrarem boas ofertas. Pesquisa do UOL, em parceria com a MindMiners, indica que 62% dos entrevistados pretendem comprar na Black Friday, especialmente por conta da Copa do Mundo, que irá de 20 de novembro a 18 de dezembro. A pesquisa identificou que 95% tendem a pesquisar com antecedência os valores dos produtos na internet. Além disso, 36% se planejam pensando quais produtos querem adquirir, o que mostra o planejamento como alma do negócio para quem deseja aquecer as vendas.
ELEIÇÃO NA CNC
Nova diretoria da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) foi eleita em 22 de setembro. O empresário amazonense José Roberto Tadros foi reeleito como presidente, para mandato até novembro de 2026. A diretoria, que tomará posse em 19 de novembro, tem como um dos membros o presidente da Federação do Comércio de Santa Catarina, Hélio Dagnoni, e outro, como suplente, é o vice-presidente da Fecomércio, Renato Campos Carvalho. A CNC integra 34 federações (27 estaduais e sete nacionais) que agrupam mais de mil sindicatos empresariais, e também administra o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
REPRESENTAÇÃO
Entre os organismos nos quais o Sicom tem representação, está o Conselho Municipal de Saúde. Como suplente atua a diretora setorial de Saúde e Segurança do Trabalho, Fabiana Funk. O conselho é presidido, no período 2021/22, pelo empresário André João Telocken, que é diretor administrativo do Sicom. Entre as finalidades do organismo, formado por 28 conselheiros titulares e 28 suplentes (50% representantes de usuários, 25% de trabalhadores da saúde e 25% de prestadores de serviços e governo), estão a formulação e controle da execução da política de saúde no município, inclusive como instância deliberativa e acompanhamento da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).
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NO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE
INFORMAÇÃO
CARTA DO COMÉRCIO APRESENTA OS DESAFIOS DOS GOVERNANTES ELEITOS
Mais de 500 dirigentes de empresas catarinenses participaram de levantamento conduzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio). Um dos sindicatos com maior incentivo para que os empresários dessem opinião foi o Sicom, tanto que na região Oeste foram mais de 100 os questionários respondidos, de maio a julho, e, em função disso, analistas da Fecomércio produziram recorte regional específico. A partir das indicações, foi elaborada a Carta do Comércio 2022, como referência a quem precisa tomar decisões, planejar e governar, ou seja, os eleitos para a presidência da República, o Senado Federal, a
Câmara dos Deputados, o governo do Estado e a Assembleia Legislativa.
O diagnóstico aponta desafios da classe empresarial ao Executivo e Legislativo, elencados em nove macrotemas. Apurados com 508 empresários e gestores em 75 municípios, em conjunto com 68 sindicatos patronais, além dos índices de relevância socioeconômica são apresentadas políticas públicas que precisam ser priorizadas. Para o presidente da Fecomércio, Hélio Dagnoni, é fundamental “uma gestão enxuta e eficiente, apostando nas forças produtivas e na capacidade empreendedora de nossa gente, pois não há Estado forte sem empresas competitivas”.
Um dos indicativos é o Índice de Dificuldades Empresariais, que reflete no ambiente de negócios. Para tanto, os nove macrotemas especificados para respostas foram: administração pública, ambiente econômico, captação de recursos, comércio exterior, condições de inovação, infraestrutura catarinense, legislação trabalhista, recursos humanos e sistema tributário e legal.
Em escala de 0 a 10, a pontuação foi assim ranqueada: pouca dificuldade, entre 0 e 2,5 pontos; moderada dificuldade, entre 2,5 e 5,0; alta dificuldade, entre 5,0 e 7,5; e extrema dificuldade, entre 7,5 e 10 pontos. O valor médio catarinense alcançou 6,864 pontos, considerado de alta dificuldade para o comércio, serviços e turismo. Em nenhum dos macrotemas foi indicada pouca dificuldade, ou seja, pontuação abaixo de 2,5.
AS DIFICULDADES
Cada um dos macrotemas foi analisado em termos de dificuldades específicas. As principais especificadas em ambiente econômico foram a inflação, o baixo poder de compra dos consumidores e a falta de reformas no sistema tributário e na administração pública, enquanto em captação de recursos se sobressaíram o custo do crédito, os procedimentos para captação e a falta de linhas.
No sistema tributário e legal, o excesso de tributos incidentes na atividade econômica, a complexidade e o tempo de resolução de conflitos são os principais problemas. Já na administração pública, as maiores dificuldades indicadas estão nos processos complexos e burocráticos, na demora no atendimento e na eficiência dos gastos. Quanto a recursos humanos, o principal obstáculo está na
qualificação técnica, seguindo-se a dificuldade de retenção de colaboradores.
Sobre as condições de inovação, a falta de apoio governamental para desenvolver novos produtos e serviços, o relacionamento entre empresas e polos de inovação foram citados como os maiores entraves. No comércio exterior, as barreiras tarifárias e os processos aduaneiros representam os principais percalços.
Quanto à legislação trabalhista, as leis e a negociação sindical foram especificadas como os maiores problemas. Em referência à infraestrutura catarinense, as dificuldades maiores estão nas más condições das rodovias, na mobilidade urbana e diversidade de modais, no custo e qualidade da energia elétrica.
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AS PROPOSTAS
Em função das dificuldades apontadas, também foram elencados pontos para mitigar os problemas. Quanto ao ambiente econômico, os principais são: articular e promover a integração das cadeias de valor; atração de grandes eventos em todas as regiões, para gerar dinamismo econômico local, dessazonalizar e deslocalizar o turismo; investimentos no fomento ao desenvolvimento sustentável local no turismo, comércio e serviços; maior fiscalização nas fronteiras; e ação policial para coibir a pirataria.
Sobre a captação de recursos, principais sugestões envolvem: diversificar as linhas de crédito com custos reduzidos; instituir fundo de aval com recursos do governo do Estado e carência mínima de 12 meses; ampliação do incentivo a investimentos com a criação do Programa Pró-Comércio SC; e implantação de programa de transferência de crédito acumulado de ICMS, vinculado à aplicação de investimentos. Já em relação ao sistema tributário e legal, as principais indicações compreendem a redução da carga e das alíquotas, ampliação do teto do Simples e adoção de menor complexidade.
Para melhorar a administração pública, entre outras propostas, estão: reduzir a participação do Estado na produção e distribuição de bens e serviços; ampliar o fornecimento de serviços por meio de Parcerias Públicas e Privadas; reduzir a burocracia nos processos e
melhorar a gestão de recursos humanos; e diminuir benefícios e privilégios, com equiparação salarial ao setor privado.
Em relação a recursos humanos, as propostas de melhoria envolvem a ampliação do preparo profissional, o investimento no ensino de nível técnico e política que reduza a evasão escolar. Já para otimizar as condições de inovação, a ampliação do apoio do governo, a criação de mais incubadoras e parques tecnológicos, investimento e maior interação com universidades estão entre as sugestões.
Quanto ao comércio exterior, simplificar regras, ampliar os portos catarinenses, estabilidade cambial e fomento a parcerias estão entre as soluções propostas. No aspecto da legislação trabalhista, entre as soluções indicadas estão reduzir a burocracia para a contratação de prestadores de serviços e terceirizados, a extinção imediata do adicional sobre multa do FGTS por demissão sem justa causa, a modernização e adequação da legislação e implantação do Simples Trabalhista. As soluções apontadas para as questões da infraestrutura incluem a integração de modais de transporte, planejamento estratégico para melhorar portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, maior investimento em água e saneamento, duplicação integral das BRs, manutenção e ampliação das rodovias estaduais e maior investimento em obras estruturantes de mobilidade urbana.
NA REGIÃO DO SICOM
Entre os nove macrotemas, na região do Sicom os principais indicativos de dificuldades estão no ambiente econômico, administração pública e sistema tributário e legal. Em seguida vêm captação de recursos, recursos humanos, comércio exterior, infraestrutura, condições de inovação e legislação trabalhista, todos com pontuação acima de 2,5. O valor médio das dificuldades na região chegou a 6,138.
Em termos de dificuldades quanto ao ambiente econômico, as maiores indicações regionais incluíram inflação e poder de compra dos consumidores, enquanto em captação de recursos foram o custo do crédito e os procedimentos para captação. No sistema tributário e legal,
os tributos incidentes e a complexidade no atendimento das obrigações são os principais empecilhos indicados, enquanto na administração pública estão a burocracia e o tamanho da máquina. Nos demais itens, os maiores são: qualificação técnica e retenção de colaboradores, quanto a recursos humanos; falta de apoio governamental e baixa relação com os polos de inovação, nas condições de inovação; impactos das barreiras tarifárias e processos aduaneiros, no comércio exterior; complexidade das leis e negociações, quanto à legislação trabalhista; e condições das estradas, mobilidade urbana e diversidade de modais, na infraestrutura.
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TENDÊNCIAS NO COMÉRCIO
NOVAS FORMAS DE PAGAMENTOS CHEGAM, PRÁTICAS E SEGURAS
As opções de pagamento disponíveis estão cada vez mais modernas e são reconhecidas por sua eficiência, rapidez e facilidade. A grande digitalização ocorrida durante o período mais severo de pandemia e isolamento social decorrente do cornavírus consolidou os meios de pagamento digitais. A revista Mais Sicom apresenta nesta edição as principais tendências nas formas de pagamentos, algumas já praticadas e outras que chegam de mansinho introduzindo soluções práticas e seguras.
Um levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) apresenta o indicativo de que os pagamentos por aproximação, com o uso do celular, smartwatches e cartões de crédito já cresceram 474% em 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021. De acordo com o site do E-commerce Brasil, ao todo 2 bilhões de transações foram realizadas, representando mais de R$ 103 bilhões em movimentações. Isso indica que empresas não adaptadas para a tecnologia de Near Field Communication (NFC) podem ficar para trás na fidelização de novos clientes.
QR Code e PIX
Conforme o blog da Zoop, outra opção está no código de barras 2D, conhecido como QR Code, que armazena diversas informações sobre o pagamento a ser realizado. Basta que o cliente faça a leitura utilizando seu dispositivo móvel. Levantamento da consultoria britânica Juniper Research, divulgado no site Valor Investe, constatou que o número de pessoas que, até 2025, usará essa solução para pagar compras e contas poderá chegar a 2,2 bilhões. Parte desse crescimento é atribuída a países emergentes, como o Brasil.
Já o PIX, como método de pagamento instantâneo, para o comércio é excelente opção e conforme indica o site da revista Exame conta com mais de 1,2 bilhão de transações realizadas desde seu lançamento. No final de 2021 ultrapassou a marca de 380 milhões de chaves cadastradas, entre pessoas físicas e jurídicas, de acordo com o Banco Central. Conforme avaliação desse site, o pagamento instantâneo foi o grande destaque do último ano e deve repetir a ótima performance ao longo de 2022.
Carteira móvel
O consumidor da atualidade já não utiliza mais quantidade enorme de documentos na carteira. Os documentos pessoais foram reduzidos. Hoje, por
exemplo, a carteira de habilitação já possui dados como CPF e identidade. O mesmo aconteceu com os meios de pagamentos como cheques, cédulas e moedas, substituídos por um cartão com funções de débito e crédito.
Para o blog Iugu, no futuro dos meios de pagamentos, em sua evolução progressiva, a carteira móvel, em que os dados financeiros são armazenados, efetuará qualquer tipo de compra e pagamento utilizando uma empresa de meio de pagamento especializada como base de dados. Diante disso, o blog destaca que “com a violência crescente, poder sair de casa sem grandes quantias de dinheiro é um ganho enorme para o consumidor e para os lojistas, que precisam se proteger diariamente”.
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Biometria
O Iugu lembra também que cenas de filmes em que vemos portas se abrirem e computadores serem desbloqueados com um simples reconhecimento de íris já estão deixando o campo imaginário da ficção para fazer morada nos processos de pagamento, garantido maior confiabilidade e segurança. A dificuldade do usuário em decorar senhas de vários cartões poderá ser substituída “por um processo simples de identificação biométrica que minimizará o tempo destinado às compras e à burocracia do pagamento”.
Cashback e criptomoedas
O site E-commerce Brasil traz o que considera excelente escolha para retenção e fidelização de clientes, o cashback, que é quando você faz uma compra, paga e depois recebe uma parte do valor de volta. De acordo com o site, o Cashback também aparece como importante elemento da revolução do universo financeiro, com faturamento, em 2021, de R$ 10 bilhões, 50% a mais do que em 2020.
Outra opção é o pagamento por criptomoedas, que tem alterado completamente a forma como lidamos com o dinheiro. Isso porque, segundo o E-commerce Brasil, com acesso à internet e um smartphone em mãos, qualquer pessoa pode abrir uma carteira digital e começar a utilizá-las, o que facilita as compras em nível global. Dessa forma, cita que “sem as taxas ou burocracias e totalmente descentralizada, essa opção pode vir a garantir mais poder de compra e lucratividade aos negócios, que também vão poder contar com mais velocidade para o recebimento dos valores pagos”.
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Cenas de filmes, em que vemos portas se abrirem e computadores serem desbloqueados com um simples reconhecimento de íris, deixam o campo imaginário da ficção para fazer morada nos processos de pagamento, com maior confiabilidade e segurança
INFORMAÇÃO
POTENCIAL DE NOVAS ROTAS TURÍSTICAS NA REGIÃO É AVALIADO POR ESPECIALISTA
É necessário, quando se pensa em potenciais turísticos, avaliar onde estão inseridos e quais são os destinos que envolvem. Essa afirmação é do especialista Luis Fernando Keller Albalustro, analista de Projetos e Programas Institucionais do Senac e gestor do Observatório de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio). Sua manifestação foi feita a propósito das rotas turísticas Caminho Oeste Cervejeiro e Circuito Vale do Rio Chapecó de Cicloturismo, organizadas pelo Sicom.
O potencial turístico da região Oeste, para o especialista, tem amplas possibilidades de expansão. “Quando falamos em destino turístico estamos falando de um mundo de possibilidades, tanto no âmbito social quanto econômico de desenvolvimento”, especifica. Conforme ele, os destinos representam posicionamento turístico e no respectivo planejamento devem ser assumidas responsabilidades e compromissos com a sustentabilidade, a inclusão social e a manutenção cultural.
Além dos potenciais, é necessário cuidar dos equívocos, e para o analista do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac não é correto falar do potencial
turístico associado ou como sinônimo de atrativo turístico. Segundo ele, o atrativo por si só não é um potencial, pois é preciso algo muito mais complexo. Diante disso, esclarece que potencial turístico deve ser comprovado por avaliação técnica e analítica dos recursos turísticos, como foi feito para se chegar aos dois produtos das rotas cervejeira e de cicloturismo, “muito bem detalhadas a partir do que são os segmentos potenciais da região”.
Promoção de relações
Com as rotas Caminho Oeste Cervejeiro e Circuito Vale do Rio Chapecó de Cicloturismo, o gestor do Observatório de Turismo da Fecomércio ressalta que a potencialidade turística da região está bem traçada: “Além das expectativas de desenvolvimento em áreas do interior, esses produtos estarão promovendo relações como fóruns, intercâmbios, soluções, inovações e abertura de mercados”. Luis Fernando Keller Albalustro enfatiza que o desenvolvimento integral e sustentável dos dois produtos específicos apresenta “uma relação muito bem firmada de posicionamento turístico para a região”.
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INFORMAÇÃO
EX-PRESIDENTES DO SICOM FORAM HOMENAGEADOS EM EVENTO PELOS 30 ANOS DO CENTRO EMPRESARIAL
Por terem prestado serviços representativos por nove anos na liderança do Centro Empresarial de Chapecó (CEC), cinco ex-presidentes do Sicom receberam homenagem com troféu pelos 30 anos da instituição, criada em 18 de agosto de 1992. Esses cinco ex-presidentes do Sicom e do CEC, juntamente com outros 14 homenageados, sintetizam os 30 anos da história dessa entidade integrada por duas associações representativas do setor produtivo empresarial e por 14 sindicatos que representam empresas, com atuação em 110 municípios da região Oeste de Santa Catarina.
Os cinco ex-presidentes do Sicom homenageados no dia 30 de agosto e que já presidiram o CEC foram: Aldir Roque Battiston, presidente nos anos 1996/97, que faleceu em 11 de dezembro de 2008 e que foi representado pelo cunhado Renato Gusberti; Hermes Ignácio Palaoro, presidente nos anos 1999/2000, que faleceu em 8 de abril de 2009 e foi representado pelo filho Joelson Palaoro; Jandir Antônio Ugolini, presidente no período 2004/2005; Neloir Antônio Tozzo, presidente no período 2017/2018; e Ricardo Urbancic, o atual presidente.
Ao falar da criação da entidade, o presidente Ricardo Urbancic destacou que ocorreu em uma ação liderada pela Associação Comercial e Industrial, em conjunto com as demais entidades e sindicatos de cunho empresarial que atuavam no município, entre eles o Sicom. Diante disso, citou
que “o CEC nasceu para ser um fórum permanente de discussão e deliberação das demandas do setor produtivo e de toda a sociedade”. Também agradeceu a todos que presidiram o Centro Empresarial desde agosto de 1992, porque “souberam manter o espírito associativo que levou à criação e, mais do que isso, pensaram na continuidade da ideia surgida”.
Troféu e sua representação
O troféu recebido é uma criação do artista plástico Xiko Bracht, constituído por uma figura representativa do ser humano, que pode ser o empresário ou liderança empresarial. Essa figura empunha um escudo representando a elevação produtiva da região, com linhas que convergem para um centro vazado, o que representa as demandas e a integração das entidades dirigindo-se a um ponto que representa o entrosamento de instituições.
Os outros 14 empresários homenageados pelo exercício da presidência do Centro Empresarial foram: João Carlos Scopel (Acic/Sintroeste), Josias Antônio Mascarello (Sinduscon), Artêmio Copetti (CDL), Armelindo Carraro (Acic), Jaime Henrique Spagnol (Secovi), Fernandes Luiz Andretta (Simec), Paulo Jorge Lise (Secovi), Lurivan Bortoli (Simec), Gilberto João Badalotti (CDL), José Brill Wolff (Sinduscon), Edinei Roberto Scalvi (Sihrbasc), Clóvis Afonso Spohr (CDL), Djalma Velho de Azevedo (Sindiplasc) e Cidnei Luiz Barozzi (Acic).
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CAPACITAÇÃO
PREVENÇÃO DE PERDAS NO VAREJO
Para identificar e prevenir os maiores focos de perdas que prejudicam o funcionamento dos negócios do comércio, o Sicom programou para o dia 8 de novembro, workshop com o tema ‘Prevenção de perdas no varejo’. O workshop contará com abordagens de Anderson Siqueira, gerente de Marketing da Cooperalfa e especialista em Gestão Estratégica Corporati-
va e Gestão de Varejo. Ele explanará sobre os temas: conceito de perdas; tipos de perdas no varejo; como prevenir as perdas; plano de prevenção; qual o impacto no negócio; conceito de rupturas; como reduzir a ruptura; qual a imagem que o varejista transmite com a ruptura; e qual o impacto nas vendas e nos resultados.
PREVIDÊNCIA SOCIAL E O EMPRESÁRIO
“A Previdência do Empresário” foi o tema de capacitação que permitiu, através do programa Sicom Educação, detalhar aspectos previdenciários para os titulares de empresa. Ocorreu em 31 de agosto, com abordagens que foram conduzidas pela advogada Valquiria Marinho Grotto, da Bortolotto Advogados e Associados. Ela esclareceu os principais pontos relacionados à Previdência Social e os tipos de benefícios.
ESCLARECIMENTOS SOBRE A LGPD NAS RELAÇÕES TRABALHISTAS
O Sicom realizou no dia 6 de outubro workshop para tratar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) especificamente quanto às relações trabalhistas. A iniciativa teve abordagens feitas pelo advogado Rudimar Roberto Bortolotto, da Bortolotto & Advogados Associados, e pela advogada Ana Claudia Bonassi Machado, da Bonassi Machado Advogados. Com assuntos direcionados à LGPD aplicados às relações trabalhistas, o workshop abordou: tratamento de dados pessoais nas relações de trabalho; conceitos e definições básicas de dados; governança em privacidade e proteção de dados; princípios da LGPD; e direitos dos titulares.
WORKSHOP: PASSIVOS TRABALHISTAS E LEGISLAÇÃO
Dois profissionais do escritório Bortolotto & Advogados Associados – Daiana Capeleto e Rudimar Roberto Bortolotto – transmitiram orientações quanto à prevenção de passivos trabalhistas e cumprimento da legislação,
em workshop realizado no Sicom em 13 de setembro. O mesmo tema foi abordado pelos dois advogados em Xaxim, numa atividade organizada pela CDL no dia 15 de setembro, com apoio do Sicom.
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DO ASSOCIADO
DISAPAR FORNECE PRODUTOS QUE APRESENTAM TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
A Disapar, fundada em 1990, iniciou sua trajetória como empresa fornecedora de equipamentos de proteção individual (EPIs). Ao longo dos anos ampliou a rede e hoje possui mais de 50 mil itens para as mais diversas necessidades. Sua criação foi motivada pelos sócios Maura e João Pan, que perceberam o potencial de Chapecó e a demanda do Oeste Catarinense quanto a produtos de qualidade no ramo de suprimentos industriais.
Em seguida à comercialização na área de EPIs, vieram as tintas automotivas e industriais, ferramentas e parafusos. Ao longo dos anos seguintes foi ampliada a venda para outros segmentos e aumentado o mix de itens, diante da percepção das necessidades dos clientes aliada aos produtos desenvolvidos pelos fornecedores e que trazem tecnologia e inovação.
Linha de produtos e soluções
Como empresa do comércio varejista e atacadista de suprimentos industriais, recentemente a Disapar desenvolveu projeto para venda de franquias. Em sua linha de produtos, a empresa trabalha com oito segmentos. São eles: EPIs; ferramentas; tintas automotivas e industriais; máquinas e equipamentos; parafusos e fixadores; soldas e abrasivos; bazar (itens para casa, carro e jardim); e a linha de elétricos.
A Disapar trabalha com apoio técnico, marcas reconhecidas, preços competitivos, treinamento de usuários, conhecimento de mercado, atendimento personalizado e, inclusive, desenvolvimento de produtos. De acordo com o diretor João Pan, os produtos da Disapar podem ser usados por diversas pessoas: “Vendemos desde parafusadeiras e parafusos para um conserto doméstico, até aparelhos de solda, compressores, consumíveis, luvas nitrílicas e máscaras PFF2, usados amplamente em diversos setores industriais”. Diante da visão da empresa de almejar prover soluções que melhorem a vida do ser humano, o empresário destaca que a Disapar “está sempre buscando inovação e tecnologia em seu mix de produtos e o melhor custo-benefício para os clientes”.
Mercado competitivo e perspectivas
O empresário reforça que a área de atuação da Disapar é um mercado competitivo, que apresenta potencial nas mais diversas regiões do Brasil. Por isso, a empresa está investindo na abertura de lojas por meio de franquias em todo o País. “Visualizamos um crescimento para o Brasil e também para a nossa área de atuação”, argumenta.
Quanto às perspectivas, João Pan enfatiza que “mesmo estando no último quadrimestre de 2022, ainda temos muitas coisas que acontecerão até o fim do ano, como a reforma da nossa loja de Chapecó, que está em andamento, a abertura de até 10 franquias e a integração dos nossos franqueados em marketplace adequado ao desafio deles e nosso”. Já para 2023, ele prevê: “Teremos uma nova loja para Joaçaba, nossa filial, e a abertura de outras franquias, e assim estamos muito felizes com o caminho que é trilhado”.
DISAPAR
Av. Fernando Machado, 2.536-D (49)3321-0800 / (49)98801-2101 contato@disapar.com.br www.disapar.com.br
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MATÉRIA CENTRAL
PLANEJAMENTO DE CAMPANHAS FIM DE ANO, ÉPOCA COM MAIOR POTENCIAL
Conjunto de estratégias comerciais que tem o objetivo de atrair mais clientes e aumentar a quantidade de vendas. Essa é uma das definições mais usuais de uma campanha de comércio, também com finalidade voltada para tornar a marca do negócio mais conhecida. Para o período do fim
de ano o bom planejamento das campanhas é essencial, pois através do Natal essa é a época de maior potencial de vendas. Por isso, as estratégias adotadas fazem toda a diferença para gerar os melhores resultados, entre elas prever claramente quando inicia e quando termina a campanha, além de estabelecer como será desenvolvida a promoção de saldos dessa época.
Para o blog agenciamantra.com.br, colocar campanhas em ação sem o devido preparo é receita para a frustração. “Um bom planejamento estratégico vai orientar todo o trabalho de divulgação e servir de base para futuras correções”, sugere o blog da Agência Mantra.
Conforme Flávia Bello, da H2M Brindes, o planejamento para o fim de ano deve ser feito com o máximo de antecedência possível para que as compras e contratações sejam feitas nas melhores condições e todos os riscos sejam vistos a tempo de buscar alternativas. “Ter uma promoção com descontos para produtos a poucos dias do Natal ou em serviços já em dezembro, quando as empresas já contrataram seus eventos, pode não ter efeito algum.”
Identidade visual e redes sociais
Uma boa dica é incorporar o clima natalino à identidade visual, ao adicionar itens temáticos e assim aumentar a visibilidade das promoções. Segundo o site da Black Flag, é possível fazer isso alterando a imagem do perfil e a capa da fanpage, com algum banner em seu site e até na personalização das embalagens. “É interessante, também, criar uma página dedicada às melhores ofertas de Natal ou de fim de ano”, acrescenta. Um exemplo é aproveitar para promover a campanha nas redes sociais ou pior e-mail marketing.
As redes sociais representam excelente ferramenta de vendas. De acordo com o Sebrae de Alagoas, enquanto os usuários navegam pela sua timeline, a oportunidade é para oferecer a eles produtos atrativos, sem usar de meios invasivos de negociação. Para o blog.sebraealagoas. com.br, as redes sociais possibilitam impulsionar as publicações com o intuito de fazer com que mais pessoas, fora do rol de seguidores, tenham acesso. No entanto, ressalta que para fazer uma
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CAMPANHAS É ESSENCIAL PARA POTENCIAL DE VENDAS
campanha eficiente, se deve utilizar o gerenciador de anúncios, o qual possibilita que se “segmente melhor o seu público e crie propagandas mais atrativas para ele, direcionando-o para o canal de comunicação de sua preferência”. Como exemplo, indica para utilizar o Facebook, que disponibiliza a opção “carrossel”, na qual é possível inserir diferentes produtos em uma mesma campanha. Assim, para ver mais opções, o usuário só precisa arrastar a tela para o lado.
Público, exclusividade e inovação
Outro ponto importante é pensar no público-alvo, um mandamento básico em todas as estratégias de marketing das empresas, mas que costuma ser negligenciado nos momentos em que o tempo é curto e as tarefas são muitas. Conforme Flávia Bello, o público-alvo muda constantemente de valores, interesses e prioridades, “portanto, é indispensável conhecer seus potenciais clientes com visão de curto prazo para que as estratégicas sejam eficientes com ele no final do ano”. Diante disso, a representante da H2M Brindes cita a importância de rever os métodos de análise e os dados históricos e atuais para que as ações cheguem com eficiência aos clientes.
Também é fato que a maioria das pessoas gosta de exclusividade. Então, por que não oferecer algo único que faça o cliente se sentir especial? A Black Flag revela em seu site que ações como sorteios e concursos tem potencial imenso de alcance e nada melhor do que aproveitar a época de festas para envolver grande número de pessoas, com oportunidade para captação de leads. “Pode ser um sorteio de forma clássica, um cupom de desconto, frete grátis ou até concurso que estimule a participação e a criatividade.”
As pessoas adoram inovação, diz o blog do Sebrae de Alagoas: “Algo que ofereça comodidade e, ao mesmo tempo, solucione um problema faz toda a diferença na tomada de decisão”. Assim, as campanhas de fim de ano são essenciais para apresentar ao público as novidades do setor. Especifica, ainda, ser interessante mostrar ofertas com novidades, nem que seja por tempo limitado, além de trabalhar a escassez para aumentar as vendas. Dessa forma, se pode “tocar no senso
de urgência do consumidor para que ele compre o produto antes que acabe”.
Acompanhar os resultados da campanha é importante para poder melhorá-la cada vez mais. Para a Black Flag, os resultados permitem encontrar novas ideias, descobrir o que não funciona e onde é necessária atenção maior.
Contratação de temporários
Com o aumento das campanhas para as vendas de fim de ano, também há o aumento das contratações de temporários. Diante disso, é válido tomar alguns cuidados no momento de contratar um temporário. Nesse sentido, o site do Santander Negócios e Empresas traz pontos que precisam ser levados em consideração, como definir bem o perfil desejado, identificar as principais características que o candidato à vaga precisa ter e não abrir mão dos requisitos para ganhar tempo. Além disso, é preciso garantir que os temporários conheçam a empresa e seus produtos, oferecer treinamento e cumprir com a legislação.
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EU EMPRESÁRIA
SOLANGE
ORO, DA PS ENGLISH SCHOOL
Nascida em Clevelândia-PR, me mudei para Xaxim em 1999. Formada em Administração, tenho trajetória sempre conectada com a educação. Até 2010, ministrei aulas em cursos técnicos e profissionalizantes nas áreas de Administração, Publicidade e Propaganda e Secretariado, em instituições do Oeste de Santa Catarina. Atualmente, como especialista em Inovação no Processo de Ensino Aprendizagem e Metodologias Ativas e em Neuropsicopedagogia, sou entusiasta da Cultura do Aprendizado, do desenvolvimento feminino e do lifestyle colaborativo e associativista. Há 11 anos, com a sócia Marli Lunardi, criamos a PS English School, especializada em Língua Inglesa para crianças a partir de três anos de idade. É uma escola que conta com toda a expertise de criatividade e metodologias ativas em ambiente que possui como propósito “abrir as portas do mundo para você entrar”. Tem como desafio ressignificar o processo de ensino aprendizado, defendendo que o aprender não precisa ser penoso, difícil, doloroso e pode ocorrer com estratégias que permitam ao aluno se encantar pelo aprender. Para tanto, a PS adotou com o time a Cultura da Aprendizagem pelo Lifelong Learning, o aprendizado ao longo da vida, que faz parte do dia a dia da escola, inclusive com mentorias para o desenvolvimento constante. Isso exige tempo e investimento, mas é o único caminho para quem busca excelência e alta performance.
Empreender é desafiador
Empreender é desafiador e envolve um ecossistema complexo de culturas, burocracias, pessoas, produtos, serviços, tecnologias e muito mais. Então, para se mover de forma saudável nesse ecossistema e alcançar prosperidade somente com preparo, conhecimento e atitude, pois do contrário o empreender pode se tornar uma jornada frustrante e cansativa.
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Empreender é desafiador e envolve um ecossistema complexo de culturas, burocracias, pessoas, produtos, serviços, tecnologias e muito mais
Para aqueles que desejam empreender, a minha dica é para que se desenvolvam, se preparem, porque mais do que nunca empreender necessita ir além do “tino para o negócio e das características e habilidades natas”. O futuro dos negócios e do trabalho está sob novas perspectivas e novos cenários e é preciso estar atento a isso. É imprescindível se conhecer ao ponto de identificar que tipo de líder você é, pois isso impacta na cultura da empresa e, dependendo do tipo de líder que você é, a empresa corre o risco de já nascer obsoleta.
Desafios do associativismo
No associativismo estou à frente da gestão 2021/22 na presidência da CDL de Xaxim. É uma entidade com 49 anos de história e cerca de 500 associados, em Xaxim, Irati, Jardi -
nópolis, Lajeado Grande, Marema, Quilombo, Santiago do Sul e União do Oeste.
Minha visão como presidente da CDL de Xaxim sobre os desafios do associativismo é de que o mesmo nunca esteve em momento de tanta relevância como nos últimos tempos, em face da imprevisibilidade e de mudanças tão aceleradas. No associativismo os empresários encontram apoio, orientação, clareza e direcionamento, e assim se fortalecem.
Sicom em prol dos associados
Quanto ao fato de fazer parte da diretoria de uma entidade representativa como o Sicom, fico honrada, por toda sua trajetória, pela representatividade trabalhando em prol dos associados e buscando sempre alternativas positivas para as demandas que se apresentam.
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MAIS
OPORTUNIDADES DO ESG APRESENTADAS NO SICOM EM CAFÉ COM CONTADORES
O conceito ESG – Meio Ambiente, Social e Governança – propõe, em termos gerais, a melhoria do processo de governança das empresas. Essa foi a avaliação apresentada pelo coordenador do mestrado em Ciências Contábeis e Administração da Unochapecó, professor Sady Mazzioni, em palestra promovida pelo Sicom e que teve como finalidade de assinalar o Dia do Contador, comemorado em 22 de setembro. Doutor em Ciências Contábeis e Administração, ele falou no evento Café com Contadores para abordar o tema “Práticas ESG: O que a contabilidade tem a ver com isso? Desafios e oportunidades nos negócios e na contabilidade”.
Na abertura do encontro, realizado em 20 de setembro com o patrocínio do Sicredi e o apoio do Sindicato dos Contabilistas de Chapecó e Região (Sindicont) e da Omie, o presidente do Sicom, Ernani Zottis, destacou a presença dos associados e contadores. Citou a importância desse entrosamento em vista dos reflexos que as negociações coletivas e o papel que têm os profissionais da contabilidade. Na sequência, o assessor jurídico do Sicom, Rudimar Roberto Bortolotto, indicou que as cláusulas negociadas e inseridas nas convenções atendem as demandas das empresas e evitam problemas de ordem trabalhista.
Sobre as oportunidades que o ESG traz para as empresas, o palestrante Sady Mazzioni citou que incluem o acesso a linhas de crédito, emissão de títulos verdes, redução do custo de capital, novos
negócios, ganhos de reputação e retenção de talentos. Sobre a mitigação de passivos contingentes, evidenciou que “adotar essas práticas é uma questão de gestão, e não uma questão de ativismo”. Assim, “a empresa deve fazer isso não porque é bonito no relatório, não porque o ativista está pedindo, mas porque o negócio vai estar mais protegido, porque a longevidade do negócio estará mais protegida”, enfatizou.
Oportunidades e benefícios
Um dos dados apresentados por Sady refere-se às oportunidades do ESG para a contabilidade. Entre elas informou o aumento de forma substancial da emissão de relatórios de sustentabilidade por parte de todas as empresas que querem ganhar reputação. “Será um relatório para influenciar a tomada de decisão, para que o analista possa verificar de fato se aquilo que está ali no relatório representa a essência do negócio da empresa”, especificou.
Outro processo que deve crescer, conforme o palestrante, refere-se às famosas linhas de diligências, ou seja, verificações prévias, nas quais cada vez mais as empresas vão precisar certificar que os seus fornecedores não estão envolvidos em práticas de trabalho escravo e infantil, corrupção e suborno, entre outros. A grande oportunidade do ESG, avaliou que está na estruturação de processos de lideranças corporativa em qualquer tamanho e segmento de empresa, já que se propõe a melhoria do processo de governança. Quanto aos benefícios da implantação que o ESG representa para as empresas, Sady Mazzioni revelou a redução de risco, valorização da marca, melhoria da imagem, uso sustentável de recursos naturais e o aumento da competitividade.
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INFORMAÇÃO
ESG: COMO ESSA TENDÊNCIA GANHA DESTAQUE NO ATUAL MODELO DE GOVERNANÇA DAS EMPRESAS?
Nos últimos dois anos fomos impactados com situações totalmente inimagináveis no nosso cotidiano. Vimos os reflexos da pandemia de Covid-19, as alterações climáticas, bem como os avanços da guerra protagonizada por Rússia e Ucrânia. Tais fatos despertaram na sociedade em geral a reflexão acerca do que o futuro nos reserva. E, tratando-se do meio corporativo, os recentes acontecimentos reforçaram a necessidade de repensar as estratégias e modelos de gestão utilizados, bem como sua eficácia mediante períodos de instabilidade como o que vivemos.
Neste aspecto, o ESG (Environmental, Social and Governance), que é a sigla em inglês para abreviação do termo “ambiental, social e governança”, ganha relevância, já que deixa em destaque a importância de as empresas assumirem um verdadeiro compromisso com as causas socioambientais na definição de estratégias. Afinal, essa cultura, quando bem implantada, proporciona benefícios diversos para a sociedade, empresas e nações, especialmente no contexto da globalização.
Desta forma, o ESG ganhou ainda mais protagonismo. O conceito de sustentabilidade cresceu 292% no ranking e é uma prioridade para CEOs globais e brasileiros. Até porque o seu conceito faz jus à valorização de incorporar os três itens carregados em suas siglas nas práticas de gestão, que servem como parâmetros para a avaliação e fortalecimento das relações de negócios.
Não à toa, o tema está sendo amplamente discutido. Em bate-papos com especialistas mostra o porquê de o tema sustentabilidade ser hoje um dos principais desafios dos dirigentes de empresas e discussão da importância das práticas socioambientais,
pois, segundo projeção do Fórum Econômico Mundial, estima-se que até 2050 as alterações climáticas devem reduzir o PIB mundial em até 18%. Frente a isso, acende o alerta para as empresas repensarem suas estratégias, até porque, se antes desenvolver ações sustentáveis era considerado algo opcional, atualmente já não se trata mais de algo facultativo.
Presenciamos constantemente o aumento da procura das organizações em aderir a práticas em prol da sustentabilidade, visto que esse é um movimento que cresce cada vez mais em um efeito cascata. Temos exemplos claros do mercado internacional que já adere às medidas de forma interiorizada, onde somente comercializam produtos com nações que também têm ávido o compromisso com a causa ambiental.
E o Brasil? Nosso país também marca presença nesse cenário com a criação de projetos e medidas, como a Lei do Carbono, onde se prevê que até 2050 seja completamente zerada a emissão de gás carbono que contribui para o efeito estufa. Desta forma, todos esses aspectos e elementos citados corroboram com o papel de destaque do ESG para o cumprimento e realização de tais objetivos.
O modelo de gestão intrínseco na prática do ESG permite e assegura a execução de melhores práticas de gerenciamento, permeando entre os conceitos de responsabilidade social, ambiental e governança. Além disso, fomenta a integração de recursos e tecnologias para o cumprimento das obrigatoriedades de forma benéfica para todos os envolvidos. Entretanto, mesmo em meio à popularidade, é necessário ter atenção com informações equivocadas que podem surgir no meio do caminho, transmitindo mensagem errônea sobre como implementar o ESG nas empresas.
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CONECTE-SE
Por isso, sim, todo cuidado é pouco. Para as empresas que buscam aderir e instaurar a cultura do ESG na sua gestão, é necessário dar início ao processo com a equipe, o que implica em investir na preparação e treinamento ao longo dessa jornada, que acarretará benefícios de longo prazo. Nesse processo, o apoio de consultorias especializadas no segmento se configura como excelente alternativa para ajudar na implementação de medidas e no acesso a abordagens eficazes. A partir de um diagnóstico empresarial é possível posicionar a empresa me-
diante as oportunidades de mercado e orientação para a definição de estratégias e tomadas de decisão embarcadas no ESG.
Em suma, essas práticas permitem uma série de benefícios, desde que a organização comprove suas ações positivas. Contudo, existe um trabalho árduo no processo de conscientização e cultura. Até porque a organização, quando implementa esse novo modelo de gestão baseado em melhores práticas, atinge uma posição de destaque no mercado. Por isso, o quanto antes começar, melhor. Afinal, o futuro não espera.
Fabiano Sant Ana, responsável por ESG da Seidor Brasil Fonte: opresenterural.com.br/
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Modelo de gestão intrínseco na prática do ESG permite e assegura a execução de melhores práticas de gerenciamento, permeando entre os conceitos de responsabilidade social, ambiental e governança
BENEFÍCIO SICOM
NEGOCIAÇÕES EM FAVOR DAS EMPRESAS
Instrumento utilizado pelo Sicom em sua prerrogativa como entidade sindical empresarial, a negociação coletiva é um tipo de ação desenvolvida em favor de todo o quadro associativo. Isso porque tudo o que for decidido quanto a convenções e acordos coletivos repercute na gestão das empresas, em termos trabalhistas e do próprio dispêndio financeiro. Da mesma forma, o processo de negociação tem como fim que seja desenvolvido de forma harmônica, para as empresas e também a seus funcionários, com efeito na melhoria das condições de trabalho que atendam aos interesses mútuos.
De parte do Sicom têm ocorrido negociações que asseguram garantias aos empregadores e aos trabalhadores quanto a cláusulas sociais e econômicas de acordo com a realidade. Um dos cuidados compreende a modernização das relações de trabalho. Outro ocorre no sentido de fomentar a competitividade, proporcionando compensação aos trabalhadores e a possibilidade de o comércio atender de maneira conveniente aos clientes, nos horários que lhes são mais adequados, inclusive nos feriados.
Os encaminhamentos anteriores à assinatura das convenções são conduzidos por comissões de negociação. Elas atuam, especialmente, em definições com os Sindicatos dos Empregados no Comércio de Chapecó e de Xaxim e Região, o que também envolve os empregados de empresas revendedoras, concessionárias e distribuidoras de veículos, das empresas do comércio varejista de produtos farmacêuticos e das empresas do comércio atacadista. Há, ainda, o estabelecimento de documentos coletivos com os Sindicatos dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral de Chapecó e de Xaxim.
As convenções coletivas fixam regras para disciplinar a conduta de empresas e trabalhadores, dentro de parâmetros compatíveis às partes laboral e empresarial. Nesse sentido, incluem, entre outras, definições quanto a salário normativo e correção salarial, abertura das atividades do comércio em feriados, sistemas alternativos para o controle da jornada de trabalho, mecanismos de
solução de conflitos em que as partes nomeiam a Comissão Intersindical de Conciliação Prévia (Concilia), estabilidade de emprego às gestantes e aposentadoria, bem como contribuições patronal e negocial profissional.
Prerrogativa legal
Conforme o direito do trabalho, cabe aos sindicatos a prerrogativa legal de tomar parte no processo negocial no âmbito coletivo. É a chamada “função negocial”, pela qual cada sindicato “negocia” em favor da respectiva categoria para obter os chamados “ganhos”. Dessa forma, os ganhos ocorrem de forma compatível para os dois lados.
No caso do Sicom, uma conquista representativa, em termos de valores para as empresas, ocorreu em 2020. Nesse ano, a convenção deixou de incluir a cláusula do aviso prévio, que definia prazo mínimo de 15 dias para solicitação pelos empregados que se demitissem espontaneamente, com a respectiva indenização.
Funções primordiais
No trabalho do Sicom, são consideradas funções primordiais direcionadas à classe empresarial, sempre levando em conta a missão de “Representar, defender e desenvolver o comércio de bens, serviços e turismo e promover o conhecimento e o crescimento socioeconômico”. Entre suas funções, uma delas é a de arrecadação de recursos para exercer atividades de representação em defesa dos interesses do setor e promover benefícios à classe empresarial do comércio.
Assim, com a prerrogativa de arrecadar contribuições para o custeio de seu trabalho, além de recursos oriundos de outras fontes, o Sicom reverte em ações de interesse direto e cotidiano das empresas do comércio e seus colaboradores. São exemplos práticos de atuação: definições de ordem econômica e cláusulas sociais na negociação de convenções e acordos coletivos; promoção de capacitações e outras iniciativas de atualização para empresários e funcionários; condução de decisões que permitem à empresa trabalhar em feriados; e oferta de programas na área de saúde ocupacional.
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COMO FAZER
PARA AUMENTAR O NÍVEL DE PRODUTIVIDADE DA EMPRESA
Aumentar o nível de produtividade da empresa é uma meta constante dos empreendedores, sejam de empresas pequenas, de médio ou de grande porte. E para isso é preciso melhorar a produtividade da equipe de trabalho, afinal um time produtivo garante mais ganhos para a empresa. Pensando nisso, o Sicom selecionou, para esta de sua revista, algumas das dicas mais importantes para o empresário que deseja alcançar esse objetivo.
• Capacitação dos colaboradores
Desenvolver novas habilidades e aprimorar conhecimentos, obviamente, traz ótimos resultados para a empresa. Através da capacitação, destaca o blog da Arquivar.com.br, um funcionário qualificado consegue realizar tarefas com eficiência no menor tempo possível. Além disso, realizar tal investimento não somente direciona os profissionais para as necessidades do negócio, mas também demonstra à equipe que a direção se importa com o seu desenvolvimento. A Arquivar reforça também que a capacitação resulta em colaboradores capazes de desenvolver melhor seus talentos e pensar em inovações.
• Melhorar o clima e ambiente
O clima organizacional, assim como o ambiente de trabalho da empresa, tem grande influência na produtividade dos colaboradores. Afinal, é importante criar locais e clima que proporcionem e incentivem os melhores resultados da equipe. Para o site Top-employers.com, é preciso iniciar com uma pesquisa de clima na empresa e coletar o feedback sobre o ambiente organizacional, além de analisar os dados e criar planos de ação para melhorar esses dois elementos, de acordo com a cultura da empresa e com os dados coletados.
• Definir metas junto com a equipe
A falta de estratégia pode acabar com uma empresa. Por isso, o site Estrategiaparaacao.com.br indica que uma das ações determinantes para o aumento da produtividade é a definição de metas alinhadas aos objetivos do negócio. Isso é essencial para o sucesso da estratégia, para que os funcionários entendam o que devem fazer e para que o empresário mensure os resultados do negócio.
• Melhoria contínua de processos
Por mais que os processos da empresa estejam bons, eles sempre podem ser melhorados. Se os processos tiverem um desempenho cada vez melhor, assinala o blog Setting.com.br, essa será uma maneira muito eficaz de como aumentar a produção e a produtividade do negócio. O objetivo é identificar falhas e ineficiências e encontrar maneiras de aperfeiçoar os processos da empresa. Depois de implantado o processo melhorado, é preciso medir os resultados e se assegurar de que ele realmente é mais produtivo e eficiente.
• Expectativas claras
Para que os colaboradores gerem mais e melhores resultados, é essencial que eles tenham consciência sobre qual é o papel de cada um no sucesso do negócio e quais são as expectativas em relação ao trabalho realizado. O site da Top-employers.com cita que o empresário pode solicitar que os gestores tenham esse tipo de diálogo com o time, de forma a solucionar as dúvidas e trabalhar a transparência e a comunicação entre lideranças e colaboradores.
• Manter bons canais de comunicação
A falta de comunicação clara e objetiva é um dos maiores problemas da organização. Isso afeta diretamente a produtividade. Conforme o site Estrategiaparaacao.com.br, é preciso alimentar constantemente todos os tipos de comunicação interna, bem como utilizar murais, e-mails corporativos, mensagens instantâneas, intranet, redes sociais e banners. Dessa forma, com o conhecimento de tudo o que acontece na empresa, os colaboradores se sentem importantes e valorizados.
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ESPAÇO JURÍDICO
O EMPREGADO PODE PERDER O DIREITO ÀS FÉRIAS?
Uma dúvida comum aos empresários, quando o assunto trata de férias, é se o empregado pode perder esse direito. E a resposta é sim: isso pode acontecer. As férias se tratam de um descanso remunerado – acrescido de um terço do salário normal –, sequencial e anual, assegurado na Constituição Federal e disciplinado na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A CLT estabelece que todo empregado tem direito a um período anual de férias, após o lapso de 12 meses de vigência do contrato de trabalho com o mesmo empregador, o qual é denominado de período aquisitivo. De acordo com a legislação vigente, completado o período aquisitivo, as férias devem ser concedidas no prazo máximo de 12 meses, conhecido como período concessivo, sob pena de a remuneração ter que ser paga de forma dobrada.
Via de regra, o empregado tem direito a 30 dias de férias anuais. Contudo, de acordo com o que estabelece o artigo 130 da CLT, caso apre-
sente mais de cinco faltas injustificadas ao trabalho, durante o período aquisitivo, a duração de suas férias será reduzida na seguinte proporção:
– Terá 24 dias corridos de férias, quando tiver de seis a 14 faltas injustificadas.
– Terá 18 dias corridos de férias, quando tiver de 15 a 23 faltas injustificadas.
– Terá 12 dias corridos de férias, quando tiver de 24 a 32 faltas injustificadas.
Para além das hipóteses de redução do período de férias, a legislação também prevê que determinadas ocorrências retiram integralmente o direito às férias do empregado. De modo geral as hipóteses que acarretam a perda das férias se relacionam à não ocorrência de prestação de serviços pelo empregado. A primeira causa delas é a ausência injustificada do trabalhador por mais de 32 dias – consecutivos ou não – no curso do período aquisitivo, segundo a disciplina do inciso IV, do artigo 130 da CLT.
Ademais, o texto consolidado (CLT), em seu artigo 133, prevê outras quatro situações que, se configuradas dentro do curso do período aquisitivo, fazem com que o empregado perca o direito ao almejado descanso anual. São elas:
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Via de regra, o empregado tem direito a 30 dias de férias anuais, mas caso apresente mais de cinco faltas injustificadas no período aquisitivo, a duração será reduzida
1ª – Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias subsequentes à sua saída.
Isso pode ocorrer, por exemplo, quando o empregado pede demissão e não volta a trabalhar ao mesmo empregador antes desse lapso de 60 dias. Neste caso, sendo readmitido depois de decorridos 60 dias do seu afastamento do trabalho, a contagem do período aquisitivo de férias iniciará a partir da nova data de admissão.
4ª – Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de seis meses, embora descontínuos. Este fator somente implicará na perda de férias se esse afastamento previdenciário ocorrer integralmente dentro do período aquisitivo correspondente. Ademais, cumpre esclarecer que não entram nesse cômputo os primeiros 15 dias de afastamento pagos pelo empregador.
É importante ter em mente que todos os afastamentos e licenças passíveis de provocar a perda do direito de férias devem ocorrer dentro do mesmo período aquisitivo. Outra informação relevante é de que as interrupções na prestação de serviços que levam à perda do direito de férias devem ser anotadas na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do empregado.
Finalmente, para que possa desfrutar de férias, o empregado precisará alcançar novamente os seus requisitos. Ou seja, cumprir um novo período aquisitivo, que somente iniciará após o seu retorno ao serviço.
2ª – Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias.
Este é o típico caso de licença remunerada, na qual o empregador permanece pagando salário ao empregado, sem que este esteja prestando serviços. Porém, é necessário esclarecer que, ainda que o empregado não tenha direito às férias nessa hipótese, a jurisprudência trabalhista entende que o empregado permanece tendo direito ao pagamento do terço constitucional das férias desse período.
3ª – Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa. Para tanto, a empresa deve cumprir dois requisitos distintos e cumulativos: (a) Comunicar o órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência, bem como o sindicato representativo da categoria profissional (dos empregados), com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e término da paralisação das atividades empresariais, ainda que parciais; (b) Dar ciência aos trabalhadores atingidos pela paralisação, por meio de aviso afixado nos locais de trabalho.
Giulia Bin, advogada do escritório Bortolotto & Advogados Associados
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É importante ter em mente que todos os afastamentos e licenças passíveis de provocar a perda do direito de férias devem ocorrer dentro do mesmo período aquisitivo
ESPAÇO SENAC
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA VESTIBULAR AO CURSO DE PROCESSOS GERENCIAIS
Com o objetivo de formar profissionais habilitados para atender as demandas do mercado de trabalho, a Faculdade Senac de Chapecó está com inscrições abertas para o vestibular do primeiro semestre de 2023. As vagas são para o curso superior em Processos Gerenciais, na modalidade presencial com turma no período matutino e noturno.
O curso terá duração de dois anos e meio, com aulas presenciais que aliam teoria e prática. Na Faculdade Senac, os alunos aprendem a relação entre as disciplinas a partir de trabalhos interdisciplinares e concluem o curso com um projeto final em empresas reais.
As aulas iniciarão no mês de fevereiro. Os alunos que realizarem a matrícula até o dia 20 de dezembro próximo irão garantir bolsa de 50% de desconto nas mensalidades pagas em dia, para todo o primeiro semestre do curso. Com vagas limitadas, os interessados podem acessar o site vestibular.sc.senac. br e realizar a inscrição sem custo algum.
Processos Gerenciais
O tecnólogo em Processos Gerencias tem a responsabilidade de gerir, planejar, organizar, dirigir e controlar recursos de uma empresa, a fim de garantir objetivos organizacionais, como o melhor custo-benefício em qualquer setor. É importante que o tecnólogo tenha visão ampla dos negócios e se mantenha
atuante no mercado. Entre as funções que podem ser exercidas, estão: analista de processos, gerente de projetos, superior administrativo e gestor de logística
Para informações complementares, pode ser procurada a Faculdade Senac em Chapecó, localizada na Rua Castro Alves, 298-E, Bairro São Cristóvão, telefone/WhatsApp (49)3361-5000.
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ESPAÇO SESC ACADEMIA OFERECE ATIVIDADES DE QUALIDADE
Com uma rede que chega a 35 academias em Santa Catarina, o Sesc oferece qualidade e preços acessíveis para quem busca ampla estrutura e bons equipamentos. Assim, conta com equipes preparadas para receber os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, seus dependentes e o público em geral.
A Academia Sesc Chapecó proporciona aos clientes práticas como o Treinamento Multifuncional (TMF), programa que é baseado na integração progressiva das capacidades físicas e habilidades motoras. Além disso, disponibiliza diversas modalidades de ginástica funcional, ginástica máster, ginástica mix, HIIT, ioga, TMF, pilates estúdio e pilates solo.
Treinamento Multifuncional
Para desenvolver a melhor condição geral de saúde e a prevenção de doenças, o programa de Treinamento Multifuncional (TMF) oferece diversos métodos para o desempenho. Entre eles, estão: musculação tradicional, treinamento funcional, intervalado, força muscular, flexibilidade, resistência aeróbica, coordenação motora e equilíbrio, entre outros.
Os treinos são direcionados a cada público, pessoa e faixa etária, prescritos de forma individualizada, respeitando as características e necessidades de adolescentes acima de 14 anos, adultos e idosos. A inscrição pode ser feita na área de relacionamento com o cliente do Sesc Chapecó, preferencialmente com apresentação do Cartão Sesc. Para mais informações a instituição disponibiliza do telefone (49)3319-9100 ou através do site www.sesc-sc.com.br/site/portal/unidades/ sesc-chapeco.
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MISSÃO DO SICOM
Representar, defender e desenvolver o comércio de bens, serviços e turismo e promover o conhecimento e o crescimento socioeconômico.
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Chapecó, Águas de Chapecó, Águas Frias, Arvoredo, Caxambú do Sul, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Cunhataí, Formosa do Sul, Guatambú, Irati, Jardinópolis, Lajeado Grande, Marema, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Palmitos, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Quilombo, Santiago do Sul, São Carlos, Saudades, União do Oeste e Xaxim.
PROGRAMAS SICOM
ASSESSORIA
Orientação às empresas associadas em determinadas áreas de interesse para a boa gestão, incluindo consultoria jurídica por escritório especializado, crédito empresarial, protestos de títulos e registro de marcas e patentes.
EDUCAÇÃO
Parcerias com diversas instituições educacionais, como escolas de idiomas, universidades e escolas de ensino médio e técnico. Realização de cursos, palestras e outros eventos de atualização.
PESQUISAS
Opção de uma série de coletas e análises de dados como solução empresarial que utilizam tecnologia de ponta. Disponibilidade para empresas e outras instituições, para avaliar questões como tendências do consumidor, marcas, eventos, opinião e clima organizacional.
SAÚDE
Programas e exames de segurança e medicina do trabalho. Consultas médicas e odontológicas, aplicação de vacinas e realização de exames médicos e laboratoriais através de convênios.
TURISMO
Fomento as potencialidades do turismo regional ao interconectar – pela movimentação de pessoas –, as opções de negócios, lazer e entretenimento e as diversificadas atividades do comércio, mediante estratégias para promoção dos atrativos locais.
VIVA BEM
Acesso a iniciativas do Sesc, pelo empresário e funcionários das empresas e seus dependentes, através de benefícios como academia, biblioteca, escola, ginásio, quadra esportiva, teatro e viagens de lazer.
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@sicomchapecó Sicom Chapecó sicom.com.br