Revista Sempre Materna, edição 25

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revista sempre

Ano VII | nº 25 | Publicação da Unika Press Comunicação e Editora

Impresso Fechado Pode ser aberto pela ECT

Tudo que você precisa saber sobre Obesidade infantil

Será que já é a hora de tirar seu bebê das fraldas?

Parto humanizado: nascimento tranquilo e prazeroso



Sumário revista sempre

Destaque 06 Parto humanizado

Criobiologia 08 Congelamento do sangue do cordão umbilical

Boletim 09 médico Teste de Apgar

Entrevista 12 Obesidade infantil

Diversão 16

Como a brincadeira contribui para o desenvolvimento da criança

Manual do bebê 20 A hora certa de tirar a fralda

Seções

10 Empório papai

11 Empório mamãe 22 Empório bebê 26 Higiene

Cantinho São Luiz

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Babyoteca 31 Sempre Paterna

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Com Você

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Polivitamínicos 24 Na amamentação

Bem-estar 28 Pressão alta na gravidez


Editorial

Sempre Cabe mais um...

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Sempre Materna que você já conhece está de cara nova. Quem não gosta de um novo visual? Eu A-DORO! Mais leve, contemporânea e interativa, a revista inovou em seu projeto gráfico, seguindo as mais modernas tendências, desde a escolha da tipologia, até o novo formato, que ficou menor no tamanho e preservou sua grandeza de estilo, beleza e qualidade da informação. Nossa inspiração para essa repaginada veio do nosso público, ou seja, pessoas com perfil inovador, instigante, cosmopolita e bem-humorado. Mas, também sabemos que essa vida moderna, somada à vida materna e paterna, não nos livra de estarmos sempre carregadas de bolsas e acessórios fundamentais para o dia-a-dia, sem falar dos nossos filhos que, não importa a idade, sempre nos terceirizam seus apetrechos. Então, agora, não ocupamos tanto espaço e coração de mãe... No quesito matérias essa edição está especial, abordando temas de fundamental importância para quem está esperando, quer engravidar ou já tem seu filhote. A entrevista sobre obesidade infantil, por exemplo, faz alerta às famílias: gordura não é sinal de saúde e a educação alimentar começa ao nascer. Por falar em nascimento, você sabe o que é o teste de APGAR ao que os recém-nascidos são submetidos ainda no Centro Cirúrgico? Corra para a página 09 e saiba tudo sobre essa primeira avaliação na vida do bebê e depois não deixe de ler sobre a Hora Certa de Tirar as Fraldas. Essa transição requer cuidados especiais. Fique por dentro. Para as futuras mamães é tempo de mergulhar no Universo Sempre Materna lendo nossas pautas sobre Pressão Alta na Gravidez, Alimentação Ideal Durante a Amamentação, A Importância do Congelamento de Sangue do Cordão Umbilical, o que é o Parto Humanizado e muitas outras matérias que preparamos para cercálas de informações sérias e dadas pelos melhores profissionais de suas áreas. Assim somos nós, graças a vocês. O beijo pode ser enorme, pois ficamos menores...rs. Até a próxima!

Diretora Editorial

PRODUÇÃO EXECUTIVA UNIKA Press Comunicação e Editora Tel/Fax: (55) - 11 3881-0002 E-mail: unikapress@unikapress.com.br revista sempre

Edição 25 Portal: www.semprematerna.com.br DIRETORA RESPONSÁVEL Keila Cristiuma Robles keila@semprematerna.com.br REDAÇÃO Editora e Jornalista Responsável: Keila Cristiuma MTb: 25.452 Redação: Ariane Camilla, Carolina Gaparini, Carolina Ildefonso e Stephane Sena redacao@semprematerna.com.br Arte: Talita Costa Belluzzo arte@semprematerna.com.br Revisão: Georgia Villa Fotos: Shutterstock, Istockphoto e SXC PUBLICIDADE Tel/Fax: (55 11) 3881-0002 - 3562-4082 publicidade@semprematerna.com.br ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTE Tel/Fax: (55 11) 3881-0002 contato@semprematerna.com.br PROPRIEDADES E DIREITOS A revista Sempre Materna é publicação da UNIKA Press Comunicação e Editora, com apoio do Hospital e Maternidade São Luiz. É proibida a reprodução de fotos e matérias sem aviso prévio e sem citação da fonte. DÚVIDAS, CRÍTICAS E SUGESTÕES contato@semprematerna.com.br Participe! DISTRIBUIÇÃO Hospital e Maternidade São Luiz, unidades Itaim, Morumbi e Anália Franco, consultórios médicos nas especialidades de ginecologia e obstetrícia e pediatria, clínicas de vacinação, clínicas de reprodução humana, clínicas de criobiologia, laboratórios de análises clínicas e lojas do segmento materno-infantil. APOIO:

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Destaque

Parto humanizado Ambiente aconchegante e técnicas de relaxamento proporcionam nascimento mais prazeroso para o bebê e alivia as dores da mamãe

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ar à luz é um dos momentos mais importantes na vida da mulher. Ela se torna responsável por aquele pequeno ser e precisa alimentar e cuidar para que ele seja feliz e saudável. A escolha de como será o parto faz parte dessa preocupação. Durante a gestação, mulheres costumam buscar informações sobre todos os detalhaes da hora “H”. Existem diversos tipos de parto, entre eles o chamado humanizado, que ficou famoso por ser opção de celebridades e constantemente citado na mídia. Mas o que é humanizar o nascimento do filho? De acordo com o obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Marcos Tadeu Garcia, parto humanizado é toda e qualquer forma de nascimento que privilegie a mamãe e o bebê, atendendo suas expectativas e necessidades nesse momento tão importante. “Humanizar é utilizar o mínimo de intervenção possível na assistência. É respeitar o ritmo da gestante e do filho”, explica o especialista.

Humanizar o nascimento é ter sensibilidade, olhar diferente e saber ouvir e enxergar as possibilidades e os limites da parturiente. É entendê-la, respeitando suas crenças, valores morais e culturais 6

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Relaxe Quando a mamãe opta pelo parto humanizado o ambiente para o nascimento deve ser tranquilo e aconchegante, com o menor número de pessoas possível. Além disso, música ambiente, luz baixa e cromoterapia podem compor o cenário. A gestante tem direito ainda a métodos não farmacológicos para aliviar a dor, como pilates, acupuntura ou banhos de imersão relaxantes. “Com a humanização, a mulher decide detalhes importantes como o uso da anestesia, presença do acompanhante, remédio para acelerar as contrações e após o nascimento ainda não perde contato com o bebê, que vai ao peito, para mamar, já na primeira hora de vida e recebe os primeiros cuidados no mesmo ambiente”, complementa Dr. Marcos.

Nascer em casa Apesar da moda, dar à luz em casa não é recomendado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo. As Casas de Parto também só devem ser utilizadas quando a mulher não teve nenhum problema durante a gestação, já que são capacitadas somente para ocorrências de baixo risco, sem a assistência médica de uma maternidade completa. Para Dr. Marcos a maior preocupação deve ser com a assistência durante o parto: “O procedimento deve ser realizado em hospital. Se o pequeno tem algum problema durante o nascimento os pais terão dificuldade para interná-lo e esse tempo de espera pode ser perigoso.” No acompanhamento pré-natal a mamãe deve pensar e debater com o médico o assunto. Algumas radicais optam por parto livre de qualquer medicamento, ou só com anestesia, mas uma cesariana de emergência não pode ser descartada. “Humanizar o nascimento é ter sensibilidade, olhar diferente e saber ouvir e enxergar as possibilidades e os limites da parturiente. É entendêla, respeitando suas crenças, valores morais e culturais”, finaliza o obstetra.

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Criobiologia

Criopreservação, sim ou não?

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pesar de ser assunto muito comentado e estudado, algumas mamães ainda têm dúvidas sobre o que é e como funciona a conservação de células-tronco retiradas do cordão umbilical. O procedimento garante segurança para vida futura do filhote, já que muitas doenças podem ser curadas a partir do uso das células. Para esclarecer as dúvidas de futuras mamães e mostrar a importância da coleta, respondemos sete perguntas frequentes. Confira!

O procedimento é seguro?

Sim, a retirada das células não interfere na hora do parto nem causa danos à mamãe ou ao bebê. Após o médico cortar o cordão umbilical, o recém-nascido vai para os exames habituais e a coleta é realizada em cerca de cinco minutos, com o sangue que ficou no resto do cordão e na placenta.

É indolor?

Sim. Por ser realizada no cordão umbilical e na placenta, a coleta não dói. Nesses tecidos não há terminações nervosas.

Como são feitas coleta e armazenagem?

Assim que a criança nasce o cordão umbilical é cortado e o sangue coletado é colocado dentro de uma bolsa especial que é enviada para laboratório onde as células-tronco serão separadas. Após

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este procedimento, as células são armazenadas em outras duas bolsas de 25 ml e guardadas em tanque de nitrogênio líquido a -196 °C.

Quais as vantagens de guardar as célulastronco do recém-nascido?

As células tiradas do cordão umbilical são consideradas “virgens”, pois não sofreram nenhum tipo de influência do meio externo, como medicamentos e estresse. Por isso são ideais para usar no futuro como tratamento. A compatibilidade também é garantida.

Quais doenças já são tratadas?

Anemias, leucemias, linfomas e talassemia são algumas das 80 patologias que já podem ser tratadas com as células-tronco.

Quanto tempo elas podem ficar armazenadas?

Graças ao avanço da tecnologia utilizada no procedimento, elas podem ser armazenadas por tempo indeterminado. As primeiras células-tronco coletadas e criopreservadas já têm 23 anos e estão aptas para utilização.

É possível coletar sangue do cordão umbilical em prematuros?

Sim. O procedimento pode ser realizado a partir de 32 semanas de gestação.


Teste de Apgar

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riado pela Dra. Virgínia Apgar - responsável também pela criação da neonatologia - o sistema de avaliação do recém-nascido que carrega seu sobrenome foi publicado em 1952 e é o mesmo utilizado até hoje. O exame é obrigatório no parto e não possui nenhum substituto. Segundo o pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Marcelo Reibscheid, é através dele que o médico descobre como o recém-nascido estava antes do parto e após sua chegada ao mundo. “No primeiro minuto, o teste reflete como ele estava intra-útero e a segunda avaliação, aos cinco minutos de vida, mostra a recuperação do bebê, ou seja, reflete o extra-útero”. Apesar de ser importante para analisar a ocorrência de estresse durante o parto, o exame não garante a saúde futura do bebê. “Ele não dá nenhum prognóstico e isoladamente não revela se o recém-nascido é ou não saudável, traduz somente como foi o nascimento”, esclarece o médico. No teste são analisados cinco indicativos de vitalidade: frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, reflexo e cor da pele. Juntos, analisam

Boletim Médico

as condições em que o pequeno nasceu. Para cada indicativo são atribuídas notas de zero a dois que somadas dão o resultado do exame, sendo zero a mais baixa - geralmente quando há alguma complicação na gestação ou no parto - e dez a mais alta - quando o nascimento é tranquilo e a gravidez ocorreu sem nenhum problema. Mas, sem estresse, pois nem sempre um recémnascido alcançará a nota máxima. O objetivo do teste de Apgar não é ditar ações e muito menos possui valor como prognóstico. Ele somente informa a vitalidade do bebê naqueles primeiros minutos de vida.

Veja a tabela para o cálculo do índice Pontos

Frequência Cardíaca Respiração Tônus Muscular Cor Irritabilidade Reflexa

0

1

Ausente

Menor que 100/min

Ausente Flácido Cianótico/ Pálido Ausente

Fraca/ Irregular Flexão de Pernas e Braços Cianose de extremidades Algum movimento

2 Maior que 100/min Forte/ Choro Movimento Ativo/boa reflexão Rosado Espirros Choros

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Empรณrio do Papai

De mala e cuia

Os papais estรฃo cada vez mais antenados com o mundo da moda. Para ajudรกlos, selecionamos algumas bolsas, pastas e cangurus masculinos Canguru Go Chicco R$ 169,00

Canguru Snugli Babygo Pbkids R$ 159,99

Kit para notebook Clone R$ 50,00

Pochete Nathan Track&Field R$ 134,00

Mala vermelha Luxcel R$ 53,00

Mala com carrinho Luxcel R$ 237,00

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Empório da Mamãe

Uma bolsa? Não, Duas!

Mamães andam com duas bolsas: uma sua e uma do bebê. Pensando nessa necessidade, sugerimos peças para ambos

Bolsa Sweerheart(bolsa maternidade com trocador e porta objetos removível) – Kipling - R$ 469,00

Bolsa de bordo com alça ajustável Samsonite - R$ 239,00 Frasqueira Térmica Atenas com alça longa regulável e bolsos laterais e frontais Classic for Baby Bags R$ 167,80

Bolsa carteira em tecido e ponto cruz com apliques de rosas e broches Gibb R$ 160,00

Bolsa vermelha (tiras azuis e rosa) Luiza Barcelos R$ 745,75

Scarlet verde - GIBB R$ 440,00 www.semprematerna.com.br

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Entrevista

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Mais que gerar preconceito, a obesidade infantil pode acarretar problemas sĂŠrios no futuro

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Peso Pesado


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uitos papais e mamães acham que bebê gordinho é bebê saudável, mas especialistas afirmam que essa ligação nem sempre tem coerência. Cerca de 30% dos adultos obesos também foram crianças obesas. Segundo Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a obesidade infantil é a que mais cresce no Brasil, 11,8% das meninas, com idade entre cinco a nove anos, estão acima do peso. Nos meninos, esse número sobe para 16,6%. Conclusão: quando o excesso é diagnosticado na infância o tratamento é o melhor caminho, já que o aumento de células gordurosas nesse período é irreversível e acompanha o indivíduo por toda a vida, ocasionando, inclusive, problemas psicossociais. Para tirar o peso da consciência dos pais e ajudar na saúde de toda a família, a Sempre Materna conversou com a pediatra especializada em gastroenterologia, Cylmara Gargalak Aziz. Quais os primeiros sinais de obesidade em uma criança, além do peso? Cansaço aos esforços (correr, andar de bicicleta, jogar bola), roncos noturnos, apneia do sono, problemas ortopédicos e dermatológicos. Existe mais de um tipo de obesidade? Há obesidade exógena, que decorre do alto consumo calórico e da falta de atividade física. Ela é responsável por 98% dos casos de pessoas acima do peso. O outro tipo é a obesidade endógena, causada por problemas como falta de equilíbrio hormonal e síndromes genéticas, que podem ocasionar aumento significativo do peso mesmo contando com refeições equilibradas. Como as mães podem prevenir o sobrepeso ainda na gestação? Com dieta balanceada, orientada por obstetra e nutricionista. Estudo realizado com ratas demonstrou que aquelas alimentadas com gordura trans na gestação tiveram filhotes que apresentaram maior teor de gordura no corpo, como também adquiriram preferência por esse tipo de alimento. Existe a possibilidade de os seres humanos apresentarem o mesmo comportamento.

O peso da gestante pode ser uma causa da obesidade infantil? A questão é que o peso do bebê também pode ser afetado. Os que nascem pesando mais de quatro quilos (chamados macrossômicos) são comuns em gestantes obesas, independente da associação com Diabetes Mellitus e esses recém-nascidos têm maior probabilidade de serem obesos. O que diferencia o bebê gordinho do bebê obeso? Para fazer a distinção o pediatra avalia o peso em relação à idade da criança e compara com sua altura, em um cálculo denominado Curva do Crescimento. Cada criança tem a sua curva baseada em características genéticas (herdadas dos pais) e em hábitos alimentares. Por isso, a visita constante ao pediatra é fundamental. Como é feita essa avaliação? Através do IMC (Índice de Massa Corpórea) que relaciona o peso em quilogramas com a altura em metros ao quadrado: IMC = peso (Kg) X altura. A obesidade infantil é indicada por valores maiores que 20.1 em bebês até dois anos de idade e 19,6 até três anos. Uma criança pode, ao mesmo tempo, ser obesa e mal nutrida? A criança pode ingerir excessivamente carboidratos, mas ter deficiência de outras substâncias essenciais para o desenvolvimento, como vitaminas e sais minerais. Comer muito é diferente de comer bem. Devemos diferenciar os alimentos, pensando na qualidade e não na quantidade da refeição, priorizando alimentos naturais. Como os pais podem educar ou reeducar a alimentação dos filhos? De um modo geral a alimentação deve ser balanceada, evitando os ricos em açúcar, sal, gordura trans (aquela que deixa o alimento mais crocante e saboroso) e se o fizer, que seja em pequenas porções e esporadicamente. Deve-se também mastigar devagar, não comer e assistir televisão ao mesmo tempo, não pular refeições, não trocá-las por lanches, evitar ingestão de líquidos junto com a comida e comer bastante frutas e legumes. www.semprematerna.com.br

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A cada mês a mais que mamar as chances de obesidade são reduzidas em 10% em relação ao grupo de crianças que não ingeriram leite materno Quando entram as papinhas e outros alimentos como deve ser a postura dos pais? Seguir corretamente a orientação do profissional da saúde e garantir que a criança se alimente exclusivamente de produtos naturais, não industrializados, pelo menos, durante o primeiro ano de vida. A partir de qual idade pode-se prescrever dieta para a criança? Educação alimentar deve ser adotada assim que o aleitamento deixar de ser exclusivo e mantida por toda a vida, assim como a prática de exercícios físicos, já que a facilidade proporcionada pela tecnologia nos jogos infantis é um dos motivos do aumento da obesidade em crianças nos últimos tempos. Os hábitos alimentares dos pais também influenciam as crianças? Com certeza. Os pais devem ser exemplo ao manter cardápio nutritivo e praticar atividades físicas constantemente. Crianças aprendem rápido e se começarem a se alimentar do jeito errado, a reversão pode ser traumática. Quais tipos de atividades físicas são indicados para os pequenos? Deve ser “divertida” para manter a criança interessada. É importante encorajar exercícios de lazer com os familiares, envolvendo também as crianças menores e durar cerca de 30 a 40 minutos ao dia. Quais problemas a obesidade pode trazer para a saúde do pequeno? Doenças habitualmente observadas em adultos aparecem hoje com mais frequência em crianças, como dislipidemias (aumento do colesterol, triglicérides), hipertensão arterial, diabetes melittus tipo II entre outras.

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Quais os efeitos psicossociais para essa criança? As perturbações psicológicas podem originar ou ser consequência da obesidade e ainda associarse a ela e afetar o tratamento. Na infância, fatores como pobreza, estresse social ou negligência dos pais podem influenciar o estado nutricional na vida adulta. Crianças obesas podem desenvolver problemas psicossociais que incluem depressão, baixa auto-estima, isolamento e fraco desempenho escolar e social. Quais os tratamentos indicados? O aleitamento materno, por exemplo, é grande aliado no combate à obesidade, uma vez que nutre o bebê sem gerar sobrepeso. Cada mês a mais que mamar as chances de obesidade são reduzidas em 10% em relação ao grupo de crianças que não ingeriram leite materno. Quando instalada, a obesidade requer plano terapêutico individualizado e gradativo, em conjunto com a família do paciente. Ele engloba reeducação alimentar com adequação nutricional, incentivo à prática de atividades físicas e, nos casos mais severos, acompanhamento multiprofissional (psicóloga e nutricionista). O tratamento medicamentoso se restringe à algumas situações como paciente depressivo, com distúrbios metabólicos ou endocrinológicos. Quanto tempo, em média, dura o tratamento? Pode durar de um a três anos, vai depender do caso. Cabe lembrar que o objetivo do tratamento não é fazer com que o pequeno perca peso, já que ele está em fase de crescimento, mas impedí-lo de continuar engordando. Algumas crianças também são encaminhadas para tratamentos psicológicos, pois apresentam dificuldades para lidar com os novos hábitos implantados.


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Diversão

Tá na hora de brincar! É fato, atividades lúdicas fazem bem à saúde. Através delas é possível descobrir os limites do corpo, afirmar a afetividade e, acreditem, lidar com frustações. É exatamente por esse motivo que um elemento especial merece atenção dos papais, mamães e cuidadores: sua majestade o Brinquedo. Ao lado do seu pequeno, conquiste novos desafios a cada brincadeira e surpreenda- se com as mudanças

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ngana-se quem pensa que brincar é apenas diversão. As atividades lúdicas têm fundamental importância no desenvolvimento infantil. A construção da realidade é baseada na imaginação que é estimulada com brincadeiras. Para especialistas, durante a diversão a criança desenvolve potencialidades: ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua, cria e deduz. Segundo a coordenadora dos serviços de psicologia hospitalar do Hospital e Maternidade São Luiz, Heloisa Chiattone, as regras são mais facilmente assimiladas quando passadas de maneira lúdica para os pequenos. “Os pais devem brincar com seus filhos. Essa interação os ajudará a acompanhar e orientar o crescimento saudável.” Ainda de acordo com a psicóloga, o brincar leva ao desenvolvimento da sociabilidade, ou seja, a criança faz amigos, aprende a compartilhar e a respeitar o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo e a envolver-se nas atividades apenas pelo prazer de participar, sem visar recompensas nem temer castigos. Brincando, a criança estará buscando sentido para sua vida. Sua saúde física, emocional e intelectual depende, em grande parte, dessa atividade . A manipulação de jogos e brincadeiras estimula o pequeno a desenvolver estratégias e criar soluções para resolver os problemas que surgem, além disso, motiva suas habilidade psicomotoras. Depois da brincadeira a criança também pode ser

estimulada. Ensiná-la guardar os brinquedos contribui para seu senso de organização. A tarefa parece difícil, mas o esforço vale a pena. Mostre que arrumar a bagunça é atividade familiar da qual ela deve fazer parte. Uma boa dica é reservar um lugar na casa exclusivo para as peças. Pode ser caixa, estante ou até mesmo um cômodo, o importante é que o pequeno perceba que tudo deve voltar para o seu devido lugar.

Atenção

Brincadeiras também podem revelar problemas emocionais. “Brincar é a principal forma de comunicação da criança. É por onde elas desenvolvem seu entendimento de mundo e expressam seus sentimentos”, comenta Heloisa. Além de participar e estipular regras, cabe aos adultos selecionarem os brinquedos adequados, baseado na idade, competência e desenvolvimento do pequeno. Para Heloísa, os casais que trabalham o dia inteiro podem aproveitar quando estão em casa para divertirem-se com as crianças. “Os pais devem utilizar o tempo livre para estar com os filhos e brincar com eles, o que também é excelente forma de educar”. Na hora da brincadeira, o que importa é a diversão. E para isso, o melhor é dar asas à imaginação e curtir cada momento com o filhote.

Higienização dos Brinquedos A sujeira pode prejudicar a saúde do pequeno, por isso é importante fazer higienização correta. Os brinquedos que não são manipulados com frequência e costumam ficar como enfeite no quarto da criança podem ser limpos uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15 dias, basicamente com água e sabão neutro, sem o uso de produtos tóxicos. O ideal é não deixar acumular poeira e resíduos que possam gerar infecções e alergias. Já aqueles que são os companheiros em horas especiais, como no banho e na papinha, devem ser higienizados antes e depois da brincadeira para não acumular resíduos e restos de comida. E devem ser guardados em locais próprios. Seguindo esses passos não há motivos para preocupações e a diversão é garantida! www.semprematerna.com.br

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Manual do Bebê

Hora de dar tchau! Ir ao banheiro sozinho faz parte dos primeiros sinais de liberdade dos pequenos, mas cuidado, é preciso reconhecer o momento ideal

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ssencial para a higiene, a fralda é um dos itens mais pedidos nos chás de bebês e também gera muitos gastos para os pais. Mas, até quando? Qual a hora certa de abandoná-la e aliviar também o bolso do casal? Pediatras indicam que por volta dos dois anos o pequeno já está preparado para entrar na nova fase: a de ocupar o banheiro. Eis que surge a dúvida, por onde começar?

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Segundo a pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Alessandra Cavalcante Fernandes, para que essa passagem aconteça sem causar problemas os pais precisam tomar cuidado para que a retirada precoce não seja mais traumática do que benéfica para o pequeno. A especialista explica o funcionamento do organismo do bebê. “A bexiga enche até um ponto definido, então contrai os músculos automaticamente e esvazia. Por isso é importante estar de fraldas. Ela retém a urina a todo momento.” Conforme a criança cresce, o sistema nervoso amadurece. “Com o tempo, o cérebro começa a receber mensagens enviadas pela bexiga sinalizando o enchimento. Automaticamente envia respostas para o sistema urinário mantê-la cheia até que o pequeno decida que é hora e lugar para ir ao banheiro fazer suas necessidades.”

Começo

A primeira tarefa dos pais para essa “transformação” é conversar com o filho explicando as mudanças que vão acontecer e como ele precisa agir dali para frente. E claro, comprar o novo amiguinho: penico. Depois de criada a intimidade entre o bebê e o objeto, faça os experimentos. Dra. Alessandra comenta que no início o ideal é tirar as fraldas diurnas. As noturnas devem ser retiradas quando estiverem sempre secas pela manhã. “Deixe a criança com cuecas ou calcinhas durante o dia, sem as fral-

das e peça para que avise quando tiver vontade de fazer xixi ou cocô”, aconselha a pediatra. Ainda assim, ninguém está livre das escapadinhas. Não será surpresa se o pequeno acordar molhado algumas vezes. “Nos primeiros seis meses é normal. Não desistam e não retrocedam no processo de retirada. Pensem um pouco mais antes de dar broncas.” Uma boa dica para evitar imprevistos é diminuir a ingestão de líquidos da criança à noite e acordá-la no meio da madrugada para fazer pipi.

É normal?

Ansiosos para ver o resultado final, alguns se preocupam com a demora. Mas a especialista esclarece que até por volta dos três anos é normal o uso de fraldas diurnas e as noturnas até os quatro. “Entretanto, consideramos incontinência quando não se tem controle a partir de cinco anos, devendo procurar ajuda médica”, finaliza.

Você Sabia? Que a cirurgia de fimose nem sempre é necessária? Fimose é a dificuldade ou impossibilidade de expor a glande (“cabeça do pênis”) e pode ser dividida em primária e secundária. Antigamente, a cirurgia era a única opção. Mas, hoje, há tratamentos não cirúrgicos baseado no uso de pomadas com substâncias corticóides em baixas dosagens. Saiba mais sobre esse assunto e evite o procedimento cirúrgico e suas possíveis complicações. Converse também com o pediatra do seu filho.

Atenção

Se o bebê não estiver maduro o suficiente, a insistência só vai trazer frustrações. O ideal é respeitar o ritmo dele e evitar traumas psicológicos que comprometam a relação com o peniquinho. Igualmente relevante é não voltar atrás no aprendizado para não deixar a criança confusa. Por fim, o importante é curtir e acompanhar cada momento do desenvolvimento do pequeno e fazer com que ele sinta-se seguro ao lado da família.

Mais informações acesse: www.semprematerna.com.br/fimose


Empório do Bebê

Casa, aí vou eu!

Após o parto, a maior ansiedade da nova mamãe é levar o pequeno para o lar. Por isso, selecionamos algumas opções para os recém-nascidos Jogo Maternidade com Macacão e Saco de dormir em plush Bichinhos Baby Classic R$ 169,00

Macacão Casinha de Abelha Acricotton R$ 150,00 Manta Acricoton bordada – Paola da Vinci R$ 125,00

Saída Maternidade Noruega algodão e poliéster Alô bebê R$ 182,90 22

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Macacão longo + 01 Body longo + 01 Babador + 01 Touca - em algodão egípcio c/ jato de cerâmica e filtro solar fps 50 Musical - Mini&Kids R$ 191,00

Jogo Maternidade com Macacão e Manta em Plush Ursa - Baby Classic R$ 191,00



Polivitamínico

Amamentação vitaminada A ingestão de polivitamínicos durante a amamentação garante qualidade no leite e energia redobrada para a mamãe. Apesar de o leite maduro ser formado em 87% por água, o restante constitui poderosa combinação de elementos

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Os polivitamínicos não descartam a alimentação saudável, apenas complementam alguns nutrientes e vitaminas que não podem faltar no organismo da nova mamãe

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pesar de ser formado principalmente por água, o leite materno contém elementos combinados essenciais para o fortalecimento do bebê. Para sua produção, o corpo da mulher gasta energia e nutrientes. Eis a importância de manter o organismo sempre vitaminado e, assim, assegurar a saúde da mamãe e alimentação completa para o pequeno. Quando o organismo da mamãe tem falta de vitaminas e sais minerais, o leite materno não supre as necessidades nutricionais da criança, o que gera contato com outros alimentos antes do período adequado. Geralmente receitada durante a gestação, a ingestão de polivitamínicos é indicada também durante a amamentação, para que não faltem esses nutrientes. Eles sustentam a lactação e complementam as necessidades da nova mamãe com ferro e cálcio, por exemplo, para compensar o sangue perdido durante o parto e repor o cálcio utilizado na produção de leite. De acordo com o coordenador científico de ginecologia e obstetrícia do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Eduardo de Souza, os polivitamínicos são importantes também durante a amamentação: “A falta de ferro, por exemplo, pode levar à anemia durante e após a gravidez. Por isso, é recomendado balancear a alimentação e incluir a ingestão de suplementos.” O risco de superdosagem é pequeno, uma vez que os nutrientes em excesso não permanecem no corpo. “Normalmente doses grandes de vitaminas e sais minerais são eliminadas pelo organismo, principalmente pela urina ou fezes”, esclarece o médico. Os polivitamínicos não descartam a alimentação saudável, apenas complementam alguns nutrientes e vitaminas que não podem faltar no organismo da nova mamãe, que deve consumir cardápio variado. Devem fazer parte das refeições os alimentos ricos em: ferro (carne

vermelha e magra, feijão, verduras escuras), que ajudam a compensar o sangue perdido no parto e em cálcio (leite e seus derivados, salmão, amêndoas), como reposição do que é consumido pelo bebê na amamentação. A vitamina A (gema de ovo, fígado, vegetais verdes escuros e amarelos) e o complexo B (hortaliças folhosas verdes, leguminosas, suco de laranja) não podem ser esquecidos, pois ajudam sustentar a lactação. Ainda é imprescindível comer frutas e, claro, beber muita água. Com todos esses cuidados, a mamãe terá saúde garantida e excelentes resultados na amamentação. O bebê agradece.

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Higiene

Lava uma, lava a outra Higienizar corretamente as mãos garante proteção à família

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rocar fraldas, alimentar e pegar o bebê no colo são momentos deliciosos. Mas, é preciso atenção, pois o carinho pode estar acompanhado de germes e bactérias. Por isso, a opinião dos especialistas é unânime quanto à importância de lavar as mãos constantemente. Microorganismos estão em todos os lugares. É impossível não ter contato com eles, mas a falta de cuidados pode trazer consequências ruins. Segundo o coordenador de pediatria do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Cid Pinheiro, o hábito de lavar as mãos é o método mais eficiente, rápido e prático de prevenir o contato excessivo com agentes infecciosos. “Nada é mais importante do que higiene, principalmente para as novas mamães. Afinal, elas tocam o filho a todo

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momento.” Para redobrar a segurança o gel antisséptico é a melhor indicação. Crianças e sujeira Mesmo que a maioria das mamães não gostem, ter contato com alguns microorganismos não faz mal, pelo contrário, ajuda o pequeno a criar anticorpos. “A mulher não pode ficar obcecada por limpeza. A criança deve ter contato natural com algumas bactérias para fortalecer sua imunidade”, esclarece Dr. Cid. Procure sempre produtos que garantem máxima proteção contra agentes infecciosos, de preferência, com o selo de aprovação da Sociedade Brasileira de Pediatria, protegendo assim a criança de diversos microorganismos.



Bem-Estar

Nas alturas A pré-eclâmpsia é uma das patologias mais perigosas que podem afetar a gestação. O aumento da pressão arterial é o mais importante sintoma. Por isso, controlá- la é rotina necessária durante o pré-natal. A gravidez pode desencadear a hipertensão em mulheres com tendência ao problema. Cuide-se, você pode evitar riscos à gestação!

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ores de cabeça e estômago, inchaço nas pernas e visão com estrelinhas. Esses sintomas merecem atenção especial na gravidez, afinal, podem ser sinalizadores da hipertensão. A doença pode ocasionar problemas na placenta e acomete 10% das futuras mamães. Durante a gestação é normal que a pressão oscile já que o corpo está passando por mudanças físicas e hormonais. No segundo trimestre é frequente ficar abaixo do comum e com a proximidade do parto ela tende a aumentar. Apesar da variação ser considerada normal pelos médicos, as futuras mamães devem fazer exames no pré-natal, para descartar a hipertensão. Segundo livre docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenador científico do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Soubhi Kahhale, a futura mamãe que tiver hipertensão deve tratar a doença ainda na gravidez. “Ela deve ter alguns cuidados como evitar ingestão de sal, descansar corpo e mente e em alguns casos usar medicação adequada para regular a situação.” Se a hipertensão for exclusiva na gravidez chama-se préeclâmpsia e é a principal causa de mortes maternas no Brasil. Ela ocorre por complicações no desenvolvimento dos vasos da placenta, logo no início de sua formação no útero. Os problemas na vascularização levam a baixa circulação de

sangue e causam descontrole na pressão arterial. “A doença costuma desaparecer após o parto, exceto em mamães já hipertensas”, esclarece o médico. Em alguns casos, a grávida precisa ser internada para ter acompanhamento médico e melhor tratamento da doença. Situações mais graves necessitam da indução do parto, única saída para que não haja consequências sérias para a mãe. Mas é preciso levar em conta a situação do feto e o tempo de gestação. A preferência sempre é pelo parto normal. Com mulheres que já apresentam a patologia antes da gestação, principalmente por herança hereditária, o cuidado deve ser redobrado nesse período. “A evolução da doença é mais grave e precisa de tratamento imediato, para evitar convulsões, que são perigosas e podem comprometer seriamente a saúde da mamãe e do bebê”, conclui Dr. Kahhale. Existem outros fatores de risco para a eclâmpsia: •Primeira gravidez; •Diabetes; •Lúpus; •Obesidade; •Gestação gemelar; •Gravidez após os 35 anos e antes dos 18. Se o seu perfil se encaixa em um dos grupos acima, procure especialista. Garanta gestação saudável e aproveite esse momento maravilhoso na vida de uma mulher.

Jornada Tripla Quem disse que filho não muda nossa vida? Muda sim! Para melhor, nos faz amadurecer. Ter minhas filhotas foi o melhor acontecimento da minha vida. Sou muito realizada, mas como diz meu marido: Se não fosse filho, a quem amamos incondicionalmente, não seria fácil aguentar tanto trabalho! Com o primeiro filho somos inseguras. À noite ficamos preocupadas se o filho está respirando, se está de bruços e logo depois é hora de amamentar. Quando você vê o dia amanheceu e você ainda está acordada. Nasce o segundo filho, você já tem experiência. O bebê quase se cria sozinho, tentamos não repetir os mesmos erros, põe pra dormir no berço, mas você descansa? Continua não dormindo! O primeiro tem ciúmes, você sofre por isso e acha que está dando pouca atenção, e assim vai... Hoje tem babá eletrônica para a primeira, que fica na cabeçeira do pai, e uma para a bebê que fica na minha. A noite vira uma balada, um vai e vem sem fim, que muitas vezes acaba com quatro dormindo na mesma cama, uma delícia! Sexo? Continua maravilhoso, mas bem mais difícil ter momentos a sós. Quantas vezes estamos quase lá e... choro. A fórmula? Não existe... Corre para o bebê, volta para o marido, corre para o bebê, volta para o marido que já está dormindo, tem que se animar minha gente! Não deixa a peteca cair! Agora entendo o: PADECER NO PARAÍSO! Beijos e até a próxima. Syang


Cantinho São Luiz

Inovação sempre Humanização é uma das premissas do Hospital e Maternidade São Luiz, que está em constante aprimoramento para proporcionar aconchego e melhor atendimento a seus clientes

Presente aos papais Para aumentar o vínculo emocional e familiar, o São Luiz dará um presente especial para o papai usar ainda dentro da sala de parto: um sling, peça de tecido usada para segurar o recém-nascido. “Depois que é levado ao colo da mamãe para estimular a amamentação, o bebê será carregado pelo pai com o auxílio do sling que, além de dar segurança e apoio, é um método eficaz para aumentar o vínculo afetivo entre pais e filhos”, afirma a coordenadora da Maternidade, Márcia Maria da Costa.

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Ajuda após alta Com o nascimento do bebê surgem momentos de alegria e insegurança para os pais. De uma hora para outra, eles têm que se adaptar com a troca de fraldas, amamentação e diversos cuidados com seu filho. Para ajudar nesses momentos, o DVD “Maternidade Ativa” será entregue para todas as mamães na alta hospitalar. Produzido por pediatras e enfermeiros do São Luiz, o DVD é um programa de orientação aos pais sobre os cuidados com o bebê e problemas mais comuns do recém-nascido como cólica e icterícia.

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Hospital no programa Mais Você Em agosto, o Hospital estreou um quadro dentro do programa Mais Você, comandado pela apresentadora Ana Maria Braga, na Rede Globo. Os episódios acompanham o sonho da maternidade. Em alguns casos apresenta situações complexas da gravidez, mostrando os últimos momentos do pré-parto, como consultas e orientações médicas. A emoção do papai ao presenciar o nascimento e o acolhimento do bebê pela família também são abordados.

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Babyoteca

Para ler, ver e ouvir Confira opções para curtir com o pequeno e incentivá-lo desde cedo

ara a moçadinha que sonha em ser cientista quando crescer, que se amarra em fazer experiências e quer saber os porquês de tudo, a Log On Multimídia traz às lojas duas novas aventuras da série exibida pelo canal infantil Discovery Kids.

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Sid, o cientista

CLUBE DA VOVÓ SEMPRE MATERNA

Bebê a bordo Guia para curtir a gravidez a dois

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livro “Bebê a bordo – Guia para curtir a gravidez a dois” (Matrix Editora), esclarece as dúvidas dos casais grávidos. Para ajudar durante a gestação, o livro explica tudo que ocorre no corpo da mulher durante as quarenta semanas e dá dicas para os futuros pais.

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Série Cores

ais que diversão, a “Série Cores”, recém-lançada pela Clio Editora com o selo Laselva Kids, desenvolve habilidades das crianças como coordenação motora, criatividade e percepção artística de forma divertida.

CONHEÇA OS CURSOS DA SEMPRE MATERNA

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Coleção MPBaby

banda irlandesa U2 é o tema do mais recente CD da “Coleção MPBaby”. Sob nova perspectiva, com arranjos delicados e criativos, o álbum apresenta releituras dos principais sucessos do grupo liderado por Bono Vox.

Do filho ao neto há anos de distância, tempo suficiente para muitas coisas mudarem no tratamento e manipulação do recém-nascido. Para vovós antenadas e que querem ajudar na chegada do bebê esse é o melhor caminho: Reciclar seus conhecimentos

SEMPRE MATERNA CUIDADORES Mamães fiquem tranquilas. Chegou o curso que vocês tanto esperavam: Sempre Materna Cuidadores. Não formamos babás, mas se você tem uma pessoa de confiança que ficará com o bebê durante sua ausência, nada melhor do que ensinála os cuidados de higiene, estimulação infantil e importância do brincar para o desenvolvimento saudável do pequeno. Desfrute do nosso talento. Além das aulas teóricas e práticas, a psicóloga da equipe Sempre Materna realiza entrevista e testes psicológicos para traçar o perfil da cuidadora. Faça parte! Contatos: email: cursos@semprematerna.com.br tel:(11) 3881-3716


Sempre Paterna

Nascimento com o papai Presenciar a chegada do bebê requer cumplicidade e disposição do casal, mas pode ser traumático para o homem

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urante o acompanhamento pré-natal as futuras mamães já idealizam o parto, mas o sonho ‘delas’ pode ser o pesadelo ‘deles’. Muitos homens têm medo, aflição ou, simplesmente, aversão a procedimentos cirúrgicos. E o que fazer nessa hora? Segundo a psicanalista e coordenadora de psicologia do Hospital e Maternidade São Luiz, Patricia Bader, o desejo do casal sempre deve prevalecer nesse momento. “Se o papai e a mamãe querem que ele esteja presente na sala de parto, há regulamentações que garantem esse direito.” A regra citada pela profissional é a Resolução nº 36, item 9.1, sancionada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que autoriza o serviço de saúde a permitir acompanhante de livre escolha da mulher no acolhimento, trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Isso não significa que a mulher seja obrigada a estar com alguém no dia do parto. Ela deve decidir o que deseja. Estudos científicos comprovam: a presença de acompanhante por ocasião do parto traz diversos benefícios, como diminuir as taxas de cesárea e os pedidos de anestesia, além de ajudar a evitar a depressão pós-parto e influenciar positivamente na formação dos laços afetivos familiares, já que o pai que assiste ao parto consegue maior cumplicidade com o bebê, uma vez que testemunha os primeiros momentos do filho. A escolha do acompanhante deve ser discutida pelo casal. Por mais que a mamãe queira seu companheiro junto, às vezes, é melhor ele aguardar do lado de fora. As vovós também podem ser boa companhia nessa hora.

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“Mais importante do que a presença na “hora H” é a participação durante o processo gestacional, acompanhando as consultas pré-natais, cursos para casais grávidos e escolha do nome e do enxoval do bebê. Esse companheirismo marca mais a mulher do que a presença no nascimento”, comenta Patrícia. Para manter-se tranquilo, o futuro papai pode ajudar a esposa a arrumar a mala que será levada ao hospital, aprender o caminho da maternidade e visitar suas instalações. Outra dica é assistir a vídeos de partos de outras crianças. Assim o homem vai descobrir se terá ou não coragem de acompanhar o nascimento do filho. Aos que tiverem, é preciso salientar que a função paterna é a de sempre dar apoio e tranquilizar a mãe nesse momento tão especial.

Depois do parto

A presença do papai no quarto, após o nascimento, é muito importante, assim como dos irmãozinhos. É lá que o novo integrante será incorporado à família e receberá os primeiros mimos de todos.

O novo papai tem direito também à licença paternidade. Pela Constituição Federal o homem pode ausentar-se do trabalho por cinco dias após o nascimento do filho, visando ajudar a mamãe na volta para casa. Para usufruir do benefício os dois não precisam ser legalmente casados. “Acompanhar os primeiros dias do pequeno em casa é importante, pois é o momento de adaptação de todos à nova rotina, já que o casal não está acostumado ainda com o novo integrante”, finaliza Bader.

Papais ‘grávidos’

As mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho mas continuam precisando do companheiro ao lado delas, ajudando-as com as preocupações que surgem durante a gravidez. Ao assumiram posição ativa nesse período, muitos homens até sentem-se ‘gestantes’. A participação dos pais deve ser estendida aos cuidados com a auto-estima da mulher, que muitas vezes se sente insegura nesse período. Receber elogios vai deixá-la confiante e feliz, o que faz bem ao bebê.

Efeito Cecília Desde que casei ando pelas mesmas ruas do bairro para ir à padaria, supermercado, banco, ou simplesmente caminhar um pouco. Depois que minha filha nasceu, reparei que as pessoas na calçada passaram a sorrir para mim. É o que eu chamo de “Efeito Cecília”. Mesmo o récem-nascido, no carrinho ou no canguru, abre o sorriso da pessoa que vem no sentido contrário e mesmo daquelas que passam apressadas ao lado. É incrível! Agora então, que ela já responde o sorriso, tudo fica maior e mais intenso.

Já estou com medo que isso se acabe com o crescimento dela, por isso quero lançar uma campanha por toda cidade. Ela não tem título, na verdade cada um pode chamar do que quiser, ou colocar o nome do filho ou da filha como eu fiz, mas o importante é propagar o sorriso. Já que mesmo em uma cidade grande e cinza como São Paulo ainda há oportunidade de irradiar e transmitir felicidade. por Kilder Catapano de São Paulo, pai da Cecília, sua primeira e única filha. Texto extraído do Blog da Cecília

Coluna do papai Mande sua história, seu desabafo, seu modo de encarar a paternidade, ou seja, participe desse espaço Sempre Paterna. Telefone: (11) 3881-0002 / email: semprepaterna@semprematerna.com.br www.semprematerna.com.br

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Com Você

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Parto Normal?

uando descobri que estava grávida pela terceira vez procurei um médico que tivesse as características que considero importantes: humanidade, atenção, lealdade e que entendesse minhas vontades. Encontrei, mas ele estava de férias. Minha segunda opção foi uma profissional fofa indicada por amigas. Bom, obstetra alinhada, parto normal decidido, pré-natal acompanhado ‘à risca’. Com 39 semanas, durante consulta de rotina, recebi a notícia: minha cesárea precisava ser feito naquele dia, pois o Vítor não estava encaixado e não havia qualquer sinal de dilatação. Fui à maternidade, me troquei e senti uma intensa vontade de ir ao banheiro. Nessa hora já estava com bastante dor. Quando me sentei no vaso, o tampão mucoso saiu como um estouro de champagne. Gritei para as enfermeiras me ajudarem, pois o neném estava nascendo. Ouvi apenas: “Calma, não está... É assim mesmo.”

A caminho do centro cirúrgico senti a cabeça dele saindo e disse: “Está nascendo AGORA. Ele está nascendo!” A confusão se instalou entre as enfermeiras. Algumas queriam ir direto à sala de parto e outras voltar ao quarto. Parecia cena em filme de comédia. Incrédulas pediram para um médico que passava no corredor olhar e... “bingo”, Vítor estava a caminho. O médico deu uma ajeitadinha no ombro dele e eis que meu pequeno surge entre minhas pernas berrando nos corredores da maternidade. As enfermeiras ficaram tão atônitas que ninguém sabia ao certo à hora exata do parto. Ah, se lembram do médico que encontrei no começo do texto? Era ele quem passava no corredor e “fez” o parto do meu príncipe. por Marília Equi Martins Mãe do Matheus de 17 anos, Ana de 2 Anos e Vítor de 9 meses.

Onde encontrar EMPÓRIO MAMÃE

C&A – SAC: (11) 3060-3640 CLASSIC FOR BABY BAGS – SAC: (43) 3375-6617 GIBB – SAC: (11) 2628-4802 KIPLING – SAC: (11) 3815-5857 LUIZA BARCELOS – SAC: (31) 2102-0100 PAOLA DA VINCI – SAC: (11) 3086-3863 RENNER – SAC: (11) 2165-2800 SAMSONITE – SAC: (11) 5181-1617

EMPÓRIO PAPAI

CHICCO – SAC: (11) 2246-2129 CLONE – SAC: (11) 2141-6000 LUXCEL – SAC: (011) 2191-2999 PBKIDS – SAC: (11) 3825-7046 RAPHAEL STEFFENS – SAC: (16) 3711-1422 SAMSONITE – SAC: (11) 5181-1617 TRACK&FIELD – SAC: (11) 3048-1238

EMPÓRIO BEBÊ

 ALÔ BEBÊ – SAC: (11) 3648-3000  BABY CLASSIC – SAC: (43) 3375-6600  BABY COTTONS - SAC: (11) 3816-3957  BEBÊ BOUTIQUE – SAC: (11) 3881-7079  MARIÁH PIMENTA – SAC: (11) 5572-6406  MINI&KIDS – SAC: (43) 3375-6600  PAOLA DA VINCI – SAC: (11) 3086-3863

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